As certezas férreas de Dilma Rousseff

Nas próximas semanas, deverá ocorrer uma descompressão do quadro político e econômico.

A indicação do vice-presidente Michel Temer para a coordenação política deverá acalmar a base de apoio do governo.

Gradativamente Petrobras vai sumindo do noticiário, a não ser nos ecos da Lava Jato. A aprovação do balanço deverá colocar um ponto final nas dúvidas sobre a empresa, embora persistam as ações judiciais nos Estados Unidos.

As últimas manifestações mostraram um refluxo, uma pausa

A entrevista de Dilma Rousseff aos jornalistas-blogueiros comprovou que a presidente está longe de jogar a toalha. Mostrou-se viva, dinâmica, atilada.

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Por ser bom ou ruim, dependendo de como se dará o segundo tempo do jogo.

No curto prazo é bom, por afastar a possibilidade de renúncia ou qualquer gesto drástico.

No médio prazo, até agora nada indica que Dilma Rousseff tenha abdicado de seu estilo original, de muitas certezas e pouca abertura a dúvidas e nenhum ouvido a contrapontos.

Na longa entrevista não deu mostras de ter uma estratégia econômica ou política para o período de vacas magras que se aprofunda.

Domina muito bem temas pontuais de governo. Mas dá poucas mostras de uma visão integrada dos desdobramentos da crise atual.

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Na sua avaliação, bastará um período de aperto fiscal para os investidores recuperarem a confiança na economia e o país voltar a crescer. É paradoxal a antiga desenvolvimentista com confiança cega no mito da “lição de casa”, do pote de ouro no final do arco íris do aperto fiscal.

Na sua avaliação, já passou a fase mais difícil da economia. Diz ela que quando os indicadores mostram a queda, é porque ela já ocorreu.

Sem dúvida, há uma defasagem entre os indicadores e o tempo real. Mas não há nenhuma garantia de que a economia já tenha batido no fundo do poço.

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Na sua opinião, todo o mal estar deriva da inflação. O ajuste fiscal era inevitável e traz uma dose de pressão inflacionaria. Para combate-la, exige-se um aumento da Selic.

Mas e o desemprego, também não será fator de mal estar? Dilma resolve a questão com uma hipótese simples: a maioria do emprego está no setor de serviços, por isso será pouco afetado.

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O único efeito positivo da Selic sobre a inflação era a apreciação cambial: mais juros atraia mais capital especulativo apreciando o real. Agora, Dilma mesmo assegura que não se poderá mais jogar com a apreciação cambial. Logo, se exigirá uma dose muito mais aguda de desaquecimento da economia. Mas será por pouco tempo, resolve Dilma.

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Além disso, como falar de ajuste fiscal concentrado especificamente no déficit primário (receita menos despesa excluindo juros) se com a Selic o déficit nominal (incluindo juros) explode? Será por pouco tempo.

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Governantes mais atilados montariam um conselho de economistas de diversas linhas, para obter o contraponto e ter um leque maior de opiniões para arbitrar.

Dilma tem uma cabeça de engenheira. Ela prefere as certezas para não perder tempo arbitrando. Uma hora a certeza pode gerar um festival de isenções fiscais; na outra, o caldeirão fumegante de um ajuste fiscal que não resolve o nominal.

Mas há que se ter certeza.

Luis Nassif

92 Comentários

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  1. O estilo ‘original’ de Dilma

    O estilo ‘original’ de Dilma é ver tudo não com a complexidade de uma tragédia grega ( Antígona é subversiva ou representa a justiça? Creonte estaria agindo certo governante, deixando bem claro que o castigo pra quem tentar destruir Tebas é a humilhação de não ser enterrado ou não passaria de um tirano cruel? Édipo é herói ou vilão?  ) mas sim com a clareza e certeza de uma novela estilo Carrossel. O mantra dela é que os efeitos colaterias do remédio amargo do ajuste será pouco tempo. Se ela errar na sua avaliação, o tempo dela é que será curto. 

  2. A Presidente tem várias

    A Presidente tem várias limitações … Todos sabem disso. Ocupa um cargo 100% político e age como uma gerentona. A oposição já lenvatou várias bolas para ela cortar, não corta uma, vide tercerizaçao. No entanto, levanta várias para oposição e só leva na cara. Infelizmente sua capacidade de reação seja em gestos ou palavras esta destruindo o maior partido de esquerda das Américas.

  3. Faz parte da ‘liturgia’ do cargo…

    “…de muitas certezas e pouca abertura a dúvidas e nenhum ouvido a contrapontos.”

     

    Este é um comportamento que faz parte da liturgia de um cargo como o que ela exerce e do que a sociedade espera, mesmo que implicitamente, de pessoas com tamanha responsabilidade – especialmente uma presidente. 

    Fosse o contrário as críticas seriam pesadas: insegura; frágil; acovardada. Daí para muito pior, no caso dessa governante petista.

    Ou seja: acho mesmo que é ótimo que ela esteja assim. Mostra que tem suas convicções e personalidade. Que não se esfrangalhou diante de criminosa atuação dos oposicionistas. E digo mais: duvido muito que não ouça nada do que dizem os mais próximos.

    Taí uma coisa difícil de acreditar: ” Mas dá poucas mostras de uma visão integrada dos desdobramentos da crise atual.”

    Não acho que ela seja um gênio, uma estadista, mas da história atual foi a que melhor concatenou as coisas. A tentativa do PAC está ai para mostrar. O problema é o sistema ‘Brasil’…. tudo acertadinho para dar errado!

     

     

    1. Concordo.
      É fácil falar que
      Concordo.

      É fácil falar que falta “visão global”, mas o receituário dado frequentemente tem seus furos.

      Acredite: se fosse fácil, já teriam feito.

  4. Não importa o quanto o

    Não importa o quanto o governo Dilma possa ser horrível, como é, pois as demais opções será de desgraça total

  5. Onde está a visão de

    Onde está a visão de Estadista da presidente? Qual sua visão de futuro para o país? A entrevista pouco acrescentou, infelizmente. Estadistas navegam contra as marés, criam condições políticas para aprovar medidas que coloquem o país em um novo patamar de desenvolvimento econômico e social. Falta pragmatismo à presidente Dilma. Não chegaremos a lugar algum com este tipo de atitude de gerente e não de Estadista.

  6. E pode o governante exibir incerteza?

    Ah, Nassif, você às vezes extrapola.

    A última coisa que um presidente pode fazer é se mostrar hesitante, confuso, cheio de dúvidas.

    A pior certeza de um governante é melhor do que uma sinalização indicando “estou perdido”.

    Dilma não aposta somente no ajuste fiscal. Ela agregou ao governo ministros comprometidos com uma agenda desenvolvimentista – de Kátia Abreu a Barbosa, Unger etc.

    Seria inteligente polvilhar o período mais crítico do ajuste com boas notícias para a economia real: novos investimentos em infra estrutura, desatamento de nós burocráticos que retardam os empreendimentos, etc. Espero que ela tenha isso em vista.

    Uma agenda “Mota Araújo”, um pouco menos megalô, ajudaria a fazer o contraponto.

     

     

  7. cabeça de engenheiro?

    Prezado Nassif.

    Muito boa análise, mas não é de engenheiro a cabeça que pensa sem analisar um ante-projeto, solicitar o projeto básico e detalhar no projeto executivo. Esse tipo de ação é de quem acha que sabe tudo e que, se perde tempo consultando e avaliando o que se deve fazer e em muitos casos nem sabe muito bem o que quer, mas “não quer perder tempo” e acha que todos são lerdos e o negócio é “tacar o pau”, vide as refinarias, inicia-se com um ante projeto que indica U$ 2. bi e termina-se com um custo de U$ 18 bi e mais anos de atrazo, por que não se quiz “perder tempo”. Para mim isso é não ter cabeça e nem princípios, vide sua análise sobre o desemprego e ora cria subsídios para alinha branca e automobilística e ora o ajuste fiscal, não prevê, não encherga mais que um palmo na frente do nariz e por isso é obrigado a crer, crer, crer . . . até a próxima crise e aí mudar tudo drasticamente rompendo a confiança nos que apoiavam a antiga política e passam a pagar o preço das benesses aos seus adverssários..

  8. Ou seja, Dilma não disse aos

    Ou seja, Dilma não disse aos blogueiros seus aliados, que tantos conselhos vem lhe dando, que conhece o tamanho da crise e que, portanto, tem esse ou aquele projeto firme para combater os males que afligem sua nova gestão. Põe um Levi aqui, um Michel Temer acolá, e isso parece bastar a ela? 

    Cadê dona Dilma nesses dias confusos em que Eduardo Cunha deseja ir contra os trabalhadores, contra a CLT, com manifestações pipocando pra todos os lados? A ausência dela é sentida, sobretudo por quem nela votou. Paulo Paim, um dos quadros mais importantes do seu partido já parece cansado de tanta omissão, ao ponto de querer partir pra outras siglas. 

    O que Noblat fez para desgastá-la pode, em princípio, ser uma coisa menor, porém ele não deveria ter a palavra. Caberia a Dilma, tão ciente de sua condição de Presidente da República, pedir espaço no jornal desse cara para dar a resposta que ele e o povo precisa e deve ter, nem que fose para barrar de vez esse tipo de insinuação maldosa. 

    Quem nunca leu nada sobre Economia sabe bem o que estamos vivendo. Basta ir aos mercados, às lojas, pra sentir no bolso a queda do salário. A inflação é como uma pessoa que grita alto aos nossos ouvidos. 

     

    1. NASSIF QUIS PASSAR CERTEZA, NÃO APENAS IMPRESSÃO

      Já que estamos falando aqui das certezas da presidenta (que deveria ter aparecido aos blogueiros cheia de dúvidas e hesitações, como convém a uma mulherzinha), fico pasma de vc, NRA, ter tido apenas a impressão de que Dilma é uma amadora. Como assim impressão? A única coisa que Nassif disse nesse texto, com toda certeza e com todas as letras foi: ela É uma amadora. 

      Só por curiosidade: qual foi a última vez que um post sobre Dilma assinado por Nassif não a detonou? Direito dele, inequívoco. Mas vamos parar de fazer de conta que não se trata disso.

  9. Paul Volcker

     

    “Além disso, como falar de ajuste fiscal concentrado especificamente no déficit primário (receita menos despesa excluindo juros) se com a Selic o déficit nominal (incluindo juros) explode? Será por pouco tempo.”

     

    O governo embarcou nesta história de equilíbrar as contas em um momento de conjuntura fraca, combinado com juros altos. Na história da economia dos EUA já tivemos um período similar a este que estamos vivendo aqui no Brasil, foi durante o mandato de Paul Volcker como chairman do FED, período conhecido como o período da estagflação da economia americana.

    Apesar das inúmeras diferenças entre a economia dos dois países, podemos tirar uma lição do caso americano:  Paul Volcker conseguiu reduzir a inflação através de um choque de juros altíssimos. Como consequência disto, o desemprego nos EUA ficou acima de 10% e a dívida líquida do setor público mais do que dobrou.

    A pergunta que eu faço é: vale a pena? Seria o remédio correto? Ou a inflação é sazonal e pode ou deve retrair com o fim do período seco? Não deveríamos ao invés de usar este remédio amargo tentar evoluir para um relaxamento temporário das metas de inflação, ou lançar mão do uso de outros indicadores de inflação que excluam os efeitos da sazonalidade? Ou mesmo, já que os efeitos da SELIC sobre a inflação são questionáveis, de repente até fazer um aperto fiscal maior mas afrouxar a política monetária?

    Enfim, eu vejo uma série de coisas que deveria no mínimo serem discutidas antes de se implantar um pacote drástico feito este acompanhado de alta da SELIC. 

     

    Da Wikipedia:

    Paul Volcker, a Democrat,[12] was appointed chairman of the board of governors for the Federal Reserve System in August 1979 by President Jimmy Carter and reappointed in 1983 by President Ronald Reagan.[13]

    The Federal Reserve board led by Volcker is widely credited with ending the United States’ stagflation crisis of the 1970s. Inflation, which peaked at 13.5% in 1981, was lowered to 3.2% by 1983.[14]

    The Federal Reserve board led by Volcker raised the federal funds rate, which had averaged 11.2% in 1979, to a peak of 20% in June 1981. The prime rate rose to 21.5% in 1981 as well. Thus, the unemployment rate became up over 10%. The economy was restored since the tight-money policy was over in 1982. According to William Silber [15] “His policy of preemptive restraint during the economic upturn after 1983 increased real interest rates and pushed Congress and the president to adopt a plan [the 1985 Gramm-Rudman-Hollings bill] to balance the budget. The combination of sound monetary and fiscal integrity sustained the goal of price stability.”

    However, despite the Gramm-Rudman-Hollings bill, US debt as a percentage of GDP more than doubled between 1981 and 1993.[16]

  10. Também tive a impressão de

    Também tive a impressão de que Dilma continua fazendo a leitura errada do quadro político e econômico. Mais o político, pois no outro sou muito leigo. E a princípio acredito na competência dela no assunto. Acho que dentro das circunstâncias ela está levando razoalvemente bem a economia brasileira.

    O problema é que uma coiasa afeta a outra. E a pouca atenção para esse fato é que me pareceu o mais grave na abordagem da presidenta. Ela fala na recuperação econômica em condições normais de temperatura e pressão. Mas só que no Brasil, com uma oposição fracassada que, sem proposta, apela para o tapetão, que o tapetão (judiciário), é influenciado pela mídia, e que esta é golpista em seu DNA, isso não existe. Não há “condições normais” aqui, como talvez, na Dinamarca.

    Portanto, para que sua agenda econômica dê certo, precisa atuar na política. Não basta delegar para o Temer. Ele pode até conseguir aprovar o ajuste no Congresso. Mas ele vai fazer tudo? Dar força ao solitário Adams no acordo de leniência, para o Moro e os “intocáveis” não detonarem ainda mais o PIB? Temer vai ser o defensor dos trabalhadores dentro do governo, na questão da terceirização, para estes não paralizarem o país? É ruim einh? 

    Só essa duas coisas já são suficientes para pôr por terra a agenda da recuperação do crescimento. E isso não se resolve sem o protagonismo da presidenta. Ela não precisa ir lá pessoalmente ajudar o Adams. Mas pode delegar alguém do governo, que deveria ser o Cardoso, para fazer isso. E cobrar.

    E quem é o interlocutor com os sindicatos? O Rosseto sumiu. O Mercandante? fala sério. Mas antes mesmo de determinar um , deveria ela mesma se posicionar claramente para o povão sobre a terceirização. Se não o fizer, o desgaste advindo daí cairá no colo dela de novo. Aí os protestos não terão apenas coxinhas de classe média 

     

    1. Não acredito mais na Dilma
      “Não acredito mais na Dilma” Isso mesmo, apesar de admirar a capacidade intelectual e de realização da Dilma, atual presidente da república: Não acredito mais na Dilma, porque: 1. Se ela fosse realmente tão competente, teria percebido o erro malicioso (ou doloso ?) do relatório para a compra da  Usina de Pasadina, quando era conselheira da Petrobrás; 2. Ela foi Ministra das Minas e Energia, (vários anos), e não percebe a enorme diferença sócio-econômica entre petroleiras  (grandes empresas) e mineradoras (pequenas e médias na maioria) e pesquisa mineral (“junior companies” = prospectores  nacionais financiados por investidores de risco através das bolsas de valores internacionais) – que está parada há quase 2  anos por inatividade do DNPM. Tentar impor uma legislação semelhante à que funciona para grandes petroleiras (através do  marco “regulatório” da mineração) não funciona no mundo real das mineradoras pequenas (produtoras de areia, brita, calcário  p/ cal ou cimento, gemas, ouro, etc), mineradoras médias ou grandes (de cooperativas de garimpeiros até multi-nacionais de  metais).  3. Foi um grande feito mudar parte da matriz energética para uso de gás importado da Bolívia (não sou especialista – apenas  acompanhei o noticiário, nem lembro qual governo fez isso, Lula ou FHC ?). Muitas empresas investiram em equipamentos mais  eficientes, gasodutos foram instalados. Foi bom para as empresas ter energia mais barata. Foi bom para a Bolívia, que  passou a ter renda significativa, praticamente sem investir, num recurso barato e abundante por lá. 3.1 Depois do mercado de gás em funcionamento, a política bolivariana mudou, e expulsaram empresas (Petrobrás no meio) com  a desculpa de nacionalização dos ativos (poços em funcionamento, usinas, gasodutos). Inexplicavelmente, o governo  brasileiro (Lula) apoiou a Bolívia, como se as empresas fossem “lobos” roubando recursos, ao invés de exigir uma reparação  pelos investimentos realizados (eles poderiam ter comprado parte das empresas com o “lucro” do próprio negócio, via  impostos). Ou seja, ficamos reféns da Bolívia por uma atitude fraca do gaverno, que preferiu re-negociar os preços do gás,  prejudicando todo o mercado nacional do gás instalado)3.2 Esta realidade de mercado justificou investimentos em fontes nacionais de gás. Acredito (não sou especialista – apenas  acompanhei o noticiário) que o pré-sal não seria viável economicamente se a Bolívia fosse uma fornecedora confiável de gás  barato e abundante, juntamente com os preços internacionais do petróleo nas alturas. Parabéns para quem viu esta  oportunidade (Dilma ?, Lula ?, Petrobrás ?) criada pela dificuldade econômica devido à política bolivariana (apoiada pelo  governo brasileiro ?).3.3 O mercado do petróleo mudou (política de preços dos países produtores) e não temos um “plano B”.3.4 Como será que anda o mercado “nacional” de gás da Bolívia (faz tempo que não acompanho) ?3.5 Por que a Bolívia está ganhando de presente uma usina em Rondônia (perto da fronteira) com custos de reforma bancados  pelo governo brasileiro ? Isso pode ? Pode-se reformar um patrimônio nacional e presentear um governo estrangeiro ? Por que  não entregar a uma empresa (nacional ou não), para atender a demanda do mercado internacional (Bolívia) ? Favorecer  4. Incompetência (gerencial para implantação ?) de projetos de ferrovias e portos (infra-estrutura). Mas o dinheiro para  investimento foi liberado, ou seja, este governo tem competência apenas para arrecadar, e justificar gastos? É muito pouco. 4.1 Parece que o governo estadual da BAhia se saiu muito melhor, pois as obras não atrasaram tanto. 5. Incompetência fiscalizatória para garantir estádios (prazo e custos inadequados) prontos para a Copa do Mundo no Brasil. 6. Só a verdade (investigada e comprovada) pode “re-escrever” a história de um país. Uma parte da sociedade (ou partido  político) não pode tentar “re-escrever” o passado, impondo seus pontos de vista, crenças ou opiniões. É inaceitável, e só  isso já merece o impeachment. 7. Ela só escapa se mudar de atitude e passar a governar de fato para todos os brasileiros (como o Lula costumava dizer). 

    2. Neste post para Luis Nassif a leitura errada é a econômica

       

      Juliano Santos (quinta-feira, 16/04/2015 às 09:25),

      O Luis Nassif está caminhando para uma posição mais racional, lógica. É a busca da razoabilidade e não da imparcialidade que é própria do cabeça oca.

      Ainda tem aqueles furos como o post “Dilma, entre ser dama de ferro ou rainha da Inglaterra” domingo, 12/04/2015 às 06:00, de autoria dele. O post tem os devaneios não só pelo título, que se refere a uma idealização equivocada que se faz de Margaret Thatcher, como pelo exagero de afirmar que a mera possibilidade de se confirmar a indicação de Luís Felipe Salomão para o STF significaria a completa peemedebização do poder.

      Para manifestar a minha contrariedade com a afirmação de Luis Nassif, eu enviei segunda-feira, 13/04/2015 às 18:38, um comentário para Alan Souza elogiando-o pelo comentário enviado domingo, 12/04/2015 às 11:08, em especial pela frase inicial onde ele afirma:

      “Luis Felipe Salomão é juiz de carreira, tem uma sólida formação acadêmica e boa reputação no STJ. Inclusive mostrou sempre ser progressista em seus votos”.

      Depois do elogio eu afirmei também no início do meu comentário, que junto com o comentário de Alan de Souza estão na segunda página, o seguinte:

      “O Luis Nassif quer que a escolha de quase todos os ministros do STF seja feita só pelo partido que tem apenas 15% dos membros do Congresso. É o desejo de quem é de esquerda e sabe que este governo é de esquerda, mas não é um desejo com força política para se tornar realidade”.

      Não há nada de relevante para discordar do que ele afirmou aqui neste post “As certezas férreas de Dilma Rousseff” de quinta-feira, 16/04/2015 às 06:00. Discordo de você por considerar que este post de Luis Nassif mostra ele criticando a presidenta Dilma Rousseff mais pela a leitura errada do quadro político. Essa impressão poderia vir de outros posts antigos ou recentes, mas não deste post “As certezas férreas de Dilma Rousseff” em que a análise dele pareceu-me mais de conteúdo econômico.

      E, como você, eu sou leigo em economia e sei da desimportância da minha opinião. E também sei que para nós leigos emitir opinião econômica é mais fácil e menos comprometedor do que para o estudioso das Ciências da Economia e em razão dessa facilidade para comentar economia nós, os leigos, não fazemos outra coisa.

      E Luis Nassif está coberto de razão em dizer que falta um bom grupo divergente de economistas qualificados assessorando diretamente a análise da realidade econômica e da política econômica a ser adotada. Sempre me impressionou saber que entre os assessores de Ronald Reagan havia Paul Krugman. E justamente Ronald Reagan cujas ideias de política econômica foram consideradas por George Herbert Walker Bush, o pai, de “Economia Voodoo”.

      Aliás, O Ronald Reagan talvez seja o único dirigente que tenha premonitoriamente conhecido o modelo proposto pelo comentarista frequente nestas hostes, Alexandre Weber – Santos –SP, e tomado decisões apenas quando respaldado pelo que dispunha o Tarot, a Astrologia e a Geometria.

      Então uma assessoria mais eclética com analistas de todas as correntes leva o dirigente a ter mais informações sobre os efeitos das decisões a serem tomadas. É claro que há o risco da inação. Esta semana eu li no blog de Matias Vernengo, “Naked Keynesianism”, no post “The Economist on the end of economic history” de sexta-feira, 10/04/2015, a seguinte passagem que ele retirou do artigo “Economic history is dead; long live economic history?”, na revista The Economist de terça-feira, 07/04/2015:

      “three big questions in economics over the past few years have become battles over economic history, rather than theory in its own right.” (Numa tradução com a ajuda do google se teria: “três grandes questões da economia ao longo dos últimos anos tornaram-se batalhas sobre a história econômica, ao invés de teoria na sua própria capacidade.”)

      E as três questões seriam: o efeito da dívida pública no crescimento, as causas da desigualdade e os efeitos da inflação e deflação.

      No fundo é com base na falta de resposta definitiva para essas três questões que Luis Nassif propõe que a presidenta Dilma Rousseff busque se acercar de pessoas com opiniões diferentes. Na época de internet e de telecomunicações seria até instrutivo que toda manhã, em vez do Café com a Presidenta, a presidenta aparecesse em uma plateia de cinco a dez presentes que assistissem com direito a perguntas um debate com quatro a cinco especialista com opiniões diferentes sobre tema específico e esse debate fosse transmitido para toda a população. Um processo assim poderia enriquecer a cultura de um país. E esses especialistas iriam compor um grande conselho de assessores que seriam demandados sobre assuntos específicos.

      Não se sabe se quanto maior a dívida maior ou menor é o crescimento. Não se sabe se quanto maior a desigualdade é maior ou menor o crescimento. Não se sabe se quanto maior a inflação é maior ou menor o crescimento. Como a presidenta pode tomar a decisão se não se sabe ainda quais os efeitos da decisão tomada? Então haveria boa razão para se acercar de uma massa de intelectuais.

      O problema da presidenta é que quanto mais forem os escândalos de corrupção, mais ela deve preocupar-se com a inflação. Muitos escândalos e muita inflação é certeza para que o governante venha a ser execrado pela opinião pública. Como eu gosto de relembrar, na época do mensalão, eu tive uma conversa com um vendedor de pizzas e bolos. Perguntei o que ele achava de toda aquela história e ele respondeu: pode-se falar o que se quiser do governo de Lula, mas o preço do trigo caiu lá na CEASA. A inflação tinha baixado por causa da valorização do real em razão do juro alto. Tal política era ruim para a indústria nacional e para o exportador, mas ela dava mais voto do que a política do real desvalorizado.

      Assim, independente da resposta para as três questões propostas, a presidenta Dilma Rousseff precisa preocupar com a inflação. Ora, se não se sabe se dívida é boa ou ruim (Dívida é também crédito) por que não aumentar a dívida se se pode assim diminuir a inflação?

      E é assim que a presidenta está conduzindo a economia. Lá no post “Dilma, entre ser dama de ferro ou rainha da Inglaterra” Luis Nassif utilizou a imagem de uma presidenta que deixava por conta do ministro da Fazenda a discussão de todo aspecto econômico, em especial no tocante a legislação da terceirização. A crítica dele tinha embasamento na medida que a terceirização leva uma maior precarização das relações de trabalho e esta precarização aparenta ter relação com a piora no quadro de desigualdade no mundo a partir da década de 80.

      Só que não foi só a precarização que causou a desigualdade, se provado que ela é causa da desigualdade. A falta de políticas que favoreça a camada mais pobre da sociedade parece ter muito mais efeito. E disso sabe a presidenta Dilma Rousseff. Por isso que ficou bem mais dentro do prumo o post “Coletiva Dilma: O papel de Joaquim Levy” de terça-feira, 14/04/2015 às 11:43, em que a presidenta Dilma Rousseff traça bem a função do Joaquim Levy. Ela faz aquilo que ela acredita que é melhor. Quem pensa de modo diferente realmente não pode concordar com as medidas que a presidenta Dilma Rousseff está apoiando e diz ou que não é medida da presidenta Dilma Rousseff ou que ela deixou de ser centralizadora ou que ela foi abduzida.

      Para mim para realidades diferentes você deve adotar políticas diferentes. Como parece que chegamos no ponto em que haveria uma desvalorização do real, as medidas propostas por Joaquim Levy são as necessárias para essa nova realidade. O incrível foi a presidenta Dilma Rousseff ter entendido isso, principalmente porque ela é muito teimosa. É incrível e é sorte do Brasil porque em geral um político fica com uma visão única e só sabe governar de um modo. Um exemplo é o ex-ministro Pedro Malan. Um homem inteligente bom e honesto. Durante os oito anos como ministro da Fazenda ele foi um homem inteligente, bom e honesto que fazia tudo do mesmo modo enfrentando realidades bem distintas e por isso nos oito anos dele o Brasil caiu em várias esparrelas.

      O senão maior que se aponta para esta forma de conduzir a política econômica com mais autonomia política para Joaquim Levy diz respeito a posição do governo em relação a terceirização. Querer que ela tome a dianteira de combate a uma empreitada financiada pelas grandes empresas nacionais é querer que desse murro em ponta de faca.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 16/04/2015

      1. Clever, de fato, o Nassif

        Clever, de fato, o Nassif foca sua crítica aqui nesse post no econômico. Mas eu, mesmo sem cacife o suficiente na área, insisto que todo o desajuste na economia adveio de erros políticos. É uma avaliação minha, provavelmente incompleta. Mas é o que percebi dentro de minhas limitações. 

  11. certeza ferrea sobre Dilma

    Resumindo Dilma : é uma ignorante politica e financeira. É praticamente impossível corrigir os erros praticados nestas 2 esferas enquanto ela sobreviver.

  12. Temos que mudar as leis

    Temos que mudar as leis do país para punir os corruptos, quase todos os partidos são corruptos, temos que punir todos, inclusive governadores, prefeitos, deputados, senadores, vereadores e outros. A opsição encabeçada por Aécio Neves só critica e não mostra nada de bom para melhorar o pais, parece que ele quer que a coisa piore ainda mais só pra tirar vantagem. Abra o olho.

    1. Infelizmente a tática da

      Infelizmente a tática da oposição é do quanto pior melhor. O que visam é o poder, o Brasil que se dane, o povo que se “exploda” como dizia Justo Veríssimo. O importante e recuperar o dinheiro amoitado nos paraísos fiscais e passar uma régua  começando do zero, com uma lei que possibilite o controle de gastos e financiamento das campanhas eleitorais. Se forem punir os culpados não vai sobrar político nenhum…

       

  13. Nassif, nenhuma pergunta a

    Nassif, nenhuma pergunta a respeito a operação lava jato ? Nem nos bastidores ? Nâo tem como colocar um texto em off dizendo a opinião do Governo ?

    Será que Dilma ainda não se deu conta a respeito da república do paraná ? Que o objetivo é chegar no PT e nela ?

    1. SE O PROBLEMA É O PARANÁ, DEIXEM-NOS SAIR, POR FAVOR!!!

      MAS, AO CONTRÁRIO, PARECE QUE AS SOLUÇÕES TEM QUE VIR TAMBEM DO PARANÁ, PARA O BEM OU PARA O MAL, O SERÁ QUE A ESCOLHA DE FACHIN PARA O STF É SÓ UMA FELIZ COINCIDENCIA?

    2. SE O PROBLEMA É O PARANÁ, DEIXEM-NOS SAIR, POR FAVOR!!!

      MAS, AO CONTRÁRIO, PARECE QUE AS SOLUÇÕES TEM QUE VIR TAMBEM DO PARANÁ, PARA O BEM OU PARA O MAL, O SERÁ QUE A ESCOLHA DE FACHIN PARA O STF É SÓ UMA FELIZ COINCIDENCIA?

      1. A porta da rua é a serventia da casa

        Tá liberado! Pode ir se quiser! A porta da rua é a serventia da casa! Já vai tarde! Vai e vê se não volta! Xô!…

        Tá bom assim ou quer mais?

         

        (PS: Mas confirme se os seus conterrâneos querem o mesmo que V.Imbcldd.)

  14. Sugiro imposto sobre

    Sugiro imposto sobre fortunas, imposto sobre herança, mais umas duas alíquotas no IRPF acima de 27,5 juntamente a uma correção de 20% na tabela, limite de isenção para recebimento de dividendos, aumento do IOF e baixa da selic em uns três pontos percentuais.

  15. O Nassif já se arrependeu dos

    O Nassif já se arrependeu dos elogios feitos ontem a presidente. Vai que o Gabeira não gosta? E lá vai munição para a oposição.

  16. A presidente vai para o 2º Tempo

    Aécio mimamo não tem fôlego para garantir um segundo tempo contra a Dilma. Não tem apoio popular básico. Está cambalenado e se segurando na mídia oligárquica e nos mauricinhos despolitizados de manifestações desengonçadas e sem rumo.

    Dilma, longe de nada a braçadas, mas tem fôlego e garra para chegar na raia final. O caminho é se cercar de pessoas certas e iluminadas. Dar respostas às soluções imediatas que o país necessita. O povo da base geral do país ainda acredita que ela dará a virada e o país continue no rumo certo do desenvolvimento social e econômico: o que trará benécies a todos—sociedade e as classes empresariais.

  17. Pelo menos ela tem suas

    Pelo menos ela tem suas certezas e trabalha. Imagina se no lugar dela estivesse um mega corrupto preguiçoso que não sabe nem que sua carteira de habilitação está vencida e que deixa um estado com uma dívida astrônomica sem ter feito um Paczinho sequer, com choque de gestão e tudo mais?

    E não esqueçamos que o ministro desde senhor de terceira idade ia ser aquele dos juros de 45%.

  18. “Dilma tem uma cabeça de
    “Dilma tem uma cabeça de engenheira. Ela prefere as certezas para não perder tempo arbitrando. Uma hora a certeza pode gerar um festival de isenções fiscais; na outra, o caldeirão fumegante de um ajuste fiscal que não resolve o nominal.”

    Nassif, a Dilma pode ter tudo menos cabeça de engenheira (o). Engenharia não treina ninguém pra ter certezas ideológicas ou espaciais e sim pra raciocionar, analisar, pensar (apesar de ter ‘n’ cabeças de bagres em engenharia, como em todas as áreas).

    Quem tinha/tem cabeça de engenheiro era o Itamar Franco (que inclusive era engenheiro), o Lula (que mesmo não sendo tá na área, é torneiro mecânico, sem demérito algum), o Brizola, o Covas e tantos outros, não estou entrando na questão ideológica aqui e sim sobre a forma de pensar ou ver o mundo. Dos citados nenhum era dogmático, e sabiam voltar atrás se houvesse erros. A visão mecânica ajuda pra analisar as coisas (muita gente confunde isso com frieza), não pra ter certezas.

    Dogma quem geralmente tem é economista (sem provocação, rs), pois só o dogmatismo explica haver gente no século XXI defendendo neoliberalismo (veja a turma do Armínio Fraga). Trata-se de uma generalização obviamente. A única certeza que há em engenharia (ou se deve ter) é sobre cálculo, sobre o resto sempre há/haverá graus de incerteza.

    Resumidamente, não existe essa visão dogmática (e perigosa) mencionada no texto na cabeça das engenharias, isso é um estereótipo equivocado. Certeza dogmática é coisa pra gente com fé cega, não combina com um ensino analítico voltado ao raciocínio (mesmo mecânico).

    Eu tenho medo de gente cheio de certezas, pois se a certeza não estiver certa, é precipício na certa. Por isso desejo sorte à ela pois o destino de milhões está nos acertos dela.

    Antes que algum desavisado venha chiar, eu votei na Dilma e apoio o Lula e cia, portanto, deixem o mimimi pros liberais pois qualquer comentário mais crítico sobre Dilma sempre aparece alguém chiando.

  19. Pauta

    Até aqui, quase quatro meses de novo mandato, a mídia cartelizada conseguiu pautar o governo, que só responde às provocações e ataques da própria, em conjunto com parte do judiciário, parte do mpf, e as chances perdidas da oposição de falar alguma coisa que preste. Tomara que seja um ponto de inflexão em direção à firmeza. Não sei se é impressão, mas o eduardo cunha já não mostra a mesma arrogância e prepotência dos primeiros dias de “primeiro ministro”, parece (parece) pensar antes de responder até mesmo a imprensa “bola nossa” que descobriu em cunha um novo anjo vingador . É para se estudar o Alzheimer coletivo de nossa imprensa, deve ser algo da qual a mesma não tem culpa. Quem sabe é algo imponderável?Temos de dar o benefício da dúvida, meu povo.

    1. É super interessante seu comentário…

      De fato é interessante… (e engraçado)

      Quando outros partidos estavam o poder o PT tinha uma ação pra tudo. Imposto sobre grandes fortunas, imposto sobre lucros dos bancos (que ganhavam mais do que deveriam), o trabalhador não pode sofrer pela inconcruências do governo e suas decisões maléficas contra a classe trabalhadora… etc.

      Agora, bem, agora é pacote em cima de pacote contra a classe trabalhadora. Corte de benefícios da previdência, tercerização, obras paradas, atendimento precário do cidadão em suas enfermidades, etc.

      Somente o imposto sobre grandes fortunas alavancaria toda o caixa do governo e ainda sobraria muito. Mas… mas, cade o peito do PT e da presidenta, né mesmo?

      O PT só está preocupado em se locupletar… claro que a classe dirigente, o resto dos agreagados (grudados no saco do PT) que se explodam.

  20. Antolhos cerrados, certezas férreas

    O problema pessoal da Dilma no trato com a complexidade dos negócios de Estado não parece ser outra coisa que não a sua impressionante estreiteza intelectual.

  21. O corporativismo de classe do

    O corporativismo de classe do Luís Nassif é indisfarçável. Se Dilma acertasse seria aqui louvada como a grande economista e talvez até uma “estadista”. Se erra, imputa-lhe a “cabeça de engenheira”, coisa que ela não é. Até por que a maioria dos economistas e jornalistas mal sabem o que é Engenharia.

    O exemplo extremo da importância da Engenharia e das Ciências podemos encontrar na Alemanha, Coréia, Japão e China. A Alemanha é comandada por uma física com PhD, país que produz superávits comerciais com praticamente todas as nações com que se relaciona, Brasil incluso, e detentora das maiores marcas industriais do mundo: SIMEMENS, BASF, HOECHST, SCHOTT, MERCEDES-BENZ, VOLKSWAGEN, PORSCHE, etc.

    A Coréia se tornou um exemplo de uma país muito pobre que hoje produz seus próprios automóveis e eletrônicos. Um país territorialmente nanico e sem recursos, tem “apenas” força de trabalho. Não seria necessário citar o Japão e seus eletrônicos, câmeras de TV e câmeras fotográficas, além dos automóveis TOYOTA e HONDA. A Alemanha e o Japão são os países com maior nível de automação e robotização industrial do mundo.

    Enquanto isso a China está a quase QUARENTA ANOS sob o comando de engenheiros e não por coincidência cresce a mais de 10% ao ano, initerruptamente. Resultado: um programa espacial capaz de colocar satélites em órbita e robôs telecomandados na lua, e estabelecer a sua própria constelação de GPS (BEIDOU), sem contar com uma extensa rede de trens de alta velocidade e metroviária, como o metro de Xangai inaugurado em 1993 e hoje com 550 km, o maior do mundo. O metro de São Paulo, iniciado em 1974, exibe hoje meros 74 km.

    Nós brasileiros COMPRAMOS automóveis, máquinas e eletrônicos alemães, coreanos, japoneses e chineses, o contrário não é verdadeiro e nem vai ser tão cedo. O que os economistas tem a dizer, o que fazem, o que produzem?

    MUITO POUCO.

    1. É isso

      Como diz um amigo, todo universitário deveria cursar dois anos de engenharia e depois escolher outro curso. O mundo seria bem melhor.

      A China forma anualmente 800 mil engenheiros, o Brasil forma 25mil. Com uma população 6 vezes maiores que a nossa, eles formam 32 vezes mais engenheiros. Qual a nossa chance nesse mundo globalizado e cada vez mais mecatronizado ? ZERO !

      A Índia forma 400mil engenheiros por ano, a Rússia com uma população de 60% da nossa, forma 70 ou 80 mil. Qual a nossa chance numa integração com os BRICS ? ZERO !

      Ainda sobre a Alemanha, e também o Japão, a grande vantagem deles é dominar a tecnologia dos meios de produção. Tanto faz para a Alemanha se é construída, por exemplo, uma planta têxtil no Brasil, na África, no México ou no Vietnã. Provavelmente o maquinário, a tecnologia, os softwares, a mecatrônica, será alemã. E com isso, receitas garantidas por uma vida inteira de uma planta.

      1. O que dá prá chorar tambem dá prá rir.

        Com tanta engenharia e engenheiros pelo mundo afora, pensamos nós, essas gentes certamente vai precisar de advogados, e é nisso que sobressaímos. Ninguem no mundo forma mais advogados que nós; agora só falta globalizar a assistencia jurídica. Que venham as demandas!

      2. O saldo brasileiro deve ser
        O saldo brasileiro deve ser ainda menor pois o Brasil forma menos engenheiros, e aqueles que podem vão para fora do país – e são recebidos de braços abertos.

  22. É o perfil psicológico dela

    É o perfil psicológico dela Nassif. Vc achou que ela iria mudar de uma hora para outra? Ela precisava de um bom psicanalista por vários anos, e levando paulada. Dilma não é política, caiu nesse cargo por injunções externas à sua própria vontade. Foi literalmente empurrada pela corrente. É tecnocrata desde sempre, e das cascudas. Dai os problemas com o congresso. Ela não entende que a natureza dos problemas é político.

  23. Sem visão…

    Mas não haveria um quê de esquizofrenia neste blog, ultimamente ? Ora Dilma é fraca e sem convicção. Perdida e sem rumo. Deselvolvimentista e apolitica. Temperamental e surda. Hoje ela é uma barnabé (diplomaticamente cabeça de engenheira, sem visão do todo) e sem noção completa dos perigos que vêm à frente. Mas o que ha com Dilma Rousseff, que tenta-se e não conseguem discerni-la ? Defini-la ? FHC é um rancoroso, invejoso e tem muitos outros defeitos, mas de vez em quando ele tem uns lapsos – pela mania de querer mostrar que sabe muito – e fala o que pensa. Lembro que ele descreveu Dilma como uma pessoa reservada, cautelosa, discreta. O que isso poder nos ensinar ? Que Dilma Rousseff, como a galinha ruiva ou vermelha da historinha infantil, segundo as traduções, às vezes sendo prudente, pode dar rasteiras em muitas raposas. 

     

    1. Excelente comentário, Maria

      Excelente comentário, Maria Luisa! Também percebo essa esquizofrenia nesse blog ultimamente e acho que o que rola mesmo é uma certa visão machista sobre a Presidente.

      Observei que até o momento, mais de 90% dos comentários deste post, por exemplo, são de homens. Não há ironia ou provocação neste comentário. Só quero dizer que a maioria dos comentários refletem as análises dos homens sobre o governo de uma mulher. No geral, poucas são as mulheres que avaliam o governo Dilma na maioria dos blogs sujos, assim como temos poucas comentaristas políticas também…

      E é um tal de tecer avaliações psicológicas sobre a Presidente, absolutamente irritante! Quando ela não se pronuncia é covarde. Quando fala, é arrogante. Quando elogia a democracia (refiro-me às manifestações de 15/03), é ingênua. Quando põe o Temer para fazer as articulações políticas, está rendida!!!! É sempre um festival de insatisfação!

      Penso que está na hora de entendermos que homens e mulheres funcionam de jeitos diferentes! Exatamente como você apontou: o que hoje é visto como teimosia, pode apenas ser prudência capaz, inclusive, de derrubar muitas raposas!!!! 

      Se Lula era / é um exímio político, ótimo! Dilma não é e jamais será. Lula pode ser uma ótima personalidade extrovertida e Dilma, introvertida. Lula é comunicativo e Dilma , reservada. Lula é homem e Dilma, mulher. Será que podemos admitir essas diferenças podem ser justamente “A” diferença???? 

      Dilma, muitas vezes, “come pelas bordas”… E assim o fará, sempre que bem entender.  Dilma trabalha! Arregaça as mangas e segue em frente, enfrentando os desafios e “sem dar muita bola” para o que falam dela. Na defensiva ou no ataque, com erros E acertos, ela conduz o país, com o objetivo de manter e aprimorar o projeto político construído pelo governo petista nesses 12 últimos anos: o de um Brasil mais justo e igualitário! Esta é a sua orientação ético-política e é a ela que a Dilma se mantém fiel! Já deu diversas provas disso em seus discursos. 

      Como será seu percurso para isto? Não sabemos… Ela não sabe, nós não sabemos… E não é por incompetência, não! É simplesmente porque a realidade é dinâmica e complexa. É lidando com as suas contradições que o novo será construído.

      Assim, deixemos Dilma governar! No final, avaliemos os resultados. Com 04 meses de mandato, numa crise política bastante fomentada por interesses internacionais, acho até que ela já fez muito.

      Na boa? Já passou da hora de criticarmos menos e apoiarmos mais. De sermos menos pessimistas e mais otimistas. De fazermos as articulações possíveis para solidificarmos o governo Dilma, ainda que não concordemos com todas as suas ações…  

      Critica-se tanto os mimimis da direita, mas acho que os da esquerda e os dos “analistas políticos de plantão” são piores e tão ou mais nocivos para a nossa própria articulação política, na defesa deste projeto político de Brasil.

      Abraços fraternos a todos e a todas!

       

      1. Tô com Roberta

        Já que o blog não me permitiu clicar nas suas estrelinhas para demonstrar meu apoio a seu comentário, Roberta, entro aqui para dizer que estou com vc. Boa avaliação. Assino embaixo. E digo mais: tô “por aqui” com esse pessoal de esquerda que critica os coxinhas marchadores e, ato contínuo, detona Dilma sem parar, fazendo o jogo dos ditos cujos. E sim! Há machismo nessa história.

        1. MMMM

          Que país de “M”, olha o tipo de pensamento alucinado que povoa a mente das pessoas: falar mau de mulher incompetente é ser machista, falar mau do PT é ser coxinha fascista, despedir gay que chega bêbado ao trabalho é ser homofóbico, ir pra rua contra a corrupção e desmandos do PT é ser elite branca. Pelo amor de Deus vamos deixar de blábláblá ridículo e vamos nos ater aos reais problemas do País que são: corrupção, aparelhamento, bloqueio à iniciativa privada, incompetência administrativa pública, protecionismo em um mundo globalizado………………………….

        2. MMMM

          Que país de “M”, olha o tipo de pensamento alucinado que povoa a mente das pessoas: falar mau de mulher incompetente é ser machista, falar mau do PT é ser coxinha fascista, despedir gay que chega bêbado ao trabalho é ser homofóbico, ir pra rua contra a corrupção e desmandos do PT é ser elite branca. Pelo amor de Deus vamos deixar de blábláblá ridículo e vamos nos ater aos reais problemas do País que são: corrupção, aparelhamento, bloqueio à iniciativa privada, incompetência administrativa pública, protecionismo em um mundo globalizado………………………….

          1. Acho que não, pois num dia a

            Acho que não, pois num dia a Dilma é péssima, no outro mais ou menos, no outro é boa.  Depende do estado de espírito

            do Nassif . Na verdade homens detestam mulheres comandando qualquer coisa, parece que eles se sentem menosprezados, sei lá. Freud deve explicar.

        1. Porque você não lia munhas

          Porque você não lia munhas colunas. Escrevi um livro inteiro de críticas à FHC. E inúmeras críticas ao Lula. 

          1. Com esse foco psicanalítico, não

            Nassif, ninguém duvida da sua contribuição ao Brasil. Gosto muito do seu livro “Cabeça de Planilha”.  Só que nunca vimos tantas críticas suas com tanto foco nos meandros da mente de alguém. Quase toda semana só dá Dilma Roussef e sua mente.  Por que somente com a Dilma? Sorry, mas fica parecendo machismo. Você é muito lido, meu caro, por que é um ícone. Quantas pessoas, lendo seus artigos, já não estão engrossando as fileiras dos que gostariam de tirá-la do governo? Pense nisso e faça também o contraponto do que é positivo, para maior justiça.  Essa senhora, especialmente desde junho de 2013, tem segurado uma barra. No Itaquerão e no Maracanã, menciono a extrema falta de educação da classe média brasileira, de xingá-la diante de todo o mundo. Na mídia, é um ataque cerrado, 100% do  tempo. Nas redes sociais, são coisas horríveis. Se não concordar, minha sugestão é que passe também a fazer esse tipo de análise com outras personagens da nossa política, analisando os meandros de seus cérebros respectivos. Eis aqui alguns “pratos cheios”: Aécio Neves, Eduardo Cunha, Geraldo Alckmin e outros. Por questão de equanimidade.

          2. Concluindo…

            Tentar dissecar a mente da presidente é mera especulação, muito subjetivo. O que importa são ações objetivas. E a dissecação termina por enjoar o leitor. Não precisa defender a presidente, mas desqualificar seus mecanismos mentais o tempo todo reforça a posição de quem quer dar o golpe institucional no seu governo, o que seria péssimo para todo mundo.  

    2. Concordo com o comentário

      Nassif, tenho graduação em engenharia e trabalhei anos na área. A forma com que se referiu aos engenheiros me pareceu negativa. Qual é o problema em ter mais raciocínio lógico? Não achei legal. Eu por exemplo, frequentemente gosto do que escreve, mas por vezes também acho artigos seus longos e pouco objetivos na conclusão. Nem por isso critiquei “uma forma de pensar do Nassif”, a não ser agora. Me desculpe, mas foi mal. E você precisa se decidir se apoia ou não Dilma Roussef. Seus últimos posts são muito negativos em relação a ela, que já está debaixo de uma pressão gigantesca e provavelmente de uma tentativa de golpe institucional. Fazer críticas construtivas é uma coisa, ficar criticando o tempo inteiro o modo de trabalhar e pensar da presidente não ajuda. Desculpe-me, mas é assim que vejo.

    3. O problema é que tratam Dilma como um “mal necessário”

      A má vontade com a presidenta é mesmo muito grande. Ela é encarada de uma forma geral como alguém que está ali, no poder em Brasília, para segurar o PT no poder até o retorno de Lula. Não importa muito o que ela faça. As pessoas que “apoiam” o Governo serão incapazes de ver nela muitas qualidades. Existe sempre um “porém”. Quem perde é o país. Considero essa postura extremamente danosa politicamente e mostra uma grande defeito do PT, de seus militantes, apoiadores ou simpatizantes. O Governo Dilma é simplesmente aturado por essa gente, no geral. No entanto, se esquecem que a maior inclusão social do país aconteceu justamente no Governo Dilma, de 2011 a 2013, e não no Governo Lula. Basta correr atrás dos dados. Nessas horas, ninguém sabe elogiar. Aliás, talvez essa falta de entusiasmo, essa má vontade, essa falta de um verdadeiro apoio, seja a maior de todas as razões para o Governo Dilma não ter sido o que poderia ser.

      1. Já abordei em comentário

        Já abordei em comentário feito lá atrás essa espécie de “Dom Sebastianismo” que emerge após Lula sair do Poder. Desde então tudo o mais seria apenas “ponte” até que o ex-presidente retornasse.

        1. Também tenho essa sensação.

          Também tenho essa sensação. Estamos em 2015 e os mais animadinhos só falam em Lula 2018. Haja paciência. Realmente parece que querem transformar o que seria o poste num cone guardando lugar.  E cobram respeito à Dilma . São os primeiros a desrespeitá-la , quando a crítica se resume à possibilidade de que o desempenho do governo Dilma ameace a eleição de Lula.

           

  24. boneco

    A Dilma nunca ocupou nenhum cargo político ou de gestão mais apurado, iniciou sua meteórica carreira política com o “simples” cargo de persidente da república, ela é um boneco usado pelo Lula para intercalar seus dois primeiros mandatos com os próximos 8 anos que ele almeja ficar de 19-26, ela é uma pessoa apolítica, com sérias tendências autoritárias, da poucos ouvidos às bases e aos técnicos em gestão; resumindo é um “CONE”  que o Lula colocou lá por duas vezes; agora toda a roubalheira orquestrada pelo aparelhamento PTista de todos os setores da ADM pública direta e indireta e das empresas de capital aberto, esquema este originado e pensado pelo Molusco, agora como no mensalão são necessários bois de piranha para tentar salvar a eleição do Lula em 2018, o próprio Lula já vem se posicionando contrário à Dilma na esperança de que toda a massa esqueça que foi ele que colocou ela lá por duas vezes; acho que é acreditar demais na AMNÉSIA OU NO “ALZHEIMER” de milhões de pessoas que mesmo sendo gratos pela bolsa esmola dada não são de todo mentecáptos. Mas mesmo assim estou confiante que nosso querido Lula vai estar à frente do País por mais 8 anos; ÊTA PAÍS DE “M”.

    1. O Lula também nunca havia
      O Lula também nunca havia ocupado um cargo executivo antes de ser eleito, e foi o melhor presidente da história do país…

    2. Comentario sem nexo, com o

      Comentario sem nexo, com o único propósito de desqualificar a Dilma. Não basta a oposição cega do Nassif, este também cheio de certezas? Dizer que Dilma nunca exerceu qualquer cargo é no mínimo exercício de má-fé. Ela foi secretário de ciência e tecnologia do Rio Grande do Sul, cargo que exerceu com tanta maestria que a qualificou a participar dos dois governos Lula, onde também foi ministra de Ciência e Tecnologia e Chefe da Casa Civil. Por que tanto ódio? Medo do Lula 2018?

  25. NÃO quer mudar, NÃO vai mudar…

    A única coisa de que Dilma Rousseff tem certeza é de sua inadequação e despreparo para o cargo que ocupa. Dilma sabe que é a mulher errada, no lugar errado e na hora errada.

    É de fazer rir qualquer um que pense um pouco mais, a desfaçatez com que algumas pessoas – fanáticos e mal intencionados, em sua maioria – tentam mostrar que Dilma Rousseff e o PT comandam, neste momento, o Brasil. É de fazer chorar de rir. Qualquer tolo sabe, e vê, que neste momento, os senhores Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Michel Temer e Joaquim Levy (se ameaçar sair) fazem o que bem entendem do pais. Enquanto isso a presidente fica dando “migue” com se autoridade ainda tivesse. Ridículo.

    Dilma Rousseff é uma pessoa com sua personalidade consolidada. NÃO quer mudar, NÃO vai mudar e, pior de tudo, acha que TODOS estamos enganados. Como disse uma vez Ciro Gomes o que Dilma tem é: alguma boa vontade, muita arrogância e companhias as piores possíveis.

    Eu completaria dizendo que as certezas que Dilma Rousseff tem, são de tal sorte mal embasadas, que a levaram (e a nos todos)  ao atual quadro.

    Dilma entregou a politica do pais ao PMDB (Pais Mandatário Do Brasil), entregou a economia a alguém que FOI, É e SERÁ, funcionário de Lazaro Brandão – e funcionário de segunda linha; porque o de primeira ele NEGOU. Dilma não conta com a simpatia, sequer, de seu partido. Sabe muito bem que mais hora, menos hora, se “a coisa” não melhorar, ela será, como tantos outros, atirada ao mar…QUEM VIVER VERÁ.

    Resultado de imagem para Dilma titanic

     

  26. Alguém já disse

    Que o grande problema da humanidade é que os imbecis tem muitas certezas e os sábios tem muitas dúvidas.

    A todos que me dizem que a economia brasileira vai melhorar ali na frente, talvez ainda neste ano ou no início do próximo, eu pergunto : Qual a mágica ? de qual cartola sairá o coelho que nos transformará num país competitivo ?

    Eu realmente gostaria de saber.

     

  27. Uma estúpida?

    Nassif, 

    você descreve uma estúpida. Basta ler o que incitou nos comentários.

    Que vantagem levamos com este tipo de oposição feita com o fígado, ideológica da heterodoxia econômica?

    Ora meu irmão, essa senhora participou da maior inclusão econômica da História do Brasil. Há que se ter respeito por ela!

    E é evidente que ela tem consultores de diferentes matizes, inclusive do ramo empresarial!

    Abraço.

     

    1. Delírios e miragens

      Inclusão econômica????!!!!

      Sério?

      Desde quando ganhar um bônus perigosamente efêmero para ir tomr banho de loja é “inclusão econômica”?

      Inclusão alguma se faz sem ampliação da cidadania e dos espaços institucionais da governança para a plebe em geral.

      Chamar distribuição de ingressos para o shopping-center de “inclusão econômica” ou é escárnio ou é cinismo.

  28. Muito mais mal a este país

    Muito mais mal a este país fez a direita. Dilma pode errar e acertar, pouco me importa, contanto que a direita nunca mais tenha na mão a caneta da presidência.

  29. Sebastianismo

    É incrível o nível de Sebastianismo, parece que dona Dilma tem uma varinha mágica para solucionar todos os problemas do Brasil. Enquanto isso a nossa Câmara dos Deputados, presidida pelo lobista (me recuso a chamá-lo de deputado) Eduardo Cunha, segue livre, leve e solta. E pra finalizar somos uma República Federativa…cadê os Estados e Municípios?

  30. Estou querendo entender o que

    Estou querendo entender o que acontece com o Nassif, não faz pouco tempo. Sea pessoa não reza por sua cartilha ele escreve artigos e mais artigos sempre desqualificando. Antes era o Guido Mantega. Desde o início do segundo mandato, é contra a Dilma. Acho simplesmente deprimente. Não sou adepto de alhinhamento automático com o governo, mas uma postura de desqualificar tudo, não deixa de chamar a atenção.

  31. Certezas

    Tenho também, certezas férreas: Dilma é fraquíssima em matéria de política, está pessimamente assessorada (haveria  assessores piores do que Mercadante e Cardozo?), nunca entendeu de energia elétrica (como Lula pensava) nem é uma boa economista. Mas votei nela e (contra os mesmos candidatos) votaria de novo.

  32. Como não temos o direito a um debate oficial, resta esperar!

    Esperar pra ver se esse ajuste é uma correção, para acertar a economia e continuar nosso desenvolvimento; ou se a turma da pesada, aquela que participa da “vaquinha” dos bancos, e comprou todos os principais candidatos em 2014, exigiu nossa recolonização.

    O combate à corrupção e a REFORMA POLÍTICA serão fundamentais para descobrirmos para onde vai o Brasil. Deixamos que eles saqueassem a Petrobrás, entre outras coisas,, e agora todos nós estamos pagando a conta, com o fim dos recursos para empréstimos e investimentos. O que diminui as vagas de emprego, e o valor dos salários oferecidos. A empresas vendem menos, diminuem seus lucros; a arrecadação cai, e o governo fica sem recursos para atender ao povo. Será que agora as pessoas vão se preocupar mais com a política?

    ECONOMIA É A COISA MAIS SIMPLES DO MUNDO!

    Se parar a roubalheira, sobra dinheiro no caixa do governo, para elevar o salário mínimo, as aposentadorias e o funcionalismo público; tudo sem gerar inflação. O que melhora a vida dessas pessoas, além de aumentar as vendas no comércio e na indústria! Ora, mas que espécie de fraude ideológica é esse tal de marxismo, que propõe o conflito, a luta, e a guerra, entre quem tem os mesmos interesses? E os neoliberais histéricos, de onde tiraram a ideia de promover um arrocho salarial? Vocês precisam conhecer:

    OS TRÊS TIPOS DE CLASSES EMPRESARIAIS DO BRASIL!

    VEJAM QUEM SE LASCA COM A LEI DA TERCEIRIZAÇÃO DO TRABALHO:

    __Primeiro temos as empresas que exploram o mercado interno, que vendem seus produtos no Brasil. Elas vão se lascar, se a renda do trabalhador diminuir com a terceirização, porque venderão menos, e com lucros menores.

    __Em segundo tem os exportadores, que preferem a miséria e a redução dos salários, já que vendem seus produtos nos EUA e Europa. Eles são uma minoria, mas têm dinheiro, pra colaborar com a “vaquinha dos bancos”, que despejaram bilhões de dólares nos principais candidatos em 2014. E depois ainda tem quem defenda o financiamento empresarial das campanhas políticas…

    __Em terceiro lugar temos os abestados, os “Maria vai com as outras”, que não sabem diferenciar uma coisa da outra, e vão se lascar junto com todo mundo; mas ainda assim defendem os interesses dos exportadores, mesmo vendendo seus produtos somente aqui no Brasil. Nessa classe, podemos ou não, dependendo de seu posicionamento, incluirmos alguns médicos, dentistas, engenheiros, advogados, contadores, e diversos tipos de profissionais liberais, que também se lascam, quando o povo tem menos dinheiro pra gastar com eles. Mas afinal, temos que reconhecer uma coisa, os exportadores realmente são irresistíveis, eles são tão elegantes : )

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/611193355682997/?type=3&theater

    MAS COMO COMBATER A CORRUPÇÃO?

    Basta participar mais, e de forma ativa, sendo protagonistas das mudanças desejadas. Porque simpatia não enche a barriga de ninguém. Conheça a NOVA POLÍTICA, que está sendo trazida da Europa:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/partidos-com-democracia-direta-e-um.html

    Não defenda político vagabundo, seja ele de esquerda, ou de direita. Partido não é igual time de futebol. Se a coisa der errado, é pra valer, e somos nós que pagamos a conta. Estude mais, e participe do partido de seu agrado, cobrando por MAIS DEMOCRACIA; pois quanto mais pessoas participam da tomada de decisões, menor serão as chances delas serem compradas pela corrupção.

    Caso não se sinta bem em nenhum partido, ajude as novas propostas, como a do PARTIDO DA INTERNET, para que possamos trazer a NOVA POLÍTICA da Europa para o Brasil. Porque ficar só reclamando, pode até encher o saco, mas já demonstrou que pouco pode mudar…

    VEJAM O MARAVILHOSO E REVOLUCIONÁRIO ESTATUTO DISCUTIDO PELO PARTIDO DA INTERNET (A ideia pode ser levada para seu partido também):

    https://docs.google.com/document/d/1hsYS3RFAmWelFKNLpi_kyHOaEWemOBG1Mlrov_JaVNs/edit?pli=1#heading=h.zcngrmsuc70h

    O brasileiro precisa se conscientizar de que os bilhões de reais dados pelos bancos às campanhas presidenciais, representam a própria corrupção no Brasil. Por isso essa gente, os banqueiros, exportadores, especuladores imobiliários, etc; nunca sofrem nada, mesmo nas crises. Vejam a situação confortável em que se encontram, ficando praticamente isentos de impostos, enquanto nós pagamos a conta sozinhos:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/impostos-sim-mas-com-justica.html

    Isso não ocorre apenas porque eles compram todos os principais candidatos a presidente, que quando chegam lá, já estão comprometidos com essas oligarquias. O principal culpado somos nós mesmos, que não nos dispomos a lutar por mudanças dentro dos partidos políticos, para torná-los mais democráticos; e nem ao menos ajudar quem está querendo trazer propostas novas ao Brasil. O que pode ser feito sem gastar um único centavo, para quem não tem condições; bastando participar e ajudar com trabalho voluntário, onde for preciso. Ou seja, enquanto eles despejam bilhões de reais, para ter acesso ao centro de decisões políticas do país; nós não nos dispomos nem de participar de uma reunião, ajudar a formar uma ideia, fazer uma crítica, etc; ajudando quem está procurando associar, organizar, e unir a sociedade; para que tenha mais força, para enfrentar a corrupção. Por isso quem manda no país, e sai ileso de toda crise são eles…

    Nossa maior participação nos partidos, estudando a política e participando de seus encontros e reuniões, pode inclusive forçar a própria direita a defender mecanismos de austeridade, como o RECALL, nosso direito de cassar políticos por iniciativa popular; além de uma maior participação da sociedade através do direito de se convocar plebiscitos e referendos. Isso até por uma questão de ter vergonha na cara, já que ainda temos bons políticos. E essa conversinha da direita de querer culpar o governo pela roubalheira, não cola; pois o povo já está mais politizado, e sabe que só acusações, sem propostas inovadoras contra a corrupção, não passam de conversa fiada.

    No exterior, essas medidas são defendidas pela própria direita, que zela pela austeridade; sabendo que se sobrar dinheiro em caixa, qualquer governo poderá pagar melhores salários ao funcionalismo, sem gerar inflação, aumentando as vendas do comércio e da indústria. É simples, basta parar de roubar!

    Tem gente que reclama até pelos cotovelos do atual governo, e com razão; mas não percebe, que ele só será derrubado, se houver propostas melhores do que o PT. Nessa traição do congresso, por exemplo, de liberar completamente a terceirização das relações de trabalho, o PMDB e o PSDB votaram em peso a favor da nova lei. Se quisermos um governo melhor que o do PT, temos um imenso desafio, o de criar propostas melhores que as deles. Porque o que temos hoje como opção para substituí-los, chega a ser uma aberração, infelizmente.

    E agora, que fazer?

    Será que a atual oposição criará melhores propostas, para combater a corrupção?

    Ou será que somente a sociedade organizada e unida, livre desses políticos profissionais, conseguirá essa resposta?

  33.  
        Salvo raras e honrosas

     

        Salvo raras e honrosas excessões, muitas vezes, tenho me sentido aqui como se estivesse num Blog de coxinhas educados, ou nem tanto.  

        Um conselho de economistas deveria incluir o Nassif, certo?

    1. salvo raras e honrosas

      Cara, Dulcinéa!

       criticar e reconhecer os seus erros e fragilidades é o primeiro passo para corrigir rumos. Que a Dilma tem dificuldades citadas no blog não há dúvidas. É centralizadora demais, pouco atenta à  liturgia política e por isso a crise chegou ao ponto de elegerem um Cunha como presidente da Cãmara. E francamente, a políitca ECONÔMICA de seu governo fracassou, embora cheia de boas intenções:

      Baixou os juros ( 7,25% selic) e depois de eleita praticamente dobrou;

      Baixou a conta da luz em 30% e agora aumentou ( esqueceram de falar para ela sobre a crise hídrica?);

      Isenção de impostos confusa e  sem contrapartida da classe empresarial ( seria melhor baixar os impostos do cidadão comum que a resposta seria muito melhor, inclusive votos da classe média 

      No entanto, a política social foi bem e continua no rumo certo: mais médicos, ciência sem fronteiras, Minha casa minha vida; 

      Abraço,

      Cimon

       

       

  34. Caro Nassif, sempre leio seus

    Caro Nassif, sempre leio seus artigos com muito apreço: concordando ou não com eles.

    Gosto de suas análises, me servem de visão contraditória ao que meu coração passional olha.

  35. Um(a) governante precisa

    Um(a) governante precisa dosar suas projeções: nem tão otimistas para não parecer alienado(a) ou irresponsável, nem muito pessimistas sob o risco de minar a confiança da população. Na presente conjuntura há de se exigir da mandatária mais ação e menos indecisão; mais proatividade e menos reatividade. 

    E por falar em pessimismo,  talvez na história deste país tantos não torceram tanto para que tudo naufrague; tudo dê errado. Há uma corrente de aziagos, principalmente nas mídias, que vibram a cada indicador piorado; a cada entrave na administração pública. Por esse aspecto é que se torna até obrigatório o otimismo da presidente para contrapor essa onda adredemente pensada para incutir nas mentes dos brasileiros o medo, a insegurança e desesperança. As razões? Precisa explicitar?

    Nessas situações de crise(e é certo que atravessamos turbulências) sempre se espera dos chefes de governo retórica que emule a famosa exortação de Winston Churchill feita quando na segunda guerra a Inglaterra estava em situação periclitante, qual seja, “Só tenho a lhes oferecer sangue, suor e lágrimas”. O contexto era realmente gravíssimo, havia o risco da Velha Albion sucumbir aos nazistas. O apelo só podia ter esse viés dramático. Mas longe, muito longe, estamos dessa situação-limite. 

    Podemos ao menos imaginar se Dilma fosse na TV declarar algo pelo menos parecido se há na história outra referência no exemplo de Franklin Delano Roosevelt com seu otimismo contagiante materializado no emblemático NEW DEAL?  

    (Presidente Dilma, vá a TV e proclame um “Novo Acordo”). 

    No caso específico de que trata o post, o que realmente interessa não são as oscilações nas perspectivas e atos da presidente, mas se efetivamente são os adequados para a conjuntura em foco. Se esta demandava anteriormente medidas de cunho expansionistas e elas a tomou, qual o problema? Ou, ao contrário, se a de hoje prescinde de políticas restritivas e ela as encampa, por que o reparo? 

  36. Certeza mesmo, é que se não

    Certeza mesmo, é que se não fossem o contra-ponto dos Blogs Sujos, Dilma já teria rodado HÁ MUITO TEMPO!

    Então é algo a comemorar e compreender.

    1. Isso é irrelevante. Ela é

      Isso é irrelevante. Ela é mulher, portanto ela está errada. É a única conclusão plausível a tirar das análises psico-políticas que a gente lê aqui.

  37. Do futebol à economia, o que não falta ao Brasil é especialista

    Todos falam de cadeira, ditam cátedra, dão opiniões como se fossem gênios comprovados, com realizações notáveis na área sobre a qual opinam.

     

    Segundo este padrão, vou dar meus pitacos. O problema do Brasil é a pequenez de espírito, a mediocridade, a ganância, a falta de criatividade de nossa elite, incluindo nela o empresariado é claro. 

  38. Dando o troco

    “O traidor é o que pensa a economia em uma visão escolástica e usa a Nação e seu povo como campo de realização de experiências que só têm trazido o empobrecimento do Brasil e dos brasileiros.” Itamar Franco Mar 1999

    Caro Nassif

    Mineiro tal qual você e a presidente; ainda que nascendo em alto mar na costa da Bahia, o ex-presidente da República Itamar Franco, o único político brasileiro taxado de mercurial pela grande imprensa; trabalhista, desenvolvimentista e nacionalista, em entrevista histórica quando era governador de Minas, em 1999, armou a bola para a sua colega na presidência chutar em 2015.

    A atual presidente parte com a vantagem de que, em Brasília, não há montanhas. Logo basta cuidar para que ninguém nivele as montanhas do resto do Brasil, incluindo sua Alterosa.

    E também seguir o exemplo desse outro mineiro que nesse espaço midiático, na qualidade de editor, demonstra autonomia. “Sempre que alguém irrompe contra a ordem do conformismo, a sua postura é considerada destemperada. Eu agi com franqueza, mas não faltei aos deveres da cortesia.” Poderia Nassif repetir para demonstrar sua grandeza ao fazer essa análise que ora comento.

    Lendo a entrevista no sítio a seguir encaminhado, todos terão oportunidade de refazer suas escolhas ou de mantê-las. Mas ninguém poderá negar que há ex-presidentes e ex-presidentes; ex-ministros e ex-ministros; sábios e sábios; tolos e tolos.

    “Haverá sempre o direito de resistência que vem de tempos imemoriais…”

    http://www.istoe.com.br/reportagens/29183_O+CONTRA+ATACA

     

     

  39. Certeza

    Por enquanto tenho apenas duas certezas: 1. de que Dilma mentiu para se reeleger; 2. Que os próximos dois anos serão economicamente difíceis.

  40. A unica certeza é que não vai

    A unica certeza é que não vai terminar o mandato, e que o país vai superar qualquer crise.

    O governo perdeu a credibilidade, não importa o que faça nada vai mudar isso.

    1. 1. O Brasil não é a Venezuela
      1. O Brasil não é a Venezuela nem o “Brasil de 64”, apesar da oposição ordinária que possui. Dilma foi eleita e só golpistas querem interromper mandato porque perderam eleições e não possuem projeto político algum pro país a não ser a repetição do “choque de gestão” neoliberal de 1994 de FHC. Vocês estão há 21 anos repetindo a mesma coisa pra sucatear de novo o Estado brasileiro.

      2. O liberalismo desses “liberais” brasileiros tá mais pro programa liberal de Mussolini e sua visão ditatorial de mundo. Os “liberais” do Brasil gostam de não respeitar a democracia, os resultados das urnas e são fãs de Pinochet. Parem de posar de democratas, pois não são.

      Não confunda críticas ao atual governo e à conduta da presidente com adesão à causa perdida de vocês da direita radical.

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