Jornal GGN – A tarde deste dia 23 de julho trouxe a triste notícia: morreu Ariano Suassuna. O escritor sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) no dia 21, foi operado e entrou em coma induzido. Hoje à tarde não resistiu. Sua saúde já estava frágil desde o ano passado, quando sofreu um infarto e, logo depois, um aneurisma cerebral.
Ariano Suassuna nasceu , em João Pessoa, na Paraíba e morou no Recife (PE) uma vida inteira. De sua lavra, obras inesquecíveis como O Auto da Compadecida, peça teatral que se tornou cinematográfica, e também o romance como A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta.
Indo para o Recife, em 1942, concluiu os estudos secundários e iniciou, em 1946, a Faculdade de Direito, onde conheceu Hermilio Borba Filho, parceiro na criação do Teatro do Estudante de Pernambuco e do Teatro Popular do Nordeste.
Conciliou carreira de escritor com a advocacia, resolvendo largar esta última para se tornar professor na Universidade Federal de Pernambuco.
Foi a cabeça por trás do Movimento Armorial, que propunha a criação de arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina. Teve várias de suas obras traduzidas para o inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.
É membro da Academia Pernambucana de Letras, da Academia Paraibana de Letras e da Academia Brasileira de Letras.
Foi muito para a cultura brasileira. E, para homenageá-lo, nada melhor que deixá-lo falar. É um bálsamo para a alma saber que sua obra permanece e frutificará sempre.
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https://www.youtube.com/watch?v=_xuqXVZaSAA]
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[video:https://www.youtube.com/watch?v=HuRc-UVxIbk
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Que o céu te receba de braços
Que o céu te receba de braços abertos , grande Paraibano !
Monumento da literatura
Monumento da literatura mundial.
Perda absolutamente irreparável para o Brasil e para o Mundo!
Sua obra, entretanto, é para a eternidade.
Estou sem palavras. Triste,
Estou sem palavras. Triste, muito triste pela perda dessa imensa criatura brasileira.
O Auto da Compadecida foi o melhor filme…
O Auto da Compadecida foi o melhor filme brasileiro que já assisti, com a brilhante direção de Guel Arraes, o filme mostra toda genialidade do escritor Ariano Suassuna, um dos grandes do romance nacional. Hoje os amantes da literatura nacional estão de luto.
Contrariando todas
Contrariando todas perspectivas e estatíscas de vida, o cara morreu com 87 anos.
Então, celebremos.
Tin …tin…
“cumpriu sua sentença e
“cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre.”
Fábio, foi exatamente a frase
Fábio, foi exatamente a frase que escolhi e postei junto com sua foto em meu face. Frase lapidar…
Nassif
E pensar que na ABL,
Nassif
E pensar que na ABL, ao seu lado estavam,Merval, FHC e Paulo Coelho…..
Acho que até ele preferiu ir para o ceu
Ave atque vale, Ariano Suassuna!
Nacionalista e defensor de uma suposta pureza cultural brasileira, e que contraditoriamente enaltecia suas origens europeias medievais, Suassuna criticava a influência do rock no mangue beat e implicava com o nome inglês de Chico Science e do movimento. Quando este morreu, tão jovem, Ariano foi ao velório e chorou, chorou… Grande figura humana, grande escritor, grande figura da cultura brasileira! Abaixo, Fernando Peres, artista plástico do mangue beat,fala do quadro que fez sobre esse episódio de Suassuna no enterro de Chico.
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“Cumpriu sua sentença e
“Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca de nosso estranho destino sobre a terra, aquele fato sem explicação que iguala tudo o que é vivo num só rebanho de condenados, porque tudo o que é vivo morre.”
Ariano Suassuna em “O Auto da Compadecida”
José Tobias interpreta Capiba e Suassuna!
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De tantos imortais que morrem
De tantos imortais que morrem neste país, enfim um que sai da vida para entrar para a história de suas próprias estórias. E já não sei mais qual seja a verdadeira se a história ou suas estórias. Só sei que foi assim. E assim ele saiu pelo Brasil cmprindo a missão de que “todo artista tem de ir aonde o povo está” e não o povo que pague cem reais para ver o artista do povo. Afinal nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparencias não enganam, e estão contando seu vil metal. Acabo de rever este brasileiro maiúsculo inclusive em palavras minúsculas. Não sei se choro de rir ou de saudade, tristeza boa de ver quem admira e respeita. Foi muito bom te conhecer Ariano, um ariano da raça costurada por todas as belezas de tantas outras e temperada pelos seus defeitos mais caricatos. Não posso fazer mais nada que agradecer por momentos deliciosas teleguiados por ondas invisiveis no ar que te puseram na sala de minha casa e me fizeram rir e me comover pela comicidade singela, matreira e ensandecidamente sábia de nossas vidas. Parabéns pela sua vida Ariano Suassuna.
Tantos escritores brasileiros
Tantos escritores brasileiros memoráveis nos deixando no mesmo mês…
Paulo Coelho e Jô Soares podem ficar tranquilos, pelo jeito.
Adeus
Adeus mestre…
Descanse em paz
Não troco meu óxente pelo ok de ninguém!!
O que disse o grande Ariano!!!
_Eu apelo pra justiça. _E eu pra misericórdia.
Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. A mansa dá sossegada, a braba levanta o pé. Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Valha-me. Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré.Jesus às vezes se disfarça de mendigo pra testar a bondade dos homens.Desse jeito o inferno vai terminar igual uma repartição pública. Existe, mas não funciona.Bife passado na manteiga pra cachorra e fome pra João Grilo!
Meu comemtário entrou na
Meu comemtário entrou na “suposta lista de moderação” e simplesmente desapareceu, será que tenho que salvar em minha pasta pessoal todos meus comentários. Sinto pela política e gestão de comentários tão falha deste sítio. Escreve com emoção única e instantânea e ela se perde em burocracia bloguista. Mas, parabéns Ariano.
Quando começava a contar um
Quando começava a contar um “causo”, com aquele sutaque imbatível (só comparável ao sutaque de Rolando Boldrin em suas histórias), era sensacional e cativante….
Em redor do buraco tudo é beira, Rutherford! Bohr!
Mestre Suassuna, que sua alma prossiga em sua tarefa de também fazer rir gostosamente, como o fizeram seus ouvintes naquela vez em que ouviram sua história do funkeiro dos modelos atômicos:
http://www.youtube.com/watch?v=Qe0FOrzgDbk