Inadimplência atinge menor patamar desde 2011

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A inadimplência do sistema financeiro, referente aos atrasos superiores a noventa dias, declinou 0,2 ponto no mês e 0,4 ponto em doze meses, correspondendo a 3,4% do saldo total dos créditos com recursos livres e direcionados, seu menor nível desde julho de 2011.

No índice relativo a pessoas físicas, houve redução de 0,3 ponto percentual no mês, levando o índice para 5%, com destaque para as quedas referentes às modalidades cartão de crédito rotativo e parcelado. Nos créditos a pessoas jurídicas, a taxa de inadimplência recuou 0,2 ponto, para 2,1%, refletindo a redução referente aos empréstimos de capital de giro.

O spread bancário geral (diferença entre o que os bancos pagam na captação de recursos e o que é cobrado na concessão de empréstimos) das operações de crédito do sistema financeiro recuou 0,4 ponto percentual no mês de junho, chegando a 10,9 pontos percentuais, o menor patamar da série iniciada em março de 2011.

A redução refletiu a elevação do custo de captação em percentual superior à elevação das taxas de aplicação e resultou do recuo de 0,5 ponto no indicador relativo ao crédito livre, que alcançou 16,7 ponto percentuais, e da elevação de 0,1 ponto no spread relativo aos créditos direcionados, situado em 2,6 ponto percentual.

A taxa média de juros do crédito no sistema financeiro (incluindo operações com recursos livres e direcionados) chegou a 18,5% no mês de junho, resultado 0,4 ponto percentual acima do registrado no mês anterior, mas com uma redução de 1,6 ponto percentual nos últimos 12 meses, segundo dados divulgados pelo Banco Central.

A variação registrada no mês influenciou o aumento de 0,7 ponto na taxa referente ao crédito livre e de 0,2 ponto nas operações com recursos direcionados, enquanto a comparação anual aponta reduções respectivas de 0,6 ponto e de 1,5 ponto percentual.

A média vigente nas operações voltadas a pessoas físicas atingiu 24,3% no mês, após aumento de 0,3 ponto percentual no mês, puxado pelo aumento de 0,7 ponto no custo médio do crédito livre, notadamente em crédito pessoal não consignado e crédito renegociado. Nas operações com recursos direcionados, a taxa ficou estável em 6,7% ao ano.

Quanto ao crédito para as empresas, a taxa média de juros situou-se em 14%, após elevação mensal de 0,5 ponto percentual. A taxa das operações com recursos livres subiu 0,8 ponto, atingindo 19,3%, destacando-se elevações em capital de giro e financiamento a exportações.

No segmento direcionado, o aumento de 0,4 ponto percentual, para 7,4%, refletiu a alta nas taxas médias relativas aos financiamentos com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador