As explicações de Dilma para o pacote fiscal

Para quem esperava uma presidente sorumbática, depressiva, é surpreendente a vitalidade demonstrada por Dilma Rousseff em uma entrevista, ontem, para cinco jornalistas de veículos online. Leve, assertiva, segura de si, Dilma tem convicção sobre os rumos do país e, mais ainda, sobre sua autoridade.

Indagado sobre os superpoderes do Ministro da Fazenda Joaquim Levy, Dilma respondeu: “Não tem a menor correspondência com a realidade dizer que Levy é o verdadeiro presidente da República. Para ser Ministro da Fazenda e para defender medidas políticas, ele depende em tudo da Presidência da República. Não pode defender nada com que a presidência da República não concorde. Ele faz porque o governo dá respaldo. Ele não tem meios de fazer”.

***

Dilma defende a severidade do ajuste fiscal com o que ocorreu com a economia a partir do terceiro trimestre de 2014.

As políticas anticíclicas começaram a ser implementadas a partir de 2009, ainda no governo Lula. Em 2011, diz ele, houve as consequências das políticas monetárias dos países desenvolvidos, promovendo uma desvalorização das suas moedas.

Havia uma situação de stress no Brasil, fruto de um câmbio muito apreciado. Para contrapor a isso foram tomadas medidas anticíclicas muito fortes.

O governo não fez política monetária: recorreu apenas aos instrumentos fiscais.

1.    Ampliação do crédito vai subsídio, representado pela diferença entre a taxa Selic e taxa cobrada. Os subsídios beneficiaram especialmente bens de capital, modernização de frota, financiamento de caminhão, máquinas e equipamentos agrícolas.

2.    Política de desoneração fiscal bastante relevante, tanto dos investimentos em bens de capital, cesta básica e da folha de pagamentos.

3.    Simultaneamente foi um período  muito difícil e complicado em matéria de hidrologia. De  2012 a janeiro de 2015 ocorreu uma das piores secas da história, não só no nordeste mas chegando forte no sudeste. Como o sistema era hidrotérmico, foi possível contornar a crise acionando as térmicas, mas a um custo maior. Para evitar aumentos abruptos nos preços, houve uma suavização dos impactos e, no meio do caminho, uma revisão dos contratos de concessão vencidos para reduzir as tarifas. Mas tudo isso impactou bastante a economia.

***

A partir de setembro, diz Dilma, houve uma queda brutal na arrecadação, acompanhada de movimentos internacionais negativos, especialmente a perda de ritmo da economia chinesa, impactando brutalmente as commodities brasileiras.

Foi só aí que o governo deu-se conta de que não cumpriria a meta orçamentária, assim como estados e municípios, devido a uma queda sensível da arrecadação, não compensada por nenhum mecanismo, porque ocorrendo nos últimos meses do ano.

***

Não havia alternativa a não ser um grande ajuste fiscal.

Parte dele foi preparada pela antiga equipe da Fazenda. Sobretudo em setores onde foram detectadas distorções, como no seguro desemprego.

Houve correção das distorções. Depois, houve uma redução dos subsídios aos financiamentos, mas não sua extinção. Foi mantida política de subsídio para bens de capital, agricultura, caminhoneiro e inovação.

Também houve redução nos subsídios à folha de pagamentos, de um custo de R$ 25 bi para R$ 12 bilhões/ano.

***

Agora, todas as apostas estão na recuperação da economia pós-ajuste fiscal.

Dilma não é precisa quando confrontada com a questão de que nos níveis atuais da taxa Selic, a conta de juros comerá várias vezes o superávit primário. Responde com um vago “será por pouco tempo”. Diz que é fundamental para segurar a elevação de preços nesse período de descompressão das tarifas. Mas avisa que não irá mais permitir apreciação do câmbio – o que significará menos eficácia para a política de juros.

Minimiza a questão do desemprego. Acha que o fato da maior parte do emprego estar em serviços reduzirá o impacto da crise. E ainda não tem uma agenda para o pós-ajuste. Fica-se no bordão concessão, recuperação da Petrobras.

***

Ainda tem muitas mais certezas do que recomendaria a prudência.

O ponto que interessa, no entanto, é que está viva, ativa, provisoriamente na defensiva. Mas ainda no comando.

Luis Nassif

27 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O problema é que essa crise

    O problema é que essa crise econômica foi dando sinais aos poucos de que estava chegando. E as medidas de Dilma, respaldado por Mantega, só pioravam o quadro. Chegou-se a recorrer a uma contabilidade criativa para amenizar o quadro – o que é de uma burrice total, inda mais tendo como exemplo a Argentina, um país em que a população não acredita em nenhum dado oficial do governo sobre a economia. Agora é torcer pra que acerte a economia. Se falhar nisso, será um mandato sofrido para o Brasil. 

  2. Depois de uma matéria de

    Depois de uma matéria de Noblat sobre uma camareira do Palácio da Alvorada, que teria sido agredida por Dilma com cabides de roupas, a CBN, aravés de Alter Maierovich (não sei escrever o nome), estão levando o assunto para uma verdadeira falta de respeito contra a Presidenta. O nome da camareira é Jane, o mesmo da mãe de Dilma. Enfim, entrevistado e repórter tratam o caso como Guerra dos Cabides. Embora estejamos tratando de um jornalista borra-bosta, que quando não encontra fatos, cria-os, o que a gente quer saber é se esse será mais um daqueles casos em que um funcionário de uma autoridade vai aparecer pra ganhar algum dinheiro e fama. Foi assim com Palocci e outros. 

  3. Acredito que a parte que fala

    Acredito que a parte que fala do Levy foi enderaçado à Carta Capital, da parte do campo que a apoia. Porque a outra, já é de praxe, diz que quem manda é o Levy, ou o Temer ou o Lula. Não importa, todo mundo, menos ela.

    Mas tirando essas coisas típicas da imprensa, fica claro Nassif, que ela gosta muito mais de ser gestora do que politica. Só que o cargo de presidente é político, como todos não cansam de repetir. E de tanto repetir, dobrou a teimosia dela. Aí ela buscou a solução de terceirizar a articulação politica para o Temer, em sintonia com o Lula. Talvez segure a estabildade, mas vamos combinar que o ideal é que ela pegasse o gosto pela política

  4. “Não pode defender nada com

    “Não pode defender nada com que a presidência da República não concorde”

     

    A frase aí de cima deveria ser refeita: A presidência da República não pode defender nada com que o Min Levy não concorde. Ficaria mais de acordo com a realidade.

  5. O Ministério que acessora a Dilma é fraco

    Reconheço nela um voluntarismo inocente, mas seus afazeres (ler a net não é suficiente) a impedem de ter um posicionamento mais elaborado sobre questões tão diversas, como o desempenho econômico da China, da Arábia Saudita e da falta d’água por causa da mancha de calor no Oceâno Pacífico.

    Convenhamos, os afazeres e responsabilidades do cargo são pesados, ela têm de dividir com seus ministros, dai a sua fraqueza, pois como cada ministério é uma ilha dentro do governo, nunca, eu disse NUNCA, todos remam para o mesmo lado.

    O governo têm de ter unidade.

    A Presidenta fica no timão desta unidade, seu papel é de manter o rumo deste conjunto.

    Ontém coloquei um artigo do Armstrong onde ele ressalta este fator do interrelacionamento e do compartilhamento criativo entre os diversos elementos que compõe esta unidade, mas é preciso uma regra e uma estrutura que suporte isto.

    O governo da Dilma é uma Geleia Mole, onde todos apertam, ai não há como conseguir dirigi-lo, fica fragmentado, disperso, sem lógica, vivendo de notícias de jornal e não de ações planejadas que dêm uma vantagem tática e estratégica para o Povo e a Nação brasileira.

    O governo da Dilma, sob está ótica é amador e precário.

    Dilma, acorda!

    1. Boa análise

      É uma tecnocrata, gosta de números, de eficiência, de economia. Mas não faz nem o jogo da pequena política, nem a grande política, nem a política de comunicação. Agradar a platéia não parece ser um objetivo a curto prazo.

    2. O artigo do Armstrong (em Inglês)

      Do blog do Martin Armstrong ontem,

       

       

       

      How to Think May Be the Key to Everything

       

      Posted on April 14, 2015 by 

      QUESTION: 

      Marty, I am an avid reader and a big fan. My mind now works much better than ever, and I am nearing my 60th year. Thank you for trying to better society in such a selfless way. My question for today is this…how do you do it? What I am referring to is the amazing history lesson, usually more than once a day. I imagine that your mind is a great encyclopedia to be able to pull together such detail in the fashion that you are able. Yes, I know the power of computers, but there is a personal touch that you have, far beyond the search. Kudos, and God Bless!

      Thank you,

      BD

      The Most Blessed Husband, and Father, in the World

      Einstein solving

      ANSWER: I will answer this question for perhaps it will change the way we teach one day in school and that may spark a real new age of knowledge. To solve any problem, you cannot proceed with the same thinking that created it. Chances are, if your are reading this blog you are (1) prone to think out of the box, (2) keep an open mind and are willing to weight all sides of a debate, and (3) you are a non-conformist. Welcome to the Genius Club. Yes – you are most likely a genius for that is defined NOT as someone who knows everything, but someone who actually thinks dynamically observing and taking in everything around them for the learning experience.

      Yes, the old saying “A” Students Work for “C” Students and  ”B” Students Work for the Government, remains very true. The education system sucks and it is designed to churn out conformists. I previously wrote Why do Dropouts Do Better? In all honesty, formal education is destroying the so-called knowledge age. Asians think differently and they excel at programming far more than those in the West because they see patterns instinctively since their language when written is pictorial and they believe in cycles.

      I use to get very angry when people would call me a genius and therefore they could not debate me would be the typical response. I felt that I was normal and average for what I saw was just common sense and they had to raise my status to genius so they were no longer a moron. Then a friend of mine who we use to go out one night a weekPsychiatrist, not a Psychologist, said to me that not all people think the same way. He said I think dynamically observing everything around me where as the majority of people think linearly – focusing only on a cause and effect level. These are typically those who are in government or run for politics and fill the Justice system – one-dimensional thinkers at best. They are the “B” students who are like a parrot that just repeats what they have been taught without original thought – the typical conformist.

      einstein_stupidity

      Einstein would be asked this question over and over again. His answers were interesting, but I am not sure if they were actually helpful. True, there are so many people fixed in their mind on some subject and cannot escape since they are unwilling to even listen to a different view. They are vested in an idea and are prisoners of their own mind incapable of considering they might be wrong.

      The question becomes; Can we train the mind to be sharper and see all the dynamics of the world around us? Is it really possible to deliberately train thinking in a new way?

      I have had friends who have benefited by my attempting to show them how to see the world in all its glory with a dynamic view. This has given me encouragement that perhaps we can change the methods of teaching. I have written about education and showed all the famous people who have started major companies all dropped out of college. The common bond is a willingness to think out of the box and therein they become non-conformists. I have quoted this passage before from the Last Lion written about Winston Churchill.

      “Clearly there was something odd here. Winston, Davidson had con­ceded, was the ablest boy in his form. He was, in fact, remarkable. His grasp of history was outstanding. Yet he was considered a hopeless pupil. It occurred to no one that the fault might lie, not in the boy, but in the school. Samuel Butler defined genius as “a supreme capacity for getting its possessors into trouble of all kinds,” and it is ironic that geniuses are likeliest to be misunderstood in classrooms. Studies at the University of Chicago and the University of Minnesota have found that teachers smile on children with high IQs and frown upon those with creative minds. In-telligent but uncreative students accept conformity, never rebel, and complete their assignments with dispatch and to perfection. The creative child, on the other hand, is manipulative, imaginative, and intuitive. He is likely to harass the teacher. He is regarded as wild, naughty, silly, unde-pendable, lacking in seriousness or even promise. His behavior is dis-tracting; he doesn’t seem to be trying; he gives unique answers to banal questions, touching off laughter among the other children. E. Paul Tor-rance of Minnesota found that 70 percent of pupils rated high in creativ¬ity were rejected by teachers picking a special class for the intellectually gifted. The Goertzels concluded that a Stanford study of genius, under which teachers selected bright children, would have excluded Churchill, Edison, Picasso, and Mark Twain.” id/p 158-159; Vol I

      Richard E. Nesbett wrote a good book entitled “The Geography of Thought, How
      Asians and Westerners Think Differently … and why.” He attributed his work to a
      a Chinese student who said: “You know, the difference between you and me is that I
      think the world is a Circle, and you think it’s a line.” He goes on to quote him:

      “The Chinese believe in constant change, but with things always moving back to some prior state. They pay attention to wide range of events; they search for relationships between things; and they think you can’t understand the part without understanding the whole. Westerners live in a simpler, more deterministic world; they focus on salient objects or people instead of the larger picture; and they think they can control events because they know the rules that govern the behavior of objects.”

      Einsteing-research

       

      To learn, you ABSOLUTELY MUST keep your mind open. You cannot research anything to prove a predetermined view. Then everything you see will only be what you want to see. Assume nothing and let the research teach you. This is the ONLY way to learn.

      Brain-Waves

      Cycles are part of nature and they are part of the thinking process in Asia. We even physically have brain waves yet people in the West do not generally believe in cycles. As long as we persist in this linear world in the West, we cannot take one step forward. Politics is all based on this linear world – vote for me for change. Politicians cannot reverse a trend that is global yet they will not even acknowledge that there is a world outside their own sphere.

      If we TEACH how to see patterns and connections around us, then perhaps we can take that leap forward as a society. Otherwise, we will remain trapped in the torture of our own minds repeating the same mistakes forever.

      1. A mancha de calor de 1600km no oceâno Pacífico

        A 1,000 Mile Stretch Of The Pacific Ocean Has Heated Up Several Degrees And Scientists Don’t Know Why

        According to two University of Washington scientific research papers that were recently released, a 1,000 mile stretch of the Pacific Ocean has warmed up by several degrees, and nobody seems to know why this is happening.  This giant “blob” of warm water was first observed in late 2013, and it is playing havoc with our climate.  And since this giant “blob” first showed up, fish and other sea creatures have been dying in absolutely massive numbers.  So could there be a connection?  And what is going to happen if the Pacific Ocean continues to warm up?  Could we potentially be facing the greatest holocaust of sea life in the Pacific that anyone has ever observed?  If so, what would that mean for the food chain and for our food supply?

        For a large portion of the Pacific Ocean to suddenly start significantly heating up without any known explanation is a really big deal.  The following information about this new research comes from the University of Washington

          

        “In the fall of 2013 and early 2014 we started to notice a big, almost circular mass of water that just didn’t cool off as much as it usually did, so by spring of 2014 it was warmer than we had ever seen it for that time of year,” said Nick Bond, a climate scientist at the UW-based Joint Institute for the Study of the Atmosphere and Ocean, a joint research center of the UW and the U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration.

         

        Bond coined the term “the blob” last June in his monthly newsletter as Washington’s state climatologist. He said the huge patch of water – 1,000 miles in each direction and 300 feet deep – had contributed to Washington’s mild 2014 winter and might signal a warmer summer.

        It would be one thing if scientists knew why this was happening and had an explanation for it.

        But they don’t.

        In fact, according to the Washington Post, they are calling this something that is “totally new”…

          

        Scientists have been astonished at the extent and especially the long-lasting nature of the warmth, with one NOAA researcher saying, “when you see something like this that’s totally new you have opportunities to learn things you were never expecting.”

        The following map comes from the NOAA, and it shows what this giant “blob” looks like…

        Pacific Ocean Anomaly

        According to CBS News, ocean temperatures inside this blob have risen anywhere from two toseven degrees Fahrenheit above normal…

          

        This warm blob, which is about 2 to 7 degrees Fahrenheit (1 to 4 degrees Celsius) warmer than the usual temperature for this region, means the winter air that crosses over the Pacific Ocean wasn’t cooled as much as it normally would be. That, in turn, spelled warmer, dryer conditions for the West Coast.

        Meanwhile, while this has been going on, scientists have also been noticing that sea creatures in the Pacific have been dying in record numbers.

        In fact, last summer I wrote an article entitled “Why are massive numbers of sea creatures dying along the west coast right now?

        Since then, things have continued to get even worse.

        For instance, it was recently reported that the number of sea lions washing up on Southern California beaches is at an all-time record high…

          

        A record 2,250 sea lions, mostly pups, have washed up starving and stranded on Southern California beaches so far this year, a worsening phenomenon blamed on warming seas in the region that have disrupted the marine mammals’ food supply.

         

        The latest tally, reported on Monday by the National Marine Fisheries Service, is 20 times the level of strandings averaged for the same three-month period over the past decade and twice the number documented in 2013, the previous worst winter season recorded for Southern California sea lions.

        And of course fish are being deeply affected as well.  Sardines have declined to their lowest levelin six decades, and National Geographic says that a whole host of tiny fish species at the bottom of the food chain are dying off rapidly…

          

        Since the 1950s, researchers every year have dropped nets 1,000 feet (300 meters) down to catalog marine life many miles off California. Most track commercially important species caught by the fishing industry. But J. Anthony Koslow tallies fish often credited with keeping marine systems functioning soundly—tiny midwater bristlemouths, the region’s most abundant marine species, as well as viperfish, hatchetfish, razor-mouthed dragonfish, and even minnow-like lampfish.

         

        All are significant parts of the seafood buffet that supports life in the eastern Pacific, and all are declining dramatically with the vertical rise of low-oxygen water.

         

        “If it was a 10 percent change, it wouldn’t have been worth noting, but they’ve declined by 63 percent,” says Koslow, of the Scripps Institution of Oceanography.

        So if the bottom of the food chain is experiencing a catastrophic collapse, what is that going to mean for the rest of the food chain in the Pacific Ocean?

        In turn, what is that going to mean for the seafood industry and for the price of seafood in our grocery stores?

        Some really strange things are happening on the other side of the Pacific right now as well.

        Over in Japan, the media is buzzing about the recent mass beaching of 150 melon-headed whales.  A similar incident was observed just six days before the great earthquake and tsunami of 2011.  The following comes from the Japan Times

          

        The mass beaching of over 150 melon-headed whales on Japan’s shores has fueled fears of a repeat of a seemingly unrelated event in the country — the devastating 2011 earthquake and tsunami that killed over 18,000 people.

         

        Despite a lack of scientific evidence linking the two events, a flurry of online commentators have pointed to the appearance of around 50 melon-headed whales — a species that is a member of the dolphin family — on Japan’s beaches six days before the monster quake, which unleashed towering tsunami and triggered a nuclear disaster.

        Very strange stuff.

        For our entire lives, we have been able to take for granted that our oceans would always be stable and healthy.

        But now it appears that things may be changing.

  6. “…é surpreendente a

    “…é surpreendente a vitalidade demonstrada por Dilma Rousseff em uma entrevista, ontem, para cinco jornalistas de veículos online. Leve, assertiva, segura de si…”

     

    Essa mesma vitalidade, leveza , assertividade e segurança presenciei durante os pronunciamentos a respeito dos “feitos” durante o primeiro desastrado  mandato ,  dos primeiros indícios do PeTrolão e em maior intensidade durante a campanha para ganhar a eleição a qualquer preço para o segundo mandato. Alguém ainda pode acreditar nas falas dessa senhora  ??

    1. Leve, assertiva, segura de

      Leve, assertiva, segura de si, Dilma estará em primeiro de janeiro de 2019 devolvendo a faixa presidencial ao Presidente Lula. Sensacional.

    2. E ainda tem mais, depois dos

      E ainda tem mais, depois dos mais 8 anos para o Lula ainda vai vir a chapa Lulinha Presidente e Dona Marisa Vice, e tu vai votar . . . . . os coxinha pira . . . .

  7. “As explicações de Dilma para

    As explicações de Dilma para o pacote fiscal

    Dilma:

    Brasileiros  convoco vocês para pagar a conta pela politica populista que fizemos durante12 anos .

    Fomos vitóriosos conseguimos manter nosso projeto de poder.

    Infelizmente para vocês nossa politica populista cobra a conta , e vocês que vão ter pagar para que nosso partido esteja no poder hoje.

     

     

     

     

  8. Política Monetária

    Pra variar, não tem nenhum problema com algum dos argumentos para o pacote fiscal nem com a implementação nem nada.

    Porém, quanto a política monetária, como sempre, é aí em que está absolutamente tudo errado!

    Nassif, porque arrefeceu as críticas quanto a política monetária?

    Tá vendo que as próprias políticas de ajuste fiscal já foram planejadas pelo Mantega lá no final do governo anterior, e as causas para o ajuste apareceram só a partir do segundo semestre de 2014?

    Tá na hora de esquecer um pouco esta história de Mantega/Arno e voltar a sentar a pua na política monetária pelo menos uma vez por semana.

    Fosse um ajuste fiscal com a política monetária frouxa até que a economia aguentaria, o aperto fiscal também poderia ser menor, como você mesmo disse, dado que diminuiria a pressão dos juros da dívida, etc. Não que eu seja a favor deste ajuste, eu entendo que o Brasil fez a lição de casa em termos de contas públicas no momento que deveria mesmo fazer e eu entendo que, em época de crise, deveria mesmo é esquecer esta história de equilibrar as contas, deixa a dívida aumentar e resolve isto depois. Mas, como ia dizendo, fosse apenas a decisão de fazer o ajuste fiscal, com a política monetária frouxa seria muito mais fácil.

    Podia fazer um daqueles seus artigos magistrais mostrando as infinitas outras maneiras de se reduzir a inflação sem utilizar a SELIC.

    Em suma, esta entrevista tomara tenha sido boa pelo menos pra permitir à crítica virar o lado do disco.

     

     

  9. Dúvidas para o futuro próximo

    No  1º mandato já sabiam o abacaxi que iriam segurar, pois o mundo ainda estava em recessão e até hoje, com alguns tentando se reerguer, porém ficamos na normalidade como um amor platônico na inverdade, somente na ilusão de prosperidade, vimos muitos abrirem empresas e muitos fecharem devido aos produtos chineses, a ficha agora caiu, ops…!

  10. Aumento da demanda agregada

    Com a atual correção da taxa de câmbio haverá um aumento da demanda agregada, primeiro com o aumento em reais das exportações, depois com a substituição de parte das importações pela produção nacional, e mais tarde com o aumento na exportação de manufaturados.

    A correção da taxa de câmbio também permite a redição do inventivo fiscal praticado no momento em que o dólar estava abaixo dos R$ 2,00.

    Para estabilizar a taxa de câmbio no atual patamar, o BACEN terá reduzir os juros da Selic, caso contrário haverá uma queda significativa do dólar no Brasil, no momento em que se confirmarem ou aumentos das exportações de manufaturados e a redução dos importados, bem como no aumento da produção de petróleo.

    O aumento da demanda provocada pela correção da taxa de câmbio, mais do que compensará a redução da demanda provocada pelo atual aperto fiscal.

    Com a estabilidade da taxa de câmbio, haverá também uma maior estabilidade dos preços internos, o que permitirá a redução dos juros da Selic para evitar uma nova valorização do real diante do dólar.

     

  11. QUE VAMOS PAGAR PELA ROUBALHEIRA, TODOS JÁ SABEM!

    O PROBLEMA É QUEM VAI PAGAR…

    A Presidenta que me desculpe, mas não existe explicação para o fato da especulação imobiliária ficar de fora do pacote. São aquelas áreas imensas encostadas nas rodovias e bairros urbanizados, que já tem pavimentação, água, e luz; mas ainda são consideradas áreas rurais, e se forem inferiores a meio milhão de metros quadrados, não pagam imposto algum. Saiba mais:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/impostos-sim-mas-com-justica.html

    Afinal, parece que o panelão da política gosta de especular com imóveis também…

    Qual panelão?

    Aquele que fez a vaquinha (Ou seria vacona?) dos bancos, pra despejar bilhões de reais nas principais candidaturas em 2014.

    E seria justamente os que estariam por trás dessa fraude eleitoral, se confirmada:

    https://www.facebook.com/democracia.direta.brasileira/photos/a.300951956707140.1073741826.300330306769305/612471525555180/?type=3&theater

    Como não adianta reclamar da Dilma, já que os outros candidatos também pegaram a grana dos bancos, precisamos começar seriamente a pensar em outras alternativas:

    http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/partidos-com-democracia-direta-e-um.html

      1. Mas por que os mais pobres?

        O brasileiro precisa se conscientizar de que os bilhões de reais dados pelos bancos às campanhas presidenciais, representam a própria corrupção no Brasil. Por isso essa gente, os banqueiros, exportadores, especuladores imobiliários, etc; nunca sofrem nada, mesmo nas crises. Vejam a situação confortável em que se encontram, ficando praticamente isentos de impostos, enquanto nós pagamos a conta sozinhos:

        http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/impostos-sim-mas-com-justica.html

        Isso não ocorre apenas porque eles compram todos os principais candidatos a presidente, que quando chegam lá, já estão comprometidos com essas oligarquias. O principal culpado somos nós mesmos, que não nos dispomos a lutar por mudanças dentro dos partidos políticos, para torná-los mais democráticos; e nem ao menos ajudar quem está querendo trazer propostas novas ao Brasil. O que pode ser feito sem gastar um único centavo, para quem não tem condições; bastando participar e ajudar com trabalho voluntário, onde for preciso. Ou seja, enquanto eles despejam bilhões de reais, para ter acesso ao centro de decisões políticas do país; nós não nos dispomos nem de participar de uma reunião, ajudar a formar uma ideia, fazer uma crítica, etc; ajudando quem está procurando associar, organizar, e unir a sociedade; para que tenha mais força, para enfrentar a corrupção. Por isso quem manda no país, e sai ileso de toda crise são eles…

        Nossa maior participação nos partidos, estudando a política e participando de seus encontros e reuniões, pode inclusive forçar a própria direita a defender mecanismos de austeridade, como o RECALL, nosso direito de cassar políticos por iniciativa popular; além de uma maior participação da sociedade através do direito de se convocar plebiscitos e referendos. No exterior, essas medidas são defendidas pela própria direita, que zela pela austeridade; sabendo que se sobrar dinheiro em caixa, qualquer governo poderá pagar melhores salários ao funcionalismo, sem gerar inflação, aumentando as vendas do comércio e da indústria. É simples, basta parar de roubar!

        Tem gente que reclama até pelos cotovelos do atual governo, e com razão; mas não percebe, que ele só será derrubado, se houver propostas melhores que as do PT. Nessa traição do congresso, por exemplo, de liberar completamente a terceirização das relações de trabalho, o PMDB e o PSDB votaram em peso a favor da nova lei. Infelizmente, o que temos hoje como opção para substituir o governo, chega a ser uma aberração.

        Parece que somente a sociedade organizada e unida, livre desses políticos profissionais, conseguirá enfrentar tal paradigma…

        MAS COMO COMBATER A CORRUPÇÃO?

        Quanto mais pessoas ajudam a tomar as decisões políticas, mais difícil se torna corrompê-las!
        Democracia Direta

        Basta participar mais, e de forma ativa, sendo protagonistas das mudanças desejadas. Porque simpatia não enche a barriga de ninguém. Conheça a NOVA POLÍTICA, que está sendo trazida da Europa:

        http://democraciadiretabrasileira.blogspot.com.br/2015/02/partidos-com-democracia-direta-e-um.html

        Não defenda político vagabundo, seja ele de esquerda, ou de direita. Partido não é igual time de futebol. Se a coisa der errado, é pra valer, e somos nós que pagamos a conta. Estude mais, e participe do partido de seu agrado, cobrando por MAIS DEMOCRACIA; pois quanto mais pessoas participam da tomada de decisões, menor serão as chances delas serem compradas pela corrupção.

        Caso não se sinta bem em nenhum partido, ajude as novas propostas, como a do PARTIDO DA INTERNET, para que possamos trazer a NOVA POLÍTICA da Europa para o Brasil. Porque ficar só reclamando, pode até encher o saco, mas já demonstrou que pouco pode mudar…

        VEJAM O MARAVILHOSO E REVOLUCIONÁRIO ESTATUTO DISCUTIDO PELO PARTIDO DA INTERNET (A ideia pode ser levada para seu partido também):

        https://docs.google.com/document/d/1hsYS3RFAmWelFKNLpi_kyHOaEWemOBG1Mlrov_JaVNs/edit?pli=1#heading=h.zcngrmsuc70h
         

  12. Explicar o inexplicável

    Não existe essa de explicar o inexplicável. O ajuste fiscal está aí na conta dos brasileiros pq o PT se endireitou, e não foi a Dilma que fez isso, foi antes mesmo do Lula assumir seu primeiro mandato. Não adianta vir com essa de que ajudou os pobres pq essa balela já venceu. Os pobres não querem migalhas, querem diginidade. Dignidade se dá enfrentando os banqueiros, os especuladores, os que ficaram milionários as custas da miséria, dos juros altos, da especulação imobiliária, da chantagem, do favorecimento e da corrupção. O desemprego está crescendo e não há mais para onde correr. A população quer uma resposta de fato, que mude a vida delas e não aumento da água, luz, gasolina. Melhorar a vida da população é taxar as grandes fortunas, fazer uma auditoria da dívida pública, é não deixar que os bancos faturem tanto em um país tão pobre e miserável. Ser um governo de verdade é jogar a conta da crise no colo de quem causou a crise e não no colo da população, dos trabalhadores. Não existe essa de que o governo está “corrigindo” distorções. Tudo que tira direitos é ruim para o trabalhador. Quem está ganhando com isso? Eu já sei a resposta: os mesmos que estão sendo presos e acusados hoje. E ainda falta muita gente, falta os banqueiros e especuladores.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador