A banana de Charles Robert Darwin

Somos todos descendentes de primatas, que há milhares de anos eram semelhantes aos macacos. Evoluímos desde então segundo Charles Robert Darwin. Os mais aptos teriam tido mais sucesso.

O episódio envolvendo o torcedor, o jogador e a banana é uma prova empírica da correção da teoria de Charles Robert Darwin.

Jogar fora um alimento saudável ao invés de estocá-lo é algo irracional, a conduta não prova superioridade e sim déficit cognitivo e evolutivo. Apanhar a banana atirada e se alimentar dela, por outro lado, é uma atitude perfeitamente racional, pois o que fez a espécie humana evoluir não foi o desperdício e sim a economia (o uso racional de coisas necessárias e escassas, como alimentos, água, bens materiais, etc…).

Há mais, o europeu que jogou a banana, branco e supostamente educado, estava na platéia. O brasileiro escurinho, supostamente inferior, estava no centro do espetáculo. Uma comparação entre os salários de ambos revelaria que o jogador ganha milhares de vezes mais que seu ofensor. O ofendido, porém, agradeceu a banana e dela se alimentou. O fruto é rico em potássio, uma substância que garante o bom desempenho da musculatura humana. O símio queria ofender o atleta e, no entanto, o ajudou a fazer bem o que ele faz melhor.

O ato cometido pelo torcedor racista é duplamente irracional. É irracional do ponto de vista econômico, é irracional também do ponto de vista e esportivo, pois ele beneficiou a pessoa que pretendia ofender. Sua deficiência cognitiva e evolutiva está, portanto, satisfatoriamente demonstrada.

O jogador brasileiro, mais bem sucedido e melhor adaptado, certamente tem mais chances de produzir prole saudável do que o torcedor europeu que o ofendeu. Darwin estava certo. Todos nós somos símios, mas os símios escurinhos brasileiros  tem melhores possibilidades evolutivas que seus parentes europeus brancos que demonstram limitações cognitivas.

Fábio de Oliveira Ribeiro

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