Analistas diminuem estimativa para o PIB em 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Analistas e investidores do mercado financeiro voltaram a reduzir sua expectativa de crescimento para a economia brasileira em 2014, segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central.
 
A nova estimativa para o PIB (Produto Interno Bruto) chega a 0,27%, ante 0,28% anunciada na semana passada. O prognóstico estimado para o fim de 2015 foi mantido em 1% pela segunda semana consecutiva.
 
Quanto aos juros, a variação estimada para a Selic neste ano segue sem mudanças: 11% para o fim do período e 10,91% na média. Para 2015, a variação para o fim do ano seguiu em 11,88% pela segunda semana consecutiva.
 
O valor do dólar deve atingir R$ 2,40, valor mantido pela segunda semana consecutiva, ao passo que a média do período foi mantida em R$ 2,32 também pela segunda semana. Os números para 2015 mostram que o fechamento estimado para o período ficou em R$ 2,50 pela segunda semana consecutiva, ao passo que a média avançou pela quarta semana consecutiva, de R$ 2,46 para R$ 2,48.
 
Os analistas e investidores voltaram a aumentar também a previsão para a dívida líquida do setor público, que agora está estimada em 35,1% em proporção ao Produto Interno Bruto (PIB), ao passo que a variação para 2015 subiu de 35,50% para 35,75% do PIB. Aumentou também o pessimismo em relação ao crescimento da indústria, que agora está em -2,24%, em sua quarta semana consecutiva de retração, enquanto a variação para 2015 subiu de 1,30% para 1,46%.
 
No setor externo, o déficit em conta corrente para o fim deste ano passou de US$ 80 bilhões para US$ 81 bilhões (com os dados para 2015 seguindo em US$ 75 bilhões), com o saldo da balança comercial brasileira registrando US$ 2,29 bilhões e não mais US$ 2,44 bilhões como previsto anteriormente – enquanto o prognóstico para 2015 subiu pela segunda semana consecutiva, de US$ 7,27 bilhões para US$ 7,65 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos permanecem em US$ 60 bilhões em 2014.
 
Os preços administrados, como as tarifas de energia elétrica, que sofrem influência do governo, passam a ter o crescimento estimado em 5,15%.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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