Oito regras básicas de ortografia para internautas

É grande bobagem ficar corrigindo erros gramaticais das pessoas, quando se manifestam por escrito nos fóruns de internet. Na verdade é uma forma de agressão, como diz a Anarquista Lúcida aqui no Blog do Nassif, sempre que alguém quer dar uma de professor de português. O importante é o conteúdo do que a pessoa diz. Todos têm o direito de se manifestar e ninguém é obrigado a ser letrado.

Entretanto, convenhamos que ficamos constrangidos quando cometemos um erro. E se o fato acontece numa discussão com um coxinha, e ele tira sarro de nós, querendo nos diminuir, aí… nem sei… o sangue sobe…

Lembro-me de um ser odioso, sociólogo, reitor de não sei qual “universidade” particular de São Paulo, que compunha o exército antipetista nas eleições de 1989. Dizia ele, nos debates de televisão, que tinha ouvido a Prof.ª Marilena Chauí falar “menas” em algum lugar, e não perdia chances de debochar dela por isso. Sem chances de enfrentá-la no plano intelectual, pois é diminuto, utilizava esse artifício pequeno para atacá-la.

O Presidente Lula também é infernizado, com frequência, pelos anões que nunca chegarão a sua estatura, por bobagens semelhantes.

Escrever sem erros é impossível. É importante fazer uma revisão. Se não der, vai assim mesmo. Essencial é a mensagem e o debate. Meu erro preferido é de concordância do verbo ser (é/são). Quando não faço uma revisão, quase sempre caio nessa esparrela.

Um erro que me surpreende, quando vejo as pessoas cometerem, é o do primeiro exemplo aí embaixo, confusão na maneira de escrever o passado e o futuro dos verbos, na 3ª pessoa do plural. O leitor fica desnorteado, por alguns instantes, na compreensão da leitura, até que, pelo contexto, retoma o fio.

Abaixo oito regrinhas básicas sobre alguns dos erros mais comuns que cometemos, e algumas dicas mnemônicas propostas por gramáticos. Sempre lembrando que o importante é debater, participar com nossas opiniões, respeitosamente, sem medo de ser feliz e de cometer errinhos insignificantes.

 

  1. Passado e Futuro de verbos

Essa é fácil: no passado terminam com “ram” e no futuro com “rão”

Ex: Eles comeram ontem.              Eles comerão amanhã.

 

  1. Bom e mau, bem e mal

O antônimo de bom é mau. O antônimo de bem é mal.

Quando houver dúvida, tentar dizer a mesma frase com o antônimo e ver como fica melhor:

Ex: Ela dança mau (ou mal?)     jogando o antônimo: ela dança bom (ou bem?) Ela dança bem, lógico.  O antônimo de “bem” é “mal”, portanto o certo é “ela dança mal”.

 

  1. Possui/Possue   Constrói/Constroe   Atribui/atribue

Verbos terminados em “uir” têm “i” nas segunda e terceira pessoas do singular do presente do indicativo: Ele possui, tu possuis, ele constrói, ele atribui… 

Na terceira do plural, sim, tem um “e”: eles possuem, eles constroem

Portanto, nunca mais escrever “ele possue”.

 

Verbos terminados em “uar”  > tem “e” nas formas do presente do subjuntivo

Ex.: Que ele continue, que tu continues

 

  1. Por e querer sempre com “s”: eu pus, eu quis, se ele quiser. Nunca eu quiz, se ele quizesse, etc.

 

  1. 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter e vir:

Eles têm,   eles vêm

Observe: sem duplo “e” e com acento.

 

  1. 3ª pessoa do plural do presente do indicativo de ler, ver, crer:

Eles leem, eles veem, eles creem

Observe: com duplo “e” e sem acento (caiu o acento no novo Acordo Ortográfico)

 

  1. Verbo haver no sentido de tempo:   Ele partiu há dois dias/Ele parte daqui a dois dias.

Erro frequente, mas fácil de ser evitado: Com sentido de contagem de tempo no passado é verbo haver (há, havia). Contagem de tempo no futuro não se usa verbo haver, mas a preposição “a”.

 

  1. Haver (no sentido de existir)   x  Existir  x  Fazer (no sentido de tempo):

Há pessoas felizes   >   Existem pessoas felizes

O verbo haver no sentido de existir é impessoal, só aparece na terceira pessoa do singular, não concorda com o sujeito. O verbo existir, ao contrário, não é impessoal, portanto concorda com o sujeito.

No futuro haverá dias felizes  >  No futuro existirão dias felizes

 

O verbo fazer (indicando tempo) também é impessoal, portanto:

Fazia cinco anos que ele não estudava     e não      faziam cinco anos…  

 

 

Redação

88 Comentários

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  1. Fora um pequeno erro: “nunca

    Fora um pequeno erro: “nunca chegarão a sua estatura”, que deveria ter uma crase aí (brincadeira), parabéns pela iniciativa. Bem que poderiam fazer uma revisão do português pra facilitar as coisas. Poderiam autorizar o “menas”, ou acabar de vez com a acentuação. Acho bacana o refinamento da lingua portuguesa, mas ao mesmo tempo gosto da simplicidade das crianças: “Você não vai fazer um castelo de areia?”. “Tio, eu já fazi, mas a onda derrubô!”

    1. Ninguém manda na língua, só o povo em geral, o uso coletivo

      Poderiam quem? A língua é o que é, o que pretendem que ela seja. Escrita é outra coisa, escrita é regulamentada por acordos ortográficos.

      Gramáticos normativos pretendem regular também a língua, mas nunca vencem, o povo diz o que diz, e é isso que fica. Boa parte das formas “corretas” de hoje foram erros de antigamente. Bispo deveria ser obispo, se os gramáticos mandassem de verdade na língua; igreja deveria ser iglesia, e milhoes de outros casos.  

      A acentuação indica a pronúncia das palavras (qual é a sílaba tônica, se é aberta ou fechada, se em hiato ou ditongo, etc.); pode ser chato para quem escreve, mas é um auxílio precioso para quem lê, sobretudo quando encontra palavras desconhecidas.

      A língua portuguesa nao é nem mais nem menos refinada do que qualquer outra língua.

      E isso que as crianças fazem no seu exemplo indica que elas já têm consciência das reais regularidades da língua, mas ainda nao dos casos irregulares (se fazer fosse verbo regular, o perfeito seria realmente fazi). Quanto a derrubô, essa é uma representação correspondente à pronúncia normal de todo mundo; escrita é uma coisa, língua é outra… 

    2. As veiz dá confusão até no

      As veiz dá confusão até no modefalá. Um cunhecido daqui diminas ficô brabo com umasiora quando ela avisô que na vinida onde elia passeá com o cachorru tava chei de carrapato.  Dipois deora procurano ele falô que viu nium, só viu carruadisel, carruaalco, carroagasulina, mas nium carrapato.

  2. kkkkkkkkk

    Zegomes, a boa vontade de ajudar na revisão é lovável, porém, na furia do momento ninguém estará preocupado com a revisão. Atuo ou atuei como preferirem na área da comunicação por muito tempo, nunca conheci ninguém que não cometece erros, principalmente os de concordâncias. Grupos de revisores se degladiavam chamandos uns aos outros de burros. Alteravam virgulas em textos de lá para cá mudando textos conforme o gosto do “cliente” (se é que me entende).

    Depois de 20 anos assistindo os intensos debates cheguei a conclusão de não tentar, nem se quer, me preocupar com variações linguisticas e o bom português como querem!

    Valeu pela sua dica. 

  3. ótimas dicas…

    quanto a atitude do sociólogo, deve ser daqueles que gostam de menosprezar as qualidades de certas pessoas com grunhidos psicóticos, forma mais comum de comunicação entre eles, os invejosos

  4. Pois é, pra que caprichar?

    Rapaz, a linguagem escrita tende à formalidade. A correção no escrever é uma homenagem que prestamos a quem nos lê, além de ser índice de clareza.

    1. Nao. Isso depende do q os linguistas chamam d “condiçs d produç”

      Depende das circunstâncias de uso da escrita. Um relatório oficial e um chat usam um nível de formalidade completamente diferente. Ser formal num chat é tao inadequado quanto um relatório governamental cheio de gírias. Um blog é quase um chat, apenas sem a pressao do tempo. Mas o ambiente é informal, embora isso possa variar um pouco segundo o tipo de tópico tratado (num tópico sobre Economia tende-se a usar uma linguagem mais formal do que num sobre futebol) mas tb, sobretudo, do estilo de cada comentarista. Nao há porque ser normativista a esse respeito num blog. 

  5. A orthographia era mais exhuberante…

    A tyrannia dos prophetas alterando a phorma das palavras transformou o nosso idioma numa anecdota. Mantida a orthodoxia não exgottaria nenhum alumno, mas a belleza da escripta não faria ninguém cahir no annalphabetismo… nem elle ou ella.

    Caso a simplificação nunca houvesse ocorrido no século XX na nossa ortografia… seria um pouco mais complicado, mas as palavras pareceriam mais fortes…

    Anno, anonymo, appellido, apprehender, architectura, athmosphera, chlorophylla, diphthongo, esphera, gymnasio, mathematica, philanthropia, photographia, sahida, etc…

    Somente quem é naturalmente dotado de revisor ortográfico e gramatical não assassina o português… infelizmente poucos possuem esse dom. Gostaria de ser um deles.

    1. Pois é

      Rebolla, eu não teria nenhuma dificuldade com esse português arcáico, que tantas semelhanças tem com o francês atual, que não teve reforma e continua com “h” em todo lugar, consoantes dobrados, “ph” em vez de “f”, etc.

      Como diz minha mulher, meu segundo nome se escreve com três “p” – Philippe em vez de Felipe…

      Me sinto em casa…

          1. Acalme sua lucidez anárquica

            Calma, Dona Anarquista, comentei apenas que existem alternativas comuns e que não estão “erradas”.

            Exatamente como vossa mercê ou vosmicê defende.

            A “vantagem” é toda sua.

            Manter proximidade da origem é algum crime ou besteira? A deturpação pelo uso é obrigatória?

            Esta sua atitude perante artigos idiomáticos sugere alguma patologia estranha. Acalma-te!

            Céus! Né por nada não, mas haja chilicol!

          2. Deturpaçao? As línguas mudam, nao se “deturpam”

            As formas linguisticas evoluem. Ponto. Quer queira você ou nao, isso acontece em todas as línguas. E nao há motivo nenhum para manter uma ortografia por demais afastada das formas atuais da língua (embora mantê-la totalmente adequada ao momento presente também seja impossível, porque nao há uma única pronúncia para as palavras, há várias). 

            Quanto à minha atitude diante de questoes de língua só é patologia na sua cabeça. Sou linguista, sei o mal que o preconceito linguístico e outras noçoes equivocadas sobre língua causam, e algumas de minhas “causas” aqui no Blog sao exatamente a de esclarecer coisas ligadas a esse assunto e a de combater o preconceito linguístico. 

            E chiliquento é você, antes que eu me esqueça. Passe muito bem, viu? 

          3. Se é “linguista”, piorou!

            Ora, pra não perder de todo a educação, que é mais importante do que pensar que ser linguista lhe dá o direito de soltar a língua, sem sequer saber se também o sou, vamos ao foco e aos fatos (de novo):

            Só disse que Felipe ou Filipe são alternativas válidas, sendo Filipe mais próximo do original, seja em grego, francês, inglês ou outras, pelo “I” inicial e quero que vc demonstre que isto é (o seu agressivo e gratuito) “besteirol” ou deve levá-la aos “céus”.

            Quanto a “mudar”, se vc é linguista, deveria saber que não é sinônimo de “evoluir”, e também deveria saber que as mudanças podem acontecer por vários motivos, como preguiça, influência de outras linguas, sotaques, deturpação e mesmo por ignorância, o que não invalida (nem necessariamente deprecia) a mudança com o tempo, a menos que prejudique a clareza ou altere o entendimento.

            De resto, se não consegue perceber sua agressividade em quase todos os comentários aqui sobre esse assunto, e não há “patologia”, deve haver (em sua defesa) alguma questão mal resolvida, já que não há motivos para ter chilique ou deseducação pelo meu comentário, a menos que vc o demonstre ou que simplesmente se “ache”.

            Mas por aqui não vai “achar” não!

            E continuarei passando bem, viu?

          4. Vc devia escrever sobre causas da mudança lgtca, pq suas idéias

            a esse respeito sao para lá de originais… E depois reclama quando eu digo que fala besteirol… Duvido que seja linguista, um linguista que dissesse isso (depois do fim do séc. XIX, pelo menos) estaria completamente desmoralizado. 

            Mudança é sinônimo sim de evoluçao em Lgtca. A palavra evoluçao em Lgtca nao é julgamento de valor, é apenas constataçao do processo de mudança. 

            Quanto a ser ou nao agressiva, cada um é como é, e a web nao é colégio interno de moças (só do séc. XIX…). Se tem a pele delicada demais, nao entre na web. Posso ter te dado um passa-fora, mas nao fui realmente grossa nem baixei o nível. Falei do seu comentário, nao de você, e há uma diferença importante entre as duas coisas. Você sim foi grosso e agressivo ao me chamar de chiliquenta. Só que, em vez de ficar choramingando, prefiro responder à altura. Nao sou de açucar. 

            E passe muito bem, de novo! 

          5. O diversionismo opinativo vazio

            Foge do cerne da discussão criada por ela mesmo sobre um comentário de uma palavra, hehe!

            De resto é só opinião (sempre longe da discussão original):

            “Ideias pra lá de originais; falo besteirol; duvida que seja linguista; estaria desmoralizado; mudança é sinônimo sim”…

            Só aí aparece alguma argumentação (defensiva), que evoluir “não é julgamento de valor”. Nem eu fiz julgamento algum de valor, citei uma alternativa e um FATO. O resto veio de meras inferências (chiliquentas). Usando o seu próprio argumento (conforme eu mesmo disse e ela copia), deturpar também não traz necessariamente juizo de valor. Pode até trazer “evolução”, como na discussão de vous monsieur, vossa mercê, vossemece, vosmice e voce, e que ainda se usa mais do que tu (será que estou sendo “original”?).

            Quanto a bobagens “supositórias” e opinativas, como a delicadeza de minha pele, século XIX (parece que tem alguma patologia com este século também), choramingos e quetais, não entre por aí que o nível é mais acima e menos inferente. Gastou mais linhas fazendo suposições e julgamentos no vazio de quem nem conhece do que argumentando algo de útil.

            De novo: defenda seu ponto em relação ao “Filipe” e aí começarei a achar que vc é linguista de verdade.

            Se não, é só blá, blá, blá diversionista de quem falou besteira infundada, agressiva, gratuita e chiliquenta.

            E ainda pensa que “deu passa fora”, ahahah!

             

            PS: Continuarei passando bem, como sempre…

             

             

          6. Real/ deturpar nao é juízo de valor… Haja má-fé

            De que discussao eu fugi? Meu ponto de vista sobre o Filipe? Nao tenho nenhum, nao é relevante. Digo que buscar “ortografias mais próximas do original” é besteira. E a ortografia vigente no Brasil é sobretudo de base fonológica, questoes etimológicas entram, mas só entram muito subsidiariamente. 

            Quanto a você ser linguista, só se comprou diploma. As coisas que diz sao aberrantes. Você pode querer convencer quem nao é da área, mas nao é o meu caso. 

            E passe bem, novamente. 

          7. Vicio de origem e a “causa” perdida…

            Ora, depois de todas esta discussão e agressões vc agora vem usar (finalmente)! o “grande argumento” (vazio) que “não é relevante”?  Quá, quá, quá!

            E porque começou todo este blá-blá inútil, agressivo e perdido?

            Quero que conteste que Filipe (não disse que é o “correto”) não é uma alternativa (comum) e que não é mais próximo do original. Que se quiser, batizo meu filho como FILIPE e estará “tudubem”!

            Vem falar de ortografia “fonológica”, como se não houvesse sotaques, onde há lugares em que se fala “tumati” e outros, “tômati” (ou mesmo “tômatê”), Ou futibol (que é mais próximo do original) e futêbol. Como se “e” e “o” não se pronunciem como “i” (como em FilIpe, ou mesmo Filipi) e “u”. Como se uma alternativa (ainda por cima de nome, com regras menos ou nada relevantes) fosse “besteirol”. 

            Ou achar que “deturpar” tem necessariamente conotação negativa/depreciativa. (e é linguista!…).

            Voce é que faz este julgamento (de que me acusa). Eu falo de simples fatos. Uma palavra ou entendimento pode ser deturpado até por escutar mal, barulho ambiente, interpretação de pronúncia idiomática diferente, dificuldades de hábito da língua (ex. erres e agás guturais árabes e alemães), etc.  E depois, o famoso “passa adiante”…

            Deturpar: alterar, corromper, modificar, desfigurar, entender/repassar equivocadamente (sim há outras de uso negativo/depreciativo: afear, tornar torpe, viciar, adulterar, etc.). Mas deturpar é apenas efeito, de diferentes causas!

            A palavra (original) pode ir sendo deturpada (e dei exemplos) sem nenhuma “má fé”. O “s” do carioca” é “mais próximo” do original (lusitano) e o do sulista mais próximo dos italianos, alemães. Mas não modifica a escrita com “s”. Os japoneses têm dificuldades entre érres e éles. Mas se for nascido aqui, já não o terá. Os de lá são deturpadores de má fé? São uma “raça” de língua “plesa”?

            Se vc quiser, pense mais nisso tudo. Ou faça um “revalida”, hehe

            Vc como linguista é muito boa “linguinha” (solta), de interpretação no limite zero. Aqui, bateu, vai levar, e precisará trazer fundamentações melhores do que seu dito diploma, que nem me preocupa nem me submete.

            Pelo contrário, começo a sentir vergonha alheia…

            Diz que eu lhe agredi mas não percebe que eu apenas substitui, na SUA frase, o “besteirol” por “chilicol”. Continua sem argumentos de origem desta discussão gratuita (que vc já percebeu que não leva), E continua, com “aberrações”, “má fé”, “comprei diploma” e demais agressões (“originais” e novas).

            Fundamentação que é bom (e eu trago)… necas!

             

            PS: para um fim desta discussão , posso dizer-lhe que acompanho seus comumente bons comentários e não pretendo desrespeitá-la gratuitamente. Mas, a origem dela é sua. O final, não. Reconhecer erros é um bom acerto. E não é para mim. Faça-o para si própria…Abs conciliadores pois continuarei passando bem. Espero que voce também.

  6. [O título de veria ser: “Oito regras básicas sobre alguns dos er

    O título do post deveria ser “Oito regras básicas sobre erros mais comuns cometidos na Internet”, pois eles não são apenas ortográficos, mas sintáticos.

  7. Já notei que até as pessoas

    Já notei que até as pessoas mais letradas fazem confusão com as expressões – antônimas! – “de encontro” (conflitante com) e “ao encontro” (concordando com). Por isto evito até de usá-las, pois pode mudar totalmente o sentido de um texto. Outra confusão é com o “por que” (usado nas perguntas), “porque” (respostas) e “porquê” (sempre substituível pela palavra “motivo”). 

    Mudando de assunto – pero no mucho -, há também o “manual de redação underground” da velha mídia para assassinar reputações sem o risco de sofrer processo criminal por calúnia. Use o verbo “ter” no futuro do pretérito acompanhado do particípio do verbo acusador. Exemplo: “Fulano teria fraudado a licitação”; “Sicrano teria usado o celular dentro do presídio”. 

  8. NassifSociólogo, Reitor de

    Nassif

    Sociólogo, Reitor de Universidade praticando bulling partidário é mais vergonhoso que erro ortográfico.

    Deveria ser processado por assédio…….

    Zégomes

    Grato pela dica…..

  9. errei, voltarei a errar

    Já fui admoestado mais de uma vez, aqui no blog, por solecismos.

    No meu caso, sou muito atarefado, digito com pressa, cometo solecismos. Simples assim.

    Interessante é que meus detratores ,quando me condenam por solecismos, usam das táticas largamente utilizadas pelos sicofantas superficiais, se atendo à forma e deixando o conteúdo da trama incólume.

    Não me irritam nem me constrangem tais sicofantas, apenas denunciam uma visceral falta de argumentos. Um notório sicofanta nestas táticas é Olavo de Carvalho.

  10. Vai uma dica que me

    Vai uma dica que me salva:

    bEm  –  maL   – O “pé” do  ” E”  se parece com o do  “L” 

    bOm –  maU :  A “curva”  do “O”  se parece com a do “U” 

      1. sufixo –dade
        É verdade:  O substantivo ou advérbio MAL é o oposto de BEM e se escreve com L Já o adjetivo MAU é o oposto de BOM e se escreve com U.
        Mas não podemos deduzir a partir disso que a palavra MALDADE (a qualidade daquilo que é MAU) deva ser escrita com U.  Ocorre que a palavra MALDADE veio para o português diretamente da palavra latina malitas, malitatis, que significava “ruindade”, “mal”, “dano”.Pela evolução normal, segundo as leis fonéticas, o “malitate” do latim acabou dando MALDADE em português, mantendo o L, que já existia em latim. Historicamente, portanto, não aconteceu que primeiro tenha aparecido em português o adjetivo MAU, ao qual se teria anexado o sufixo –dade para formar MALDADE. Se fosse assim,  com certeza, teríamos a grafia “maudade”. 

        1. Na verdade hoje pronunciamos [maudadi] e sempre [mau]

          Apenas no sul do Brasil a pronúncia de palavras ou sílabas terminadas em al, el, etc continua a apresentar o fone lateral [l], embora numa forma velarizada. No Brasil quase inteiro essas terminaçoes sao pronunciadas com o fone [u]. Na fala mal e mau se pronunciam exatamente do mesmo modo. 

    1. Ortografia é uma coisa, fala é outra

      O primeiro quadro dá informaçoes úteis sobre ortografia; o segundo quer regular a fala das pessoas, e é besteirol puro. 

  11. Falta um corretor de texto

    Em outros blog, os comentários tem editor de texto aí eu corrigo palavras escritas errada. Faço comentário com o sangue subindo a cabeça. Digito rápido e não observo que o texto ficou correto. Vai pró pau assim mesmo. Ao menos que eu queria entendeu a mensagem.

      1. Mas não aparece

        Frizado em vermelho, destacando imediatamente. Aí não vou procurar corrigir o texto. Afinal não estou fazendo uma redação, apenas um comentário que ninguem depois mais vai ler

  12. Oxítonas terminadas em “u”

    Outra coisinha que costumamos nos atrapalhar é com a acentuação das palavras OXÍTONAS terminadas em “U”:

    Regra geral as oxítonas terminadas em “u” não são acentuadas:

     URU-BU,

    CA-JU,

    TA-TU

    A exceção, ou seja, só acentuamos o “u” tônico quando precedido de outra vogal, normalmente formando um hiato:

    BA-Ú,

    I-TA-Ú,

    JA-Ú

     

     

  13. Como dizia um professor meu

    Como dizia um professor meu dos tempos de adolescência, ao exemplificar a evolução de nossa língua falada e a tentativa de tornar sua escrita mais parecida com a forma como a qual falamos, corre-se o risco de terminar sem grafia, veja o exemplo:  vossa mercê que evoluiu para vosmecê, que evoluiu para você, que evoluiu para ocê, que evoluiu para cê, e que corre o risco de se tornar, ê, e depois simplesmente desaparecer da forma escrita e falada o pronome você.   Para quem já tenha tido a oportunidade de ter em mãos um livro, jornal ou documento escrito na forma do português antigo, é flagrante a diferença, e cada vez mais o português se distancia da língua mãe original o latim. Para reforçar o que digo, vale também como estudo e crítica de linguagem os escritos de Camões e Inês de Castro em seu português original, a impressão que tenho é que se trata de outro idioma, e não o português ao qual o conhecemos.    

  14. Sempre encontro erros

    Sempre encontro erros grotescos nas minhas mensagens de email 30, segundos depois de enviá-las. A gravidade do erro é diretamente proporcional à importância da mensagem. O mesmo vale para o que posto aqui ou no twitter.

  15. forum de internet é osso

    forum de internet é osso mesmo

    como um colega ja postou , a gente digita com pressa e devido a discordancia as vezes o humor ou falta dele fala + alto pra nao dizer que na maiior parte das vezes muita gente ( eu incluso ) posta do trampo…

  16. Meu maior e principal erro, é

    Meu maior e principal erro, é comer letras quando escrevo.

    Fiz curso de leitura dinâmica, e para você ler rápido, você tem que ler pedaços de palavra imaginando o sentido.

    As vezes escrevo faltando letras, pelo costume de ler faltando letra.

    Quando dá eu corrijo o texto, quando não, embrulho e mando. Aí depois vou ver a m… que escrevi, mas já era, já foi.

    Mas a comunicação na internete é muito bacana, agil, sem frescura.

    Quer ficar doido ? Entre num face quando dois jovens estão conversando. Ali fala-se qualquer língua, menos o portugês.

    Aí vem um chato, querendo corrigir erro de grafia.

    Tenha dó.

    Se entdeu o sntdo, dxe de frscra.

  17. Também não acho legal ficar

    Também não acho legal ficar corrigindo por corrigir, mas tem algo que me dá arrepios nas postagens de fóruns e redes. 

    Pessoas que, mesmo parecendo ter alguma instrução, usam o verbo de forma bizarra. Escrevem: ‘eu estar em tal lugar.  , e coisas semelhantes.

    Pergunto: quando as pessoas pararam de conjugar verbos? Será que elas falam desse jeito? O_O

    Não quero ser chata, mas isso para mim é totalmente inexplicável.

    1. Isso (q nao acontece assim…) é completamente explicável.

      As pessoas nao usam verbos só no infinitivo em nenhum falar do português. Mas a concordância de pessoa e/ou de número está desaparecendo da língua (mesmo na fala de pessoas de classe média que juram que nao fazem “erros de concordância, mas os sociolinguistas gravam, e mostram que elas também omitem as flexoes correspondentes). É uma tendência que ocorre em diferentes graus em quase todas as línguas românicas, a mesmo que já ocorreu com o francês, que hoje em dia só tem concordância na escrita, nao na fala, salvo em casos de ligaçao e outros resíduos do gênero (quando uma palavra que teoricamente terminaria com o s de plural nao mais pronunciado se junta a outra começada por vogal, e o s “milagrosamente” aparece). 

      E respondendo à sua pergunta: a grande maioria da populaçao fala sem concordância, sim. E mesmo os outros falam às vezes, você inclusive, seguramente. 

  18. NÃO SE DEVE CONFUNDIR LÍNGUA E FALA

    Considerar desacordos ortográficos, de concordância, regência verbal entre outros, como “errinhos insignificantes” nada mais é que desvalorizar a própria língua e rasgar as gramáticas e os dicionários da língua portuguesa! Entretanto, não se pode confundir escrita com fala, em ambas não existem “erros” mas o que linguístas defendem como variações; o que é muito comum na fala de vários indivíduos, considerando alguns aspectos: sociais, geográficos, idade, sexo, etc…A grande importância em se valorizar a boa escrita é ter a concepção da preservação da língua mãe, excetuando suas variações históricas. A questão levantada não consiste de como se deve falar, já que a fala é um bem pessoal; mas em relação aos equívocos quanto à maneira de se escrever nas redes sociais em detrimento a uma norma padronizada. A questão em si não é defender a posição dos gramáticos nem dos linguístas, já que a escrita deve seguir sim, regras pré-estabelecidas e deixar a fala como um patrimônio indivudial absoluto e respeitar suas variações(oralisade).

    1. No que diz respeito apenas a questoes de ortografia, OK

      Mas nem isso é possível para todo mundo, porque as regras sao tantas, e ficaram tao bizarras depois da última reforma, que a maioria das pessoas simplesmente as desconhece. Fui professora de Português por anos da minha vida, antes de ensinar Linguística. Mas minha ortografia já estava totalmente automatizada com o código antigo, agora nao dá mais para mudar, nao vou me dar a esse trabalho com 65 anos. . 

      Só que questoes de regência, concordância, etc., nao sao questoes de escrita, e sim de língua. Escrever numa língua diferente da que realmente usamos exige muito planejamento consciente, muito tempo, e só se consegue isso como resultado de muitos anos de escolaridade (os altamente escolarizados sao todos bilingues, na verdade, falam uma coisa e escrevem outra). Nao é democrático exigir que todos usem uma língua artificial, QUE NEM MESMO CORRESPONDE A UMA NORMA CULTA REAL (as formas legisladas nas gramáticas e dicionários correspondem à LÍNGUA ESCRITA LITERÁRIA da segunda metade do séc. XIX).

      O dia em que este país for realmente uma democracia nao se exigirá mais isso das pessoas, essa é uma das “barreiras invisíveis” que prejudicam o sucesso escolar de crianças de meios desfavorecidos e que ajuda a calá-las. 

      Agora, claro, você pode escolher ter preconceito linguístico e ser conservador. É uma escolha, claro. Péssima, a meu ver. 

       

  19. Quer saber, a Lingua

    Quer saber, a Lingua Portuguesa é muito chata.

    São muitas regras. Creio que apenas as pessoas que diariamente militam/trabalham com a língua, consegue entender bem todas elas.

    O pobre mortal aqui que não foi criado com danoninho, e sim com taioba do prejo, sofre.

    Na duvida entre uma regra e outra, a solução é simples, chute, pura e simplesmente.

    Nunca entendi porque uma coisa e uma coisa, e outra coiza e outra coiza. O som não é o mesmo ?

    Já sei tem a regra do Z, mais e dai ?

    1. Vc está confundindo língua c/ escrita

      Qualquer língua tem regras, nao regras normativas, regras reais, que os falantes dominam inconscientemente. Todos os falantes sabem as regras reais da variante de sua língua que usam (e as diferentes variantes têm gramáticas pelo menos parcialmente diferentes). Se nao soubessem, nao teriam como formar frases. Agora, falei de regras reais, nao das regras artificiais inventadas pelos gramáticos. 

      Regras de ortografia sao outra coisa. Ortografia sim é código, pode ser “decretada”. Nenhuma ortografia corresponde exatamante à pronúncia das palavras, ou nao serviria para nada, já que as palavras sao pronunciadas diferentemente por falantes diferentes, e a finalidade da ortografia é estabelecer alguma estabilidade.

      Pense por ex. na palavra que escrevemos como balde. Se fosse escrita como as pessoas de diversos falares a pronunciam, teria que ter no mínimo 5 escritas: balde, baldi, baudi, baudji, bardi. Ia ficar muito mais difícil…  

  20. Escrever bem é obrigação. Num

    Escrever bem é obrigação. Num debate com coxinhas é fácil subjulgá-los se tiver bom português e… ÓTIMO VOCABULAŔIO!!!! Escolher as palavras é tão importante quanto acertar a grafia e as concordãncias. Fico muito triste quenado vejo a maioria das pessoas usando as mesmas palavras em contextos diferentes para dizer tudo, quando deveriam se esforçar um pouco mais para usar a palavra e o tempo verbal adequados ao que querem realmente dizer. Tenho que fazer uma interpretação de texto paa saber se o que ela disse realmente vale a penas ou se eu me enganei com a qualidade do pensamento.

    Frases longas e coerentes, como as que eu escrevi acima, são raridade nos debates da rede. Normalmente as pessoas não juntam dois verbos na mesma frase e quando o fazem a deixam sem sentido. Pra não falar na pontuação ruim e exagero no uso de parênteses (meus pontos fracos também).

    Por fim, ser prolixo é muito difícil também. Eu que o diga! Mas esses ultimos defeitos que citei são bem menores na minha opinião que o vocabulário rarefeito da maioria. Quando a discussão aprofunda as palavras menos usuaias, normalmente copiadas do noticiário, como “discricionário”, são usadas sem terem seu conceito de fato absorvido pelo comentarista. Fica artificial.

    Acho que todo mundo tem que se esforçar em melhorar a escrita e ampliar seu vocabulário pessoal. Para isso devem prestar atenção em pessoas que evidentemente escrevem bem e não podem se furtar de exercitar sua escrita, copiando esses bons estilos que encontrar. Vai errar muito no começo, mas aposto que em poucas semanas j’a vai dar mais clareza às suas ideias.

     

    1. Escrever bem no fundo tem pouco a ver c/ ortografia e “gramátic”

      Escrever com clareza, originalidade, com vocabulário preciso, etc. é sim importantíssimo (mas essa é uma habilidade que só se adquire com anos de leitura E DE ESCRITA, nao com poucas semanas). Saber gramática normativa nao ajuda muito nisso, e ortografia é apenas o aspecto mais exterior do texto. 

      1. Anarquista, estou tentando

        Anarquista, estou tentando dar um incentivo para que as pessoas melhorem seu estilo nos comentários em geral, não estou esperando que escrevam romances dignos de publicação. Se ela acreditar erroneamente que precisa treinar por anos para fazer um simples comentário mais claro e interessante no FaceBook vai continuar escrevendo a mesma merda de sempre.

        Se essa mesma pessoa aprender a identificar boas práticas de escrita e copiá-las como coloquei, já teremos um avanço significativo na qualidade final do seus posts já quando ele tiver um repertório estilístico razoável e souber escolher o momento de usá-lo. É o que fazemos para nos tornar bons escritores e bons leitores.

        Muita gente – mas muita gente mesmo – tem um ótimo raciocinio e uma escrita inicial até boa, mas tem pouco treino e leitura como você disse. São letradas e com potencial para se tornarem cronistas, mas não têm uma vivência plena da escrita. Esses podem encontrar motivação para estudar e melhorar seu estilo através dos comentários nas Redes Sociais. Mas só farão isso se valorizarem o que escrevem e nunca se acharem que escrever bem é algo pra lá de inatingível.

        Adoraria dialogar nas Redes Sociais com quem discorda de mim e consegue expor argumentos fortes, difíceis de rebater. Mas 100% das vezes só xingam achando que o PT contratou o Mário Quintana a peso de ouro para persegui-los na internet. O pior é que sua oratória limitada se converte em pregação e esse discurso refratário é simplesmente brochante. Quer que desçamos ao seu nível para um diálogo de surdos.

        1. Sei q suas intençs sao ótimas, mas intençs nao mudam a reali//..

          Você é sempre um pouco Mr. Polyana, né? (rs, rs). Nao estou dizendo que o esforço de melhorar nao vale a pena, mas milagres nao faz. Pode trazer melhoras sim, a partir do nível que já se tem, mas para resultar numa mudança realmente grande leva tempo (quanto tempo, depende muito da intensidade do esforço, e, quando se parte de muito pouco, de orientaçao de um professor ou assemelhado). Ninguém adquire um domínio realmente bom da escrita sem anos de imersao na leitura e na escrita, e de preferência quando ainda jovem (nao que seja impossível depois, mas é muito mais difícil). 

          Agora, argumentos, caríssimo, capacidade de pensamento, isso também se forma, mas nao depende (só) de escolaridade. A escola pode ajudar, mas há muito mais fatores envolvidos, inclusive honestidade intelectual e pessoal e ideologia das pessoas. Há pessoas com pouco estudo que pensam muito bem e doutores medíocres. 

          1. Vemos que estamos chegando a

            Vemos que estamos chegando a um denominador comum. Se você tem um canal que facilita o sujeito se expressar e valoriza sobremaneira sua “voz”, podemos aproveitar a motivação inerente para ampliar os horizontes do seu letramento. É bom uma hora ele se interessar em melhorar sua escrita e a organização do seu pensamento, que seja agora, quando está vivendo um verdadeiro diálogo, pois.

            Depois eles escrevem aquele linguajar cheio de abreviações e paupérrimo em conteúdo e a gente reclama da escola… Aliás, eu não me lembro de ter citado a escola. Como nosso ensino é obrigatório há décadas, 90% das pessoas com que lidamos foram letradas lá e a tem como referência. Por isso dei alguma importância ao letramentoformal. É apenas uma constatação da realidade e não um romancear das coisas.

            Quando falo em aproveitar esse letramento pré-existente é porque ele de fato existe. Não estamos partindo do nada ou do zero. Não estamos alfabetizando nos casos em que me basiei e que são maioria.

            Com certeza temos gente não-letrada que faz maravilhas com o raciocínio e com a língua. João do Vale que o diga. Mas isso representa quanto do público que comenta na internet?

            Anarquista, acho que você partiu de um modelo aberto demais e eu de um muito mais delimitado. Eu estou pensando mesmo no micro-empresário formado em engenharia que se acha um herói por estar sobrevivendo fora do emprego fixo e que, infelizmente, acredita em tudo o que a Veja publica porque ela valoria seu esteriótipo. Quando posta na internet usa a mesma lógica medíocre da publicação que lê ou pior.

            Ou o jovem estudante da faculdade de filosofia que acha que pode fazer a revolução com seus colegas e resenhou Weber pela primeira vez no semestre passado (tirou um “c” nesse trabalho). Ou, pior, um estudante de 2º grau que se identifica como “black boc” e escreve sempre longos textos na internet com várias partes plagiadas de artigos previsíveis de outros jovens e não tão jovens que ele leu e curtiu. Esse é capaz de se contrapor a qualquer coisa só com argumentos simplórios que ele não tem honestidade para admitir em público que são falhos, porque não tem nada melhor e precisa manter a pose.

            Em comum, todos eles são letrados e se viram como podem nesse universo tão comunicativo.

          2. Acho q há concordâncias parciais mas tb incompreens mútua aqui

            Tenho a sensaçao de estar travando um diálogo meio lateral, sobre trechos do que vc fala, sem alcançar totalmente o que vc quer dizer, e vice-versa. Dialogar é mais difícil do que se pensa… Mas tentemos sempre. 

            Concordo plenamente com seu primeiro parágrafo. Um dos problemas da escrita na escola é que a escola dissocia completamente o ato de escrever do fato de ter algo a dizer. Escrever se torna apenas um “exercício”, o de escrever palavras e frases, no início, o de “fazer redaçao” mais tarde, mesmo sem ter interesse nenhum no tema, sem destinatário visado etc. Claro que, desse jeito, fica difícil engatar um sujeito na sua própria aprendizagem (melhor dizendo, aqui, desenvolvimento). Mas lembre-se que nao basta que vc ache que o “escrevente” poderia, numa situaçao em que está motivado pelo que tem a dizer, esforçar-se mais para ser claro e eficaz. É preciso que ELE esteja dando importância a isso… E também nao espere que a partir de uma melhor escrita ele pense melhor. No caso do engenheiro do seu exemplo, ele provavelmente repetiria as mesmas bobagens, apenas melhor escritas… 

            Já o segundo parágrafo me parece bem preconceituoso… Abreviaçoes? Todo mundo que escreve muito, sobretudo para si mesmo e de forma manuscrita ou digitando sob pressao de tempo (como em chats e um pouco menos em blogs), as usa. Preparo aulas para mestrado que as vezes têm mais de 20 páginas. As uso em abundância. Inclusive no Word tenho tantas abreviaçoes (que o Word desenvolve para mim, rs), que excedi o limite que o Word 6.0 permitia (felizmente agora os limites aumentaram muito, se ainda existem). Quem nao usa vc, tb, tz, pq, etc? Sao convencionais, perfeitamente compreensíveis, poupam esforço de escrita ou digitaçao, por que nao usá-las? 

            Concordo tb que algum letramento costuma existir entre pessoas escolarizadas… (mas agora sou eu, além de vc, que está dando uma de Polyana, rs, rs). Há pessoas muito pouco letradas que alcançam o ensino médio, e mesmo a universidade. Estou falando por experiência, sou professora de futuros professores de Português que nao entendem os textos acadêmicos que lêem e nao conseguem formular o que querem dizer. Podem melhorar? Claro que podem, se eu nao acreditasse nisso nao seria professora. Mas o ponto a que chegarão depende muito do que já têm, por mais esforço que façam. Até porque, muitas vezes, o “esforço” é mais uma tentativa de simular uma linguagem dos livros sem entendimento do que realmente um trabalho sobre a própria escrita (porque estao tentando escrever sobre coisas que nem conseguiram entender…). 

            Espero que agora tenha ficado mais claro o que estou dizendo. 

          3. Ao Jaime e à Anarquista

            Parabéns aos dois ! 

            Fazia tempo que eu não tinha paciência para acompanhar argumentações num blog, até porquê – e devo ter errado o maldito uso desta palavra – em 99% dos casos não existe nehuma argumentação entre as partes. 

            Foi um prazer acompanhar esta troca de ideias.

            Abraços.

  21. ” O Probrema”

    O meu problema,ou problemas,alem do que tive poucas oportunidades na vida de estudar mais,está  em passar para a linguagem escrita,seguir um raciocínio,conclusão,e no nervosismo de não perder “o fio”,”tasco a escrivinhar”. Revisão ?? esta depende do momento,se a coisa esta morna,até anima,mais ainda com este novo recurso do blog de editar o comentário depois de enviar.Mas em todos os blogs que frequento,quem se pegou neste detalhe,na grossa maioria das vezes,sempre foi quem quis desqualificar o meu conteúdo,visivelmente sem contraponto,então tenta se desqualificar o autor.Estas tentativas toscas,de jogo baixo,já não funcionavam,mais ainda hoje em dia em que colegas (muitos não tenho,melhor tive o privilégio de conhecer,debater) ja agem como uma bateria de anticorpos,anti-trolls.Então aproveito a ocasião e agradecer por ajudarem a ser um cidadão,ter a dignidade de poder execer o direito de opinião.

  22. Caro Nassif e demais
    Dificil

    Caro Nassif e demais

    Dificil quem não erre, o dificil mesmo, não é o apontamento do erro, mas é quando se usa do erro, para descrendenciar quem está escrevendo.

    Eu gosto quando me corrigem, mas não acho legal me rebaixar por causa disso.

    O que me irrita também com os demais.

    Já vi excelentes idéias, com erros de escritas, e já vi, perseguição de tais idéias, pelos erros de protuguês, e esse grupo, se apega tão e somente ao rebaixar pessoas, que não cocordem com eles.

    Saudações 

    1. erros ortograficos com troca

      erros ortograficos com troca de “s” pelo “z”, “ss”, ç, eu os considero perdoáveis… Intragáveis são aqueles erros que podem trazer problemas de comunicação, como “agente” (a gente), mais (mas, porem), falta de virgurlas e pontos.

  23. Numa certa época , o mundo

    Numa certa época , o mundo político adotou a música da banda de rock , Ultraje a Rigor , como um ícone das desejadas mudanças . Ela dizia ” a gente somos inútil …”a gente não sabemos escová os dente” … “a gente não sabemos nem votá prá presidente “e foi um sucesso nacional. O tempo passou , o compositor do hit até hoje não aprendeu a votar , o principal político da época , o mais entusiasmado com a adoção da canção , lamentàvelmente , desapareceu no mar de Angra. O Brasil mudou … de lá prá cá , o Brasil mudou , o país fala e escreve melhor , mas dá para fazer mais , humildemente , como diz a presidente…

  24. Oito regras básicas de ortografia para internautas

    Concordo plenamente com o autor quanto à necessidade de se ater exclusivamente ao conteúdo, esquecendo-se dos eventuais erros de português, embora só quando o texto é compreensível. Não obstante, caí de pau em alguns “esclarecidos” que sempre criticam os progressistas que cometem erros (Lula, por exemplo) mas que também os cometem (Macaco, olha teu rabo!). Tudo bem, mas com intuito de ajudar, na regra 4, o verbo é “pôr”, pois “por” é preposição.

  25. Correto

    Estou na linha  postada pelo  Otaviani, o artigo do zegomes e otimo sem duvida

    mas pra quem tem pega nao e preciso perguntar se entendeu a piada ou texto  que

    costumo enviar.

    Contudo nunca joguei nem um voto no  vazio.

    SAUDAÇOES E MUITA SAUDE AO SAPO BARBUDO

    Boa Noite a todos.

     

     

  26. Tem que tirar sarro sim.

    Tem que tirar sarro sim. Principalmente de blogueiro bobalhão que gosta parecer culto ao proferir chavões e usar palavras como exortar para aparentar erudição. É o caso do responsável pelo blogdacidadania que por duas vezes escreu “estrato”, quando a palavra a ser usada no contexto era extrato e ainda por cima, quando corrigido por um leitor, estufou o peito e disse, “foi a pressa”. Em outra oportunidade, por ocasião das manifestações e junho, ele saiu-se com um “vem com nós” em vez de “venha conosco”.

    1. Caro Flávio
      E você classifica

      Caro Flávio

      E você classifica Eduardo Guimarães pelo erro de duas palavras, em meio a um conjunto de idéias fantásticas, de “blogueiro bobalhão” ??????!!!!!!!

      Que tal, você, em vez de o desclassificar, discutir a idéia em si? Seria muito mais proveitoso.

      Ele é um militante, feroz, indignado com as as questões sociais, e procurando construir um mundo melhor,  e pode errar sim, na pressa. 

      Precisamos de mais blogueiros bobalhões.

      Saudações

      1. Caro Avelino, dizer que

        Caro Avelino, dizer que aquele sujeito tem idéias fantásticas, me desculpe, é idiotice. São textos toscos de mais um petista  fanático, mentiroso, inventor de personagens. Você não deve ter lido pérolas com “um plano para matar José Dirceu”, “Pirando a madame”, quando ele recolheu no blog cerca de duas mil adesões (vejam só, duas mil)  dizendo que iria a Brasília entregar o manifesto, mas não conseguiu junto aos leitores doações suficientes para comprar as passagens de ida e volta. Também não deve ter lido o texto em que ele chama de ladrões os dirigentes da AACD, porque a filha, que tem paralisia cerebral não foi aceita na instituição (no caso dela, simplesmente não há o fazer na AACD) ou quando ele utilizou o blog para atacar uma vizinha que reclamava pelo fato de  ele usar o corredor do prédio em que reside, incomodando outros moradores, para fazer parte do tratamento da filha e tem muito mais besteiras escritas por ele . Mais medíocre do que ele é quem avalia os textos daquele sujeito como fantástico, Avelino.

        1. Caro Flavio
          Repito,

          Caro Flavio

          Repito, precisamos de mais “blogueiros bobalhões” e também de pessoas “mediocres” , assim os espertos ficam mais espertos ainda.

          Saudações

           

  27. Não tenho uma ortografia
    Não tenho uma ortografia invejável, e nem uma concordância verbal exemplar, mas garanto que para eu criticar alguém por sua expressão gramatical, eu seria no mínimo um exemplo para o mesmo.
    O cômico é que inúmeros leitores no intuito de exemplificar a maneira correta de expor as idéias na maneira gramatical, cometeram mais erros que os próprios “corrigidos”, e erros grotescos de ortografia. Seria interessante o policiamento nas palavras e no contexto, antes de agir com superioridade para com os outros. Corrigir sim, desmerecer não!
    Apenas um conselho, ou melhor, exemplo de atitude.

  28. Não tenho uma ortografia
    Não tenho uma ortografia invejável, e nem uma concordância verbal exemplar, mas garanto que para eu criticar alguém por sua expressão gramatical, eu seria no mínimo um exemplo para a mesma.
    O cômico é que inúmeros leitores no intuito de exemplificar a maneira correta de expor as idéias forma gramatical, cometeram mais erros que os próprios “corrigidos”, e erros grotescos de ortografia. Seria interessante o policiamento nas palavras e no contexto, antes de agir com superioridade para com os outros. Corrigir sim, desmerecer não!
    Apenas um conselho, ou melhor, exemplo de atitude.
    **semancol aí.

  29. Eu confesso que já fiz isso

    Eu confesso que já fiz isso algumas vezes. E acho que não me arrependo até porque não me sinto diminuindo ninguém por causa disso. Fico muito horrorizada com o massacre absoluto da língua portuguesa na internet, especialmente os cometidos por jornalistas e blogueiros. Acho que o basicão de um jornalista é o manejo correto do idioma. O descaso total da maioria com a linguagem mostra que nossa população não gosta de ler, nunca leu e nunca vai ler. E eu acredito muito na leitura como forma de desenvolvimento critico e poder de raciocínio.

    E acho o português lindo, rico, poderoso. Ler textos bem escritos é uma das melhores coisas da vida, seja em que língua for. E em Machado de Assis ou Jorge Amado, por exemplo, é simplesmente maravilhoso.

    Só não sei ainda porque não mandaram prender os que assassinaram a preposição e os que distribuem crases como se fosse queijo ralado sobre o macarrão.

  30. Regras
    Sou péssimo em gramática, nem sei os tempos dos verbos. Lamento por na minha faculdade não ter a disciplina de português no primeiro semestre, como existe no mesmo curso em outras universidades. Sorte que, modéstia à parte, sempre escrevi bem, talvez por desde pequeno ler tudo que aparece pela frente, até bula de remédio.

    Caí aqui dando uma pesquisada pra começar a preparação para um curso de inglês, para pesquisas de um possível mestrado daqui a alguns anos (já lembrei que “há” é no passado haha).

    Apesar de ter um comichão quando leio ‘mais’ no lugar de ‘mas’, concordo plenamente que o mais importante é a mensagem passada.

  31. Para aqueles que se acham canônicos!

    A língua se materializa por meio de duas modalidades a escrita e a falada. Sendo assim, é bastante pertinente as colocações apresentadas pelo autor, uma vez que é comum nos depararmos com uma gama de “correções” feitas na internet de forma pedante por alguns que se acham cânones da língua portuguesa.Atualmente, é refutável a ideia de certo e errado no uso da língua, uma vez que por ela ser um produto social ela é heterogênea e diversificada. No entanto, não podemos desconsiderar a importância da ortografia no que concerne ao uso da língua, pois o interlocutor sempre será cobrado a usar a escrita para fins de produção de sentido no ato interlocutivo e, para isso, será preciso que saiba lidar com o código escrito de seu idioma.

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