As novas formas de distorção da notícia, por Carlos Castilho

Jornal GGN – Estamos em meio a uma era da complexidade noticiosa, não apenas em relação  ao avanço das redes sociais e a rapidez do compartilhamento de notícias, mas as novas formas de infiltração de matérias e dados de interesses políticos e econômicos disfarçados de informação no noticiário.
 
Neste artigo, Carlos Castilho diz que grandes jornais fora do país começam a se preocupar em como barrar a ação dos spin doctors, especialistas em interpretar dados de acordo com a conveniência de que os contratou, e também dos think tanks, grupos de pesquisa usados por lobistas para produzir estudos financiados por empresas e governos que acabam gerando matérias. 
 
As saídas iniciais encontradas são a necessidade de o público desenvolver o hábito da leitura crítica e também a colaboração entre órgãos de imprensa para reduzir as distorções de dados e estudos produzidos para notícias. 
 
 
 
 
 
A infiltração de interesses políticos e econômicos disfarçados de informação no noticiário jornalístico deixou de ser uma exceção para transformar-se numa regra que já preocupa até os grandes jornais e revistas como o The New York Times e The Economist.
 
A preocupação resulta do fato de que é cada vez mais difícil distinguir dados de interesse público de fatos, números e interpretações de interesse privado, o que compromete a credibilidade do noticiário e consequentemente o faturamento das empresas jornalísticas de todos os tipos e tamanhos.
 
Os mais novos protagonistas no esforço para moldar a opinião pública por meio de notícias apresentadas como jornalísticas são os chamados think tanks, expressão inglesa que poderia ser traduzida como grupos de estudo e pesquisa. Eles passaram a ocupar o lugar dos lobistas e dos chamados spin doctors, outra expressão inglesa muito usada no submundo da distorção informativa. Os spin doctors são especialistas em interpretar um dado de acordo com as conveniências de quem o contratou.
 
Os think tanks já existem há muito tempo e muitos deles surgiram associados a instituições acadêmicas, que lhes conferiram credibilidade e respeitabilidade. Mas com a intensificação da guerra pelo controle do noticiário, os grupos de pesquisa passaram a ser usados pelos lobistas para produzir estudos financiados por empresas e governos. Em alguns casos, os think tanks chegam até a contratar jornalistas para produzir reportagens e informes, também financiados por alguém, como é o caso de algumas organizações não governamentais como Save the Children e Oxfam.
 
O sistema funciona da seguinte maneira: a instituição recebe um financiamento para produzir um estudo analítico ou uma pesquisa sobre um tema de interesse do financiador; as conclusões do trabalho são levadas aos jornais, revistas e telejornais como material inédito e relacionado a algum tema de atualidade. A partir da publicação, as conclusões passam a ser citadas por políticos, empresários e governantes para justificar ou refutar alguma questão em debate no Parlamento.
 
Esta prática tornou-se tão comum que os próprios jornais começaram a tentar encontrar maneiras de reduzir o mercado de notícias sob encomenda. Há casos claros em que a empresa participa como cúmplice dessa estratégia de vender gato por lebre, mas aumentou enormemente o número de casos em que jornais e revistas são manipulados sem saber. Algumas publicações passaram a exigir que os autores de artigos de opinião declarem empregos e posições ocupadas anteriormente. Quando se trata de relatórios ou informes, discute-se a exigência de identificação de financiadores.
 
Só que isso é restrito a algumas poucas organizações jornalísticas, nos Estados Unidos e Europa. Aqui no Brasil o tema ainda é tabu na grande imprensa, embora algumas tímidas iniciativas de buscar mais transparência sobre a autoria tenham sido feitas pela Folha de S.Paulo. O grande obstáculo é a complexidade da questão porque a ocultação de interesses pode obrigar jornais, revistas e telejornais a publicarem extensas explicações bem como investigações trabalhosas sobre o que está embutido numa reportagem ou notícia. Os executivos da imprensa reclamam muito do alto custo e do escasso beneficio imediato desta busca pela credibilidade por meio da transparência da autoria.
 
Agora o pobre do leitor passa a ter que avaliar não apenas o conteúdo da informação, mas também o seu autor, o que complica ainda mais a já difícil tarefa de separar o joio do trigo no dia a dia do noticiário. Isto reforça a necessidade de o público desenvolver o hábito da leitura crítica, algo que o Observatorio da Imprensa vem promovendo há 18 anos. Como o tempo disponível pela maioria das pessoas é limitado, não há outro jeito senão apelar para o compartilhamento de leituras críticas, por meio de redes sociais, o que pode gerar a formação de comunidades de informação.
 
Alguns jornais começam também a avaliar a possibilidade de incluir informações de leitores na composição da ficha sobre autorias, interessados e financiadores de estudos e pesquisas, mas segundo o editor chefe do britânico The Guardian isso só poderá ser feito em casos específicos porque é inviável para todas as notícias e reportagens publicadas pelo jornal. Outra possibilidade é a colaboração entre órgãos da imprensa para reduzir a distorção e o viés nas notícias, dados e estudos. Mas isso esbarra na tradicional autossuficiência de empresas.
 
O resultado é que entramos decididamente na era da complexidade noticiosa, onde o hábito de ler jornais, ouvir noticiários radiofônicos ou assistir a telejornais deixa de ser algo simples e prazeroso para ser uma tarefa árdua e muitas vezes frustrante. Basta ver o que acontece hoje com o noticiário sobre a campanha eleitoral brasileira.

 

Redação

28 Comentários

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  1. NÃO É NOVIDADE

    A forma orquestrada e cronológica como atua o PIG depois de matérias publicadas pela VEJA. O jogo de rumores em relação à Bolsa de Valores (Soros, Nahas no Brasil, etc.). O interesse econômico global escondido por trás de ONGs ecológicas ou de movimentos LGBTs. Indo mais longe, devemos nos lembrar do lobby midiático global em favor de manter a imagem de “tadinhos” do povo judeu, através da indústria do Holocausto.

    1. Se não sabe, cale-se, cálice, cale-se!

      Alexis, você não esteve em Israel, portanto, não diga asneiras. Três estudantes, dois adolescentes e uma criança foram sequestrados pelo Hamás e assassinados covardemente. Estavam apenas esperando carona, num ponto de carona ao sul de Israel. O povo palestino comemorou. Israel reagiu, invadindo um território que é dominado por terroristas. O Hamás gastou US$ 2 milhões em cada túnel que construiu para atacar Israel. O ataque em massa seria feito no ano novo judaico (24 de setembro, este ano). Enquanto o povo morre à míngua e passa fome, o Hamás gasta o dinheiro da ajuda humanitária na compra de armas e morteiros. Há dezenas de túneis clandestinos para atacar Israel. O que você faria se os três garotos fossem seus filhos? O Hamás é cínico, pois joga com a vida de inocentes e não dá a mínima. É capaz de assassinar os próprios palestinos e por a culpa em Israel, para ficar bonito na fotografia da imprensa ocidental.

    2. Ou não foi com eles que tudo

      Ou não foi com eles que tudo isso começou?  Até ganharam um substancioso naco da Palestina, dado pela ONU, em assembléia  presidida pelo chanceler brasileiro Oswaldo Aranha …

  2. A Folha é o fruto podre da Ditadura.

    É, eu esperava que o Observatório da Imprensa comentasse sobre as manchetes dos jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo no dia após o pronunciamento de Dilma Roussef na ONU. Mas no dia seguinte ao pronunciamento, publicaram notícias amplamente desfavoráveis ao Governo Federal, sem citar que Dilma falou na ONU. Apenas publicaram o discurso de Obama e a Folha teve o cinismo de criticar Michel Temer como “o vice de Dilma” na manchete, sem explicar que o homem é o segundo na hierarquia do governo brasileiro, vice-presidente da República.

  3. A Folha está preocupada…

    A Folha está preocupada com a atuação dos think tanks.  Afinal, ela precisa guardar seu estoque de manipulação para tornar Serra (ou alguém do grupo dele) Presidente.  Nem que seja elegendo #MarinaCensura para derrubar depois usando o jatinho sem dono e colocar alguém alinhado ao Serra.

  4. Imprensa livre? Mentira! O PiG é uma máquina de propaganda…

    … a serviço do poder econômico.

    É o poder econômico quem define a pauta e o conteúdo do PiG.

     

    A mídia-lixo-corporativa é o sustentáculo do regime de exploração dos trabalhadores.

    Todo-dia-o-dia-todo atacando os interesses dos trabalhadores pobres.

    Todo-dia-o-dia-todo defendendo os privilégios indecentes da “elite” branca e rica.

     

  5. Leiam asneiras, é grátis!

    Faltou dizer,se Israel tiver de devolver os territórios ocupados, entregar Jerusalém Oriental para capital palestina (que topete!), então vamos obrigar o Chile a devolver a saída do mar para a Bolívia, o Brasil devolver a esse mesmo país o Acre (com a Marina junto) e os Estados Unidos devolverem ao México o Texas e a Califórnia.

    1. Quer dizer que você  defende

      Quer dizer que você  defende a invasão de Israel nos territóriso palestinos? Se outros países fizeram, vamos fazer também. Que beleza!

  6. A delação premiada no tempo

    A delação premiada no tempo

    – Na inquisição, o acusado denunciava a vizinha como bruxa

    – No nazismo, o preso denunciava o vizinho de ter ajudado um judeu fugir

    – No Brasil atual, o doleiro Youssef preso em razão do caso Banestado (que envolveu a remessa ilegal 28 bilhões de dólares ao exterior-governo de FHC), faz denúncia contra políticos, suspende andamento do processo e fica em liberdade. Dez (10) depois processo prossegue e, na semana passada (17Set14), Juiz o condena a  4 anos e 4 meses de prisão por corrupção. 

  7. Nassif
    Eu ainda acho que a

    Nassif

    Eu ainda acho que a popularização da internet, será um duro golpe na mídia nativa; talvez seja  nossa verdadeira lei de meios.

    Apesar deles também estarem lá comando ainda através dos grandes portais a diversidade e a participação popular diminuiram  as edições e a alienação tende a diminuir.

    É por isto que o governo tem que urgenciar os leilões da comunições, para objetivar a concorrência. 

    1. Mário acho que você está sendo um pouco inocente!

      A internet é um palheiro, a matéria em questão cita como separar o joio do trigo?

      Mesmo o Nassif precisa de financiamento e apoio para manter o site e sua vida em ordem.

      Sendo assim, suas informações estão sujeitas a um determinado grupo de pessoas, com os quais ele se relaciona e lhe dão até dicas de onde procurar dados interessantes. É assim na politica e no movimento de capitais. Mas ele sabe muito bem que em muitos casos ele está sendo usado para levar uma falacia a público, afim de provocar uma discussão como a descrita na matéria acima.

      Vamos dizer que existe um enorme tabuleiro de xadrez, e nele, peças como: economia; soberania; entretenimento; fome; saúde; poder; etc. Tudo é manipulado, é um jogo de muitos blefes compostos de informação e contra-informação.

      Quando falo que acho que você está sendo um pouco inocente é exatamente nesta questão. Você precisara ser financiado, precisara de fontes de informação. Tudo isto implica em você acabar sendo objeto manipulado na mão de terceiros e por consequência manipulando outros que se baseiam na informação que você passa.

      Este é o joguinho de cartas marcadas que a maioria do povo nem sabe que existe!

      Cresci ouvindo a expressão “Guerra Fria”. Muitos comemoram, afirmando que ela terminou com a queda do “Muro de Berlim”.

      É um ledo engano, a “Guerra Fria” continua e nada é o que parece ser!

  8. As coisas estão muito complicadas!

    A muito tempo deixei de acreditar nas matérias apresentadas em midias impressas e eletrônicas.

    Tudo é mainipulado, até o manipulador é manipulado!

    As coisas chegaram a uma proporção que não existe mais credibilidade em nada publicado. As analises ficam mais a quem a mateira em questão irá favorecer. Só acho estranho jornalistas experientes dizerem que não sabiam de nada, isto vem de antes da “Arte da Guerra”, é dividir e conquistar. 

    Assim, povo mal informado, é povo dividido!

     

    1. EM COMPENSAÇÃO

       

      Existe um grupo global (digamos assim: ILUMINATTI, em sentido figurativo) submergido nesse meio, espalhado e hospedado em diversas nações, mas com uma única unidade de direção. Sabem desinformar a todos sem serem eles mesmos desinformados. Sabem dividir outras nações com cumplicidade dos seus “colegas” nativos, da quinta coluna. Mesmo falando em idiomas ou em posições políticas diferentes, aprendem desde pequenos, nas suas escolinhas ou em casa, um teclado SAP especial que lhes permite manter vínculo mesmo entre nações diferentes.

      1. É isso ai Alexis!

        Nós como pobres mortais, assistimos e ficamos espantados com a arrogância deles.

        Neste ponto, a internet é interessante, apesar de existir muita mentira, “Fake”, também existe muita verdade dissimulada, escondida em materiais tidos como de gozação, como teorias da conspiração, ficção, etc. Em cada ponto, existe um traço de verdade para quem sabe o que procurar.

        Pelo que vejo, o número de jogadores é enorme!

        Vai do “Crime Organizado” à “Inteligencia Mundial de combate ao Crime Organizado e Terrorismo”, do “Capitalismos ao Comunismo”, do “Fiel” ao “Infiel”, da “Democracia” ao “Fundamentalismo”, de “Deixar tudo como está” ou de Iniciar uma “Nova Ordem Mundial”, etc…

        São tantas mentiras entre as verdades, e tantas verdades entre as mentiras, que aquele que afirmar que sabe tudo é um mentiroso enganador, ele no máximo pode é estar engajado em um propósito. A imprensa tem o papel de guiar para o caminho escolhido, mas, nem ela sabe a verdade, apenas tenta acreditar e entre outros casos jogam conforme a torcida!

         

         

         

  9. “Nois semo grátiz”

    A um problema de sobrevivência dos grandes jornalões que afastam o leitor, o tal de artigo pago.

    Há algum tempo a Folha, para se ler alguma coisa que era postado na Internet era só clicar no link e obter a informação, como eles viram que a leitura dos artigos via Internet aumentou consideravelmente em relação a venda de jornais (que está caindo) passaram a sistematicamente colocar seus artigos como pagos.

    Quando quem clica sobre a manchete não é assinante aparece a seguinte imagem.

     

    Como não sou assinante, não tenho acesso a desinformação da Folha, ficando com as diversas versões, a maior parte nada elogiosas as reportagens da Folha, porém essas versões tem uma grande vantagens “são de gratis”.

     

  10. As novas formas de distorção da notícia

     Acho que isto tudo que se lê no artigo é verdadeiro e muito importante pois fere a credibilidade dos órgãos de imprensa. Mas isto pode ser muito minimizado se eles adotassem o velho manual de jornalismo e ouvissem o contraditório e as diversas partes envolvidas na questão e se abrissem mais aos comentários do público e ao direito de resposta dos envolvidos.

  11. Os últimos movimentos da mídia enquanto farsa

    Na hora em que foi chamada Dilma respondeu à altura

    A imprensa, grande mídia, sempre ela, ao dar-se conta que a grande exposição do ex- Presidente Lula, ocasionada por sua tentativa de vender a  necessidade da troca de candidato para viabilizar a manutenção do Partido dos Trabalhadores na presidência, era benéfica para a Presidente Dilma, teve que sustar tais iniciativas.

    No caso, ao não lograr êxito nesta empreitada, a imprensa, em sua tentativa de atingir a candidatura dos partido dos trabalhadores,  viu que, ao invés de construir um problema na relação politica entre Lula e Dilma com a desconstrução da imagem desta (objetivo da campanha midiática), na realidade, graças a habilidade de Lula e da Presidenta, obteve efeito contrário, proporcionando espaço e visibilidade para Lula manifestar sua  aprovação e apoio a Dilma, na reeleição.

    Pronto. Caiu a ficha.

    Como num passe de mágica, Lula saiu dos noticiários.

    A seguir, incontinenti, passou ao segundo movimento.

    Apostando que a presidenta Dilma não se sairia bem,  estes grandes grupos de mídia, em sua nova estratégia,  passaram a tentar coloca-la em situações limites e assim passaram a agir,  como na entrevista ao Jornal Nacional onde William Bonner e Patricia Poeta figuraram como inquisidores e acusadores de oposição e não como entrevistadores em busca de esmiuçar as propostas da candidata.

    Além disso, a todo momento tentaram contrapor Dilma em sua área mais sensível, sua imagem de gerente dura e inflexível.

    Para tanto, em diversas oportunidades, distorceram os fatos e tentaram vender sua imagem como sendo a de uma pessoa com pouco jogo de cintura para a negociação politica, o que estaria levando ao fracasso no cumprimento de suas tarefas de bem governar.

    Pois bem.

    Novamente não obtiveram o resultado esperado, a Presidenta Dilma respondeu de forma firme e didática a cada uma destas tentativas de desestabilizar sua imagem e saiu-se cada vez mais forte destes embates.

    Encerrava-se, desta forma, de forma melancólica, mais esta tentativa da oposição real (midiática). 

    Assim, não tendo obtido sucesso nestes enfrentamentos diretos, partiram para a ultima alternativa, o ataque indireto, ou seja, aos atos e procedimentos do governo ou a de seus órgãos de atuação, ai incluídas as estatais.

    A escolha, como não poderia deixar de ser, foi atacar a Petrobrás, que além de tudo é o objeto de desejo e disputa mais cobiçado pela oposição e seus apoiadores.

    Mas, a esta tentativa, se contrapôs a realidade, o que tornou a defesa de Dilma menos árdua.

    É que, a cada dia a Petrobrás anuncia recorde de produção de petróleo, a cada dia, o futuro da Petrobrás se revela mais grandioso e, a partir da vinculação do sucesso da Petrobrás, aos valores a serem destinados a Educação e Saúde…o sucesso passa a ser de todo o povo brasileiro.

    Libra, campo de petróleo – valor 1 trilhão de reais.

    E, com isso, há o pensamento lógico.

    Se por um lado, se a Petrobrás hoje tem problemas, aliás como toda empresa do seu porte – mas que,  diga-se de passagem, estão sendo investigados e resolvidos – o que dizer do passado, quando nada era feito.

    Em razão disso, desta falta de cuidado, no período imediatamente anterior, quase conseguiram privatizar a Petrobrás (Petrobrax), mesmo não tendo conseguido integralmente seu intento, ainda assim, quebraram o monopólio e a transformaram em sociedade de economia mista, bem como venderam a maior parte de suas ações (as sem direito a voto, mas com direito a lucro).

    Mudado o governo, mudou a Petrobrás.

    A Petrobrás, tal como a vemos hoje, alvo de intensa disputa e cobiça do capital internacional, nem se assemelha aquela dos tempos de FHC, que quase foi vendida a preço de banana.

    Como foi dito acima, somente Libra, é avaliado em mais de um trilhão de reais…somente o campo de Libra.

    Feitos os devidos reparos, prossigo.

    Desta forma, como acima sinalado, foi durante o atual governo – retifico – durante OS GOVERNOS DO PT, que a Petrobrás tomou corpo e, agora – tendo descoberto e tornado  possível a exploração da imensa  riqueza do pré-sal -, está em vias de tornar o Brasil um dos maiores produtores de petróleo do mundo.

    Nesse ponto, pergunta-se. O que era feito antes??

    Ressalvo que a atual realidade da Petrobrás, como potencia, é mérito de seus funcionários e DESTE governo, mas, principalmente, deve-se a população brasileira e suas escolhas – mediante a confiança depositada em um governo popular – e, materializadas nos investimentos e prioridades, que transformaram esta empresa no polo de desenvolvimento do país – este empreendimento/empresa, no tamanho e qualidade que agora ostenta.

    Agora, após tantos investimentos, no momento em que foi viabilizado o pré-sal, e, as novas descobertas já foram confirmadas, vem novamente a mídia e seus partidos – tentando entregar a administração de toda esta fortuna do povo brasileiro na mão de especuladores e administradores privados.

    Desculpem, mas é o mesmo caso da Vale do Rio Doce, após ter sido mensurado e mapeado o potencial e quantidade de minérios, foi realizada a privatização – venda, por preços irrisórios, ou, no dizer do drama de Goethe – venderam a alma ao diabo por um preço que envergonharia Fausto – de imensas jazidas, subtraídas do verdadeiro dono, o povo brasileiro (o verdadeiro custo está em descobrir, mapear e mensurar, a exploração não tem risco, apenas contabilizam-se os lucros – neste caso, tornados privados).

    Ele vendeu por amor – eles, por dinheiro.

    Agora, novamente, tentam repetir a história, depois de descoberto, mapeado, e tornada viável a exploração (que eles diziam ser impossível ou anti-economica),querem se apropriar dos frutos do trabalho e investimento de todo um povo, que tornou possível realizar este projeto essencial e obter a dimensão colossal que a Petrobrás hoje detém na economia mundial.

    Pois bem.

    Mesmo desnecessário, me apresso em informar que novamente não obtiveram êxito e, espero, nunca tenham.

    A Presidente Dilma, tem se saído, também neste terceiro campo de ataque, nas diversas entrevistas e debates, com uma desenvoltura cada vez maior, ao contrário dos adversários, que a semelhança de Aécio, foi humilhado por Luciana Genro.

    Esquecem, por exemplo, que tratando-se de uma presidente extremamente atuante, ela domina os temas pertinentes ao exercício da presidência…

    Esquecem que, ao ser compelida a falar ou explicar a atuação de seu governo nos mais diversos ramos, ela consegue dar respostas claras, que invariavelmente revelam o caráter social e democrata de sua gestão…

    Esquecem que, nestes espaços, oportunizam a demonstração de que a maior parte dos projetos (bolsa família, minha casa minha vida, mais médicos, luz para todos, pleno emprego, educação, valorização dos salários), destinam-se à  atender a população mais desassistida…

    Esquecem que, esta opção pelos mais pobres, sem nunca esquecer os rumos do país, norteou toda a sua trajetória e seu modo de administrar esta República…

    Esquecem que, na origem do Partido dos Trabalhadores esta uma visão generosa da sociedade, onde todos, todos, desfrutem da liberdade, em seu sentido mais amplo, com condições de exercê-la e de terem vida plena, com saúde, educação, emprego, moradia, e espaço para desenvolverem seus potenciais como indivíduos e como partes desta nação…

    Esquecem que Dilma, em nome de semelhante projeto, não se dobrou a tortura, não se vergou a força, e, portanto,  em sua luta, de toda uma vida, não deixará que nada a impeça de realizar este sonho, a ser partilhados por todos, brasileiros e brasileiras de boa vontade. 

    1. resposta a sergio medeiros

      Comentário lúcido. Começo a crer que no segundo mandato Dilma corrigirá muitos de seus erros. Espero que em seu próximo governo o Franklin Martins retorne ao cargo no qual deveria ter permanecido e que o atual Ministro da Justiça saia do PT e filie-se ao PSDB, partido ao qual realmente pertence. Cecilia Binder,

  12. Uma picaretagem chamada IBPT é um destes “institutos”

    Anualmente, um certo IBPT divulga na imprensa um “estudo” que provaria que o Brasil tem um péssimo retorno dos impostos.

    O impacto de sua atuação pode ser vista aqui: https://www.google.com.br/search?q=ibpt+retorno+impostos.

    O tal estudo, além de ter uma metodologia absurda (o tal IRBES, que mistura grandezas não correlatas), apresenta uma fórmula de cálculo que simplesmente não funciona. E todos os veículos, mesmo os econômicos, reproduzem com destaque e sem analisar ou criticar. Entrei em contato com a assessoria de imprensa do instituto, indagando sobre os erros mas quando insisti em receber a planilha original do estudo, eles pararam de responder.

    O IBPT atua em cursos sobre tributação e evangelização contra impostos: https://www.ibpt.org.br/pagina/2/Equipe.

  13. essa infiltração existe desde

    essa infiltração existe desde que foi criada a imprensa –  vide a peça mercado de notícias dso  johnson.

    só que agora é mais sofisticada.

    uma boa maneira  de enfrentar o

    desafio em busca da verdade é

    aprofundar a análise do texto

    e do contexto das notícias

    em termos simbólicos e linguísticos.

    note que no próprio discurso está o seu contrário,

    muitas vezes a confissão da

    própria dmentira que o cara

    quer transmitir

    mas se acusa sem perceber.

    muitos neste período de doze anos

    do governo trabalhista que quiseram

    acusá-lo acabaram sendo

     

    desmisitificados.

    agora exalam a sua raiva e o ódio dos

    desmascarados pelo próprio discurso fajuto. 

     

     

  14. O jornalismo ocidental

    O jornalismo ocidental involuiu, transformou-se em propaganda exatamente como ocorria na Alemanha dos anos 1930. Isto explica de certa maneira a condescendência dos jornais norte-americanos, europeus e brasileiros com o novo regime do Svoboda na Ucrania. O inocentes enterrados em valas comuns perto de Donestk são as primeiras vítimas deste novo-velho nazijornalismo. 

  15. Carlos Castilho

    Advogado de faculdade particular noturna de 5ta categoria e divulgador da Telexfraude…ME POUPE!!!

    Distorcao nada! Para ele sempre tem um complo nos bastidores conspirando contra MLM. Vaaaaaai trabalhar!!!

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