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Lourdes Nassif
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As matérias para serem lidas e comentadas.

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  1. Governo Haddad lança política para apoiar start ups

    O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,do-vale-do-silicio-para-o-vale-do-anhangabau-imp-,1552078
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    O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,do-vale-do-silicio-para-o-vale-do-anhangabau-imp-,15Prefeitura de SP lança política para apoiar startups

    O Tech Sampa quer estimular a inovação e o empreendedorismo tecnológico na cidade

    São Paulo – A Prefeitura de São Paulo anunciou hoje a criação de uma política de apoio astartups de tecnologia, a Tech Sampa. Segundo comunicado, a ideia é estimular a inovação e o empreendedorismo tecnológico, além de apoiar o desenvolvimento do ecossistema de startups na cidade, conectando as empresas a polos mundiais de tecnologia.

    Serão quatro programas específicos dentro da política, comandados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo ou pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico, conforme a área.

    O primeiro programa é o VAI TEC, que pretende apoiar as iniciativas tecnológicas, financiando projetos inovadores ligados a TI e Comunicação.

    Já o Programa de Fomento e Pré-Aceleração de Startups vai acelerar, com mentorias, infraestrutura e capital, empresas ainda em estágio inicial. Depois desta etapa, o Apoio a Aceleração de Startups, realizado em parceria com o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), continua oferecendo apoio às startups que já se consolidaram.

    O quarto programa vai ajudar na capitalização de startups, que facilitando a vida dosempreendedores que precisam de capital em instituições financeiras, além de bancos de desenvolvimento e fundos. A iniciativa quer aumentar a base de investidores-anjo da cidade.

    Fora dos programas, a prefeitura mantém ainda um Laboratório de ITS (Sistemas Inteligentes de Transporte), que fomenta pesquisa e apoia startups na área de mobilidade urbana.

    O anúncio oficial pelo prefeito Fernando Haddad deve acontecer na sexta-feira, durante o fórum Construindo Startups de Classe Mundial, que vai reunir membros do governo, especialistas e empresários do setor.

     

    Fontes: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/prefeitura-de-sp-lanca-politica-para-apoiar-startups

     http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,do-vale-do-silicio-para-o-vale-do-anhangabau-imp-,1552078

  2. Não posso votar em quem não sabe em quem votaria

    Do Correio do Brasil

     

    31/8/2014 15:41

    Ana Helena Tavares, do Rio de Janeiro

     

        

                                                                                                                                                                                             

    É à ausência de convicções de Marina, que se agarram esses banqueiros e economistas que a sustentam.

    Neste ano de 2014, a opção de voto dos direitistas e de parte daqueles que são contra “tudo isso que está aí” já não parece mais ser Aécio Neves. Marina Silva é a bola da vez, após a trágica queda do avião de Eduardo Campos.

    Com discurso de agregação, mas um histórico de falta de apoios, juntando-se à notória inconstância, Marina poderá ser derrubada no primeiro sopro de um verdadeiro membro da elite. E o seringueiro Chico Mendes não estará aqui para ver.

    Mas André Lara Resende, que está na campanha de Marina, verá. Segundo o ex-presidente Fernando Collor conta em livro, foi Lara Resende uma de suas inspirações para confiscar poupanças. Na mão dele, de Neca Setúbal, e de um time barra pesada, Marina é mero fantoche.

    É à ausência de convicções de Marina que se agarram, até a última gota de veneno, esses banqueiros e economistas que a sustentam. Não é preciso ser nenhum crânio para assistir ao tal veneno sendo destilado em pleno horário nobre. Até mesmo em propagandas disfarçadas nos jornais impressos.

    E o que dizer da menina dos olhos da família Civita? Aquela revista semanal que seria capaz de malabarismos para provar por ‘a mais b’ que o Tietê é limpo se disso dependesse a derrubada da reeleição de Dilma.

    É claro que o mau-cheiro exalado pela ‘high society’ não interessa à Veja. Interessa colocar um quilo de maquiagem e photoshop na candidata escolhida – pela Veja e pela “providência divina” – moldar nela um sorriso de Monalisa, fazer uma capa que pergunta mas já responde e decretar que ela tem “ideias inatacáveis”. Inatacável nem Cristo foi, mas, para a Veja, Marina é.

    O maior pecado do jornalismo não é ser parcial, já que a imparcialidade total nenhum ser humano é capaz de alcançar. O maior pecado é a arte da cara de pau. A daqueles que se vendem como imparciais sem ser. Que sorriem para o povo e o apunhalam pelas costas.

    Mas eles têm um problema. O que seria de Boris Casoy sem “os mais baixos na escala do trabalho”? O que seria de Carlos Lacerda sem Getúlio Vargas? Durante os ‘anos dourados’ de Juscelino Kubistchek, um presidente ‘bossa nova’ que estava mais preocupado com a construção de Brasília do que com as porradas que levava diariamente da imprensa, Lacerda murchou.

    Todo candidato diz querer um país que “dê certo”. O que é “dar certo”? É repetir o entreguismo dos golpistas de nossa história e dar o Pré Sal de bandeja ao Tio Sam como quer Marina, a candidata ‘bossa velha’?

    Uma real independência não é feita de um grito em cima de um cavalo. Independência para valer requer longos e dolorosos processos históricos para ser concretizada. A nossa, sem dúvida, está até hoje em construção. Avançou muito nos últimos 12 anos e, ao mesmo tempo em que isso fere aos amantes da submissão, é essa ferida que os move.

    ‘Ah, o PT cometeu erros’! Muitos. Muitos mesmo. Mas se você viu muita corrupção, é porque ela foi investigada, punida, e não houve censura. Mais: nem o PT nem nenhum grande partido nega a política da forma como Marina, a quase-Rede, nega. Marina nem sabe o que nega.

    Em debate na TV Bandeirantes deixou claro o seu plano fatal: unir figuras como José Serra, Pedro Simon e Eduardo Suplicy. Como é possível que alguém acredite em tamanho delírio, ainda mais vindo de alguém que criou divergências por todos os lugares que passou?

    O filósofo romano Sêneca definiu a raiva como “loucura temporária”. Marina tem raiva da política e não nos oferece novidades. Tem uma equipe econômica que pretende devastar o Banco Central e voltar aos tempos de arrocho, tem visões antiquadas sobre questões sociais que já avançaram em vários países do mundo. Seu problema não é ser evangélica. Meu irmão era diácono e tinha ideias firmes. Jamais foi enquadrado por pastores, como Marina parece ter sido por Silas Malafaia.

    O problema de Marina, acima de todos os listados e que se possa listar, é nem saber quem é. Como votar nela se nem ela sabe em quem votaria?

    Ana Helena Tavares, jornalista, conhecida por seu site de jornalismo político Quem tem medo da democracia?, com artigos publicados no Observatório da Imprensa e na extinta revista eletrônica Médio Paraíba. Foi assessora de imprensa e repórter dos Sindicatos dos Policiais Civis e dos Vigilantes. Universitária, entrevistou numerosas pessoas que resistiram à ditadura e seus relatos (alguns publicados na Carta Capital e Brasil de Fato serão publicados brevemente num livro.

    Direto da Redação é editado pelo jornalista Rui Martins.

    http://correiodobrasil.com.br/destaque-do-dia/nao-posso-votar-em-quem-nao-sabe-em-quem-votaria/725489/?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=b20140901

  3. Toni Reis, líder LGBT: Maria sofre de bipolaridade ideológica

    Toni Reis: Marina tem bipolaridade ideológica; não dá para confiar nela

     

    Toni Reis

    Toni Reis: Se age assim na política LGTB, imagine nas questões econômicas e nos programas sociais

    por Conceição Lemes

    Nessa sexta-feira 29, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência da República, divulgou o seu programa de governo. Um calhamaço de 245 páginas.

    No capítulo LGBT, ela promete, entre outras coisas:

    Apoiar no Congresso “propostas em defesa do casamento civil igualitário, com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário”. Uma referência à “aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil.”

    “Articular no Legislativo a votação da PLC 122″. O objetivo desse projeto de lei, que tramita desde 2006, é equiparar o crime de homofobia ao racismo, com a aplicação das mesmas penas previstas em lei.

    Em menos de 24 horas após o lançamento oficial do programa, pressionada por lideranças evangélicas, ela recuou.

    Alegando “falha processual na editoração do texto” divulgado, Marina emitiu nota oficial para retificar o que havia prometido em relação à defesa dos direitos da comunidade homossexual.

    Na proposta modificada, diz que vai “garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo”.

    Em outras palavras: vai se limitar a cumprir determinações legais já existentes, que surgiram do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que reconhecem a união civil entre pessoas do mesmo sexo e obriga os cartórios a registrar essas uniões. A promessa, portanto, apenas informa que a determinação do Supremo será cumprida.

    O que os gays reivindicam é uma lei que garanta o direito à união na Constituição. Isso os deixaria livres de mudanças nas interpretações do STF e do CNJ. Portanto, teriam mais segurança.

    “O Malafaia [pastor Silas Malafaia] tuitou umas três ou quatro frases e Marina  sucumbiu ao fundamentalismo”, avalia Toni Reis. “Ela tem bipolaridade ideológica. Num dia, ela fala uma coisa, no dia seguinte faz tudo diferente, de forma extremamente demagógica. Se  em relação a uma questão específica, como os direitos da comunidade LGTB, ela age assim, imagine o que é capaz de fazer nas questões econômicas, nos programas sociais, nos programas do Ministério da Educação.”

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    Toni Reis é secretário de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis  e Transexuais  (ABGLT). Vive junto com David Harrad em Curitiba (PR) há 25 anos.

    Viomundo – Hoje, mais cedo, recebi um texto seu elogiando a candidata do PSB à Presidência da República. Você dizia: “Marina Silva, estou espantado, surpreso e incrédulo com seu Programa de Governo para a comunidade LGBT”.

    Toni Reis – Foi isso mesmo. Ontem, quando li essa parte do programa, achei realmente muito bom.  Na hora, pensei  em escrever. Mas, depois, achei melhor fazer hoje. Reuni minha família — meu marido e meus filhos — para comentar isso. Publiquei o meu texto. Umas duas horas depois veio a nota do PSB, desdizendo o que estava no programa. A nota dizia que era uma errata.

    Viomundo – A coordenação da campanha disse que houve  “falha processual na editoração do texto” divulgado.

    Toni Reis – Errar uma ou outra palavra, tudo bem. Mas mudar pontos vitais para a comunidade LGBT, não é errata. A proposta que estava no programa é a do Partido Socialista Brasileiro. O coletivo LGBT do PSB é muito bom. Eu confio muito neles, trabalho muito bem com eles. Agora, o que a Marina quer mudar a posição do partido sobre essa questão.

    Viomundo – O que achou das alterações?

    Toni Reis – Estou estarrecido. O Malafaia tuitou três ou quatro frases e  a Marina sucumbiu ao fundamentalismo. Ela tem bipolaridade ideológica. Num dia ela fala uma coisa, no seguinte faz tudo diferente, de forma  extremamente demagógica.

    Aí, eu fico imaginando. Se numa questão tão específica, como os direitos da comunidade LGBT, ela está fazendo isso, imagine o que ela pode fazer nas questões econômicas, nos programas sociais, nos programas do Ministério da Educação.

    Agora, realmente , não dá para confiar no que a Marina  falar. Ela pode no outro dia fazer uma errata do que falou anteriormente.

    Ela não é candidata a síndica de um prédio de quatro andares…Nós estamos entre as maiores economias do mundo!

    Viomundo – A que atribui essa mudança?

    Toni Reis – Instabilidade, insegurança, incoerência, inconsistência. Para mim, neste momento, a palavra que melhor define a Marina é bipolaridade ideológica. Ela muda de posição conforme o humor das ondas.

    Para ser candidata à presidência  é preciso um mínimo de coerência. E coerente por coerente o Aécio é mais coerente que a Marina.

    Com este episódio, ela realmente mostrou uma outra cara.

    Eu insisto. Se ela pensa dessa forma de um tema tão importante que atinge 10% da população, imagine em questões econômicas. Será que ela vai transferir a sede do Banco Central  para Nova York? Será que ela vai fazer o que está falando? Fica uma insegurança política.

    Viomundo – E as demais candidaturas?

    Toni Reis — Nós estamos acompanhando todas. Eu apoio o projeto do presidente Lula,  que por sua vez apoia a presidenta Dilma. Ideologicamente a minha candidata é a Dilma.

    Mas quando vem uma proposta  bacana a gente tem que elogiar. Foi o caso dessa da Marina.   Mas aí  teve toda essa transformação.  Esperamos que as pessoas percebam que o discurso da Marina é falacioso.

    Leia também:

    Refém de Malafaia, em menos de 24 horas Marina volta atrás e muda programa de governo

     

  4. Representante LGBT de Marina Silva desmente a candidata

    O texto abaixo teria sido enviado por Marcio Sales Saraiva, que é membro da Rede Sustentabilidade e atuou na construção do programa de governo da candidatura Marina Silva na questão LGBT, aos seus amigos do Facebook. Ele dá versão completamente diferente da apresentada pela campanha em relação ao recuo de Marina no que havia sido apresentado por conta das ameaças pelo twitter feitas pelo Pastor Malafaia.

    A questão dos direitos LGBT é de extrema importância e as principais candidaturas na disputa tratam-o de forma quase covarde. Mas essa atitude de Marina de apresentar uma proposta e mudá-la menos de 24 horas depois por conta da pressão de um único líder religioso evangélico é por demais preocupante. No exercício do cargo de presidente da República, Marina terá de enfrentar pressões muito maiores. Segue o texto de Márcio Sales Saraiva.

    “Queridxs, como militante da causa LGBT, pesquisador no campo das políticas públicas para a população LGBT e membro do Elo Nacional da Rede Sustentabilidade, sinto-me profundamente triste com o vexame que foi o recuo do programa de Marina Silva no campo dos direitos LGBT.

    Esse capítulo foi uma construção coletiva que envolveu o Elo Diversidade (LGBT com Marina Silva), a Coordenação do Movimento LGBT do PSB (com forte atuação no governo de Eduardo Campos) e o PPS Diversidade. É claro que tudo foi dialogado com a Coordenação Nacional, em especial, Neca Setúbal e Maurício Rands, duas pessoas que se mostraram sensíveis e verdadeiramente comprometidas com políticas públicas voltadas para a população LGBT.

    Nestas discussões, que também foram levantadas nos diversos grupos e seminários regionais da Aliança, incluiu-se o apoio de um possível Governo Marina para pautas no Parlamento que avançasse contra a homofobia e no reconhecimento de direitos iguais. Infelizmente, veio o recuo que transfigurou o texto original e que pegou a todxs de surpresa numa decisão autoritária e vertical, contrariando toda a narrativa de democracia, participação e horizontalidade na construção programática.

    Estamos ainda impactados com o que aconteceu e não temos explicações sensatas.”

    E abaixo segue o texto enviado pelo comitê LGBT da campanha de Marina.

    O Comitê LGBT da campanha de Marina Silva e Beto Albuquerque (Coligação Unidos Pelo Brasil), diante dos fatos veiculados pela imprensa e pela coordenação nacional da campanha, acerca da errata ao plano de governo no item que se refere a políticas para a população LGBT, esclarece o que segue:

    1. O processo de construção do plano de governo de nossa coligação passou por um amplo processo democrático de discussão social em seminários programáticos até chegar em sua forma final;

    2. Para cada eixo colocado em nosso plano de governo existiu a mediação e contextualização das propostas dos diversos segmentos nele inseridos para que fosse feita uma adequação das demandas ao momento social em que vivenciamos no Brasil. No que se refere a temática LGBT não foi diferente. Nossas propostas passaram por esse mesmo processo;

    3. Ocorre que, por erro de envio, o material publicado e publicizado na versão do programa apresentado à sociedade brasileira no dia 29 de agosto foi a pauta integral reivindicada por este coletivo, tal qual saiu de sua base;

    4. O texto divulgado no dia 30 de agosto, junto com a errata, representa o texto de consenso das propostas LGBT para o plano de governo aprovado pela coordenação política da campanha, tendo em vista que o mesmo passou por todo o processo de revisão e contextualização;

    5. Ainda que não estando tão abrangente, o texto reapresentado representa para nós LGBT´s uma defesa significativa para concretização das políticas da nossa população. Marina e Beto são os únicos candidatos que assumem uma postura firme em defesa dos Direitos de todas as pessoas.

    Nenhuma das candidaturas apresentadas ao povo brasileiro tem em seus programas a temática LGBT tão bem dita e definida. Acreditamos que o apresentar e reapresentar das propostas não descaracteriza nossa luta nem tampouco classifica nossa candidata como conservadora ou até mesmo homofóbica. Nossa luta é pela defesa do Estado laico e por um Brasil que respeite a todos independente de sua orientação sexual ou convicção religiosa.

    Não vamos aceitar que uma falha de diagramação desqualifique nosso debate pela construção de uma nova política e nem desmereça o nosso plano de governo que foi tão bem construído pelo povo brasileiro.

    O coletivo LGBT compromissado com essa população e compreendendo a complexidade de suas necessidades permanecerá na luta pela expansão e consolidação de nossas reivindicações. Na certeza que vamos eleger Marina e Beto para a Presidência da República para juntos construirmos o Brasil dos nossos sonhos.

    Não vamos desistir do direito ao amor em sua plenitude. Não vamos desistir do Brasil.

    São Paulo, 30 de agosto de 2014.

    http://www.revistaforum.com.br/blogdorovai/2014/08/31/membro-comite-lgbt-da-marina-desmente-desculpa-de-erro-de-revisao/

  5. O neoliberalismo de Marina

    O neoliberalismo de Marina Silva

    Independência do Banco Central representa, por um lado, a prioridade do mercado, subtraindo o BC às posições políticas do governo, para deixá-lo aberto às pressões dos interesses do mercado

    Independência do Banco Central, baixar o perfil do pré-sal e baixar o perfil do Mercosul, estabelecendo acordos bilaterais. Nesses três eixos pode se resumir a substancia da proposta programática da Marina. Posições que se chocam frontalmente com as dos governos que lutam pela superação do neoliberalismo aqui, na Argentina, no Uruguai, na Venezuela, na Bolívia, no Equador. Estes têm em comum a prioridade das políticas sociais, dos processos de integração regional e o resgate do papel do Estado diante da centralidade do mercado.

    A independência do Banco Central representa, por um lado, a prioridade do mercado, subtraindo o BC às posições políticas do governo, para deixá-lo aberto às pressões dos interesses do mercado, em particular dos bancos privados. Essa posição atenta contra a prioridade das políticas sociais, porque o modelo atual é o do desenvolvimento econômico com distribuição de renda, em que as políticas sociais têm um papel central.

    A autonomização do BC coloca um obstáculo central para esse modelo, porque a tendência será que o banco priorize os ajustes fiscais em detrimento da expansão econômica e da distribuição de renda. A equipe de direção da campanha da Marina – Andre Lara Resende, Eduardo Gianetti da Fonseca e Neca Setúbal – corrobora que essa tendência predominaria.

    Essa posição, ao mesmo tempo, enfraquece o resgate do Estado como indutor do crescimento econômico e dos direitos sociais, com um braço importante da ação estatal ficando submetido à lógica do mercado,

    Baixar o perfil do pré-sal vai na mesma direção de debilitamento do papel do Estado para enfrentar um tema central como a questão energética, ao mesmo tempo que enfraquece os recursos destinados atualmente às políticas sociais – 7,5% para a educação e 2,5% para a saúde.

    Baixar o perfil do Mercosul e estabelecer acordos bilaterais aponta para uma reinserção distinta do Brasil no marco internacional. Mercosul significa também Unasul, Banco do Sul, Conselho Sul-Americano de Defesa, Celac, opções preferenciais do governo atual, como alternativa aos Tratados de Livre Comércio com os EUA. Ao contrapor acordos bilaterais ao Mercosul, a posição é contraditória, porque os acordos do Mercosul impedem esses acordos. Como se pode imaginar que a visão é dirigir acordos com os EUA, a contradição é maior ainda.

    Não há referência aos Brics, mas se pode ler a posição como apontando ao deslocamento da prioridade das alianças para os países do centro do capitalismo, direção radicalmente oposta ao que representam hoje os Brics.

    As propostas da Marina reivindicam assim os supostos centrais do neoliberalismo: centralidade do mercado, prioridade dos ajustes fiscais, aliança subordinada com os EUA no plano internacional.

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2014/08/o-neoliberalismo-de-marina-silva-9725.html

     

  6. A revolução que tem ocorrido no Brasil e que pouco se debate

    Propostas para um debate político

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    O gráfico acima, extraído do Blog Estadão Dados, serve para nos dar um parâmetro da profunda revolução, muitas vezes silenciosa, experimentada pelo Brasil nos últimos anos.

    Os dados referem-se à 2010, mas o processo avançou ainda mais em anos mais recentes, porque as políticas que permitiram ao avanço foram aprofundadas. O salário mínimo continuou aumentando. Os programas sociais foram ampliados. O desemprego caiu. E a taxa média de juros nos últimos 4 anos foram as mais baixas em décadas.

    Evidentemente, o cenário sócio-econômico nacional, após séculos de atraso político, manipulação da mídia, medidas “impopulares” e hegemonia do mercado financeiro nas decisões macroeconômicas, deixou um rastro de destruição que levará algumas décadas para ser revertido completamente.

    Mas agora há não apenas esperança de que é possível mudar. Há um conjunto de grandes obras de infra-estrutura em andamento que mudarão, efetivamente, o nosso quadro sócio-econômico.

    Muito se fala, por exemplo, da “desindustrialização”, um problema de fato grave em nosso país, mas não se analisa as suas causas, nem se discute o que estamos fazendo para superá-lo. Não se menciona que a construção de gigantescas refinarias no país tem como objetivo criar um novo boom industrial. Ao redor das novas refinarias instalar-se-ão cinturões industriais para converterem os derivados de petróleo num número sem-fim de produtos manufaturados.

    Em seguida, ao redor dessas indústrias, surgirão outras fábricas, para usar os produtos manufaturados em objetos para consumo final, num ciclo virtuoso. É assim que as coisas funcionam na economia. A refinaria produz, a partir do petróleo, polímeros sintéticos, que por sua vez serão matéria-prima para indústrias de produtos plásticos e similares, essenciais para projetos de infra-estrutura e outros fins industriais.

    É preciso uma indústria de base, e as novas refinarias de petróleo serão a nossa indústria de base.

    A transposição do São Francisco e a construção das hidrelétricas também permitirão o surgimento de novos pólos industriais, aproveitando-se da água e da energia produzidas.

    A construção de novas linhas férreas, cruzando as regiões brasileiras, reduzirão o custo dos fretes. A construção do trem-bala, vlts e metrôs, se o governo vencer as barreiras criadas pelos lobbies que sempre se opuseram (e conseguiram destruir) à implantação de um sistema ferroviário nacional, obrigará o país a criar uma indústria ferroviária própria, e aí novamente termos outro pólo industrial, com geração de empregos de alta remuneração.

    Quem destruiu não apenas o sistema ferroviário nacional, como a própria ideia de que ele seria fundamental para o processo de infra-estrutura do país? Foi a ditadura, e as empresas (sobretudo as de mídia, que vivem dos anúncios das fábricas de carro) que a sustentaram.

    O Brasil vive um momento de tensão porque as obras mais grandiosas, iniciadas ainda no governo Lula, precisam ser completadas.

    O sistema de informação no país precisa ser modernizado, adequando-se mais à nossa diversidade e complexidade. A tentativa de tachar qualquer debate sobre mídia como “censura” apenas revela o espírito obtuso, antidemocrático e antimoderno de nossas grandes empresas de comunicação, todas consolidadas na ditadura e no período de profunda crise econômica que vivemos durantes as décadas de 80 e 90.

    Que forças políticas poderão levar adiante esse projeto de país? Quais forças que, com todos os seus erros políticos ou mesmo administrativos, estão mais comprometidas com a soberania do Brasil e da América Latina?

    Essa é a pergunta que as urnas deverão responder em outubro.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=20658

  7. Palavra de banqueiro: Itaú

    Palavra de banqueiro: Itaú derrota Dilma e mercado elege Marina
     

    Captura de Tela 2014-08-29 às 20.06.53

    do G1

    Vamos ver se entendemos direito:

    1. O mercado financeiro dispara às custas de especulação eleitoral, praticamente depondo Dilma Rousseff do Planalto;

    2. A “educadora” Maria Alice Setubal, a Neca, acionista do Banco Itaú, foi uma das coordenadoras do programa de governo de Marina Silva. O programa de Marina Silva, socialista, apresentado oficialmente hoje, como pode-se ver abaixo promete “assegurar a independência do Banco Central o mais rapidamente possível, de forma institucional, para que ele possa praticar a política monetária necessária ao controle da inflação”. Ou seja, as pessoas eleitas pela população para representá-la não vão apitar nada na chamada macroeconomia; elas que se virem na microeconomia. E se der na telha do BC provocar recessão e desemprego para controlar a inflação? As pessoas não vão apitar, através de seus representantes eleitos, nos aumentos das taxas de juros que eventualmente beneficiem a acionista Neca, rentistas e banqueiros. BC independente de quem?

    Captura de Tela 2014-08-29 às 19.55.11

    Para fechar o círculo perfeito, o Itaú informa a clientes, ainda segundo o G1, que a bolsa subiu porque a derrota de Dilma foi “precificada”, ou seja, a presidente foi sacrificada no altar dos que vão se beneficiar da implementação de um programa de governo que uma acionista do Itaú ajudou a escrever.

    Captura de Tela 2014-08-29 às 20.05.01

    Tudo isso com você, caro eleitor, apenas assistindo.

    Para completar, nas 242 páginas do programa de governo de Marina Silva, já “eleita” pelo mercado, há um eixo inteiramente dedicado a “aprofundar” a democracia e aumentar a participação popular. Se depender do que está escrito lá, o brasileiro vai poder apitar em absolutamente tudo, desde que deixe SÓ a macroeconomia na mão dos banqueiros.

    Falta inventar alguma coisa?

    http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/uma-eleicao-reduzida-aos-banqueiros-pib-cai-bolsa-sobe-itau-derrota-dilma-e-mercado-elege-marina.html

  8. O “Morcego Verde”: PSB agora

    O “Morcego Verde”: PSB agora diz que jato era “doação” à campanha do PSB
     

    morcego

    Mudou tudo.

    O jato que servia Eduardo Campos e Marina Silva na campanha e que se acidentou em Santos, dia 13, matando o candidato do PSB não foi mais  ”emprestado de boca” ao ex-candidato, mas “doado” por  três empresários misteriosos.

    A versão agora, segundo os coordenadores da campanha de Marina Silva – Márcio França e Válter Feldman – é a de que o aparelho foi “doado” ao PSB pelos dois  empresários que coordenaram o pagamento, o acusado de contrabando Apolo Santana Vieira e o dono de factoring João Carlos  Lyra Pessoa de Mello, além de um tal Eduardo Ventola, aliás Bezerra Leite, tudo através de “laranjas”.

    A tal história do “ressarcimento”  foi abandonada.

    “”Antes tinha se falado em ressarcimento, mas essa expressão foi abandonada.”, anuncia Feldman à Veja.

    O país e a imprensa estão assistindo à uma vexatória montagem de explicações legalmente aceitáveis, ainda que incompatíveis com o mais elementar bom-senso.

    Saem notas e pequenas notícias, aqui e ali mas não há uma investigação jornalística digna deste nome e até a ação do Ministério Público se inaugura com duas semanas de atraso, e com previsão de término nas calendas gregas em matéria eleitoral.

    E é tão complexo o caso, assim?

    Apenas três perguntas derrubam inapelavelmente esta história.

    1. Alguém pode “doar” um bem que não é seu, mas objeto de leasing (arrendamento mercantil) à Cessna? Você pode doar o seu automóvel, um golzinho que seja, a alguém sem liquidar ou transferir o leasing que fez lá no banco para comprá-lo?

    Não preciso responder, não é?

    Se, como foi anunciado, pediu-se a transferência do leasing à Cessna – e isso não foi de boca – que empresas e com que documentação se apresentou o pedido? E se foi “doação pessoal” dos empresários, pediu-se a transferência para eles, pessoas físicas?

    Onde está o documento enviado à Cessna?

    2. Onde estão os recibos eleitorais e o documento de doação de um bem que há três meses tinha sido entregue a Eduardo Campos? Estão sendo feitos agora? Os empresários se livram das indenizações devidas aos moradores que tiveram suas casas destruídas e o PSB assume as indenizações, com o dinheiro público do Fundo Partidário e dos doadores da nova candidata? Vai aparecer um documento devidamente autenticado, por um cartório de Recife ou, quem sabe, de um município da periferia da cidade?

    Documentos desta natureza têm de ser reconhecidos por autenticidade, como é uma transferência de um prosaico automóvel.  Qualquer falsificação disto deixa rastros facilmente identificáveis e não sei se alguém seria tolo de participar de uma montagem deste tipo.

    3. Onde estão aos tais “doadores”. Escondidos? Nem sequer uma imagem deles foi publicada até agora, salvo um pequena e antiga foto de Lyra. Apolo Vieira só existe nos processos de contrabando que correm em segredo de Justiça. Será que nenhum jornal os acha  nos seus apartamentos de luxo em Boa Viagem? Porque comprariam um avião de mais de R$ 20 milhões para “dar” a Eduardo Campos? Quem são, onde vivem, o que possuem?

    O Cessna Citation XLS matrícula PR-AFA é o “Morcego Verde” destas eleições.

    Mas os PC Farias continuam incógnitos.

    Nossa imprensa não parece interessada em expô-los à opinião pública.

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=20607

  9. Corinthians completa 104 anos

    Corinthians completa 104 anos como a maior marca do futebol brasileiro

    Agência Corinthians

     

    © Rodrigo Coca/Agência CorinthiansO clube fará uma programação especial para esta dataO clube fará uma programação especial para esta dataNo dia 1º de setembro de 1910, inspirados pela presença do Corinthian Footbal Club, time inglês que excursionava pelo Brasil, cinco operários se reuniam sob a luz de um lampião na esquina das ruas dos Italianos e José Paulino, no bairro do Bom Retiro em São Paulo, e fundavam o Sport Club Corinthians Paulista. O que Antônio Pereira, Anselmo Corrêa, Raphael Perrone, Joaquim Ambrósio e Carlos Silva não imaginavam era no que se tornaria o time de várzea que eles dedicavam seu tempo livre entre os dias de trabalho nas fábricas. Nesta segunda-feira (01), o Corinthians completa 104 anos da fundação tendo atingido marcas históricas e únicas. No fim de julho, a BDO, empresa de auditoria e consultoria, divulgou o estudo anual com o ranking das marcas mais valiosas do futebol brasileiro, levando em conta 21 variáveis. Pelo quinto ano consecutivo, o Timão lidera essa pesquisa, reforçado por uma série de conquistas dentro e fora de campo. Após a construção do CT Dr. Joaquim Grava, com estrutura nunca vista antes no país, o Corinthians iniciou o projeto da construção do CT da base, captando recursos através da Lei de Incentivo ao Esporte, de modo que o torcedor apoie o clube financeiramente com uma destinação que pode ser abatida do Imposto de Renda. O plano visa otimizar o processo de formação de atletas e fazer com que o clube siga revelando craques. Na Copa do Mundo FIFA Brasil 2014, dois atletas surgidos no “terrão” do Parque São Jorge representaram o Brasil: Willian e Jô. Já na primeira convocação do novo treinador da seleção, novamente o Timão se destaca, com três jogadores que saíram da categoria de base: Marquinhos, Willian e Éverton Ribeiro. O 104º ano de vida do Sport Club Corinthians Paulista materializou também um antigo sonho dos corinthianos. Foi em maio de 2014 que o Timão inaugurou a Arena Corinthians, a nova casa da Fiel e um dos estádios mais estruturados e modernos do país. No mês seguinte, o local recebeu a abertura e outros cinco jogos, incluindo uma semifinal, da Copa do Mundo FIFA. Após a disputa do Mundial, agora a casa do povo passa por mudanças pontuais para que o local entre no “Modo Corinthians”. Apesar da modernização estrutural, o maior patrimônio do Corinthians é humano, de carne e osso: a Fiel Torcida, formada por mais de 30 milhões de loucos. Após passar por três invasões – 1976 e 2000 no Rio de Janeiro e 2012 no Japão – e lotar o Vale do Anhangabaú na festa do centenário, a torcida alvinegra se aproxima cada vez mais do posto de maior do Brasil. Em pesquisa do Ibope publicada na última quarta-feira (27), pelo Lance!, o Timão está apenas 2,6 pontos percentuais atrás do primeiro colocado, tendo diminuído essa diferença em cerca de 50% nos últimos 16 anos. O Sport Club Corinthians Paulista agradece a todos que estiveram envolvidos na honrosa história do clube e parabeniza a Fiel Torcida pelos 104 anos de dedicação e lealdade. Vai, Corinthians! http://www.corinthians.com.br/site/noticias/2014/09/01/00h00-id23529-corinthians-completa-104-anos-como-a-maior-marca-do-futebol-brasileiro.shtml#.VARRUfldVIV 

     

  10. PSTU ROMPE COM HELOÍSA HELENA APÓS UNIÃO COM PSDB

    PSTU ROMPE COM HELOÍSA HELENA APÓS UNIÃO COM PSDB

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    O motivo do rompimento seria a aliança “branca” da candidata ao Senado com o PSDB do governador Teotonio Vilela e com os usineiros de Alagoas; em nota, o PSTU questiona inclusive as fotos de HH, abraçada com o candidato ao governo dos tucanos, Júlio Cezar, divulgadas amplamente pelas redes sociais, em poses onde ambos comemoram o feito político

     

    GazetaWeb.com – O PSTU rompeu com a candidatura de Heloísa Helena (PSOL), para o Senado, devido a aliança branca da candidata com o PSDB do governador Teotonio Vilela e com os usineiros de Alagoas. Em nota divulgada neste sábado (30) o PSTU, que integra a Frente de Esquerda em Alagoas, questiona inclusive as fotos de HH, abraçada com o candidato ao governo dos tucanos, Júlio Cezar, divulgadas amplamente pelas redes sociais, em poses onde ambos comemoram o feito político.

    Na carta, além de expor fatos ocorridos ao longo da semana envolvendo a candidata, o PSTU se mostra indignado por não ter ouvido nenhum desmentido da candidata sobre o acordo com o governo Teotonio Vilela. Em função disso, informa que estará se retirando da campanha para o Senado até que ela reveja as alianças e desfaça os acordos firmados com as “figuras da política alagoana historicamente alinhadas aos usineiros”.

    “Heloísa Helena está rompendo com a Frente de Esquerda e com tudo aquilo que serviu de base para a sua construção. Abraça os setores reacionários do estado em nome de um projeto particular, abandonando um projeto coletivo extremamente importante para Alagoas. Abre mão da independência política tão cara à Frente. Heloísa rompe até mesmo com definições estabelecidas dentro de seu próprio partido. Quem será seu candidato a governador? Júlio César (PSDB) ou Mário Agra (PSOL)? Em quem votará para presidente? Em Luciana Genro (Psol) ou em Marina Silva (PSB)?”, questiona o PSTU na carta.

    Além de Júlio Cezar, nomes como o do ex-secretário de Estado da Educação, Adriano Soares, do candidato a vice-governador Alexandre Toledo (PSB), e do próprio governador Teotonio Vilela são citados na carta pelo PSTU, como os representantes da elite que declararam apoios à candidata sem que esta, sequer, os negassem.

    “O que houve foram demonstrações públicas de afeto e compromisso frente a este apoio, com foto divulgada em redes sociais, onde Heloísa está de braços dados com Júlio César, candidato a governo do PSDB”, diz o documento enviado à imprensa.

    Ao final da carta, o PSTU deixa claro que trabalhará somente pela candidatura de Mário Agra (PSOL) a governador, até que Heloísa Helena desfaça os acordos com o PSDB.

     

    “Por tudo isto, declaramos que nos retiramos da campanha de Heloísa Helena para o Senado até que ela reveja estas posições e desfaça estes acordos com o PSDB. De outra forma, não faremos mais campanha para sua candidatura ao Senado, porque estas alianças rompem o acordo que fizemos na Frente de Esquerda. O PSTU seguirá construindo a candidatura de Mário Agra neste momento. Seguiremos na Frente de Esquerda e respeitando suas definições: Heloísa Helena e o PSOL farão o mesmo?”, diz a carta divulgada pelo PSTU.

    http://www.brasil247.com/+7b4kn

  11. DATATEMPO

     

    Dilma chega aos 36% e ultrapassa Aécio em MG

    Dilma passa Aécio Neves em Minas com 9 pontos de frente  

    OTEMPO | CARLA KREEFFT | PUBLICADO EM 30/08/14

    Dilma e Aécio

    Petista registra 36,1% das intenções de voto contra 26,5% do tucano e 20,5% de Marina Silva

    Pesquisa de intenção de voto para presidente em Minas Gerais, realizada peloDataTempo/CP2, entre os dias 21 e 25 de agosto, mostra uma reviravolta no quadro eleitoral na comparação com o levantamento publicado em 9 de agosto. A presidente Dilma Rousseff (PT) cresceu 2,3 pontos percentuais, pulando de 33,8% para 36,1% da preferência do eleitorado – o crescimento ocorre muito próximo à margem de erro, que é de 2,16 pontos percentuais. Apesar do pequeno crescimento, a petista assume a liderança da disputa, ajudada pela acentuada queda nas intenções de voto do senador Aécio Neves (PSDB), que passou de 41,2% para 26,5%. São 9,6 pontos percentuais de diferença entre os dois.

    Marina Silva (PSB), que substitui Eduardo Campos, morto em 13 de agosto em um acidente aéreo, aparece na terceira colocação com 20,5% da preferência do eleitorado. O percentual é muito superior ao registrado por Campos (4,8%) na pesquisa publicada em 9 de agosto. O candidato do PSC, Pastor Everaldo, tem 0,5%, enquanto Eduardo Jorge (PV) e Rui Pimenta (PCO) registram, cada um, 0,1%. Os outros candidatos não pontuaram.

    Segundo a pesquisa, 8,9% estão indecisos, e outros 6% não pretendem votar em ninguém.

    Segundo turno. A presidente Dilma Rousseff vence seus adversários na simulação de segundo turno. No confronto direto com Aécio Neves, ela registra 42,8% das intenções de voto contra 37,1% do tucano. Na pesquisa anterior, Aécio vencia Dilma com 44,8% contra 36,1%.

    No embate entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a petista tem 43,1% da preferência do eleitorado contra 38,1% da candidata do PSB.

    Já na simulação de segundo turno entre Aécio Neves e Marina Silva acontece um empate técnico. O tucano registra 39,1% das intenções de voto, enquanto a substituta de Eduardo Campos contabiliza 38,6%. A margem de erro é de 2,16 pontos percentuais.

    Espontânea. Quando não é apresentada aos entrevistados a lista com os nomes de todos os postulantes ao cargo de presidente, Dilma Rousseff também fica na liderança. A candidata petista é lembrada por 32,6% dos pesquisados. Aécio Neves aparece em seguida com 20,6% de preferência do eleitorado. A ex-senadora Marina Silva é a referida para o cargo de 14,9%.

    Afirmam que estão indecisos 20,6%. Dizem que não pretendem votar em ninguém 6,4%. Outros 2,6% não conhecem os candidatos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não concorre nesta eleição, também é citado por 0,5%.

    Rejeição. De acordo com o atual levantamento, 26,1% não votam em Dilma Rousseff enquanto 22,5% não escolhem Aécio Neves para o cargo de presidente. No levantamento anterior, a petista tinha 32,3%, e o tucano 17,7%.

    Dos entrevistados, 7,6% não votam em Marina Silva. Outros 5,1% rejeitam o Pastor Everaldo (PSC), enquanto 4% não votam no candidato do PSTU, Zé Maria. 

    Dados
    Registro. A pesquisa, realizada pelo CP2, foi encomendada pela Sempre Editora e tem registro na Justiça Eleitoral com o protocolo BR 00409/2014. Foram realizadas 2.066 entrevistas.

    Maioria não sofre influência

    A pesquisa DataTempo ouviu os entrevistados sobre a mudança no voto que a entrada da ex-senadora Marina Silva na disputa eleitoral pode ter causado. Ela substitui o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 13 de agosto, em Santos.

    Para a maioria, 76,3%, não houve influência na definição de voto. Para outros 13,8%, a substituição de candidatos influenciou muito no voto. Para 7,5% a tragédia e a substituição do candidato tiveram alguma influência.

    Análise
    Voto de protesto é dividido

    A inversão do quadro eleitoral em Minas Gerais, com o crescimento das intenções de voto em Dilma Rousseff e a queda do percentual de Aécio Neves no primeiro levantamento após a troca de candidatos do PSB, permite fazer algumas análises.

    A primeira delas é que o número de intenções de voto que estava depositado em Aécio Neves guardava a chamada opção de protesto, ou seja, ali estavam os votos de quem não queria, de forma alguma, escolher Dilma Rousseff. Com a entrada de Marina, criou-se uma segunda alternativa para esse segmento. Ao que parece, quem não quer votar em Dilma, agora, se divide entre o eleitorado de Marina e de Aécio Neves.

    Uma segunda vertente de interpretação desses dados é a tradicional. A campanha de Dilma Rousseff estaria sendo mais bem-sucedida do que a de Aécio Neves no Estado. Essa é uma possibilidade, ainda que mais remota. É importante observar que a petista não cresceu mais do que a margem de erro. A diferença de 9,6 pontos entre ela e o rival deve-se à queda do tucano.

    Carla Kreefft
    Editora de Política

    1. COMOVENTE

       

      merval pereira, o acadêmico

      SALVEM O MEU AÉCIM, GENTE, PELO AMOR DE DEUS…

      Entramos num momento delicado da campanha eleitoral, em que a tendência majoritária do cidadão comum parece ver em Marina Silva a sua representante para a tão almejada mudança de hábitos e costumes nacionais, que começa necessariamente pela maneira de fazer política.
      Mesmo contestada, com contraditórias posições que a fazem transitar pela velha política como se estivesse fazendo algo de novo, Marina traz consigo símbolos e promessas que apontam para novos caminhos, mesmo que ainda desconhecidos. E quem disse que a inquietação da sociedade requer caminhos seguros?
      Talvez a vantagem de Marina sobre seus adversários seja mesmo ser uma incógnita, pois o que é conhecido no mundo da política está sendo francamente rejeitado pelo eleitorado. Tornou-se comum a afirmação de que a presidente Dilma é a garantia de mais quatro anos de retrocessos no país, enquanto Marina é uma incógnita, para o bem ou para o mal.
      O jornalista Fernando Rodrigues atribuiu ao ex-ministro José Dirceu a afirmação de que Marina seria um Lula de saias, o que depois foi desmentido, afirmação e desmentido sempre através de interpostas pessoas, pois Dirceu, como condenado, não poderia dar entrevistas. De qualquer maneira, a comparação tem sua dose de verdade, embora não seja politicamente positiva para seu grupo político, e por isso foi desmentida.
      Em 2002, Lula recebeu votos de pessoas que nunca haviam votado nele ou no PT, simplesmente por que queriam mudar as coisas no país e ele encarnava, na sua quarta tentativa, a mudança na política. O PT ainda tinha a imagem de ser um partido ético, que poderia mudar a maneira de fazer política, justamente o que Marina propõe hoje com a “nova política”.
      Mas exatamente por ser uma incógnita, seria prudente que não se desse a ela um cheque em branco. Mais ainda. A “nova política” surfa uma onda de antipolítica, chega à liderança da disputa presidencial sem estrutura partidária sólida nem apoios institucionais de peso, o que coloca Marina acima das necessidades de negociação que são inerentes à relação com o Congresso. E é isso que a maioria quer, sem se dar conta de que o que acontece no país no momento é uma distorção do que seja a negociação política, que necessita de uma restauração, não da sua negação.
      Se vencer no primeiro turno, como passou a ser visto como possível devido à sua ascensão vertiginosa nas pesquisas eleitorais, Marina estaria respaldada pelas urnas para levar adiante as reformas de que o país necessita, mas estaria também perigosamente tentada a exercer o seu messianismo, ainda mais da maneira como chegou à disputa, trazida pela “providência divina” depois que seus inimigos da política fizeram “o diabo” para impedi-la de concorrer, provavelmente já antevendo o que está acontecendo agora.
      O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso venceu as duas eleições presidenciais que disputou no primeiro turno, derrotando Lula. Mas procurou um acordo eleitoral anterior com o PFL, o que parecia desnecessário pela força do Plano Real mas mostrou-se imprescindível para governar.
      Nas duas vezes, o então candidato do PT ficou no piso da votação do seu partido – 27,04% em 1994 e 31,71% em 1998 -, o que pode acontecer perfeitamente com a presidente Dilma desta vez. Os terceiros colocados tiveram naquelas disputas 7,38% (Enéas em 1994) e 10,97% (Ciro Gomes em 1998).
      O candidato do PSDB Aécio Neves, atualmente com 15% das intenções de voto pelo Datafolha, tem uma estrutura partidária maior e apoios regionais que poderiam até mesmo levá-lo à vitória em situação normal, e condições ainda de chegar a um segundo turno caso Marina por alguma razão tenha sua candidatura abalada nesses últimos 30 dias de campanha.
      O mais provável, porém, é que o PSDB se coloque como um importante partícipe desse novo jogo num segundo turno entre a presidente Dilma e Marina, mas para tanto a votação em Aécio Neves não pode desidratar a ponto de permitir uma vitória de Marina no primeiro turno.
      O voto útil em Marina, para garanti-la no segundo turno ou forçar uma derrota do PT já no primeiro, pode ser um tiro no pé nos eleitores que temem Marina presidente mas não querem Dilma reeleita. Nesse caso, fortalecer a votação do terceiro colocado é impor uma negociação política que demarcará um provável governo Marina.

      A utilidade do voto

      http://oglobo.globo.com/blogs/blogdomerval/

  12. Ora, faça-me o favor …

    Ora, faça-me o favor … Programa de incentivo a leitura as margens da Lagoa Rodrigo de Freitas?

    Equivale a Programa de Incentivo a Alfabetização na porta da Escola Cruzeiro. O que a neguinho gosta mesmo é de aparecer. Tanto que “atraiu” expressivos 600 visitantes que nunca viram um livro na vida. Tadinhos. Por que não se começou em Santa Cruz, Campo Grande, Bangú, Belfort Roxo, Nova Iguaçu ? Porque não dá ibope. Ainda vão criar um neologismo para substituir hipocrisia e ninguem vai perceber. Todos seremos analfabetos mesmo.

     

    Biblioteca ao ar livre atrai mais de 600 na Lagoa Rodrigo de Freitas

    Evento incentiva o hábito da leitura e da troca de obras

    POR JÉSSICA LAURITZEN31/08/2014 21:28 / ATUALIZADO 31/08/2014 21:39 
    Gramado vira “sala” de leitura para o público que participou do evento: estantes chamavam a atenção de quem passava – Agênica O Globo / Ana Branco

    RIO – Ao som de jazz, amantes da leitura que passeavam ontem pela orla ensolarada da Lagoa Rodrigo de Freitas, na altura do Corte do Cantagalo, tiveram uma surpresa curiosa. Expostos em quatro estantes de madeira sobre a grama, dezenas de livros estavam à disposição de quem quisesse fazer uma troca: escolher um título para levar para casa, desde que deixasse no mesmo lugar dois outros como doação. Mas quem chegou desprevenido não ficou de mãos abanando, pois era possível pegar uma das obras, sentar-se no gramado e ler ali mesmo. O programa, batizado de Livre.Ria, incluiu até um piquenique.

    O objetivo do evento, que aconteceu pela primeira vez segundo os organizadores, é incentivar o hábito da leitura e promover a troca de livros. Os próximos encontros — sempre quinzenais e aos domingos — acontecerão a partir de outubro em outros pontos da cidade, até março.

    Cerca de 600 pessoas, segundo a idealizadora Barbara Soledade, passaram ontem pelo evento inaugural.

    — Escolhemos a Lagoa como ponto inicial do projeto por causa do fluxo grande de pessoas nos fins de semana. É um programa bem família. Começamos com 300 livros para todas as idades e gostos. Desde a manhã, já recebemos 280 novos livros — conta Barbara, sócia da empresa de marketing Diálogo Urbano, que promoveu o evento, com o apoio da editora Ediouro.

    MÚSICA E CONTADORES DE HISTÓRIA

    A feira de livros, divulgada pelas redes sociais, surgiu de um desejo pessoal, conta Barbara, que tem um filho de 1 ano. Entre o público, havia muitos casais (a maioria com filhos) e grupos de amigos, que assistiram ao show da banda Bagunço, sentados em cangas estendidas sobre a grama. Contadores de história divertiam os pequenos.

    A fisioterapeuta Cristiane Paiva, de 37 anos, acompanhada da filha e do marido, descobriu a feira quando passou por lá com um grupo de amigos.

    — Minha filha adora livros. Começamos a ler histórias desde que ela era pequena, para que dormisse. Hoje, é uma leitora assídua. Voltaremos sempre para a troca — disse Cristiane, que costuma dar livros de presente.

    Alguns frequentadores, que souberam da novidade na hora, tiveram tempo de voltar em casa e buscar livros para trocar, já que o evento durou até o fim da tarde. Outros, como a tradutora Natalia Klussmann, de 32 anos, que tem um filho de 2, descobriram a feira pela internet:

    — Faço parte de um grupo virtual de mães na internet, onde vi o anúncio do evento. O projeto é muito bom e tem um apelo forte para as crianças.

    A jornalista Vilma Goulart, de 53 anos, trouxe seis livros para a troca:

    — Essas feiras gratuitas e os piqueniques têm aumentado pela cidade. Além de incentivar a leitura, os eventos funcionam como um movimento contrário ao consumismo.

    Para o historiador Everton Lessa, que foi à Lagoa assim que leu o anúncio na internet, o projeto traz um novo conceito de espaço para a leitura:

    — Não é uma biblioteca, nem uma livraria. É um programa gostoso, ao ar livre, que resgata a importância de ler para a gente que corre contra o tempo no dia a dia.

    (http://oglobo.globo.com/rio/biblioteca-ao-ar-livre-atrai-mais-de-600-na-lagoa-rodrigo-de-freitas-13789183#ixzz3C4Rl7kmv)

     

  13. Dilma, jogue fora a marquetagem!

    http://www.revistaforum.com.br/rodrigovianna/palavra-minha/dilma-jogue-fora-a-marquetagem.html#more-32753

     

    Esse eleitor (jovem, com celular na mão), acredita tanto em marquetagem quanto eu acredito no Silas Malafaia. Dilma precisa falar de futuro, oferecer uma agenda melhor do que Marina – pra ganhar esse eleitor. A agenda é pela esquerda, uma agenda concreta, trabalhista, de combate aos banqueiros, defesa do social, fim do fator previdenciario. Emprego e salário.

    por Rodrigo Vianna

    Em duas semanas de campanha no rádio e na TV, Dilma já perdeu… quinze dias. Sim. Retomemos a cronologia: dia 13 de agosto, às 12h, já se sabia que a agenda eleitoral tinha virado de pernas para o ar, com a morte trágica de Eduardo. Marina transformou-se, naquele momento, no rosto eleitoral a representar a “não-política” de junho/2013.

    Dilma, com sua campanha dominada pela marquetagem, seguiu fingindo que nada acontecera. Surgiram na tela programas eleitorais muito bem produzidos. Mas pergunto-me: aquilo dá um voto que seja? Ou só consolida os votos de quem já estava propenso a escolher Dilma? Eram programas feitos para enfrentar os tucanos… Progamas, aliás, que quase ninguém assiste pra valer. A TV fica ligada, a dona-de-casa vai terminar o jantar ou botar as crianças pra dormir… Enquanto os mais jovens seguem no celular, papeando pelas redes sociais.

    O comando marqueteiro da campanha petista ficou esperando que Aécio desconstruísse Marina. E Aécio ficou à espera de que a mídia velha fizesse o serviço. Nem uma coisa nem outra… Durante 15 dias, Marina surfou sozinha na onda.

    No primeiro debate na TV (na Band, semana passada), o que fez Dilma? Escolheu o confronto… com Aécio. Hehe.

    É como se Dilma estivesse dirigindo um carro (ainda) em primeiro lugar na corrida, e ficasse xingando, pelo espelho retrovisor, o sujeito do carro de trás. Ao mesmo tempo, pela direita, um outro veículo com símbolos de paz e amor e adesivos do Itaú colados no vidro, acelerou e passou o carro de Dilma…

    Falar que “FHC quebrou o país e gerou desemprego” não ganha mais eleição. O PT está brigando com o espelho retrovisor, enquanto é ultrapassado – pela direita, claramente pela direita – por um misto de neo-hippismo, neo-liberalismo e neo-pentecostalismo. Um fenômeno como o de Marina não se desmonta com uma única estratégia. Marina é fruto de múltiplos fatores. Nem todos podem ser enfrentados pelo PT. Mas muitos podem, sim. 

    A campanha dilmista deveria aproveitar a enorme superioridade de tempo no rádio e TV para usar ao menos os comerciais curtos na desconstrução de Marina. Disparar torpedos de política contra a adversária!

    Sem política, Marina vai surfar na onda até outubro, e talvez nem precise de segundo turno.

    Ah, mas bater no adversário tira voto. Papo de marqueteiro. Campanha é a hora de você se afirmar e, ao mesmo tempo, derrotar o adversário principal. Marqueteiro não substitui política. Vejam que, em São Paulo, Alckmin tem 50% nas pesquisas. Ainda assim, usa os comerciais curtos para bater em Skaf. O PSDB sabe que é preciso enfrentar o adversário desde o começo.

    O PT e Dilma precisam colocar a marquetagem em seu devido lugar: a serviço do projeto político.

    O quadro é muito claro: num eventual segundo turno contra Aécio, Dilma venceria. Contra Marina, perderia. O que isso quer dizer? Que nem todo voto em Marina num segundo turno é absolutamente anti-petista. Parte da turma que prefere Marina contra Dilma topa votar em Dilma contra os tucanos. Ou seja, ali no manancial do marinismo (misto de voto ambientalista/progressista, religioso/conservador, anti-politica e anti-petista) há também o voto de quem melhorou (um pouco) de vida com Lula/Dilma, mas não quer mais olhar (apenas) pro espelho retorvisor.

    O voto anti-politica, anti-PT, religioso e neo-ambiental, esse não sai de Marina. Mas esse voto jovem (da turma que mudou de vida mas não quer dar mais cheque em branco pro PT) pode ser (re)conquistado para Dilma.

    Pra isso, não adianta marquetagem. Esse eleitor (jovem, com celular na mão), acredita tanto em marquetagem quanto eu acredito no Silas Malafaia. Dilma precisa falar de futuro, oferecer uma agenda melhor do que Marina – pra ganhar esse eleitor.

    A agenda é pela esquerda. E não falo em pregar “socialismo”. Não. Falo numa agenda concreta, trabalhista, de combate aos banqueiros, defesa do social, fim do fator previdenciario. Emprego e salário.

    Essa é a agenda para derrotar o marinismo, que a essa altura é tudo e nada ao mesmo tempo. É preciso oferecer uma agenda de futuro (chega de falar, apenas, que “FHC desempregou”), ao mesmo tempo em que se deixa claro que Marina será um governo com programa confuso, sem força, e por isso mesmo cairá refém dos “tubarões” de sempre. Não há “terceira via”. Não é preciso xingar Marina. Basta dizer que ela tem uma história até respeitável, mas jogou isso fora pela ambição de poder.

    Não há terceira via: há a turma dos bancos e do desemprego (com Marina) versus a turma trabalhista (com Lula e Dilma).

    Para concluir, uma rápida digressão: uma campanha dominada pela marquetagem (como é a campanha de Dilma hoje) talvez seja apenas a continuação óbvia de um governo dominado pela síndrome de “gerência”.

    O que a estratégia da “faxina”, da “gerente” e do ”diálogo”com a velha mídia rendeu para Dilma? Nada, ela apenas se rendeu à agenda dos adversários, enquanto a imagem do PT era triturada na maior campanha midiática anti-trabalhista desde os anos 50. Ainda em 2012, escrevi sobre isso: a tentativa era “fatiar” PT, Lula e Dilma. Atacava-se os dois primeiros, fingindo-se que a terceira seria poupada: 

    “Os geniais condutores da estratégia de comunicação da presidenta acham que ela se salvará sozinha dos ataques. Acreditam – ou fingem acreditar – no canto de sereia da velha mídia conservadora… Gostam de ver Dilma apontada como a condutora de um “novo PT”. Não é preciso ser muito esperto para perceber que não há “novo” ou “velho” PT. O que existe é o PT – com sua história de erros e acertos. O velho e o novo ganham juntos, ou naufragam juntos. A arena da oposição é o “gerenciamento” e o “moralismo” udenista. A arena da centro-esquerda é a política, a defesa do Estado, das reformas democráticas e dos programas sociais. Dilma parece ter-se esquecido disso.”

    Valia para 2012. E vale agora. O governo Dilma tem méritos (manteve as políticas sociais, enfrentou os EUA na arena externa e tentou enfrentar os bancos). Mas tem muitos erros. Cedeu além da conta. E segue a ceder agora na campanha. Se não reagiu antes, ao longo de 4 anos, que Dilma ao menos lembre da campanha de 2010: quando jogou a marquetagem fora e enfrentou Serra no primeiro debate do segundo turno (ali, a diferença entre eles estava em apenas 4 pontos), foi naquele momento que Dilma ganhou a eleição.

    Em 2014, o cenário é pior. De novo, o único caminho é a política, o confronto político. Para ganhar ou para perder. Dilma e o PT têm a chance de refazer uma agenda que unifique os movimentos sociais, os trabalhadores e o povão. Uma agenda que sirva para governar melhor a partir de 2015, ou (no quadro hoje mais provável) que sirva para resistir ao desmonte que um governo Marina certamente vai significar.

  14. Andreia Neves está de volta a Minas!

    Conforme poderá ser confirmado através desta “materia” do portal “Hoje em Dia”.

    Neste “jornalismo” não há “outro lado”, se esforçam para deixar bem claro que se trata do PT e ainda dão um jeito de escandalizar mais ainda envolvendo o ex-presidente Lula.

    http://www.hojeemdia.com.br/horizontes/policia-pede-pris-es-de-acusados-de-montar-mensal-o-do-minha-casa-minha-vida-em-ipatinga-1.265161

    Polícia pede prisões de acusados de montar “mensalão” do Minha Casa, Minha Vida em Ipatinga

     Amália Goulart – Hoje em DiaImprimir

     

    Leonardo Morais/Jornal Hoje em DiaEm Ipatinga, imóveis estariam sendo distribuídos a parentes e assessores de vereador do PTEm Ipatinga, imóveis estariam sendo distribuídos a parentes e assessores de vereador do PT

     

    A Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos seis acusados de montar o esquema de “mensalão” do Minha Casa, Minha Vida em Ipatinga, no Vale do Aço. A representação foi entregue à Justiça, que decide se determina ou não a detenção dos suspeitos de envolvimento na cobrança de taxas mensais a possíveis beneficiários do programa, conforme revelou neste domingo, com exclusividade, o Hoje em Dia.

    Além de ter que pagar taxa mensal que poderia chegar a R$ 15, os possíveis beneficiários do Minha Casa, Minha Vida ainda tinham que trabalhar gratuitamente nas campanhas eleitorais do vereador Saulo Manoel da Silveira (PT). Apontado pela Polícia Civil como líder do esquema, Silveira é fundador da Associação Habitacional de Ipatinga.

    Assista ao vídeo:

    Confira, a partir dos 3’03”, os elogios de Lula destinados ao vereador, que está sendo investigado pela Polícia Civil.

    O inquérito policial e o pedido de prisão dos seis indiciados têm como base depoimentos de beneficiários que acusam o vereador de trocar imóveis por votos. Integrantes de associações de bairros também confirmaram que o vereador se utiliza do programa com fins eleitorais.

    “Que tem conhecimento de que o vereador Saulo Manoel sempre baseou suas campanhas eleitorais nas promessas de entrega dos imóveis se eleito fosse; Que sabe dizer que na última eleição, em 2012, Saulo Manoel chegou a prometer, diretamente, imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida a quem lhe desse votos”, afirmou, em depoimento, uma das lideranças que presidiu a Associação de Moradores do bairro Horto. Para preservar as testemunhas, o Hoje em Dia não revelará nomes.

    Ao prestar esclarecimentos aos policiais, uma das testemunhas disse que participava há cinco anos de reuniões da Associação Habitacional de Ipatinga, sempre pagando taxa mensal, e ainda foi obrigada a trabalhar em campanha eleitoral. “Que foi obrigada a trabalhar, de graça, em três campanhas eleitorais para Saulo Manoel; Que foi obrigada a trabalhar na campanha de 2012, para vereador, na campanha de 2010, para deputado, e na campanha de 2008; que a declarante foi ameaçada de ter seu nome retirado da lista de espera para o recebimento do imóvel do programa Minha Casa, Minha Vida se não trabalhasse”, afirmou.

    Segundo a testemunha, todo o trabalho na campanha era coordenado por Uzânia Aparecida Gomes, chefe de gabinete de Saulo Manoel e presidente do Partido dos Trabalhadores de Ipatinga. Ela foi indiciada pela Polícia.

    Outra testemunha confirmou as denúncias. “Que Saulo Manoel prometia casas do programa em troca de votos e, ainda, exigia das pessoas que trabalhassem de graça”, afirmou Fernando Cezar Silva, também frequentador das reuniões.

    O vereador, dois assessores e outras quatro pessoas são acusadas de utilizar a Associação Habitacional de Ipatinga e de fraudar o Minha Casa, Minha Vida em benefício próprio. O vereador e todos os indiciados também receberam apartamentos do Minha Casa, Minha Vida.
     

     

    Mensalão Ipatinga

     

     

     

     

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  15. Mais uma grande perda

    Em um ano que já teve várias perdas morre no Rio Sérgio Rodrigues, uma das figuras fundadoras do design brasileiro.

     

    Do Estado

    Morre o designer Sérgio Rodrigues

    O arquiteto carioca ficou famoso com a ‘Poltrona Mole’

    01 de setembro de 2014 | 12h 53

    Estadão Acervo

    O arquiteto e designer Sérgio Rodrigues, conhecido como o criador do móvel moderno no Brasil, morreu hoje de manhã aos 86 anos em sua casa, no Rio de Janeiro.

    Rodrigues ficou famoso pela criação da ‘Poltrona Mole’, ou ‘Sheriff Chair’, como ficou conhecido nos EUA. A criação do carioca foi premiada pela primeira vez na Itália em 1961, quando tinha 33 anos. Mas o reconhecimento da poltrona não foi fácil. Segundo Rodrigues, em sua última entrevista ao Estado, em agosto de 2013, disse que ela escandalizou e ficou um ano na vitrine de uma loja até ser aceita. 

     

    O Estado de S. Paulo – 15/8/2013

     

     O Estado de S. Paulo – 23/9/2012

     

    O Estado de S. Paulo – 04/01/2001

     

    O Estado de S. Paulo – 06/09/1997

     

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  16. O mal maior…

    Procedem as especulações sobre a renúncia de Aécio Neves?

    Esta matéria em destaque no Estado, faz pensar que sim.

    Segundo Agripino Maia, ” É tudo contra um mal maior que é o PT”

     

    Do Estado

     

    Coordenador da campanha de Aécio sinaliza apoio a Marina no 2º turno

    DÉBORA BERGAMASCO E ERICH DECAT – O ESTADO DE S. PAULO

    01 Setembro 2014 | 14h 25

    Senador Agripino Maia afirma que partido atua para tucano passar da primeira etapa da eleição, mas que aliança seria contra ‘mal maior do PT’

    Brasília – O coordenador geral da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB), senador Agripino Maia, sinaliza uma possível aliança com Marina Silva (PSB) no segundo turno. Essa hipótese é considerada dentro do ninho tucano caso Aécio não passe da primeira etapa. Atualmente, ele é o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, atrás de Marina e da presidente Dilma Rousseff (PT), tecnicamente empatadas, segundo o Ibope.

    “O sentimento que nos move – PSDB, DEM e Solidariedade – é garantir a ida de Aécio para o segundo turno. Se não for possível, avalizar a transição para o segundo turno. Ou seja, com uma aliança com Marina Silva, por exemplo. É tudo contra um mal maior que é o PT”, disse Agripino, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político.

     

  17. Pesquisa DataTempo para Presidente em Minas
    DATATEMPO

    Dilma passa Aécio Neves em Minas com 9 pontos de frente  

    Petista registra 36,1% das intenções de voto contra 26,5% do tucano e 20,5% de Marina Silva

    Dilma e Aécio

    Dilma chega aos 36% e ultrapassa Aécio em MG

    PUBLICADO EM 30/08/14 – 11h00

    CARLA KREEFFT

    Pesquisa de intenção de voto para presidente em Minas Gerais, realizada pelo DataTempo/CP2, entre os dias 21 e 25 de agosto, mostra uma reviravolta no quadro eleitoral na comparação com o levantamento publicado em 9 de agosto. A presidente Dilma Rousseff (PT) cresceu 2,3 pontos percentuais, pulando de 33,8% para 36,1% da preferência do eleitorado – o crescimento ocorre muito próximo à margem de erro, que é de 2,16 pontos percentuais. Apesar do pequeno crescimento, a petista assume a liderança da disputa, ajudada pela acentuada queda nas intenções de voto do senador Aécio Neves (PSDB), que passou de 41,2% para 26,5%. São 9,6 pontos percentuais de diferença entre os dois.

    Marina Silva (PSB), que substitui Eduardo Campos, morto em 13 de agosto em um acidente aéreo, aparece na terceira colocação com 20,5% da preferência do eleitorado. O percentual é muito superior ao registrado por Campos (4,8%) na pesquisa publicada em 9 de agosto. O candidato do PSC, Pastor Everaldo, tem 0,5%, enquanto Eduardo Jorge (PV) e Rui Pimenta (PCO) registram, cada um, 0,1%. Os outros candidatos não pontuaram.

    Segundo a pesquisa, 8,9% estão indecisos, e outros 6% não pretendem votar em ninguém.

    Segundo turno. A presidente Dilma Rousseff vence seus adversários na simulação de segundo turno. No confronto direto com Aécio Neves, ela registra 42,8% das intenções de voto contra 37,1% do tucano. Na pesquisa anterior, Aécio vencia Dilma com 44,8% contra 36,1%.

    No embate entre Dilma Rousseff e Marina Silva, a petista tem 43,1% da preferência do eleitorado contra 38,1% da candidata do PSB.

    Já na simulação de segundo turno entre Aécio Neves e Marina Silva acontece um empate técnico. O tucano registra 39,1% das intenções de voto, enquanto a substituta de Eduardo Campos contabiliza 38,6%. A margem de erro é de 2,16 pontos percentuais.

    Espontânea. Quando não é apresentada aos entrevistados a lista com os nomes de todos os postulantes ao cargo de presidente, Dilma Rousseff também fica na liderança. A candidata petista é lembrada por 32,6% dos pesquisados. Aécio Neves aparece em seguida com 20,6% de preferência do eleitorado. A ex-senadora Marina Silva é a referida para o cargo de 14,9%.

    Afirmam que estão indecisos 20,6%. Dizem que não pretendem votar em ninguém 6,4%. Outros 2,6% não conhecem os candidatos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não concorre nesta eleição, também é citado por 0,5%.

    Rejeição. De acordo com o atual levantamento, 26,1% não votam em Dilma Rousseff enquanto 22,5% não escolhem Aécio Neves para o cargo de presidente. No levantamento anterior, a petista tinha 32,3%, e o tucano 17,7%.

    Dos entrevistados, 7,6% não votam em Marina Silva. Outros 5,1% rejeitam o Pastor Everaldo (PSC), enquanto 4% não votam no candidato do PSTU, Zé Maria. 

    Dados
    Registro. A pesquisa, realizada pelo CP2, foi encomendada pela Sempre Editora e tem registro na Justiça Eleitoral com o protocolo BR 00409/2014. Foram realizadas 2.066 entrevistas.

    Maioria não sofre influência

    A pesquisa DataTempo ouviu os entrevistados sobre a mudança no voto que a entrada da ex-senadora Marina Silva na disputa eleitoral pode ter causado. Ela substitui o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em 13 de agosto, em Santos.

    Para a maioria, 76,3%, não houve influência na definição de voto. Para outros 13,8%, a substituição de candidatos influenciou muito no voto. Para 7,5% a tragédia e a substituição do candidato tiveram alguma influência.

    Análise
    Voto de protesto é dividido

    A inversão do quadro eleitoral em Minas Gerais, com o crescimento das intenções de voto em Dilma Rousseff e a queda do percentual de Aécio Neves no primeiro levantamento após a troca de candidatos do PSB, permite fazer algumas análises.

    A primeira delas é que o número de intenções de voto que estava depositado em Aécio Neves guardava a chamada opção de protesto, ou seja, ali estavam os votos de quem não queria, de forma alguma, escolher Dilma Rousseff. Com a entrada de Marina, criou-se uma segunda alternativa para esse segmento. Ao que parece, quem não quer votar em Dilma, agora, se divide entre o eleitorado de Marina e de Aécio Neves.

    Uma segunda vertente de interpretação desses dados é a tradicional. A campanha de Dilma Rousseff estaria sendo mais bem-sucedida do que a de Aécio Neves no Estado. Essa é uma possibilidade, ainda que mais remota. É importante observar que a petista não cresceu mais do que a margem de erro. A diferença de 9,6 pontos entre ela e o rival deve-se à queda do tucano.

    Carla Kreefft
    Editora de Política 

  18. Bispos emitem mensagem sobre Reforma Política no Brasil

    Durante coletiva de imprensa, que marcou o encerramento da reunião do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep), a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou mensagem sobre a Reforma Política. Os bispos reconhecem que “uma verdadeira reforma política melhorará a realidade política e possibilitará a realização de várias outras reformas necessárias ao Brasil, por exemplo a reforma tributária”.

    A CNBB recorda que “várias tentativas de reforma política foram feitas no Congresso Nacional e todas foram infrutíferas”. Diante disso, une-se a outras entidades e ao povo brasileiro na mobilização Reforma Política Democrática no país.

    Abaixo, a íntegra do texto:

     

    Brasília, 29 de agosto de 2014

     

    Mensagem sobre a Reforma Política

     

    A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, atenta à sua missão evangelizadora e à realidade do Brasil, reafirma sua convicção, como muitos segmentos importantes da sociedade brasileira, de que urge uma séria e profunda Reforma Política no País. Uma verdadeira reforma política melhorará a realidade política e possibilitará a realização de várias outras reformas necessárias ao Brasil, por exemplo a reforma tributária.

    Esclarecemos que este Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política não está vinculado a nenhum partido político, tão pouco a nenhum candidato a cargos políticos eletivos, embora não haja restrição do apoio de bons políticos do Brasil.

    Várias tentativas de reforma política foram feitas no Congresso Nacional e todas foram infrutíferas. Por isto, estamos empenhados numa grande campanha de conscientização e mobilização do povo brasileiro com vistas a subscrever o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática, nº 6.316 de 2013, organizado por uma Coalizão que reúne uma centena de Entidades organizadas da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento contra a Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Plataforma dos Movimentos Sociais.

    O Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática se resume em quatro pontos principais: 1) O financiamento de candidatos; 2) A eleição em dois turnos, um para votar num programa o outro para votar numa pessoa; 3) O aumento de candidatura de mulheres aos cargos eletivos; 4) Regulamentação do Artigo 14 da Constituição com o objetivo de melhorar a participação do povo brasileiro nas decisões mais importantes, através do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, do Plebiscito e do Referendo, mesclando a democracia representativa com a democracia participativa.

    Durante Semana da Pátria, refletiremos sobre nossa responsabilidade cidadã. Animamos a todas as pessoas de boa vontade a assinarem o Projeto de Lei que, indubitavelmente, mudará e qualificará a política em nosso País. A Coalizão pela Reforma Política e a coordenação do Plebiscito Popular coletarão assinaturas e votos, conjuntamente. Terminada a Semana da Pátria, cada iniciativa continuará o seu caminho.

    Trabalharemos até conseguirmos ao menos 1,5 milhões de assinaturas a favor desta Reforma Política.

    “No diálogo com o Estado e com a sociedade, a Igreja não tem soluções para todas as questões específicas. Mas, juntamente com as várias forças sociais, acompanha as propostas que melhor correspondam à dignidade da pessoa humana e ao bem comum. Ao fazê-lo, propõe sempre com clareza os valores fundamentais da existência humana, para transmitir convicções que possam depois traduzir-se em ações políticas” (Evangelii Gaudium, 241).

    A Nossa Senhora Aparecida, Mãe e Padroeira do Brasil, suplicamos que leve a Jesus as necessidades de todos os brasileiros. E Ele, com toda certeza, nos atenderá. “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5).

  19. A copa que não quer calar.

    Pois é os rescaldos que sobraram.

    Empresa desiste de obra em Confins e provoca impasse com Infraero

    Consórcio alega que contrato terminou em 28 de agosto e não tem interesse de prosseguir com os trabalhos. Estatal diz que medida pode acarretar em punição.

     

    Estado de Minas

    Publicação: 01/09/2014 13:54 Atualização: 01/09/2014 15:14

    A Infraero vai analisar a situação de impasse entre a estatal e a empresa contratada para a execução da ampliação e reforma do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O problema começou na última quinta-feira depois que a Infraero foi informada sobre a desistência da construtora Marquise/Normatel em finalizar os trabalhos. Nesta segunda-feira, procurada pelo em.com.br, a Infraero disse que vai se reunir em data ainda ser definida com a BH Airport, a nova concessionária responsável pela administração do terminal, para definir a melhor forma de dar continuidade às obras.

    A construtora alegou que há um “desequilíbrio contratual”, provocado por atrasos na entrega de projetos executivos e em função do gasto de R$ 44 milhões com a rescisão contratual de 300 funcionários. De acordo com o consórcio, os trabalhadores tiveram que ser dispensados devido à paralisação das obras durante a Copa do Mundo. O consórcio alegou que o contrato acabou em 28 de agosto e não tem interesse em continuar com os trabalhos. A Infraero, por sua vez, afirma que a medida da empresa é passível de multa e penalidade. O consórcio pode ser impedido de participar de novas licitações. Segundo a estatal, o contrato para a obra de reforma e ampliação do terminal de passageiros de Confins foi assinado em agosto de 2011, com orçamento de R$ 223,9 milhões. O prazo para a conclusã era janeiro de 2014.

    Em 22 de fevereiro de 2013, um termo aditivo foi firmado entre as partes, com o acréscimo de R$ 475,3 mil no valor de contrato. O prazo para o fim das obras sofreu o primeiro atraso e foi remarcado para abril de 2014. O prazo de vigência do contrato também foi prorrogado de abril para julho de 2014.

    O contrato teve a segunda prorrogação em 21 de janeiro de 2014, quando foi assinado outro termo aditivo, quando foram acrescidos serviços no valor de R$ 17,3 milhões, a serem entregues em agosto. A Infraero explicou também que o acordo firmado com o consórcio teve o seu prazo vigente estendido para o novembro deste ano.

    O consórcio Marquise/Normatel informou que 51% do projeto já foi concluído e garantiu que vai terminar as obras em andamento. Entretanto, o grupo informou que não vai dar início a novas frentes de trabalho. 

    O contrato entre a estatal e a construtora inclui, entre outros itens, reforma das salas de embarque internacional e doméstico; reforma do desembarque internacional; instalação de elevadores; troca de escadas rolantes; execução do prédio comercial, estação de tratamento de água, subestação de energia, sistemas elétricos e de TI, alteração do layout do check-in. O consórcio informou que a obra do edifício comercial e a instalação dos aparelhos de ar-condicionado, dos elevadores das escadas rolantes e dos equipamentos de raio X não serão entregues. A Infraero não informou quando o aeroporto de Confins será entregue totalmente reformado à população.

     

  20. Réu e magistrados: Só gente boa!

    Nota de esclarecimento: caso Demóstenes Torres

     01/09/2014 15h07

    Ao contrário do que foi publicado em matéria no dia 27 de agosto, o desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga não votou no julgamento que manteve a decisão do afastamento cautelar do ex-senador Demóstenes Torres do cargo de procurador de Justiça de Goiás até o desfecho de ação penal interposta pelo Ministério Público de Goiás (MPGO).

    Votaram com o desembargador Leandro Crispim – relator do processo -, os magistrados Geraldo Gonçalves da Costa, Amélia Martins de Araújo, Elizabeth Maria da Silva, Zacarias Neves Coêlho, Alan Sebastião de Sena Conceição, Gilberto Marques Filho e José Paganucci Júnior. (Texto: Centro de Comunicação Social do TJGO)

  21. A complicada segunda chance de alguns casos

    do Estado

     

    Acusado de matar o cartunista Glauco é preso em Goiás

    MARÍLIA ASSUNÇÃO – ESPECIAL PARA O ESTADO

    01 Setembro 2014 | 15h 50

    Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, tentava fugir de uma abordagem policial na capital do Estado

     

     

    Divulgação/Polícia MilitarCarlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, acusado de matar o cartunista Glauco

     

     

     

    GOIÂNIA – Foi preso nesta segunda-feira, 1º, em Goiânia, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, chamado de Cadu, acusado em 2010 pelo assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas e do filho dele, Raoni Vilas Boas. O rapaz estava com um outro homem e tentava fugir de uma abordagem policial feita por um delegado que suspeitou do carro, um Honda Civic, roubado. 

     

    Os dois são suspeitos de cometerem um latrocínio (roubo seguido de morte) e ainda uma tentativa de latrocínio em Goiânia, ocorridos no final de semana. Nunes estava solto desde agosto de 2013, quando a Justiça de Goiás decidiu por dar alta ao infrator, diagnosticado como doente mental.

     

    Caso. O cartunista Glauco, de 53 anos, e seu filho, Raoni Villas-Boas, de 25 anos, morreram em março de 2010, após serem baleados durante uma suposta tentativa de assalto na residência do cartunista, na Estrada Portugal, no Jardim Três Montanhas, em Osasco.

     

    do G1

    01/09/2014 14p3 – Atualizado em 01/09/2014 17p6

    Acusado de matar cartunista Glauco é preso suspeito de latrocínio em GO

    Carlos Eduardo foi detido após perseguição policial, nesta segunda-feira.
    Ele estava em liberdade desde 2013, quando teve alta de clínica psiquiátrica.

     

    Vitor Santana e Elisângela NascimentoDo G1 GO

        Carlos Eduardo Sundfeld Nunes foi preso suspeito de latrocínio em Goiânia, Goiás (Foto: Divulgação/PM)Carlos Eduardo foi preso após bater o carro, em
    Goiânia (Foto: Divulgação/PM)

    A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (1º), Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, de 29 anos, e outro homem, que não teve a idade divulgada, suspeitos de cometerem um latrocínio (que é roubo seguido de morte) e uma tentativa de latrocínio em Goiânia. Carlos Eduardo, conhecido como Cadu, é acusado de matar o cartunista Glauco Vilas Boas e o filho dele, Raoni Vilas Boas, em 2010.

    De acordo com o delegado Tiago Damaceno a prisão ocorreu após ele identificar o carro roubado em um dos crimes, ocorrido no domingo (31).

    “Eu tinha a placa e as características do Honda Civic que foi roubado no domingo, de um jovem de Goianésia. E hoje, dirigindo pela cidade, eu avistei esse carro e comecei a persegui-lo. Eu pedi ajuda de um guarda municipal. Ao perceber que estava sendo seguido, ele subiu na calçada e tentou fugir, mas acabou batendo no muro e foi rendido”, disse o delegado ao G1. Segundo ele, Cadu atirou contra os policiais, mas ninguém se feriu.

    Incluído no Programa de Atenção integral ao Louco Infrator (Paili), ele passou por tratamento em uma clínica psiquiátrica de Goiânia, mas, em agosto de 2013, a Justiça de Goiás decidiu que ele podia receber alta médica. A decisão foi tomada pela juíza Telma Aparecida Alves, da 4ª Vara de Execuções Penais.

    Liberdade
    Apesar de ter confessado a morte do cartunista Glauco e do filho dele, Cadu, que tem esquizofrenia, não chegou a ser julgado porque a Justiça o considerou inimputável, ou seja, incapaz de perceber a gravidade de seus atos. A doença mental não tem cura, mas tem controle, desde que seja tratada.

    A medida foi embasada na avaliação médica do Tribunal de Justiça de Goiás, feita em junho daquele ano, em que o rapaz recebeu parecer favorável à liberação. Segundo a decisão, Cadu, que tem esquizofrenia, estava apto a passar a fazer tratamento ambulatorial, em vez de ficar internado.

    Perseguição
    Segundo o delegado Damaceno, Cadu dirigia um carro roubado quando foi perseguido nesta segunda. Esse veículo havia sido levado durante um assalto no Setor Oeste na noite de domingo (31), quando o proprietário, um jovem de 21 anos, foi assassinado.

    Carlos Eduardo Sundfeld Nunes dirigia um carro roubado quando foi perseguido pela Polícia Civil em Goiânia, Goiás (Foto: Divulgação/PM)Carlos Eduardo dirigia um carro roubado quando foi perseguido e preso (Foto: Divulgação/PM)

    No momento em que foi abordado pela polícia na tarde desta segunda, Cadu reagiu à abordagem e, segundo o delegado, começou a atirar contra os policiais. Ninguém ficou ferido na troca de tiros. Em seguida, tentou fugir, mas bateu o carro em um muro. Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre 38 prateado, mesma descrição da arma que matou o jovem de 21 anos no domingo.

    Já o outro suspeito se rendeu imediatamente. Ainda de acordo com Damasceno, os dois negam envolvimento em qualquer crime. “Eles não dão muita explicação, dizem apenas que estavam levando os carros de um bairro para o outro. Ainda vamos ouvi-los formalmente e também outras testemunhas, para tentar esclarecer todo o caso”, disse.

    Cadu também é suspeito de envolvimento na tentativa de latrocínio de um homem de 45 anos, no Setor Bueno, na última quinta-feira (28). De acordo as investigações, os criminosos estavam em um Honda City branco e atiraram contra uma VW Saveiro, atingindo o condutor. Ele sobreviveu, mas está internado na UTI do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

    A unidade de saúde informou nesta tarde que o estado de saúde dele é grave e ele respira com a ajuda de aparelhos.

    Homem de 45 anos sofreu tentativa de homicídio no setor bueno em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Segundo a polícia, Cadu tem ligação com tentativa de homicídio contra um homem de 45 anos, ocorrida
    na última quinta-feira, em Goiânia (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

    Na hora da prisão de Cadu, nesta segunda, o comparsa estava na direção de um carro com as características descritas pelas testemunhas à polícia como sendo o usado pelos suspeitos na última semana. “Um dos carros é o que foi roubado no latrocínio e tudo leva a crer que esse outro automóvel foi o utilizado para cometer a tentativa”, explicou Damaceno

    Duplo homicídio
    Em 2010, Cadu confessou ter matado o cartunista Glauco e o filho dele, no dia 12 de março, no sítio onde a vítima morava, em Osasco (SP). Ele invadiu a propriedade e atirou contra as vítimas.

    O rapaz frequentava a Igreja Céu de Maria, fundada por Glauco, que segue a doutrina religiosa do Santo Daime. No dia do crime, o jovem estaria sob efeito de maconha e haxixe.

    Cadu também foi acusado de três tentativas de homicídio contra agentes federais, roubo, porte de arma com numeração raspada e tortura. Preso na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu (PR), ao tentar fugir para o Paraguai, acabou indo para o Complexo Médico Penal do Paraná e, depois, transferido para Goiânia, onde ficou internado em uma clínica psquiátrica e teve alta em 2013.

     

     

     

  22. Passageiros serão indenizados por mau tempo que provocou atraso

    Companhia aérea condenada a indenizar 26 pessoas de uma família por cancelamento de voo, no site do TJ-GO.

     

    A Trip Linhas Aéreas foi condenada a indenizar em danos morais e materiais uma família que teve a viagem cancelada – por causa disso, o grupo que viajaria de Goiânia ao Rio de Janeiro para embarcar num cruzeiro, perdeu a saída do navio. Ao todo, 26 pessoas integravam a excursão e cada uma receberá R$ 5 mil por danos morais. A decisão é da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) que seguiu, à unanimidade, o voto do relator do processo, o juiz substituto em 2º grau Delintro Belo de Almeida Filho (foto).

    Conforme explicou o magistrado, a companhia área firma um contrato com os clientes no momento da compra das passagens, portanto, “é obrigação de transportá-los, a tempo e modo, ao local de destino, nos exatos termos contratados”. A Trip havia argumentado que o voo foi cancelado por motivos de mau tempo mas, para Delintro, o fato não exime a empresa de ressarcir e indenizar os passageiros. A responsabilidade é, portanto, objetiva, isto é, a empresa responde independente da existência de culpa, ponderou o relator.

    Consta dos autos que a família deixaria Goiânia no dia 22 de dezembro de 2011, rumo ao Rio de Janeiro com previsão de chegada às 9 horas. A saída do porto carioca seria feita às 18 horas. Contudo, a Trip cancelou a viagem e não realocou o grupo, que acabou perdendo o navio. Por conta própria, a família procurou outro voo e, como não daria tempo de chegar à capital carioca, todos tiveram de viajar até Buenos Aires, na Argentina, parada seguinte do navio. A Trip foi também condenada a ressarcir os gastos materiais do grupo, avaliados em R$ 74 mil.

    Em primeiro grau, a causa havia sido julgada favorável à família, mas ambas as partes recorreram. O colegiado reformou a sentença no tocante à majoração dos valores dos danos morais, antes avaliados em R$ 1 mil. “Em virtude do cancelamento do voo, os usuários tiveram que realizar esforços para remanejar toda a família. A conduta da empresa, que não resolveu o problema dos consumidores em tempo hábil, diante da necessidade imediata, é suficiente para ensejar a indenização por danos morais. O evento não ocasionou mero dissabor corriqueiro, mas efetivos transtornos”, concluiu o relator.

    Ementa
    Apelações Cíveis. Ação de Indenização. Cancelamento de Voo. Mau Tempo. Motivo de Força Maior. Responsabilidade Objetiva. Dano Moral e Material Devidos. 1. Trata-se de Ação de Indenização por danos morais e materiais, em virtude de cancelamento de voo, que fez com que os Autores perdessem um cruzeiro adquirido para passarem parte de suas férias, em família. 2. A responsabilidade da transportadora aérea é objetiva, em razão da relação de consumo existente entre ela, prestadora de serviços, e o seu consumidor, nos termos do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor. 3. Não há falar-se em motivo de força maior, porque os riscos de atraso/cancelamento são inerentes à própria atividade desenvolvida pela empresa aérea, não podendo esta valer-se dessa excludente de responsabilidade. 4. Em respeito ao princípio da eventualidade, a parte Ré deve alegar toda a matéria de defesa em sua contestação, sob pena de ocorrer a preclusão consumativa, não podendo, em instância recursal, contestar provas que não foram mencionadas no momento oportuno. 5. O dano moral evidencia-se, diante da comprovação do evento danoso e do nexo causal, tendo a circunstância ultrapassado o mero aborrecimento do dia a dia, pois houve grande insatisfação pela perda do cruzeiro programado por toda uma família, causando grandes frustrações e prejuízos para os Autores. 6. O quantum indenizatório deve ser orientado pelos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, revelando-se suficiente para cobrir os transtornos causados, porém não implicando enriquecimento ilícito. No caso, fixo a condenação em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por pessoa, a título de reparação pela privação das férias programadas, a perda do cruzeiro adquirido, o sentimento de frustração ocasionado, o esforço para remanejarem o resto da viagem e sua  adequação ao imprevisto. 1ª Apelação Cível Conhecida e Parcialmente Provida.2ª Apelação Cível Conhecida e Desprovida. (Apelação Cível Nº 201291579990)  (Texto: Lilian Cury – Centro de Comunicação Social do TJGO)

    http://www.tjgo.jus.br/index.php/home/imprensa/noticias/162-destaque2/6814-companhia-aerea-e-condenada-a-pagar-r-130-mil-de-indenizacao-por-cancelamento-de-voo

  23. Marina destruirá economia, na zona sul, do estado gaúcho

     

    Freio no pré-sal sugerido por Marina seria catastrófico para o Extremo Sul

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    Mário Magalhães

    01/09/2014 13:53

    Caso não tenha mudado de novo seu programa lançado na sexta-feira _no sábado recuou em passagens sobre direitos LGBT_, a candidata Marina Silva (PSB) propõe mesmo frear com pé de chumbo a política nacional de investimento no pré-sal.

    O programa praticamente ignora essa mina de ouro. Talvez temerosos de declarar com todas as letras a proposta de liquidar a orientação governamental em vigor, os correligionários de Marina escreveram assim, ao apresentar a plataforma: “3) realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração); 4) redução do consumo de combustíveis fósseis’.

    Nas “Diretrizes de nossa política nacional de energia’, enumerando os eixos de ação, não aparecem as palavras “petróleo’ e “pré-sal’. Apenas uma referência indireta, mas nem tanto: “Reduzir o consumo absoluto de combustíveis fósseis’.

    (Para ler o programa de Marina na íntegra, basta clicar aqui.)

    Deixo para quem sabe mais as observações sobre a impossibilidade, ao menos durante décadas, de o Brasil dispensar a energia poluente do petróleo; a evidência de que, se a Petrobras não explorar a camada do pré-sal, outros o farão, sobretudo empresas privadas chinesas, norte-americanas e europeias; os recursos a serem arrecadados com o pré-sal seriam destinados a educação e saúde, portanto a questão não se resume a energia e combustíveis; abrir mão do pré-sal equivale ao sujeito tirar a sorte grande na loteria, mas jogar no lixo o bilhete premiado; sem o pré-sal, Estados como o Rio de Janeiro sofrerão danos devastadores.

    Trato de um aspecto mais pontual: se Marina Silva vencer a eleição e aplicar sua proposta de secundarizar a exploração do pré-sal, o Extremo Sul do Brasil regredirá décadas, com aumento do desemprego, depressão econômica e expansão da pobreza.

    Refiro-me à região gaúcha do Polo Naval de Rio Grande e São José do Norte. Especialmente, à cidade mais populosa daquelas bandas, Pelotas. O polo criado no governo Lula (a paternidade, no caso, é o de menos) recuperou o território que de uns tempos para cá passou a ser chamado de “Metade Sul’ do Estado do Érico Verissimo,do Lupicínio Rodrigues e do Vitor Ramil.

    No século 19, Pelotas talvez tenha sido a cidade mais rica da região Sul do país. A exploração do charque em larga escala gerou fábulas de dinheiro. A economia se baseava em relações escravagistas, com multidões de africanos aprisionados desembarcando dos navios no litoral de Rio Grande. Em mil oitocentos e pouco, para cada branco de Pelotas havia um africano. Até hoje Pelotas e Rio Grande são famosas pelo melhor Carnaval do Estado, reflexo da ampla população e cultura negras nos dois municípios. A fortuna dos barões de Pelotas esteve na origem da fama gay local: os pais abonados enviavam os herdeiros para estudar na França e em Portugal, os rapazes voltavam educados e viraram alvo de comentários dos homens rudes e preconceituosos do seu tempo.

    Isso, a farra da dinheirama, acabou no século 20. A economia desse Extremo Sul permaneceu agrária, com os velhos senhores feudais e novos burgueses do campo mantendo uma concentração obscena da, agora menor, riqueza. Enquanto a Serra gaúcha se industrializou e prosperou, Pelotas (que já foi a segunda cidade com mais habitantes no Estado, depois de Porto Alegre) e Rio Grande empobreceram.

    Com uma excelente escola técnica federal, uma universidade federal respeitável e outra católica também, nos anos 1970 e 1980 Pelotas passou a formar mão-de-obra qualificada para “exportar’: não havia bons empregos por lá.

    Os índices sociais despencaram a níveis de regiões paupérrimas do Nordeste, e a decadência da economia fez estragos em todos os segmentos da vida cotidiana.

    A despeito da desigualdade social atávica que persiste, o cenário melhorou com o Polo Naval de Rio Grande. Dezenas de milhares de vagas, boa parte para peões qualificados, foram abertas nos estaleiros e em função deles. Plataformas de petróleo já saíram prontinhas dali, e há expectativa de que para o pré-sal sejam feitas muitas outras. Em Pelotas não há estaleiro, mas muitos trabalhadores moram lá (a uma hora de ônibus), para fugir dos preços exorbitantes dos imóveis em Rio Grande.

    O polo tem muitos problemas, e um deles é a ressaca provocada a cada término de plataforma. Os contratos dos trabalhadores são encerrados, até os empregados retomarem seus postos com novas encomendas. O dinheiro que a economia movimenta resultou em aumentos de preços que castigam os mais pobres. Mas é em função do polo que há não somente mais empregos, como ocupações mais bem remuneradas.

    Escolas na região passaram a formar técnicos para o polo, empresas foram abertas e se desenvolveram para fornecer de alimentação a equipamentos.

    O Polo Naval foi decisivo para a retomada do desenvolvimento regional da Metade Sul. Uma política que leve ao seu fim seria socialmente catastrófica. Com menos investimento no pré-sal e baque na produção de petróleo, os estaleiros fechariam ou reduziriam seus portes.

    Os candidatos a governador e senador no Rio Grande do Sul, alguns manjados balaqueiros (marrentos ou contadores de vantagem, em linguagem gaudéria),  terão de se pronunciar sobre as propostas dos candidatos a presidente em relação a petróleo, Polo Naval de Rio Grande e pré-sal.

    Quem calar consentirá.

    http://blogdomariomagalhaes.blogosfera.uol.com.br/2014/09/01/freio-no-pre-sal-sugerido-por-marina-seria-catastrofico-para-o-extremo-sul/

     

  24. Já que a moda é ecologia

     

    Economia – Maior usina de energia solar do país foi construída em telhados das casas em Juazeiro, com financiamento da CAIXA

    22 de agosto de 2014Por Share on facebookShare on twitterShare on emailShare on printShare on gmailShare on stumbleuponShare on favoritesShare on pinterest_shareMore Sharing Services Casa Populares em Juazeiro do Norte

    Casa Populares em Juazeiro do Norte

     

    Com financiamento da Caixa Econômica Federal, dois empreendimentos de habitação popular localizados em Juazeiro, Bahia, têm funcionado, desde o início do ano, como uma usina de energia solar a partir da instalação de placas fotovoltaicas nos telhados de cada casa, produzindo 2,1 quilowatts, garantindo uma renda extra para os moradores.

    Segundo o gerente nacional de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental da Caixa Econômica Federal, Jean Benevides, o projeto de Juazeiro “é a maior usina solar do país”. Jean Benevides apresentou nesta quinta-feira (21), no seminário “Políticas de Responsabilidade Socioambiental em Instituições Financeiras de Desenvolvimento”, o diferencial da CAIXA na área de sustentabilidade.

    “Testamos essa inovação e vimos que este modelo dá certo, inclusive com o envolvimento da comunidade local. A energia gerada é vendida no mercado livre e a receita é dividida com os moradores e com o condomínio”, diz.

    O projeto de geração de renda e energia, financiado pelo Fundo Socioambiental CAIXA, foi apenas uma das ações apresentadas pelo gerente nacional de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental para mostrar a preocupação da CAIXA com a sustentabilidade em diversas áreas, participando ativamente de inovações e negócios sustentáveis, trabalhando o tema da construção sustentável e criando linhas voltadas à eficiência energética e energias sustentáveis.

    “Começamos com as compras das máquinas de ATM (o caixa automático para sacar dinheiro e autoatendimento). Temos um critério de eficiência energética desses produtos e só ganha a licitação a empresa que fornecer o equipamento com esta preocupação”. O gerente acrescenta que os equipamentos têm vida útil de oito anos cada.

    Segundo ele, a CAIXA, em parceria com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), incentiva as indústrias a obterem a licença ambiental. Com este projeto, o banco financia a regularização ambiental dos estabelecimentos comerciais.

    As inovações sustentáveis são incentivadas pelo Socioambiental CAIXA, criado em 2010 com o objetivo de promover a cidadania e o desenvolvimento sustentável e que detém 2% do lucro líquido do banco.

    Com informações da Caixa – http://www20.caixa.gov.br

    http://noticias.portalbraganca.com.br/economia/economia-maior-usina-de-energia-solar-do-pais-foi-construida-em-telhados-das-casas-em-juazeiro-com-financiamento-da-caixa.php

     

  25. Israel anuncia ocupação de 400 mil hectares de terras na Cisjord

    Israel anuncia ocupação de 400 mil hectares de terras na Cisjordânia

    RFI

    http://www.portugues.rfi.fr/geral/20140901-israel-anuncia-apropriacao-de-400-mil-hectares-de-terras-na-cisjordania

    Israel anunciou neste domingo (31) a apropriação de cerca de 400 mil hectares de terras na Cisjordânia. Os Estados Unidos e a esquerda israelense pediram que Tel Aviv reconsidere a decisão.

     

    Daniela Kresch, correspondente da RFI em Tel Aviv

    O terreno fica entre Jerusalém e o bloco de assentamentos de Gush Etzion, no sul da Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967 e onde os palestinos almejam estabelecer um Estado independente.

    Segundo a ong israelense Paz Agora, que é contra a ocupação, esta é a maior anexação de terra dos últimos 30 anos. Com a ação, Israel vai expropriar terras que antes pertenciam a cinco vilarejos palestinos.

    A medida – condenada pela ministra israelense da Justiça, Tzipi Livni, – foi decidida na semana passada pelo governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O objetivo é dar uma resposta ao sequestro e assassinato de três adolescentes israelenses por militantes do grupo islâmico Hamas, em junho.

    Segundo Nabil Abu Rudeina, o porta-voz do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, a medida levará a mais instabilidade na região, principalmente poucos dias depois do fim do conflito entre Israel e o Hamas.

    O diretor da ong Paz Agora, Yariv Oppenheimer, afirmou que a anexação é uma “facada nas costas” de Abbas. Para ele, a ação dificulta a retomada de negociações de paz com o presidente palestino, considerado moderado.

    Já líderes dos colonos da região comemoraram a decisão e disseram que vão construir novas casas o mais breve possível.

    Reações

    O anúncio causou diversas reações devido ao risco de prejudicar os esforços diplomáticos feitos até agora para evitar uma nova espiral de violência.

    Os Estados Unidos, assim como a esquerda israelense, pediram que o governo reconsidere a decisão de se apropriar das terras.

     

  26. Lewandowski participa de homenagem a autor do Domínio do Fato e

    Lewandowski participa de homenagem a autor do Domínio do Fato e alfineta Barbosa

    Rede Brasil Atual

    http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/09/lewandowski-vai-a-homenagem-a-autor-do-dominio-do-fato-e-alfineta-joaquim-barbosa-2849.html

     

    Sem citar antecessor, presidente do STF homenageia Claus Roxin, mas diz que teoria foi usada de forma indevida na Corte brasileira; ‘juízes não devem se deixem influenciar pela imprensa’, afirmou

     

    São Paulo – Às vésperas de completar um mês à frente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski escolheu novo momento simbólico para marcar o período de transição na máxima Corte. O ministro compareceu hoje (1º) em São Paulo ao ato de entrega do título de doutor honoris causa ao jurista Claus Roxin, autor da Teoria do Domínio do Fato, e teceu críticas ao que considera uma aplicação indevida das ideias do professor alemão no julgamento da Ação Penal 470, o chamado “mensalão”.

    “A teoria do Domínio do Fato não pode ser empregada no regime democrático. Não pode ser empregada para uma organização que esteja atuando dentro da lei”, disse Lewandowski durante ato organizado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. “Só pode ser utilizada num momento de exceção ou para organizações criminosas que atuem à margem da ordem jurídica. Não basta supor que alguém tinha ciência do delito cometido.”

    Ao longo do primeiro mês de aposentadoria de Joaquim Barbosa, Lewandowski tem enviado sinais de como será sua gestão à frente do Supremo. Até aqui tem mantido perfil mais discreto, com raras entrevistas, no geral sem citações diretas ao antecessor. A montagem da pauta do pleno do Supremo também tem obedecido a critérios diferentes: em vez de casos de alta repercussão político-partidária, Lewandowski tem privilegiado as chamadas ações de repercussão geral, aquelas que motivam um elevado número de ações em âmbito nacional e que mexem com a vida de milhares – ou até milhões – de pessoas. A ideia é firmar jurisprudência que crie uma linha de atuação para acelerar os julgamentos de processos do mesmo tipo em instâncias inferiores.

    A ida ao evento em homenagem a Roxin constituiu novo momento simbólico na gestão do presidente do Supremo, que em raras oportunidades comentou publicamente o julgamento do mensalão, menos ainda com a ênfase que deu à ação durante seu discurso de hoje, com 16 minutos.

    Enquanto Barbosa ainda era o chefe do Judiciário, Lewandowski chegou a dizer que o bom juiz se manifesta pelos autos, e não pela imprensa. Agora, escolheu uma conversa com estudantes para manifestar discordância em relação ao que ocorreu ao longo dos últimos dois anos na Corte. Barbosa se valeu da Teoria do Domínio do Fato para alegar que o ex-ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, era automaticamente culpado pelos atos de corrupção ocorridos nas relações entre o governo e o Legislativo. Ainda que não existissem provas materiais, afirmou o então presidente do Supremo, poderia ser suposto o conhecimento de Dirceu a respeito do caso.

    Ao passar pelo Brasil, no ano passado, Roxin afirmou que a aplicação da teoria não dispensava a apresentação de provas, exposição que foi retomada por Lewandowski. “Sua Excelência”, afirmou o ministro do Supremo, dirigindo-se ao alemão, “disse com todas as letras, de forma enfática: que a aplicação da teoria do Domínio do Fato exige, sim, a prova cabal de que o mandante tenha ordenado os crimes.”

    O presidente do Supremo fez menção ainda a outra teoria defendida por Roxin, a respeito do objetivo da condenação penal. Lewandowski afirmou que o alemão deu uma grande contribuição ao dizer que Direito e moral não devem ser confundidos, o que significa que aquilo que ocorre no foro íntimo do réu não interessa ao julgador. “A pena no Direito criminal não tem caráter retributivo, não é uma retribuição que a sociedade faz a alguém que produziu o mal, seja do ponto de vista moral ou apenas no aspecto penal. A pena deve ser sempre preventiva, ela deve buscar evitar o crime, mas sempre no limite da culpabilidade do agente. Este é um conceito absolutamente fundamental”, disse.

    Trata-se de mais uma referência ao julgamento do mensalão. Na fase de dosimetria, ou seja, de cálculo das penas dos réus, Lewandowski manteve embate público com Barbosa por considerar que os tempos de prisão impostos aos condenados eram excessivos, firmados com base em critérios que extrapolavam os limites impostos pela legislação. À época, Barbosa respondeu que era preciso transformar a Ação Penal 470 em um símbolo, dando uma lição à classe política brasileira.

    Ao final de seu discurso, Lewandowski afirmou ainda ver com otimismo que Roxin agora esteja se dedicando a estudar as relações entre pressões midiáticas e o trabalho de magistrados. Desta vez sem fazer referência direta ao julgamento do mensalão, o ministro do Supremo afirmou que esta é uma questão que deve preocupar a todos. “Entendendo Sua Excelência que o juiz não pode e não deve se curvar à opinião pública, à opinião das ruas. O juiz deve ser absolutamente imparcial e julgar com base nos autos.”

    O ato no Mackenzie também serviu como desagravo ao novo presidente do Supremo, que durante o julgamento do mensalão foi muito criticado por defender a absolvição de alguns dos réus, chegando a sofrer constrangimentos em plenário e por meio da imprensa, a ponto de haver suposições sobre a compra de seu voto pelo PT.

    O passar dos meses levou parte da comunidade jurídica a se posicionar ao lado de Lewandowski, e mesmo dentro do Supremo houve uma alteração na interpretação do relatório de Barbosa, o que levou a que alguns réus fossem absolvidos do crime de formação de quadrilha. Dois dos defensores mais surpreendentes da postura de Lewandowski são professores antigos do Mackenzie, os juristas Cláudio Lembo (PSD, vice-governador de São Paulo entre 2003 e 2006 e governador em exercício entre 2006 e 2007) e Ives Gandra da Silva Martins, jurista conhecido por suas posições políticas conservadoras.

    De linhas de pensamento conservadoras do ponto de vista político, os dois saíram em defesa da visão defendida pelo revisor da Ação Penal 470 por entenderem que, do ponto de vista jurídico, há uma série de violações que poderiam abrir espaço a condenações arbitrárias em todas as instâncias, já que juízes passariam a ter o direito de se valer de suposições para sentenciar réus.

    Hoje, os dois foram convidados a entregar uma homenagem da universidade a Lewandowski. Em breve discurso, Ives Gandra afirmou admirar a coragem do novo presidente do Supremo de não ceder a pressões e de exercer a magistratura como um sacerdócio. “O Direito tem de ser interpretado em função de um ideal de justiça, mas também dentro dos limites que a legislação e o sistema de um país colocam. O ministro Lewandowski demonstrou, num dos momentos mais difíceis da história do Supremo, quando se discutia, e todos os jornais procuravam soluções mais politicas do que jurídicas, não transigir em suas convicções.”

    Também Cláudio Lembo afirmou que Lewandowski soube evitar que a emoção superasse o Direito e que, embora cada um tenha uma consciência cívica, não se pode cometer violações em nome de determinados valores. “Ele soube superar as angústias e as emoções, e ao mesmo tempo conseguiu conduzir seu pensamento, seu voto, de acordo com o que acredita.”

     

     

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