Brasil 2015: a importância da comunicação pública

 

Em um governo, a coordenação das expectativas é arma tão ou mais relevante que a caneta.

É particularmente relevante na condução da política macroeconômica – daí a razão de, tantas vezes, ter criticado aqui a insuficiência do discurso do Ministro da Fazenda Guido Mantega.

A política econômica é composta por uma série de medidas. E é tão mais eficaz quanto menor for a resistência dos agentes econômicos.

Obviamente, as medidas devem necessariamente guardar uma lógica entre si. Mas não basta: é fundamental que essa lógica seja explicada de maneira didática aos agentes econômicos. Entendendo a lógica, haverá maior adesão e menor resistência aos objetivos pretendidos.

Na Fazenda, a eficiência da palavra do Ministro é peça central em uma política econômica,  Ainda mais em um ambiente anacrônico como o brasileiro, com a aliança entre bancos de investimento e grupos de mídia contra qualquer tentativa de racionalizar a taxa de juros.

***

Mas a comunicação é essencial também para as grandes políticas públicas conduzidas por Ministérios ou estatais.

Quando os governantes têm objetivos claros, e esses objetivos são transmitidos para a opinião pública, cria-se a onda a favor que ajuda no enfrentamento dos interesses econômicos e políticos menores – que dominam o dia a dia da política.

***

Não se trata meramente de distribuir releases ou montar campanhas publicitárias.

Trata-se de entender e difundir a lógica dos projetos, os desdobramentos, usar a informação como esclarecimento e como prestação de contas, como afirmação e como mobilização da opinião pública.

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Por isso mesmo, deveria ser ponto central, em cada grande projeto de governo, em cada política pública, a apresentação de um plano de comunicação, explicitando objetivos e metas.

Não se vá ao extremo da ingenuidade política e criar a profusão de indicadores do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

No Brasil, o uso de indicadores é bem utilizado por ONGs sérias, como Viva São Paulo e outras. Ajuda na fiscalização e na crítica consistente. Mas é utilizada como arma de boicote pelos grupos de mídia em geral – mais interessados em destacar os insucessos do que os avanços.

Por isso mesmo, os indicadores precisam ser poucos e didáticos, essenciais no objetivo de prestar contas, mas suficientemente pedagógicos para evitar utilizações maliciosas.

***

A obrigação de um projeto de comunicação, além disso, obrigará os gestores a se desdobrarem na legitimação de seus projetos. Há que se avaliar os benefícios diretos e indiretos, as chamadas externalidades positivas e negativas, pesar os pontos de vulnerabilidade e de legitimação.

Mais que isso, cada projeto tem que ser pensado de forma sistêmica, buscando pontos de complementaridade e sinergia com outros projetos do governo ou da sociedade civil.

A própria discussão do projeto ajudará a filtrar aqueles desnecessários.

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No caso de obras distribuídas – como o PAC – a comunicação ganhará especial realce se estimular a fiscalização pela sociedade civil. Hoje em dia, os sistemas de GPS permitem identificar a localização de cada fotografia.

Com a enorme multiplicidade de grandes, médias e pequenas obras públicas espalhadas por todo o país, convocar a população para fiscalizá-las seria um passo gigantesco em direção à transparência e à cidadania.

Luis Nassif

72 Comentários

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  1. Aécio e Serra têm uma

    Aécio e Serra têm excelente comunicação pública. Até com a bolinha de papel funcionou. Os governos do PSDB idem, vide Cantareira e outros.

    Na campanha de 2010 Marina passou a ter excelente “comunicação” quando se constatou que Serra não levaria a disputa para o 2º turno.

    Campos teve uma excelente comunicação e seus feitos no governo fluíram para o público. Nessa fase da campanha presidencial parece ter perdido a “mão” na sua comunicação. Aguardem que ela voltará a fluir.

    Lula apenas no seu início de governo, quando cumpria os “pactos conservadores” do “lulismo”, teve uma boa comunicação pública. Pacto flexibilizado, a comunicação se esvai e o mesmo continua com Dilma.

    Onde está a falha da comunicação pública?

    1. Não existe praticamente

      Não existe praticamente concurso para a área de comunicação nos órgãos públicos. Quando há, são pouquíssimas vagas, 2 ou 3. Na verdade quando se trata de comunicação os ministérios e demais órgãos do governo possuem no máximo alguns jornalistas para fazerem releases. Então, essas pessoas sem competência para comunicar (porque foram treinados apenas para informar) recorrem a licitações para contratação de agências de propaganda que vão gerar campanhas com filminhos cheios de atores globais e jingles cantantes, antigo conceito de comunicação, limitado e ultrapassado. O governo não entendeu que Comunicação é área estratégica. Tem que ser PENSADA com COMPETÊNCIA pelo próprio órgão a partir de uma CENTRAL DE COMUNICAÇÂO que integra todas as áreas do governo. Ela deve ser feita pelos profissionais que lá trabalham assessorados por uma EQUIPE QUALIFICADA de comunicadores comprometidos com seu órgão, que prestaram concurso para trabalhar lá, de onde tiram seu sustento e por isto estão mais comprometidos com o projeto porque é lá onde fazem suas carreiras.

      Como dizia o velho esperto: “Quem não se comunica, se trumbica”.

    2. Assis  
      sabe quando as Forças

      Assis  

      sabe quando as Forças Armadas são necessárias? Quando existe a ameaça do inimigo externo. Quando a mídia é a favor, não existe necessidade de uma comunicação pública eficiente. Portanto, sua comparação é descabida. Serra, Aécio e Marina não necessitam de boa comunicação pública porque a mídia joga a favor.

      A comunicação pública torna-se essencial quando a mídia majoritariamente joga contra.

      E um governo que passa dois anos preparando uma Copa do Mundo, e nao comunica à opinião pública o que estava sendo feito, obviamente não dispõe de uma comunicação pública eficiente.

       

      1. Nassif

        Você não abordou o meu comentário refente à comunicação do governo Lula.

        Passei, eu que não sou jornalista e nem do governo, várias informações claras e didáticas sobre as realizações do governo. Algumas o blog publicou.

        Trouxe também ao blog vários links oficiais do governo que passam dados e informam sobre obras, acompanhamentos, inaugurações, custos, etc.

         

        1. Informações foram passadas, a mídia alternativa não repercutiu

          Já tinha comentado aqui no blog:

          Não foi falta de informação ou insensibilidade quase arrogante do governo em relação à opinião pública.

          Se o governo, Nassif, vai ao seu programa ele não está sendo arrogante com a opinião pública

          O governo inclusive criou um site específico sobre a copa com todas as informações, custos, andamentos das obras, etc: “http://www.copa2014.gov.br/”.

          No dia 07/08/2013 o ministro concede uma coletiva para explicar o andamento das obras da Copa: “http://www2.planalto.gov.br/acompanhe-o-planalto/bom-dia-ministro/bom-dia-ministro-3/no-bom-dia-ministro-aldo-rebelo-fala-sobre-o-legado-da-copa-das-confederacoes-e-o-planejamento-para-copa-do-mundo-2014”

          Aldo Rabelo informando:

          Dia 08/04/2013:

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=TnyXNi7b81Q%5D

          em 29/06/2013:

          [video:https://www.youtube.com/watch?v=8tVH51s_Px0%5D

        2. Assis, o Lula é a “própria

          Assis, o Lula é a “própria comunicação em pessoa”. Além disso tinha o Franklin, que  sabe o que é pig, e por isso soube combater o “inimigo externo”, como diz o Nassif, sem parecer confronto, fazendo a defesa das ações do governo nos espaços onde a mídia não tinha controle total.

          Helena Chagas foi uma aposta errada da Dilma, ao achar que bastava alguém que fizesse o papel de “amiga do pig” dentro do governo, estabelecendo um armestício. Até funcionou. Até o momento em que a presidenta comprou a briga dos juros com os bancos. Não saber que a partir daí não haveria paz possível, foi um erro político primário. Ela teve que recuar, e para piorar, não recuperou a boa vontade midiática. A rejeição já estava instaurada na dupla rentismo/mídia.

          Se ela pretendia, como todos nós da esquerda esperávamos, empreender brigas tão duras, não sendo um Lula, deveria ter montado uma estratégia de comunicação realista e eficiente

           

        3. Assis!
          Mesmo existindo canais

          Assis!

          Mesmo existindo canais de Comunicação do Governo DILMA, eles não são possíveis de ser visualizados de forma imediata ou recebidos na comodidade de um televisor ou rádio.

          Precisamos ir atrás. Precisamos ter internet. Precisamos, acima de tudo, de um incentivo externo para saber de sua existência e procurá-los.

          A comunicação do Blog atinge uma pessoa particular, que vem até aqui e lê. Quantos chegam aqui e quantos leem ao mesmo tempo a informação de que existe canais de comunicação do Governo? 

          É preciso separar um JN com 30 milhões de pessoas assistindo ao mesmo tempo uma única notícia e um blog com 50 pessoas/ 100 pessoas se tanto lendo uma postagem, ao mesmo tempo, se é que chega a este número. 

          Não adianta só existir o mecanismo da informação no virtual. Ele é restrito a quem sabe que existe, a quem procura, e seleciona a possibilidade de acesso apenas para quem tem uma conexão à Internet.

          O JN fala de uma vez para mais pessoas que todos os acessos ao GGN até hoje, num cálculo não preciso, só ilustrativo.

          Entendo bem o que diz o Nassif. E é corretíssimo, penso eu. 

          Abraço,

          Alexandre!

           

          1. Tambelli

            Não estou dizendo que o Nassif está errado ou certo. Estou apontando que informações detalhadas e outras mais didáticas existem.

            Portanto, se há falha de comunicação não está na relação do governo com jornalistas e sim no que você aborda com brilhantismo no seu comentário das 10:25, aqui nesse mesmo Post.

          2. Parece que o prezado tem o

            Parece que o prezado tem o blog do Nassif em muito má conta.

            Definitivamente, uma informação relevante como  a que está sendo

            discutida, não é vizualizada e lida por apenas 50 ou 100 (se tanto,

            como voce fez questão de frizar). Este é um blog para formadores

            de opinião. Daí…

        4. No governo Lula, além dele,

          No governo Lula, além dele, havia um discurso eficientíssimo desenvolvido por MInistros de primeira grandeza.

          Furlan deu visibilidade às rodadas de comércio; Haddad montou um conjunto clássico de políticas públicas; Jobim desenvolveu um Plano Nacional de Defesa; no MCTI passaram vários Ministros com propostas consistentes de disseminação da inovação; na Justiça, havia Ministros de peso implementado o Plano Nacional de Segurança. E todos eles com domínio da lógica do plano e capacidade de disseminar as ideias em entrevistas. A própria Dilma se lançou nas audiências públicas de prestação de contas do PAC. E hoje? Aqui mesmo no Blog mostramos a lógica de várias políticas públicas mas caçando informações e fazendo deduções.

          Ontem no Brasilianas o pessoal do Turismo e da Embratur descreveu os trabalhos de preparação da Copa com a rede hoteleira e as secretarias de turismo e de transporte. Trabalho de gente grande. Quem ficou sabendo?

          Agora mesmo, estou levantando dados sobre o Pronatec, um programa de corte. Você tem que sair caçando a lógica do modelo por falta de informações – a não ser informaçoes numéricas, que não tem credibilidade porque apresentar números sem descrever os mecanismos por trás deles não passa credibilidade.

          Pior ainda é o discurso da área econômica.

          1. Obrigado, me dou por satisfeito para entender que falta algo

            Dilma foi ministra do MME e Casa Civil, Apenas enquanto durou o pacto conservador do lulismo seus feitos eram ditos, quem esquece da “gerentona competente”?

            Haddad ministro de Dilma. Foi bombardeado e suas realizações escondidas

            Na justiça a má vontade com Tarso Genro era notória

            Furlan, ministro do lulismo

            Portanto Nassif, os ministros eram bons em comunicação enquanto durou o pacto do lulismo, depois os ministros de musculatura começaram a ser fritados

            Alguns ministros  do 2º governo Lula, excelentes e bombardeados: Celso Amorim, Dilma, Tarso, Franklin

            Depois de várias derrubadas de ministros o PT optou por conduzir ministros mais técnicos e a comunicação política se esvaiu, no entanto a mídia não conseguiu mais derrubar os ministros

  2. Nassif, muito bom, Concordo

    Nassif, muito bom, Concordo quando diz que eh preciso  o Governo ser mais didatico. Meu maior temor eh com a falta de disposicao das pessoas em aceditar. A mah vontade ja estah disseminada. A retorica de que tudo que o Governo fala eh propaganda eleitoral faz as pessoas acharem que nada estah sendo feito. A falta de uma visao mais contextualizada estah intimamente ligada com a nossa natureza “xiquilenta”. De nao ser pragmatico e tentar extremar tudo o quanto possivel. Isso eh uma mal dificil de ser vencido quando nao se tem boa feh.

     

    Por exemplo. O que leva uma pessoa a acreditar que eh culpa da Dilma a  morte por omissao de socorro em um hospital do Rio de Janeiro? Simples, a mah vontade e a inducao jornalistica. Boechat esses dias disse que os medicos omitiram socorro e que isso era culpa de Dilma Roussef. Olha, sinceramente. Se as pessoas nao prestam atencao nesse nivel de manipulacao simplesmente porque preferem os odiadores do odiado, nao hah comunicacao didatica que de jeito Nassif.

    Eh preciso que no minimo haja cetismo em tudo e nao apenas no que o Governo diz. Diria eu que isso se trata de criar um ambiente zero. Aquilo que vai permitir que a partir da descrenca generalizada, e nao assimetrica como se tem hoje,  possa ter vida  a proposta da didatica paa infromar a populacao. Por enquanto, nao vejo esse tempo zero, muito pelo contrario. Qualquer medida governamental eh reduzida a eleitoreira.

    Qualquer acao de politica externa eh vista pela retorica sessentista de que o PT estah queendo implementar o Bolivarianismo no Brasil. Isso nao se cura com mais didatica, Nassif. Por outro lado, esse comportamento nem pode ser chamado de ideologia definida, afinal, ha uma miriade de valores que abracam tanto aspectos de Direita quanto de esquerda. Eh apenas reclamar. Eh demandar santos. E querer que homens publicos sigam as regras, mas nao fazer o mesmo. Eh dizer que o “exemplo” tem que vir de cima, como se o Estado nao fosse pessoas e pessoas nao fossem o proprio Estado.

    A falta de pragmatismo talvez seja uma das coisas que mais afetam o brasileiro de uma forma geral. A sua sensibilidade a denuncias reverberadas, seja com relacao a qualquer politico, mostra que ele nao pensa nas consequencias de seu voto. Se nao pensa eh porque nao dah valor ao seu voto. Dai das duas uma, ou o brasileiro em sua maioria nao gosta de Democracia, ou estah desiludido com a politica. A ultima pode parecer facil de entender dizendo que os politcos no Brasil sao pessimos, etc. Mas e nos? Nao somos ruins tambem? Os politicos nao vieram de marte.

     

    Nesse diapsao onde tudo de ruim eh facilmente assimilado pela populacao como sendo derivado da Sra Dilma Vanna Roussef, eh que vemos Governadorque, mesmo inaugurando utilizacao de agua lodosa para dar a populacao, mesmo com provas de desvios de bilhoes do transporte publico, ser reeleito em primeiro turno.

     

     

    1. falta ação de setores do governo

      como o próprio governo se comporta na tramitação do projeto de lei (constitucionalmente básico do básico) do direito de resposta?

      onde está o digníssimo ministro da justiça a mostrar a todos, na constituição federal, o porquê de uma suposta ‘liberdade de informar’ esbarrar em princípios mais relevantes como o direito a honra?

      em alguns países, o direito a honra é mais importante que o direito à vida, como é, também, para muitos cidadãos brasileiros.

      no entando, assiste-se, diuturnamente, sistemáticos linchamentos de reputações, sem qualquer direito aos ofendidos a um dos mais básicos princípios dos direitos e garantias fundamentais, constituicionalmente previsto: o direito ao contraditório.

      por outro lado, esse direito é franqueado à larga aos apadrinhados ideológicos da casa-grande brasileira.

      vide o ‘direito de resposta’ de 1 página ao atingido por denúncia, candidadto presidencial alinhado ideológicamente com o dono da empresa-imprensa que o denunciou, dado no dia seguinte a publicação do caso de aeroporto construído com dinheiro público em terra de parente do ex-governador aécio neves; diferentemente de outros casos em que, à falta desse alinhamento ideológico, sequer publica-se carta-resposta.

      no caso das falcatruas na transmissão de propaganda político-ideológica, disfarçada de ‘notícia’ de pseudojornalismo; do partidarismo da mídia corporativa contra governos trabalhistas, falta dentro no governo federal alguém a altura do problema a enfrentar.

      só vejo um caminho: positivar, com rigor legal, toda a comunicação institucional do estado e seus poderes, acabando com essa farra na distribuição do dinheiro público nos contratos de publicidade com esses ‘cartórios’ que é no que se transformaram as empresas de mídia corporativa no brasil.

      só que isso deveria constar nas propostas políticas dos partidos que respeitem os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. partidos esses que deveriam estar desvinculados dos interesses nada republicanos que protegem a distribuição das verbas públicas à mídia corporativa.

      não vejo.

    2. Pois é, Francy. Vejo do mesmo

      Pois é, Francy. Vejo do mesmo modo. O que está acontecendo hoje é resultante de um longo processo. Mídia e mercado simplesmente não estão dispostos a nenhuma informação. Só aceitam a própria cartilha como critério de verdade. Perderam as eleições mas querem governar. E estão muito motivados.

      Mas isso não é motoivo pra esse governo não tomar tenência na área de comunicação. Deve começar a “falar direito” e “saber com quem está falando” antes tarde do que nunca. Mesmo que os resultados só comecem a aparecer muito tempo depois.

      O principal problema, além de tomar consciência do problema, é que não há quadros no PT habilitados para tal função. Não sabem nem redigir uma nota pra imprensa! Continuam acreditando que uma “notinha” resolve e, ainda assim, não sabem sequer redigir uma!

  3.  
    Isso vai mudar para melhor

     

    Isso vai mudar para melhor em 2015, mesmo porque o Armínio Fraga é infinitamente melhor que o Guido Mantega!!!

    1. Tem razao, Arminio 45% de

      Tem razao, Arminio 45% de SELIC eh beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem melhor. Nao tem outro nao? Por que esse fascinio com o Arminio que FALHOU? o Mantega vai sair no proximo Governo Dilma, e saindo creio que o principal nome eh o hoje do BC, Tomibini. Esse beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemm melhor que o Arminio.

      1.  
        Francy, a taxa de juros no

         

        Francy, a taxa de juros no Brasil continua sendo uma das mais altas do mundo, o que você me diz disso? Na ocasião era taxa de juros de 45% ou inflação de 45% ao mês, qual que você prefere? Acho o Tombini muito fraco para um cargo tão importante politicamente.  

        1. Resposta simplista a tua..

          A taxa de juros somente chegou a esse nívlel na época do fhc por que a economia e a política monetária e fiscal degringolaram. Se tivessem feito tudo um pouco melhor, não precisariam ter chegado a esta taxa de juros. Tinha também, a questão cambial, industrial, social… O naufraga não é e nunca será melhor do que o Mantega (e olha que eu não acho o mantega as mil maravilhas)

        2. Voce não me perguntou, mas eu

          Voce não me perguntou, mas eu digo assim mesmo. Prefiro uma taxa de juros a 11%, e uma inflação entorno de 6%, como por acaso, está no momento. Além de não quebrar o Brasil três vezes, claro.

          Mas voce tem razão. O Armínio é muito melhor comunicador que o Mantega. Suas qualidades “comuncativas” são uma das razões pelas quais fez (e faz) uma carreira brilhante nas instituições financeiras. Ás custas do nosso lombo*, claro.

          *Talvez o seu não, se fores um aplicador da bolsa. Sortudo

          1. Pelo jeito você deve preferir

            Pelo jeito você deve preferir um crescimento de menos de 1%, visto seu alinhamento com o governo. Saiba que 11% a.a é uma taxa excelente para os rentistas que você critica, essa taxa sim, é paga com o nosso suor, não misture as coisas. Tem mal algum em ganhar dinheiro com empresas privadas, seja na bolsa ou produzindo. 

          2. No período FHC

            Os EUA e a Europa estavam bombando seu crescimento. Mas o Brasil faliu mesmo vendendo quase todo seu patrimônio na privataria tucana. O crescimento era pífio mesmo com o mundo crescendo. Agora estamos na maior crise financeira do mundo, o EUA e a Europa estão com PIB negativo, mas o Brasil cresce, distribui renda e maior nível de emprego de sua história! O que seria do Brasil com Armínio Fraga? A receita neoliberal: Cortes de gastos publicos, elevação dos juros (45% na era FHC), desemprego, corte salarial e extinção dos concursos publicos, bolsas de pesquisa CAPES/CNPQ, sucateamento das universidades publicas. Eu vivi e comi o pão que o diabo do FHC, Armínio Fraga e Paulo Renato amassaram na cara de nos brasileiros. E tu vem com os mesmos diabos?

          3.  
            A projeção de crescimento

             

            A projeção de crescimento está menor que 1%, não por causa da blá blá crise na Europa, mas por causa das más escolhas que o governo vêm adotando. Esse papo de emprego às altura é balela, pois o que sem tem é um número grande de bolsas o que faz a galera sair das estatíticas do desemprego. Eu vivi e sofri com a inflação, e sei da importância que teve Armínio, Gustavo Franco, Edmar Bacha dentre outros no controle da inflação e controle das contas públicas. 

          4. O blablabla é o mercado mundial

            Se o mercado mundial não compra vamos comercializar com quem? Marcianos. Fora a China, o resto está indo para o quiabo. EUA, Russia, Argentina, grandes parceiros comerciais brasileiros tem PIB menor que o Brasil. Aonde o digno representante do Aécio quer comercializar? Se o próprio Aécio diz que quer ir para o bloco dos EUA que envolve o México, com PIB e social pior que o Brasil! Quanto ao desemprego, só um idologiacamente apoiador do aécio para falar tanta bobagem. Aqui não tem ignorantes políticos, sociais e econômicos. Vai falar este tipo de besteira para os leitores da Veja, Folha e Globo! E se apoia estes três figuras carimbadas rentistas que citou, você também deve ser rentistas, louco por juros altos e que explodam os empregos. E as contas públicas eram excelentes naquela época. Deviamos ao FMI, nossos juros chegaram aos 45%, nossa inflação ao 12%, depois de privatizar, vender mesmo quase tudo! Isto é ser eficiente? Só se for para os rentistas.

          5.  
            Nossa inflação chegou aos

             

            Nossa inflação chegou aos 12%???? Cara, vai se informar melhor, vai!!!

          6. Desculpe meu erro, foi 12,5%

            Em época de internet suas mentiras não duram o tempo de desculpa do aécio e seu aeroporto

          7. Nada como um completo desinformado dizer “Vá se informar”

            Tudo que sabe (e papagueia) vem da míRdia que lhe tira o rumo, confundindo-lhe o neurônio da esquerda com o da direita,

            E pensa (?) que é bem informado…

            E são ersistentes!

            Quando descobrem que não,ficam “revoltados” (com sua própria ignorância) e se saem com sugestões estapafúrdias como essa!

  4. A AP 470 e manifestações de 6/13 foram a contra propaganda

     

    Luis Nassif,

    Você tem que apresentar um estudo sobre os efeitos nas expectativas produzidos pelas manifestações de 6/13. Se se mostrar que elas não tiveram efeito nenhum, então sua crítica à falha na comunicação do governo torna-se válida. Agora é bom lembrar que as manifestações de junho de 2013 foram em muito decorrente do julgamento da Ação Penal 470.

    A questão então, caso se comprove os efeitos das manifestações de junho de 2013 (Para isto basta comparar a produção da indústria de abril, maio, junho e julho de 2013 (acrescentaria também agosto e setembro para certificar se julho não teria sido só um ponto fora da curva ou o início de uma nova tendência)), seria saber o que o governo poderia fazer na área de comunicação para enfrentar estes dois problemas.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 21/07/214

    1. Comunicar

      Nesse caso, quem joga contra, embaralhando as cartas e aproveitando da confusão é a imprensa. Num terreno que foi longamente semeado por ela. Os protestos de 2013 chegaram com 12 anos de atraso. 

      Esses dias acompanhei um grupo de musicos do folclore de uma região do Brasil, e quando começamos a falar em politica, foi um desastre. Diziam tudo e seu contrario e, pessoas saidas da tal classe  C, D, dizendo que os esquerdistas (sic) querem acabar com o Brasil etc. Fiquei na duvida sobre qual o sentido exato tem esse “esquerdista” para elas. Mas que elas não tinham a minina ideia do que foi realmente o julgamento AP 470, de quem é Eduardo Campos, quais os parceiros de Marina, quem é Aécio, como atua o judiciario, as instituições, isso ficou claro, não sabem. 

      Eh por isso que o governo, ministros, devem comunicar mais e melhor. E o momento é agora ou o PT vai ter que voltar a para a oposição mais à frente.  E um governo Aécio, não tenho duvida, seria um retrocesso nos avanços sociais. 

       

      1. AP 470, inflação e manifestações 06/13 são maiores que o PIG

         

        Maria Luisa (terça-feira, 22/07/2014 às 11:00),

        Eu faço várias críticas à ideologia de Luis Nassif, uma delas se deve ao fato de que em minha avaliação a ideologia de Luis Nassif está impregnada da experiência jornalística dele em grandes meios de comunicação e com isso ele atribui um poder imensurável à imprensa.

        Também critico o fato de, em minha opinião, a ideologia de Luis Nassif, também em decorrência da experiência dele nos grandes meios de comunicação, estar impregnada do interesse em ter audiência. Quando as manifestações de junho de 2013 ocorreram longe de tentar entender a consistência das reivindicações e dos objetivos das manifestações de junho de 2013, Luis Nassif preferiu incensar as manifestações e os manifestantes, falando de uma nova era que se abria.

        Havia muito o que dizer em meu comentário sobre este post de Luis Nassif “Brasil 2015: a importância da comunicação publica” de terça-feira, 22/07/2014 às 06:00, mas preferi só fazer referência à pouca importância que Luis Nassif dá às manifestações de junho de 2013 na avaliação que se hoje faz do governo de Dilma Rousseff.

        Não nego a importância da imprensa. Nego mais é até a capacidade de um governo de fazer frente a contra propaganda da imprensa. O país teria que construir um gigante de comunicação para conseguir o mesmo efeito que a grande mídia consegue. Só que não acho que este gasto deva ser feito, pois o efeito da grande mídia apesar de muito grande não tem este pendor de dar curso forçado a economia para o lado que ela quer. Há crises em países com governos incensados pela imprensa e crescimento econômico em países em que a imprensa é contrária.

        A dar a importância que Luis Nassif dá à grande mídia, eu recomendaria aos partidos de esquerda que não procurassem assumir o poder, pois a imprensa vai ficar contra e ou o governo gasta muito com propaganda ou o país vai para o buraco. A pensar como Luis Nassif dá a entender que pensa, seria muito melhor que o governante tivesse a mesma ideologia conservadora da grande mídia.

        Considero que o governo da presidenta Dilma Rousseff tem a ideologia de esquerda que eu aprovo e assim tenho procurado defender o governo. Cometeu erros sendo que o maior de todos foi ainda no próprio governo de Lula ter feito um grande esforço para que ela se elegesse presidente. Este grande esforço é que permitiu a retomada da economia brasileira em 2009. Nos dois últimos trimestres de 2009 o país crescia a taxa de quase 10% ao ano. Aquele crescimento exagerado abriu caminho para bolhas (A principal foi a da construção civil) que tiveram que ser desarmadas no governo dela.

        Há outro problema que não é propriamente erro, mas que pesa bastante no governo de Dilma Rousseff. Desde que ela foi lançada presidente eu gostava de dizer que ela era um general Henrique Batista Duffles Teixeira Lott de saia. A presidenta Dilma Rousseff não tem carisma e carregava como único trunfo o carisma da história dela. E pesa também no papel de presidente a pouca experiência política que ela teve como negociadora.

        Agora é bom verificar quais foram os erros que se atribuem à presidenta Dilma Rousseff, para podermos avaliar realmente até que ponto os chamados erros são erros de fato e sendo erros em que eles influíram na atual avaliação da presidenta. Neste sentido eu chamo atenção para o título do post “Erro do governo estimula pessimismo econômico” de terça-feira, 22/07/2014 às 09p5, no blog de Kennedy Alencar e que pode ser visto no seguinte endereço:

        http://www.blogdokennedy.com.br/erro-do-governo-estimula-pessimismo-economico/

        Tenho o Kennedy Alencar em boa conta, mas qual é o erro que ele aponta como tendo sido cometido pelo governo? Digo isto para mostrar que a avaliação do governo da Dilma Rousseff não é feita de modo consistente, mas que a crítica pelas circunstâncias do momento, encontra facilidade para prosperar.

        As facilidades do momento foram o julgamento da Ação Penal 470, as manifestações de junho de 2013, a alta da inflação, e o mau desempenho da economia. Considero que a alta da inflação foi por culpa do governo. Só que foi um erro sob o aspecto político, mas sob o aspecto econômico foi um acerto. Para a economia, uma inflação mais alta resolve muitos problemas. Então o governo optou pela inflação encostando na banda superior da meta. Só que sob o aspecto político em um período de julgamento da Ação Penal 470, a inflação alta facilitaria a vinculação que a população faz com a corrupção do governo.

        Tenho criticado o Luis Nassif por ter feito posts de modo semelhante ao post de Kennedy Alencar, em que o título já diz tudo e por isso no corpo da matéria não se esclarece o que o título diz. Nessa séria sobre 2015, Luis Nassif tem apresentado argumentos mais consistentes, mas eles estão bastante impregnados da ideologia dele. Chamo atenção neste sentido para o post “Brasil 2015: infraestrutura e o fim das gambiarras” de domingo, 20/07/2014 às 06:00, aqui no blog de Luis Nassif e de autoria dele. Para o post eu fiz um comentário que remete a outros posts da série. O endereço do post “Brasil 2015: infraestrutura e o fim das gambiarras” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/brasil-2015-infraestrutura-e-o-fim-das-gambiarras

        Outro post que eu pensava poder indicar aqui para esclarecer o que eu quis dizer com o meu comentário é “A estratégia da despolitização da crise política” de segunda-feira, 24/06/2013 às 10:32, aqui no blog de Luis Nassif em que há uma chamada de Assis Ribeiro para artigo de Maria Inês Nassif de 2011. O endereço do post “A estratégia da despolitização da crise política” é:

        https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-estrategia-da-despolitizacao-da-crise-politica

        Infelizmente Luis Nassif não deixou os comentários. Neles eu cheguei a responder uma crítica sua a um comentário meu. Em outra oportunidade eu faço a transcrição dos três comentários, ou melhor só dos dois que eu enviei pois o seu eu não copiei.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 22/07/2014

        1. Três comentários do post “A estratégia da despolitização . . .”

           

          Maria Luisa (terça-feira, 22/07/2014 às 11:00),

          Fiquei de repassar dois comentários meus que eu havia enviado para o post “A estratégia da despolitização da crise política” de segunda-feira, 24/06/2013 às 10:32, aqui no blog de Luis Nassif em que há uma chamada de Assis Ribeiro para artigo de Maria Inês Nassif de 2011. Eu os iria transcrever porque os comentários não estão mais disponíveis de acesso via o post Eu havia dito que não tinha o seu comentário, mas eu o encontrei em um arquivo em que o havia copiado para comentar.

          Transcrevo então o meu primeiro comentário que eu enviei segunda-feira, 24/06/2013 às 13:46, e o destinei para Assis Ribeiro que havia feito a chamada para o artigo de Maria Inês Nassif. Disse eu lá:

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          “Assis Ribeiro,

          Bom você ter trazido este artigo de Maria Inês Nassif “A estratégia da despolitização da crise política” saído na Carta Maior em 08/12/2011. Comecei a ler o artigo sem a leitura prévia da sua introdução e o artigo pareceu-me tão deslocado no tempo que resolvi voltar a ele, para ver qual era a data correta do texto de Maria Inês Nassif. Ai sim, eu pude situar o artigo.

          Só que em meu entendimento, não há como tirar do texto de Maria Inês Nassif a sua ilação de que ela “de certa forma . . . já prenunciava o que está ocorrendo”. Não faço aqui a crítica ao texto que considero muito bom, embora não sei até que ponto pudesse chamar as denúncias que afloraram contra os ministros (Denúncias que eu nunca endossei) como uma crise política e nem sei se a forma como Dilma Rousseff administrou o processo de demissão dos ministros pudesse ser chamada de despolitização.

          Eu não me lembro de ter lido o texto de Maria Inês Nassif à época. Se o tivesse lido teria achado interessante ela se referir as ações de Dilma Rousseff que a época eram apresentadas como uma faxina fossem tratadas como uma estratégia. E mais interessante se tornou o uso do termo lendo o texto agora em uma nova perspectiva.

          Eu ridicularizava o termo faxina pelo caráter pejorativo que ele carregava, mas eu não ia bater murro em ponta de faca. Se todos estavam utilizando o termo faxina que fosse esse o termo a ser utilizado e que se fizesse então a análise das atitudes tomadas, independentemente do nome que se davam às atitudes adotadas pela presidenta Dilma Rousseff.

          Assim, eu passei a fazer a seguinte análise. Eu considerava que as ações de Dilma Rousseff eram ações pontuais em que ela procurava ficar bem com a imprensa. Ficar bem significa levar as acusações da imprensa em consideração e tomar a atitude que de um lado trazia como retorno o apoio da imprensa e de outro convencia a população de que ela não compactuava com a corrupção. E como ações pontuais eu queria dizer que não havia nenhuma visão de longo prazo nas ações. Era só para uso imediato, ou no mais tardar durante os dois primeiros anos da administração dela onde ela precisava conquistar a confiança da população.

          E o termo faxina como um ato ordinário deixou de merecer minha crítica porque eu considerava as demissões da presidenta Dilma Rousseff como demissões sem nenhuma consequência prática relevante a não ser melhorar a popularidade da presidente. Não é a mudança de ministros (E deixa-me aqui aproveitar para puxar a brasa para a minha sardinha e acrescentar que não é nem a redução do número de ministérios) que vai trazer alguma mudança no gerenciamento ou na capacidade operacional da máquina pública.

          Agora vejo que a Maria Inês Nassif viu estratégia onde eu via meramente atos para atendimento do clamor popular. A bem da verdade eu devo dizer que eu considerei que houve alguma estratégia na demissão de Antonio Palocci. Considero Antonio Palocci como um dos homens públicos com mais qualificações para ajudar o Brasil no seu caminho para o desenvolvimento. Com esta admiração eu preferiria que ele não fosse demitido. Considerando, entretanto, a condição de Dilma Rousseff ter sido eleita em uma realidade virtual de oba oba e como os dados de crescimento do PIB já no terceiro e quarto trimestre de 2010 mostravam que aquela situação não ia perdurar, eu entendia como justificável para garantir o prestígio de Dilma Rousseff nos meios de comunicação a demissão de Antonio Palocci. E mais, como o motivo da demissão era fato conhecido antes da nomeação eu fiquei a imaginar que a demissão já fora agendada no ano anterior. Demitindo Antonio Palocci, alguém do PT, Dilma Rousseff adquiria o direito de demitir quem quer que ela quisesse. E com esse direito adquirido a presidenta Dilma Rousseff foi praticando o ato rotineiro de demissão de ministros, ato a que a imprensa deu o indevido nome de faxina e assim ajudou a aumentar a popularidade da presidenta.

          Bem, quando eu disse que achei interessante Maria Inês Nassif chamar os atos de demissão de estratégia eu considerava não só a realidade quando os atos foram tomados como também a realidade atual em que se inserem as manifestações. De agora em diante, eu vou exercitar um pouco de Teoria Conspiratória. Foram tantas que surgiram diante das manifestações tanto à esquerda como à direita que vale bem acrescentar mais uma para que a cizânia, a barafunda, a balbúrdia fique completa.

          Exponho então o desenvolvimento da minha teoria. Lá atrás, a presidenta Dilma Rousseff ficou preocupada de um lado com a necessidade de reduzir a taxa de juro e de outro com o perigo para uma neófita como ela na chefia do executivo (Antes os cargos de chefia de executiva que ela assumiu não tinham tamanha abrangência política como tem o de presidente da República, ou de governador ou de prefeito, principalmente de capitais) enfrentar taxas mais altas de inflação que geralmente ocorrem quando se leva a taxa de juro a patamares mais baixos (Principalmente no Brasil que tem uma economia bastante indexada e sofre por ter adotado lá atrás um plano para acabar com a inflação de uma vez e com isso ter levado a dívida público de curto prazo a representar um percentual da dívida pública acima do admissível).

          Ciente desse problema e sabendo que quanto maior a inflação mais as pessoas responsabilizam os poderes públicos pelos problemas que eles enfrentam e que essas pessoas consideram a inflação um problema e que ligam a inflação com a corrupção dizendo que a inflação é causada pelo conluio do governante corrupto com empresários gananciosos, a presidenta preparou o caminho para que quando a inflação estivesse alta as pessoas acusassem aos outros e não a ela pelos problemas que as pessoas enfrentavam. Uma estratégia política que a deixou quase incólume diante de todas essas manifestações”.

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          Você inicia o seu comentário enviado segunda-feira, 24/06/2013 às 16:20, transcrevendo trecho do meu comentário onde eu dissera que a presidenta Dilma Rousseff tinha passado quase incólume pelas manifestações. Ficou assim o seu comentário:

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          “”Ciente desse problema e sabendo que quanto maior a inflação mais as pessoas responsabilizam os poderes públicos pelos problemas que eles enfrentam e que essas pessoas consideram a inflação um problema e que ligam a inflação com a corrupção dizendo que a inflação é causada pelo conluio do governante corrupto com empresários gananciosos, a presidenta preparou o caminho para que quando a inflação estivesse alta as pessoas acusassem aos outros e não a ela pelos problemas que as pessoas enfrentavam. Uma estratégia política que a deixou quase incólume diante de todas essas manifestações.”

          Clever, acho que dessa vez vc delirou, sim. O problema da inflação, do lado de ca, sempre cai em cima do Ministro da Fazenda e do Presidente do BC, que sãos os primeiros a perderem as cabeças. Mas para a população, e certamente para boa parte dos que protestaram, não tem Mantega, não tem Tombini. Cai mesmo é em cima do Presidente da Republica”.

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          O meu argumento era realmente exagerado ao dizer que a presidenta Dilma Rousseff passara incólume diante das manifestações. Não sei se eu mereceria ser acusado de delírio. Era uma idéia que eu desenvolvera tendo em vista que as manifestações não iam diretamente contra a presidenta Dilma Rousseff. E o pior é que mesmo sem o exagero trata-se de argumento impossível de ser provado. O meu argumento é que sem o processo inicial de atacar os focos de questionamentos na mídia e que foi pejorativamente chamada de faxina, a posição da presidenta Dilma Rousseff seria muito pior quando a inflação ficasse mais alta. Qualquer escândalo seria multiplicado. Então diante do meu exagero e da impossibilidade de provar meu argumento (Não há o contrafactual para demonstrar o meu argumento). Assim, só há mesmo que reconhecer que você tinha razão em dizer que no fim as consequências políticas ruins da inflação caíram sobre o colo da presidenta Dilma Rousseff.

          De todo modo, eu respondi para você e transcrevo a seguir o meu comentário tal como eu o enviei para você:

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          “Maria Luisa (segunda-feira, 24/06/2013 às 16:20),

          Obrigado pela atenção e pelo questionamento bem feito ao meu comentário. Dou razão a você se não inteiramente, mas pelo menos em parte quando você diz que “O problema da inflação … Cai mesmo é em cima do Presidente da Republica”.

          Penso que, para que eu possa esclarecer porque eu considero que só em parte você tem razão, vale à pena eu reproduzir aqui o meu comentário enviado sexta-feira, 24/09/2010 às 07:55, para Almeida no post “O primeiro comercial político na TV” de terça-feira, 21/09/2010 às 07:49, aqui no blog de Luis Nassif em que há um vídeo trazido por Almeida mostrando o que segundo Almeida seria o “Primeiro comercial político brasileiro veiculado na televisão”. Deixo também o link do post “O primeiro comercial político na TV”, pois o vídeo é um belo aprendizado sobre marketing, política e inflação. O endereço do post “O primeiro comercial político na TV” é:

          http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-primeiro-comercial-politico-na-tv?page=2

          O vídeo é da campanha de Jânio Quadros contra o candidato do governo de Juscelino Kubitschek, o general Henrique Batista Duffles Teixeira Lott. O vídeo é mais para convencer o eleitor que há uma ligação entre inflação e corrupção, mas ele me parece indicar que a ligação direta do presidente da República com a inflação não é feita pelo povo. Se existisse essa ligação direta, o vídeo pareceria um tanto desnecessário. Não sou da área de marketing, mas não me parece que se gaste muito dinheiro para reforçar aquilo que sabemos. Faz-se um vídeo de marketing para nos ensinar aquilo que não sabemos.

          Bem em meu comentário para Almeida lá no post “O primeiro comercial político na TV” eu disse o seguinte:

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          “Almeida,

          Sempre digo que a inflação é um problema político e não um problema econômico. A inflação cria uma revolta na população contra o empresariado que aumenta o preço e a população, incluindo nela o pequeno empresário, acredita que o governo está em conluio com os empresários e assim permite o aumento dos preços.

          Aproveito para contar uma história que já a reproduzi no site do Luis Nassif e hoje, 24/09/2010, eu a coloquei lá no blog de Na Prática a Teoria é Outra junto ao post “Jânio de Freitas, clássico” de 23/09/2010 e que uma vez li no painel da Folha de S. Paulo. Dizia a historieta que em um comício Antônio Delfim Netto teria dito: “A causa do processo inflacionário é o déficit orçamentário”. Jânio Quadros repreendeu Antônio Delfim Netto, lembrando-o que o povo não sabe o que é processo inflacionário nem o que é déficit orçamentário e corrigiu a frase do ex-ministro tinha dito alterando-a conforme se vê a seguir:

          “A causa da carestia é a roubalheira do governo””.

          – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

          No meu entendimento o processo de queixa do povo pela inflação não é diretamente ao presidente da República. Primeiro ele sente o aumento de preços no supermercado. No segundo momento ele culpa o dono do supermercado, o empresário ganancioso, pelo aumento de preços. E no terceiro momento, se os preços continuarem subindo e o governante não faz nada contra o empresariado, o povo começa a atribuir ao conluio existente entre o empresariado e o governante, pelo aumento de preços. É então o conluio, ou de modo mais genérico, a corrupção a causa do aumento de preços. Se o governante mostra que ele não é corrupto. Ele consegue escapar desse nexo causal. Para mostrar que não é corrupto um governante tem que ter a imprensa do lado dele ou então aumentar o juro (De certo modo roubando bastante dinheiro do povo, dinheiro do governo e a entregando para rentista) para não se ter inflação”.

          -x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-

          Bem, eu queria lembrar ainda que embora soe um tanto pedante de minha parte e na melhor das hipótese soe como se fosse o discurso anti-democrático de Sócrates, na frase em que ele dizia que sabia que nada sabia, eu tenho dito sobre as manifestações de junho de 2013 que as reivindicações ali presentes demonstravam um imenso desconhecimento da realidade. Não sabiam como funcionavam o processo orçamentário, não sabiam como funcionava o processo legislativo, não sabiam como funcionava a democracia, não sabiam como funcionava o sistema capitalista. Não há ninguém entre os manifestantes que vê o Estado impregnado de suas contradições: é o instrumento primordial para dar vida ao sistema capitalista, é instrumento primordial de dominação dos poderosos e ao mesmo tempo é o único instrumento que possibilita minorar os problemas decorrentes da concentração de renda que o capitalismo produz.

          Então eu penso como você a respeito de que há um total desconhecimento da realidade. O que há é um conhecimento fantasioso, sem fundamentação. Só que eu não acho que isso seja culpa exclusiva da grande mídia. Ou se for não é uma culpa direta. O que se vê é que mesmo os blogs de esquerda não fazem o esclarecimento que seria necessário. Até porque a imprensa só sobrevive quando há obscuridade. Quando a situação é esclarecida ela perde o atrativo. E a imprensa vive da atração. Não culpo integralmente a grande mídia por esta situação porque imagino que esta realidade é semelhante em todos os países, e porque penso que a grande mídia apenas põe o fermento naquilo que é latente na sociedade. Por exemplo, a forma como a sociedade analisa a corrupção fica parecendo que há uma espécie de inconsciente coletivo contra a corrupção e a sociedade se manifesta de modo grotesco (Uma passeata com cartazes dizendo abaixo o homicídio seria vista como ridícula e ela é em muito semelhante a uma passeata com cartazes dizendo abaixo a corrupção).

          De todo modo, a importância da comunicação do governo não pode ser colocada como tendo esta capacidade toda não só de enfrentar a contrapropaganda da grande mídia, como também permitir que a população faça uma avaliação mais correta das ações do governo. Este conhecimento das ações do governo é um processo lento que só é obtido com o tempo. Daqui trinta ou quarenta anos se descobrirá algo importante feito neste governo ou em um governo anterior e que não teve o destaque merecido ao seu tempo (Ou que se deixou de fazer).

          A única razão que tem Luis Nassif é dizer que com a falta de carisma de Dilma Rousseff a crítica ao governo dela ficou muito mais fácil e o rebate dela é muito fragilizado. Se foi esta a intenção do post, o título do post não presta a revelar a intenção. Fica parecendo com o título do post de Kennedy Alencar que mais indica o interesse em atrair mais leitores do que para informar.

          Agora, tudo que eu disse não significa que eu não concorde com a acusação de que a grande mídia tem funcionado em apoio aos partidos políticos de oposição ao governo.

          Clever Mendes de Oliveira

          BH, 22/07/2014

           

      2. Comentário posterior para justificar minhas críticas a este post

         

        Maria Luisa (terça-feira, 22/07/2014 às 11:00),

        Dando uma sapeada no blog de Luis Nassif, eu vi o post “Os efeitos do mensalão sobre as eleições, por Saulo Queiroz” de segunda-feira, 21/07/2014 às 15:08, aqui no blog de Luis Nassif com a transcrição do artigo de Saulo Queiroz que saiu com data de segunda-feira, 21/07/2014, no blog de João Bosco no site do Estadão e intitulava-se “De mal a pior”. A chamada para o artigo de Saulo Queiroz no blog de João Bosco era “Saulo Querioz: reeleição do PT vai de mal a pior”. O endereço do post “Os efeitos do mensalão sobre as eleições, por Saulo Queiroz” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/os-efeitos-do-mensalao-sobre-as-eleicoes-por-saulo-queiroz

        O Saulo Queiroz na época da ditadura era do partido do governo, o PDS, e depois ajudou a fundar o PFL que depois virou o DEM e atualmente está na secretaria geral do PSD, o partido do Gilberto Kassab, que teoricamente está com a presidenta Dilma Rousseff.

        Bem, embora o artigo do Saulo Queiroz tenha sido muito criticado no blog por expressar mais o desejo do que a realidade, no que eu concordo com os comentaristas, o artigo vislumbrava uma possível perda de eleição da Dilma Rousseff em razão do episódio do julgamento da Ação Penal 470 no STF. No caso, o título do post “Os efeitos do mensalão sobre as eleições, por Saulo Queiroz” está correto, ainda que eu recrimene referir-se a Ação Penal 470, como mensalão uma vez que a decisão do STF foi no sentido de que não houve mensalão entendido o mensalão como o recebimento da vantagem indevida e a prática do ato de votar. Ninguém foi condenado por ter praticado o ato pelo qual recebeu a vantagem indevida.

        O que o artigo “De mal a pior” de Saulo Queiroz trata é dos efeitos do julgamento da Ação Penal 470 no STF na queda de popularidade da presidenta Dilma Rousseff. E ao dizer que a queda de popularidade é decorrente do julgamento da Ação Penal no STF, eu penso que Saulo Queiroz acertou. Há outros fatores a influenciar a queda de popularidade da presidenta Dilma Rousseff, mas este foi um fator fundamental. Nos dois comentários meus que foram feitos antes, mas que se seguem a este eu faço menção a inflação como um problema que afetou bastante a popularidade da presidenta Dilma Rousseff ainda mais quando o problema da inflação surgiu na seqüência do julgamento da Ação Penal 470 no STF.

        E considero que um dos grandes erros que o PT cometeu foi ter ficado contra o ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes. O PT sairia com mais dividendos para a campanha do PT se ele tivesse congratulado com o ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes por ter atuado no STF como se fosse um promotor e com isso conseguido mudar o entendimento do STF sobre o crime de corrupção. O PT deveria divulgar que o o ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes fora escolhido exatamente por ser uma espécie de promotor na esfera federal e com isso o PT queria que se tratasse com ferro e fogo o crime de corrupção. E o PT conseguiu isso com o ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes, pois o que até então era tratado como crime de caixa dois passou a ser considerado quando se tratasse de réus com poderes de deputados ou de chefes de partidos políticos como sendo crime de corrupção.

        Sobre a importância do ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes na mudança do entendimento do STF eu recomendo as minhas discussões com o advogado Fábio de Oliveira Ribeiro junto ao post “JB afundou ao cavalgar no tigre da mídia e cresceu ao desmontar do Tribunal” de sexta-feira, 30/05/2014 às 12:12, aqui no blog de Luis Nassif e originado de texto do próprio Fábio de Oliveira Ribeiro. O endereço do post “JB afundou ao cavalgar no tigre da mídia e cresceu ao desmontar do Tribunal” é:

        https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/jb-afundou-ao-cavalgar-no-tigre-da-midia-e-cresceu-ao-desmontar-do-tribunal

        E há também as minhas discussões com o advogado José Roberto Militão no post “A questão da escolha de Barbosa, por J. Roberto Militão” de quinta-feira, 19/06/2014 às 11:10, aqui no blog de Luis Nassif e consistindo de comentário que José Roberto Militão havia enviado ao post “Joaquim Barbosa, o que poderia ter sido grande, mas foi apenas mau”. O endereço do post “A questão da escolha de Barbosa, por J. Roberto Militão” é:

        https://jornalggn.com.br/noticia/a-questao-da-escolha-de-barbosa-por-j-roberto-militao

        E por fim menciono os dois comentários que Luis Nassif fez a partir do comentário de Assis Ribeiro enviado terça-feira, 22/07/2014 às 07:11, aqui neste post “Brasil 2015: a importância da comunicação pública”. No primeiro enviado terça-feira, 22/07/2014 às 09:04, ele praticamente defende a tese que governo que conta com o apoio da mídia é muito mais barato, o que seria de indagar se não seria melhor (ou custaria menos) para o país que governantes que não sejam favoráveis aos interesses empresariais da grande mídia não fossem eleitos? Um governo com apoio da mídia em vez de gastar com comunicação vai ter mais recursos para gastar com, por exemplo, saúde e educação.

        E no segundo comentário enviado terça-feira, 22/07/2014 às 12:00, ele faz o discurso retórico para criticar a qualidade do governo de Dilma Rousseff fazendo comparação com a qualidade dos ministros do governo de Lula. Segundo Luis Nassif:

        “Furlan deu visibilidade às rodadas de comércio; Haddad montou um conjunto clássico de políticas públicas; Jobim desenvolveu um Plano Nacional de Defesa; no MCTI passaram vários Ministros com propostas consistentes de disseminação da inovação; na Justiça, havia Ministros de peso implementando o Plano Nacional de Segurança”.

        Qualquer um pode dizer isto que ele disse sobre qualquer governante que se quisesse elogiar. Agora duvido que Luis Nassif consiga enumerar o que a visibilidade às rodadas de comércio produziu, o que o conjunto clássico de políticas públicas de Haddad produziu, o que Plano Nacional de Defesa de Jobim produziu, o que as propostas consistentes de disseminação da inovação que os vários Ministros que passaram pelo MCTI produziram e o que os Ministros de peso na Justiça implementando o Plano Nacional de Segurança produziram.

        Enfim a crítica à comunicação do governo de Dilma Rousseff, quando não se trata de referir a própria falta de carisma da presidenta Dilma Rousseff e sua dificuldade de comunicação, não é relevante. A comunicação existiu e dimensioná-la com precisão para afirmar com segurança que ela foi ou não no tamanho adequado é tarefa hercúlea que não leva a lugar nenhum. Pode até ser que se tenha gastado menos com a comunicação do governo do que deveria ter sido gasto, mas não creio que foi assim, até porque era preciso de certo modo suprir a carência de carisma de Dilma Rousseff o que pode ter levado o governo a gastar um pouco mais com a comunicação. Só que a falta de carisma da presidenta Dilma Rousseff não é tratada no post. Assim, pode-se dizer que não foram os problemas de comunicação do governo de Dilma Rousseff tais como retratados neste post que levaram para baixo o índice de popularidade dela.

        Clever Mendes de Oliveira

        BH, 23/05/2014

  5. Sob a mascara de uma sugestão honesta…

    Nasif,

    Desculpe-me se leio suas palavras sob um viés liberal, mas é de minha natureza.

    Os agentes econômicos não “resistem” aos “objetivos econômicos” do estado. Os agentes econômicos cuidam de suas propriedades, assim como o governo deveria cuidar de suas contas. Quando a proposta de caminho para os objetivos é ruim, não importa o quão didático seja o ministro, não vai convencer. Maquiar a lógica da proposta para explica-la, e esconder índices para dificultar a crítica não tornam a comunicação melhor, apenas mais censurada e deturpada, oque aumenta o risco na perspectiva dos “agentes econômicos”, que por não serem idiotas como parece que as esquerdas pensam, não vão embarcar na canoa furada. Talvez o primeiro passo do ministro, e dos outros projetos, seja de se analisar os planos e objetivos de forma prática, e não apenas ideológica, compara-los com as realidades e com outros projetos similares no mundo, e quiça abandonar as maluquices antes de tentar passa-las pelo crivo da análise dos “agentes econômicos”. Certamente ajudaria a melhorar a gestão da economia, e levaria a uma tendência de redução de juros, independente da inflação, pelo processo de diminuição de risco.

    Quanto aos interesses políticos e econômicos menores, que manipulam a mídia, recomendo que vocês se acostumem. Cada pessoa não é parte da máquina estatal, ou da sociedade socialista perfeita: é um indivíduo com objetivos próprios, com raciocínio e idéias e impressões, certas ou erradas, mas que lhe pertencem. Isso significa que aqueles indivíduos com um interesse claro e meios irão se pronunciar, irão tentar influenciar o processo. Se o meio para tanto é a mídia e o capital, não é menos justo doque aquele que usa a internet e as redes sociais, ou que participa do diretório acadêmico, ou do movimento social Y. A sociedade e seus interesses maiores não se resumem aos movimentos sociais, aliás, movimentos sociais agem de forma desconexa do processo político, e sem meios de demonstrar representatividade: Só porque existe um MSTS não significa que a maioria da população concorde com os objetivos e meios sugeridos pelo MSTS. Pelo que eu sei, a maioria da população não participa dos protestos e eventos, e nem vota nos candidatos do MSTS, que aliás não existem, pois o MSTS não acredita na política como meio para mudança, quer revolucionar na marra, na força, e portanto só pode se configurar como sendo uma minoria tentando impor sua vontade à maioria.

     Quanto aos índices didáticos, vale lembrar a máxima da ciência estatística: Diga-me sua tese, que te digo quais estatísticas usar para prova-la. Não há honestidade em usar índices escolhidos a dedo para serem a prova de críticas. Essa sugestão é uma sugestão para a hipocrisia, para o engodo. Quando se escolhe uma informação em detrimento de outras, todas legítimas, para justificar um projeto, oque se faz é fingir que o resto do mundo é burro, incapaz de pensar por si próprio. E esse é o raciocínio típico das esquerdas: Aqueles que discutem o futuro da nação tem de manobrar a massa para o próprio bem dela: Se o engodo é necessário, então é justificado pelo bem maior. O problema é que esse raciocínio é o mesmo de uma ditadura, de um populista, ou de um facista. Não há emancipação do indivíduo, libertação da opressão, se apenas trocamos uma opressão pela outra…

  6. O governo precisa dizer para

    O governo precisa dizer para uma boa parte da população quais são as suas atribuições, e mostrar de maneira clara em linguagem simples as atribuições dos governos municipais e estaduais desta forma o Boechat não vai mais ter a coragem de dizer em horario nobre para o país inteiro ouvir que falta de socorro medico no Rio é culpa da presidenta, ou a grande imprenssa dizer que o veaduto que cai em BH é obra tocada pelo governo federal isso e muito mais precisa ser explicado para grande parte da população numa linguagem que todos entendam.

  7. Algumas frases proferidas por

    Algumas frases proferidas por Goebbels o original, e não a genérica emissora de tv.

    Uma Mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade.

    Nós não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um certo efeito.

    A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma idéia de forma tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa idéia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela. A propaganda quer impregnar as pessoas com suas idéias. É claro que a propaganda tem um propósito. Contudo, este deve ser tão inteligente e virtuosamente escondido que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito NEM O PERCEBAM.

     

  8. A proposito de comunicação,

    A proposito de comunicação, quantos prédios foram construídos entre os anos 1994 e 2002 e quantos entre 2002 e 2013? Esse não é um indicador interessante?

  9. PT X Velha Mídia: opostos se

    PT X Velha Mídia: opostos se atraem

    Oportunidades não faltaram e não faltam para o Governo colocar em funcionamento uma grande Rede Pública de comunicação (de alcance nacional) para concorrer com a velha mídia e melhor informar o povo brasileiro sobre as ações do governo petista.

    Três momentos me vieram à cabeça:

    Quando do socorro à Rede Globo, depois ao SBT e agora, com a Rede TV que temos notícias e faz tempo de que está em grave crise financeira.

    Poderia nestas oportunidades colocar grupos econômicos mais nacionalistas e preocupados com um jornalismo mais isento e que aprofunda a notícia.

    Vendo o caso do Aeroporto nas terras do tio do Aécio e se percebe que são os blogs progressistas que estão destrinchando com mais precisão os fatos relatados, por interesses políticos outros, na capa da Folha de Domingo.

    Poderíamos ter jornais diários pró-governo (não no sentido de ser chapa branca) como os jornais da velha mídia e o conluio com o PSDB, mas que estivessem ao alcance da população brasileira para melhor informar a população sobre as ações governamentais nas mais diversas áreas: Economia, desenvolvimento social, Previdência, Educação, Saúde, etc.

    Peguemos o exemplo Copa do Mundo. A velha mídia e o Governo negligenciaram tanto as informações sobre o evento que milhares de brasileiros não tiveram a oportunidade de manifestar interesse pela compra de ingressos e o Não Vai Ter Copa reinou soberano.

    Meu sobrinho foi em 6 jogos, muitos outros brasileiros e estrangeiros foram em vários jogos como ele! Milhões de brasileiros ficaram em casa e quando se deram conta de que ia ter COPA não tinha mais ingressos, o arrependimento de não ir à COPA veio por culpa da falta de informação e Jornalismo sério. Uma parcela de pessoas foi assistir vários jogos e outras tantas não assistiu nenhum.

    Para além da discussão da velha mídia caberia ao PT em 12 anos ter dado as condições para o fortalecimento de uma Imprensa outra, com Jornalistas sérios no comando dela.

    Defendo o Governo DILMA diariamente e sou fã da Presidenta e de sua administração, porém, a comunicação governamental e vem desde os tempos de LULA é deficiente. Em mais de 10 anos de Bolsa Família parcelas enormes da população não tem a noção do que é o Programa de Transferência de Renda. Seria só reacionarismo + formação educacional baseada na meritocracia que faz uma parcela da sociedade ser contrária ao Bolsa Família ou falta de maior conhecimento no assunto? Não se pode sair chamando todo mundo que é contra o Programa de reacionário se não lhes é dado aprender sobre o que se trata e sobre a maravilha dos resultados obtidos.

    A velha mídia é parceira do PSDB. Aliança que perdura na base do toma lá da cá. Assinaturas de revistas e jornais, terreno para construção de “escola de comunicação”, etc. em troca do silêncio ou quase silêncio das denúncias contra o PSDB. O PT não tem mídia. PSDB = oposição. Oposição que se acomodou nesta aliança e acreditou que basta a mídia hegemônica se silenciar sobre seus erros e atacar o PT diariamente que tudo se resolve na hora do voto.

    Porém, e aqui é que se construiu esta situação do PT sem mídia, o PT não se mexeu quase nada na área da comunicação, porque estava sendo benéfica uma oposição fragilizada (assentada) nos acordos com a velha mídia.

    Gradativamente, a oposição perdia espaço político, criatividade e vontade de se contrapor ao modelo petista de governar. Ficou apenas assistindo a carruagem passar sem criar programas de governo, projetos alternativos de Poder, tudo na crença de que só o fato de ter mídia é o suficiente para retomar o controle político do Estado em nível Federal.

    Acomodação houve dos dois lados da Política: situação e oposição. O lado Governo pensou o seguinte: – se a mídia faz oposição no lugar da oposição política eu sou beneficiário, porque mídia não concorre à eleição. A oposição aceitou. E assim, se construiu no decorrer dos 12 anos de Governo petista este processo, onde a oposição enfraqueceu-se por demais e hoje sobrevive da ajuda (benevolência) da velha mídia, ela, a oposição é um vidro frágil pronto para estilhaçar. O PT foi olhando para ela e disse: – deixa! Oposição política fraca é comodidade para nós do Governo Federal.

    Hoje, vivemos esta batalha da desinformação dos atos do Governo Federal e dos atos de qualquer outro administrador, seja Estadual ou Municipal. A velha mídia comanda a informação e seleciona o que interessa divulgar e como divulgar. O PT faz cálculos matemáticos de como se comportar diante desta situação e se prepara para ganhar novamente em 2014. Vai ser difícil, mas a militância, as bases sociais, a força das alianças políticas, seus políticos e as qualidades, bem maiores que os erros, do Governo darão a vitória para DILMA.

    Caberia aqui uma discussão se este modelo de coalizão disfarçada de divórcio entre velha mídia e PT é benéfico para o Brasil. Bem sabemos que o PT, diariamente, joga milhões e milhões de reais em propagandas na velha mídia, para contrapor o seu noticiário que é, quase sempre, distorção de uma realidade, que se precisa, na Propaganda Oficial do Governo corrigir.

    Já ficou viciada a coisa. Um noticia errado o outro corrige. Porém, os dois são vencedores. A velha mídia cooptou as oposições e lhes impôs sua Ideologia em troca do silêncio de seus erros; o PT se instalou no Poder e não vai sair tão cedo. Neste processo todo a velha mídia fica com verbas publicitárias bilionárias e o PT com o Poder.

    Já as oposições? Diminuem, excetuando em São Paulo, onde se tem uma necessidade de ser diferenciado. E é cultural, vem da própria História do povo paulista, lembremo-nos da Revolução de 32.

    Como seria saudável existir canais para bem informar a população sobre as ações do Governo, em todas as áreas, e que beneficiam, indistintamente, a totalidade dos brasileiros.

    Porém, na Política, em time que está ganhando não se mexe. Com uma Lei de Médios, teríamos um Jornalismo mais plural e, talvez, seria menos benéfico para o Governo, no cálculo dele, porque poderíamos ter o surgimento de uma nova oposição mais programática com espaço noutra mídia, não a velha mídia e ai, sim, ter uma candidatura de oposição, um partido de oposição forte para ameaçar o PT no Poder.

    Ficamos como está, nestes anos todos, porque dá resultado prático. Não o resultado desejado por nós que defendemos a urgência de uma Lei de Médios, mas que vence a eleição.

    Talvez, não se tenha, ainda, como mexer neste jogo de velha mídia X PT, e eu exagere em enxerga-lo como um jogo de interesses mútuos, porém, não se pode esquecer que ele existe e o PT aceita jogar, porque no campo da Política ele é o vencedor. Perde um Estado aqui outro ali, mas vence o prêmio principal: a Presidência da República.

    1. No Brasil já existem alguns

      No Brasil já existem alguns canais públicos, mas que não ganharam a musculatura esperada.

      O NBR criado no governo de FHC.

      A EBC, na qual o programa de Nassif, Brasilianas, está hospedado,  criada no governo  de Lula que tem jornal online, TV Brasil, TV Brasil Internacional, Rádios EBC, Agência Brasil, Radioagência Nacional e Portal EBC.

      A EBC tem melhorado muito nos últimos anos com a entrada de novos programas informativos e de entrevistas. A NBR também traz uma programação de realizações, projetos, e planos de governo. Em ambas faltam investimentos para melhorar a qualidade técnica e ampliar a capilaridade.

       

      1. Assis!Para além dos canais

        Assis!

        Para além dos canais de comunicação criados, penso eu, precisa existir um agente externo que leve o grosso da população até eles. 

        E sabemos que a população quer mais é canais de entretenimento, certo? Estes canais são ótimos para informação com abrangência reduzida, mas é para público mais específico, penso eu. Nós temos paciência de assistir, nem todo mundo tem, penso eu.

        Para o povão precisa é de uma concorrente da Rede Globo. Com programas de entretenimento, novelas, filmes, desenhos, progrmas de auditório, etc., medindo é claro uma melhor qualidade e respeito à dignidade humana e sem preconceitos de raça, classe social e religião. E, buscando incutir novos valores de convivência social plural, de felicidade, de Ética e respeito ao próximo e assim, por diante.

        Neste canal se teria um Jornalismo de qualidade, também. Como cremos deva ser o Jornalismo.

         

          1. Em um canal de concessão

            Em um canal de concessão pública, não um canal público.

            TV aberta com grade de programação estilo a da Rede Globo, porém, com um Jornalismo de qualidade e informativo.

            É isto que dará audiência e o bom Jornalismo poderá ser útil, se me entende. Criando um mecanismo para melhor formação e informação do Brasileiro comum.  

            TV Brasil, ainda, não é capaz de motivar o povão para assisti-la. É programação mais intelectualizada na maior parte da grade de programação. 

             

    2. Discordar faz parte e não

      Discordar faz parte e não dói. Mas a depender de quem nem sempre é agradável. Caso do Alexandre Tambelli, comentarista por quem nutro especial admiração e simpatia. Fazer o quê? Vamos lá.

      Na minha opinião, Alexandre, não é papel de nenhum governo, salvo as ditaduras descaradas, construir aparatos de comunicação para arrostar os da iniciativa privada. Governo é um Ente que não pode e não precisa “concorrer” com nada ou com ninguém. Ele, como a superestrutura política por excelência, paira acima das demais. Suas ações se justificam pela eventual carência ou insuficiência FUNCIONAL ou LEGAL de estruturas pré-existentes na sociedade organizada, incluindo esse tal de “mercado” ou “iniciativa privada”. Se descer desse degrau perde em parte ou totalmente a capacidade de exercitar o que é o seu múnus.

      Se o alvo específico for a dita mídia eletrônica, aquela que se prescinde de anuência do Estado para funcionar dada a utililização de espaço público(onde transitam as ondas hertzianas), cujo negócio é vender patrocínios para programas das mais variadas gamas e disponizá-los de modo irrestrito para todos os lares, a ingerência do Estado logicamente será maior tendo em vista os aspectos culturais, sociais, educativos envolvidos. Mas mesmo assim como regulador e fiscalizador; jamais como concorrente. 

      Que a mídia(ou mídias) a partir de 2003, em especial as grandes corporações, se posicionaram politicamente em termos partidários( ou anti-partidários, no caso contra o PT), isso é fato. Nesse sentido, tu mesmo fizeste um belo apanhado recentemente acerca das manipulações e truques. Mas isso é: 1º) Uma questão ética, não de mercado ou concorrencial; 2º) Submete a essa mesmo mídia a riscos ponderáveis em termos empresariais-financeiros. Essa espécie de mídia vem perdendo leitores, portanto faturamento, não impunemente. 

      Não podemos confundir os papéis: o PT é um partido político com interesses específicos e privados. Não podemos entrelaçar suas agruras com as de um governo ou governos. Resta a estes, ou mais especificamente, aos governantes procurarem os meios adequados(legais, administrativos, técnicos etc) para, repito, fazer frente aos excessos, distorções, manipulações e omissões na área complexa e sensivel da Comunicação Social lato sensu. Algo como sugerido pelo post do Luis Nassif. 

      1. JB!
        Eu só pensei em duas

        JB!

        Eu só pensei em duas situações:

        1) A necessidade uma rede estatal educativa de abrangência nacional, já temos, é a Rede Brasil, que se amplie a sua penetração, divulgação e que apareça no dial com destaque;

        2) Que exista em mãos da iniciativa privada uma ou mais concorrentes fortes para disputar espaço com a Rede Globo, emissoras que prezem um Jornalismo de qualidade e que não sejam estilo velha mídia: oposição por oposição e sem conteúdo jornalístico e nem uma conduta Ética. 

        O Governo Federal teve oportunidades de mudar de mãos duas emissoras SBT e Globo (lá no comecinho do Governo LULA), poderia ter feito uma nova licitação para concessão.

        Eu penso aqui comigo, o Governo Federal dá aval para cobrir as dívidas do SBT e ele me vem em seu Telejornal com a Scherazade. 

        Não tem nenhuma ideia de intervenção do Governo.

        Abraço,

        Alexandre!

  10. “Jornalismo é publicar algo

    “Jornalismo é publicar algo que alguém não quer que seja publicado.Todo o resto é publicidade.”
    – George Orwel

    O governo já gasta 2.3 bilhões em propaganda para comprar a imprensa, querem mais?

    Na TV aberta só tem propaganda estatal. A midia depende cada vez mais da verba publica para se manter, quando chegar a 100% teremos na verdade uma midia comprometida ate o ultimo fio de cabelo com o governo.

     

  11. A função típica do Estado,

    A função típica do Estado, pelo qual a divulgação da mídia é importante saber a mentalidade, refere-se aos movimentos que exaurem a totalidade formal da sua metodologia ao longo do tempo, e hoje corresponderia à indutiva de que o governante preparou as bases das análises, as quais se reduz os critérios de aceitabilidade exaustiva, mostrando a sociedade um modo de construí-la pelas deduções efetuadas. 

    Esse discurso econômico seria de alçada do governo, quando estabelece as características de sua fundamentação, e não dos grupos que se constituiram exteriormente com a tarefa de empreender contradições negativas para o pertencimento vago dos limites da organização interna do poder executivo. 

    O Estado, porém, sem se situar quanto a ciência particular que existe para economia, sujeita-se aos boletins da mídia que requer ajustamentos críticos do sistema de propriedades; da informação de resultados. Porém, essa importante área já é mencionada num tipo de previsão que sugere, para pior, tudo que é deduzível em face de progressos da manipulação dos meios.

    Ora, emerge de modo independente a interpretação do Estado, com outro modo de representação, que está a indicar metas alçadas de inflação, as quais fixam o poder do futuro como um decreto de eliminação de poderes concretos –  por objetivos de domínios particulares sobre o próprio âmbito federal – e, entrementes, há os nós de categoricidade pelo mercado financeiro.

     

     

  12. mensagem

    Nassif :

    Diz a  teoria que comunicação é feita enviando  um sinal  entre  o emissor  e  o receptor..

    Voce  esta  alegando que  há   ruido  entre o emissor  e  a  recepção.

    minha tese é que não há sinal para ser comunicado.

    O sinal precisa de elementos que  realizam a comunicação.

    A comunicação do governo Lula  tinha elementos visiveis  que o receptor comprovava.

    A comunicação do  governo Dilma  manteve o sinal raecebido do governo anterior.

    A diferença é que não existia mais veracidade  na mensagem.

    Tanto  ministro mantega  quanto a propria presidente  ficou refem da mensgem publicitaria que se transformou em panfletaria.

    ou seja, a comunicação prescinde do conteudo da mensagem .

  13. Post muito bom porque toca, a

    Post muito bom porque toca, a meu ver, num ponto crucial de qualquer governo: a Comunicação Social. Um vetor que, infelizmente, foi, e continua sendo, tão descurado pelos governos do PT. Isso regra geral, porque pelo menos em termos de interação entre certos agentes(ministros e presidentes de autarquias e empresas públicas) e a sociedade, aí incluída, a mídia convencional, nos governos Lula ela foi menos ineficaz. Mas, repito, setorialmente, não em termos de projetar de forma positiva e sempre assente junto à sociedade às políticas e estratégias de governo, bem como captar os sentimentos da população com relação a eles. 

    O aspecto mais falho envolve tempestividade e oportunidade. Tempestividade para as informações de interesse público e a oportunidade. O que se constata é que somente após a mídia convencional “casas e batizar” em cima de certos acontecimentos – falsos ou não – é que a Comunicação Social sai com a versão do governo. Informe que, provavelmente, nem chegará a seu destino, a população, e mesmo se chegar já estará anulado pela ditado pela imprensa. 

    Oportunidade é o timing necessário entre a comunicação e a ação, ou ações, que a ensejaram. Anunciar obras antes nos planos no papel, pode ser válido desde que se dê continuidade aos informes sobre o andamento, e principalmente, sobre o término. Não adianta o governo fazer um carnaval danado acerca de um projeto que ainda demandará o cumprimento de vários estágios preliminares para se iniciar. Um exemplo concretíssimo e que vem causando sérios desgastes ocorre com a refinaria prometida aqui para o Ceará, estrondosamente prometida quando ainda só intenção e “re-prometida” em todas as campanhas eleitorais. 

     

  14. comcortdo com opost, mas para

    comcortdo com opost, mas para o governo é muito difícil contrapor-se à grande mídia,que tem lado, isto é, é oposição ferrenha desde os tempos de lula…lisboa deu alguns exem´plos ds distorções midiáticas…

    aliás, acho quase um milagre o pt manter-se no governo sem que houvesse uma regulamentação da mídia….

    talvez porque  lula seja um estadista, um gênio da comunicação….

  15. Defendo o Mantega mais uma vez

    O segredo é alma do negócio.

    Nas formulações financeiras que realmente importam, na minha humilde opinião, palavras não são suficientes para abarcar o todo da ação nos três níveis.

    Para mim, o que funciona para valer, como o Dólar p. exemplo, se vale de ferramentas como o Tarot, a Geometria e a Astrologia, de uma maneira que palavras não são suficientes para comunicar o resultado sinergético operado.

    O problema do Guido é com o Dólar, logo suas ações, quando eficientes, são logicamente incomunicáveis por palavras.

  16. A mídia esteve ao longo dos

    A mídia esteve ao longo dos anos Lula tão ou mais raivosa que na atualidade, permitiu a ele poucos momentos de descanso ou foi elogios. Mesmo assim obteve altos índices de popularidade bastante festejados aqui, alí e sempre.

    O que mudou.? Mudou a circunstância, o contexto, o humor e não é em tudo culpa da mídia, vão me desculpar.

    Durante o período Lula a economia mundial bombou, o país cresceu menos que seus congêneres, mas cresceu. O emprego esteve em pleno vapor, a inflação sob controle, o consumo em alta e notava-se avanço na área social.

    O cenário é outro agora começando pelos ares que vem de fora, sempre negados ou no mínimo subestimados. O emprego está em alta ainda, mas os preços subiram, as dívidas cresceram, o avanço social estagnou, perceberam novamente que um passo foi dado e ainda restam vários outros.

    Problema de comunicação.? Não diria que chega sequer a trinta por cento.

    .

    A parte boa do texto que fala sobre coordenação das expectativas na verdade se chama controle e definição da agenda pública.

    Nada nesse mundo chega perto da dificuldade que é administrar países, estados, municípios e seus chefes tem pouquíssimo tempo e espaço para mostrar serviço.

    A fase inicial do governo de seis meses é essencial e qualquer descuido no projeto escolhido pode significar o fracasso.

    A verdade é que um governo já com seus oito anos de “continuidade” devia ser dalí em diante de mais “ousadia” e não é o que acontece.

    .

    Enfim, enganam-se demais pensando que o Mantega é problema quando na verdade o buraco é mais fundo e começa lá atrás. Na dificuldade de reconhecerem esse problema chave da atual situação ficam perdidos, desnorteados e surgem teorias assim. 

     

    1. A chave da porta dos problemas

      Chico escreveu: “Enfim, enganam-se demais pensando que o Mantega é problema quando na verdade o buraco é mais fundo e começa lá atrás. Na dificuldade de reconhecerem esse problema chave da atual situação ficam perdidos, desnorteados e surgem teorias assim. “

      Duvido que este problema mais fundo que indicas seja superior hierarquicamente ao do Câmbio e da moeda brasileira frente ao Dólar.

      Duvido dois, que alguém do blog contradite isto.

      Antes de Caminhar, lê na palma de tua mão e nos Céus o rumo dos Caminhos.”

      Governo sem norte, sem rumo e sem estrela sempre acaba mal.

       

  17. PAC2: Dilma presente
    Prefeitos que nem votam em Dilma estão fazendo fama com o chapéu alheio. A prefeitura está catando lixo e vejo o adesivo PAC2 afixado no maquinário. Vejo máquinas tapando buracos e o adesivo PAC 2 está no maquinário. Fico sabendo que o governo federal está trabalhando com afinco na região. Com um detalhe: O povo não sabe que estas obras são bancadas pelo governo federal. Estou na cidade de Sambaiba, sul do MA, não sei quem o prefeito, médico, vai apoiar, mas já vi secretários dele afirmando que votarão em Eduardo Campos. Como Dilma poderá mostrar que o governo federal se faz presente nestas obras nos grotões do Brasil?

  18. chacrinha
    Abelardo Barbosa cunhou a célebre frase: “quem não se comunica, se trumbica”. E o Governo Federal – e todo governo, de qualquer instância, que insiste em nadar contra a maré – parece não querer enxergar o tamanho deste problema e como isso precisa funcionar. Ainda pior do que não (saber) se comunicar, é insistir com o autoflagelo e a falta de esforço – aquela não proposital, é claro – que murcha as ideias e frustra as intenções. Não voltemos, porém, ao “chororô” que, cândida e polianamente, anseia por justiça nos meios de comunicação, por uma grande mídia imparcial e independente, por notíciasisentas de interesses privados e por uma imprensa de fatos e não de opiniões. Certos de que isso, como diria o alegórico Pe. Quevedo, “no ecziste” – afinal, meus caros, com raríssimas exceções é tudo e sempre business… –, coloquemos a mão na massa para implementar formas de mitigar os efeitos daninhos desta erva que corrompe a mente e o ideário da população e que mina o bom governo.

    Não se fala aqui de se fazer propaganda ou promover hagiolatria, fala-se simplesmente em “informação”. Ora, encaremos a realidade: nada, nada ou quase nada do que o Governo faz chega aos olhos e ouvidos da massa. Tudo, tudo ou quase tudo que se faz em termos de políticas públicas, de ações governamentais e de avanços, de alcances e de alvissareiro não chega massificado em nossas casas. Pelo contrário, a alvorada que diariamente surge, meus amigos, é vestida de sordidez, é maquiada de um turvo preto e se fixa como sinistro espantalho, sempre a anunciar o caos e a massacrar fatos, dados, nomes e notícias. E o Governo, de verdade e concreto, se cala e se afasta cada vez mais da nossa gente. 

    E, enfim, não se adona da própria voz. É claro que muita – muita! – gente vê e sente na pele o braço estatal de apoio, de amparo, de ajuda e de fomento. E para estes milhões a farsa midiática é desnuda e os surtos da imprensa são em vão. Mas para toda uma outra multidão, o silêncio e a ineficácia comunicativa do Estado são constrangedores e nefastos. E suicidas. E homicidas. O Ministério das Comunicações, sob o comando manso e desabrochado de Paulo Bernardo, é uma piada – para dizer o mínimo. A SECOM, por sua vez, hoje é vazia no seu fim e nula nos seus meios. E a EBC trabalha mal, muito mal: a NBR e a TV Brasil são tão ruins, chatas e brochantes – salvo raras aparições em idéias excepcionais que confirmam a regra – que fazem por merecer a microscópica audiência que têm. Em suma, meus afamados leitores, isto que temos na estrutura de comunicações não basta para levar o balanço, as obras e as políticas de Governo aos brasileiros, e para libertar ambos das amarras canalhas dos donos da informação. No plano interno já se sabe que isso só tem conserto com o fechamento das torneiras que sustentam e fomentam os grandes grupos do país – lembre-se que são torradas fortunas em publicidade inútil que, ao cabo, só engordam o bando – e, elementar meus caros, uma Ley de Medios, ampla, intensa e irrestrita. E não se venha com a ladainha de “censura” ou coisas do gênero – trata-se, sim, de medida que radicaliza a democracia e a república, nos estritos termos do Capítulo V, Título VIII, da nossa Constituição. E fora, como fazer para levar esse nosso mundo ao resto do globo, opondo-se à avalanche reacionária e colonialista dos gigantes conglomerados de mídia que insistem nas deslavadas mentiras de um pensamento único e unilateral? No âmbito dos BRICS, China e Rússia montaram poderosos meios de difusão de informações: a agência de notícias Xinhua é um grande exemplo de competência e efetividade, a televisão estatal chinesa (CCTV) exibe programas em diversas línguas com material de notória qualidade – e até em espanhol – e a Rússia já tem uma tv em língua inglesa que, vejam só, contrata ilustres âncoras e jornalistas mundo afora (v. aqui). Pois bem, e o Brasil?

    Continua trancafiado na Globo, nos jornalões, nos grupos regionais (e internacionais) de mídia e na cabeça conservadora da elite “formadora” de opinião.

    1. o grupo lulista não só se baseia, fácil, no carisma de Lula

      mas tal grupo lulista foi um pouco escanteado no 2º mandato, diante do avanço ( Ela Se Move! ) de corrente antes em segundo plano, porém mais pensante e mais realista. Ainda acho muito cedo as críticas, claro que a tentação é enorme frente ao bombabrdeio da oposição. E tb é claro que influi a personalidade da Presidenta. O artigo bem fala de que não adiantam despejarem-se cifras, números, gráficos, palavreado (o povo nem sabe o que é “propina” – minha mãe mesmo fez esta observação, ela, de clase média, me perguntou o que era propina! ).

  19. Nem mesmo há contraponto a evidentes armações

    Quem mente, Paulo Costa ou Barusco?? ou os dois ??

    A sucessão de noticias e dados, e suas gritantes contradições.

    A pouco tempo, a Veja, em manchetes garrafais “denunciava que Paulo Roberto Costa, teria dito que, durante a campanha politica de 2010, Antonio Palocci, teria pedido auxílio para arrecadar  2 milhões para a campanha da Presidenta Dilma.

    Em linhas gerais e numa rápida explanação foi demonstrada a absoluta falta de lógica de tal ilação, travestida de informação.

    Agora, passados alguns meses, e com o seletivo esquecimento das mentes midiáticas, surge uma nova informação, a de que Barusco diz que o PT teria arrecadado 200 milhões de dólares, através de propinas na Petrobrás.

    Surge o paradoxo novamente, as duas informações, vindas de delações premiadas  são absolutamente conflitantes, por serem inverossímeis quando confrontadas.

    É que, seria inconcebível que alguém arrecadando – US$ 200.000.000,00 teria dificuldades em arrecadar 2 milhões de reais e ainda, nem mesmo teria tido noticia de que tal intento teria tido êxito, mas que tal informação teria sido repassada a Youssef – o mesmo Youssef, que segundo as declarações,  tem pleno domínio de todo o esquema, uma vez que servia a todos.

    As informações não batem, nesse caso, parece conta de chegada, verificada a impossibilidade da primeira, vem a segunda, sem nem mesmo o cuidado ou o pudor de retificarem a primeira.

    Assim, temos as seguintes possibilidades, um dos dois mente (e pela trama cabe a Paulo Roberto Costa o benefício da verdade)  ou os dois mentem – o que seria totalmente factível, pois  vindo de pessoas que durante aproximadamente e confessadamente, quase 20 anos, roubam descaradamente a Petrobrás e, agora, buscam sua única saída para se livrarem de penas estratosféricas.

    Leiam o texto anterior e verifiquem a evolução da trama.

     

    A falta de sustentação lógica da denúncia atômica da Veja

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-falta-de-sustentacao-logica-da-denuncia-atomica-da-veja-por-sergio-medeiros

    A absoluta falta de sustentação lógica de um dos principais factoides da Veja, e de sua repercussão na mídia, que ocorrem sem mínima criticidade, causa espécie.

    Esta sendo veiculado, desde o último final de semana que durante a campanha eleitoral da presidente Dilma em 2010, Antonio Palocci teria pedido ajuda a Paulo Roberto Costa para arrecadar 2 milhões de reais, para custear os gastos da campanha, e que este teria repassado tal pedido ao doleiro Youssef. Alerta, entretanto, que não sabe se o tal dinheiro teria sido repassado.

    Convenhamos, esta mesma mídia, que acusa o PT de instrumentalizar a Petrobrás e de ser o culpado pelos desvios, por linhas tortas, nesta tentativa de criminalizar o referido partido, de forma paradoxal, com estas narrativas, o inocenta, ou, no mínimo, demonstra que a farsa montada não resiste nem mesmo a uma análise superficial.

    Explico.

    É logicamente inconcebível que, se fosse o PT que detivesse o controle das ações criminosas de Paulo Costa e de Youssef, que este tivesse pedido dinheiro para a campanha.

    Isso por um singelo motivo, quem detém o controle não pede participação, ao contrário, é quem destina o dinheiro.

    Prosseguindo.

    O montante mencionado corroboraria a não participação do PT, nestes esquemas.

    Neste ponto, este é acusado de ter “pedido” 2 milhões de reais, num anunciado desvio de bilhões de reais.

    Repito novamente, tal ilação afigura-se absurda, pois ofende a lógica.

    Qual a participação de uma organização partidária que seria responsável pelo desvio de bilhões, mas ficaria “pedindo” ajuda para arrecadar  2 milhões, e, ao que consta da reportagem, não levando nada.

    Tal acusação, pela sua total falta de nexo, deveria ter sido descartada de plano, por inverídica, no entanto, foi replicada por diversos veículos da grande mídia. 

  20. Quando os governantes têm

    Quando os governantes têm objetivos claros, e esses objetivos são transmitidos para a opinião pública, cria-se a onda a favor que ajuda no enfrentamento dos interesses econômicos e políticos menores

    O exemplo da cobertura da mídia nos preparativos da copa serve para provar que a comunicação esperada do governo não é possível com a mídia partidária de oposição e hegemônica

    Da política econômica

    Trava-se um debate nítido entre mercado financeiro e produção/emprego

    Qual a clareza da abordagem da mídia, inclusive neste blog do Nassif, sobre esse embate, a entrada de Levy  na Fazenda e o bombardeio da Petrobras quanto ao interesse de abri – la ainda mais para o mercado?

  21. A cortina de ferro da míRdia: Dá para abrí-la? … SIM !

    Num seminário (ruim) sobre comunicação, acabei por intervir fazendo uma apresentação de improviso sobre o tema “informação”, mostrando o caminho que ela precisava cumprir do emissor (o informante) ao receptor) o informado) e a sua qualidade no tempo e espaço.

    Ao final, um participante contrariado com a minha contribuição (o contratante da palestra sobre comunicação) levantou-se e mimimizou: “O seminário é sobre comunicação e não sobre informação!…”

    Foi-me dada a oportunidade de retrucar e marcar melhor ainda a importância do conjunto, perguntando-lhe:

    “E qual é a matéria prima da comunicação?”

    O fato é que comunicação é MEIO (media, plural de medium do latim disseminado pelo inglês) e a informação (o FIM) terá que passar pelos MEIOS, podendo ser barrada, distorcida, empobrecida, enriquecda, enruidada ou até trocada no caminho.

    O problema do governo e seus aliados não é exatamente falta de matéria prima para informar ou mesmo o disparo delas para os MEIOS. É exatamente a barragem, seleção e filtragem que acontece após sua emissão.

    Não é exatamente um grupo calado. É um grupo amordaçado. E estamos falando do NOSSO governo (situação e oposição!), portanto é vital que saibamos CORRETAMENTE o que está acontecendo. É NOSSO INTERESSE!

    Várias tentativas foram feitas na nossa História: Hora do Brasil (Radiobrás), Rádio Nacional, Última Hora (o mais bem sucedido), TV Brasil, etc.

    O fato é que qualquer meio que seja apenas “político-institucional” não terá audiência, pois embora cheio de informações relevantes, ninguém aguenta ouvir uma hora de “Hora do Brasil”. Ainda mais depois de um dia de trabalho … 

    Os meios preferidos têm que ter mais “atrações” do que isso: esportes, lazer, fofocas, vida artística,filmes, novelas, séries, shows, variedades, música, etc. Não só política (e economia). E precisa ser visto pelos amigos, para que haja “assunto” quando se encontram (a Veja ainda sobrevive por isso).

    Este conjunto é necessário até para aglutinar artistas (caso da Rádio Nacional) criando uma cumplicidade extra entre publicador-emissor e audiência. Não adianta criar 534 TV´s Brasil sem ter este estofo “descompromissado” (mas aglutinador)

    Como isto custa muito caro e leva muito tempo para se consolidar (se conseguir), tenho uma sugestão mais prática a ser viabilizada no curto prazo, levando em conta que o governo (federal) gasta algo na ordem dos bilhões em propaganda:

    Fazer inserções de 1 minuto DENTRO dos principais jornais televisivos do país, pelo menos nas segundas e sextas-feiras.

    Pelo que pesquisei, o goveno gastaria menos de 200 milhões/ano, comparados a mais de 1,2 bilhões hoje, só em TV. Pode ser menos, se reduzir tempos e qtde. de exposições, quando não necessário.

    Se fizer uma inserção diária em todos os jornais abertos, este custo subiria para 500 milhões. Notar que este é o horário mais nobre (e caro) da TV.

    Como vivemos capitalismo, não há porque a emissora negar uma inserção paga a preço de mercado, como qualquer Bom Bril, Volkswagem, Brastemp, Brahma (ou Sabesp, hehe).

    Óbvio que pode haver negociações e até jogos de poder na viabilização.

    Certo que, por ser um tempo muito curto (mas que pode variar eventualmente para mais), teria que ser muito bem usado, exigindo um (peqeuno) grupo de profissionais e políticos competentes e antenados para editá-los e publicá-los.

    Este minutinho, no mínimo pode gerar visibilidade e discussões que pelo menos deixarão as posições de governo na PAUTA, na agenda de todos! (o que hoje está abafado, a agenda é quase só de oposição).

    O fato é que o governo DO BRASIL teria um MEIO não filtrado, não deturpado, não bloqueado, de informação a todo o povo brasileiro em todos os rincões já atingidos. Usando a própria mídia de (apenas) oposição para tal.

    Nestes tempos “bicudos”, dá para implementar “ontem”.

    E não acho que dada a importância do tema, isto seria caro. Nem poderão dizer que não é “capitalismo de mercado”! 

    Ouatinge a “liberdade de (expressão e) imprensa”

    Vamos discutir e evoluir a proposta?

  22. “convocar a população para fiscalizá-las” ???

    não se conte com esta quimera.Ontem, postei q Tarso defende que o PT investigue, sim, Vaccari (diariodocentrodomundo q,p/sua vez reproduzia o Valor).Olívio Dutra (com ou sem vaidade dele – é muito vaidoso) já defendia publicamente afastamentos na época da AP470.Será q a Direção Nacional nao precisaria ser renovada?Será que nem lêem artigos do Nassif,como este?Será que o setor de inteligência e segurança internos da DN-PT são tão fracos a ponto de nem arranharem possíveis problemas de corrupção?( maldade minha).E de que partidos são de gente de carne e osso,e não sempre inocentes vítimas?Ou não prevêem a guerra suja(com/sem pretextos)?Não sabem q o sistema necessita de corrupções? Sabem.

    1. não que eu aprecie o tal diariodocentrodomundo

      Roger, Lobão, Danuza, países nórdicos são temas recorrrentes há anos. E ai de quem discordar no “fórum” sobre umtema ou outro, “fórum” onde só há clap-clap-clap. Ou levíssimas discordâncias. E uma super agressiva incivilizada cartinha privada (claro… que não foi pública…) que recebi no meu e-mail pelo editor “londrino, do centro do mundo”. Mas nao é de todo ruim. Só não é aquela beleza que expõe milhões de acessos, numa mania de grandeza tão provinciana e pobre. Me choquei, e olhe que não é fácil eu me espantar.

      1. Viva os 35 anos do PT !

        hoje.

        (aos apressados: Isto não é ironia, deixo a obs pq uso de ironia frequentemente sobre a Irmandade que tomou o blog e qq voz dissonante é tido como reles provocador ou troll).

  23. Ainda o PAC?

    Incrível o Nassif ainda acreditar nesse slogan….. estão aí as concessões de infraestrutura na praça, exatamente prá fazer as obras que ficaram emPACadas pelo caminho….

    ONG séria é a Contas Abertas!

    1. Não vi razão para você avaliar este post de Nassif importante

       

      Altamiro Souza (sexta-feira, 06/02/2015 às 13:33),

      Gosto dos seus comentários curtos e suficientes. Só quando discordo deles é que aproveito para fazer alguma crítica a você. Desta vez seu comentário tem dois tópicos. Primeiro você diz:

      “Este post foi um dos mais importantes já postados aqui.,…”

      E na sequência acrescenta:

      “Várias contribuições importantes dos comentaristas.”

      Não vou entrar no mérito da sua segunda afirmativa. O que me interessa é enfatizar o quão diferente eu penso em relação à sua primeira frase.

      Este post “Brasil 2015: a importância da comunicação pública” de sexta-feira, 06/02/2015 às 09:32, foi publicado aqui primeiramente na terça-feira, 22/06/2014 às 06:00. Naquela época a popularidade da presidenta Dilma Rousseff ainda estava em baixa e só após o início da propaganda eleitoral associado com índices mais baixos de inflação é que ela conseguiu recuperar um pouco a popularidade. Pouco, mas suficiente para ganhar a eleição.

      Bem, a crítica que eu tenho a você é que ao fazer o elogio ao post de Luis Nassif você passa batido naquilo que é, em meu entendimento, um dos grandes defeitos de Luis Nassif. Por corporativismo, pois ele é um jornalista de renome nacional, e que como tal vive da mídia, ele idolatra a mídia e atribui a ela poderes que em nenhum lugar do mundo a grande mídia revelou. Não há nenhum lugar em que funcione a democracia que se demonstre que a mídia tenha feito a economia se relançar ou feito a estagnação da economia.

      O governo tem um problema de comunicação. A presidenta Dilma Rousseff não tem carisma e, portanto, tem dificuldade de comunicação com 95% da população brasileira. E tem uma fala truncada que dá espaço para que o grupo restante de 5% e que é majoritariamente contrário a política econômica dela se ponha a criticá-la sem fundamentação, mas tendo respaldo nos parcos resultados econômicos.

      Este post “Brasil 2015: a importância da comunicação pública” de certo modo, na época, serviu apenas para criticar o Guido Mantega e florear a crença absurda de Luis Nassif no super poder da grande mídia.

      A idolatria de Luis Nassif a grande mídia e idolatria para a qual não há suporte chegou ao ponto de ele dizer em comentário que ele enviou terça-feira, 22/07/2014 às 10:04, para junto de comentário de Assis Ribeiro enviado terça-feira, 22/07/2014 às 08:11, e que se encontra na segunda página deste post “Brasil 2015: a importância da comunicação pública” que a propaganda do governo só é necessária quando a mídia é contra o governo, quando a mídia é a favor, a propaganda não é necessária.

      A levar a sério uma afirmação como esta, a mídia deve torcer para um governo contrário aos interesses dela se eleja e quem for contra os interesses da grande mídia vai torcer para que um governo favorável aos interesses da grande mídia se eleja porque assim não vai gastar dinheiro com propaganda e a grande mídia vai viver à míngua. E quem torce para o país e tem interesses contrários ao da grande mídia também vai ter que torcer para que políticos que defendam o interesse da grande mídia se elejam porque assim haverá menos gastos com propaganda que poderão ser usados em educação e cultura.

      E o post que não tinha respaldo nos fatos na idolatria a grande mídia, também faz a crítica a Guido Mantega sem muito respaldo nos fatos. Na época não tinha sido publicado um texto que aqui no blog de Luis Nassif apareceu no post que recebeu primeiro o título “A política econômica de Dilma no primeiro mandato foi correta” e depois se tornou o post “Uma defesa da política econômica de Dilma” de segunda-feira, 15/12/2014 às 13:06, com o texto de autoria de Laurez Cerqueira, Gustavo Antônio Galvão dos Santos e Luis Carlos Garcia de Magalhães e que pode ser visto no seguinte endereço:

      https://jornalggn.com.br/noticia/uma-defesa-da-politica-economica-de-dilma

      Na mesma data, 15/12/2014, no site Brasil 247 saiu constando como tendo sido postado até mais tarde, às 14:40, e como sendo de autoria de Gustavo Santos e a coautoria de Laurez Cerqueira e Luis Carlos Garcia de Magalhães o texto com o título original “A política econômica de Dilma no primeiro mandato foi correta” que provavelmente foi mudado no blog de Luis Nassif para transparecer neutralidade. O link para o texto “A política econômica de Dilma no primeiro mandato foi correta” com seu título original no site Brasil 247 é:

      https://www.brasil247.com/pt/247/artigos/163742/A-pol%C3%ADtica-econ%C3%B4mica-de-Dilma-no-primeiro-mandato-foi-correta.htm

      Como na terça-feira, 22/06/2014 às 06:00 quando originalmente fora publicado este post “Brasil 2015: a importância da comunicação pública” de sexta-feira, 06/02/2015 às 09:32, em meu comentário abaixo enviado terça-feira, 22/07/2014 às 09:27, eu não me preocupei em salientar qualidades na política econômica de Guido Mantega, apenas fiz referência ao fato da ocorrência do julgamento da Ação Penal 470 e dos efeitos que ela provavelmente teve nas manifestações de junho de 2013 e os efeitos dessa na economia. Sobre esse imbricamento que houve entre a popularidade de Dilma Rousseff, a Ação Penal 470 no STF, as manifestações de junto de 2013 e a queda abrupta do PIB no terceiro trimestre de 2013 que pode ter sido reflexo das manifestações de junho de 2013 e que sustou a recuperação da economia brasileira, Luis Nassif não faz a mínima referência. Tudo seria fruto da política econômica equivocada de Guido Mantega e do poder de convencimento da grande mídia em fazer propaganda contra o governo que não servia aos interesses dela.

      Clever Mendes de Oliveira

      BH, 06/02/2015

      1. concordo, acho que a sua veia

        concordo, acho que a sua veia detalhista comprovou os seus argumentos.

        é que às vezes eu vacilo mesmo.

        hoje, pensanado um pouquinho mais, descobri que  talvez

        aquele meu comentário tenha sido para outro post.

        devo ter me enganado.

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