Bolsa cai 1,33%, e acumula 5% de queda na semana

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A bolsa brasileira voltou a fechar em queda, em dia marcado pela expectativa quanto ao anúncio de ajuste no orçamento federal e a desvalorização das ações da Petrobras. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou as operações de sexta-feira em queda de 1,33%, aos 54.377 pontos e com um volume negociado de R$ 7,783 bilhões. No índice, os setores com mais fracas performances foram bancos; petróleo/petroquímico; holding financeira; e agronegócios. Com isso, o índice passa a acumular perdas de 5,01% na semana e de 3,29% no mês, e ganhos de 8,74% no ano e de 2,98% em 12 meses.

“O Ibovespa deslizou após sua abertura definitivamente em campo negativo, até pouco depois das 13h. A partir daí, passou a apresentar, praticamente, um movimento lateral até seu fechamento”, dizem os analistas do BB Investimentos, em relatório.

Entre os impactos adversos sobre o índice, se sobressaíram: a Petrobras, com questões jurídicas envolvendo a empresa, os papéis de bancos, com a confirmação da notícia da elevação da alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para 20%, acima da taxa anterior de 15%, o que poderá impactar o lucro líquido das instituições financeiras, e as ações do setor de Educação. Ademais, a Eletrobras foi rebaixada e perdeu seu grau de investimento pela agência de rating Moody’s.

No câmbio, a cotação do dólar comercial teve sua segunda valorização consecutiva e avançou 1,73%, a R$ 3,095 na venda – o maior valor de fechamento desde 13 de abril, quando o dólar encerrou a R$ 3,125.

A cotação foi diretamente afetada pelo discurso da presidente do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano), Janet Yellen, que sinalizou que o “Fed continua no caminho de elevar juros em algum momento neste ano”. A representante da autoridade monetária ressaltou que os obstáculos ao avanço econômico no primeiro trimestre devem perder força, e o PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano deve voltar a crescer moderadamente no resto do ano. No Brasil, investidores acompanharam o anúncio dos cortes de gastos públicos feitos pelo governo. Além disso, a autoridade monetária brasileira vendeu a oferta total de até 8,1 mil contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares) no leilão de rolagem.

Para segunda-feira, os agentes aguardam a divulgação do relatório Focus, do IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), da balança comercial e os dados da dívida federal no Brasil.

 

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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