A morte do último tripulante do avião bombardeou Hiroshima

Theodore

Enviado por jns

Do Telegraph

Morreu o último tripulante do avião que lançou a bomba sobre Hiroshima

Theodore “Dutch” Van Kirk, o navegador a bordo bombardeiro B-29 Enola Gay, que lançou a primeira bomba atômica sobre Hiroshima, morreu aos 93 anos.

Theodore VanKirk morreu de causas naturais, aos 93 anos, na casa de repouso onde vivia, na Geórgia, informou o seu filho Tom VanKirk, na segunda-feira.

VanKirk foi o navegador do Enola Gay, o Boeing B-29 Superfortress que lançou o “Little Boy” – a primeira bomba atômica do mundo – sobre a cidade japonesa de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945.

Theodore VanKirk tinha 24 anos na época que transportou a bomba que matou 140 mil pessoas em Hiroshima.

Tom VanKirk disse que ele e seus irmãos são muito felizes por ter tido um pai tão maravilhoso, que permaneceu ativo até o fim da sua vida.

“Eu sei que ele foi reconhecido como um herói de guerra, mas nós só o conhecíamos como um grande pai”, disse ele em uma entrevista por telefone concedida à Associated Press na terça-feira.

Em uma entrevista de 2005 para a AP, VanKirk disse que a sua experiência na Segunda Guerra Mundial mostrou que as guerras e as bombas atômicas não resolvem nada e que ele gostaria de ver estas armas abolidas.

Redação

28 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O maior atentado terrorista da história

    Esqueça as torres gêmeas.!

    O lançamento de bombas atômicas sobre cidades do Japão em 1945 pelos americanos foi o maior atentado terrorista que o mundo já viu.

  2. Pois é, o senhor da foto

    Pois é, o senhor da foto parece simpático, seus filhos o elogiam, mas nem por isso deixa de me ocorrrer um pensamento: não existem criminosos de guerra entre os vitoriosos…

  3. Impressionante…seja quem

    Impressionante…seja quem for, até “herói nacional”, o destino dos anciãos nos EUA são as “casas de repouso”, eufemismo para DEPÓSITO DE VELHOS SOLITÁRIO.

    Uma sociedade assim, só pode ser MUITO DOENTE.

     

    1. Esse povo dos EUA é muito egoísta

      Aqui não nos incomodamos de manter nossos filhos conosco – na medida do possível – até que possam andar com suas próprias pernas. Nos EUA o cara completa 18 anos e os pais já estão praticamente o expulsando de casa. Se não for pro dormitório da universidade tem que arrumar logo emprego e sair da casa dos pais, ainda que ela seja grande e confortável e o filho vá morar num muquifo.

      Com os idosos é assim também. Sabe aquele pai que te amou e cuidou de você a vida toda, ralou pra cacete pra te dar conforto e estudo, te ajudou nos piores momentos? Pois é, quando ele fica velho não tem retribuição não: ele vai morar sozinho ou vai pra uma “casa de repouso”. Nada de ficar empanando o sonho americano dos filhos!

      1. Que incompreensão terrível vc

        Que incompreensão terrível vc tem da sociedade americana. Você deve ter convivido bastante tempo com americanos para ter essa certeza que eles odeiam seus filhos e velhos. Ou foi algum filme que vc viu?

        1. Deus me livre!

          Deus me livre de conviver com esse povo dos USA! Não me deseje esse mal! Existem, graças a Deus, muito próximos de mim, pessoas com quem realmente vale a pena conviver – portugueses, angolanos e brasileiros, graças a Deus nenehum americano!

          Talvez você possa nos dar uma aula sociológica baseada em seu profundo conhecimento dos USA!

          E note como você é raivoso, e como a raiva embota sua inteligência: eu não disse que eles odeiam seus filhos e velhos, em momento algum. Essa conclusão é sua. 

          1. Respeitar as diferenças faz parte do aprendizado

            Até porque o comentarista não deve ter se dado conta que lá o “mundo” é muito mais radical, ou seja, se ficar o bicho pegar se correr o bicho come. Papaizinho passando a mão na cabeça de filhinho, montando negócio para ele se arrumar, ou deixando herança para ele trabalhar não é comum na classe média, porque da herança o estado fica com grande parte, o negócio que não venha do próprio talento do filho não vai dar certo, e se não venceu a corrida competitiva dos estudos, não vai ter FIES, PROUNI ou universidade pública para aceitar o filho estudar, vai trabalhar igual imigrante. As relações entre pais e filhos estão sujeitas à ética religiosa, enquanto nós somos na maioria católicos, que valoriza o dar e não o ter, lá eles são protestante, onde o ter não é pecado. Sào mais ricos e desenvolvidos, e nós estamos esperando o céu na terra……

      2. Mark

        Há alguns anos, fui pescar no Rio Potomac a convite do Mark, um americano muito gentil, que é amigo do meu irmão e da sua família (a minha cunhada atua na área contábil da GWU).

        Marck conduzia o seu barco, de porte médio, acompanhado pelos dois filhos menores – 5 e 8 anos?

        Fiquei impressionado com um equipamento na cabine de controle da navegação que mostrava os cardumes que nadavam sob a embarcação.

        Não pescamos nada, mas o passeio foi inesquecível: curti a vista de Washington DC por um ângulo que poucos têm o privilégio e constatei o cuidado extremado com o qual os americanos cuidam da paisagem natural que ainda resta no país.

        Pa a minha tristeza, recebí , alguns anos mais tarde, a informação que o nosso ‘Almirante’ tinha sofrido um derrame cerebral comprometedor.

        Dono de uma considerável fortuna, foi, sem mais delongas, internado em uma instituição para receber atendimento especializado e permanecerá pelo resto da sua vida.

        Jamais esqueço a maneira como fui recepcionado por ele, bem como, nunca esqueci como ele estava bem disposto, por ter companhia para movimentar o seu barco e avançar, a partir do majestoso píer, por várias milhas, pelo curso do rio em direção ao centro da capital americana.

        Há dois/três anos o seu filho mais velho, Gregg, casou-se em uma cerimônia bacana, repleta de convidados sorridentes e bem paramentados.

        Espero, firmemente, que o atencioso Mark esteja vivo e tenha superado o terrível trauma do abandono familiar.

        A imagem é da Internet

  4. talvez tenha vivido mais para

    talvez tenha vivido mais para curtir o remorso de ter executado o serviço sujo que o cineasta akira kurosawa tanto lamentoui num de seus filmes.

    em dr. dstrangelove, de kubrick (há pelo menos uma versão no you tube mas  a dublagem é italiana), um dos personagens força a abertura de  uma  porta( portas não abriam) cantarolando ipi-aô ipiaô e, sentadona bomba, cai junto com ela para matar um monte de gente.,

    na sala de reuniões – pentágono? – especialistas e o presidente.

    um personagem que deve ter sido o idealizador da bomba, sentado numa cadeira de rodas, convulsiona-se,mexe-se histericamente…de repente  levanta-se e exclama

    my fuhrer, estou curado! ou coisa semelhante!

    cena que demonstra, parece-me, o siignificado dessa monstruosidade, que continua por outras vias e o mesmo sadismo, pelo jeito.

     

  5. Stalin não jogou a bomba A

    Stalin não jogou a bomba A sobre Berlim ou Dusseldorf  porque não a tinha, Hitler não jogou a A sobre Londres ou sobre Moscow porque também não a tinha. 

    Johnson jogou a bomba sobre Hiroshima porque ela ficou pronta no momento certo. 

    As fanáticas forças imperiais japonesas eram regidas pelo Código Bushido, rendição jamais, como bem foi comprovado nas matanças entre japoneses e americanos nas ilhas do Pacífico. Não a toa um ex-soldado japones (morreu no Brasil) viveu embrenhado na selva até 75 achando que a guerra não tinha acabado. Alguma diferença entre um jihadista islâmico e um kamikase japones?

    Segundo especialistas militares, a rendição do Japão necessariamente passaria pela ocupação “continental” do pais, a um custo de mais de 1,5 milhão de vidas, entre civis e militares japoneses e norteamericanos.

    Atrás do teclado, no conforto do lar,  com Pentium iCore 5, com ar condicionado e distante do mundo real de 45: Ah! mas, por que não jogaram a bomba em área desabitada para comprovar a eficiência mortal da nova arma?   Essa é a primeira pergunta dos ingênuos,  parece que todo mundo esqueceu de Nagasaki, a segunda cidade borbardeada. Hiroshima não bastou para a rendição do Japão, teve que ter a segunda contra-prova de que a America falava sério.

    Aliás, neste história toda quem mais ganhou foi o prórpio Japão. Depois da humilhante rendição incondicional, os EUA impuseram uma “Constituição Ocidental” ao país, democracia e liberdade econômica, que só fez o Japão crescer, voltar-se pra dentro de si, investir tudo em educação, e levar a indústria automobilística e eletroeletrônica do “patrão” a quase bancarrota.

    Tirando umas linhas daquela cançao do Gil:  Como aquela grande explosão, uma  bomba sobre o Japão, fez nascer o Japão da paz. 

    É isso.

    1. Recado aos Russos

      Integrantes da Frota Aérea Atômica

      Coronel Paul W. Tibbets, centro, capitão Theodore J. Van Kirk, navegador, à esquerda, e o major Thomas W. Ferebee,  à direita

      Exsite documentação, disponível em arquivos sobre a guerra, revelando que a rendição japonesa estava próxima e o lançamento da bomba atômica apenas para demonstrar o poderio militar dos EUA poderia ter sido evitado.

      Existem depoimentos de pesquisadores e autoridades, envolvidas no projeto de desenvolvimento e construção da bomba, assegurando que o seu lançamento foi apressado para dar um recado e intimidar a Rússia que surgiria vitoriosa dos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial e iria alterar a geopolítica mundial dominada pelos americanos.

    2. Johnson?

      “…Johnson jogou a bomba sobre Hiroshima…” diz o amigo Free (livre de que mesmo?)

      Lindon Johson: Presidente dos EEUU de 22 de novembro de 1963 a 20 de janeiro de 1969… e eu que pensava que a bomba tinha sido jogada durante a segunda guerra mundial… como estou ficando ignorante!

      É o que se constata aqui pelo blog: a direitosa tá terrível…

    3. Fácil criticar mesmo

      Correto seu ponto de vista acredito. Os japoneses foram muito mais sanguinários do que os nazistas. Fizeram inúmeras experiëncias médicas e biológicas, descobriram até medicamentos assim, mas como não o fizeram em judeus, e depois foram socorridos no interesse americano, nada disso pesou. Engraçado que os próprios japoneses hoje são fans dos americanos, mesmo eles terem sofrido os efeitos da bomba. 

  6. Estupidez

    O canal Bio está mostrando um programa as 22 horas chamado de  “filmes perdidos da 2ª guerra mundial”. Hoje,depois de de quase sertenta anos é muito fácil criticar certas atitudes.Não devemos esquecer que tudo começou com a megalomania de um louco chamado hitler,que ainda é admirado por muitos imbecis.Não podemos esquecer dos milhares de seres humanos de vários países europeus,  escravizados pelo regime nazista para trabalhos forçados nas fábricas no chamado “esforço de guerra”,que depois eram sistematicamente assassinados.Alguns seres ditos humanos “inteligentes”, continuam sendo estúpidos.Basta ver o que atualmente está acontecendo no Iraque onde cristãos estão sendo crucificados,na Síria,na Líbia e na carnificina na palestina.

  7. Para alguns que estão

    Para alguns que estão criticando este senhor estão esquecendo de um detalhe: o projeto manhatthan era secreto e ele provavelmente sequer sabia o que estava prestes a lançar em hiroshima (ou mesmo sabendo e seguindo as instruções passadas, não acreditava até ver a explosão por si próprio e ter idéia do tamanho do estrago). A frase final do texto e o fato dele ter lutado na guerra me parecem dizer mais sobre esta pessoa do que o fato de que ele pilotou o avião que lançou a bomba de hiroshima, mas não que eu esteja interessado em saber quem ele foi.

    1. O projeto era secreto

      O projeto era secreto, e você tem razão: apenas o piloto do avião, coronel Paul Tibbets, sabia o que estavam prestes a fazer, e nunca arrependeu-se de tê-lo feito. Os USA, durante muitos anos, justificaram o bombardeio com uma frase que virou chavão por lá: “vai encurtar a guerra em vários anos e salvar milhões de vidas” – a frase é de um militar inglês e foi adotada para a ocasião.

      1. O piloto sabia um pouco mais

        O piloto sabia um pouco mais que os outros mas também não tinha a verdadeira dimensão da arma. Só foi descobrir algumas horas depois, quando viu a explosão.

  8. O Japão não se rendeu nem com

    O Japão não se rendeu nem com as  duas bombas atômicas, somente se rendeu com o intenso bombardeiro em Tóquio e a ofensiva da Russia na Manchuria, em 8 de agosto, a União Soviética declara Guerra ao Japão.

    O historiador Chalmers Johnson assim escreveu:

    Pode não ter sentido tentar estabelecer qual dos dois agressores do Eixo na II Guerra Mundial, Alemanha ou Japão, foi o mais brutal para as pessoas que vitimou. Os alemães mataram seis milhões dejudeus e 20 milhões de russos [isto é, de cidadãos soviéticos]; os japoneses assassinaram algo como 30 milhões de filipinosmalaiosvietnamitas,cambojanosindonésios e burmesese pelo menos 23 milhões de chineses étnicos. Ambas as nações saquearam os países conquistados, numa escala monumental, embora os japoneses tenham pilhado mais, por um período mais longo, do que os nazistas. Ambos escravizaram milhões e os exploraram como trabalhadores forçados — e, no caso dos japoneses, como prostitutas [forçadas] para tropas nas linhas de frente. Se você era um prisioneiro de guerra dos nazistas de origembritânicaestadunidenseaustraliana,neozelandesa ou canadense (mas não russa) tinha 4% de chance de morrer antes do fim da guerra; [comparativamente,] o índice de mortalidade dos prisioneiros de guerra aliados mantidos pelos japoneses era de quase 30%”

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Crimes_de_guerra_do_Jap%C3%A3o_Imperial

     

  9. Enola Gay

    O Enola Gay se tornou a primeira aeronave a lançar uma bomba atômica como arma de guerra.

    Paul Tibbits

    General Paul Warfield Tibbets (23 de fevereiro de 1915 – 01 de novembro de 2007)

    Enola gay 1

    Em 6 de agosto de 1945, Tibbets, tinha apenas 29 anos de idade na época, e a sua tripulação lançaram a bomba atômica sobre Hiroshima, no Japão, levando ao fim da guerra.

    enola gay

    O bombardeiro B-29 Enola Gay era uma super fortaleza batizada em homenagem a Enola Gay Tibbets, mãe do piloto Paul Tibbets.

    The_enola_gay em exposição

    Enola_Gay 2-27527-1

    O Enola  Gay foi restaurado e encontra-se em exposição no Steven F. Udar-Hazy Center no National Air and Space Museum, Smithsonian Institution – Paul Tibbets assistiu a inauguração da exposição em 2003.

    emEnola Gay /em at the Steven F. Udvar-Hazy Center

     

    * * * * *

     

    A operação destinada a arrasar a cidade teve início à zero hora do dia 6 de agosto de 1945, quando um pequeno grupo de militares americanos, entre os quais o coronel-aviador Paul Tibbetts, se reuniu na base onde serviam, em Tiniam, nas Ilhas Marianas, Pacífico Sul. Os militares receberam um briefing sobre a missão de que estavam incumbidos. Seguiu-se um ofício religioso, comum antes das missões difíceis, em que o capelão militar William Downey pediu: “Que os homens que voam esta noite estejam sob a Tua proteção, e que retornem sãos e salvos”. às 2p5, o coronel Tibbetts decolou a bordo de um bombardeiro B-29, por ele batizado com o nome de sua mãe, Enola Gay. Junto decolaram dois aviões de observação. O Enola Gay levava “Little Boy”.

    Tudo se passou da melhor forma possível, ao amanhecer daquele dia. Fazia um belo dia de verão, em Hiroshima. Céu de brigadeiro. Os americanos queriam ter certeza de que a bomba atingiria o alvo e surtiria os efeitos desejados, por isso dependiam crucialmente do bom tempo. Ao liberar sua carga, a partir de uma altitude de 9 000 metros, às 8p5, a tripulação de quatro homens que viajava no Enola Gay podia ter certeza de que a missão fora bem cumprida.

     

    As informações e as imagens foram recolhidas na Internet

  10. matemática mortal

    Alguém sabe informar ou conhece referências bibliográficas que indiquem quantos pessoas os Estados Unidos já mataram desde Hiroshima?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador