Aécio retoma discurso de 2001 e projeta rompimento entre Brasil e Mercosul

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Em abril passado, o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB) participou de um painel sobre competitividade no 27º Fórum da Liberdade, em Porto Alegre. Diante de uma platéia que não oferecia resistências ideológicas, o tucano não ficou em cima do muro. Expôs suas promessas de matriz liberal com destaque para a interrupção da interferência do Estado na economia caso vença as eleições em outubro.

Aécio tirou da gaveta, aí, um objetivo perseguido publicamente desde 2001, quando, na condição de presidente da Câmara dos Deputado, promoveu um debate sobre o Brasil e a Alca (Área de Livre Comércio das Américas).

O tucano, no entendimento causado no Fórum, quer ver o Brasil se relacionado com países que tenham mais a oferecer do que esses que compõem a economia sul-americana ou outros que confrontem os EUA. Para o senador, nos últimos anos, o “Brasil se deixou conduzir, inclusive do ponto de vista político, por vizinhos nossos que demonstram muito pouco apreço à democracia e liberdade. O mundo está indo embora, e o Brasil está parado. O Brasil fez acordos bilaterais com Egito, Palestina e Israel. Nossos vizinhos estão indo embora e nós somos o patinho feio da história”, pontuou.

“Vou ousar dizer aqui que vamos acabar com essa coisa anacrônica desse Mercosul, que não tem servido a praticamente nenhum interesse dos brasileiros. Vamos substituir essa união por uma área de livre comércio que nos permita fazer parcerias com países com os quais tenhamos complementariedade”, prometeu.

https://www.youtube.com/watch?v=KXuHEdJ-Anw

O senador é autor do prefácio do livro “O Brasil e a Alca”, uma produção fruto do debate feito na Câmara em 2001. Nele, Aécio denota que tinha expectativas de ver a Alca consolidada até 2005, e que considerava “formidável” que a liberalização do comércio em um território cujo PIB soma U$$ 11 trilhões. As principais passagens sobre a proximidade do presidenciável com o tema estão abaixo. O texto completo está disponível aqui.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

45 Comentários

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  1. aécio never quer destruir o Brasil… vá pro PiG que o pariu!!!

    neoliberal desvairado

    fhc piorado 

    Um entreguista

     

    É indiscutível: aécio never é o candidato do PiG.

  2. Nossaaaaa! Se livrar da

    Nossaaaaa! Se livrar da Argentina e da Venezuela seria um grande passo.

    Chega de arrastar pesos mortos, quebrados e cheios de personalidade!

  3. Pelo menos é coerente no

    Pelo menos é coerente no atraso.

    Acabar com o PSDB é acabar com o “pig” esse é o caminho não o inverso!

  4. TRAIDOR

    a sua missão é destruir o brics enquanto a parceria trans-pacífico está sendo costurada pelos eua

     

    ANALISEM O ALERTA DE JOSÉ DIRCEU

    28/03/2013

     

    Transpacífico e os Interesses do Brasil

     

    A criação da Parceria Transpacífico, anunciada como integração econômica na região Ásia-Pacífico, tem suscitado várias reflexões importantes sobre a concretização de tratados comerciais mundo afora. Afinal, tais acordos, sejam eles bilaterais ou multilaterais, deveriam ser feitos para associar comercialmente os países envolvidos, de forma que todos pudessem se beneficiar das negociações estabelecidas – isenção de tarifas alfandegárias, incentivos e desburocratização das trocas comerciais estão entre os objetivos primários.

    Porém, tratados de livre comércio justos e equilibrados raramente são equações exatas. Na Parceria Transpacífico, cujo acordo final ainda não foi firmado, uma série de divergências já começa a surgir, principalmente por causa da resistência dos EUA em abrir seu mercado, uma premissa elementar ao benefício mútuo. Recusam-se, por exemplo, a promover a abertura para produtos lácteos, sujeitos a tarifas de até 300%, de grande interesse dos neozelandeses, que integram o acordo.

    Os norte-americanos pressionam também para derrubar medidas de controle do setor financeiro e reforçar regras de proteção à propriedade intelectual, o que ameaçaria programas de medicamentos contra a Aids subsidiados por países como o Vietnã e a própria Nova Zelândia. Outro ponto em questão é que a parceria entre países do continente americano e asiático seria, antes de mais nada, parte da estratégia dos EUA para tentar travar o crescente avanço da China, hoje, um dos maiores desafios da política externa americana.

    No passado recente, o Brasil se deparou com um acordo de livre comércio com alto

    potencial de geração de desequilíbrios: ALCA – Área de Llivre Comércio das Américas.

    Acertadamente, optamos por não sucumbir às condições impostas pelos EUA e,

    por outro lado, fortalecer o Mercosul.

    Apesar da insistência de alguns setores para que deixemos o Mercosul em segundo plano e façamos tratados de livre comércio com países e mercados pelo mundo, continua sendo o melhor caminho para alavancar o desenvolvimento – nosso e regional – trabalhar pela expansão da integração de toda a América do Sul e pela consolidação da Unasul (União de Nações Sul-americanas), onde podemos realmente exportar bens de capital, tecnologia, serviços e capitais.

    Temos que privilegiar as relações e estreitar o diálogo com outros vizinhos – Peru, Colômbia e Chile, que se industrializam e crescem – e com toda América do Sul, países de maior proximidade geopolítica, cultural e histórica. Além disso, na Europa e nos EUA, só encontramos protecionismo e imposições que nos obrigam à defesa comercial.

    A ampliação do Mercosul, com a adesão de Bolívia e Equador, é crucial para consolidarmos um projeto de caráter realmente cooperativo, que impulsione programas comuns de infra-estrutura regional, integração produtiva e social, segurança energética e alimentar. E que seja capaz de dar voz à América Latina no século XXI. Não podemos aceitar menos do que isso.

    José Dirceu

    Advogado, ex-ministro da Casa Civil e membro do Diretório Nacional do PT, escreve neste espaço às sextas-feiras

  5. Não é possível fazer acordos

    Não é possível fazer acordos com todos os países ao invés de se associar apenas a um grupo o outro? Digo isso porque tem comentarista aqui do Blog que acha que a unica saida eh se associar a paises considerados fortes, ou seja, multilaterariedade é coisa de “comunista”, “esquerdolândia”. Aécio segue esse raciocinio de submissao. Lembro que no caso da espionagem da BR pelos EEUU ficou muito dificil defender os EEUU por parte de alguns da grande imprensa, mesmo assim houve quem tentasse, e de fato, passou por ridiculo. O Brasil tem os EEUU como seu segundo maior parceiro, então o que seria isso de “rever as parcerias com paises com interesse para o Brasil”? Pra mim nao passa de retórica viralata.

    1. $$$

      Quem dera fosse retórica, amigo. É intere$$e me$mo. Os tucanos fazem parte da ala empresarial associada (subalternamente, entenda-se) ao capital americano.

  6. Aécio Neves atua como

    Aécio Neves atua como coadjuvante e joga para perder. Parece até que ele se conformou à condição de derrotado e vai aproveitar as eleições para fazer “sobras antecipadas de campanha”, exatamente como Marina Silva. Ridículo em todos os sentidos. 

  7. Gostei dessa parte: “

    Gostei dessa parte: ” o Brasil se deixou conduzir, inclusive do ponto de vista político, por vizinhos nossos que demonstram muito pouco apreço à democracia e liberdade”.

    Bem que o Presidenciável Aécio poderia aplicar seus conceitos sobre democracia e liberdade em Minas Gerais. Pra quem nunca foi a Ouro Preto, escolham visitar a cidade no dia da inconfidência, 21 de abril, pra ver como o Alferes vem sendo garroteado por uma pantomima de cerimônia, todo ano, distribuindo medalhas pra gente que tem horror ao cheiro do povo, na praça onde o povo não pode entrar, só a claque do Aécio, escolhida a dedo, com a Polícia vasculhando cada canto, pra não aparecer uma faixa contrária ao maravilhosos governo de Minas… Liberdade, essa palavra… dizem, já foi o primeiro compromisso de Minas…, mas isto foi antes de o Magalhães Pinto, apressando-se a cair nas graças dos militares, de olho no tabuleiro da sucessão pós 64, mover os tanques de Juiz de Fora para o Rio…

    Acho que o Aécio estava pegando uma onda nessa data…

     

  8. Gostei dessa parte: “

    Gostei dessa parte: ” o Brasil se deixou conduzir, inclusive do ponto de vista político, por vizinhos nossos que demonstram muito pouco apreço à democracia e liberdade”.

    Bem que o Presidenciável Aécio poderia aplicar seus conceitos sobre democracia e liberdade em Minas Gerais. Pra quem nunca foi a Ouro Preto, escolham visitar a cidade no dia da inconfidência, 21 de abril, pra ver como o Alferes vem sendo garroteado por uma pantomima de cerimônia, todo ano, distribuindo medalhas pra gente que tem horror ao cheiro do povo, na praça onde o povo não pode entrar, só a claque do Aécio, escolhida a dedo, com a Polícia vasculhando cada canto, pra não aparecer uma faixa contrária ao maravilhosos governo de Minas… Liberdade, essa palavra… dizem, já foi o primeiro compromisso de Minas…, mas isto foi antes de o Magalhães Pinto, apressando-se a cair nas graças dos militares, de olho no tabuleiro da sucessão pós 64, mover os tanques de Juiz de Fora para o Rio…

    Acho que o Aécio estava pegando uma onda nessa data…

     

  9. Representante da quinta coluna!!!!!!!

    Não sei, mas gostaria de entender porque alguns ainda se surpreendem com este individuo?

    Ele está fazendo exatamente o que dele se espera, e quiça recebendo um soldo por isto!

    Representante da quinta coluna, não teria um comportamento diferente!

  10. Neto mineirim

    Nassif,

    Com os dois netos se engafinhando para facilitar a vida da acreana em 2018, o mineirim logo deverá cair mais que o pernambucano, e mais à frente será a vez de anunciar o seu companheiro de chapa, ou seja, é a Lei de Murphy a todo o vapor.

    Este deve ser o motivo para ele ficar jogando apenas pro seu grupo restrito, como se estivesse ateando fogo às vestes, pois, conforme eu opineii ontem, “o …neto mineirim vem monstrando muita coragem – anunciando  Armínio Fraga e suas anunciadas medidas impopulares na presidência de fato, o embaixador  Roberto Barbosa como chanceler, diplomata  que é capaz de não apenas tirar os sapatos na aduana, mas também lamber as solas do par de sapatos do inspetor americanoi,Arnaldo Jabor como ministro da Cuktura e David sopa de letras “petróleo é um negócio preto, sujo” na pasta de Minas e Energia e pronto, bastariam estes quatro prá implodir este país num picar de olhos.”   

    Sobre a visão do herdeiro preguiçoso a respeito das alianças externas, está fazendo o papel de ventriloquo do diplomata USA Roberto Barbosa. 

  11. Nada de novo embora assuste

    “”Brasil se deixou conduzir, inclusive do ponto de vista político, por vizinhos nossos que demonstram muito pouco apreço à democracia e liberdade.”  Enquanto o Brasil se relacionou em condições desiguais com os EUA, sendo conduzido politicamente pelo FMI e pelos mecanismos de hegemonia daquele país lá da América do Norte, que tem grande apreço pela democracia, liberdade, Guantánamo, e que não tem nem um rudimento de sistema de saúde público, se fazia diplomacia imparcial de resultados: mesmo que a submissão a modelos externos se misturasse com a ideologia e economia.Hoje, com uma política externa multipolar, de relacionamento com todos e posições independentes, ao mesmo tempo que conduzidas por pragmaticos econômico, somos ” conduzidos do ponto de vista político” por….. Me assusta o cinismo dessa retórica.  

    Realmente, querer discutir relacionamento econômicos com outros países de um ponto de vista ideológico, no mundo atual? No mundo atual, deixaremos de nos relacionar com a China, porque é comunista, porque suas condições de trabalho não são as melhoras?  Ou o medo do “comunismo e falta democracia” só vale para minar relações com a Venezuala? Aliás, não temos comércio bilateral com os EUA? Usar ideologia no mundo da realpolitik, e uma ideologia ultrapassada e antiga. Isso é “o novo”?

    Isso era velho em 1990. 

    Nunca tive fé nesse senhor. Mas vejo que espremer idéias tão velhas, liquidificadas com preconceitos sessentistas, soa ridículo demais. Esperava dele que rumasse para um moderação pragmática, por idealista, que por exemplo, defendesse a presença na ALCA como parte de um multipolarismo em política externa, como algo que não se opõe a fazer parte do Mercosul. Falasse ele de números, de volume de comércio etc. Agora, defender uma oposição que não existe baseado em conceitos antiquados, mostra o que é o tal: não um conciliador, que conseguiria trazer o tucanato de volta ao centro_ mas apenas ultradireitismo em traje jovial. 

    O complicador maior dos discuros é o que há de implícito neles, “Brasil se deixou conduzir, inclusive do ponto de vista político, por vizinhos nossos que demonstram muito pouco apreço à democracia e liberdade.” . Quer dizer que se nos deixarmos condizir por quem tenha ” apreço a democracia e liberdade”, não será um problema? Problema, para nós, deveria ser alinhamento automático: a quem quer que seja. O Brasil deve ter protagonismo internacional, defender suas posições, não se alinhar automaticamente a ninguém: e se possível, construir seus relacionamentos econômicos de forma pragmática. 

     

    É . Alinhamento automático, medo do comunismo, retorno da subordinação automática e do alinhamento automático. Teve um tempo em que o Chico Anysio disse que, em um programa de humor, que o ” tucano mais importante é o Bill Clinton”. O duro é que hoje o tucano mais importante não é o Obama não, deve ser o Cheney. O Bush, ou no caso, pior ainda: a Sara Palin! 

     

     

     

  12. Crime de lesa evolução

    Crime de lesa evolução ficar contra o Mercosul. Está copiando Serra. São adversariosa tenebrosoa de uma America Latina, berço de uma nova civilização. Padecem do complexo de vira latas adulando a Alca. São contra a partilha. A favor da indecente desigualdade de renda das familias no país mais rico do Planeta.

  13. Cada brasileiro, cada

    Cada brasileiro, cada empresário, cada indivíduo, todos nós deveríamos analisar a época em que nós vivemos melhor: antes de 2003; de 2003 em diante! Quando ganhamos mais dinheiro? Quando viajamos mais para o exterior ou mesmo dentro do País? Quando conseguimos consumir mais ( comida, carro, outros bens consumíveis )?. A situação pode piorar? Pode! Basta começar a reduzir a base monetária ( dinheiro que circula ) existente no País, aumentar o preço dos combustíveis para atender os acionistas da petrobrás ( antes dos acionistas, existe o povo brasileiro )e esta é a propostas da legendas 40(PSD) e 45(PSDB), então, pergunto: vale a pena mudar?

  14. “O mundo está indo embora, e

    “O mundo está indo embora, e o Brasil está parado…”

     

    meu deus em que mundo esse cara vive….pelo amor de deus!

     

  15. Imaginem uma dobradinha

    Imaginem uma dobradinha “Padilha -Dilma ” na tarde de domingo, não..nada

    golpe ou de tanques nas ruas.Chamem o SAMU! Quando jogarem a toalha do 

    Aécio virão famintos tentar garantir a última fortaleza tucana e como são

    xenófilos bradarão: “Lembrem o Álamo!

  16. Nassif
    Depois do minuto do PT

    Nassif

    Depois do minuto do PT ontem, acho que este postulante não terá nem 10% de votos….

    O PIG quer provocar o 2 turno, mais assim fica impossivel né….

    Será que ele bebeu…???…. 

  17. Que tristeza de oposição! Não

    Que tristeza de oposição! Não há debate propositivo, apenas velhas lamúrias. O discurso de Aécio Neves não seja um ponto ou vírgula diferente de Serra, ou seja, o velho retrocesso de sempre, apenas travestido de playboy catador de mulheres, só. O triste de tudo seja que não temos oposição, são apenas um monte de velhacos

  18.  
    12 anos de oposição e esse

     

    12 anos de oposição e esse troço é o melhor que puderam produzir? Tá danado, vai ser necessária muita vitamina PIG para anabolizar um candidato tão fraquinho, o instituto milenium bem que esta fazendo a sua parte mas com uma matéria prima tão ruim vai ser pedreira.

  19. Le demodé garçon – tucano adora francês.

     Ele entende tanto de comércio exterior, que nem se deu ao trabalho de colocar a India como um dos acordos bilaterais do Mercosul, desde 2003, era só preciso recorrer ao PIG, saiu na Exame de 09/04/2013, com o titulo “India quer ampliar o acordo com o Mercosul”.

      A indigência do datado pronunciamento, mostra a caduquice das idéias ,ou uma analise sem a menor visão da atual realidade dos acordos e blocos comerciais mundiais, é “velho” falar sobre NAFTA/ALCA – cheira a mofo, passado distante – os reais problemas externos para o Mercosul teem outros nomes: Aliança do Pacifico e TIPT ( USA + UE), e sempre é bom lembrar, que alguns dos “estados associados” do Mercosul, como Chile e Colombia, estão muito interessados na Aliança do Pacifico, o acordo Mercosul – UE conseguiu um avanço ( após 14 anos), na reunião de Montevidéu em abril passado.

        Que o Mercosul não é uma maravilha – quem tem a Argentina como parceiro sabe o rolo que se meteu -, mas é o que temos para “brigar”, talvez se tivessemos um Itamaraty e um MDIC, mais pró-ativos, como foram nos dois governos Lula ( o “personalismo” da mandataria suprema do país, arrebentou com nossa politica externa), o Mercosul com certeza estaria mais fortalecido, até expandido.

  20. É interessante como a

    É interessante como a retórica do PT está longe da realidade – mas funciona junto a sua militância.

    Apesar de o PT dividir a história do Brasil em antes e depois de seus governos, o Mercosul foi firmado em 1991, no governo do neoliberal (!) Fernando Collor.

    Viveu seu auge nos governos FHC. No governo do PT, o Mercosul vive um período de decadência.

    Em 1998, o Mercosul absorveu 17,4% das exportações brasileiras. Hoje, absorve menos de 10%.

    Apesar desses dados, o PT tem a ousadia de aparecer como um defensor do Mercosul, quando na verdade foi o partido que o afundou.

  21. que tristeza! Mas deve ser

    que tristeza! Mas deve ser porque ele gostaria de  estrear meias novas, quando tirasse os sapatos no JFK. Ou cuecas da copa, quando se abaixasse. Acho que não vai dar.

  22. O que me faz admirar é que

    O que me faz admirar é que ainda existam pessoas que acreditam que USA e União Européia farão algo para melhorar a América Latina ! Os americanos são tão egoístas e se acham tanto, que só pensam em beneficiar a si próprio e as suas multinacionais. Este é o real interesse deles. Se jamais fizeram algo nem  para o México, seu vizinho sofrido e muito menos para nós Sul Americanos, pq o farão agora ?O que mudou? O Obama? Ele é negro, mas antes de tudo americano. O que querem de fato é a Petrobrás, ou não era para isso que a estavam espionando ? Acreditar em algo benéfico para nós, é o mesmo que acreditar em duendes e papai noel. A Dilma pode ser um pouco durona , como alguns dizem, mas acredito piamente que ela , assim como o Lula, tem amor verdadeiro pelo Brasil e pelos brasileiros e jamais se julgam inferiores a ninguem. Além do mais, quem quer um PIB maravilhos ?, se mesmo crescendo menos estamos em excelente situação de emprego . A educação e a saúde não estão maravilhosos, mas somos um país que tudo está por fazer, pois ninguem se preocupou com isto antes. Há fila nos postos de saúde, mas tb há filas nas farmácias particulares (com direito à senha), filas nos aeroportos, filas nos ônibus, as cidades borbulham com tanto turista todo fim de semana. Só não vê quem é cego mesmo ou fecha os olhos ou ainda tem outros interesses.

  23. E tem quem vote nisso

    Ideia sepultada a anos e agora vem esse, lambe botas de estadunidenses ressucitar isso..

    Piada de mau gosto esse partido e esse candidato.

     

     

     

  24. Constituir nossa forma ou votamos no sistema de dominação?

    O Brasil seria muito ingênuo se tivesse assinado a ALCA. Na verdade os EUA não objetivava livre comércio coisa nenhuma; estava tentando preservar sua moeda conversível infiltrada no Mercosul face a possibilidade de, sem ele, se criar moeda conversível que eliminaria a necessidade de submissão ao império das reservas internacionais. 

    Agora com os BRICS tem a oportunidade de criar a moeda conversível, como uma encarnação da razão social, e Aécio quer a ALCA com BACEN independente para se correlacionar com o mercado.

    Segundo Hegel, o Estado era logicamente anterior e eticamente superior aos seus dois elementos constituintes: a família e a sociedade civil.

    Quando interesses particulares quebram esse fator sócio econômico que conceberia a possibilidade de formar uma associação de homens verdadeiramente livres num Estado idealizado com base no modelo hegeliano, a forma política serve de biombo para exemplos financeiros.

    Até quando o poder do Estado vai ficar suspenso na atmosfera em beneficio dos predecessores do sistema externo que o controla???… 

     

  25. Leio o que o Aécio diz porque

    Leio o que o Aécio diz porque preciso saber o que a direita pensa, mas o que encontro é um vazio de ideias e um servilismo que dão nojo.

  26. Anexar o Brasilaos EUA sonho dos almofadinhas tucanos

    eles querem ficar de costaspra américad o sul.

    Continente cheiio de minerais, petróleo e as maiores terras agricultáveis do planeta.

    Qualquer Potência mundial daria tudo pra viznhos assim

    Os miolos moles dessa tucanalha , o provincianismo deles a vontade de ser o que não são

    a vontade de ter nascido fora do Brasil

    O complexo de vira latas

    tudo isso faz parte do pensamento político d eles

    Temos que aprofundar a integração.

    Livre circulação de pessoas e mercadorias.

    Construção conjunta de pontes, hidrelétricas, Portos e Aeroportos

     Ação conjunta em Universidadese Centos de Inovação.

    Parceria econômica em todos os níveis(Comércio, Indústra e Serviços)

    NINGUÉM ESCOLHE VIZINHOS , MAS DEUS FOI MUITO BOM PRA NÓS BRASILEIROS.

    1. Construções conjuntas com o

      Construções conjuntas com o dinheiro do BRasil! Vide Abreu e LIma!

       

      LIvre comercio com o proteionismo da Argentina que tenta barrar tudo!

  27. Pois é, mas se ao menos

    Pois é, mas se ao menos tivéssemos investido em educação tecnológica, valorizado nossos engenheiros, produção de bens de alto valor agregado…

    Até chapas de aço estamos importando para fabricar ônibus. E não é da China, não senhor, é de países escandinavos.

    Nossa indústria já vem sendo desmontada há anos!

  28. Querendo criar sua diferença com os demais candidatos

    e caindo no absurdo de minorias empresariais. É.. porque “Aecim” num tem mesmo outro público ao qual deva responder, então fica aí nesse blá blá blá pra dono de empresa. Acho que até ele sabe que com isso ñ está angariando votos. TAlvez nem queira, como se Aecim quisesse a labuta bruta. Ñ acredito no seu ímpeto de ser presidente. Tá seleto demais esses candidato. 

  29. NAFTA

    Nafta

    O mariachi paga a conta do Nafta duas décadas depois

    Após implementação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte, o México bate recordes de pobreza e tem pouco a comemorar em razão da medidapor Carlos Drummond — publicado 04/05/2014 11:18, última modificação 04/05/2014 11:57Yuri Cortez / AFPMúsicos mexicanos

    Músicos tocam em tributo a Gabriel Garcia Marquez, na cidade do México, em 21 de abril. O Nafta afeta o país

    Leia tambémO Brasil, a América do Sul e a integração regional“O Brasil não está vulnerável”Zona de livre-comércio entre EUA e UE pode redefinir comércio mundial  

    Pouco a comemorar, muito a lamentar. A síntese parece apropriada para definir os resultados de 20 anos de implementação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, em inglês) entre Estados Unidos, México e Canadá, especialmente para o país latino. Assinado em 1992 pelos presidentes George H. W. Bush e Carlos Salinas de Gortari e o primeiro-ministro Brian Mulroney, foi apresentado como o maior acordo comercial do mundo em termos de paridade de poder de compra. A eliminação de barreiras comerciais e financeiras iniciada em 1994 abriria um caminho de prosperidade para as sociedades dos três países, previam os seus proponentes. O Instituto Peterson de Economia Internacional, think tank de Washington, projetava a partir do Nafta a produção de um superávit comercial para os Estados Unidos e de “grandes benefícios” à economia mexicana.

    A realidade não confirmou esse otimismo, dizem Mark Weisbrot, Stephan Lefebvre e Joseph Sammut, do Centro de Pesquisas em Economia e Política, dos Estados Unidos, no texto “Terá o Nafta ajudado o México? Uma avaliação após 20 anos”. O crescimento do PIB per capita real, a medida mais básica do padrão de vida, caiu de 98,7% no período desenvolvimentista de 1960 a 1980 para 18,6% nos últimos 20 anos. O desempenho pífio corresponde a cerca de metade do restante da América Latina. Segundo estatísticas do governo mexicano, a taxa de pobreza de 52,3% em 2012 (último ano com dados disponíveis) é praticamente a mesma de 1994. O resultado são mais 14,3 milhões mexicanos abaixo da linha de pobreza desde a implantação do acordo.

     

    A remuneração real dos assalariados estagnou. Em 2012, os salários, descontada a inflação, eram praticamente os mesmos pagos em 1994. O desemprego passou de 3,1% entre 1990 e 1994 para 5% hoje. No campo, o resultado é desolador. O milho e outros produtos agrícolas produzidos com altíssima tecnologia em megapropriedades dos Estados Unidos invadiram o território mexicano e varreram 4,9 milhões de agricultores dedicados à produção para o sustento de suas famílias. Desprovidos do seu meio de vida e da tradição sociocultural ligada ao cultivo de diversas espécies de milho, associado às do feijão e da abóbora, restou a esses indivíduos disputar trabalho temporário nas agroindústrias voltadas para a exportação. Mas esse setor absorveu só 3 milhões deles em ocupações sazonais e o 1,9 milhão restante viu-se obrigado a migrar para as cidades em busca de empregos em geral de baixa qualidade, bicos, ou tentar a sorte nos Estados Unidos. O número de emigrantes aumentou 79% entre 1994 e 2000 e a quantidade de mexicanos residentes nesse país saltou de 4,5 milhões, em 1990, para 12,6 milhões, em 2009.

    A decisão de atrelar o destino da economia e da sociedade mexicanas ao do país mais poderoso do mundo teve custos adicionais em resultado tanto de crises econômico-financeiras quanto do aumento da participação da China no comércio mundial nas últimas duas décadas. A elevação das taxas de juro pelo Federal Reserve em 1994 fez o PIB mexicano cair 9,5%. Entre 2000 e 2002, o México foi um dos países mais afetados pelo estouro da bolha das empresas pontocom, de internet e tecnologia, e mergulhou em uma recessão. Voltou a desabar em 2008, na maior crise desde a Grande Depressão dos anos 1930 e saiu com um PIB 6,7% menor. Em maio de 2013, quando o FED anunciou a futura reversão da política de aumento da liquidez da economia (quantitative easing), investidores estrangeiros temeram a repetição da crise do peso de 1994 e interromperam bruscamente a canalização de recursos para o país. O FMI alertou para o risco de o México atrair capitais especulativos de curto prazo, se houvesse turbulência financeira mundial, e tornar-se suscetível a crises por contágio. “Uma vulnerabilidade resultante de políticas que o Nafta foi desenhando para facilitar”, disseram Weisbrot, Lefebvre e Sammut a respeito da avaliação do FMI.

     

    As vulnerabilidades trazidas pelo acordo acentuaram-se a partir de 2001, quando a China ingressou na OMC e passou a usufruir de facilidades semelhantes àquelas do país latino-americano no comércio com os Estados Unidos. Em 2009, a China ganhava e o México perdia mercado em relação a 84% das manufaturas exportadas para aquele país, concluíram Devin Gallagher, da Universidade de Boston, e Enrique Dussel, professor da Universidade Autônoma do México, em um estudo intitulado “Como a China acabou com a festa do Nafta”. Em 2000, China e México supriam 5% do mercado de computadores dos EUA. Em 2009, os chineses dominavam mais da metade das exportações do produto e a fatia dos mexicanos era igual a zero. A cadeia de produção de vestuário “está simbolicamente perdendo mais de 50% dos seus empregos desde 2000” e a situação nos setores de móveis e brinquedos é semelhante. A exceção é a exportação de automóveis, favorecida, entre outros motivos, pelo fato de a China absorver sua produção e não ter, no momento, grande poder de fogo para vender a outros países.

     

    Maiores perdedores, o México e os mexicanos não são os únicos prejudicados com o acordo, mostra um balanço feito por Carlos Salas, da Universidade Autônoma do México, Robert E. Scott, do Instituto de Política Econômica dos Estados Unidos, e Bruce Campbell, do Centro Canadense para Políticas Alternativas. Os pesquisadores analisaram os resultados do Nafta para os trabalhadores dos três países até 2006. Em todos eles, a parcela dessa parte da sociedade nos ganhos de produtividade diminuiu e a proporção do lucro e da riqueza apropriada pelos situados no topo da pirâmide cresceu. Nos Estados Unidos, ao contrário do prometido pelo governo, não houve criação de empregos em grande quantidade. Ocorreu o oposto: em consequência do tratado, foram eliminados 1 milhão de postos de trabalho. No Canadá, exceto para os situados na faixa de renda mais alta, os ganhos reais estagnaram. As regras do acordo protegem os interesses dos investidores, de grandes corporações e reduzem os direitos trabalhistas, a proteção ao meio ambiente e os direitos democráticos, concluíram os pesquisadores.

    O risco de uma experiência semelhante rondou o Brasil. Empolgados com a assinatura do Nafta, os Estados Unidos propuseram no mesmo ano um pacto semelhante para a criação da Área de Livre Comércio das Américas, com eliminação das barreiras tarifárias entre os 34 países do continente. A proposta americana apresentada pelo presidente Bill Clinton não empolgou. No caso do Brasil, as exportações aumentariam em 1,2 bilhão de dólares, mas as importações cresceriam em 2,2 bilhões, concluíram os pesquisadores Honório Kume e Guida Piani em estudo do Ipea. Outros países chegaram a conclusões semelhantes e em 2005, na 4ª Cúpula das Américas, a proposta foi retirada de pauta.

    Na história do Nafta, o México foi também vítima de si próprio. “A iniciativa do tratado não foi dos Estados Unidos nem do Canadá, mas do governo mexicano, que se aproximou do americano no início dos anos 1990 para discutir essa possibilidade”, diz Carlos Salas, hoje aposentado da Unam, professor do Instituto de Economia da Unicamp e integrante do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho. O acordo acentuou a dependência econômica dos Estados Unidos e dificultou a quebra da hegemonia política conservadora no México. A produção industrial aumentou, mas isso não abriu caminho para o desenvolvimento. “Muitos da nossa geração provêm da classe média baixa ou de famílias de trabalhadores e ascenderam socialmente. Para nossos filhos e netos, essa possibilidade é quase nula. Há uma perda de esperança da população.”

    Um tratado inspirado em acordos europeus, como os realizados por Itália, Irlanda, Espanha, Portugal e Polônia entre as décadas de 1960 e 1990, teria funcionado melhor para o México, afirma Jorge G. Castañeda, professor da Universidade de Nova York, ex-ministro do Exterior e, quem diria, um dos entusiastas do neoliberalismo dos anos 1990.

     

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