A dificuldade do jornalismo nas guerras midiáticas

A intensa partidarização no velho jornalismo e os anticorpos que gerou na blogosfera e nas redes sociais criaram um nó na cobertura jornalística.

Construiu-se um mundo de guerras virtuais que passa ao longe dos fatos reais, das estratégias políticas e das próprias expectativas dos agentes políticos – candidatos e partidos.

Jornalistas políticos, especialmente colunistas políticos da velha mídia deixaram de reportar: tornaram-se gurus que dizem o que os candidatos precisam fazer, o que dizer, como agir. Sem nunca ter participado de uma eleição, tornaram-se oráculos de seus próprios desejos.

Comportando-se como blogueiros partidarizados, viraram personagens de guerras virtuais, com seus artigos partidários sendo tratados, criticados e desconstruídos como se tivessem alguma relevância no tempo político atual. De repente, a colunista A, cujas opiniões servem apenas para provocar catarse em leitor médio, é questionada como se fosse uma grande ideóloga da oposição.

A guerra entre personagens virtuais é atraente como catarse, até dado o desnível de qualidade entre alguns campeões da blogosfera e esses colunistas. Mas não informa.

Ora, no jornalismo há o tempo para a informação e o tempo para a opinião. Essa divisão era de conhecimento do leitor tradicional de jornal, nos tempos em que havia alguma preocupação com informações.

Agora, não. A banalização da discussão política transformou tudo em uma enorme sopa, na qual qualquer informação precisa vir acompanhada de opinião rápida e dentada na jugular do “inimigo”.

Quando trago aqui o panorama político visto do Planalto, ou visto de Minas Gerais, passo a palavra aos personagens principais dos respectivos campos. Saber o que pensam, como avaliam sua estratégia, sem o filtro ideológico da cobertura midiática e da blogosfera, é informação relevante. E reproduzir com fidedignidade o que me contam é trabalho jornalístico.

A coluna “O panorama político visto de Minas” mostra o que pensa o estado-maior aecista. O que penso sobre Aécio, cansei de externar em outros artigos, de cunho opinativo.

Até agora não mostrou consistência, não se despregou de um financismo esgotado do PSDB, não logrou desenvolver conceitos mínimos que o habilitem como alternativa de governo e não sentou de fato na cadeira de presidente do partido.

Conformou-se que um órgão estratégico – o Instituto Teotônio Vilela – servisse para acomodar caciques partidários sem conteúdo, continua um intelecto-dependente de FHC, que, por sua vez, é incapaz de produzir algo que se assemelhe nem de longe a uma plataforma política.

Suas críticas ao governo são do nível de um Carlos Sampaio, apegando-se em fatos pequenos ou visões equivocadas de políticas sociais e econômicas.

É esse o nível das críticas que se fará por aqui.

O Blog foi o veículo no qual Dilma Rousseff confiou, em 2009 e 2010, para desmentir factoides, como a ficha falsa no DOPS. E confiou por saber que, aqui, não abrimos espaço para nenhuma espécie de baixaria. O que vale é a crítica de conteúdo.

Creio ser essa a opinião, também, da maioria dos comentaristas do blog.

Luis Nassif

43 Comentários

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  1. Francamente, Nassif… não me

    Francamente, Nassif… não me dou ao trabalho de ler o que escrevem colunistas esgotíveros do galardão de um Reinaldo Azevedo. Nem tampouco mediria forças com os tais, porque para isto teria que adentrar aos esgotos em que eles se esgueiram e ruminam seu ódio à pluralidade. 

  2. O mesmo

    “Jornalistas políticos, especialmente colunistas políticos da velha mídia deixaram de reportar: tornaram-se gurus que dizem o que os candidatos precisam fazer, o que dizer, como agir. Sem nunca ter participado de uma eleição, tornaram-se oráculos de seus próprios desejos.”

     

    Gosto muito deste blog, desde o seu dono até inúmeros seus colaboradores ,pois são  pessoas inteligentes. Infelizmente quando se trata de jogar para a platéia o blog fica igualzinho a velha mídia.

    1. O que seria “jogar para a

      O que seria “jogar para a platéia”, meu caro José Adailton”? Por que eventualmente edita matérias que vão ao encontro aos anseios políticos da maioria? E daí? Isenção é por acaso sinônimo de oposição crítica PERMANENTE? Há tempos para criticar e cobrar; como também há momentos de elogiar e defender. Mas nesse processo o que conta efetivamente é a honestidade, a clareza, a oportunidade, a pertinência, que juntos irão dar o que chamamos de “conteúdo”.

       

       

  3. apesar de existirem criticas

    apesar de existirem criticas que possam ser construtivas ao governo atual, não há tempo de faze-las pois ainda precisamos perder tempo discutindo as baboseiras que a grande midia veicula…

    é osso nossa situação

    discutir esse país a sério é tarefa complicada, mas seguimos avançando…

    a lei de midia seria para democratizar e mais que isso, elevar o nível do nosso jornalismo. Não garantiria chapa branca ao PT, e nem deve ser assim, mas garantiria discussões honestas sobre nosso país.

  4. O banzo jornalístico.

    Prezados e prezadas,

    Há em alguns setores considerados “mais equilibrados” do jornalismo pátrio, como é o caso daquele onde milita nosso mestre e anfitrião Nassif, a disseminação de um certo sentimento de nostalgia, um certo tipo de banzo com tempos pretéritos.

    A base para este sentimento é a noção equivocada, no meu raso entender, de que o jornalismo pátrio (ou quiçá o internacional) já viveu um época onde mantinha cuidado com a verdade factual (termo muito empregado por outro nostalgista, Mino Carta), e que conseguia separar opinião de informação.

    Eu imagino que os esforços dos nostalgistas em propagarem estes sentimentos são embuídos das melhores intenções, cumprindo a tarefa inadiável de responder às novas demandas da sociedade sobre jornalismo, comunicação social e os interesses corporativos da empresas do setor.

    Mas eu temo que este esforço seja em vão, se continuarem a idealizar que em algum tempo o jornalismo se prestou a algo diferente que funcionar como ferramenta principal do controle ideológico de classes.

    Primeiro é bom separar os momentos vivenciados pelo jornalismo dentro dos limites de cada etapa tecnológica que lhe dá forma.

    Um mundo (e um país) onde o meio impresso era a única plataforma é uma coisa, já este mesmo mundo (e o país) submetido a outras plataformas como radiodifusão, TV, e por fim, os meios telemáticos conectados em rede mundial, é uma coisa absolutamente distinta, desnecessário dizer, imagino.

    Assim como temos que considerar o alcance destas plataformas em ambientes onde mais ou menos pessoas podem ler e entender o que leem.

    Neste sentido, o jornalismo brasileiro, assim como todo o jornalismo mundial, sempre foi dividido em um jornalismo de massas, geralmente com pouco qualidade, textos curtos e de fácil compreensão, mensagens subliminares do campo ideológico e muita, mas muita manipulação dos fatos, sempre subordinados a interesses outros, embora se justificassem pela missão de “informar o grande público”, e um jornalismo destinado aos estratos considerados superiores da sociedade, onde havia mais cuidado com a informação, e a semiologia das mensagens ideológicas eram quase desnecessárias, porque afinal, tratava-se da elite falando para a elite, logo, o discurso era direto quando se tratava de opinião.

    Alguns veículos permaneceram como preferenciais para esta ou aquela classe, e grosso modo, os meios audivisuais, dada a sua natureza, ocuparam-se da choldra, enquanto os meios impressos mantiveram-se ocupados das elites e setores médios.

    Como todo processo de institucionalização brasileira, onde vale a qualidade do agente/paciente, e não o fato em si ou a justiça da demanda, o jornalismo também elaborou sua estrutura de retratar o fato de acordo com a audiência: se for para o pobre, manipulação, espetáculo, distorção e assassinatos de reputações, se for para o rico, todo cuidado é pouco.

    Este processo consolidou uma dictomia insuperável, que cobrou sua conta quando o capitalismo apresentou as novidades tecnológicas que alteraram todos os arranjos do setor de comunicação de massas, trazendo boa parte do público para dentro da produção de conteúdo, desarrumando todos os esquemas clássicos de produção de notícia e da emissão de opiniões, pautados por viés de classe permanente.

    Some-se a isto o florescimento e fortalecimento do Estado de Direito, com a ampliação dos direitos sociais.

    Chamado a intervir nesta avalanche de novidades e possibilidades, o jornalismo que se dedicava aos meios impressos, e que foi incorporado ao esforço de escrever para a rede, antes acostumado a falar só para os seus, ou quando muito a irradiar a plateia ignara textos que soavam como cânones, passaram a ser diariamente achincalhados em suas limitações e discursos classistas, revelando uma total incapacidade de construir uma linguagem apropriada em situações de ampliação das arenas seguras onde atuavam.

    Já os meios audiovisuais permaneceram na sua toada de repercutir a versão dos fatos para os pobres, e em simbiose improvável em passado recente, passaram a funcionar como correia de transmissão e ampliação dos setores escritos da comunicação, e depois passando a uma relação de causa-e-efeito, onde já não é mais possível distinguir se é a TV que pauta o jornalismo escrito/impresso ou vice-versa.

    Tudo em nome da tarefa de tentar controlar aquilo que imaginam ser o “senso comum”, ou como gosta o nosso mestre Nassif, a “opinião pública”, entidades tão intangíveis quanto etéreas, e que servem a tudo, tudo mesmo.

    Jornalismo, ao contrário do que dizem os saudosistas, não combina com a exacerbação democrática transitória proporcionada pela rede mundial de computadores, e já, já os donos da rede vão enquadrar os contornos da “liberdade virtual”, tanto para atender as necessidades econômicas das empresas de mídia, mas também para salvar algum sentido de utilidade para o jornalismo.

    Não parece coincidência que no caso da sociedade brasileira, o avanço da participação popular, e o sentido das escolhas populares (por governos mais progressistas) tenham colidido de frente com um processo de radicalização conservadora dos estamentos midiátios e do jornalismo, ou em outras palavras: não é à toa que o país melhora e o jornalismo tem piorado.

    O jornalismo só funciona bem quando pode se colocar como principal (senão o único) mediador entre a realidade e a população.

    Um dos piores tipos de saudade é aquela que temos sobre fatos que idealizamos, mas que nunca aconteceram de fato.

    É verdade que a História não tenha um fim, mas é certo que tenha uma lata de lixo: destino provável do jornalismo (ainda bem).

    1. Morgana profana?

      Obelix, como sua exposição lembra a Morgana Profana… Curiosamente a Morgana parou de postar no blog em 8 de dezembro e você começou a postar a partir do dia 14 de dezembro: seria mais um caso de Fênix Renascida Transavatarizada?

      1. Tem certeza?

        Prezado,

        Tem certeza que esta definição é importante para o debate?

        Bem, para que não me considere deselegante, é bom compreender que em um blog, onde a maioria não se conhece e não temos certeza de quem é quem, os estilos às veszes fiquem parecidos, o que causa certa confusão.

        Não conhecia a tal morgana, mas a julgar pelas vezes que sou confundido com ela (e não me importo), parece que ela deixou marcas importantes na memória dos participantes deste espaço, para o bem e para o mal.

        Enfim, se te agrada, pode me chamar de qualquer coisa, menos de Leônidas.

        Cordial saudação.

         

        1. Adoro a Morgana

          Ler os comentários dela dá a impressão que você está lendo a Maria da Conceição Tavares. E olha a elegância do Nassif de chamar a colunista “E” de “A”.

          1. Como se diz por ai, gosto é

            Como se diz por ai, gosto é gosto.

            Temos que respeitar.

            Mas a titia Morgana, agora Obelix, é um tanto radical.

            Voce tem que concordar.

            Raivosa, ela, segundo mesmo diz, rasga todas as revistas e jornais e os joga na lata do lixo.

            Prefere se informar atraves da midia ninja.

            Da “midia tradicional” so aceita a revistinha do Obelix e mesmo assim na edição original,em frances.

            Alias, quando escreve adora fazer certas citações em frances, lingua que domina.

            Aprendeu em 68, em Paris, quando participou da “manif”.

            Reencontrou-se novamente por aqui, agora, nas manifestações de junho.

            Afinal é da turma do contra tudo e contra todos.

  5. E o imbecil somos nós?

    “Agora, não. A banalização da discussão política transformou tudo em uma enorme sopa, na qual qualquer informação precisa vir acompanhada de opinião rápida e dentada na jugular do “inimigo”.”

    Só para se ter um exemplo dessa loucura, a Globo News em suas chamadas para enaltecer o “jornalismo” (eles chamam aquilo de jornalismo) que pratica, afirma com todas as letras que a audiência não precisa pensar nem deduzir sobre os fatos “nós interpretamos para você”.

    Ou seja, a Globo News trata a audiência como incapaz. Lá o sujeito nem precisa mastigar eles entregam tudo prontinho batido no liquidificador. O idiota só precisa engolir.

    Antigamente denominava-se isso de tentativa de lavagem cerebral. Eles juram que é jornalismo.

     

     

     

  6. Exatamente. Da minha parte, é

    Exatamente. Da minha parte, é isso que penso. Daí porque saio e logo retorno para ocupar este espaço. 

    O exercício da crítica com conteúdo, mesmo que este nos desagrade, é mil vezes melhor que chavões, palavras de ordem, baixarias, mesmices e que tais,

    Podemos provar que, sim, é possível se travar um debate de alto nível, mormente nesses tempos que precedem as eleições. 

    Que os medíocres, compromissados fiquem restritos a seus guetos da intolerância e da irresponsabilidade.

    1. Como voce rejuveneceu, caro

      Como voce rejuveneceu, caro Costa (não chamo de JB para não confundir com aquele outro, o que seria péssimo para voce). Faço das suas palavras, as minhas.

      É isso aí. Gosto de “zoar” o AA por exemplo, mas sempre leio o que ele diz. O Rebolla também, embora depois de se declarar eleitor do Bolsonaro, ficou mais dificil. O Nassif, com sua mineirice, é o blogueiro menos militante, o que torna a passagem por aqui obrigatória, em termos de qualidade e insenção da informação.

    2. Puxa, Juliano, deu mesmo para

      Puxa, Juliano, deu mesmo para notar? Imaginava que iria passar desapercebido. 

      Trata-se de truque psicológico no intuito fazendo uso da inversão da flecha do tempo.  

      Tenho certeza que me achaste bonitinho nos meus onze anos, não? Faltou coragem de declarar, né? 

  7. nível das críticas abaixo da coluna diária dobrada ser/vil

    É esse o nível das críticas que se fará por aqui.

    e… 

    …para concluir essa questão do engajamento crítico promíscuo publieditorial entre informação, press release, opinião & análise, ativismo & proselitismo do tipo “gatos jornalistas” no emaranhado de suas sinapses cerebrais mutantes funcionando clandestinamente como uma gambiarra federal! de cabos, emendas, fios retorcidos, ligações não-funcionais, estruturas sinápticas residuais quebradas, restos de pipas e linhas e rabiolas enroscados e, principalmente, dos perigosos fios desencapados funcionais que ainda podem provocar um tremendo curto-circuito e fogo nas ideias de escrever tudo o que se sabe da verdade histórica da notícia para a geração editorial da posteridade memorial…

    Assim a liberdade do crítico não consiste em recusar o engajamento ( impossível! ), mas sim em proclamá-lo ou não. roland barthes no ensaio crítico mitologias escrito entre 1954/55.

  8. Jornalismo de Trincheira

    Há uma tendência cada dia maior de que jornalistas dos grandes grupos e financiados com gordos salários passem a assumir de modo mais evidente as posições de seus patrões e financiadores externos, isso é uma lógica que cresce e se apresenta cada vez mais com maior clareza, sem antes, formularem frases de efeitos tentando passar aos ouvintes, leitores e telespectadores uma aura de equilibrio e neutralidade como é do feitio desse tipo de organização. Na verdade o jornalista sempre terá seu lado e opinião a respeito. No meu ponto de vista sempre achei mais honesto que se coloque isso de forma clara, sem barreiras a quem o lê, ouve ou assiste, saber que ali está um profissional que traz uma informação e uma opinião a cerca desta, mas que não esconde sua posição particular a respeito, tanto do ponto de vista ideológico como partidário se assim for o caso e o porquê dessa posição, do contrário fica cada vez mais difícil dar crédito ao jornalismo que se pretende equidistante, mas está coladinho a uma forma de pensar sem que assuma isso. Dessa forma acredito que se possa ter mais claro de que lado se está. Não existe neutralidade em nada nesta vida.

  9. Modus Operandi

    Fernando Brito do blog “Tijolaço” analisou com muito bom senso o comportamento atual da mídia (especialmente as “análises econômicas” da Globonews) e em uma antiga piada sintetizou a situação atual.

    O papa veio ao Rio e o Brizola o levou a um passeio de barco pela Baía da Guanabara.

    O vento forte fez voar o solidéu papal e, Brizola, gentil, saltou do barco e foi buscá, no meio do mar.

    Andando sobre a água.

    A notícia, em O Globo:

    Brizola não sabe nadar!

  10. A banalização da discussão política

     

    Sem dúvida, Nassif. A banalização da discussão política tem sua função social que é de manter o público que dela “se informa” em permanente estado de tensão, de ódio propiamente dito. Isso inibe o processo de reflexão e coloca o indivíduo a mercê de resoluções vingativas que nada constroem. Adapta o indivíduo em uma dinâmica na qual este se infantiliza e dá a um guia a percepção da verdade. Tenho procurado espaços de discussão sobre a realidade brasileira com alguns colegas que vão mutio além desse Fla x Flu que paralisa a crítica social e o desenvolvimento da individualidade. Mas a coisa não está fácil não. 

    abs.

  11. A solução

    Haveria uma solução fácil para os jornais, rádios e tv: fazer jornalismo. Tão simples e profissional e resolveria a crise em que mergulharam. Quem lê  jornal hoje, qual o idiota? Só viciado. Quem não conhece os truques da globo; o destempero bobo dos jornais; os analistas comprometidos com a negação da realidade e o apego à mentira?

    O problema é que eles cairam na bandidagem e não sabem mais fazer o que deviam. Mergulharam no esgoto, aquele da revistinha nojenta, e dele não conseguem mais sair. Crime vicia.

    No fundo, mas bem no fundo, tenho uma idiota esperança que um dia acordem. Será?

  12. O maniqueísmo é uma

    O maniqueísmo é uma estratégia política que visa promover a coesão em determinado grupo por meio da exaltação de seus “instintos mais primitivos”, como o medo e o ódio. Essa foi a estratégia adotada pelos EUA durante a guerra fria, que teve seu ápice no McCarthismo, e que – por falta de imaginação ou conteúdo – continua sendo praticada pela direita brasileira.

    Dentro dessa prática de fomento do medo(de uma invasão cubano-chavista-socialista, por exemplo)e do ódio(por meio do preconceito e do falso moralismo)podemos identificar os vários componentes dessa estratégia da direita, que vai de políticos a “humoristas”(sendo o humor outra forma de apelo ao emocional, que permite a manifestação de sentimentos inaceitáveis e mesmo inconfessáveis, que seus portadores buscam ocultar por meio do humor, como o racismo e o preconceito)passando por evangélicos dos mais vocais, como Malafaia e afins.

    Esse apelo ao irracional explica a ascensão de “intelectuais” como Lobão, Constantino e similares como porta-vozes dessa direita, que se vê restrita a grupos cada vez mais radicalizados.

    Esse é o ponto que impede a direita de formular um projeto político. Não apenas este não existe, mas suas bases são inconfessáveis, ao menos em uma disputa na qual o voto de eleitores não radicalizados pelo ódio e o medo tenham que ser cooptados. Diante disso, a estratégia da direita consiste em destruir o adversário por meio do denuncismo(denuncia-se com escândalo, publica-se o desmentido discretamente)de maneira a não deixar alternativas ao eleitor.

  13. Isenção!?

    Bom texto Nassif!

    Não existe e nem se exige “isenção” dos Srs. jornalistas, o que já ajudaria muito seria não mentir e nem manipular descaradamente.

    Os exemplos atuais que dou são os “gráficos jabuticaba” da Globo News. A reportagem sobre Maduro no Globo: “Maduro é recebido com honras de Estado”, diz a reportagem de página inteira de O Globo, cujo título é: “Surdo às constestações” o jornal da família Marinho deu amplo destaque ao protesto realizado por cinco pessoas diante do Palácio do Planalto e à figura controversa de Capriles, que mesmo após o reconhecimento da lisura das eleições venezuelanas, segue cantando fraude e pedindo novas eleições. A Veja mais mente do que outra coisa em quase todas as páginas sobre economia e política… E por aí vai…

    O jornalismo feito pela grande mídia sempre foi meio de dominação de classe, mas existem épocas melhores e piores, pois sempre é necessário a construção de algumas “pontes” com algum senso crítico  em direção das necessidades do povão. No momento atual, o jornlismo é só para estimular “efeito manada”, “senso comum” e “catarse virulenta”… Gotei muito do comentário do Luciano Prado, realmente agora a Globo News diz que ela “interpreta” a notícia para você… “Tá russo”.

    Um abraço.

  14. Falou tudo Nassif: a mídia

    Falou tudo Nassif: a mídia sonha com a volta de um “financismo” que interessa apenas a ela e aos apologistas do neo-liberalismo.

  15. este blog realmente é

    este blog realmente é vacinado contra baixaria e oferece um bom espaço para os mais diversos debates, independentemente da opinião do autor (Nassif).

    O que não se pode fazer é associar diretamente “blogueiros” como o bom e “velha mídia” como o mal jornalismo. O que tem que “blogueiro progressista” aí com baixo nível não é brincadeira, especialmente os que são mais governistas que o governo. Geralmente se utilizam do fato de estarem na internet e não impressos para fazerem comentários mais escandalosos que os colunistas da velha midia, também porque pelo momento os blogs perseguem e patrulham a midia impressa (e tem todo o direito), mas o contrário não é tão praticado, deixando que alguns absurdos sejam publicados em blogs sem que haja um tipo de denuncia tão forte quanto ocorre quando algum colunista energúmeno solta uma besteira.

  16. Parece que a munição se

    Parece que a munição se esgotou. Tucanos só podem contar com o PIG e suas ficções. O STF, sem JB,que passará o bastão e o estoque de ações nominativas endereçadas a alta tucanagem e aliados,pode  ,bem, tornar interessante o corrente ano. Aécio não convence e o neto de Arraes não convenceu a si próprio de que  fará  oposição à Lula& Dilma.

    O papel da mídia é inventar .Noticiar dá trabalho.Reporter fultime,deslocamento,checagem de informes,dispêndios sem comprovação e tentar ser imparcial ,é impossivel.Hercúlea tarefa  que não é para esses bicos  aí.

    Será que  os consumidores do Rio de Janeiro   se deram conta  de  que  a Light pertence  a Cemig? O PIG,apesar   das  mazelas  eléctricas sucessivas,nem toca no assunto e disfarça. A arrecadação  vai para a matriz.. O destino : modelar a  eficiência mineira ou robustecer o caixa da campanha. O rolezinho em SP,parece  ser  em Marte,Geraldinho não foi   incomodado.Aliás,não é nunca,deve ser  resultado  da sua especialização:anestesiologista.

    E, quando Serra,  será chamado às falas? Certamente,não por iniciativa  de Gilmar ,o goleiro do STF.

    Apesar   do advento da blogosfera, faltam jornais  no Brasil ou nas capitais ,assim como ,faltava alguém em Nuremberg…

  17. Parece que a munição se

    Parece que a munição se esgotou. Tucanos só podem contar com o PIG e suas ficções. O STF, sem JB,que passará o bastão e o estoque de ações nominativas endereçadas a alta tucanagem e aliados,pode  ,bem, tornar interessante o corrente ano. Aécio não convence e o neto de Arraes não convenceu a si próprio de que  fará  oposição à Lula& Dilma.

    O papel da mídia é inventar .Noticiar dá trabalho.Reporter fultime,deslocamento,checagem de informes,dispêndios sem comprovação e tentar ser imparcial ,é impossivel.Hercúlea tarefa  que não é para esses bicos  aí.

    Será que  os consumidores do Rio de Janeiro   se deram conta  de  que  a Light pertence  a Cemig? O PIG,apesar   das  mazelas  eléctricas sucessivas,nem toca no assunto e disfarça. A arrecadação  vai para a matriz.. O destino : modelar a  eficiência mineira ou robustecer o caixa da campanha. O rolezinho em SP,parece  ser  em Marte,Geraldinho não foi   incomodado.Aliás,não é nunca,deve ser  resultado  da sua especialização:anestesiologista.

    E, quando Serra,  será chamado às falas? Certamente,não por iniciativa  de Gilmar ,o goleiro do STF.

    Apesar   do advento da blogosfera, faltam jornais  no Brasil ou nas capitais ,assim como ,faltava alguém em Nuremberg…

  18. Um efeito curioso, e

    Um efeito curioso, e perverso, desse nó em que a imprensa está amarrada é que os jornalistas de evidência se tornaram personagens do enredo. Por mais que individualmente pensem de maneira “a” ou “b”, são obrigados a seguir um script que é esperado pelos seus seguidores/apoiadores e mesmo pelos seus críticos. Acabam virando astros do “entertainment”, possivelmente embolsando mais do que ganhariam se fossem “objetivos”, já que para onde vão carregam seu fanzine, mais ou menos que nem os gerentes de contas de banco, que carregam suas carteiras qdo mudam de banco, mas vão progressivamente se transformando nos personagens que representam, que nem o “Mephisto” do filme do Szabo.

    É claro que cada um é livre para escolher o seu caminho, mas o jornalismo como profissão sofre muito e mais do que isso, a sociedade também acaba perdendo reflexividade. Ainda mais se pensarmos que o esquema que vale para os jornalistas vale também, e talvez mais ainda, para os intelectuais universitários. 

  19. O problema é que tem gente

    O problema é que tem gente (incluindo alguns magistrados e promotores do meu círculo de amizades)  que acredita no que sai nessas porcarias….e isso influencia a maneira como eles atuam…

  20. Millôr e a imprensa brasileira- já se vão trinta anos

    trecho de entrevista concedida pelo grande Millôr Fernandes há aproximadamente 30 anos. 

     

     Você acha que o jornalismo brasileiro melhorou muito de lá ( inicio da carreira) pra cá?

    Millôr – Muito, tecnicamente. Lamentavelmente, porém, do ponto de vista ético, moral e social, melhorou muito pouco. E já era quase criminosamente ruim naquela época. Conforme você sabe, eu não tenho nenhuma formação marxista, não acredito em excessivos determinismos históricos. É evidente, é liminar, que as forças de produção regem muitas coisas. É liminar que o contexto da sociedade reja fundamentalmente muitas coisas. Agora – o que não é liminar é o seguinte: há forças metafísicas, há entrerrelações no mundo que não estão previstas em qualquer ideologia; a isso eu chamo o anticorpo. O Marx é o próprio anticorpo dentro da sociedade em que vivia. Se as teorias de Marx fossem perfeitas, ele não existiria. Porque o contexto social e as relações de produção da época não o previam, não o permitiram. Você pode dizer que a imprensa é resultado do meio, a imprensa é resultado da sociedade em que funciona. Certo. Mas, às vezes, por força de um indivíduo, ou por força de um pequeno grupo de indivíduos, ela pode se antecipar ao seu meio e fazer progredir esse meio. Mas a imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o país. Acho que uma das grandes culpadas das condições do país, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar da televisão, que já nasceu pusilânime.

  21. QUE TAL CARNAVAL FORA DE ÉPOCA NA COPA?

    Qual nosso maior know how? FESTA/CARNAVAL! Vamos fazer um CARNAVAL FORA DE ÉPOCA EM CADA SEDE DA COPA! Investimos muito! Agora vamos ganhar dinheiro no curto, médio e longo prazo! Conquistando turistas e os fazer voltar! E, ainda, trazendo amigos!!! A Hora de começar a organizar é agora!

  22. Ridículos

    É muito triste ver a maioria dos jornalistas que ganharam destaque na grande imprensa agirem de forma cega e parcial.
    Porque não possível eles acreditarem no que escrevem, escrevem para agradar ao patrão, só pode ser.

    Você ver figuras como Boris Casoy, José Pinto Neumane, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainar, Dora Cramer, Noblat, Fernando Mitre, Guilherme Fiuza e mais alguns colunistas que fazem o papel rídiculo de criticar por criticar, sem critérios nem fundamentos. Artistas que desfrutavam de um certo prestígio e hoje ver-se atolados em meios a desconfiança do grande público e assistem suas audiências e reputação despencarem como é o caso do Jô Soares. Pior muitos deles tornaram-se motivo de gozações e zumbarias de tão ridículos que se tornaram.

    E por aqui, nesse blog do Nassif, pouco se ver a grande imprensa e seus jornalistas sendo defendidos com vigor e firmeza, um ou outro ensaia uma tímida e envergonhada defesa.

    A verdade é que a cada dia, a grande imprensa perde credibilidade, pois a internet veio pra ficar como opção ao contraditório, uma vez que, o que uma Globo, uma Veja uma Folha, um Estadão escreve, ou o que uma Jovem Pan diz, pode ser constatado que não é mais a verdade absoluta.

    Parece até que estão em outro mundo… perderam a nocão do ridículo

    Claro que tem muito mais gente para ser citada, mas nem me lembro de todos.

    1. Que dizer?

      Desculpe amigo, Fernando Mitre não sabe de nada disso, essa criatura não tem opinião de nada, simplesmente regorjita por osmose o que ouve em seu aquário!!!

  23. O jornalista e o equilibrista

    O texto do Nassif é bom, o que não é novidade, mas traz algo preocupante, o que eu já chamei atenção aqui em um longínquo tempo: o esforço hercúleo para parecer imparcial. Concordo que a opinião deve vir casada com a realidade, mas é impossível não exteriorizar percepções internas uma vez que nunca é tarde para lembrar que não somos jarra vazia. O tão criticado Fla x Flu não deve ser demonizado, pois o estágio democrático permite que passemos por fases onde a emoção se sobressaia à razão, ma mesmo que a razoabilidade entre em voga, jamais seremos isentos, e o velho Nassif sabe disso.

    O medo de ser “xingado” de direitista ou de esquerdista ou mesmo “petista pelego” tem levado muita gente a escrever na órbita de locais comuns no sentido de obter a credencial de isentabilidade, condição esta para se tornar digamos mais respeitável frente a pletora de informações ideologizadas na internet. Ora, vejamos um artificio que vem sendo muito utilizados pelas “jarras” que hoje se preenchem de Direitismo. Muitos destas começam uma critica ao PT dizendo que no passado já votou no partido, mas que depois que Lula e o PT chegaram  ao poder tiveram a “decepção”. Ora, isso é mais do que claro uma tentativa de se passar por credenciado a criticar, muitas vezes sem fundamento, qualquer medida tomada pelo Governo do PT. Não há mal nenhum em criticar o PT, é salutar sim, o que me incomoda é a tentativa de se passar por isento sendo que ninguém o é. Ou vocês realmente acham que no universo direitista o Nassif é considerado isento? Obvio que não, apenas pelo fato dele exteriorizar denuncias contra adversários do PT, o LUIS NASSIF ONLINE cai automaticamente no balaio da chamada “imprensa pelega”. E agora eu pergunto: é preciso se incomodar com isso? É preciso se esforçar para publicar 50% de mals feitos do partido A e 50% do B para que se passe a imagem isenção? 

  24. Dificil para quem não é chapa

    Dificil para quem não é chapa branca ai não falta recursos do governo e estatais,  ninguém morde a mão que o alimenta.

    O republicanismo acaba quando vem uma matéria anti governo.

  25. Excelente artigo Nassif

    Por estas e outras considero este espaço uma parada obrigatória para analisar e compreender os fatos. Como comentei em um post recente, alertei para minha indignação pela falta de um ambiente onde ideias e visões diferentes pudessem compactuar o espaço discutindo caminhos de forma construtivas, sem que o espaço ficasse impregnado por retóricas políticas.

    Leio sempre todos os comentários. Não acredito que as ideias são regidas por um pensamento rígido, único, como a verdade nunca será absoluta. Poderia ser contestado! Por que a verdade não é absoluta? Para um simplório como sou, já constatei que a verdade não ocupa os dois lados de uma mesma moeda, que ela muda conforme aprofundamos a visão de suas variantes.

    Para dar um exemplo concreto: Eu acreditava, que um marginal era suma um ser imprestável, defendia em meu intimo a pena de morte, acreditava que o caminho era de coibir e penalizar para tornar sociedade um lugar mais seguro e civilizado. Com a idade e observação, descobri que estava olhavando só o meu lado, estava sendo uma pessoa individualista, mesquinha e pobre de pensamento, assim sendo, totalmente insensível a complexidade de uma sociedade. Hoje tenho certeza que a violência é fruto de anos de abandono social, que a miséria, fome, falta de oportunidades, inveja, cobiça, ganancia da classe média e da elite brasileira, recriminação de toda sociedade, discriminação social e cultural, etc… As agressões são imensas esta camada social, desta forma criou uma espécie de espírito de ódio de classes entre aqueles que tem, contra aqueles que não tem, mas, querem ter. Se não da para comprar, rouba simples assim! Um ideal construido por séculos de abandono do Estado aos seus entes, alimentados por uma onda de consumismo desproporcional a realidade de seu povo.

    Onde quero chegar?  

    Por anos e anos vejo “jornalões, grande midia”  pregando que escalada da violência deve ser combatida com a repressão,  exigindo o aumento de investimento em políticas de repressão ao crime aumentando efetivos, penas e presídios. Isto vem sendo feito! O resultado é o aumento maior ainda da violência urbana. Não sou sociólogo, nem tão pouco, letrado o suficiente, mas não sou míope a realidade. Sempre procurei espaços onde pudesse participar e compartilhar ideias visões diferentes sobre os males que afligem a civilização. Que não são poucos, exemplifiquei um!

    A muito tempo cheguei a conclusão que as mudanças devem ser pautadas no campo político. Para isto deveríamos eleger pessoas com metas e compromisso a redução da desigualdade e combate ferrenho a discriminação social.

    Neste campo vejo só discussões de retóricas, militantes se agredindo, uma total falta de proposta, uma visão minimistas e uma corrida ao poder, pelo poder. E as discussões sérias foram colocadas de lado.

    Até o momento a coesão dos comentários reflete que é possível discutir sem retóricas políticas e em busca de formulação de ideias e debates sobre as melhores formas de se combater as inverdades. A retórica e as agressões politiqueiras só geram ódio e mais ódio, não buscam soluções e muito menos apontam caminhos.

    Estamos passando por momentos de mudanças estruturais no país, ainda falta muito a ser feito e acredito que estas mudanças precisam ser aceleradas. Falta espaço para discussões serias. Acredito que o artigo do Nassif converge diretamente a este ponto.

     

     

     

  26. As colunas foram claras.

    Nassif, as duas colunas suas que vc se refere, a visão do Planalto e a de Minas, foram bastante claras pois apenas reportam as expectativas de cada um para o ano de 2014, até pq é um ano eleitoral. Por outo lado, as opinativas, é nítido que vc coloca a sua visão, e consequentemente e o que acontece aqui, são questionamentos, discordancias,muitas vezes  a temperatura sobe, um quebra pau ali , nada diferente de um debate, acalorado sim, mas um debate. Espero que mais adiante quando os candidatos a governadores começarem a se definir, mereceriam colunas iguais a essas, pq ouvir diretamente deles não é facil, e tb p/ te dar mais trabalho. Abs.

  27. Analise perfeita!!!

    Meus parabéns, Luis Nassif!!! O que mais se ver são meios de comunicações considerados grandes acharem que irão dá o tom para qualquer assunto nesse país… Isso é um ledo engando, haja vista que os blogs regionais desqualifica qualquer factóide plantado nesses jornalões e emissoras de TV viciadas, isso através de provas concretas para derrubar perante ao público alvo as invencionites desses chefões dos jornalões, revistas e emissoras TV. Eles subestimam a inteligência do povo, pois acham que mudarão o pensamento alheio. Você foi impar ao dizer: “De repente, a colunista A, cujas opiniões servem apenas para provocar catarse em leitor médio, é questionada como se fosse uma grande ideóloga da oposição.

    A guerra entre personagens virtuais é atraente como catarse, até dado o desnível de qualidade entre alguns campeões da blogosfera e esses colunistas. Mas não informa.

    Ora, no jornalismo há o tempo para a informação e o tempo para a opinião. Essa divisão era de conhecimento do leitor tradicional de jornal, nos tempos em que havia alguma preocupação com informações.”

    Que esse seu artigo sirva para todos possam mensurar de fato como funciona atualmente a informação!!!

  28. Jornalismo familiar

    O Jornalismo no Brasil é familiar e aos parentes tudo, aos outros, nada.

    Simples assim, uma cambada de oportunistas preconceituosos de segunda ou terceira geração, monopolizam a informação em benefício próprio com o claro fim de sustentar privilégios inconfessáveis.

    Assim, esperar qualquer atitude com relação ao bem do povo e do país por parte da grande mídia é de extrema ingenuidade, de dar dó.

    Não têm como mudar.

    Pau que nasce torto, morre torto.

    A mudança vai ser na marra.

  29. Acho que  o que te deixa

    Acho que  o que te deixa irado Nassif, eh o fato de que tudo o que eh publicado atualmente, mostra de forma clara e incontestável, a desesperança do brasileiro, mas isto não eh culpa da velha mídia e sim,  do atual governo, que levou os brasileiros a este deplorável estado de  espírito .

  30. Os dois lados

    O Nassif citou os dois lados, da “grande mídia” e da blogosfera. Está certíssimo.

    Lia, mas parei, com a página no FB do Miguel Rosário, o Cafézinho, por ser um ptista enrustido e não aceitar uma crítica qualquer ao PT.

    No blog só se vê críticas ao PSDB e umas poucas a outros partidos. Para ele o PT é a perfeição. 

    Teve a cara-de-pau de fazer um post sobre a Secom, dizendo que ela é pro-Globo, mas se ‘esqueceu” de citar que é de responsabilidade do PT. Quando questionei ele respondeu que não é preciso falar pq é uma constatação óbvia, mas essa obviedade não existe quando fala dos escândalos do PSDB.

    Sobre o Fies, apenas li crítica na Caros Amigos, que o criticou por transferir a resposanbilidade do poder público de construir e gerir Faculdades, deixando na mão da iniciativa privada e transferindo o ônus aos alunos menos favorecidos e não à toda população, inclusive usando os impostos dos mais ricos. Dessa forma, todo o conteúdo é escolhido pelas faculdades privadas, que hoje, estão ficando nas maõs dos estrangeiros, sem contar os inúmeros casos de artifícios queusam para burlar as regras e conseguirem isenção. De resto, toda a blgosfera, e inlcusive aqui, os comentáristas aplaudem o programa, pois a maioria conhece (como eu conhecia) apenas pelo viés ideológico lulista da maioria dos blogs “progressistas”.

  31. Nassif, acho que esse pessoal

    Nassif, acho que esse pessoal acredita demais nas hipocrisias dos jabor da vida. 

    Enquanto pessoas públicas como Aécio Neves e outras mais se deixarem serem pautados pelos jabor, kramer, etc, não sairá sequer uma ideia ou pensamento consistente de modernidade e humanidade. 

    Lamentável.

  32. Ainda que não assista mais o

    Ainda que não assista mais o PIG, vejo que há MUITAS pessoas que ACREDITAM no que o PIG diz.

    Acharam absurdo que o GENOINO tenha conseguido através de doações quitar sus dívida! Estão achando um ABSURDO!

    Isso demonstra que os BLOGS SUJOS TÊM QUE CHEGAR A TV!

    EXISTEM CANAIS NO YOU TUBE que poderiam servir de PILOTO!

    Os primeiros que tentaram com sucesso foram HUMORISTAS, MÚSICOS que a partir da plataforma da internet construiram valor ao ponto de poderem DESPREZAR A MÍDIA TRADICIONAL!

    eNTÃO ESTÁ NA HORA DOS BLOGS SUJOS SE TRANSFORMAREM EM TV!

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