Amizade & Política

Acho que não é de utilidade nenhuma brigar por política. Ainda mais num país com pelo menos 5 pré-candidatos interessantes à Presidência, e no qual nenhum partido, por maior que seja, passa de 20% do Congresso. Se alguém desfaz amizade no facebook por isso, o que acontece? Na hora em que se tiver algo relevante para falar a outra pessoa não vai ler… Propaganda se faz elogiando seu próprio candidato, claro. E até faz sentido criticar os outros (desde que não com hoaxs.) De preferência na sua própria linha de tempo… Mas a intenção é atrair pessoas para seu pensamento, não afastá-las. E xingar os eleitores dos outros, bom, é uma energia que não atrai mesmo. E, no final das contas, no dia 06 de outubro vamos dar bom dia para os mesmos amigos, parentes e vizinhos de sempre.

Redação

53 Comentários

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  1. Muito bem Gunter! Olha rapaz

    Muito bem Gunter! Olha rapaz que eu já estou até tendo alguns probleminhas com pessoas que não gostam de me ver postando coisas favoráveis ao Governo. A verdade é só uma, quem briga com você porque vc tem uma opção ideológica diferente é tão estúpido quanto brigar porque descobriu-se que o amigo é pobre, negro, homessexual, evangélico, católico, judeu, etc. Amizade é amizade.

  2. Afastei-me temporariamente do Facebook

    Sentindo o clima insuportável, mormente de campanhas sórdidas, repletas de baixarias, máxime no compartilhar de algumas pessoas, que agora conheço melhor, mais profundamente, afastei-me do Facebook. Estarei retornando após as eleições.

    Concordo com você, mas tive a oportundade de conhecer melhor as pessoas, principalmente quando compartilham baixarias. Eu nunca fiz isto. E sei o porquê: não terei coragem de partir para julgamentos injustos, sem ter um conhecimento melhor da questão. Agora, um amigo que compartilha a foto de uma escola, e diz que esta é mansão do filho do Lula, qual virtude pode possuir? É claro, não serve para ser amigo de ninguém. É uma pessoa desonesta e de paupérrimos princípios. As boas desenvolvem suas justificativas sem apelar para coisas deste tipo.  

    As pessoas que buscam agredir políticos de forma abestalhada, sem fundamentos, não estão ao lado da democracia. Estão provocando, na verdade, uma descrença total, que só pode nos levar de retorno aos dias negros da ditadura.

    1. Por isso que falo em

      “desde que não use hoax”

      Mas isso não é mais privilégio de um lado só. Infelizmente. Nos últimos dias amigos meus presumivelmente bem informados andaram espalhando o hoax de “Aécio vai acabar com a CLT”.  Mais para trás teve quem mandou a montagem falsa de Marina+Feliciano. Também recebi aquele de “Luciana Genro defende o nazismo” e aquele de que “Alckmin apoia a Marcha da Família”.

      Não tá fácil, né? Fiquei surpreso com várias pessoas. Como é que pode um amigo meu, racional, que se diz de esquerda, progressista e coisa e tal participar disso?

      Teve um que me disse que vale a pena contar mentiras porque a imprensa conta mais…

      Primeiro que não tem isso de mais e menos mentira. E não é ético copiar métodos ruins, não se trata de guerra. Segundo que a imprensa pode ser responsabilizada judicialmente, tudo fica registrado na Biblioteca Nacional.

      Mas militantes disparando hoaxs não… Tira credibilidade, né?

      E tem algumas coisas curiosas. Embora meus faceamigos sejam bem variados, uns 40% possivelmente pró-Aécio e a maioria dos demais pró-Dilma (com uma minuscula minoria pró-Campos, Jorge e Randolfe >>> daí os 5 candidatos, não conheço ninguém que pretenda votar em Everaldo ou Fidélix), acontece de eu nunca receber esses hoaxs de ‘escola como mansão’ (no caso o hoax da ESALQ.)

      Fico pensando se o pessoal não está divulgando provocações e nisso de querer desmentir todo hoax acaba levantando a lebre de se é necessário mesmo todo esse esforço de “autodefesa”.

      Pois bem, quase nunca recebo hoaxs anti-PT dos meus 200 (+/-) amigos tucanos (críticas vejo bastante, claro, mas crítica nnão é hoax.) Só que os 300 (+/-) amigos petistas fazem uma questão exagerada de divulgá-los. E nesse processo falam coisas como “veja como penso o eleitor de Campos”, “isso é coisa de classe média”.

      Não é. São provocações marginais que surgem numa extrema-direita marginal. Os eleitores racionais, quer sejam de direita ou classe média, sabem que divulgar hoax prejudica o próprio lado.

      Quando os militantes pró-Dilma divulgam isso, ainda mais com uma agressividade reducionista, podem é estar afastando pessoas. Atraindo é que não estão.

      Este ano está diferente de 2010. Em 2010 não recebia nada esquisito do lado petista. E cheguei a receber aqueles hoax de Dilma envolvida numa morte em Pernambuco e o da Ficha Falsa.

      Agora não. Os hoaxs contra adversários de Dilma recebo direto. E os hoax anti-PT só recebo… pelos militantes do PT!

      Algo mudou, talvez o nervosismo. parece que apesar de todo o discurso confiante as eleições serão mais apertadas este ano. Bom, isso eu também acho. Só que apelar não dará resultado, se houver mesmo risco.

      Olha, ver “progressistas” espalhando hoaxs antiéticos foi a maior decepção que tive este ano. E eu me afasto desse tipo de atitude.

      Claro que não briguei com ninguém. Quando muito eu falo: isso é hoax e não é certo fazê-lo. Em geral não falo nada, faço posts genéricos. Quem quiser se conscientizar tem por onde.

      https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/nao-faca-aos-outros-o-que-nao-deseja-que-lhe-facam

      1. Ou seja: quem passa hoaxes são os petistas.

        Eu que não frequento feicebuques, tuíteres e assemelhados, não tenho blogues e quando muito passo por aqui onde há vida inteligente, recebo hoaxes dos mais variados e repetidos, via e-mail (se recebi algum contra tucanos ou similares, não me lembro).

        São tantos e tão toscos que já perdi a conta. Mas “críticas e opiniões não são hoaxes”. Já alguém opinar que um integrante da Opus Dei, que apoia Pinheirinhos, etc., apoia a Marcha pela família, aí é hoaxíssimo petissíssimo. E assim vamos com pesos e medidas. Ou pesos desmedidos

        O pacifista colega consegue escrever umas 50 linhas para deixar “insinuado bem claramente” que isto é coisa de militante petista. Mas que de jeito nenhum vai brigar com ele. Só acusá-lo, genericamente.

        Entendida a mensagem.

        1. Dizer que Alckmin é Opus Dei ou que apoiaria a

          Marcha pela Família é hoax.

          E como os hoaxs anti-PT acaba sendo tiro no pé, pela falta de credibilidade.

          Algo que em 2010 era feito só por tucanos agora é feito por todos.

          Faz parte do processo de perda do discurso ético.

          Mas você faz o que quer em redes sociais.

      2. Nao sei se dizer q Aécio vai acabar c/ a CLT é hoax…

        Que ele está fazendo aos empresários promessas de diminuir os direitos trabalhistas está… Claro que acabar com a CLT parece impossível, sobretudo de uma vez só, mas miná-la… Já foi política oficialmente aceita pelo PSDB  “acabar com os resíduos getulistas”. Ou seja, está mais para previsao do que para hoax. É como dizer que o PSDB acabaria com a Petrobrás. Eles nao dizem — agora! — que vao fazer isso, mas já tentaram, até pesquisa para mudar o nome fizeram. 

        1. Então, é uma projeção.

          Mas Lula já sofreu muito com essas coisas de “Eu Tenho Medo”. Especialmente em 1989 e 2002.

          Não acho certo fazer demonizações por nenhum lado. O que se deve fazer é cobrar dos candidatos posturas em debates.

          Que Aécio faça agora, então, uma “Carta ao Povo Brasileiro” prometendo manter os direitos trabalhistas.

          O que não vale é soltar em redes sociais “Aécio disse que vai acabar com a CLT”. Não há fala nenhuma assim, logo, é hoax.

          E, mais a mais, isso não depende de Executivo, mas de Congresso.

          Se o Congresso eleito é tosco pode fazer coisas erradas mesmo com presidentes certos. 

          Só ver o que aconteceu com o Código Florestal e a atualização do Código Penal.

          E ver que nada do passado até 2002 foi revertido (e quando foi, foi para acabar com a CPMF)

          Sabe que não há a rigor veto presidencial, não? Se vários partidos grandes se organizarem entre si podem impor coisas ao governo.

          Mas infelizmente as pessoas só se preocupam com os cargos executivos e para legislativo preenchem qualquer coisa.

          Isso, ao meu ver, é mais problemático que qualquer outra coisa.

          Quando falamos de eleição de Presidente estamos mais é falando de uso do orçamento, não de mudança de estamentos.

          O poder real do Executivo é o Ministério.

          1. Mais ou menos, Gunter

            O partido que ocupa a presidência propoe um projeto. O Congresso aprova ou nao, mas quem dá o leme é @ president@. Pense bem, o Congresso nao mudou muito a partir de Lula. Mas ele provocou uma reviravolta enorme neste país. 

          2. Tem isso também.

            Algumas inciativas do governo acabam se impondo, como o Bolsa-Família, o Mais Médicos, o Minha Casa Minha Vida, Marco Civil de Internet, etc.

            Mas fica tudo sempre um pouco tenso ou um pouco lento.

            Sabe que eu não aprecio o presidencialismo. Há um marketing político que deposita expectativas e que leva a frustrações.

            E ficam essas situações como perguntar a um pré-candidato se é contra ou a favor do aborto, quando isso não depende dele.

            Desde o Plebiscito (acho que 1992) que sou a favor do parlamentarismo. Acho mais transparente e ágil. Mas como a maioria prefere o presidencialismo, paciência.

          3. Parlamentarismo no Brasil? Vc só pode estar brincando…

            No plano do teoricamente ideal, talvez (e nao tenho certeza nem disso). Mas com o Congresso que temos, e a nossa tradiçao personalista? Nem f******…. 

          4. O Tenho medo de Regina Duarte

            não encontrará paralelo no “eu tenho medo” dito pelo povo pobre que teme perder as “esmolas” que se tornaram acessíveis apenas nos governos de um operário “burro” e de uma tiazona “teimosa” .

             

            Não há paralelo, meu filho… Na verdade, Gunter, não foi o Lula a vítima do terrorismo duarteano.

            A vítima foi o povo.  Regina Duarte tinha medo de perder privilégios.. o povo deve ter medo de perder as “esmolas”..

            Bem diferente! Não?

      3. BAcana você postar suas

        BAcana você postar suas experiências Gunter. Permite compararmos nossas vivências.

        Trabalhei muitos anos na área de TI onde mais ou menos 90% dos colegas eram de direita e se diziam apartidários (ainda se dizem assim).

        Ainda cultivo essas amizades apesar das diferenças ideológicas pelos motivos que você colocou no seu post.

        Pois eu recebo deles os posts que você diz não receber e em grande quantidade. Tanto o da ESALQ como a sede da fazenda do filho do Lula, a di jatinho do filho do Lula, a do Filho do Lula dono da Friboi, a do “bolsa presidiário” (dizendo que é lei “do Lula”), a do “bolsa Copa” e muito mais… São várias por dia, todos os dias. Tenho o costume de não responder para não discutir. às vezes apenas aviso que não é verdade, postando a comprovação (senão não adianta), como no caso da ESALQ, que tem foto de sua sede, tornando o desmentido mas fácil. Mas sem uma comprovação cabal como a da ESALQ adianta. Alguns simplesmente compartilham de outras pessoas sem verificar a veracidade, outros insistem que é verdade jurando de pés juntos.

        Muitos desses amigos sempre se colocam, claro como “apartidários”, mas por estranha “coincidência” todos contra o PT. Nenhum contra a oposição e nem contra partidos da base aliada. Eu não questiono e nem coloco minha opinião de que quem ataca apenas um partido é tão partidário quanto quem defende um, isso porque sei que não vou mudar a opinião de ninguém e para dizer a verdade nem me interessa fazê-lo. Só não aceito desrespeito. Se eu respeito a opinião de uma pessoa e ela não respeita a minha aí fica difícil a convivência, felizmente é possível falar de outros assuntos e não entrar na questão política, somente uma pequena minoria insiste no assunto.

        Muito legais os seus amigos de direita e que amigos petistas mais mentirosos que você tem! E são pouco inteligentes também, pois eles é que espalham as mentiras contra o próprio PT, como você mesmo disse isso é um tiro no pé.

        1. Também recebia muita coisa

          Também recebia muita coisa falsa anti-PT, através de amig@s que não eram de direita ou de esquerda, mas pessoas politicamente ingênuas. Grande parte dos que divulgam a foto da mansão, do avião, etc, do Lulinha, são pessoas crédulas, que têm um círculo de amizade sujeito à direita. Sempre que percebo que elas não são direitistas de carteirinha, argumento, e provo que aquilo é falso. Algumas até já me agradeceram pelo toque. Teve época recente em que divulgaram que Suzane von Richthofen tinha sido nomeada para o Ministério do Bem-Estar Social…

           

        2. De todos esse que vc fala

          O único que ainda aparece de vez em quando é o de ‘bolsa-presidiário’. Eu tomei a iniciativa de fazer um post explicando esse besteirol de modo que todos recebecessem na linha do tempo, mais fácil que ficar comentando em posts dos outros.

          Não acho tão legais assim meus amigos de direita não… Podem ser nisso de não espalhar hoaxs políticos, mas cartazes a favor da redução da maioridade penal aparecem a toda hora. (Felizmente não chegaram a elogiar Aécio rsrs.) E os petistas também não rebatem, pela dependência dos partidos PMDB, PP, PSC e PRB que colocaram isso em campanha na TV… (absurdo dos dois lados portanto.)

          E não é assim que não fazem campanha contra ‘base aliada’. No começo de 2013 recebi muito mais posts contra Feliciano dos amigos da oposição que dos amigos governistas.

          E felizmente é só uma minoria de amigos militantes do PT que fazem isso. Se tenho 300 amigos nesse campo são só 5 ou 6 que fazem isso. A origem deste post aliás é essa, falar no genérico que postar hoaxs não ajuda.

          Mas tem quem ache que ajuda porque a situação é de ‘guerra’ (opinião que não compartilho.)

          Aí também tem solução: eu clico em ‘deixar de seguir’, sem desfazer a amizade. Aí os cartazes deixam de entrar e pronto, mas a pessoa nem sabe que eu deixei de recebê-los.

           

    2. O feicebuque meio que me lembra a cannabis

      Eu que sempre fui caretão (sim, já dei uns tapas, mas nunca vi graça), convivi com uma maioria de “passa-puxa prende…”

      Obviamente, era frequente chegarmos numa situação de que ou eu partia pra outra ou ficava tirando sarro dos besteirões, que por sua vez achavam a maior graça na situação comigo, hehe.

      Por isso, não me afasto do feicebuque.

      Na verdade nem me aproximo, pois a situação é parecida.

      Encontro muita gente amiga ou conhecida.

      Mas acho que botam lá alguma fumaça virtual.

      Parece que fica todo mundo meio besteirão…

    1. É por aí

      Eu na verdade até tenho amigos bem opostos politicamente e, além da amizade continuar, o pau come na discussão política. Mas não passa daí, já que não são dissimulados nem enganosos.

      Quando são assim, o que menos importa é a opinião política…

  3.  
    Eu não consigo um bom

     

    Eu não consigo um bom relacionamento com pobre de direita. Acho muita alienação. 

    Tenho grande admiração pelo rico de esquerda (se for antes do câncer melhor ainda). Vejo como um desprendimento muito saudável.

  4. Depende de tanta coisa…

    Há pelo menos 2 variáveis importantes. Uma é o tipo e origem da amizade. Uma coisa sao pessoas da família e amigos da vida offline. É claro que nao vale a pena se indispor com essas pessoas. Outra coisa sao amigos de redes sociais. Aí depende do grau e tipo de incompatibilidade. Se for apenas discordância de posiçao política, mas nao questao de caráter, nao vale a pena romper a amizade. Mas se alguém se mostra mau caráter, racista, muito machista (se for pouco, a gente se indisponibiliza com meia populaçao, infelizmente), homofóbico, sionista, anti-semita, traidor, delator, etc, manter a “amizade” para quê? Pessoas assim merecem desprezo. 

    1. Concordo, AnaLú.

      Penso apenas em preferência mais à esquerda ou mais à direita. Mais PSDB ou mais PT ou o que seja nessa linha.

      Quanto a esses casos de pessoas que trollam de modo anti-ético, racistas, homofóbicos, etc, aí já não temos amigos mesmo, né? Nem virtuais em redes sociais. Divergência política é bem mais tranquilo de lidar que falhas de caráter ou propensão a ódios.

      Eu já desfiz amizade no facebook com duas pessoas que eu considerava e conhecia pessoalmente. Mas se revelaram na ocasião (começo de 2013.) Bom, aí paciência, nem avisei, nada.

      Não é tudo que é para sempre. 

      E sim, ‘pouco machista’ é metade da população. Já notei isso e também já redigi uma vez desse jeito que vc fez agora, ‘racista, muito machista, homofóbico, etc…’  Coisa pra resolver em décadas isso…

       

      1. Mas às vezes nos enganamos sobre as pessoas

        Achamos que uma dada pessoa é legal, e ela se mostra uma tremenda de uma mau-caráter. Já aconteceu comigo… 

        1. Compreendo.

          Infelizmente acontecem esses acidentes de percurso.

          Mas a vida continua.

          E eu e você continuaremos amigos dia 06 de outubro, ok?

          BB&AA

          1. Espero q sim. Posso discordar de vc, mas até hoje te respeito

            E o “até hoje” é coisa de gato escaldado, rs. 

  5. Perfeita sua colocação.

    Perfeita sua colocação. Considero as redes sociais como grandes ferramentas políticas se bem utilizadas.

    Eu mesmo já convenci muitas pessoas do meu círculo pessoal de amizades a, pelo menos, considerar a opção do voto nulo como voto para deslegitimar esse sistema político-eleitoral.

    1. Isso aí Pachecão!

      Esse negócio de voto tácunáda!

      Ou vc escolhe pragente!

      Ou vamos apoiar uma ditadura qualquer!

      (eu prefiro sua escolha, tá? Pufa!)

       

  6. Gunter de boas intenções o

    Gunter de boas intenções o inferno está cheio. Se é que vc me entende!

    A tendencia é de aumentar mais o número de trolls de todos os lados até as eleições, ignore todos e mantenha a discussão no campo ideológico.

    Ninguém é obrigado a concordar com as opiniões do próximo, mas, pode avalia-las e critica-las. Nós não compartilhamos da mesma visão, apoio sua causa, mas não apoio seu candidato.

    O Brasil precisa melhorar muito, o que foi feito até aqui é pouco, mas como vc bem colocou com menos de 20% de representação no Congresso é um trabalho árduo e longo para qualquer partido ou corrente ideológica.

    Daqui até as eleições vai rolar muita baixaria ainda… E toda esta baixaria é bancada pelo PIG e seus aliados, a resposta, provavelmente será na mesma altura, tudo abaixo da linha a cintura. Sobrará muito pouco espaço para uma discussão ideológica.

     

    1. Mas isso é outro problema

      Se você tem trolls como faceamigos não é em função de eleições, é por tê-los adicionado sem dar uma olha no perfil da pessoa, não?

      Eu me refiro a amizades de cotidiano, presenciais ou virtuais, quando as pessoas se inflamam, não a trolls.

  7. Eu me afastei também do

    Eu me afastei também do Facebook.

    Além das campanhas difamatórias, o que mais me irrita é o cara criticar o analfabetismo, e depois ler um texto e não verificar a coerência interna dele, nem ver que a manchete de uma notícia não concorda com o conteúdo, etc.

    Teve até o caso do “todos pela educação”, mas acha que dados estatísticos não tem valor perante a “experiência real” (e individual).

    Tá… tá bom…

  8. Depende de qual politica

    Depende de qual politica estamos falando.

    Amizade é um ato politico.

    “O objetivo principal da política é criar a amizade entre membros da cidade”.- Aristóteles

     

  9. Bastardos inglórios.

    Só quem sempre viveu uma vida confortável, ainda que vítima de preconceito de gênero, como é o caso do autor, para falar uma besteira destas.

    Em que pese, com o passar dos tempos, termos construído a imagem de uma certa tolerância eleitoral, a questão é que o que está em jogo não é um passeio no parque, é sim, uma guerra.

    Dependendo do resultado, podemos ter este povo de novo comem m…rda, como comeu até 2002, desemprego, arrocho, etc.

    Não é uma questão onde podemos nos dar ao luxo de escolhas “éticas”, enquanto o inimigo suga nossa jugular.

    É o patrimônio nacional que está em jogo (ver a questão da Petrobrás), as vidas de pessoas, médicos aonde não tinha, universidade e faculdade para quem só ia lá para limpar o chão.

    O que o autor nos propõe é a boa e (histórica) mania de sublimar os conflitos, onde alimentamos o mito da “cordialidade buarquiana”.

    Não, meu caro, chega uma hora que não dá mais para fingir civilidade.

    Lula levou o saréu em 1989, e até sua filha e sua mulher foram tragados na sanha da globo.

    Desde 2002 até agora fomos vítimas de toneladas de mentiras, calúnias, preconceitos, ataques baixos. Seja com Lula, seja com Dilma, passando por Genoíno, Zé Dirceu e Cia.

    Tá na hora de dar um basta, e este pessoal (o seu pessoal) só entende a linguagem da porrada, do enfrentamento.

    Para o campo político no qual você está situado só tem um jeito: a derrota total, o massacre, e aí depois, se conseguirem se comportar bem, acenamos com alguma clemência.

    A direita não merece aperto de mão, até porque, se você se descuidar ela te manieta com a foice que trazia escondida.

    Você tem razão em uma coisa, não dá para copiar método.

    Tem que fazer como os EUA fizeram em 1945. Enola Gay, Fat Boy e Little Boy neles. Viu como o Japão ficou dócil? Pois é…

      1. zé gunter?

        Bem, amigo, sabendo que você é branco, judeu, e com boa leitura e curso superior, não precisamos de estudo etnográfico mais aprofundado para saber que ocupas uma determinada faixa do estrato social que não depende dramaticamente das políticas de inclusão do governo desde 2002.

        Agora, se você quer posar de pobre-pobre-pobre-de-maré-enfim, é tudo contigo.

        Vai ficar parecido com aquele negócio do zé serra, o zé que ia ser mais popular que o Lula.

        1. Mas é troll mesmo e nem acompanha o blog

          Eu tenho muitos amigos judeus, e conheço por eles o antissemitismo, que hoje em dia se confunde muito mais com antiamericanismo que com a antiga extrema-direita. E faço questão de combater o antissemitismo, tanto aqui como no facebook.

          Mas já falei várias vezes que meu pai era luterano, minha mãe católica e eu não sigo doutrinariamente, mas se tiver que escolher algo preferiria o kardecismo.

          E não fique tirando conclusões por nomes das pessoas. Eu tenho um faceamigo Gunter (sem trema e sem hagá, como o meu) que é negro.

           

    1. Covardia

      Esconder-se atrás de um pseudônimo para destilar veneno e apologia à violência, pregando inclusive a eliminação física do adversário, além de uma tremenda covardia, o equipara ao que tem de pior nos blogs conservadores ou da grande mídia.

      Lamentável…

  10. Para mim quem age dessa maneira é fraco. . .

    Dois colegas meus de serviço de longos anos, hoje aposentados como eu, me excluíram do face book só porque não comungo com seus ideais políticos de direita, ou só porque sou um petista assumido. Nunca exclui ninguém do face book nem pretendo excluir, independentemente de seus ideais políticos, religiões, crenças, etc. Para mim quem age dessa maneira é muito fraco além de ignorante.

  11. Conforme todos os amigos e

    Conforme todos os amigos e colegas do blogue sabem, apoiei e apoio criticamente os governos do PT. No caso do governo Dilma, critiquei e critico seus vários erros ou equívocos, seus muitos momentos de tibieza, pelos quais paga um duro preço agora já na boca do processo eleitoral. A crítica é para ver se aprendem e melhoram. Nunca levei bordoada por isso, da parte de amigos do PT, embora fechem a cara ou sejam omissos quando falo disso.  Mas do lado de uma certa esquerda, fui xingado em redes antissociais, que já larguei, de “pelego governista, cretino e fdp”, eu que nunca xinguei ninguém, nunca ofendi ninguém por causa de política, muito menos amigos. Saí fora. Nesse caso, tratava-se de agressividade, arrogância e intolerância intelectuais, não de ignorância ou má-fé. Claro que também há muito disso aqui no blogue, principalmente em relação a questões de gênero, e a preconceitos contra os indígenas, por exemplo.

  12. Guntes, venho trazer um contra-ponto

    Olha, deste mal, eu talvez seja uma das maiores vítimas .. Mas não me arrependo de ter cortado relações que não valiam à pena

    Em 1989 eu tive de cortar várias relações que insistiam naquele frenesí pigal pró collor de Mello. A coisa partiu pro deboche e o clima esquentou tanto que tive de bater de frente com certas figurinhas.. então adverti a todos conhecidos que quem fosse colorido estaria banido, e os bani mesmo. Um tio paulista ficou de fora da família, excluído da família Dias por ser um Noite, digamos assim. E não me arrependo.

    Em 2006 naquela cruzada anti-petista, tive de optar entre uma noiva insensata (anti-petista doente) e minha integridade intelctual. Optei pela segunda, abandonando sonhos de um casamento feliz(?) Não creio ), filhos, etc… Não me arrependo… Acho que quem é insensível em política será insensível no geral.

    Me posiciono como um militante, sem contemporizar com aqueles que pensam a política de forma mesquinha e assim nessa fase mostram o verdadeiro carater que possuem. Como não tenho facebook não vou excluir “perfís”..

    AmizadeS com inimigos da povo? Não, obrigado..

    Fiquem, vcs com seus amigos (da onça?)

    Eu, C. A. Dias, sou de esquerda. Eu tenho lado, eu não nasci pra contemporizar com gente mesquinha.

    Quem for preconceituoso, cruel, insano, maledicente, mentiroso, cínico, hipócrita, etc, ficará fora do meu círculo de amizades.

    Você cultivaria amizades homofóbicas? PT-fóbicas? POVO-fóbicas? Eu não.

  13. Ih Gunter, essa foi prá

    Ih Gunter, essa foi prá mim!!!! Até minha família já está dividida!!! Fico com pena da minha mãe que não sabe pra que lado correr!!! Qdo tem almoço de família entra todo mundo cheio de recomendação; não falar de política mas, eu não sei o que acontece que sempre tem um que consegue puxar o assunto e aí é barraco pesado; sai gente chorando, gente que não se fala mais; gente que se fala mas não confia… Normalmente, quem começa a confusão é o pessoal ” apartidário”; gente, olha, não é pra dar confusão não mas…. Aí é o caos… o FDP nem vota, quer dizer, não transferiu o título pq não tá nem aí; vota num lugar e vive noutro; não vota em lugar nenhum e quer dar pitaco no Estado onde mora e no que deveria votar… Aí qdo a coisa fica feia e o corno é acusado de ter começado a confusão, ele diz, euuuuuuuuuuuuuu?????????? Noooooossaaaaaaa mas eu nem voto………. Aiiiiiiiiiiii, dá vontade de matar!

    1. Eu tinha esse problema, mas talvez ao contrário

      já que sou o primeiro da família a deixar de votar no PT.

      Mas eu uso alguns expedientes para sair de impasses.

      Um é dizer que conscientização é um processo pessoal, que pode acontecer em tempos distintos. Eu não sou obrigado a apoiar projetos com os quais eu não concorde só porque parentes querem continuar apoiando. 

      Também falo que, se as pessoas fossem obrigadas a votar sempre igual, Lula não teria ganho em 2002, afinal em 1998 a maioria era PSDB. Ninguém questionou a mudança então, certo?

      Por último falo que o importante é deixar a maioria decidir. Se o voto da maioria decide a favor de Dilma, é tão válido quanto o voto da maioria decidir a favor de Alckmin. (Aliás há em SP uma situação curiosa… A última pesquisa estadual que vi foi de nov./2013, mas por ela os mais pobres no estado eram pró-Alckmin, que era o 2º ou 3º em segmentos como classe média paulistana.) Temos que dar um crédito ao inconsciente coletivo, portanto.

      Se nada der certo falo que não cabe fazer patrulhas como nos anos 1970 (uma vez que saímos de um projeto comum, a redemocratização, para um sistema em que as pessoas devem escolher entre opções) e que voto útil não tem mais razão de ser, pelo menos no 1º turno, desde a instauração dos dois turnos em 1990.

      E a gente pega prática também. Quando alguém sai demonizando Alckmin, Marina e/ou elogiando alianças com PSC e/ou Putin já tenho um punhado de respostas prontas, mas educadas, que fazem a conversa voltar ao rumo normal de gastronomia, viagens e decoração!

       

      1. E o crédito ao PIG?

        Décadas, e décadas de manipulação.. de ideologias subliminarmente impostas, de falta de proporcionalidade representativa.. de assassinatos de reputação?

         

        Deixa d evotar no PT pra votar no varejo… é uma opção.. acho que vc quer reafirmar sua liberdade de opção , mais nada..  Finje não ver tudo que foi feito.. é uma pena!

  14. O bom mocismo do Gunter,

    O bom mocismo do Gunter, imagino eu, deve ter limites.

    Ou será que ele está disposto a oferecer a outra face ao lidar com:

    !) os adeptos das políticas homofóbicas  do Feliciano ou

    2)as políticas racistas de alguns frequentadores de campos de futebol ou os opositores às políticas de cotas raciais ou

    3)as políticas neoliberais de arrochar os salários, aumentar o desemprego, concentrar renda, privatizar o patrimônio nacional, como defendem o Aécio e o PSDB ou

    4)as políticas fascistas dos adeptos do Bolsonaro ou

    5)as políticas elitistas dos que pregam a extinção do bolsa família e de qualquer tipo de assistência social ou

    6)os adeptos do financiamento de grandes empresas privadas às campanhas eleitorais ou, ou, ou ,ou

    Uma outra infinidade de políticas contra os interesses da maioria da população ?

    Seria ótimo se o ambiente político em que vivemos fosse como naquele filme italiano de comédia, no qual um padre conservador e um líder operário comunista vivem às turras em função das disputas políticas e, no final do filme, tudo acaba em pizza e muito vinho.

    Mas, na vida real, tudo é diferente.

    Da minha parte, a percepção que eu tenho é que o ódio e a intolerância se originam do lado de lá, dos que tem tudo, muitíssimo mais do que precisam, contra os que tem pouco ou quase nada. 

    Entretanto, se o povo decidir, por maioria nas urnas, mudar o rumo do país, defendo, civilizadamente, mas, com unhas e dentes, que ele arque com as consequências da decisão tomada.

    Cada povo é que deve decidir o seu destino, para o bem ou para o mal..

    1. Uai, não tem limites não.

      Eu estou falando de amizades pré-existentes. Não estou falando para sair fazendo amizade com eleitores de Bolsonaro.

      Em maio/2013 eu mesmo desfiz amizade com dois supostos “progressistas”, que inclusive conheci pessoalmente e encontros de turmas daqui, porque se meteram a fazer a defesa incondicional de Feliciano.

      E sobre ódio ou intolerância eu sei muito bem de onde vêm.

  15. Gunter, jamais vou romper

    Gunter, jamais vou romper amizade por causa de política. Cada um tem o direito sagrado de optar por um lado. Mesmo que essa opção seja baseada em desinformação generalizada. Aí cabe não a desqualificação do discordante, mas sim tentar mostrar em que bases ele firmou sua posição

    O problema é a imprensa brasileira que deturpa o debate político. Ela nos tenta fazer de idiotas manipulados. O ativismo político partidário com interesse financeiro do pig envenena o ambiente político. Sem o amadurecimento democrático da imprensa brasileira, que eles, espertamente chamam de censura, vai continuar assim, confronto inconciliável 

  16. Mas o que precisa ser

    Mas o que precisa ser discutido é que estamos assistindo um amplo e generalizado arrocho no trabalho, com perdas de empregos, e nas questões financeiras com cobranças judiciais práticamente sumárias onde óbviamente a grande maioria atingida hipoteticamente é o povão que apoia o atual governo e não ganha o suficiente para acompanhar as altas de preços / pagar suas prestações anteriormente pactuadas / orçamentadas.

  17. Gunter!Vou falar da

    Gunter!

    Vou falar da realidade que vivo. 

    Moro (sempre morei) em bairro de classe média alta: Vila Mariana – São Paulo e conservador em termos de voto, dentro da perspectiva esquerda e direita. 

    Aqui até antes do fenômeno SERRA que acabou, em parte, com a imagem positiva para as classes médias FHC urbanas do PSDB o voto era entre 80%, 85%, 90% no Collor, depois Maluf até chegar ao PSDB e manter esse patamar. Na eleição de 1989 tivemos por aqui 90% dos eleitores votando no Collor.

    Minha família é uma exceção. Em 2012 tivemos 25 votos do Haddad e 1 voto nulo (entre irmãos, cunhadas, sobrinhos e sobrinhas + esposas(os)/namorados(as) deles. 

    Coloquei este preâmbulo para dizer que fazer uma amizade por aqui é ter consciência de que a última coisa que vai acontecer é o entendimento entre eu e a pessoa amiga do bairro para com a Política. Ser anti-PT é corriqueiro aqui.

    Na internet, com o surgimento do Facebook (não tinha costume de ir no Orkut) resolvi fazer um cadastro e lá fui adicionando os amigos do bairro: de infância, da academia, os poetas amigos, parentes e amigos da Universidade e do trabalho (aqui já tenho mais afinidade no entendimento da Política), posteriormente chegaram as amizades via blogs e afinidades políticas e de visão da mídia on-line.

    O grande entrave de tudo é ver que temos amizades de longa data, que nós conhecemos a família, que brincamos, saímos juntos, viajamos e tudo mais e que são pessoas que a gente não tem a mínima afinidade nas ideias e nas postagens que colocam, em alguns casos, sem pudor em denegrir a ideologia e as pessoas que nós defendemos; pessoas que no mundo on-line não seriam adicionas ao nosso perfil. 

    Como fazer nestes casos? Eu utilizo da técnica de silenciar-me. Faço de conta que não vi a postagem e não comento jamais o que não me agrada. Senão vira uma bola de neve, uma situação que pode ser chata e que a gente não quer que seria ficar apenas com amizades que compactuam com nossas ideias, o que é impossível. Tem assunto divergente para mais de metro na sociedade. Tem sujeito que é ateu e malufista. Outro é ateu e comunista. Outro é cristão e do PSOL. Outro é petista e defende o aborto. Outro é petista e é radicalmente contra o aborto, etc. Se misturar os temas não para mais as distinções entre as amizades que temos. E quase não teremos amizades, certo?

    Será que existe meio de ligar um desconfiômetro? De haver uma maior tolerância para com as diversidades de pensamento? As pessoas não brigam só por causa de Política. Os temas são variados. 

    Penso que existe uma situação chata que acontece muito. A pessoa pensa diferente de você sobre um assunto, por exemplo: Política e vem no seu perfil para desmerecer o que você posta, para desqualificar suas ideias, mas vem sem argumentos. E é interessante que tem perfil que só chega até você quando é para discordar de sua postagem, sem nunca curtir uma ou outra postagem sua, sobre assunto diferente da Política. 

    Tem perfil que só lembra-se da gente quando é para criticar a nossa publicação, de resto faz cara de paisagem o tempo todo, sem curtir outra postagem de assunto diverso. 

    Eu concordo que o modo de se expressar sobre qualquer assunto ou a postagem a ser colocada deveria ser mais cuidadoso. Há aqueles que postam coisas inverídicas e não fazem por mal, é por desinformação, ingenuidade; outros por má-fé. Quanta notícia que se acredita séria e é uma grande mentira não vemos no Facebook, não é verdade?

    O difícil para mim é entender isto: você coloca no seu perfil uma postagem de um artigo e a pessoa vem nos comentários e começa a falar mal do conteúdo, ai mistura que é coisa de Petista, que é de blog patrocinado pelo Governo, e assim vai. O conteúdo em si não é discutido, mas se desqualifica a postagem de antemão pela origem dela. Se colocar um post vindo do PHA ou do NASSIF é fonte suspeita (risos), mas quando coloca um post da Folha de São Paulo, não é nada suspeita. E se a gente colocar um post da Folha de São Paulo é capaz de dizer que foi um petista que deu a informação, entrevista e ai não vale da mesma forma. Defendeu o Governo Federal não é pessoa de confiança, desancou o Governo Federal está dizendo a mais pura verdade. 

    Fora esta situação, como foi bem lembrada pelo Ruy: existem os que dizem ser “apartidários”, que pregam o voto nulo, que dizem que todo Político é corrupto, etc. e só postam coisas para falar mal do Governo Federal e do PT, nada sobre as oposições.

    Eu tenho postado pouco em meu perfil para evitar de não ter que ficar respondendo o que penso do comentário, pois, não surtirá efeito. Existe caso em que parece ser mais proposital (irônico) o comentário do que para debater o assunto postado ou comentário feito para ganhar no grito a discussão do que para debater o assunto postado. 

    Felizmente, a gente observa que algumas pessoas amigas chegam aos blogs a partir da leitura de uma postagem do Facebook e esse é um lado bom! Pode oferecer uma visão outra dos mais variados temas, e principalmente, da Política e da Mídia. 

    Um abraço,

    Alexandre!

  18. Excelente, Gunter. O ódio não

    Excelente, Gunter. O ódio não é bom conselheiro.

    Amizade é amizade; não vale a pena desperdiçá-la por causa de terceiros.

    Honestidade é fundamental. Civilidade, também; mesmo entre pessoas velhas conhecidas. Eu procuro esse caminho.

    Mas a coisa está difícil. Como muitos já disseram, a campanha de ódio vem causando um estrago enorme. É tanta desinformação proposital com um único objetivo de criminalizar o outro que fica difícil.

    Como alguns também disseram, a mentira e a provocação gratuita precisam ser denunciadas. São elas que contribuem pra coisa piorar. Tratar pessoas desconhecidas como se “soubesse” o que elas pensam sem sequer compreender as palavras que foram usadas é desgradável demais. Aliás, é pior: é preconceito! É difícil transigir com preconceito.

    Mas, no final das contas, cada um dá o que tem; jamais o que não tem.

  19. Ontem escrevi um texto longo

    Escrevi um texto, diferente deste, contando várias situações e ele se perdeu ao salvar.

    Resumindo: eu perco amizades antigas por política sim.

    Pessoas que depois de anos de convivência respeitosa, mesmo sabendo que são de direita,  demonstram que são preconceituosas, falsas, não assumem posição na sua frente mas compartilha a favor da menoridade penal, são homofóbicas disfarçadas, mesmo tendo amizade virtual com amigos meus que são gays, que postam informações incorretas e se você dá um toque inbox retruca na página que sabe que é mentira, mas poderia ser verdade, que chama o Lula de 9 dedos e o quer na prisão, pois ele é o chefe, pede a volta da ditadura, bandido bom é bandido morto, deveriam ter torturado mais até matar etc e ao mesmo tempo coloca mensagens cristãs e adora animaizinhos, vai se catar. Eu não aguento cinismo e aviso que deixarei de seguir e bloquearei. Isto não é divergência de opinião. É cinismo, falsidade, desrespeito e eu não quero conviver com este tipo de gente.

    Em 1989 eu me afastei de alguns amigos de infância que não votaram no Lula porque ele era um porco, que me sabiam petista pois presenciaram minha campanha de filiação para criar o partido e odiavam petista, falavam na min ha cara que petista não prestava, metido, arrogante, mas eu era diferente etc. Eu ouvia calada, saía de fininho pra não quebrar o pau.

    Até que um dia eu não aguentei e usei do mesmo preconceito contra eles. Claro que não gostaram e eu era a grossa da história. Quanto ao porco, respondi que se eu não gostasse de porcos eu não jogaria pérolas a eles. E quando me pediram favores falei pra eles procurarem os amigos que prestavam pois eu era petista e os deixei na mão mesmo, principalmente porque os tinha avisado pra tirarem a grana do banco e eles me insultaram de tudo quanto era forma. Depois que houve o bloqueio da poupança, ficaram desesperados porque perderam tudo e me ligaram chorando pedindo grana emprestada. Mandei-os procurar o gerente do banco que disse que não sabia de nada e era coisa de petista invejoso, com dor de cotovelo.

    Tirei um peso da minha vida porque esta gente adora petista, pelo menos os antigos petistas, só pra dar informação e prestar favores pra eles.

  20. A pior política é aquela feita com rancor

    Por Marco Antonio Araujo

    Só para ficar claro, já que estamos às vesperas de uma acirrada e tensa disputa eleitoral: eu respeito quem tem posições políticas distintas da minha, quem pensa o contrário do que eu penso. Eu preciso de pessoas assim, que me despertem um novo olhar.

    Mas não respeito — na verdade, eu desprezo — quem tem como posição política ser contra algo ou alguém. Gente incapaz de afirmar um ponto de vista, mas que vive destruindo a perspectiva do outro, a utopia do outro, a esperança do outro. Gente que mata o outro.

    Que você seja contra Lenin, Che Guevara, o PT, tudo bem. Para efeito de raciocínio, o mesmo se aplica a quem não suporta Obama, Aécio, Maluf. OK. Mas, por favor, não faça de sua vida uma campanha interminável contra seus inimigos de pensamento. Não abdique da civilidade mais rudimentar. Não se torne um fascista, um retórico fundamentalista, uma pessoa movida a ódio.

    Diga o que você pensa, no que você acredita, me ensine o que o move. Eu vou ouvir. Eu preciso entender do que se trata. Todos precisamos. É assim que funciona o debate, a democracia, a liberdade.

    Mas, ao falar de política, não cuspa sobre mim seu rancor, suas frustrações, seus fracassos, seus medos, sua ignorância. Quem faz isso é um assassino político, um psicopata político, um tarado político, um analfabeto político.

    Pare de eliminar o outro. Deixe de ser intolerante. Não propague infâmias e calúnias sem checar a procedência. Não desquaifique seu oponente apenas por pensar diferentemente de você e suas supostas verdades.

    Diga-me quem são seus exemplos, suas apostas, suas dúvidas, seus candidatos. Você não os tem? Então admita que você está sozinho, com medo, infeliz. Não me faça participar da sua solidão política.

    http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/2014/04/30/a-pior-politica-e-aquela-feita-com-rancor/

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