O Brasil dos brancos: a negação como formadora da identidade sócio-política

A negação e o ódio que a parcela mais branca e mais abastada de nossa sociedade nutre em relação ao PT deriva de um momento de crise desse nosso estrato social que, não se enxergando mais como negro, ainda não formatou uma identidade sócio-política que o permita se integrar ao Brasil.

O Brasil sempre foi o que a parcela branca do povo brasileiro imaginou ser. Não poderia ser de outra forma, já que a parcela branca da nossa sociedade, desde sempre, exerce o poder econômico e político.

Interessante que se querendo como brancos tenham construído identidades que nos apresentavam, enquanto brasileiros, como índios inicialmente e como negros posteriormente.

Jamais se permitiu, no entanto, que a superioridade branca subjacente a essas identidades, e suas prerrogativas de poder, fosse colocada em questão.

O Brasil é um país que tardiamente formou seu sentimento nacionalista. Isso ocorre somente após a abdicação do Imperador Pedro I em 1831. Essa abdicação, que tinha como pano de fundo a rejeição a sua origem portuguesa, e eventos como a Guerra do Paraguai – 1864, levaram nossos intelectuais de então a imaginar uma identidade nacional brasileira. Cito aqui de memória o professor Luís Cláudio Vellafañe G.Santos em seu livro “O dia que adiaram o carnaval”.

Mas a construção dessa identidade se deu pela negação do outro.

Nós somos os índios.

Independentes totalmente da Coroa Portuguesa, quem eram os brasileiros?

Os brasileiros, éramos os que não eram portugueses e que também não eram nossos vizinhos do Vice-Reino da Prata.

Quando ouvimos um Galvão Bueno bradar “ganhar é bom, mas ganhar da Argentina é melhor”, ouvimos ecos dessa construção da identidade nacional pela negação do outro.

Mas que imagem nos representaria?

Os índios. Éramos os Peris apaixonados, os bravos I-Jucas Piramas e os Policarpos Quaresmas patéticos e idealistas no seu nacionalismo.

Icônico disso é o belíssimo monumento equestre da Praça Tiradentes na cidade do Rio de Janeiro, onde em cada lado de seu pedestal a imagem helênica de um índio guarda um dos grandes rios que delimitam nosso território.

Óbvio que o tomarmos para nós a identidade dos índios não nos levou a incluí-los em nossa sociedade formal. Continuaram a ser massacrados.

Essa identidade de índios nos trouxe até a primeira metade do século XX.

Nós somos os negros e os pobres.

Então, pelos ido dos anos 60, o samba e o futebol haviam se tornado característicos do que nos individualizava. E nossos intelectuais haviam descoberto a África e Che Guevara.

Todo o questionamento social surgido nessa época, mais a necessidade de resistência à ditadura recém implementada no país, leva a imagem do índio a não mais representar o que nos distinguia de outros povos. Descobrimo-nos um povo mestiço, mulato e subdesenvolvido.

A noção terceiro-mundista foi adotada por nossa intelectualidade para negar a ideia ufanista do “Brasil Grande” dos generais. Tornamo-nos negros e pobres.

Daí a construção teórica da casa grande e da senzala convivendo em uma democracia racial.

E nesse ponto, a população miscigenada, o fato de casais inter-raciais não representarem um tabu e a existência de espaços públicos de convivência – onde a praia é seu melhor símbolo, deram consistência a essa construção da identidade nacional.

“Porque o samba nasceu lá na Bahia e se hoje ele é branco na poesia, se hoje ele é branco na poesia, ele é negro demais no coração”. Versos de “Samba da Benção” de Vinícius de Moraes e Baden Powell.

Claro está que quem conhece um mínimo do “brasileiro cordial” sabe que fora dos espaços idealizados “todo camburão tem um pouco de navio negreiro”, como nos lembra o Rappa.

Ou seja, mesmo ora imaginando-se como índio, ora imaginando-se como negro, o brasileiro branco jamais questionou sua condição de comando e prevalência.

O Povo brasileiro.

Em aparente contradição, se como imagem de povo a nacionalidade se apoiou na imagem do índio e do negro, enquanto individualidade sempre a figura do branco foi buscada como ideal.

O professor Darcy Ribeiro tem como seu canto de cisne uma obra seminal, “O povo brasileiro”. Nela descreve a formação de 5 Brasis. Vou me ater ao que me é mais próximo, o “Brasil caipira”. E, a partir dele, tentar fazer alguma analogia com os outros Brasis.

Nessa categoria, Darcy Ribeiro teoriza a formação do paulista a partir do branco português e do índio, ou seja, o paulista é, na origem, um mameluco. A entrada da vertente negra na formação do povo paulista passa a ser significativa somente com a introdução do café, a partir do século XIX.

O paulista era um povo que necessitava se definir, queria ser branco português, mas não era aceito como tal. Ao mesmo tempo recusava-se a se identificar como índio.

Negava, portanto, o que era e era negado pelo que queria ser. Essa negação pelo modelo almejado não o revolta, se não, o torna subserviente a esse modelo. Busca sua aceitação.

O paulista mameluco quer se branco.

Outra vertente na formação do povo paulista, essa não tratada pelo professor Darcy, foi a contribuinte das migrações e das imigrações. O filho do estrangeiro e o filho do migrante viviam o mesmo dilema. Para o filho do estrangeiro, o ideal estava na origem dos seus pais, mas essa origem lhe era negada. São lembrados de que são brasileiros pelos serviços de imigração dos países de seus pais.

Com o filho do migrante ocorre o oposto, realmente é paulista, mas tem negada sua naturalidade – são nordestinos. O mesmo vale para o negro, esse só pode ser negro.

Assim, o branco paulista vive o dilema da sua formação. É negado pelo que quer ser, nega o que realmente é.

O Brasil dos brancos: a negação como formadora da identidade sócio-política.

A partir dos anos 90, mudam as condicionantes sociológicas que faziam o brasileiro branco imaginar-se como negro. A derrocada dos ideais socialistas implanta uma crise de valores na intelectualidade.

Interessante notar que ao mesmo tempo em que o branco brasileiro não tem mais as condicionantes que o faziam identificar e valorizar a sua pátria como índia e negra, os índios e negros começam a se identificar como o que realmente são.

Nos anos 90, no mundo como um todo, o sucesso é branco e não há mais o contraponto do idealismo social ou metafísico. Porém, o modelo branco fali no Brasil. Os governos Collor e FHC resultam em fracassos.

O branco brasileiro passa então a buscar outra vez no estrangeiro o seu ideal. E pela primeira vez o brasileiro emigra. Mas no país de seus pais ou no seu modelo de sucesso, os EEUU, esse brasileiro branco tem negada a sua identidade e é tratado como no Brasil ele trata os negros e os nordestinos.

O branco brasileiro está agora na condição do mameluco seiscentista, o que ele quer ser lhe nega reconhecimento e ele nega o que realmente é. E como o mameluco, a negação pelo modelo não o revolta, antes, o torna subserviente a esse modelo. Busca-lhe a aceitação.

Nessa busca, acaba por forjar uma identidade pela negação. No Brasil, ele passa a se enxergar como o “não negro e o não pobre”. Ou, em São Paulo, ele é o “não negro e o não nordestino”.

E, mais uma vez, a negação será a sua forma de se posicionar na sociedade. Isso porque a chegada de Lula ao poder passa a promover o progresso exatamente das camadas sociais que o branco brasileiro passou a negar – os negros, os pobres e os nordestinos. Assim, o branco brasileiro não pode se identificar com o sucesso desse momento, ainda que dele se beneficie.

Essa noção de não pertencimento ao grupo que está obtendo progresso leva-o, pela primeira vez, a sentir ameaçado o seu senso de superioridade. Essa pretensa superioridade era o fator que lhe dava a segurança para assumir a identidade de índio e negro.

É essa insegurança e a crise de identidade ou de identidade formada pela negação que explicam o ódio ao “inimigo petista”. Explica também porque mesmo os pequenos burgueses nutrem esse ódio. A rejeição não se dá por classe econômica e sim pelo sentimento de filiação à identidade de “não negro e não pobre”. Os pequenos burgueses no Brasil estão muito mais próximos dos pobres do que da classe média, mas, se não se identificam como negros, negam a proximidade social com os pobres.

Isso explica também o porquê da sensação de uma nação dividida ao meio. Como nos traz o professor Luís Cláudio Vellafañe G.Santos: uma nação é uma comunidade imaginada. Imaginada porque, sem considerar a desigualdade e exploração que nela possam existir, a nação é sempre concebida com um companheirismo profundo e horizontal – em última análise, uma fraternidade.

Os brancos brasileiros não tem, neste momento, como se identificarem fraternos a todos os outros brasileiros, pois sua identidade de “não negros e não pobres” é excludente. Assim, seu Brasil é excludente também. Sintomático dessa excludência e negação é o uso da camisa da seleção brasileira como identificação grupal associada à brasilidade. A partir das manifestações de 2013, a seleção já foi odiada e amada segundo o quanto o sucesso dela pudesse ser associado ao PT ou apropriado pela nossa classe média, característica da parcela branca da nossa população. Nos estádios, que selecionavam o público pelo preço dos ingressos, o sentimento de grupo fez com que o “Não vai ter Copa” fosse sucedido pelo Hino Nacional gritado a capela junto com o “Dilma, vá tomar no cu”. Agora, o amarelo da camisa da seleção é utilizado para se contrapor à simbologia política contida no vermelho da bandeira do PT e negar aos seus simpatizantes a condição de brasileiros. Vermelho são os outros. Mais uma vez a nação excludente e negacionista. Simbolicamente se apossaram de um país só para si. Aos outros: “vai para Cuba”.

O risco, neste instante, é a manipulação de tais sentimentos de exclusão e sua instrumentalização contra um “inimigo” também imaginado. Não foi isso que vimos impregnado nas manifestações de 15 de março de 2015 e que nos assustou tanto? Ou como nos ensinou o professor Darcy Ribeiro: “a mais terrível de nossas heranças é esta de levar sempre conosco a cicatriz de torturador impressa na alma e pronta a explodir na brutalidade racista e classista”.

O Brasil se encontra diante de um desafio, quase um paradoxo grego. Precisa reconstruir uma identidade nacional que possa ser compartilhada por todos, inclusive pelos brasileiros brancos. Mas o Brasil sempre foi o que a parcela branca do povo brasileiro imaginou ser. E essa mesma parcela encontra se em crise, pois, não se enxergando mais como negra, busca na negação se encontrar com o que é – brasileiros. O que, em mais 500 anos, só conseguiu ser quando se quis como índios ou negros.

Redação

41 Comentários

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  1. Por favor, muito cuidado com

    Por favor, muito cuidado com a foto que ilustra essa reportagem, que já deu muita polêmica. Ela ilustrou um texto no ” Diário do Centro do Mundo” como sendo de Salvador, que tem 80% da população negra, mas na realidade é de Bauru-SP, que tem 70% da população Branca. O fotógrafo que a tirou denunciou o erro, o Diário se retratou, mas ela já tinha se espalhado pela internet . A situação ficou muita chata, foi uma barrigada. 

    1. Mas na discussao se comprovou a alvura dos 20%
      Um colega (se bem me lembro, Fernando…) trouxe, não uma, mas várias fotos da Bahia, pela midia da Bahia, todas tão brancas quanto esta.
      Ou então os baianos terão ido curtir a “beira-mar” de Bauru…

      Mas seu alerta é válido. Aqui não precisamos mentir nem manipular.

    2. Em Porto Alegre o corte é pelo grau de instrução.

      Como a cidade de Porto Alegre tem um percentual baixo do que na pesquisa do censo 2010 somente 20,24% se intitulam da raça negra, é mais sutil os dados de pesquisas sobre a participação na manifestação do dia 15, onde segundo os institutos de pesquisa Índex e Amostra levantaram o perfil dos manifestantes, chegando a valores de  9,9% de negros participando do protesto (+2,9 de pardos), logo há um corte por etnia na manifestação.

      Por outro lado quanto a questão de escolaridade e renda fica claro este corte pois segundo os mesmos institutos o grau de escolaridade apresentava uma taxa de 76,3% com ensino superior completo e 72,4% com uma renda duperior a 6 salários mínimos e 40,5% superior a 10 salários mínimos, logo não é necessário olhar as fotos para constatar o tipo dos manifestantes.

      Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/03/institutos-de-pesquisa-fazem-levantamentos-sobre-o-perfil-dos-manifestantes-em-porto-alegre-4719348.html

  2. PT: o estranho no baile das elites

    Depois de muitos anos sendo ignorado pelos bacanas, o PT formou e conseguiu sua entrada ao baile de formatura, usando os mesmos argumentos da elite branca, puxando saco para ser convidado, alugando roupa de cerimônia, pegando carro e motorista mediante caixa 2, e conseguindo algum “par” mais bacana e melhor aceito no salão (o PMDB), que lhe permitisse dançar no baile.

    Mas, o PT nunca conseguiu entrar mesmo dentro do restrito círculo de poder e ficou sentado numa mesa isolada, tomando guaraná e cachaça, enquanto o uísque importado era servido nas outras mesas. Nem dançar conseguia, pois a festa tinha um DJ dos EUA. O PT ganhou mais não levou. O PT agiu como menino pobre querendo imitar um menino rico, com a imprensa e os outros poderes observando-o como se um estranho fosse; apenas destacando e amplificando os seus defeitos. O menino pobre conta as melhores piadas, mas ninguém ri; é o melhor aluno, mas ninguém se importa. Qualquer playboy da “tchurma” do colégio é mais “popular”, embora seja um viciado, corrupto e burro.

    O PT entrou como gaiato no salão do poder, usando os mesmos artifícios dos ricos, sentindo que ganhou o direito de entrar, mas isso nunca foi permitido para os pobres no Brasil. Dilma recebeu a “Presidência”, por causa dos votos do povão de fora do salão, da rua, e subiu no palco igual que “Carrie a Estranha” (o filme), do braço de um parceiro traria (PMDB), e logo deixaram cair uma panela de sangue na sua cabeça, e todos riram e gritaram: “Vaca”, “Vai embora”, “vai tnc”.

    http://4.bp.blogspot.com/-uKGpuZO7HEg/Uj9vb70ZAiI/AAAAAAAAAdY/lrPMAsTW5AU/s1600/large-carrie-blu-ray6.jpg

    O Brasil é mais do que aquele salão de festa. O PT deve voltar às ruas e fazer o jogo democrático seguindo as regras do povo, não as centenárias regras “de etiqueta” da tchurma. Mude-se o jogo e as regras, desta vez vamos ganhar e levar. Reforma política deve ser aquela vinda da rua, não aquela preparada pela mesma tchurma!

    O salão? Vamos trocar o DJ (por um que goste de música brasileira), o mestre de cerimônia, o cardápio, e vamos convidar o povo para entrar, pois ele é que paga essa festa, com o seu trabalho e impostos. Depois de tudo, como diz uma madame: “a tchurma está indo para Miami”.

    1. Musica brasileira né? rs
      Ou

      Musica brasileira né? rs

      Ou seria Salsa?

      A esquerda é sua eterna parcialidade, ninguem fala nada do fato de que a Argentina negocia com a China uma base espacial , pq sera?

      Só se lembram de soberania quando o asunto envolve o Tio Sam

      Falando em incoerencias, a esqeurda que tanto gosta de lembra de gente ” suicidada ” por regimes militares latinos até agora esta bem silenciosa sobre o suicidado argentino e mais recentemente venezuelano, que estranho né?

      rs 

      1. Não precisa

        Leonidas,

        Acompanho e me diverto com muitas das suas sacadas…embora discordemos.

        Quando não tiver nada bom para falar aproveita melhor de ficar calado

        O seu comentário é muito fraco e fora do contexto

  3. ACORDA GOVERNO!

    O FIEL DA BALANÇA É A CLASSE C!

    O Governo deu uma guinada à direita na economia. Esses ajustes certamente eram necessários, mas não conquistam 1% de apoio dentre aqueles que votaram contra o PT nas eleições passadas. As medidas, porém, tem o dom de fazer ruir boa parte do apoio que veio das esquerdas e do eleitorado de centro, a “insondável” Classe C.
     
    Como elo fraco da corrente, essa massa eleitoral, mais concentrada no Centro-Sul do país, precisa de quem a defenda, ajudando o governo a reconquistá-la. Os textos acessíveis a partir do link abaixo propõe uma agenda de esquerda, com propostas para informação, saúde, educação e reformas urgentes que o Brasil precisa. Recomendamos a leitura.

    http://reino-de-clio.com.br/Pensando%20BR.html
     

  4. “O branco brasileiro passa

    “O branco brasileiro passa então a buscar outra vez no estrangeiro o seu ideal. E pela primeira vez o brasileiro emigra. Mas no país de seus pais ou no seu modelo de sucesso, os EEUU, esse brasileiro branco tem negada a sua identidade e é tratado como no Brasil ele trata os negros e os nordestinos”.

     

     

    É por isso que vai pra lá, mas não definitivamente, infelizmente. Precisa de tetas brasileiras para mamar e precisa do Brasil para se sentir superior pois em Miami é tão latino quanto um Paraguaio ou um Argentino.

  5. Com todo respeito devo

    Com todo respeito devo discordar desta avaliação. Não se trata de brancos x negros/mulatos/índios. O conflito é entre oligarquias estaduais x governo federal e o objeto da disputa é a riquesa do pré sal que os ideólogos do renascimento da Velha República querem controlar. 

    Dilma tem que deixar de ser gentil. Em 15/03 as oligarquias tucano/midiáticas foram as ruas instigando movimentos separatistas em SP. SC, RS e PR. O objetivo das líderes da República Velha Renascida é fragmentar o Brasil para controlar o pré-sal que existe no litoral da região sul e sudeste. O “Ouro de Washington” certamente está financiando a conspiração. Portanto, Dilma Rousseff pode e deve colocar o “Bloco Verde Oliva” nas ruas para acabar com a putaria. Separatistas são traidores e devem ser atropelados por tanques Guarani, moídos por metralhadoras montadas em Helicópteros Mi-35. Com esta gente não se deve nem conversar, nem confraternizar.

    1. Na pesquisa abaixo isto é claro.

      Como está colocado abaixo, em Porto Alegre 76,3% tinham o terceiro grau completo e 40,5% recebiam mais de 10 salários mínimos, ou seja, o corte social fica claro, o corte étnico também mas pode ser associado ao corte social.

      1. Nenhuma novidade meu caro. Em

        Nenhuma novidade meu caro. Em São Paulo, os brancos sempre foram mais ricos, mais educados e “melhores” que os demais habitantes (muito embora falassem a “língua geral” no tempo da Colônia). Os antepassados dos atuais separatistas paulistas foram senhores de escravo no século XIX e jagunços-mercenários que caçavam índios no século XVI e XVII. Entre eles existem alguns descendentes de camponeses europeus que chegaram ao Brasil descalços no final do século XIX e que praticaram alpinismo social enquanto “introjetavam” (gosto desta palavra) os “valores senhorias” da elite branca paulista. José Serra é um destes italo-alpinistas paulistas e, não surpreendentemente, ele apoiou o movimento da oligarquia paulista que quer controlar o pré-sal e/ou entregá-lo aos gringos. 

  6. O problema está na economia

    A população mais pobre não está apoiando o governo não é por que não se identifica como grupo… ou qualquer outro proposto motivo… mas por que a economia não está boa e sua vida não está mais melhorando na mesma velocidade de antes.

    Já os ricos sempre odiaram o PT, mas agora que a economia está ruim, inflação aumentando, aumento de impostos, e talvez aumento do desemprego… tendo como pano de fundo escândalos de corrupção… se sentiram mais a vontade para sair à rua.

    Resumindo: no final tudo está relacionado à qualidade de vida, que parou de melhorar.

  7. O problema é que a Dilma está
    O problema é que a Dilma está deixando a direita falar sozinha. Sem contraponto, isso está contaminando aos poucos o restante da população. O ódio está transbordando das classes mais ricas para os mais pobres. Precisamos de “um governo que eduque politicamente as massas. Que governe com a ajuda das ruas. Que radicalize no processo de distribuição de renda e saber. Que denuncie a manipulação dos meios de comunicação”. Como? No mínimo, usando as armas que dispõe. Por exemplo: a Voz do Brasil. Ao invés de retransmitir trechos de discursos oficiais, ela deveria assumir o comando do programa e falar o que tem que ser dito. Explicar como a Policia Federal está combatendo a corrupção, como a PGR tem autonomia para fazer denúncias, por que é preciso fazer uma reforma política, etc. Depois, deixar a CBN, Jovem Pan, e outras tentando explicar por que tudo o que ela disse está errado. A diferença é que ela teria uma hora para falar, e eles teriam que responder de bate-pronto, no improviso. Todos os dias. 

  8. “Teorias de

    “Teorias de liquidificador”… são apenas isso! E misturar racismo com política é burrice.

    A contra-prova é simples: Pegue 10 de qualquer cor, mesmo que de mesma cor, e veja se são “iguais”.

    O “jogo das elites”, desta vez, quem o está fazendo é o governo!

    Pre-sal? Com barril a 45? Fiquem com ele!

    O que interessa para os rentistas, os que gostam de ver “dinheiro parir”, são os 400 bilhões das reservas!

    E tudo indica que vão conseguir, pelo menos nas promessas do Levy.

  9. Estrutura e superestrutura andam juntas…

    Muito bom Sérgio Saraiva, parabéns mesmo, basta olhar nos pés que dá prá ver que são a nata da Casa Grande…a Senzala que se lasque, inclusão social nesse pais é crime, e interessante se notar que a superestrutura(midia, imprensa, judiciário) ao jogar pedras no lago pode fazer onda em direção a periferia….as dondocas que dominam a estrutura(fábricas, meios de produção, bancos) agradecem….

     

    TijolaçoO Brasil está “baratinho”. E a banqueira marchadeira pede que o povo acorde…. 17 de março de 2015 | 18:34 Autor: Fernando Brito banqueiraDo Valor, agora à tarde, sobre a valorização forte das ações das empresas estatais brasileiras:“A Bovespa ignorou o mercado externo e fechou em forte alta nesta terça-feira, impulsionado por compras de investidores estrangeiros. Analistas apontaram que a bolsa brasileira está ficando atraente do ponto de vista do estrangeiro, devido à forte desvalorização do real nas últimas semanas. O fluxo de capital externo não é maior porque muitos investidores ainda têm dúvidas se a queda do real frente ao dólar já chegou no limite, se sentem inseguros com a instabilidade política e preferem aguardar a aprovação das medidas fiscais pelo Congresso(…)”Curioso, não é?O Brasil, “quebrado” pelo terrorismo econômico, ficou “baratinho” para os investidores que sabem que ele não está quebrado coisa alguma, estultice que deixam para os marchadores otários ou muito espertos.Porque boba, a madame Ana Eliza, mulher do banqueiro Paulo Setúbal – um dos herdeiros e diretores do Itaú – não é e estava lá na Paulista, de cara pintada e cartaz de “Fora Dilma” (veja aótima matéria de Monica Bergamo, na Folha, sobre a corte de Maria Antonieta).Pudera, não é? com essa crise o Itaú lucrou apenas R$ 20,2 bilhões no ano passado e os acionistas, entre eles seu marido, tiveram ganhos de somete R$ 6,6 bilhões.Só fico com um pouco de medo da recomendação de Mme. Ana, de que “o povo tem que acordar, se mexer”.Vai que começam a exigir seus brioches…PS. Às vezes me pergunto se é mesmo possível que isso não escandalize o país, mas aí me lembro da imprensa que temos.http://tijolaco.com.br/blog/?p=25558

      1. DEVAGAR COM O ANDOR QUE O SANTO É DE BARRO.

        Muito bem André.

        A política de jogar m… no ventilador é a especialidade da imprensa golpista, temos que ter extremo cuidado para não adotar os mesmos padrões AÉTICOS destes órgãos de imprensa, FIRMEZA não quer dizer INJUSTIÇA.

  10. Essa discussão é muito

    Essa discussão é muito importante, vou citar um exemplo, recentemente li o livro A Invenção do Povo Judeu de  Shlomo Sand onde ele questiona a identidade dos judeus/israelenses da qual a muitos anos eles sofrem com esse conflito e agora principalmente com o Estado de Israel. Como se forma a identidade de uma “nação” de um determinado território/País?

    Essa questão do Sudeste e Sul do Brasil é a que mais deve ser estudada, porque no geral, nós nordestinos, temos um pouco da consonância da nossa identidade porque o Sudeste e o Sul nos taxaram desde sempre como “Nordestinos” que passa fome e imigra para “SumPaulo”. Aqui nós temos o problemas de classe, raça etc e tal, mas não percebo xenofobia. Na minha opinião os Europeus que vieram no começo do sec. XX para o Brasil, principalmente da Itália e da Alemanha trouxeram junto com eles xenofobia. Mas uma xenofobia instalada principalmente em SP e partes do SUL.  Mas a xenofobia deles é que eles odiavam os povos que aqui estavam. Eu não poderei dizer se aconteceu o contrário. Aqui no Ceará temos agora uma grande leva de estrangeiris com nativos e não percebo “xenofobia” as pessoas vão se instalando e se integrando a sociedade e as coisas vão fluindo. Essa é minha opinião.

    1. Maria, só pra situar na
      Maria, só pra situar na discussão, tal qual o “Nordeste”, Sudeste e Sul são criações também de Vargas. Essas divisões regionais só ganham contornos com a Era Vargas, antes disso o que havia no país era só “Norte” e “Sul”, por isso que ainda persiste o costume de se chamar “sulista” quem mora abaixo da Bahia e a expressão “nortista” ainda existe (com a mesma divisão). São expressões mais antigas que essas divisões regionais do Estado Novo pra cá.

      Mas concordo no tocante à identidade, como citei no meu comentário, que estados antigos têm uma identidade bem definida, diferentemente de estados e cidades onde houve um boom demográgico recente (menos de 200 anos é algo recente, que é o caso, por exemplo, de Rio e São Paulo, que é onde mais estoura protestos e uma situação de mal estar que não se verifica na maioria dos estados).

      Mas faria um à parte sobre essa questão do “Nordeste”, pois infelizmente o post sobre Pernambuco acabou ficando “velho” (normal, é a dinâmica de todo blog/site) e acabou surgindo discussões sobre identidade por lá. Em PE não há uma xenofobia aberta, explítica, mas quando há confronto e provocação com o povo, ela aparece facilmente.

      Não noto isso no Ceará e em outros estados da região, mas em PE esse traço diferente existe, mas ele só aflora quando o estado é cofrontado, fora isso não existe animosidade com quem vem de fora. Mas a ideia de forasteiro é bem definida e ela só vem à tona dependendo da educação da pessoa. Se a pessoa é daquelas desbocadas, provocadoras etc que ficam atiçando questão regional o tempo todo, o povo hostiliza fácil, gringos idem, senão, ninguém dá a mínima, trata normalmente.

      E boa a citação do livro do Sand, ele discute justamente essa questão que, pelo visto, pra parte da esquerda brasileira é algo “banal”, aí depois os caras se perguntam como a Globo “manda” paralelamente no Brasil (a Globo, ao contrário desses setores da esquerda que banalizam isso, leva muito a sério essas questões, apesar de já ter pisado na bola ‘n’ vezes nisso, principalmente em transmissão de jogos de futebol).

  11. A única coisa relevante no
    A única coisa relevante no texto é que toca noutro ponto abordado recentemente que é a crise de identidade do país, isso é real, e ao contrário do que parcela da esquerda que trata questões culturais como “bobagem” (só no Brasil), isso pode se potencializar num tremendo barril de pólvora.

    Mas o texto tem tantos erros históricos e anacrônicos que se fosse rebater ponto a ponto sairia uma redação do ENEM aqui.

    A identidade do país não começa no século XIX, começa justamente no embate com holandeses no país. Esse texto é montado numa ideia de que o país começou no século XIX no atual eixo econômico do país e com isso abafa a origem dos preconceitos e estruturas herdados desta formação colonial antiga pra esse mesmo eixo.

    Na verdade o que acontece é que a identidade inicial formada no país é o “tripé” étnico, brancos (portugueses) + índios + negros. Com a leva de imigrantes europeus no séc. XIX, a presença desses grupos começam a insuflar crises de identidade com este tripé formador do país que durou séculos a fio sem a presença desses grupos mais recentes, só que é o tripé definidor da identidade brasileira, tanto que ele tem muito peso nos costumes e no próprio idioma (se fala português de Norte a Sul).

    Há uma negação e aversão ao “ser português” por parte desses outros grupos étnicos que emigraram pro Brasil, como tb contra índios e negros.

    Só que a crise se passa no eixo econômico do país que tem formação identitária recente (século XX praticamente) e não no resto do país onde há identidades de estado definidas formadas há séculos, tanto que o povo de estados antigos dificilmente dizem que “sou descendente de” e só usa o gentílico do lugar e o sou brasileiro.

    Como isso vai acabar? Difícil de dizer, mas a crise existe. E acho perigoso e ignorante o pessoal que critica esse tipo de discussão com aquele mimimi histérico de sempre de “racismo” e bla bla bla, isso é discutido em todo canto do mundo, mas no Brasil o brasileiro (generalizando) é tão reprimido que acha que vai resolver os problemas do país ignorando ou abafando esse tipo de discussão. Obviamente que a crise não passa por isso apenas, mas este fator identitário tem potencial de incendiar países.

    O que se vê atualmente é a histeria da classe média de direita em São Paulo se rebelando contra os resultados das eleições, foi isso que se viu domingo passado, e oportunistas pró-ditadura se valendo dessa multidão pra pôr pra fora as taras deles por uniformes militares e milicos, embora o grosso dessa manifestação é composta por gente autoritária sem qualquer ideia de país ou nação, tanto que acham que ser brasileiro é colocar uma camisa da seleção da CBF como se isso definisse alguém como brasileiro, embora noutros tempos a seleção brasileira era a canalalizadora deste sentimento de identidade do país não contestado, até a CBF e a Globo destruírem o simbolismo mítico da Canarinho, construído no século XX.

  12. Negar os cortes sociais e étnicos nas manifestações é burrice.

    Por mais que as pessoas que assumem padrões de comportamento politicamente correto quanto a visão que tem da sociedade brasileira elas não devem esquecer do corte étnico-social que existe claramente na nossa sociedade.

    Uma coisa é procurar retirar da sua cultura qualquer resquício de discriminação social-étnica, outra coisa é negar a existência desta discriminação na sociedade como um todo.

    Críticos de artigos como o escrito acima dizem que isto é racialismo ou outras acusações deste tipo, mas não é a aceitação que existem estas diferenças que isto leve a aceitação delas.

    Muitos intelectuais do passado usavam a expressão de democracia racial no Brasil não porque os mesmos não soubessem que ela não existia, mas simplesmente para reforçar aspectos positivos da nossa cultura para de uma de uma didática trazer grande parte da população para dentro deste espírito, porém confundir isto com a ausência destes cortes e subestimá-los é pior do que qualquer coisa.

    A negação pura e simples da clivagem socio-étnica da sociedade brasileira tem mais objetivo político de manter tudo como está para não acabar com os privilégios.

    Talvez o governo do PT deva aprofundar ainda mais os projetos na direção de eliminar esta divisão, pois pelo visto é claro que as massas percebem claramente esta divisão e estão querendo acabar com a mesma, a resposta do PT as manifestações deve ter dois caminhos, a de verificar o que tem de consequente nas mesmas e ao mesmo tempo verificar que as suas políticas estão atingindo as classes mais desfavorecidas que mantém o apoio ao governo.

    Dentro de uma reflexão que a história mostra, os governos de esquerda são derrubados mais por seus acertos do que pelos seus erros, logo a forma de evitar a derrubada não está no recuo das decisões acertadas, mas sim no aprofundamento e intensificação das mesmas para que cada dia reforce mais a imagem de um governo que está interessado na promoção social e na eliminação desta clivagem, e não no recuo.

    QUEM DEVE DAR A PAUTA DO GOVERNO DEVE SER A MAIORIA DO POVO E NÃO UMA MINORIA QUE JÁ RECEBE A CINCO SÉCULOS AS BENESSES DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

    1. Rogério, você abordou um
      Rogério, você abordou um ponto relevante da questão neste trecho do teu comentário:

      “… A negação pura e simples da clivagem socio-étnica da sociedade brasileira tem mais objetivo político de manter tudo como está para não acabar com os privilégios.”

      Eu respeitosamente complementaria: e não conceder benefícios equalizadores dos extratos sociais.

      Os debates sobre cotas raciais, BF, benefícios por condição – gênero, raça, renda, sempre foram rechaçados e violentamente atacados justamente com este argumento: de que no Brasil não tem isso não! Somos cordiais; os patrões tratam bem seus empregados; não há discriminação. Logo, porque conceder benefícios, querer igualar pontos de partida? Quem não avançou social e culturalmente não se esforçou, não quis. Bastava querer.. Ninguém impediria. Chega a ser covarde dizer isso.

      Eu sempre uso o exemplo da depressão. Quem não tem ou teve depressão, acha que levantar da cama, fazer a barba, tomar um banho são atos corriqueiros de vontade; basta querer. E que a pessoa precisa sair, ver gente, se divertir, fazer terapia e tudo ficará bem. No entanto, sem um diagnóstico preciso e um bom medicamento que a faça ter força para sair da cama, não vai haver sessão de terapia nem banho.

      A ascensão se dá a partir de uma base e requer uma impulsão. Negar a diferença é, no mais das vezes, uma forma de impedir, por subentender desnecessário, o resgate, o compromisso com a inclusão e com a equalização que permitam que TODOS avancem, ainda que uns mais rapidamente que outros.

  13. O Brasil dos Brancos
    Não é

    O Brasil dos Brancos

    Não é necessario ler mais nada do texto porque só um completo imbecil começa dessa forma um texto que tenha pretensão se falar de algo com um minimo de honestidade…

  14. Auri-verde pendão da minha terra.

    Sintomático dessa busca de identidade é o uso camisa da seleção brasileira como identificação grupal associado à brasilidade. Quem recordar 2014, lembrará da campanha de negação da seleção brasileira às vésperas da Copa, quando o triunfo dessa seleção era visto como um trinfo do PT. Lembrará que durante a Copa, no entanto, em uma reversão de postura a seleção voltou a representar o ideal de brasilidade e o hino nacional era gritado a capela como em uma ordem: “Joga para mim”. Agora o verde amarelo da camisa da seleção é utilizado para negar a simbologia política contida no vermelho da bandeira do PT. vermelho são os outros. Mais uma vez a nação excludente e negacionista, simbolicamente se apossaram de um país só para si.

    1. “Agora o verde amarelo da

      “Agora o verde amarelo da camisa da seleção é utilizado para negar a simbologia política contida no vermelho da bandeira do PT. vermelho são os outros. Mais uma vez a nação excludente e negacionista, simbolicamente se apossaram de um país só para si.”

      Não entendi… Alguém proibiu os PTistas e a CUT de sair de verde-amarelo, ou todos deveríamos também sair de vermelho, para que não fôssemos “excludentes” nem “negacionistas”?

      1. Não há uma proibição aberta,
        Não há uma proibição aberta, mas um grupo hostiliza abertamente pessoas por estarem de vermelho, e isso é sinal de que há algo errado (sintoma de autoritarismo e intolerância).

        Por isso o gesto do uso da cor vermelha, neste caso, passa a ser um gesto de protesto também. Fora que, as cores da bandeira do país não pertencem a este grupo coxinha que se julga “dono” de símbolos nacionais comuns a todos os brasileiros constitucionalmente.

        O vermelho é cor histórica da esquerda, se há um grupo querendo hostilizar e criar estigmas com o uso da cor pra fins políticos repulsivos (perseguição e sectarismo), politicamente se reforça o uso da cor pelos grupos costumeiramente alvos desses fascistas citados no post. É algo tão óbvio que não merecia nem o comentário, mas o assunto do post é sério e muita gente continua com aquela postura de piti quando citam questões étnicas no Brasil, como se o Brasil fosse um “caso à parte” do mundo e isso não existisse aqui porque todo mundo canta “Brasil, meu Brasil brasileiro” e aceita pacatamente aquela identidade nacional forjada na Era Vargas.

        O texto tem vários erros, de cima abaixo, um deles é justamente apontar o Império português e “brasileiro” como formadores dessa identidade, e isso é falso. Não houve tempo pra tal, além do antilusitanismo que corria no país na época. A identidade que causa discussão é justamente aquela criada no Estado Novo varguista, que é o mesmo que cria as divisões regionais atuais que muita gente trata como se isso existisse desde da época da colonização do país.

        1. Não besta, a bandeira do

          Não besta, a bandeira do Brasil não pertence a esses 50 milhõs de brasileiro não… pertencem a vocês esquerdistas aos grupoes dos trabalhadores sem terra que não trabalha, pertence a Lula, Dilma, Genoíno, Zé dirceu, e outra combadas!!

           Voces falam como se todos que odeiam o PT fossem Burgueses ricos e brancos! como se os comunistas esquerdistas fossem fizesem veto de pobresa por causa dos pobres! Dilma é pobre? Lula é pobre? filho do lula é pobre? Luciana genro e pobre? Genoíno, Zé dirceu, Jó soares são pobres? ????

          Pra ser burgues ou coxinha nesse país basta odiar o PT só isso,  o partido dos trabalhadores que não trabalha, formado por uma cambada de ex terroristas que lutaram para estabelecer uma ditadura comunista no país( ex terrorista admitem) Até hoje ainda existe um tal “Foro de São paulo” que vc esquerdistas devem saber muito bem o que é, ou não sabem, ou fingem que não sabe.

  15. Sergio
    Você tem um pouco de
    Sergio
    Você tem um pouco de razão
    É difícil acreditar
    Imbecil quem não pensa
    Racista tem em todo lugar
    Gera prejuízo para o Brasil
    Custo é alto
    Para quem é contra PT
    Claro que devemos lutar
    Prejuízo com essas manifestações
    Brasil sempre.

  16. Sergio, excelente e muito oportuno.

    Destaco (o grifo é meu, mas nem precisaria, pois retrata a mais absoluta verdade):

    “Assim, o branco brasileiro não pode se identificar com o sucesso desse momento, ainda que dele se beneficie.

    Essa noção de não pertencimento ao grupo que está obtendo progresso leva-o, pela primeira vez, a sentir ameaçado o seu senso de superioridade. Essa pretensa superioridade era o fator que lhe dava a segurança para assumir a identidade de índio e negro.”

     

    Todos os artigos, análises e desabafos retornam ao completo desconhecimento de quem somos como agentes e pacientes de nossa própria História.

    https://jornalggn.com.br/blog/anna-dutra/chovendo-no-molhado-por-anna-dutra

  17. classe!

    Pode ate dizer Branco no Brasil, não no mundo sao espano, latinos, portugueses, etc

    agora da negação sim, mais o Brasil se formou como nação no império, as guerras, os bandeirantes, o acre, etc, não se formou como uma união!

    O Brasil não passaria num teste de União!  Por tanto os militares sempre tiveram medo da divisão ou invasão da amazonas.

    Sinceramente a negação, a camisas e outros pontos ainda seriam os choques das classes. Podem alguns e outros “não” podem. Não se dá no confronto trabalhista e sim claro no social pq da mídia e propagandas.

    Olhamos e vemos muito claro, eh domingo e a classe se mostra como a não trabalhadora como do dia 13. Este dia eh tao complexo, triste para o Brasil como um todo, como um vira lata, dos militares e ingles, que tem mais ainda do golpe de 64 que foi feito por pobres que escolheram as forcas armadas como saída da miséria. Muitos ainda de 1945! Nada a haver. Um passado.

    Eh um confronto não explicado domingo por eles e sem direção, alineação, muita negação como sabem com certeza e negam por seus próprios fracassos, exclusao e na elevação dos novos descendente, perdendo espaco. A disputa esta passando por igualdade com pobres, o cultural com estudo e social. O conflito vai além pq não se dá na área econômica e nem trabalhista ficando a trincheira como sabemos da casa grande e senzala. Trabalha comigo mais nao frequenta minha casa. Nao dormimos juntos.

    Esta muito concentrado no ambiente social, nas noites, nas ruas, nos shopping e etc.

    Os invisíveis! Estão aparecendo contra predominantes nomes de heranças e poder economico, como advogados, engenheiros, investidores, empresários, etc. 

    Mais vai acontecer que 12 anos eh muito pouco para esta turma nova que ainda não tem o tempo de estudo suficiente e com mais 6 ate 15 anos eles estaram entrando nas academias, como vimos um relato num poster recente, centro de culturas, nas direções, instituições e disputando em quase todos os setores. A volta dos exterior. Mais jah sentem pelo trabalho dos pais destes antigos pobres e sem futuro.

    Os jovens “pobres, brancos, negros, mulatos, indios, etc” estão chegando. 

    Como podem?

     

     

     

     

     

     

  18. Uma ótima abordagem

    Uma ótima abordagem sociológica,trás em sua análise uma visão  realista  da sociedade brasileira.Eu fiquei muito chocada com o que passou em frente dos meus olhos, as imagens falam por si só.Nós devemos ficar atentos, pois pode ser muito perigoso, ou não.Mas devemos lembrar que o mesmo contexto surgiu o nazismo e o fascismo infelizmente.Falta de identidade, sentimento de inferioridade, e muito medo e pavor da ascensão de classes. 

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