Associação BB debate questões estratégicas para o desenvolvimento do País

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) reunirá acadêmicos, parlamentares, gestores do BB, representantes do governo e das entidades ligadas ao funcionalismo do setor para debater questões estratégicas para o desenvolvimento do País. O debate acontecerá nos dias 04 e 05 de setembro, em Brasília, com o seminário “Repensando Estrategicamente o Banco do Brasil”.

Segundo Sergio Riede, presidente da instituição, a intenção é contribuir para a reflexão e a formatação de diretrizes que auxiliem o desenvolvimento sustentável nacional, em função da característica eleitoral de 2014. “Diante do papel econômico e político que o Banco do Brasil exerce no país, a ANABB entende como propícia a realização desse debate no atual contexto nacional. Queremos ouvir as opiniões e fundamentações de diferentes agentes da sociedade interessados em contribuir para alavancar a competitividade brasileira”, declarou ele.

Serão seis painéis, abordando os seguintes assuntos: o modelo de desenvolvimento brasileiro; o sistema financeiro e o Banco do Brasil no crescimento econômico; o BB na área internacional, agrícola e o desenvolvimento sustentável; a participação do funcionalismo na construção do futuro do Banco do Brasil. Dentre os palestrantes e debatedores confirmados estão: Luis Nassif, Márcio Pochmann, Carlos Augusto Vidoto, Roberto Gianetti e Oded Grajew.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  1. BB DE VOLTA AOS BRASILEIROS

    Desde o império, o Banco do Brasil só serviu para financiar a Coroa e a União, sendo meio de angariar empréstimos no exterior e, principalmente, financiar a classe dominante do país, que deu muito cambão no banco, nunca liquidando seus débitos e que foram debitados ao povo brasileiro. A ANABB foi fundada num período conturbado do BB, nos anos 90, com a finalidade de orientar e representar o corpo de funcionários, uma espécie de sindicato interno. Até àquela época, os funcionários eram considerados pelo BB como “o maior patrimônio da instituição”. Éramos a família BB. No governo Sarney, o Banco do Brasil começou a deixar de ser dos brasileiros e ser do “mercado”. Aí, inventaram que os salários dos funcionários eram o grande problema da instituição, pois instigavam os demais bancários de outras instituições a greves intermináveis, posto que recebiam salários pífios e incompatíveis com as responsabilidades das funções. Passamos a ser vistos como “problema” e fomos devidamente escanteados no decorrer dos governos Sarney, Collor, FHC e, pasmem, também no governo Lula e Dilma. Salários arrochados e todo o tipo de exploração ética e moral pelos superiores. Por isso tudo, foi fundada a ANABB, instituição que defende o BB como banco público e alavancador do crescimento nacional,  como era antes, sem essa de disputar ferozmente o mercado comercial, fazendo concorrência sanguinolenta com os bancos privados na conquista de posições cada vez maiores no ranking rumo ao primeiro lugar em lucros. Estamos todos de parabéns de termos a ANABB como defensora do patrimônio publico que é o BB e em defesa de políticas das estratégicas do governo, implementadas por seu instrumento financeiro. O Banco do Brasil não precisa ser o primeiro lugar em tudo. Deve, porém, cumprir suas funções de elo entre o governo e a produção. Abaixo às metas abusivas e ao lucro escorchante do BB!

     

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