A representação correta de um átomo

Sugerido por Iara G

Do blog Ensino da Física e Química

Como é que se deve representar um átomo?

Qual é a representação mais correcta de um átomo? É costume imaginar os electrões a orbitar em redor do núcleo, tal como os planetas à volta do Sol. No vídeo proposto é feita uma análise crítica desse modelo.

Modelo planetário de um átomo de lítio

Sabemos que os electrões não têm órbitas e apenas é possível determinar a probabilidade de encontrar os electrões em determinadas regiões do espaço em redor do núcleo: nuvens de densidade de probabilidade de localização do electrão.

Ilustração de um átomo de hélio: núcleo e nuvem electrónica. O núcleo é cerca de 26 000 vezes menor do que a barra preta, Licença GNU de Documentação Livre

NOVA é a série científica de televisão mais vista no mundo, sendo também a série documental mais vista da PBS. Ver aqui recursos da NovaScienceNow para professores de diversas áreas.

 

Redação

17 Comentários

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  1. Bom, se tentarmos representar

    Bom, se tentarmos representar o sistema solar de forma correta, nunca seria possível colocar todos os planetas em uma única imagem, como aquela famosa que mostra o sol no centro e as órbitas dos planetas. Na escala correta do sistema solar, os planetas são grãos de areia comparados com as distâncias entre eles.

  2. tamanho

    As representações nos livros são esquemáticas, para transmitir um conceito ou idéia, mas sem exatidão nas proporções das figuras.

     

    por exemplo, o tamanho.

    Se o núcleo de um átomo de hidrogênio (um próton) tivesse um metro de diâmetro, o único elétron do hidrogênio estaria em volta do núcleo a uma distancia de 10 km.

    Isso significa que somos feitos, na maior parte, de espaço vazio.

      1. Essa música é fantástica!

        N, você lembra o nome daquela que fala sobre 2 lados de uma equaçao (nao em termos matemáticos) que gente maluca tem que resolver? Eu queria ouvir aquela música novamente. 

          1. Obrigadésima! Mil vezes obrigada!

            Eu estava louca para ouvir isso de novo. Foi muito gentil de sua parte. 

          1. Metáfora é fonte de entendimento

            Os cientistas cognitivistas sabem disso, há vários livros sobre isso. Por isso é importante sim discutir as melhores metáforas, melhores representaçoes, etc. 

        1. “N, você lembra o nome

          “N, você lembra o nome daquela que fala sobre 2 lados de uma equaçao (nao em termos matemáticos) que gente maluca tem que resolver?”:

          Nao conheco a musica que o Celso gentilmente postou e nao consigo entender a letra, mas um lado da equacao eh sempre um poder -completo ou parcial- do outro lado.  Os dois lados NUNCA sao iguais porque um lado depende de acao atravez do tempo.  Enquanto isso, o outro esta completo, eh uma simples afirmacao de existencia.

      2. Não, não, não.
        Somos feitos

        Não, não, não.

        Somos feitos de espaço vazio.

         

        E tem mais. Se vc correr em direção a uma PAREDE há uma chance de que vc atravesse a parede. 

        Para que isto ocorra basta que o núcleo de nenhum átomo do seu corpo colida com o núcleo dos átomos da parede.

        Se não baterem, vc passa direto.

         

        Meu professor de biologia(que se interessava pelo assunto) tentou na prática quando eu estava no primeiro ano mas infelizmente os núcleos se tocaram durante sua apresentação. Foi dolorido…

         

        1. Então…

          … é porque ele não descobriu o segredo… sabe quem fez isso?… o “Passe-Muraille”, uma linda história do francês Marcel Aymée… tem até um “monumento” em Paris no bairro de Montmartre.

        2. KKKKKKKKKKKK…
          “Para que

          KKKKKKKKKKKK…

          “Para que isto ocorra basta que o núcleo de nenhum átomo do seu corpo colida com o núcleo dos átomos da parede”:

          Talvez fosse otimo na biologia mesmo, porque na fisica ele era uma negacao!

  3. Nem mesmo Bohr conseguiu, em

    Nem mesmo Bohr conseguiu, em vida, imaginar como de fato é um simples átomo de Hidrogênio.

    Vai ficar no nosso imaginário até o dia, acredito que será possível, em que possamos finalmente “fotografar” uma entidade dessas.

    Para os teóricos, as Equações de Campo ou de Schroindinger dão uma boa aproximação “esquemática” do que seriam suas peripécias dinâmicas… mas só isso… tudo além desse campo é meramente especulativo… mas extremamente útil do ponto de vista educativo, nos apresentam uma aproximação muito próxima da “realidade”.

    No secundário quase fundi a cuca com aquela história de orbitais P, orbitais S, orbitais F… rsss… quando uma simples associação ao sistema solar me bastavam ainda.

    A mesma angústia nos apresenta a Cosmologia, principalmente após Rieaman e todos os doidos Físicos-Matemáticos que nos presentearam com suas malucas mais pra lá de válidas geometrias não-euclidianas: qual o formato e a extensão do Universo?

    1. Tudo que se sabe a respeito

      Tudo que se sabe a respeito de orbitais eh matemistica.  E um surpreendente numero de coisas vieram de “advinhacao” matematica, pura e simples.

       

       

      (Eu ja nao comento ciencia alheia a mim, no entanto mas garanto que derrubo isso tudo…  o dia que eu tiver computador -tou com um dinossauro de 8 anos de idade, nao cabe nem google earth.)

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