Capacidade instalada da indústria caiu para 80,1% em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A utilização da capacidade instalada na indústria recuou para 80,1% em maio com queda de 0,4 ponto percentual em comparação a abril, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A queda foi mais intensa se comparada com maio do ano passado (81,1%).  Com exceção do faturamento, todos os indicadores caíram de abril para maio, o que reforça a tendência de contração da atividade industrial. 
 
O faturamento real (indicador dessazonalizado) registrou alta de 1,6% na passagem de abril para maio, mas reverteu apenas parte da queda sofrida no mês anterior. Mesmo com o movimento positivo no mês, o indicador atual situa-se em nível 10,1% inferior ao levantado em maio de 2014. Na comparação dos cinco primeiros meses de 2015 com os mesmos meses de 2014, nota-se contração de 7,3% no faturamento da indústria. 
 
O indicador que melhor expressa esse movimento é o de horas trabalhadas na produção, com queda de 0,5%, na série livre de influências sazonais. Essa foi a quarta queda mensal seguida. Com a baixa, o indicador encontra-se em nível 10,2% menor que o observado em maio de 2014. Considerando os resultados de janeiro a maio, as horas trabalhadas na indústria caíram 9,3% em 2015 frente a 2014.
 
A pesquisa mostra que o setor operou, em média, com 80,1% da capacidade instalada em maio ante 80,5% registrado em abril (dado dessazonalizado), o que representa uma retração de 0,4 ponto percentual. Quando são comparados os resultados de maio de 2015 com maio de 2014, nota-se queda ainda mais intensa, de 1,1 ponto percentual. “Combinadas, essas informações sugerem que a ociosidade do parque fabril se ampliou em maio”, afirma a CNI. Já o indicador de rendimento médio real, dessazonalizado, caiu 0,3% em maio frente a abril. A comparação em 12 meses reforça a tendência negativa desse indicador, sendo o valor atual 0,4% inferior ao apurado em maio de 2014.
 
A massa salarial da indústria voltou a cair em maio. De acordo com o levantamento, a retração frente a abril foi de 1,2%, considerando a sazonalidade de cada mês. Na comparação com maio do ano passado, observa-se que a massa salarial está 5,9%
menor que há 12 meses. No balanço parcial do ano a contração é de 4,5%, variação obtida pela comparação da média de janeiro a maio de 2015 com a média do mesmo período de 2014.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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