Boletim Focus volta a reduzir projeção de crescimento

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O prognóstico das instituições financeiras consultadas pelo Banco Central para elaboração do relatório Focus voltaram a reduzir suas estimativas para o crescimento da economia brasileira. De acordo com o documento, a variação para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2014 perdeu força pela nona semana consecutiva, passando de 0,97% para 0,90%. Há quatro semanas, a variação era de 1,10%. Quanto aos números para 2015, a variação foi mantida em 1,50% pela quarta semana seguida.

A estimativa para a produção industrial permanece em 1,15% de retração este ano, ao passo que o percentual em 2015 foi mantido em 1,7% de crescimento. Já os dados para a balança comercial mostram um saldo de US$ 2 bilhões para o fim deste ano, com o total para 2015 caindo de US$ 9,80 bilhões para US$ 9,40 bilhões.

O volume de investimento estrangeiro direto estimado pelos analistas em 2014 foi mantido em US$ 60 bilhões pela décima sexta semana consecutiva, enquanto o total para 2015 permaneceu em US$ 55 bilhões pela terceira semana.

O boletim Focus também mostra que o mercado financeiro não espera alterações na taxa básica de juros, a Selic, há oito semanas seguidas. No último dia 16, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC optou por manter a Selic em 11% ao ano, pela segunda vez seguida, após a taxa ter passado por um ciclo de nove altas consecutivas para conter a inflação. Na ata da última reunião, o comitê avaliou que a inflação ainda deve manter-se resistente nos próximos trimestres, mas tende a convergir para a meta no futuro, caso a Selic se mantenha.

Para 2015, os analistas das instituições financeiras esperam que a Selic volte a subir. A expectativa é que a taxa básica chegue ao final de 2015 em 12% ao ano.

Quanto aos dados de conta corrente, o déficit estimado para o fim deste ano foi ajustado pela terceira semana consecutiva, passando de -US$ 81,50 bilhões para -US$ 81,65 bilhões, ao passo que a variação para 2015 foi mantida em -US$ 74,10 bilhões.

O BC precisa encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O centro da meta definido pelo governo é 4,5%, com limite superior de 6,5%.

A estimativa das instituições financeiros para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, tem sido reduzida mas ainda está próxima do teto da meta. De acordo com a estimativa das instituições financeiras, o índice deve fechar o ano em 6,41%, contra 6,44% estimados na semana passada. Para 2015, a projeção subiu de 6,12% para 6,21%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. O CEU TA CAINDO!!!!
    O CEU

    O CEU TA CAINDO!!!!

    O CEU TAAAA CAIIIIIIIINNNNNNDOOOOOOOOOOOOOOO…

     

     

    Dava pra pelo menos ver o banco central brasileiro ir aa merda antes disso acontecer?

  2. A melhor coisa que o Focus produziu…

    A melhor coisa que o Focus produziu foi a canção Hocus Pocus, de autoria de Jis van Lennep.

    O resto é só besteira…

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