Bolsa retoma patamar de 50 mil pontos com ajuda da Petrobras

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice oficial da bolsa brasileira encerrou as operações em alta pelo segundo pregão consecutivo, influenciado pelos ganhos da Petrobras e pela disparada das ações da Telefônica Brasil, proprietária da marca Vivo. O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) subiu 1,30%, aos 50.245 pontos e com um volume negociado de R$ 6,794 bilhões.

No caso das ações da Petrobras, o desempenho foi influenciado pelo desempenho do petróleo no mercado internacional: os papéis preferenciais (PETR4), ganharam 7,52%, a R$ 10,72, ao passo que as ações ordinárias (PETR3) avançaram 7,47%, a R$ 11,80.

Os papéis da operadora Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, subiram após divulgação do balanço da empresa no segundo trimestre, e também pela notícia de que a empresa francesa Vivendi fechou um acordo com a espanhola Telefónica para trocar ações preferenciais da Telefônica Brasil por ações ordinárias da Telefónica espanhola. Os papéis preferenciais da Telefônica Brasil (VIVT4) subiram 6,6%, a R$ 44,24, ao passo que as ações ordinárias (VIVT3), avançaram 7,55%, a R$ 37,30.

Após cinco sessões fechando em alta, a cotação do dólar fechou o dia em queda de 1,18%, a R$ 3,329 na venda. Na sessão anterior, o dólar havia avançado 0,15%, a R$ 3,369, no maior valor desde 27 de março de 2003, quando fechou a R$ 3,386.

A movimentação foi afetada pelo avanço da Bolsa da China nesta quarta, que fechou em alta de 3,47%, recuperando-se parcialmente de uma queda de quase 11% nos últimos dias.

Ao mesmo tempo, o Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos), em um comunicado sem grandes surpresas, reafirmou que deve começar a subir a taxa de juros no país em setembro, mas que espera por um fortalecimento mais expressivo do mercado de trabalho e que a inflação avance antes de iniciar o ciclo de ajustes.

No Brasil, investidores aguardam a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que define a taxa básica de juros, na noite desta quarta-feira. A expectativa de mercado aponta uma alta de 0,50 ponto percentual, elevando a taxa Selic dos atuais 13,75% para 14,25% ao ano, segundo o Boletim Focus publicado na última segunda-feira. Caso o prognóstico se confirme, será o sétimo ajuste consecutivo da taxa básica de juros. Também existia a expectativa por novas sinalizações sobre como o Banco Central deve agir no mercado de câmbio, uma vez que o aumento do dólar também influencia o comportamento da inflação.

Além da repercussão do Copom, a agenda de indicadores será movimentada nesta quinta-feira: no Brasil, os agentes aguardam a publicação do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), o resultado primário do governo central e os números do mercado de crédito a serem divulgados pelo Banco Central. Na temporada de balanços trimestrais, destaque para os resultados de empresas como Bradesco, Ambev, BRF Foods, Santander e Vale. No exterior, foco para o PIB (Produto Interno Bruto) e os dados de seguro-desemprego nos Estados Unidos; índice de preços ao consumidor e a taxa de desemprego da Alemanha; dados de confiança do consumidor na Grã-Bretanha e na zona do euro; e os preços ao consumidor, taxa de desemprego e produção de veículos no Japão.

 

 

(Com Reuters)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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