As peças do jogo no discurso velho-novo de Marina Silva

 

Na grande disputa pela política econômica, existem três personagens distintos:

·       partidos políticos

·       grupos econômicos

·       escolas de pensamento.

O estudo da política exige que os três grupos sejam analisados de forma independente. Em cada momento histórico, há uma confluência de interesses possibilitando alianças mais ou menos duradouras. Mas todos os grupos preservando suas próprias características.

As escolas de pensamento

No final dos anos 80, as escolas de pensamento se dividiam entre os desenvolvimentistas da Unicamp, aportando no PMDB, e os mercadistas da FGV-RJ e, depois, da PUC-RJ a cavalo no PSDB.

Não por acaso, os desenvolvimentistas tinham extração paulista e os mercadistas vinham do Rio de Janeiro.

A partir do Plano Real, os mercadistas dominaram o PSDB. A cereja do bolo eram as estatais em processo de privatização e a política econômica, fortemente anti-desenvolvimentista, privilegiando os movimentos de juros e câmbio.

No final do governo FHC, o mercado financeiro o tratava como o maior presidente da história; os industriais, como o pior. O eleitor comum, como o mais rejeitado.

Quando o PT assume o poder, Lula passa a exercitar seu esporte favorito: juntar todas as pontas. Garantiu aos mercadistas o controle sobre o Banco Central e a Fazenda; abriu espaço para os desenvolvimentistas no BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social); fortaleceu o setor produtivo dando dimensão maior ao MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e à Agricultura. E incluiu o ingrediente novo, das políticas sociais inclusivas.

A crise de 2008 desbalanceou o jogo. Os desenvolvimentistas lograram crescer a partir da ascensão de Guido Mantega e do novo ativismo dos bancos públicos – inevitável ante o refluxo do crédito bancário.

Lula saiu aclamado por banqueiros, industriais e com aprovação popular.

O governo Dilma tornou-se francamente desenvolvimentista, pela formação unicampista da presidente, com fortes acenos ao setor real da economia e a aposta nos seus próprios campeões nacionais. Problemas na implementação de políticas explicam volteios e recuos.

Hoje em dia, os think tank econômicos dividem-se assim:

Casa das Garças – assumiu o protagonismo do pensamento mercadista, desbancando as instituições de ensino – PUC-RJ e FGV-RJ.

Unicamp-UFRJ – seu desenvolvimentismo evoluiu para conceitos sistêmicos, incluindo desenvolvimento industrial, geração de emprego, distribuição de renda e inclusão social.

IEDI – Há uma vertente industrialista dos grandes grupos paulistas, reunidos no IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), juntando temas como internacionalização, inovação e gestão.

Fora isso, há organizações, como a MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação), MBC (Movimento Brasil Competitivo) juntando grandes empresas nacionais e internacionais em torno de temas específicos.

Os grupos econômicos

Com o desenvolvimento econômico das últimas décadas, consolidaram-se os seguintes grupos econômicos:

Mercado – grandes bancos de investimento, bancos comerciais, investidores em geral, gestores de fundos, administrando carteiras bilionárias, de grupos e famílias que venderam suas empresas e aderiram de vez à nova etapa de capitalismo financeiro. A Casa das Garças é seu porta-voz. Tem na velha mídia o principal canal de influência.

Grupos paulistas – entram aí os grandes grupos empresariais que se modernizaram e se internacionalizaram na última década, tendo tanto interesses industriais como financeiros. Tem uma perna no mercado e outra no IEDI (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial). Dependem das grandes políticas públicas, do apoio do BNDES, mas atuam majoritariamente no mercado privado.

Indústria – a enorme cadeia de empresas pequenas e médias, reunidas em torno da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e das federações de indústria ou de associações como a ABIMAQ (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). Clientela basicamente privada.

Campeões nacionais – grandes empresas cujo principal cliente é o governo (como na infraestrutura) ou apoiadas maciçamente pelo governo.

Ruralistas – reunidos em torno da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), que ganhou outra dimensão no governo Dilma, com o ativismo de sua presidente Katia Abreu e da bancada no Congresso.

De todos esses grupos, apenas os dos primeiros articulam-se politicamente e atuam como “fornecedores” de conceitos e ideias para os agentes políticos graças à influência que ainda detêm sobre a velha mídia.

Os agentes políticos

É em cima das peças listadas que se movem os agentes políticos.

O jogo funciona assim:

1.     As escolas de pensamento serão mais ou menos influentes dependendo da sua capacidade de alinhar os interesses dos grupos econômicos com as demandas populares.

2.     A partir desse alinhamento, os discursos são desenvolvidos para serem apropriados pelos partidos políticos e seus candidatos; e financiados pelos grupos econômicos.

Vamos ver a situação do jogo a partir do ataque à dama (a presidente)

Dilma Roussef – inicialmente fez uma aposta desenvolvimentista com inclusão social. Sem o traquejo de Lula, tem procurado atender a um arco amplo de interesses econômicos e políticos. Manteve o apoio das Confederações e federações empresariais tornando-as parcerias de programas bilionários. Investiu fortemente na economia real, ampliou o programa de concessões.  Em tese, tem o apoio dos campeões nacionais, das lideranças ruralistas. Os problemas que têm enfrentado residem na execução dos programas. E na necessidade de, permanentemente, equilibrar as forças políticas e as demandas econômicas – sem dispor de um timoneiro seguro na Fazenda. As ressalvas dos industrialistas são muito mais em relação à execução da política do que a seus princípios. Os grandes grupos paulistas têm ressentimento em relação à perda do protagonismo e aos movimentos do BNDES, mas jamais irão se indispor publicamente com o grande financiador.

Contra Lula, o discurso brandido era profundamente ideológico. Prenunciava a invasão das FARCs, o chavismo, o bolivarianismo, o aparelhamento, a destruição do equilíbrio fiscal, o populismo desvairado. No final do governo Lula, a maioria dos bordões tinha se esvaziado.

Com seu estilo, Dilma desarmou ainda mais esses bordões. As críticas contra ela são muito mais em relação à forma do que ao mérito das políticas implementadas. Não subsistiram as baboseiras contra as políticas sociais. E as críticas contra as gambiarras fiscais da dupla Mantega-Agustin têm sido respondidas.

Restaram as críticas em relação à sua teimosia, voluntarismo, à pressa se impondo sobre a técnica, ao fato de não permitir ministros fortes. São críticas consistentes, mas com baixo poder de destruição.

Hoje em dia, Eduardo Campos e Aécio Neves procuram se diferenciar atuando sobre esse enquadramento: Campos se propondo a ser uma Dilma melhorada; Aécio criticando pontualmente cada declaração de Dilma.

Marina vai além.

O fator Marina

É aí que entra o fator Marina.

Sua base ideológica está sendo preparada por mercadistas mais elaborados e pelos grandes grupos econômicos paulistas. Sua defesa do “tripé” econômico jamais fez parte do seu repertório político. É fruto de aulas particulares, mas tem gerado um discurso oposicionista eficiente. O povo sabe lá o que é o tal tripé, mas na boca de Marina ganha força.

Mas o discurso de Marina é mais que isso.

André: a alegria está nas pequenas coisas da natureza

Seu teórico será André Lara Rezende, que usou o PSDB enquanto lhe convinha e agora procura um novo porto. E aí cria-se uma situação curiosa, que acaba juntando os grandes investidores internacionais e os ambientalistas: o discurso anti-desenvolvimento.

É mais ou menos assim: o mundo não pode crescer mais, pela exaustão dos recursos naturais. Há que se pensar em novas formas de felicidade, diferentes do modelo consumista dos últimos séculos.

Longe de André abrir mão dos prazeres da carne, dos cavalos de corrida, dos automóveis e de sua quinta em Portugal. O que está por trás desse neo-malthusianismo é uma questão tão velha quanto a economia política: desarmar o ativismo do governo e qualquer veleidade de projeto nacional. E desarma-se enfraquecendo a bandeira do desenvolvimentismo com os sonhos do silvícola sendo abastecido unicamente pela mãe natureza.

É evidente que a nova utopia não responde  a questões básicas: como dividir a renda, sem que ela cresça? André abriria mão dos dólares acumulados a partir do Plano Real para dividir com os mais pobres? Inclusão significa levar energia a todos os lares. Como casar o ambientalismo radical de Marina, que só acredita na energia dos ventos e do sol, com as necessidades dos mais pobres?  Como garantir empregos melhores, sem um aprimoramento da industrialização, dos serviços?

Mas para que isso, diria o velho André, se a felicidade está nas pequenas coisas. É uma bela esperteza, de sentir os novos ventos e criar uma nova utopia para atender os velhos objetivos.

É esse o novo discurso com o qual Marina pretenderá se diferenciar de seus colegas de oposição.

Luis Nassif

103 Comentários

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  1. As peças do jogo no discurso velho-novo de Marina Silva

    Parabéns pelo comentário. As contradições vão aparecer logo para esta senhora.

    Acho que ela vai acabar mudando, pois, mudou de religão, mudou de partido. Ela é uma verdadeira metamoforse ambulante. Ela muda para tentar atingir seus objetivos, sem se importar com que a apoia com convicção.

  2. Marina

    Interessante como os integrantes que a rodeiam , dão sustentabilidade financeira, moram na Europa e costumam vir ao Brasil eventualmente ou com maior frequência quando interessa!

  3. O discurso de Marina não

    O discurso de Marina não resiste a um debate, haja vista que o eleitorado da dita cuja é composto de coxinhas , sonháticos e alienados, muito bem dirigidos por espertalhões como o tal Resende ( da bomba atômica). E manipulados pelo PIG que quer acabar com projeto de inclusão social do governo Lula-Dilma.

    É triste saber que muitos dos ludibriados por essa estória serão as vítimas de uma freada no desenvolvimento, com a volta dos economistas tucanos e o aumento dos juros sem a menor necessidade, apenas pra satisfazer a ganância dos mercadistas financeiros( coloquei financeiros porque aqui embaixo pequenos comerciantes pensam que são mercadistas).

    Sinceramente não acredito na força eleitoral dessa senhora, por mais que a mídia force. O candidato mais representativo da oposição continua sendo José Serra.

  4. O discurso de Bláblá, não colará!

    Este discurso de desenvolvimento sustentável da Bláblárina, ruirá como um  castelo de areia no primeiro programa de tv da presidenta Dilmais. A presidente será eficientíssima em mostar que este papo de verde da bláblárina é conversa para boi dormir. enquanto ela papagaia isto em público, no privado tem aulas de banqueiros e investidores do grande capital, isto equivale a tirar da Bíblia palavras que tornem o Leviatã santo.

    Quando o povo percerber que neste discurso da bláblá, consta o mesmo que a personagem do professor Raimundo, o Rolanddo Lero e que não fala de empregos, crescimento, obras de infra estrutura, desenvolvimento e  ser demonstrado ainda que ela quer voltar o Brasil aos anos 90 para o tal concenso de Washington que deu nisto que está dando aí pelo mundo afora. Desemprego, estagnação econõmica, miséria e concentraçção de renda, os seus gurus que o digam, falo de Pérsio Arida e Lara Resende, dois representantes do grande capital que viraram investidores/banqueiros podres de ricos.

  5. Creio que tanto Marina Silva

    Creio que tanto Marina Silva como o PSB estão tentando se posicionar melhor para a disputa de 2018, basicamente ocupando o espaço da oposição PSDB, já que é muito difícil ocupar o espaço do PT, de Lula e da Presidenta Dilma.

    O atual discurso econômico de Marina Silva, tentar fazer o mesmo que PT fez com a “Carta aos brasileiros”.

    Marina Silva e o PSB, estão tentando evitar o que ocorreu com o PSOL, que após rápido um crescimento acabou perdendo espaço na grande mídia em função do discurso econômico, que proponha a revisão da dívida pública e uma significativa redução dos juros da Selic para acabar com o “”bolsa-família dos ricos”.

     

     

    1. Ocupar o espaço do PSDB não

      Ocupar o espaço do PSDB não é o suficiente para Marina ganhar a eleição, ou até mesmo para provocar o segundo turno, e felizmente ajudará ao PT e a Presidenta Dilma.

      1. Alternativa de poder

        Mas é o caminho a ser percorrido para vencer as eleições, já que até 2010, o PSDB era a principal alternativa de poder.

        De qualquer é necessário aguardar um desgaste do Governo da Presidenta Dilma junto aos eleitores, em 2014 ou em 2018.

         

         

  6. Votos

    Se non è vero, è ben trovato. Mas é verdade, sim, Nassif. Faltam, no entanto, os votos. A felicidade somente está nas pequenas coisas para quem já conquistou as grandes. E, no Brasil, as grandes têm a ver com aspectos básicos da qualidade de vida e até da simples sobrevivência.

    É muito restrita a extensão do ideário de André. À exceção de sua espantosa reação, Nassif, ninguém deu muita bola para a tese reducionista dele. Até porque para além da utopia.

    A maior dificuldade de Marina, que precisará do apoio luxuoso do pandeiro de Eduardo Campos, será convencer os empresários de que não parará o país com entraves ambientais. A não ser que ela consiga fazer entenderem o tripé como água de coco não industrializada, riachinhos de água clara e agricultura orgãnica.

    1. O André não é de jogar

      O André não é de jogar pensamentos ao léu. Naquele artigo deu para perceber que era o esboço da suposta nova utopia a ser jogada goela abaixo da opinião midiática.

  7. Com André Lara Rezende e outros mercadistas, não chega-se a nada

    A análise do Nassif, é consistente e mostra que todos aqueles sofismas dos 3 princípios, falham quando no comando da administração federal, não há o comprometimento do Presidente, em atender à maioria, independente do princípio que for determinado pelos seus assessores e/ou ministros.

    O Lula, que aprendeu a governar, sem seguir a nenhum destes princípios  e seguindo apenas a fé na possibilidade de reverter o status quo reinante, e durante 8 anos contrariou aos analistas, e ao próprio conceito básico que mostra a linha a ser seguida, e jamais respeitou às linhas mercadista, desenvolvimentista ou de outras “istas” quaisquer.

    É preciso governar para a maioria, e seguir a direção sinalizada pelas necessidades básicas desta maioria, e sem abrir mão da parceria, com o empresariado, remar contra toda espécie de cartilha ortodoxa ou aprendida com o FMI.

    O Lula mostrou que é possivel governar, com o povo e para o povo; A Dilma mesmo encontrando problemas diferentes dos encontrados pelo seu antecessor, deu continuidade à linha política-administrativa dele, e ampliou os programas sociais, sem esquecer da macro-economia, nem por um momento sequer, desrespeitar os contratos e as promessas de campanha.

    Se a Marina, ou outro destes nomes em questão, que disputarão a Presidencia da República, uma vez eleitos, deixarem de seguir esta linha coerente e em prática desde 2010, colocará o país, num retrocesso que nem imaginamos como seria.

    Quanto ao “gurú” André Lara Rezende, ele não tem mais nada a mostrar, pois teve esta chance, e decepcionou-nos.   

  8. “É esse o novo discurso com o

    “É esse o novo discurso com o qual Marina pretenderá se diferenciar de seus colegas de oposição”:

    Ela nao consegue manter qualquer discurso por mais de alguns minutos sem cair em contradicoes ou em um abanar de maos com -digamos- as perguntas que voce faz ao fim do item, Nassif.

  9. nassif
     
    eu ia “passar

    nassif

     

    eu ia “passar batido”pelo post  em virtude do titulo, pois já nao aguento mais esta overdose de marina. Mas ainda bem que eu o li pois o post vai muito alem dessa senhora.

    Abem da verdade, o post vai atualizando o velho pano de fundo da vida brasileira, ou seja, o arcaismo de nssa elite e seu profundo desligamento da vida do país. Nesse sentido, a marina é só uma oportunista surfando nos idearios de uma elite retrograda.

     

    NAO GOSTO DA MARINA, MAS ACHO IMPORTANTE DISCUTIR O QUE A FAZ A “QUERIDINHA” de uma certa elite “intelectual”/financeira/”muderna”..

  10. Se o “novo”, a “terceira-via”

    Se o “novo”, a “terceira-via” dos sonhaticos da Marina se dara através dos grandes cérebros do Brasil, segundo o pensamento de Fernando Henrique Cardoso, como Lara Resende, ja embolorou!

    Agora, ha possibilidade de equilibrio entre desenvolvimento e sustentabilidade, obvio. Não precisamos ser tão caricaturais, com termos como o sonho do silvicola. Eles vão procurar um discurso de meio-termo, que agrade bem aos neos bobos brasileiros e ao mesmo tempo não se comprometam com o setor econômico.

    1. O silvícola foi uma figura de

      O silvícola foi uma figura de linguagem. Mas é interessante essa polarização entre os que não poluem o meio ambiente e os que dependem das riquezas da terra e do subsolo. Daqui a pouco vão imaginar um país só de bancos e erxtrativismo.

  11. É tudo isso na cabeça dos coxinhas acham que “ovo dá em caixinha
    acham que anarquismo é não fazer nada e exigir tudo.
    Não querem Belo Monte , mas, dão chilique se a energia e a internet faltar por apenas um minuto.
    Dão um troço se a Empregada demorar a servir-lhe o pratinho de comida a beira da mesa do computar.
    Querem ter o direito de arrebentar e destruir tudo o que quizer, mas, os Policiais devem apenas protegê-los e os Delegados não podem deixá-los amanhecer no distrito. Querem os favores da lei e abominam os rigores da lei.
    Esse caldo esquisito em que se juntam os indignados sem causa são o público alvo do Populismo Marinista.

  12. Novo Collor

    Pra mim a Marina é um novo Collor, uma barriga de aluguel de interesses das elites nacional e internacional

    Ainda que possua qualidades e carisma pessoais, ela é vazia de conteúdo e facilmente manipulável pelas elites.

    Ela entregará tudo para defender seus pequenos ideiais. 

    Defenderá o 8 (a “sustentabilidade”) e entregará o 88 (o Brasil), e assim perderá o 8 também.

    Uma candidata fraca que se tornará (leia-se “se fará dela”) forte justamente porque é fraca, manipulável

    Como foi o Collor

    Dá dó de ver as “esquerdas” brasileiras, todos sedentos pelo poder no âmbito de seus projetos pessoais –migalhas

    Tomara que o Eduardo Campos dê uma rasteira nela

    Que ela vá formar seu partido para realizar seu projeto pessoal!

    Projeto vazio.

    Da Marina tenho medo

    Att

  13.   Lara Rezende consegue

      Lara Rezende consegue reunir em uma só pessoa amoralidade, egoísmo, ganância e absoluto desprezo pelo bem-estar do próximo. As “ideias” desse cidadão” não merecem sequer ser analisadas por mais que dez segundos, dada a profundidade de seu descaramento. Felizmente já passou o tempo dos “mestres do universo” serem considerados como tais pelo público em geral.

      Quanto a Marina, pode ser tudo, mas não é burra. Não é possível não responsabilizá-la por quem se faz acompanhar.

  14. A CASA-GRANDE, DO ENGENHO AO “MUDERNO” CASSINO

     

    Como de costume, o Nassif desmonta peça por peça a engenhoca deixando à mostra seus interstícios oxidados. Assuntando bem, o trem mais parece um cassino. Onde roletas e máquinas caça-níqueis permitem diversas regulagens e ajustes para melhor engabelar a clientela fazendo-a crer que é possível ganhar mais que uns trocados.

    Os donos de cassino, não costumam, nem gostam de entregar as chaves do estabelecimento a qualquer aventureiro. O diabo, é ter que manobrar bem essa história de democracia. Mania que, de alguns tempos para cá, surge com força, essa tendência de entregar as chaves para indivíduos oriundos diretamente da senzala. Isso é um perigo. Comentam em off, senhores da casa-grande, baseados na larga vivência, onde aprenderam que o povo é um bicho insaciável, nao se farta, “quanto mais você dá, mais eles querem”.

    Agora mesmo, percebe-se o empenho de alguns próceres em trabalhar com a imagem da beata Marina. Tendência que não é confiável a muitos dos senhores proprietários de engenho, digo, de cassinos. Para estes, é melhor trabalhar com os meninos da família, esse negócio de pau mandado, vindo da senzala, pode terminar dando merda, reclamam.

    Orlando

  15. Nassif, voce distruiu a

    Nassif, voce distruiu a Marina sem dó nem piedade. É isso aí. Espero que com o tempo, o eleitorado, com a maturidade que tem demonstrado de uma maneira geral, enxergue que isso tudo que voce mostrou.

    A Osmarina e sua “disruptura” (o Caê é seu gost writer?) é a musa dos eco-coxinhas otários. Não sabem que são apenas a cavalgadura do André, no final sofrerão com os juros escorxantes, como todo mundo  

  16. Velhas teses liberais, devidamente camufladas

    Poucas vezes se viu em Pindorama um discurso tão retrógrado e conservador quanto o feito de forma camuflada, à socapa e a sorrelfa, camaleonicamente, pela Yoani Sánchez que fala português, Submarina Silva. 

    Atrás daquele discurso verdista e ‘horizontalizado’ vigoram teses liberais em matéria econômica e conservadoras em matéria de costumes. Osmarina Radonski é um embuste sob qualquer ângulo que se analise. 

    É o velho que tenta se apresentar como novo. É o pseudo ambientalismo, em sua vertente conservacionista, que prega que os países em desenvolvimento não devem se industrializar, pois isto é muito ‘poluente’… 

    Ou seja, fiquemos nós como eternos exportadores de produtos ‘in natura’ e importadores de produtos industrializados! 

    Isto é a velha falácia liberal das ‘vantagens comparativas’, tese que se fosse aplicada no passado ao Brasil, faria com que ainda fossemos exportadores de açúcar, banana e café, e importadores de produtos industrializados fabricados nos países centrais… 

    Marina Margaret Thatcher da Silva não conhece as teses de Raul Prebisch, sobre o desenvolvimento desigual e combinado dos países de capitalismo periférico ou tardio? Conhece sim. E as renega!

    Enfim, Marinárvore Selva é hoje a fina flor do conservadorismo político e econômico nacional. É a voz do neoliberalismo disfarçado e disputa com Aécio Neves a primazia, a herança e o ‘legado’ de Fernando Henrique Cardoso.

    1. É isto aíd Diogo.
      A Osmarina

      É isto aíd Diogo.

      A Osmarina Tucarina Bláblárina é de longe a pior vice-candidata.

      Mas, obervem que ela se porta como candidata e a mídia a trata como candidata e não vice-candidata..

      O Campriles será a próxima vítima de trairagem.

      Ela encampou o discurso dos bancos porque ela não tem discurso. É uma ignorante em matéria econômica, administrativa, partidária, social e que mais você pensar. Por isso decorou o discurso dos outros. Este discurso poderá ser usado contra ela e o campriles, afinal todos conhecemos os resultados.

      A Osmarina e o Campriles dizem que são novidades, mas, suas idéias e práticas são do século passado e só alguém muito burro ou com interesses acredita nele. Não por acaso, os rentistas estão bem representados com a Osmarina.

      Quanto ao PSDB, creio que ficará em terceiro devido a sua ruindade.

  17. É por causa do discurso

    É por causa do discurso papo-furado da sustentabilidade. Enquanto a submarina (gostei dessa!) cuidaria dessa questão, a elite encheria a barriga, chegando a vomitar de tanto comer os benefícios ao povo trazidos pelo desenvolvimento conquistado pelos governos de Lula e Dilma. Conforme as palavras de Ciro Gomes, submarina não entende nada de Economia. Seria uma “tonta”, uma “boba” que poderia ser lançada para aonde eles quiserem, bastando apontarem o dedo indicador. Com essa mulher, o país andaria vinte anos para trás. Ao invés do Homem brasileiro, ela cuidaria do meio ambiente, sendo que ela própria não sabe ao certo aonde quer chegar com isso. A melhor forma de cuidar do meio ambiente é desenvolver economicamente as famílias brasileiras, de modo que elas próprias passassem a ter zelo por essa questão. Um povo subdesenvolvido ataca as reservas ambientais, tal como fazem os haitianos, que destroem as matas do Haiti em busca de carvão para cozinharem seus alimentos.

  18. Um post de ouro

     

    Luis Nassif,

    Um grande post este “As peças do jogo no discurso velho-novo de Marina Silva” de quarta-feira, 16/10/2013 às 09:53. Talvez devesse dizer mais e considerar este seu post como excepcional, se não fosse a sensação de que o elogio a outrem é sempre uma forma de auto elogio.

    Então, o melhor é dizer simplesmente que concordo com seu longo e denso post. E para evitar o auto elogio de se fazer passar por pessoa que possuindo idéias semelhantes se considera capaz de também elaborar um post assim, eu reconheço de antemão minha incapacidade. Não teria o estilo para ser tão conciso em um post extenso, nem a memória para consolidar tantas idéias. Enfim, não seria capaz de fazer um post assim tão completo.

    Se eu fosse, entretanto, dotado de tanto engenho e arte para um post assim, eu tenho que reconhecer que em um ponto eu iria ser diferente. Eu certamente eu não incluiria no texto por discordar da frase, que transcrevo a seguir e que se encontra no meio do texto sobre Dilma Rousseff. Diz lá você, no trecho que eu excluiria:

    “sem dispor de um timoneiro seguro na Fazenda”.

    Uma frase fora da reta ou da curva dependendo como se mede a excepcionalidade do seu post.

    Diria ainda que talvez pela necessidade didática, há idéias esparsas que ficaram muito concentradas. E provavelmente há outras concentrações de idéias que não foram apresentadas. Neste último sentido talvez você devesse posicionar mais as reivindicações sobre o câmbio.

    Tenho o câmbio como um parâmetro de análise de política econômica que precisa ser evidenciado em quase todas as discussões. Para mim, as manifestações de interesses e as reivindicações em torno do câmbio observadas com transparências são reveladoras da realidade econômica mais do que qualquer outro parâmetro econômico. Seja por exemplo um grupo de economistas professores universitários e país de família que todo ano gostariam de levar ou leva sua família para Disney na Florida e de outra seja, por exemplo, um grupo de empresários economistas que produz no Brasil lembranças que são vendidas na Disney e um segundo grupo de empresário também de economista que também produz no Brasil material para suprir as necessidades dos hotéis na Florida. Os economistas professores querem um câmbio super valorizado. O segundo grupo de economistas que pagam royalties para produção das lembranças a serem vendidas na Disney vão ficar no meio termo. E o terceiro grupo de economistas vai querer um câmbio super desvalorizado.

    E muita oportuna a sua referência às aulas particulares de Marina Silva. E disse sem apresentar como demérito. Ao contrário, você deu méritos a ela por tirar das aulas o “discurso oposicionista eficiente”.

    Seria preferível que as aulas fossem públicas, mas aulas independentes de como são dadas são uma oportunidade para que nós nos elevemos.

    E sem demérito, mas ao contrário, com mérito, poderia também dizer que você tomou algumas aulas com economistas de renome para produzir este seu texto. Embora haja texto seu anterior criticando o artigo de André Lara Resende no Valor Econômico de sexta-feira, 20/01/2012, intitulado “Os novos limites do possível”, a sua crítica ao discurso atual de Marina Silva está mais de acordo com o que José Carlos de Assis dissera uma semana depois no artigo “O manifesto revolucionário de André Lara Resende” e que você transcreveu no post “O manifesto de André Lara Resende, por J. Carlos de Assis” de segunda-feira, 30/01/2012 às 10:36.

    Sua crítica a André Lara Resende e que saíra antes do texto de José Carlos de Assis fora publicado no post “André Lara Rezende, o demiurgo de uma nota só” de sexta-feira, 20/01/2012 às 11:33, podendo ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/andre-lara-rezende-o-demiurgo-de-uma-nota-so

    No seu post post “André Lara Rezende, o demiurgo de uma nota só” você transcreve o artigo de André Lara Resende “Os novos limites do possível”.

    E o post “O manifesto de André Lara Resende, por J. Carlos de Assis” de segunda-feira, 30/01/2012 às 10:36, com o artigo “O manifesto revolucionário de André Lara Resende” pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-manifesto-de-andre-lara-resende-por-j-carlos-de-assis

    Cabe registar que no início do artigo “O manifesto revolucionário de André Lara Resende”, José Carlos de Assis faz o seguinte elogio ao seu post “André Lara Rezende, o demiurgo de uma nota só”. Diz lá José Carlos de Assis:

    “Caetano Veloso chamou minha atenção para um artigo de André Lara Resende no “Valor”. Fui consultar e vi que Luís Nassif já havia demolido o artigo com a conhecida competência em sua coluna”.

    Ainda que caiba o registro de trecho inicial do artigo de José Carlos de Assis, em minha avaliação foi junto do texto dele que você sedimentou mais as idéias apresentadas neste post “As peças do jogo no discurso velho-novo de Marina Silva” como sendo as idéias de Marina Silva para a política econômica. A grande vantagem da aulas que você teve com José Carlos de Assis foi o caráter público delas. As aulas de Marina Silva foram particulares. Com as aulas de José Carlos de Assis nós todos aprendemos e a esse respeito cabe a você mais um elogio, pois o aprendizado foi via o seu blog.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 16/10/2013

  19. Da leitura do mais do que

    Da leitura do mais do que esclarecedor texto do nassif me veio o choque brutal das propostas de marina e afins com os objetivos básicos do país fundados pela constituição federal:

    “Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II – garantir o desenvolvimento nacional;

    III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

    Ora, a título de alegadamente pretender cumprir o inciso I, marina e afins relegam aos escombros todos os demais objetivos.

    o II, remeto ao texto do nassif, por estar lá evidente.

    o III, tb remeto ao texto, já que decorrente da impossibilidade fática de cumprir o II.

    e o IV, por fim, decorre da própria ideologia religiosa apregoada, pautada por um tenebroso e medieval criacionismo.

    Importante ressaltar que o referido art da constituição é dotado de plena aplicabilidade, servindo de parâmetro concreto tanto para a interpretação do ordenamento jurídico, a partir daqueles valores, como ainda para a orientação das próprias polítcas públicas de estado e da atividade legiferante.

    É uma verdadeira cláusula de reserva ética que deve permear todas as funções estatais ditas republicanas.

    Mas em tempos de éticas superiores interessante notar como os conflitos mais principiológicos acabam por se revelar de forma muito aguda e preocupante.

  20. Só não entendi uma coisa.

    Só não entendi uma coisa. Marina não é candidata. Ela está em um partido aonda o dono do mesmo é Eduardo Campos. Ela só será candidata se ele não for e deixar ela ser.

    1. (Daniel, acho que ela ser ou

      (Daniel, acho que ela ser ou nao candidata nao eh o ponto, massim que o discurso dela esta estruturalmente obsoleto.  Ela nao eh candidata, de fato, esta pegando uma carona no partido de Campos pra se manter visivel.  Por isso eh importante desmascarar o “discurso” dela, que esta bem mais forte e (infelizmente) sedutor do que o tatibitati de Aecio, por exemplo.)

    2. NEM VOCÊ NEM NINGUÉM

      Daniel, o PSB já afirmou que o ccandidato é o Eduardo Campos, mas a Marina Silva vem agindo como candidata e assim sendo tratada pela mídia e pelos agiotas nacionais e internacionais. 

      Alguém já afirmou que a dita será a candidata se o Eduardo não melhorar nas pesquisas. Será que agiotas e mídia estão forçando a barra para derrubar o Eduardo? 

  21. Nassif, você só falou um

    Nassif, você só falou um ponto em sua análise: A Dilma continua esnobando os movimentos sociais. Como fica está situaçõa? Será que no ano que vem muda? E o Haddad vem na mesma cartilha.

  22. Acho esta discussão muito

    Acho esta discussão muito interessante. Há algumas coisas aqui. Primeiro, há vários economistas respeitáveis hoje falando dos limites do crescimento – não desenvovimento, são coisas diversas (recomendo este pequeno artigo, http://www.ihu.unisinos.br/noticias/518592-o-desenvolvimento-nao-tem-limites-mas-o-crescimento-sim-). Segundo, o mercado financeiro não tem nenhum interesse em não haver crescimento. Se eles estão interessados na Marina, isto merece uma explicação melhor, a meu ver. Finalmente, tentar desvalorizar supostas propostas do André Lara Resende neste sentido com argumentos do tipo “divida o que tem com os pobres” me parece perigosamente próximo aos argumentos reacionários estúpidos do tipo “o Chico Buarque gosta de Cuba mas tem casa em Paris”. Os defensores do decrescimento da economia – em países já bem desenvolvidos, diga-se de passagem – aqui no Brasil se traduziriam em defensores de um modelo de desenvolvimento que não é sinônimo de crescimento, no qual a Marina se enquadra certamente. Daí a ligá-los aos “mercadistas” vai outro passo,  que precisa ser elucidado com mais clareza. 

    1. Segundo, o mercado financeiro

      Segundo, o mercado financeiro não tem nenhum interesse em não haver crescimento.

      Prezado, para o sistema financeiro o crescimento não é prioridade, e sim a estabildade.

      Onde a banca se impõe, pode haver um período de bonança, depois instala-se a recessão e a crise, muitos são os exemplos como aconteceu na Argentina, nos EUA, na GB e na Islandia, e esta acontecendo na Grécia, Espanha e Portugal

  23. Ideia

    O senhor esplanou muito bem sobre a politica economica da Marina, dizendo que é velho, e tudo mais.

    E a politica economica a Dilma, focando apenas no governo dela, neste tres anos de governo o senhor criticou mais do que elogiou, batendo mais no Mantega do que na Dilma.

    E agora pergunto, e para 2014 apos a possivel eleição da Dilma, o que podemos esperar, mais renuncias fiscais e diminuição de impostos para satisfazer a certos grupos, com as possiveis previções do Mantega. Ou podemos realmente esperar uma real reforma tributaria.

    O qual a escola que ela ira sequir?

    1. Dilma terá que aprender a

      Dilma terá que aprender a enxergar o país de forma sistêmica e a montar ministérios fortes e delegar poder. Se mantiver o centralismo no segundo governo, estaremos mal servidos.

  24. O que vem a ser uma

    O que vem a ser uma disruptura, como Marina (quelônio sem casco) promete? “Dis” + “ruptura”… Se ela (diz aos desavisados que) quer uma ruptura com o “antigo” para substitui-lo pelo “novo” (Bornhausen, Heráclito e quejandos), por que o “dis”? Consulte-se o dicionário Aulete.

    dis1 pref. || derivado do latim e do grego, que entra na composição de muitas palavras portuguesas cuja significação modifica diversamente, indicando: 1º, negação dissemelhança, discordar, dissuadir; 2º, depreciação difamar; 3º, aumento, intensidade Dissolver, dissimular; 4º, distribuição, coordenação, dispersão distrair, dispor, distribuir; 5º, finalmente, quando é derivado do grego, significa dois, como em dissílabo, dístico e ditongo. [Antes de outra consoante perde às vezes o s dilatar, dimanar, difundir, difamar.]

    dis2pref. || grego que entra na composição de muitas palavras, significando mal, dificilmente, infelizmente: disartria, discromia, disemia, etc.

    Então, “disruptura” é: I) uma não ruptura? II) uma ruptura depreciada? III) uma ruptura acelerada? IV) uma ruptura dispersa? V) uma dupla ruptura? ou… (mais plausivelmente) uma má ruptura?

    1. Por favor, então explica…

      Paulo,

      já que está com tempo e boa vontade aproveita aê e tenta explicar tambem o que diabos vem a ser:

      1) democratizar a democracia

      2) o crescimento com sustentabilidade 

      3) “se eleita vou governar com os bons, os bons políticos do PT, do PSDB, do PSB, etc.”

      Ontem anunciaram no programa do Jô Soares a presença da Osmarina Silva, como não falaram de mais ninguem, fiquei pra conferir. Era isso mesmo!  Três blocos com ela. A única entrevista da noite, algo excepcional para os padrões do programa.

      Sou curioso e fui assistir. Tá na cara que isso é campanha eleitoral antecipada, até aí tudo bem, tá todo mundo fazendo mesmo. Duro é o dublê de Gurgel (já não sei quem é dublê de quem) fazendo uma não entrevista, apenas por ali, dando a “deixa” pra Osmarina deitar seu blábláblá e exaltando a criação de “um fato novo na política brasileira”

       

  25. Nassif, houve algum problema

    Nassif, houve algum problema com o Andre Araujo ? Faz tempo que percebi que ele não tem mais comentado.

    Seus textos eram bom e faziam contraponto á maioria dos comentaristas do blog.

  26. As peças do jogo

    TUDO BEM, MARAVILHA DE ESTRATÉGIA E TÁTICA

    Só tem uma coisa para tudo isto da Marina e do Lara dar certo:

    ELES COMBINAREM COM OS RUSSOS.

  27. Apesar das políticas anti-cíclicas, falta estratégia

    O maior defeito do Mantega é não usar um filtro para os incentivos.

    Generalizou ao beneficiar quem não precisa, isso gerou um absurdo aumento das margens de lucro e da inflação pelas empresas.

    Gerou também uma grande remessa para o exterior das multis instaladas no país, o que incentiva os déficits nas contas externas.

    A conta acaba sendo paga através da Selic.

  28. AS PEÇAS DO JOGO…

    Nassif,

     

    Condordo com o jogo político interno que você pontuou, acrescentando o seguinte:

     

    1- Há que se considerar, que acima dos interesses nacionais paira uma nuvem tóxica de interesses dos grandes grupos econômico-financeiros multinacionais que assolam e assombram nosso país e destruindo nossos sonhos de desenvolvimento sustentável, mas, no sentido da autonomia, da auto gestão e da soberania.

    2- Nos seus Planos Estratégicos de curto, médio e longo prazos (que não nos deixam ter) traçam seus objetivos no Brasil, mapeando e fatiando nossas riquezas – terra produtiva, minério, petróleo, matérias primas em geral .

    3- Depois, promovem a Divisão Internacional do Trabalho, colocando o Brasil e a América Latina( para ficar por aqui) como essencialmente fornecedores de matéria prima, impedidndo nosso Desenvolvimento Industrial, com agregação de riqueza e geração de emprego e renda.

    4- Os detalhes sórdidos, como espionagem, etc… são de longa data conhecidos, como instrumentos de boicote e antecipação das ações governamentais.

    5- Concluído o PE, fatiada as riquezas do país entre as grandes multinacionais lança-se as ações dos políticos e a mídia, como verdadeiros representantes do ÏNTERESSE NACIONAL”. 

    6- Qualquer desvio de rumo, quer seja, na taxa dos juros, nas margens de lucros, no fluxo de capitais limpos e sujos, dessas mega corporações, entra em cena os seus países de origem, com pressões econômicas, etc…, com as agências de risco, etc…

    Abaixo de tudo isto, vem a Política que conhecemos pela tv. com “nossos”representantes congessistas fazendo a Política da hipocrisia ignorante, salvo, um grupo de Republicanos Autênticos que pensam o Brasil para os Brasileiros que aqui vivem.

    A Academia nos deve uma Ação Construtiva das Reformas de Base com proposituras de Planos Trianuais, quinquenais, etc…traçando as Estratégias de longo prazo para:

     

    a- Da Educação.

    b- Da Saúde.

    c- Da Indústria e da Agricultura

    d- Da Infraestrutura. 

    e- Agricultura.

    f- Emprego e Renda.

     

    A falta deste Planejamento Estratégico de longo prazo, coloca os brasileiros perdidos como “baratas em galinheiro”, sem sequer saberem de sua propria cidadania, a cumprir o PLANO TRAÇADO e não declarado,  pelas megamultifacetárias corporações internacionais.

    Com relação meio ambiente, já conseguiram abocanhar 20% da plataforma de produção dos agricultores, como Reserva Legal. Coisa existente, apenas no Brasil, que as utiliza como moeda de troca nas negociações Internacionais.

    Não precisa inventar muito, basta seguir o modelo Coreano, com algumas correções para umm país continental.

     

    Este Plano estratégico para o Brasil, é tão essencial que, além, de servir de norte para as ações nos campos econômicos e sociais, servirá, também, para se fazer pressão política e promover a tão sonhada reforma política, no  sentido mais Republicano da palavra.

     

     

     

    1. Excelente comentário !!!

      Concordo plenamente que o modelo coreano, principalmente o da educação mudaria o ramo do nosso pais.   Pena que é de longo prazo , pois foi iniciado  nos fins da década de 50 !  E hoje vemos os resultados lá.   Mas aqui, é melhor iniciar o quanto antes (do que nunca…).

       

    2. É isso aí !
      Já passou da hora

      É isso aí !

      Já passou da hora de fazermos política de estado como uma simples torcida de Fla-Flu.  

      Vamos botar as cabeças nossas pensantes para acordar o gigante, sem interessar as cores ideológicas mas “que casse ratos”.

  29. Desemprego

    Realmente, o Brasil vai de mal a pior,  SÓ 211 mil empregos gerados em setembro. Por isso a oposição não sabe mais com quem vem: Serra, Aécio, Marina, Eduardo Campos e até a Soninha, para verem qual pode dar “liga”, mas com esse desemprenho, vendas do comércio e empregos em alta, quem se habilita??

  30. A. Lara Rezende

    Adorei as fotos colocadas em volta da foto dele: seus cavalos de equitação (isso que é ser ‘verde”), os cavalos vapores do Maserati ou sei lá que marca que é (certamente um modelo híbrido como suas ideias)…

    Mas falando sério, parabens para o post que é ao mesmo tempo didático, analitico e tudo isto feito com humor.

    Agora no final, sobra pouca coisa da (sub)marina…

    1. o professor que virou banqueiro

      O ex-professor, hoje banqueiro André lara Resende, é o exemplo vivo de que o Brasil é um país de oportunidades. E que, apesar de toda a choramingueira dele, Gustavo Franco, Armínio Fraga e cia, contra o pau-de-arara de 9 dedos, eles continuaram enriquecendo cada vez mais no governo Lula, não obstante serem críticos ferozes do desenvolmentismo e seguidores fiéis do monetarismo de Milton Friedman e Bob Fields. O que eles não querem é que “os cachorrinhos comam as migalhas que caem da mesa”. A voz ativa dessa genteé a revista VEJA que defende escancaradamente, e de forma deslavada, o capital financeiro rentista e os especuladores das bolsas de valores.

  31.  
    O fundamentalismo ambiental

     

    O fundamentalismo ambiental de Marina desagrada e muito o agronegócio, o setor mineral, as construtoras, as empresas de energia, e muitos setores poderosos que podem ter muitos defeitos, mas são fundamentais na nossa economia. Como compensação essa ligação estreita com o sistema financeiro, pois campanhas eleitorais custam muito caro, ainda mais uma campanha presidencial de um país continental como o nosso.

  32. “Os problemas que [Dilma] têm
    “Os problemas que [Dilma] têm enfrentado residem na execução dos programas”
    Ahá! Enfim o PACtóide é descoberto aqui, 6 anos depois!

    “Como casar o ambientalismo radical de Marina, que só acredita na energia dos ventos e do sol…”

    Essa é uma simplificação grosseira e atinge qualquer ambientalista, não só ela.

      1. Início do ano? O PAC foi
        Início do ano? O PAC foi lançado em 2007, e desde então neste espaço se elogia as bolinhas amarelinhas e verdes de acompanhamento do governo… o resultado está aí…
        Eu, neoliberal? Se isso existe, o que na verdade seria?

        1. Para seu conhecimento>
           
          Por

          Para seu conhecimento>

           

          Por Assis Ribeiro

          Ontem, no post  “Os cinco compromissos de Eduardo Campos com o agronegócio”  do blog de Luis Nassif, o comentarista Roberto Luiz me instigou dizendo:

          Porque não compara os GoVERNOS Dilma e Lula????? 
          Creio que seja essa manira de defender a Dilma usando os dados de outro governo que impediram dilma de retornar aos indisses de antes dos protestos, mesmo que a oposição não os tenha ganho!

          Creio que há uma confusão ao querer comparar dois governos seguidos de um mesmo partido, com mesmo projeto escalonado por etapas, os PACs.

          A PAC foi criado em 2007, no segundo mandato do presidente Lula (2007-2010), o Programa de Aceleração do Crescimento para promover a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infraestrutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável.

          O PAC 2 no governo Dilma teve as seguintes realizações:

          10º Balanço do PAC 2

          O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) atingiu execução de R$ 871,4 bilhões até 30 de abril de 2014, o que representa 84,6% do orçamento previsto para o período 2011-2014. As ações concluídas atingiram R$ 675,8 bilhões em obras nos seis eixos do PAC 2, 95,5% do total previsto até o final de 2014. Esse resultado é 15,9% superior em relação ao último balanço, que registrou R$ 583 bilhões de obras concluídas.

          Dos R$ 871,4 bilhões realizados até 30 de abril de 2014, R$ 285,3 bilhões correspondem ao financiamento habitacional; R$ 231,4 bilhões foram executados por empresas estatais e R$ 168,5 bilhões pelo setor privado. Os recursos do Orçamento Geral da União (OGU) somaram R$ 92,8 bilhões. Já o programa Minha Casa, Minha Vida representou R$ 78 bilhões.

          Os dados são do 10º Balanço do PAC 2, cuja execução em 2014, inclui recursos do Orçamento Geral da União (OGU) Fiscal e Seguridade, de empresas estatais e privadas, no valor de R$ 98 bilhões. Esse total é 15% maior do que o mesmo período (janeiro-abril) de 2013.

          Eixo Transportes

          O Eixo Transportes do PAC 2 concluiu R$ 58,9 bilhões em empreendimentos em todo o País. Em Rodovias são 4.416 km de obras finalizadas em 2014, das quais 1.413 km foram concessões. Os destaques são a duplicação da BR-101 em Santa Catarina e duplicação de 30 km da mesma BR-101 em Sergipe. Também foram duplicados 22 km da BR-408 em Pernambuco e construídos 78 km da BR-110 no Rio Grande do Norte. Há 7.357 km de obras em andamento, das quais 2.683 km são de duplicação e adequação das rodovias, e 4.674 km de construção e pavimentação.

          Em Ferrovias, já estão concluídos 1.053 km, com destaque para a conclusão de trecho de 855 km da Ferrovia Norte Sul (FNS), entre Palmas (TO) e Anápolis (GO). Há 2.545 km de obras em andamento, como a extensão sul da FNS, de 682 km de extensão, que está com 62% das obras realizadas.

          Em Portos, o PAC 2 concluiu 22 empreendimentos, como a recuperação do Berço 201 do Porto de São Francisco do Sul (SC), a Margem Esquerda da Avenida Perimetral Portuária – 1ª fase do Porto de Santos (SP), a construção da nova área para Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Recife (PE) e a recuperação e ampliação do cais comercial do Porto de Vitória (ES). Nesse semestre, foram entregues também obras como o Terminal Internacional de Passageiros em Manaus (AM), Terminal Marítimo de Passageiros em Fortaleza (CE) e o alinhamento do Cais de Outeirinhos no Porto de Santos (SP).

          Na área de Aeroportos, as obras do PAC 2 ampliaram a capacidade de atendimento em 15 milhões de passageiros por ano, com a conclusão de 24 empreendimentos.

          Obras foram concluídas nos aeroportos para facilitar e agilizar o deslocamento de passageiros: reforma e ampliação de Terminais de Passageiros, restauração e ampliação de pátios e pistas nos aeroportos de Confins (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Galeão (RJ), Guarulhos (SP), Manaus (AM), Porto Alegre (RS),  Salvador (BA), São Gonçalo do Amarante (RN) e Viracopos (SP). Nos aeroportos regionais foram concluídas 11 obras em oito cidades.

          PAC 2 universalizou ainda o acesso a retroescavadeiras, motoniveladoras e caminhões caçamba em municípios com menos de 50 mil habitantes. Foram entregues 5.071 retroescavadeiras, 5.060 motoniveladoras e 5.060 caminhões caçamba alcançando toda a meta prevista no Programa.

          Eixo Energia

          No Eixo Energia, o PAC 2 concluiu R$ 233,1 bilhões de ações em Geração de Energia Elétrica e Petróleo e Gás Natural. Em Geração, promoveu a entrada de 12.860 MW no parque gerador brasileiro. Entre as usinas que entraram em operação, vale destacar as hidrelétricas de Jirau (3.750 MW) e Santo Antônio (3.150 MW) em Rondônia, Estreito (1.087 MW) entre Maranhão e Tocantins, e Mauá (361 MW) no Paraná. Também entraram em operação 62 usinas eólicas, com capacidade instalada de 1.729 MW, destacando-se os parques eólicos de Santa Clara no Rio Grande do Norte (180 MW), Atlântica (120 MW) no Rio Grande do Sul e Icaraí (65 MW) no Ceará.

          Estão em construção oito hidrelétricas (19.129 MW), cinco termelétricas (2.110 MW), 120 usinas eólicas (3.035 MW) e cinco pequenas centrais hidrelétricas (100 MW), que representarão um aumento de 24.374 MW na capacidade de geração de energia do País. A Usina de Belo Monte, que terá 11.233 MW de capacidade instalada, já está com 49,5% e a Usina de Teles Pires , em Mato Grosso, está com 82,7% de obras executadas.

          Para levar toda essa energia aos mercados consumidores, foram concluídas 35 linhas de Transmissão de Energia Elétrica, totalizando 10.194 km de extensão e 36 subestações, com destaque para o trecho Jurupari-Oriximiná e Jurupari-Macapá da Interligação Tucuruí-Macapá-Manaus (713 km), entre o Pará e o Amapá e o trecho da Linha de Transmissão Salto Santiago-Itá (190 km) entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

          No setor de Petróleo e Gás Natural, foram concluídos 27 empreendimentos em exploração e produção de petróleo, 19 em refino e petroquímica, nove em fertilizantes e gás natural e três em combustíveis renováveis. Destaca-se, no início de 2014, a entrada em operação da P-58 (ES) e P-62 (RJ), plataformas construídas no Brasil e com capacidade de produção de 180 mil barris de petróleo por dia cada uma.

          Na área de Refino e Petroquímica, destaca- se a conclusão da obra de Conversão da Refinaria de Paulínia (Replan), em São Paulo. Esta é a 14ª obra de modernização e melhoria de qualidade dos combustíveis concluída em nove refinarias existentes no País.

          As obras da refinaria Abreu e Lima (PE) e do Comperj (RJ) estão, respectivamente, com 87% e 71% já realizadas. Com o início da operação dessas duas refinarias, serão acrescidos à capacidade de processamento nacional mais de 395 mil barris por dia.

          Cidade Melhor

          No Eixo Cidade Melhor, o PAC 2 concluiu 1.223 empreendimentos de Saneamento, como a implantação do sistema de esgotamento sanitário de Ponta da Cadeia, em Porto Alegre (RS), que integra as obras de despoluição dos vales dos rios dos Sinos, Guaíba e Gravataí. Também foram concluídos 70 empreendimentos de drenagem, 19 de contenção de encostas e 32 de pavimentação.

          Em Mobilidade Urbana, foram concluídos, ou estão em fase final de obras, e já operam 28 empreendimentos. Em 2014, destacam-se o Centro de Controle e Operação, em Belo Horizonte (MG), ampliação da DF-047, em Brasília(DF), requalificação da Rodoferroviária, em Curitiba (PR), os BRTs Leste-Oeste e Norte-Sul, além da Via Mangue, em Recife (CE), a via de acesso ao aeroporto São Gonçalo do Amarante, em Natal (RN), o BRT Eixo Sul, em Brasília (DF), BRT Transcarioca, no Rio de Janeiro (RJ), os BRTs Cristiano Machado e Antônio Carlos, em Belo Horizonte (MG), e o BRT Marechal Floriano e a via Aeroporto-Rodoferroviária, em Curitiba (PR).

          Por meio do PAC Cidades Históricas, o Governo Federal disponibilizou R$ 1,6 bilhão para recuperação de monumentos e sítios urbanos de 44 cidades, em 20 Estados. Estão em execução, por exemplo, as restaurações da Igreja de São Pedro dos Clérigos, no Recife (PE) e da Igreja da Ordem Terceira de São Domingos, em Salvador (BA).

          Comunidade Cidadã

          No Eixo Comunidade Cidadã, foram contratadas 15.095 Unidades Básicas de Saúde (UBS), com investimentos de R$ 3,8 bilhões, em 4.225 municípios de todo o País, das quais 10.759 estão em obras e 2.432 foram concluídas até junho de 2014.

          Foram também contratadas 495 Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que terão capacidade mensal de até 3,1 milhões de atendimentos, e desse total, 213 estão em obras e 23 foram concluídas até junho de 2014.

          Minha Casa, Minha Vida

          O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) concluiu empreendimentos no valor de R$ 361,6 bilhões, entregando 1,7 milhão de moradias e beneficiando mais de 6,4 milhões de pessoas, o que equivale a segunda maior cidade do País, o Rio de Janeiro.

          Água e Luz Para Todos

          No Eixo Água e Luz para Todos, foram concluídas ações no valor de R$  8,7 bilhões, com mais de 474 mil ligações de energia elétrica para 1,9 milhão de pessoas que vivem no campo, em assentamentos da reforma agrária, aldeias indígenas, comunidades quilombolas e ribeirinhas. Desse total, mais de 179 mil pessoas são beneficiárias do Programa Brasil Sem Miséria.

          Em Recursos Hídricos, mais de 207 localidades tiveram sistemas de abastecimento de água implantados e construídos 53 sistemas de esgotamento sanitário. Foram concluídos 961 empreendimentos, que melhoraram o sistema de abastecimento de água em áreas urbanas e  32 empreendimentos de recursos hídricos para combater a escassez de água no Nordeste brasileiro.

          Os destaques são a conclusão do trecho V do Eixão das Águas (CE), as primeiras etapas da Adutora do Pajeú (PE) e o Sistema Integrado de Abastecimento de Água Siriji (PE) também foram concluídas, além do Projeto de Integração do Rio São Francisco, maior obra hídrica do Brasil, com 469 km de extensão, que está empregando mais de 11 mil trabalhadores, atuando dia e noite nos canteiros dos estados do Ceará, Paraíba e Pernambuco.

          Informações de:
          http://www.pac.gov.br/noticia/4184f1c4

          Dilma na área de educação 

          Os avanços na área da educação, igualmente, são inegáveis. O governo Dilma manteve e ampliou os programas iniciados no governo Lula e criou outros, cabendo mencionar:

          1 – Aprovação e sanção do Plano Nacional da Educação, que estabelece como meta 10% do PIB para gasto com educação ao longo de dez anos;

          2 – Reservou recursos do pré-sal para financiar a educação;

          3 – O Sistema de Seleção Unificado (SISU), que já conta com mais de um milhão de inscritos, permite que alunos do Acre, por exemplo, possam concorrer a vagas em universidade pública em qualquer unidade da federação;

          4 – O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) já beneficiou 1,6 milhões de alunos e o Programa Universidade para Todos (ProUni) garantiram bolsas integrais ou parciais para 1,4 milhões de alunos;

          5 – O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) forma anualmente milhões de estudantes e garante empregabilidade. Já matriculou mais de 7,5 milhões em cursos técnicos e de qualificação em mais de 400 áreas de conhecimento;

          6 – Para apoiar os municípios no atendimento à educação infantil, o Governo Federal contratou 8.294 creches e pré-escolas, das quais 2.056 foram concluídas, dentro do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância). Com todas as creches em funcionamento, cerca de 1,6 milhão de crianças serão atendidas em todo o País;

          7 – Foram criadas quatro novas universidades federais: Universidade Federal do Cariri (UFCA), no Ceará, Universidade Federal do Sul Sudeste do Pará (Unifesspa), Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba). Até 2018, as novas universidades atenderão mais de 38 mil estudantes em 145 cursos de graduação. Serão contratados 1.677 professores e 2.156 técnicos administrativos, levando o ensino superior a cinco municípios do Pará, oito da Bahia e três do Ceará;

          8 – O Programa Ciência Sem Fronteiras já beneficiou 85 mil estudantes, que receberam bolsa para estudar em 40 países. Desse total, 1.540 bolsas de pós-graduação foram concedidas para estrangeiros atuarem no Brasil como “pesquisador visitante” e “jovem talento”. A meta até o final do governo é conceder 101 mil bolsas para estudantes e pesquisadores e, na segunda fase do Programa, mais de 100 mil bolsas serão concedidas.

          Dados do site:
          http://www.fpabramo.org.br/fpadefato/?p=281

          Saneamento.

          Para melhorar o saneamento básico das cidades brasileiras, o governo federal tem investido pesado no setor. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é uma das principais iniciativas – mas não a única – para combater a falta de infraestrutura nessa área, que persistiu por um bom tempo, e beneficiar famílias que moram em grandes metrópoles e também em municípios com menos de 50 mil habitantes.

          Um recorte com dados recentes, entre 2011 e 2013, mostra que aproximadamente R$ 26,6 bilhões do Orçamento Geral da União (OGU) e operações de financiamento foram destinados para saneamento básico nesse período. O total previsto para esse triênio é de R$ 38,4 bilhões. Na cartela de obras do PAC, há aquelas consideradas importantes pela sua grandeza, cujo percentual de execução é superior a 60 % na maioria delas.

          São 18 obras emblemáticas de saneamento do PAC. Entre elas algumas importantes foram concluídas, como a de esgotamento sanitário de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e o Sistema de Esgotamento Sanitário Ponta da Cadeia, em Porto Alegre (RS), a maior obra de saneamento do PAC no país.

          No início deste mês, mais de 600 pequenos municípios receberam R$ 2,8  bilhões para obras de saneamento, que deverão beneficiar mais de 5 milhões de pessoas.

          Como todo projeto voltado a população deve ser de continuidade, o governo federal elaborou o Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), que conta com estratégias de execução de obras do setor para alcançar a universalização a partir desse ano até 2033. O total previsto de investimento para atingir a meta é de R$ 508,4 bilhões.

          Histórico de investimentos

          Para se ter uma ideia, os R$ 8,3 bilhões desembolsados em 2012 para a execução de projetos em saneamento é 11 vezes a mais que o valor desembolsado em 2003, que foi de R$ 738 milhões. O PAC veio para reforçar esse aporte de recursos, cujo investimento federal já ultrapassou R$ 90 bilhões. Se o recorte for apenas esgotamento sanitário, desse total do PAC, destinam-se R$ 49 bilhões.

          Apesar do alto recurso destinado para mitiga os problemas na área, muitos estados e municípios não possuem uma administração adequada para tocar seus projetos. Sabendo disso, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA), do Ministério das Cidades, promove reuniões com os representantes de cada região em busca de soluções para contornar a situação. Um projeto criado para tornar realidade a execução de obras de  saneamento em municípios que não estavam preparados para receber grandes volumes de investimento, foi criado o Interáguas.

          É um programa de assistência técnica para ajudar esses estados e municípios a elaborarem estudos e projetos, além de capacitar técnicos para aprimorar a gestão das obras. Outro objetivo desse programa é implantar o Sistema Nacional de Informações em Saneamento (Sinisa) para coletar, com mais precisão, as informações de todos os estados sobre a prestação de serviços de água e esgoto e como está sendo feito o manejo de resíduos sólidos.

          Dados do site:
          http://www.pac.gov.br/noticia/5a7e2fc8

          Como se vê são muitas realizações do governo Dilma escondidas pela mídia ou maquiavelicamente confundidas como se fossem de Lula.

           

    1. Para um país com tão grande

      Para um país com tão grande extensão territorial e com 200 mulhões de habitantes, energia eólica e solar só pode ser piada. Isso só funciona em países pequenos. No Brasil, só funciona energia hidrelétrica ou nuclear. A não ser que Submarina fique soprando, para dar uma forcinha, aquelas pás cata-ventos do dispositivo eólico durante todo o seu mandato.

       

    2. Se havia alguma dúvida

      Se havia alguma dúvida a respeito da exatidão do raciocínio do Nassif agora não há mais, esse comentário vindo de um legítimo e graduado neoliberal do blog ilustra exatamente o que o mestre Nassif mostrou no post, o neoliberalismo tupiniquim se convertendo rapidamente em neoecologismo de araque.

       

       

    3. Energia é mais que mc2 para a

      Energia é mais que mc2 para a maioria dos mortais. A energia dos ventos e a energia solar, utilizada no planeta está na faixa de 1% e a energia dos biocombustíveis já está em 10%. Muito aumentará esta, pois as outras (solar e eólica) é de uma sazonalidade extrema (na verdade, como diz Goldemberg, tudo é solar, com excessão da nuclear, más estas separações são compreensíveis). 

      O carvão, o combustível fóssil e o biocombustível favorece a mobilidade, a armazenagem, fundamentos essenciais da natureza humana. O biocombustível é renovável e não carrega os problemas carbono na atmosfera. As eficiências energéticas, o etanol de nova geração, e as fazendas de combustíveis serão as energias do homem. Há trinta anos atrás ninguem acreditava que poderia se viver sem a nuclear. Os verdes da Alemanha estão dizendo que sim.

      Aí vem a Marina falar de ecomonomia e comer pela mãos dos outros.

       

       

       

       

      1. Muito bonito o discurso mas a
        Muito bonito o discurso mas a Alemanha continua sendo um dos maiores utilizadores de energia nuclear do mundo além de ter uma das matrizes mais poluentes baseado em CARVÃO.

        E carros a álcool poluem quase a mesma coisa. Ser renovável não quer dizer que é limpo.

        O Brasil está preste a esgotar sua matriz eólica. Um pouco mais de pragmatismo é recomendável neste tema.

  33. PT objetivo contra Marina “noir”

    As coisas devem ter nomeadas como elas são. 

    Energia eólica, transcedental, santo daimica ou quaiquer outras maluquices enunciadas por esta senhora significam colapso energético, hecatombe econômica e desemprego em massa. Ou exploramos as fontes energéticas reconhecidamente eficientes como petróleo, hidroeletricidade, nuclear, ou vamos ficar às escuras. Ponto.

    A sandice pseudo-mística-ambiental-felicianica de Marina poderá levar o Brasil a um retrocesso histórico nos costumes, economia, política e sociedade como nunca dantes neste país.

    O tal tripé pregado por esta delirante é formado depressão econômica, desemprego em massa  e concentração de renda. O seu time econômico é formado por quem levou o trabalhador brasileiro ao desespero nos 8 anos de FHC.

    Com a Marina “noir”, o PT deve mostrar “na lata” a hecatombe (não exagero ao usar duas vezes esta palavra no mesmo texto) que seria a Marina real, dissipando a fumaça de seu discurso dissimulado.

     

  34. Marina blá blá

    Pessoalmente sempre achei a Marina um atraso de vida… Agora acompanhada da aparição ectoplasmática de André Lara Resende, espero que ela “non eczista” para a maioria dos eleitores nas próximas eleições presidenciais. Ele me parece muita assombração para uma evangélica só… Xô Satanás!

    Um abraço.

    1. Evangélicos acreditam na

      Evangélicos acreditam na existência de Satanás, Marina está carregada de uma legião inteira de demônios, dado o ódio que tem demonstrado ultimamente. Lara Resende é só mais um. Li que Kimberly Peierce está filmando “Carrie, a estranha 2”, ele bem que poderia convidar submarina para ser a atriz principal, assim não precisaria de efeitos especiais. O filme vai ser lançado em 06/12/2013, ainda dá tempo.

      http://www.adorocinema.com/filmes/filme-194194

      http://omelete.uol.com.br/carrie/#.Ul8WeyRTje8

       

  35. Mas o que seria

    Mas o que seria desenvolvimentismo?

    Desenvolvimentismo por desenvolvimentismo, Geisel e Médici também o eram, pois colocaram em prática um programa maciço de obras públicas, criaram estatais, e colheram os louros do “milagre econômico”.

    O problema do atual governo foi ter feito tudo visando o curto prazo (outubro de 2014).

    O Plano “A” era, com a redução dos juros, do câmbio e das contas de luz, a indústria dar aquele salto de competitividade/produtividade e a economia bombar. Ponto, eleição garantida.

    Como, no curto prazo, isto não ocorreu, os juros subiram de novo com a pressão do rentismo, desonerações foram concedidas de forma tresloucada (importando, em muitos casos, em concentração de riquezas pura e simples) e deu-se primazia total ao agronegócio, paralisando a reforma agrária e boicotando direitos indígenas, para ver se os ruralistas traziam o crescimento do PIB tão esperado.

    Não tem nada de errado em questionar a visão desenvolvimentista (a qualquer custo). Furtado lançou o “mito do desenvolvimento econômico” no auge do “milagre econômico” dos militares, e hoje vemos que este estava certo. O argumento dos militares era o mesmo: precisamos desenvolver, senão será impossível distribuir, este negócio de meio-ambiente é só um “entrave”, e aí o Brasil continuou assim, um dos países mais desiguais do mundo.

    Está certo que André Lara não é furtado, e Marina não tem uma visão de estadista igual um Goulart. Mas isto não impede de se fazer críticas ao modelo (se é que é um modelo, tamanhos os improvisos) implantado pelo governo atual.

  36. incluir destinatário

    Acho que análise e comentários deveriam ser de leitura obrigatória das representações de trabalhadores, especialmente centrais sindicais. Quem sabe assim essas representações se incluem no jogo.

  37. Terceira via é conversa pra

    Terceira via é conversa pra boi dormir.

    O FLA x FLU não acabou, o FLU apenas mudou de diretoria.

    Alguém tem alguma dúvida de como seria um governo de Marina?

    Esses discursinhos de disruptura ( que nome! ), democratização da democracia ( ! ), preservação do meio ambiente, não seriam todos mandados às favas pelas forças que apoiam a sua candidatura?

    Com Marina lá em cima não sobraria bagre sobre bagre.

     

  38. Tarde da noite

    Dois tostões de prosa.

    Quando eu ainda ia à escola, tive a oportunidade de ser aluno do prof. Manuel Ferreira Filho, ele, um dia resolveu interromper sua aula para falar sobre sua experiência como vice-governador de São Paulo, me lembro, já faz bastante tempo, de ele ter dito que quando algum de nós, seus alunos estivéssemos ocupando um cargo no executivo veríamos que a coisa mais difícil é ter suas ordens seguida pela burocracia.

    Acreditei nele.

    No caso da  Ilma. Presidenta Dilma, não me surpreende em nada que seus comandos, via de regra, deem com os burros n’água.

    Mas podia ser diferente, com uma estratégia mais bem montada, regras mais claras, hierarquia de comando mais inteligente, e alguns ajustes Alexandre, como os 14 ministérios por exemplo e tudo seria diferente.

    Acorda, Dilma!

    1. Procuro fazer do difícil o fácil, mas é complicado

      Não dá para explicar tudo.

      Mas os elemento formais do pensamento são de fundamental importância para o entendimento do que é possível e factível.

      A Marina está em formação para o governo do Brasil, o que ela será, só depois de sentar na cadeira de presidente. Mas existe potencial nela.

       

       from Baldwin’s Dictionary:

      http://www.gnusystems.ca/BaldwinPeirce.htm#Matter and Form

       

      In the specific context of phaneroscopy, Peirce says “So far as I have developed this science of phaneroscopy, it is occupied with the formal elements of the phaneron. I know that there is another series of elements imperfectly represented by Hegel’s Categories. But I have been unable to give any satisfactory account of them” (CP 1.284, 1905).

       

      The distinction between “formal” and “material” elements (or “categories”) in this context is sketched in CP 8.213:

      [[ My three categories are nothing but Hegel’s three grades of thinking. I know very well that there are other categories, those which Hegel calls by that name. But I never succeeded in satisfying myself with any list of them. We may classify objects according to their matter; as wooden things, iron things, silver things, ivory things, etc. But classification according to structure is generally more important. And it is the same with ideas. Much as I would like to see Hegel’s list of categories reformed, I hold that a classification of the elements of thought and consciousness according to their formal structure is more important. ]]

       

      CP 1.289 follows up on this distinction:

      [[ I invite you to consider, not everything in the phaneron, but only its indecomposable elements, that is, those that are logically indecomposable, or indecomposable to direct inspection. I wish to make out a classification, or division, of these indecomposable elements; that is, I want to sort them into their different kinds according to their real characters. I have some acquaintance with two different such classifications, both quite true; and there may be others. Of these two I know of, one is a division according to the form or structure of the elements, the other according to their matter. The two most passionately laborious years of my life were exclusively devoted to trying to ascertain something for certain about the latter; but I abandoned the attempt as beyond my powers, or, at any rate, unsuited to my genius. I had not neglected to examine what others had done but could not persuade myself that they had been more successful than I. Fortunately, however, all taxonomists of every department have found classifications according to structure to be the most important. ]]

       

      All of these are from the 1905-6. That should clarify what Peirce means by “formal” in this context.

       

       

      ++++++++

      I cannot make any sense out of your response to Steven,

      The concept of “formal” has deep metaphysical and semantic interpretations;  your response (by reference) is inadequate to distinguish among the potential forms, at least for me within this context.
       

      +++++++++++++++
      > See the later post where I refer to Peirce’s discussion of Aristotle’s and Kant’s uses of this distinction between formal and material (CP 6.353-63).  For my part, I’m trying to follow Peirce’s lead in the use of these conceptions–especially when I’m engaged in the project of reconstructing his arguments.
       

       

  39. NÃO DEVIAMOS ENTRAR NO JOGO DO PIG

    Na realidade atual, considero que Marina e outros candidatos anti-PT sejam apenas representantes ocasionais e temporários do voto anti-PT insuflado pelo PIG (jogo profundamente antidemocrático, por sinal), e que não possuem programa nem sustentação própria e, portanto, nem merecem ser discutidos.

    O PIG está conseguindo colocar na nossa boca e na nossa mente o nome dos anti-PT de plantão, e nos está fazendo entrar no jogo de tornar famosos a alguns “Dom Ninguém”. Tentar decifrar as palavras da Marina é o mesmo que tentar dar um conteúdo filosófico ao Bam Bam de Big Brother (assim se chamava?) com a frase imortal: “faz parte!”. Minutos de glória transformam-se em meses e meses discutindo sobre o que pensa ou deixa de pensar uma medíocre ex-ministra de Meio Ambiente, de triste passagem pelo Governo e hoje agindo como traíra, com enorme dor de cotovelo e ciúmes.

    Se entramos no jogo do PIG, que estimula o voto anti-PT sem colocar nada em contraposição, estamos fazendo um fraco favor à democracia brasileira ao acompanhar esta agenda. Pelo contrário, devemos aqui manter o jogo democrático, exaltando as virtudes do Governo e da sua opção pelo social e pelo planejamento e desenvolvimento nacional, no qual muitos acreditamos, e fazer o contraponto perante a opção global neoliberal representada pelos tucanos e pelo sistema dominante mundial, passando por cima e ignorando o nome do boneco de grife que aparece eventualmente na frente desse poder oculto, e identificando os interesses escuros e antinacionais. O nosso alvo é esse poder oculto e, cada vez que seja preciso, chamar ao debate o conteúdo de fundo que está por trás do boneco. O povo precisa saber qual é realmente a opção política hoje definida apenas como anti-PT.

    Chega de dar importância, por exemplo, a aquele fraco Aecim Cunha, e foquemos o nosso debate e o olhar do povo na direção da verdadeira grife chamada “Aécio Neves”, que se move por trás. Chega de focar nessa triste dama atormentada pelo ciúme e foquemos na Natura e no Banco Itaú e, através destes, ao poder global que ameaça permanentemente o Brasil.

    Convido aos colegas a refletir sobre isso e focar os nossos debates e discussões tentando fazer voltar ao eleitor ao jogo democrático de agenda e de programa. O jogo é do Governo contra interesses multinacionais, que querem manter o Brasil colônia. O resto é fumaça!

     

      1. Desenvolvimentismo x ambientalismo

        O que o artigo de Nassif critica, certamente, não exclui a importancia do impacto ambiental que a ciencia tem nos alertado, mas sim o oportunismo de Marina, em trazer à Nação um discurso manco, como opção ao desenvolvimentismo-consumismo, que passa ao largo dos graves probelmas atuais, por exemplo, a distribuição da renda, a reforma tributária,  o perigo dos apagões de energia, entre outros, ou seja, não  sse aprofunda em algo, ainda que remotamente que possa ser considerado como capaz de substituir as linhas e modelos atuais em uma transição racional. Critica a falta de sinceridade intelectual de Andre Lara Rezende, sendo um dos consumistas-mor da elite, dado aos prazeres da carne; critica a sua pose de guru de Marina, acenando para outras formas de felicidade, que não as de fundo hedonista, ou seja, sai de forma hipócrita, do nosso conturbado mundo real  para mundo nehum!.

        Excelentes comentários ja ampliaram os limites do artigo de Nassif! Todavia, creio que ainda falta dizer que o tema da necessidade de discutirmos a progressividade da reforma do Estado, é questão básica, e que deve estar em todos os debates. Os movimentos de Junho, são manifestações reais desse novo tempo, e não podemos pensar um futuro economico e social sem desenvolvimento e garantia do protagonismo e soberania popular. Como já foi dito aqui, temos que exorcizar o poder dos bonecos e derrubar os ventrilocos que sustentam e repercutem o comando do poder oculto! Esse mesmo poder oculto que manda bater no povo quando quer, e manda não bater quando convém, usa a bala de borracha, o gáz lacrimogênio, a prisão arbitrária, o morticinio de jovens e violação dos direitos humanos de forma premanente, numa clara demonstsração de que para esse poder oculto, o povo é mera cobaia para experimentos políticos e exercicio de arbitrariedades!  

  40. sugestao

    ola nassif .

    nos momentos em que um post fosse atualizado , seria interessante que , em caso de algum novo trecho , o mesmo fosse destacado, para que aqueles que ja leram inicialmente pudessem ir diretamente à novidade .

  41. Anti-desenvolvimentismo

    Não sei bem mas creio que o anti-desenvolvimentismo não se refere a não crescimento. Pode-se crescer economicamente sem usar recursos naturais, ou usando poucos recursos. Criação de livros que não são impressos (e-books), cursos à distância, programas de computador, vídeos, vídeos-aula, músicas comercializadas na internet, tudo isto promove um grande crescimento nas transações comerciais sem que seja preciso usar a infraestrutura pesada (estradas, estradas de ferro, navios cargueiros, consumo de combústível, portos, etc.). Além disso ainda tem a economia verde que pode fazer crescer a economia e ao mesmo tempo economizar recursos naturais: energias renováveis, energia do lixo, reciclagem, agroflorestas, química verde, alimentos orgânicos, micro indústrias de superalimentos, biocombústíveis, etc.). Talvez o termo desenvolvimentismo seja diferente de desenvolvimento, para mim o termo desenvolvimentismo seja relacionado a um crescimento a qualquer preço. A Alemanha não parou de crescer por ter adotado a virada energética. A utopia pode não ser conseguida mas é para ser buscada.  

  42. Sobre neoliberalismos, desenvolvimentismos e ambientalismos

    Marina Silva criticou a politica econômica de Dilma Roussef dizendo que seu governo abandonou o “tripé econômico” adotado desde o governo FHC. Dilma rebateu dizendo que nunca abandonou a geração de superávits primários nas contas públicas, o regime de câmbio flutuante e as metas para a inflação. Aproveitando o bate boca, o jornalista Luis Nassif publicou uma peça política muito precisa (As peças do jogo no discurso velho-novo de Marina Silva), mas que, infelizmente, quando se refere ao discurso ambientalista, segue o senso comum e descuida-se da ciência e do contexto planetário no qual a economia internacional se desenvolve.

    Nassif criou um discurso utopista para o ambientalismo (“… os sonhos do silvícola sendo abastecido unicamente pela mãe natureza”) para logo contestá-lo: “É evidente que a nova utopia não responde a questões básicas: como dividir a renda, sem que ela cresça?… Inclusão significa levar energia a todos os lares. Como casar o ambientalismo radical de Marina, que só acredita na energia dos ventos e do sol, com as necessidades dos mais pobres? Como garantir empregos melhores, sem um aprimoramento da industrialização, dos serviços?”.

    Nassif diz ainda que o novo discurso de Marina, que seria influenciado por André Lara Resende, cria “uma situação curiosa, que acaba juntando os grandes investidores internacionais e os ambientalistas: o discurso anti-desenvolvimento”. Longe de defender o neoliberalismo econômico e o rentismo aos quais, ainda segundo Nassif, Marina Silva está se associando para construir um discurso oposicionista, me interessa desconstruir este falso entendimento do discurso ambientalista e lembrar algumas questões centrais para o futuro da nossa economia.

    A ciência ambiental, a ciência climática e muitos outros ramos do conhecimento nos confrontam com limites reais ao crescimento econômico tal qual construído desde a revolução industrial. A economia baseada no consumismo, na energia abundante e barata e na exploração ilimitada dos recursos naturais vai se esborrachar contra o muro em poucos anos. Segundo artigo recente publicado na revista Nature, o clima global apresentará características totalmente fora das encontradas historicamente já entre 2047 e 2062. Preparando-se para isto, e já respondendo a mudanças correntes nas condições climáticas, governos de vários países constroem diques contra o avanço do mar, lutam contra catástrofes naturais cada vez mais frequentes e destrutivas, tentam adaptar suas economias a secas e enchentes fortíssimas que abalam a produção de alimentos, enfim, buscam adaptar suas economias e infraestrutura à crise climática.

    Desde 1989 cientistas de todo o mundo têm dado a receita de enfrentamento desta que é a principal crise global: reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa, o que se pode fazer, principalmente, por meio da redução do consumo global de petróleo, carvão e outros combustíveis fósseis.

    Sucessivos governos brasileiros têm se posicionado claramente em relação ao assunto afirmando que a responsabilidade sobre as mudanças climáticas é comum a todos os países, mas diferenciada entre estes, na medida em que os industrializados têm contribuição acumulada maior para o problema. O governo Lula foi além e apresentou em 2009 em Copenhagen compromissos voluntários com metas de redução da emissão nacional destes gases para o ano 2020. Com isto Lula foi anti-desenvolvimentista?

    Sem entrar na discussão da qualidade das metas apresentadas por Lula, seu governo anteviu o que nem Nassif nem Dilma conseguem ver: que o contexto econômico global criado pelas questões ambientais globais e seus desdobramentos correntes sobre a economia têm forte impacto também no Brasil, ao mesmo tempo em que apresentam grandes oportunidades para o país. Com suas grandes áreas disponíveis para a produção agrícola, suas fontes de energia renovável e programas de biocombustível, seu aço e alumínio de baixo conteúdo de carbono, seu enorme potencial de geração de energia pelo sol e pelo vento e sua gigantesca biodiversidade o Brasil tem condições de ser uma potência econômico-ambiental sem precedentes e sem concorrência internacional. Para o Brasil não há – ou há pouca – limitação ambiental ao crescimento necessário à suplantação da etapa de país de renda média de modo a levar sua população à inclusão econômica e social.

    Parodiando cartazes das jornadas de junho, faltam-nos governos “padrão Fifa”. Para lembrar somente alguns dos problemas econômico-ambientais que temos e não foram enfrentados pelos anos de governo neoliberal nem pelos governos desenvolvimentistas recentes:
    – falhamos em dar continuidade aos programas de etanol e biodiesel, mesmo tendo a maior eficiência global na produção destes produtos;
    – deixamos praticamente toda a produção de soja brasileira se contaminar com sementes transgênicas contrabandeadas da Argentina, desprezando um possível valor de produto “prêmium” para, pelo menos, parte da nossa produção;
    – exportamos a maior parte da soja que produzimos ainda em grão, perdendo a possibilidade de agregar valor pelo esmagamento e produção de proteína, óleo e outros derivados (esta oportunidade nem a Argentina deixou passar);
    – destruímos parte importante da Amazônia sem termos um projeto estratégico para a região e sem termos conseguido desenvolver econômica e socialmente grande parte da população da região;
    – deixamos correr solta a exploração ilegal de madeiras de qualidade superior na Amazônia sem termos conseguido criar uma cultura florestal e uma indústria de base florestal para a região;
    – exportamos a granel grande parte dos minérios consumidos pelo mundo sem conseguirmos desenvolver indústrias relevantes de bens de consumo que empregam estes materiais e têm maior valor agregado;
    – construímos cidades insustentáveis e desagradáveis e que oferecem péssima qualidade de vida para a maioria da nossa população.

    O enfrentamento disto tudo precisa incorporar o discurso ambientalista, que não é necessariamente anti-desenvolvimentista, mas pró-desenvolvimento com governança adequada. Para superarmos os problemas listados (e muitos outros não listados) acima, precisamos de discursos que unam desenvolvimentismo, ambientalismo e um muito grande apetite de governo.

      1. Não seria um desrespeito a

        Não seria um desrespeito a Mujica a comparação, pois o Uruguai é um país de 3,4 milhões de habitantes, com uma área que é 62% a área do Estado do Rio Grande do Sul, uma população estável que não precisa de tantos investimentos de infraestrutura, o maior grau de alfabetização da América Latina e com PARTIDOS de IDEOLOGIA DEFINIDA já há muito tempo.

        Em resumo, administrar o Uruguai, é muitas vezes mais simples do que administrar estados brasileiros de porte grande ou médio. Logo o Mujica de seu pequeno sítio pode tranquilamente pensar no Uruguai como um todo, se acontece um problema numa região distante em poucas horas com o seu Corsinha (este é o carro oficial, o dele é um fusca) olhar o que está se passando.

        O único exemplo que deveria ser seguido pelos presidentes de outros países é a simplicidade e um verdadeiro “voto de pobreza” de Mujica (mais que os padres das igrejas), ele é verdadeiramente irretocável nesta parte.

        Por outro lado, o tamanho do Uruguai e a sua pequena importância internacional dá uma liberdade ao governante que não tem paralelo em outros países, Mujica pode tranquilamente se pronunciar sobre tudo, pois não abala nada em termos internacionais.

        Agora tem uma pequena (ou mesmo grande) mácula em toda a simplicidade do Mujica, o Uruguai continua sendo uma lavanderia de dinheiro para a América Latina, principalmente para o Brasil e Argentina, e não vi nehum movimento do presidente em regulamentar o setor bancário, ou seja, a simplincidade contrasta com a permissão de que no país ainda sejam depositados dinheiro lá não muito limpo, contribuindo para que este setor de “serviços” continue a manter o país.

  43. COMUNICADO À NAÇÃO

    Portal PSB—NOTA OFICIAL – 17/08/2014

    Eduardo Campos nos legou o dever de tornar realidade sua luta, que é a de todos nós: construir um Brasil próspero e justo – a bandeira do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Sua tragédia aumenta nossos compromissos com a defesa do crescimento e da Justiça social.  Seu exemplo  de luta e vida é nosso compromisso com a nação, que procurava o sopro renovador.

    Sepultado nosso líder, o PSB abre o processo de consultas visando a construção de alternativa política consensual a ser adotada pela sua Executiva Nacional, instância partidária adequada para decisões dessa magnitude. Com esse objetivo, o presidente do PSB inicia consultas, começando pela companheira Renata Campos, a vice  Marina Silva e os partidos que  integram a coligação Unidos pelo Brasil.

    Após tais tratativas, a Executiva Nacional do partido reunir-se-á na próxima quarta-feira, 20/08, às 15h00, na sede do PSB em Brasília.

    Não vamos desistir do Brasil.

    ROBERTO AMARAL
    Presidente Nacional do PSB

    URL:

    http://www.psb40.org.br/not_det.asp?det=5741

  44. Vai e volta e termina no já

    Vai e volta e termina no já tradicional discurso neo-malthusiano do mercado financeiro. É sempre um jogo de soma zero e chacoalhar mais as macieiras só vai matá-las e não colher mais maçãs. Logo o correto só pode ser  moderar o apetite da malta. Não acredito que emplaque, nem mesmo que a Marina leve essa realmente pregação para o debate público, mas sempre há o risco. Aos meus olhos Dilma ganha mas terá de rebolar para fazer um 2o mandato decente. Falta espaço político, operadores e mesmo ideias economicas para isso. A sorte da Dilma é não ter realmente concorrentes na faixa que os governos PT instituíram. Mais ou menos como F Roosevelt com o New Deal. O único seria o Eduardo Campos. Mas a Marina deixou de ser, apesar da origem e trajetoria anterior.

  45. Perguntem aos engenheiros.

    Ouvi e li muito bla-bla-blá sobre novas formas de energia não poluidoras, como a eólica (dos ventos), solar e das marés, para citar as mais óbvias. A energia elétrica mais barata é a hidrelétrica. Baixo nível de poluição, mas precisa de imensos lagos para garantir energia constante. Usinas a fio d’água (sem grande lagos) correm sempre risco em qualquer época de seca. O que os marinistas, oportunistas e rentistas não dizem é que o preço das energias eólica e solar são quase proibitivos, vis-à-vis com a energia hidrelétrica, que exige altíssimos investimentos, mas tem um custo de manutenção extremamente baixo.

    Energia solar e eólica são muito, mas muito mais caras. No deserto americano, onde não há água para hidrelétricas, para evitar a poluição das usinas a carvão ou diesel, algumas regiões consomem energia solar. Mas ninguém diz, uma área de um quilômetro quadrado com paineis solares produz energia para cidades de apenas dez mil habitantes. Energia solar é ótima como coadjuvante. Edifícios em SP com tetos de paineis solares, podem  economizar um bom dinheiro em energia elétrica. E só. Não se esqueçam também de que a produção desses paineis ou de hélices para a energia eólica são altamente poluentes. Isso sem dizer da desgraça que são essas paisagens, milhares de metros com paineis solares ou aquelas hélices parecendo ventilador de assombração.

    Talvez nos próximos 50 anos, se o homem dominar a fusão atômica teremos energia barata e não poluidora, pois a fusão nuclear não produz rejeito radioativo, como na fissão nuclear (atuais usinas nucleares). Mas a proteção contra acidentes continuará tão cara quanto. É muito chique combater Belo Monte a partir do Jardim Paulista (onde fica a FIESP) ou de um apartamento na Vieira Souto. Quero ver o povo sem lâmpadas elétricas, geladeiras, microondas, TV’s, celulares e computadores dizer não à energia hidrelétrica. E falando a verdade, nem 5% dos brasileiros poderiam pagar pela energia solar ou exclusivamente eólica. Falar é fácil, mas meter a mão no bolso para pagar uma conta de energia elétrica de mil e quinhentos reais num apartamento de 3 quartos são outros quinhentos.

  46. A sustentabilidade é

    A sustentabilidade é incompatível ao sistema capitalista atual!

    Ou seja, trabalha para mudar o sistema paulatinamente, caso contrário é só bláblá!

    Percebo muitas pessoas influentes com receio de criticar veemente a posição da marina, desde que se desligou de seu ministério do meio ambiente até o momento presente.

    Eu nunca vi a marina criticar o EUA no que tange sua plataforma econômica e o não compromisso com os procotós sobre os temas ambientais!

    Em seus discursos nunca incluiu o ser humano em seu modelo de sustentabilidade!

    Por que digo isso:

    Pelo modelo econômicoViés NeoliberalModelo Americano do Banco Central

    Creio que a mesma não conheceu o livro o Capital de Thomas Piketty!

    O livro é revelador!

    Sem dizer da mídia, marina nunca se pronuncio em reformar os meios de comunicação, qual seria a opinião dela sobre democracia?

    Qual é razão de bater tanto no PT?  E os Tucanos nada, inclusive venera o FHC!

    Como você vai fazer para reforma a política que está aí?

    E sua política externa? Será fortemente alinha ao EUA?

    Seus economistas são alinhados ao consenso de Washington. E aí?

    Qual é o círculo de amigos de marina?

    Marina só se aproxima das classes sociais mais baixas por meio da religião!

    A marina é uma incógnita?

    Mostra-me com quem tua andas e lhe direi quem tu és!

    Marina é mais uma dissimulada!

  47. A despeito de algumas ações

    A despeito de algumas ações do governo Dilma serem objeto de críticos respeitáveis , não dá para negar que há uma preocupação oficial com o desenvolvimento universal das classes. Através da distribuição da renda , os pobres ganham , os ricos ganham e a classe média não perde , ao contrário do que poderá/deverá ocorrer num possível governo Marina ou Aécio. Nesse novo cenário , pode-se dizer que , alguns ganharão e muitos perderão , lembrando que os mercadistas , os grupos paulistas e os empresários mercadistas  , citados no texto , são a verdadeira oposição , sob os auspícios do Pig e a chancela intelectual da Casa das Garças  …  

    1. interessante, não!?

      procure palavras para escrever sobre o que ela pretende fazer com o Brasil, palavras e ideias dela mesma,

      e duvido que encontre

  48. Sei de nada

    O que a Marina pensa sobre reforma agrária ? E sobre MST ? E sobre Lei de Mídia, e sobre Caças para a força aérea brasileira ? e sobre o Embargo econômico a Cuba ? e sobre Mercosul ? 

    Eu não sei nada dessa Marina !

  49. Bem tentando resumir. Temos

    Bem tentando resumir. Temos os Mercadistas que hoje são representados pelos:

     

      “bancos de investimento, bancos comerciais, investidores em geral, gestores de fundos, administrando carteiras bilionárias, de grupos e famílias que venderam suas empresas e aderiram de vez à nova etapa de capitalismo financeiro. A Casa das Garças é seu porta-voz. Tem na velha mídia o principal canal de influência”

    Ou seja é o grupo que vive de especulação, aquele não gera empregos, mas muita receita para seus investidores numa espécie de economia virtual que nada produz, mas lucra muito. Não me espanta o crescimento avassalador dos derivativos em comparação com o crescimento da economia real.

    Pois, bem Dilma, seria desenvolvimentista e portanto, de certa forma, vista como uma inimiga por esses grupos, o que explica o tal “mercado”, sempre torcendo contra ela claramente durante esse pleito.

    Concordo que Dilma é desenvolvimentista e, portanto, faz uma grande aposta na economia real e não na economia virtual. Ocorre que os resultados do desenvolvimentistas é mais demorado que o resultado da economia virtual. Empresas e pessoas podem ficar bilionárias “do dia para noite” apenas com especulações, assim como podem destruir empresas que tem ações na bolsa, se estas não tiverem lastro para resistirem.

    Dou um exemplo simples, como no caso da Petrobrás. Era fácil fazer as ações da Petrobrás subirem as alturas, bastava dar um canetaço e elevar os preços dos combustiveis e derivados que a empresa já produz, não precisaria investir quase nada, apenas o peso da caneta. Isso faria o mercado feliz, mas qual a vantagem para o país? Dilma fez o contrário, resolveu investir em produção a longo prazo, contruíndo refinarias e fazendo grandes aportes para exploração do pré-sal. O mercado não gostou, porque houve uma pulverização das ações e menos realização dos lucros. Mas, certamente passada as eleições dentro de poucos anos a Petrobrás estará produzindo muito mais petróleo e podendo refiná-lo aqui, pois há trinta anos não se construia refinarias no país. Os resultados são mais demorados, mas certamente são mais duradouros e muitos ganham e não apenas poucos que especulam.

     

    Na outra ponta do seu desenvolvimentismo Dilma, vinha baixando a Selic sistematicamente e forçando a redução dos Spreeds bancários. Ora, isso é para diminuir o custo do crédito para empresas e pessoas que querem investir, mas diminui a margem de lucros dos rentistas e agentes financeiros. Novamente o mercado “virtual” não gostou, embora para o país isso fosse muito bom, porque baixar o custo do financiamento privado também diminuiria a pressão sobre o BNDES de apenas ele, praticamente, ter linhas de créditos a juros que não sejam extratósféricos, para financiamentos na economia real.

    Mas como enfrentar os anti-desenvolvimentistas? Se como colocado pelo Nassif, quem tem eco na grande mídia são justamente os anti e os grandes grupos paulistas? Muito se falou da Secom, mais quais as armas que a Secom possui para enfrentar esse poder midiático? Existe uma grande dificuldade neste campo, porque o estado tem regras para comunicação muito diferentes das do mercado privado. Se uma empresa quiser investir muito em publicidade apenas na Veja e não na Carta Capital, por exemplo, não existe legislação alguma que a proiba. O Estado não pode fazer o mesmo que choveria de ações de favorecimento, então ele é praticamente obrigado a fazer publicações conforme a tiragem e, com isso, a grande mídia acaba levando vantagem em detrimento a sites e publicações mais progressistas e desenvolvimentistas.

    Bem, dado que trilhar o caminho do desenvolvimentismo é ter que esperar o maturar das coisas para que os resultados cheguem, vem a dificuldade de muitos setores não entenderem a demora para os resultados. Por isso não entendi a colocação do Nassif, quando sintetiza a crítica à Dilma dizendo:

     

    “Restaram as críticas em relação à sua teimosia, voluntarismo, à pressa se impondo sobre a técnica, ao fato de não permitir ministros fortes. São críticas consistentes, mas com baixo poder de destruição”

     

    Bem, primeiro em relação a “teimosia”, sabendo que essa é uma crítica constante do Nassif em relação a Dilma, mas isso é questão de ótica, porque bastaria trocar “teimosia” por “perseverança” que a visão do leitor já teria outra ótica, pois “teimosia” soa como perjorativo, mas “perseverança” tem efeito contrário, mas isso é o de menos. O segundo ponto que realmente não entendi foi o “à pressa se impondo a técnica”. Em qual sentido foi colocado esse termo? Em que área? Se ela desenvolvimentista é óbvio que os resultados não advem da pressa, isso é muito mais ligado a quem adere a economia virtual. Enfim, esse ponto me deixou na dúvida sobre em que área o Nassif viu a Dilma impondo “à pressa se impondo a técnica”? Seria na questão dos juros, das desonerações pontuais? Enfim, fica difícil saber em que ponto específico o Nassif quis tocar para entender. Depois vem o “não permitir ministros fortes”, o que significa dizer, penso eu, que é não dar mais autonomia a seus ministros, o que gira em torno de uma crítica que o Nassif colocou em resposta a um post fora do texto principal de que a Dilma tem que deixar de ser tão centralizadora e ter mais conhecimento sistemático do país. Bem, para mim esse ponto é um tanto quanto complexo, porque realmente a Dilma “não permite ministros fortes”? Sinceramente não sei, isso é difícil de se conseguir enxergar por quem não está dentro das esferas do poder. Somente poderia avaliar isso se me fosse colocado exemplos claros sobre a questão, senão pode virar uma guerra de bastidores, sem saber o que de fato é real e o que é fruto de, talvez, vaidades que “vazam”. Agora, dizer que falta a Dilma um conhecimento sistemático do país, discordo em gênero, numero e grau. Para mim Dilma é uma das poucas pessoas na política que tem tanto conhecimento sobre o Brasil como um todo. Marina e Aécio, esses sim não tem conhecimento sistemático do país, o que têm são apenas discursos ensaiados, se aprofundar nos temas se percebe o vazio além da superficialidade, enquanto Dilma desce as profundezas com dados e conhecimento até técnicos sobre quase todas as áreas, isso eu percebi em vários debates e entrevistas entre os três.

    Sobre a Marina a nova onda de um de seus mentores (André Lara), encaixa como uma luva, no pensamento ambiental da Marina no discurso anti-desenvolvimentistas, o que é abraçado glamorosamente pelo agentes financeiros e do mercado especulativo e por isso atrai os ambientalistas “como um canto de sereia” e não percebem o que eles realmente pretendem (se percebem fica pior ainda), pois esse discurso é o da economia virtual que gera riquezas sem produzir quase nada e se não precisa produzir muito para gerar riquezas então não precisa “degradar” o meio ambiente. O problema que essa riqueza é somente para poucos e o restante das pessoas que são a imensa maioria do povo que estão fora do rentismos e da especulação? O mercado financeiro e especulativo agradece, mas o povo sofre, porque esses precisam de movimentação e geração de riquezas na economia real e, para tanto, é preciso consumir recursos naturais, aí é que “a porca torce o rabo”, porque nesse caso é preciso de muito mais traquejo para resolver a questão. Por isso não me espanta o apoio do mercado financeiro e especulativo a Marina e vice-versa, produção de riqueza virtual não degrada o meio ambiente, apenas uma “coisinha” chamada povo. Então para que abraçar o desenvolvimentismo se é tão custoso encontrar caminhos para um crescimento sustentável nesse modelo, se é possível um crescimento sustentável para economia virtual, mas onde as pessoas, fora do discurso ficam relegados a um terceiro plano muito abaixo dos grandes investidores financeitos e especulativos?

    Sobre a corrida presidencial? Aguardar passar o uso político mais que amoral que estão fazendo com o falecimento do Eduardo Campos. Depois que a “poeira abaixar”, poder-se-a ter uma visão mais clara de como o quadro realmente vai ficar.

  50. Marina e o seu partido não

    Marina e o seu partido não tem condições de governar um pais com a complexidade do Brasil atual. Marina é uma criatura obtusa, que nega a política e os partidos políticos, que escamotéia a discussão política, que se esconde, faz política sem querer querendo, joga a pedra e esconde a mão. Um governo Marina seria um desastre completo, um retrocesso para o Brasil.

  51. Propostas da acreana e seu

    Propostas da acreana e seu verde partido, agora travestido de psb para governar o Brasil:

    Dividir o território nacional, principalmente os estados da região norte em múltiplas nações indígenas.

    Abolir o idioma português do território nacional e instituir e fazer renascer idiomas mortos das nações indígenas exterminadas, ora pelas mãos do colonizador, ora pelas mãos dos seus descendentes, igualmente usurpadores.

    Acabar com a supremacia da religião católica, catolicismo é religião imposta pelo colonizador (usurpador).  Instituir a religião protestante como religião oficial do Brasil, assim como também, instituir o paganismo para as regiões onde serão criadas as nações indígenas, como o culto a Tupã, e calendário religioso próprio.

    Instituir o creacionismo nas escolas públicas e privadas do país.

    Trocar o nome do Brasil (Brasil é um nome falso dado pelo colonizador e usurpador), o Brasil se chamará Tupynambá, e os nascidos nessas terras terão que assumir obrigatoriamente a nacionalidade tupyniquim.

    Será considerado brasileiro nato, digo, tupyniquim nato, somente aqueles que tiverem ascendência direta dos únicos e verdadeiros brasileiros os nativos povos da floresta.

    Proibir o termo índio (índio é políticamente incorreto, termo dado erroneamente pelos portugueses, digo, invasores que aqui chegaram, ao imaginar terem chegado as Índias). Todo índio será chamado de nativo ou tupyniquim verdadeiro.

    Aos demais brasileiros, digo, forasteiros, intrusos que aqui nasceram terão que optar pela nacionalidade tupyniquim ou serão imediatamente deportados para as terras de seus ancestrais, haja vista que os verdadeiros e únicos brasileiros são os descendentes diretos dos povos da floresta.  Tremei Europa, África, Oriente Médio e Japão.

    Acabaremos com o programa Luz para todos e instituiremos o programa, Uma vela para todos.  Hidrelétricas são desnecessárias e destruidoras de nossas florestas e nossos caudalosos rios.  Fábricas e indústrias também serão desnecessárias, o desenvolvimento desenfreado leva a poluição e destruição das matas e põe em risco as nações indígenas, digo, nativas, onde devem viver os verdadeiros e únicos brasileiros.  Para se produzir as velas necessárias ao Programa Uma vela para todos a produção das mesmas se dará em caráter artezanal.  Em quatro anos de governo vamos dizimar nossas duzentas cabeças de gado, sendo que a estimativa para a matança do gado se dará em cinqüenta milhões de cabeças para cada ano de governo.  As velas do Programa Uma vela para todos serão produzidas a partir do sebo e gorduras obtidas com a eliminação do gado, assim contribuiremos para abaixar os níveis do efeito estufa e ainda baixaremos os níveis de colesterol do povo contribuindo com a saúde coletiva.

    Instituiremos o imposto do bife e posteriormente o imposto do carré se a população  migrar para o consumo de carne suína.

    Os únicos quadrúpedes permitidos no país, digo, Tupynambá serão os cavalos, pelo fato de servirem para arrastar as carroças que levaram os brasileiros, digo, tupyniquins a se transportarem pelas cidades, uma vez que somos contra a geração de energia produzidas de forma poluente como petróleo e devastadoras de florestas como as hidrelétricas.  

    Serão sumariamente demitidos os médicos cubanos.  Será instituída a medicina xamânica, medicina praticada pelos povos das florestas, os únicos e verdadeiros brasileiros, que agora serão chamados por decreto de tupyniquins em referência aos nossos verdadeiros e únicos ancestrais.

    Com relação a agricultura, nossas propostas são:  cada brasileiro, digo, tupyniquim plantará suas hortaliças e leguminosas, em seu próprio quintal.  Para aqueles que vivem em apartamentos será permitidas a produção de alimentos em  jardineiras penduradas em suas janelas e na lateral dos corredores de seus pédios.  Quanto a plantação de arroz será permitido seu cultivo nas cisternas de seus prédios residenciais, assim não desperdiçaremos água, esse bem finito, essa mesma água servirá também para consumo, higiene e limpeza. Usaremos o mesmo critério para aqueles que não substituírem o importado e desnecessário trigo pela nossa nacional mandioca, alimento dos verdadeiros brasilerios, digo, tupyniquins.  A esses recalcitrantes descendentes de invasores, será dado permissão para cultivarem seu próprio trigo em suas geladeiras, e para quem mora no sul de Tupynambá será dada permissão temporária para o cultivo enquanto essa região não vier a sofrer do aumento da temperatura causada pela elevação de co2 na natureza, e por conseguinte, o terrível efeito estufa. 

    p.s. Qualquer semelhança com o próprio programa de (des)governo supracitado, é mera fantasia.

    1. Ah, antes fosse isso…

      Excelente texto, Fúlvia!  Mas gostaria de acreditar que fosse assim… Pelo menos não seria um discurso duas caras.

      A triste realidade é que em se Marina ganhar (toc, toc) em 1o. de Janeiro de 2015 ela dá um pé no PSB e impõe a política econômica do PSDB. 

      Tem que ser muito ingênuo pra acreditar que é possível governar esse país negando a política.

      Muitos dos que votam na Marina são os mesmos que elegeram Tiririca na última eleição.  Voto de protesto.  E os poucos que realmente acreditam vão quebrar a cara.

      Só espero que isso não acabe em renúncia da presidente e posterior deposição do vice-presidente eleito…

  52. Milicias nacionais
     

    “Na grande disputa pela política econômica, existem três personagens distintos:

         partidos políticos

    ·       grupos econômicos

    ·       escolas de pensamento.”

    Para esta sinopse não existe democracia nem os três poderes constituídos com as forças de controle organizadas sob supervisão pública. Os partidos políticos têm em mente uma consciência exterior para apropriação paralela do poder social do Estado.

    Em lugar desse elenco decidir um projeto nacional, os candidatos devem afirmar-se pela escolha partidária com os grupos econômicos, para assim disputarem a situação de sua manipulação, como um joguete nas mãos das escolas de pensamento.

    O sufrágio nacional servirá ao povo, por investidura dos grupos econômicos responsáveis por criar o valor fictício da própria sociedade e o Estado, como um patrão que procura um gerente para o seu negócio. 

    A fraude parasitária, por parte das escolas de pensamento, repousará dentro dos limites constituídos; é como se a Câmara dos Deputados  e o poder político fossem servos susceptíveis aos mistérios transcendentais que se viram contra eles próprios, nos lugares da hierarquia, porque não tiveram como desenvolver-se antes para às suas candidaturas.  

    É também pouco conhecido dos eleitores que os grupos econômicos, em matéria de política econômica, sabem por as pesquisas dos seus canditatos certos nos lugares certos para destruir e reconstruir o uso corrente do dinheiro. Quando eleitos, as funções reais do poder governamental serão suprimidas pelos cíclos econômicos das milicias nacionais; e as crises, que usurpam a supremacia da sociedade substituem o sufrágio universal pelas ideias dos mercadístas e desenvolvimentístas, como se o que elas trataram de empreender fossem a opinião da sociedade civil. 

     

  53. Dissecando o sistema

    Dissecando o sistema econômico Neoliberal!

     

    De forma objetiva (estilo Nassif) o professor Agostinho Ramalho Marques Neto, revela o caos desse esquema!

     

    Desta Forma, a candidatura de marina silva é tão incoerente na sua tese de sustentabilidade com seu pano de fundo econômico!

    Análise do tripe de marina

    Parte 1

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=M_rx2Uc-PWY%5D

    Parte 2

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=qjhWNNld_qw%5D

    Parte 3

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=9LzMqEyK-u8%5D

  54. público restrito

    Parece que o comentário do Nassif é para o público estremamente restrito das pessoas que pensam igual a ele mesmo. Isto é, existem os mercadistas, cujo representante seria o Aécio ( o que ele não diz), e agora também a Marina já que o Lara Resenda que tem propriedade em Portugal a apóia, e existem os desenvolvimentistas representados pela Dilma, cheio de pessoas que querem promover o bem do Brasil, mas sei lá por que não conseguem. Ora esta análise em termos econômicos e políticos é de um absoletismo notável, só faltando voltarmos à guerra fria e à revolução de 64.

    Para Nassif o mundo não mudou, não existem problemas ecológicos, a teoria econômica não ganhou novos paradigmas por exemplo com Amartya Sen, e não existem milionários envolvidos no jogo político em todos os lados da contenda. Assim ele nada diz de útil sobre o que o governo brasileiro deveria fazer, e não comenta o fato de que dez em dez economistas acham que as medidas tomadas nos últimos anos como a contabilidade criativa, os empréstimos aos campeõs nacionais, as grandes obras inacabadas lembrando o finado Geisel, a intervenção nos preços das estatais, o estímulo excesivo ao consumo de carros são medidas contraproducentes, Só os que concordam com isso são o que estão no governo. Sem falar na política externa que se alia a países cheios de problemas, quem 500 anos nunca diminuiu, pelo contrário, a partir da triste ação de FHC institucionalizando a reeleição, se tornou irrefreável, justo no governo do PT onde os desvarios acontecem com elevada frequência.

    De modo que nada sobra de um artigo que quer provar o que todo mundo já sabe que não é verdade. Que o governo Dilma é bom. E que a Marina é ruim. Mas as pesquisas já mostram que indo para o segundo turno, a Marina com toda a cantilena contrária, irá ganhar. E aí Collor, Sarney e alguns outros terão de voltar para a oposição, assim como Lula e nem digo Dilma, pois se esta não conseguir a reeleição jamais se reelegerá novamente.

     

    1. Ira ganhar na pesquisa da

      Ira ganhar na pesquisa da “Folha”. E a Folha é SERRISTA, apoia Marina, dear. Cristianizou Aécio e odeia Dilma. Eu NAO acredito nessa pesquisa.

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