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Lourdes Nassif
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As matérias para serem lidas e comentadas.

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  1. Globo tem o pior mês em audiência de sua história
    Por Folha

    02/09/14 02:00

    http://outrocanal.blogfolha.uol.com.br/2014/09/02/globo-tem-o-pior-mes-em-audiencia-de-sua-historia/

    Passada a euforia dos números da Copa, a Globo volta a registrar a pior audiência de sua história em São Paulo. A rede encerrou agosto com média diária (das 7h à meia-noite) de 12,5 pontos de audiência, o seu pior resultado na região. Cada ponto equivale a 65 mil domicílios na Grande São Paulo.

    Com relação a julho, mês em que marcou média de 14,2 pontos, a emissora perdeu cerca de 12% de audiência. A queda é maior se comparada a junho, o melhor mês da rede até agora, com média de 15 pontos. Vale lembrar que os dois meses anteriores foram embalados pelos bons índices dos jogos da Copa do Mundo, que fizeram a rede bater recorde de público em diferentes horários. Mas essa audiência se foi, boa parte afugentada pelo início do horário eleitoral gratuito.

    Agosto também não vai deixar saudade para SBT e Band. A emissora de Silvio Santos teve uma pequena queda de audiência: passou de 5,5 pontos de média diária (julho) para 5,4.

    A Band, que chegou a crescer 15% com a Copa do Mundo, também perdeu plateia. Registrou em junho 3 pontos, em julho 2,6 pontos, e encerrou agosto com média de 2,3 pontos.

    A única que cresceu foi a Record , que passou de 5,7 de média em julho, para 5,9 pontos em agosto, um crescimento de 4%.

     

    1. Significa que ainda cerca de três milhões de paulistanos segue

      Significa que ainda cerca de três milhões de paulistanos segue hipnotizada. Na verdade mais né; tem as outras emissoras.

  2. Quando jovens se tornam reacionários

    http://www.viomundo.com.br/politica/jair-de-souza-quando-os-jovens-empurram-movimentos-reacionarios.html

    Jair de Souza: Quando jovens se tornam reacionários

    publicado em 1 de setembro de 2014 às 11:13, no Vi o Mundo

    chavista

    por Jair de Souza

    A gente sente que há uma forte tendência de os jovens embarcarem na campanha de Marina, ou melhor, os jovens de classes média e alta. Faço esta observação porque existe o costume de considerar que a “juventude” é isso. Os jovens trabalhadores, ou filhos de trabalhadores, raramente são tomados em conta quando se fala em “juventude”.

    Outro costume também existente é o de considerar que essa “juventude” representa sempre uma força progressista que aponta no rumo de avanços em busca da conquista de justiça social e de maior equiparação dos direitos. Acontece que isto não encontra amparo em evidências históricas. Contar com a “juventude” é realmente muito importante para qualquer movimento social, visto que eles (os jovens) se dedicam com muito entusiasmo e vigor às tarefas que os movimentos em que se engajam lhes atribuem. No entanto, há movimentos progressistas e há movimentos reacionários.

    Não podemos deixar de ter em mente que os jovens de classe média desempenharam papel de grande peso para a chegada ao poder do fascismo italiano e do nazismo alemão (dois exemplos do que há de mais retrógrado em relação a movimentos sociais) e para a implenentação de suas políticas antipopulares.

    Nas últimas décadas, na América Latina, é a juventude de classes média e alta a principal força de mobilização com que contam os grupos oligárquicos e o grande capital para se contrapor aos governos de cunho popular que surgiram por aqui neste período. Basta uma olhada nos embates sociais que vêm acontecendo na Venezuela para notar que essa juventude serve de carne de canhão para os objetivos mais sórdidos e reacionários das oligarquias entreguistas e do imperialismo estadunidense.

    Mas, o panorama venezuelano está longe de representar uma exclusividade neste aspecto. Em todos os outros países latinoamericanos que elegeram governos opostos aos interesses das tradicionais oligarquias reacionárias e entreguistas (Equador, Bolívia, Nicarágua, Argentina, Brasil), o papel mais importante das mobilizações reacionárias é exercido por jovens de classes média e alta.

    O que eu quero ressaltar é que nada deve ser considerado como progressista tão somente por contar com o apoio majoritário dessa “juventude”. Seria muito importante que as forças progressistas tivessem de seu lado a boa parte desses jovens.

    Considero que devemos sempre ter isto como objetivo. No entanto, não é tarefa fácil atrair para o campo popular a esta parcela da população. Especialmente nesta fase da história em que meios como as redes socias tipo twitter representam ferramentas poderosíssimas para a mobilização de massas. É que essa “juventude” está imbuída de todos os preconceitos antipovo que caracterizam as chamadas classes média e alta.

    E on novos meios de mobilização social são excelentes para a exploração de preconceitos enraizados nas mentes das pessoas, mas pouco eficientes para induzir à reflexão e levar ao rompimento com tais preconceitos. Com apenas 140 caracteres é possível trazer às ruas milhares de jovens que querem pôr fim à corrupção “causada” pelo PT (conforme eles escutam e leem o tempo tempo nos demais meios de comunicação), mas não para fazer com que as pessoas entendam que estão sendo vítimas de manipulações midiáticas por parte dos detentores do controle da mídia corporativa.

    A luta não é fácil. E o papel dos jovens pode ser negativo ou positivo, de acordo com as circunstâncias de cada momento. Mas, atualmente, a direita reacionária leva grande vantagem em seu trabalho de cooptação dessa “juventude”. Eu acho que está faltando um empenho mais aguerrido de nossa parte para trazer à tona o outra “juventude” que quase nunca é tomada em conta.

    PS do Viomundo: Como demonstraram algumas entrevistas feitas por nós, não se trata apenas de jovens de alta classe média. Muitos ascenderam socialmente nos últimos anos. Lula e o PT optaram pelo consumismo despolitizado. Envelheceram no poder. Não entenderam que os jovens, de diferentes classes sociais, hoje falam entre si de forma instantânea. Confiam uns nos outros. Não viveram ciclos históricos distintos, em que testemunharam pessoalmente o desemprego, a instabilidade econômica ou crises políticas profundas. Como nunca houve discurso alternativo de alcance realmente nacional, por decisão única e exclusiva do próprio PT, os jovens que pretendem derrotar Dilma seguem a matriz de pensamento dos barões da mídia. Direita financiada, como notou Rui Martins – que hoje, aliás, apoia Marina — por Dilma Rousseff.

    Além disso, todos, repito, todos os projetos de mudança política incentivados por Washington — não afirmo que este seja o caso do Brasil agora — através de sua teia de interesses, do National Endownment for Democracy à Soros Foundation, especialmente nas assim chamadas “revoluções de veludo” do Leste europeu, tiveram como base a mobilização de jovens, a partir da ideia de que em muitas sociedades eles são estatisticamente majoritários na população, idealistas e dispostos a sair às ruas. Se o Chacrinha estivesse vivo, diria: quem não desenvolve uma política de comunicação e não disputa politicamente esta geração, se estrumbica.

     

  3. Coordenador do núcleo LGBT deixa o cargo na campanha de Marina

    Coordenador do núcleo LGBT deixa o cargo na campanha de Marina

    O coordenador do movimento LGBT do programa de Marina Silva (PSB), Luciano Freitas, deixou nesta segunda-feira a campanha da ex-senadora à presidência. Ele alega “coincidência” entre sua decisão de sair e a errata que a campanha divulgou n o fim de semana.

    O programa foi lançado na sexta-feira e trazia propostas “avançadas”, como a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Segundo o PSB, “infelizmente (o que foi divulgado), não retrata com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema durante as etapas de formulação do plano de governo”.

    Freitas diz que, na quinta-feira, véspera da divulgação do programa de Marina, informou à Executiva Nacional que deixaria a campanha para se concentrar na campanha da candidata a deputada estadual Laura Gomes, do PSB em Pernambuco, e para fazer parte da mobilização da campanha de Paulo Câmara ao governo de Pernambuco.

    No sábado, em reunião com militantes LGBT, Freitas diz ter informado o grupo sobre sua saída.

    Segundo ele, Otávio Oliveira o substitui na coordenação de LGBT, que conta também com representantes do Rede e do PPS.

    A nova versão expressa “fielmente” o pensamento de Marina e da equipe, disse nesta segunda-feira o coordenador da campanha de Marina, Walter Feldmann. “Não pedimos a ninguém para sair. Houve várias manifestações em relação a mudanças do nosso plano de governo. Elas são democráticas, ninguém é obrigado a apoiar, ninguém é obrigado a ficar. Aquilo que foi reformado expressa exatamente a opinião da candidata e dos coordenadores do programa de governo.”

    http://www.valor.com.br/eleicoes2014/3677780/coordenador-do-movimento-lgbt-do-programa-de-marina-deixa-campanha

     

  4. Mobilidade urbana tem

    Mobilidade urbana tem recursos, mas faltam projetos, planejamento e continuidade

    Em dez anos cresceram investimentos federais em transporte, mas também as frotas de automóveis e motos. Plano Nacional de Mobilidade Urbana ainda é letra morta. Programas dos candidatos são vagos

    Investir pesado, cobrando planejamento e integração. Essas são as diretrizes principais que o próximo governo federal – seja novo ou de continuidade – deve ter ao pensar nos dilemas da mobilidade urbana no Brasil. Para especialistas no tema, houve avanços, mas os problemas são tão complexos que será preciso muita vontade política, e dinheiro, para resolvê-los. Além disso, eles defendem que é preciso encerrar o que consideram uma incoerência de propor melhorias na mobilidade e ofertar isenções e estímulos para aquisição de automóveis.

    A questão principal para todos os entrevistados pela RBA é o planejamento. Considerado avançado, o Plano Nacional de Mobilidade Urbana foi sancionado em janeiro de 2012 e determina uma série de ações a serem realizadas por todas as esferas de governo. Porém, a principal delas, o desenvolvimento de planos de mobilidade por todas as cidades com mais de 20 mil habitantes, não caminhou nem um passo após dois anos da sanção da lei.

    Nem os especialistas, nem o Ministério das Cidades souberam informar uma só cidade brasileira que tenha elaborado plano de mobilidade. Hoje, 1.720 municípios são obrigados a cumprir o plano nacional, que deve ser cumprido até abril de 2015. Do contrário, não poderão solicitar recursos ao ministério.

    Para o pesquisador Juciano Rodrigues, do Observatório das Metrópoles, esse desinteresse nos planos está relacionado à “cultura” dos gestores públicos de não pensar a longo prazo e querer resultados dentro do mandato. “Os nossos políticos encaram os planos como os homens das cavernas traçavam inscrições rupestres. Você ia lá desenhar o homem capturando um animal e depois ia caçar certo de que ia ter boa caça.”

    Para ele, muitos planos que surgem não se enquadram nas exigências do Ministério das Cidades, pois são localizados e direcionados a um ou outro modal. Em resumo, só cumprem a burocracia. “Nem sempre esses planos entram nos meandros necessários para a sua execução, como desapropriações e impactos ambientais da obra. Isso vai dificultar a execução, causar atrasos”, critica o pesquisador.

    Os planos devem orientar os projetos de mobilidade, integrando os diferentes modais, prevendo investimentos, inclusive em temas que não parecem estar diretamente relacionados, como desapropriações, o que também aponta para a necessidade de que o documento dialogue com o plano diretor estratégico da cidade, que organiza o crescimento do município.

    Rodrigues destaca o Plano Diretor de São Paulo como exemplo de planejamento que, se respeitado e aplicado, pode ter consequências muito benéficas para a cidade. “O caminho adequado para qualquer cidade é criar pequenos centros onde as pessoas vivam e trabalhem, propiciando deslocamentos menores que podem ser feitos a pé, de bicicleta ou de ônibus”, defendeu.

    Além disso, têm de promover ações por ordem de importância aos modais, privilegiando os não motorizados (pedestres e ciclistas) seguido do transporte coletivo. Os carros são os últimos da lista.

    Para o coordenador da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, esses planos são fundamentais para evitar que os problemas da São Paulo de hoje sejam os de uma cidade pequena amanhã. “Se você pensar na cidade, ver a estrutura a logística da mobilidade de São Paulo como aprendizado dos erros cometidos nas grandes cidades, prevendo demandas futuras, você teria condições de evitar um colapso dos transportes em outros locais”, avaliou.

    Um dos principais apontamentos feitos pelos especialistas é que o planejamento de mobilidade deve considerar o fato de que muitas cidades em regiões metropolitanas têm zonas urbanas quase unificadas, ou seja, não adianta pensar na estrutura de transporte de uma delas, porque vai sofrer influência das demais.

    No entanto esse ponto esbarra na busca de recursos. Até agora, o Ministério das Cidades, pelo Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC Mobilidade), só recebeu projetos de duas cidades com menos de 100 mil habitantes: Rio Grande da Serra, em São Paulo, e Serra Dourada, na Bahia. A prioridade, no momento, são os projetos de municípios com população entre 400 mil e 700 mil pessoas.

    Para o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Renato Balbim, apesar do muito a fazer, a mobilidade tem melhorado nacionalmente nos anos recentes. “Por dois fatores. Primeiro, pela crise da mobilidade, que fez com que ela entrasse na pauta de discussões. E, depois, pelo momento histórico que a gente vive, de grandes investimentos em mobilidade e transportes públicos”, avaliou.

    Segundo o Ministério das Cidades, desde 2007 foram investidos R$ 145 bilhões em mobilidade urbana, entre verba federal e contrapartida de estados e municípios. Desse total, R$ 50 bilhões são do Pacto da Mobilidade Urbana, lançado em junho de 2013 para responder às demandas surgidas durante as mobilizações contra o aumento das tarifas.

    Ao todo, o governo federal apoia 336 empreendimentos como Bus Rapid Transit (BRT), corredores exclusivos com zonas de ultrapassagem e pagamento desembarcado, metrôs, trens urbanos e hidrovias. Essas obras somam investimentos de R$ 137 bilhões e chegam a 154 cidades. Muitas foram propostas como legado de mobilidade da Copa do Mundo no Brasil.

    projetos

    Porém é preciso esclarecer que somente um terço das obras está em execução. cerca de 75% dos empreendimentos têm recursos aprovados, mas estão em fase de projeto executivo junto às cidades e estados.

    Apesar do valor bilionário disponível, um estudo lançado há duas semanas pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) indica que o montante em mobilidade urbana para melhorar a situação de 18 das 63 regiões metropolitanas do Brasil seria de aproximadamente R$ 240 bilhões em ações imediatas. Considerando também transporte de carga e logística, a verba necessária sobe para R$ 980 bilhões.

    Novas iniciativas

    Alguns desses projetos já são realidade. Caso dos BRTs Cristiano Machado e Central, em Minas Gerais, e Transoeste, no Rio de Janeiro. No entanto a maior parte das obras iniciadas com o “selo” da Copa ainda não foi entregue à população. Os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá (MT), Fortaleza (CE) e em Manaus (AM), o monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, e os BRTs nas avenidas Bento Gonçalves, João Pessoa e Protássio Alves, em Porto Alegre, não têm previsão de conclusão.

    Para Balbim, do Ipea, o problema está no tempo em que cidades e estados ficaram parados, sem desenvolver ações de mobilidade. “Realizar projetos dessa envergadura, depois de quase 20 anos sem investimentos na área, causa uma complexidade ainda maior. O conhecimento técnico da administração vai embora, porque as pessoas se aposentam. Estamos no momento da reestruturação”, explicou.

    O BRT existia basicamente em Curitiba, cidade em que foi criado, nos anos 1970. Somente as cidades de São Paulo e Goiânia tinham sistemas semelhantes, mas muito menores. O da capital paulista inclusive é um sistema de apenas 8,2 quilômetros, ligando o Sacomã, na zona sudeste, ao Mercado Municipal, no centro. O antigamente chamado Fura-Fila deveria ter 33 km, mas o projeto foi abandonado. A cidade tem ainda 102 km de corredores, feitos na gestão da petista Marta Suplicy (2000-2004), sendo parte reconstruído. O prefeito paulistano, Fernando Haddad (PT), tem projeto de construir mais 155 quilômetros com apoio do governo federal.

    Contudo a liderança absoluta desse modal é questionada pelos especialistas. “O BRT até pode ter uma função estrutural em algumas cidades, mas a vocação dele é de alimentação do transporte de alta capacidade”, explica o pesquisador Juciano Rodrigues. Um vagão de metrô transporta o equivalente a três ônibus articulados, 600 pessoas contra 200, no limite da capacidade, e é mais adequado para as grandes capitais, como São Paulo, Porto Alegre ou Salvador, defende o especialista.

    Soluções antigas

    Considerado o principal modal pela grande capacidade e liberdade de circulação, o Metrô nos estados brasileiros foi construído quase todo antes dos anos 1990 e expandido lentamente após os anos 2000. Têm metrô as cidades de São Paulo (74,3 km), Rio de Janeiro (40,9 km), Recife (71 km), Teresina (12,5 km), Brasília (42,4 km) e Belo Horizonte (28,2 km), num total de 269,3 km.

    No mundo, há cerca de 140 redes de metrô. A maior é a de Xangai, na China, com 567 km, iniciada em 1995, e o de Pequim, com 442 km de extensão. Os centenários metrôs de Nova Iorque e de Londres, têm 418 km e 408 km de extensão, respectivamente.

    Exemplo da lentidão entre a primeira parte das obras e a expansão, das 68 estações do Metrô em São Paulo, 45 foram entregues até 1991. Sete, entre 1992 e 2000. E somente 16 de 2001 até hoje. O Metrô paulista é operado pela empresa estadual Companhia do Metropolitano de São Paulo.

     

    É complicado fazer um comparativo da malha estrutural do transporte metroferroviário no Brasil. Como muitos projetos passam a operar sem conclusão e a inauguração de estações é aleatória no tempo, é difícil medir a quilometragem efetivamente em operação. Como é ó caso da Linha 4-Amarela do Metrô paulista, que opera seus 12,8 quilômetros, mas em apenas seis das onze estações.

    O dado mais preciso é sobre oferta de lugares no sistema metroferroviário, feito pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) para os últimos dez anos. Em 2003, havia, aproximadamente, 825 mil lugares na rede de trilhos do país. Até 2012, cresceu 23%, chegando a pouco mais de um milhão de lugares.

    Para Maurício Broinizi, o governo federal deve priorizar o investimento em metrô e trens urbanos de passageiros. “Há um déficit imenso de investimento em trilhos no Brasil. O país precisa retomar sua malha ferroviária, principalmente nas regiões metropolitanas. Sem investimento pesado nessa área, não haverá solução adequada”, defendeu. Para ele, as cidades devem ter nesse modal a base de mobilidade. As demais são complementares.

    Enquanto as obras de mobilidade e transporte coletivo caminham devagar, a demanda de mobilidade da população é resolvida individualmente. E isso se reflete no crescimento da frota de carros e motos em dez anos. Entre 2003 e 2013, a frota de carros quase dobrou. A frota de motos foi multiplicada por seis. Já ônibus e trens cresceram apenas 23%.

    Colabora muito o incentivo do governo federal à compra de automóveis, por redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), iniciada em 2009 para fortalecer as vendas de eletrodomésticos e automóveis em meio à crise econômica iniciada em 2008. Segundo dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) o setor teria vendido 1,48 milhões de carros a menos se não houvesse o incentivo, com impacto severo no 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos da indústria automotiva.

    Um estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) apontou que, de 2009 a 2013, o governo abriu mão de R$ 6,1 bilhões de tributos devido à desoneração do IPI sobre automóveis.

    “Esse estímulo é um tiro no pé. Se a preocupação é gerar emprego, é possível atuar na fabricação de caminhões, na renovação da frota de ônibus municipal ou intermunicipal. Isso poderia impedir o desemprego”, avaliou Juarez Matheus, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte.

    Balbim, do Ipea, discorda do sindicalista quanto à aquisição de veículos, mas concorda que não se pode deixar os veículos privados se sobreporem aos coletivos. “Você não pode dizer para a pessoa que ela não pode ter um carro. Isso seria segregador, mas esse aumento exponencial da venda de automóveis nos últimos 10 anos deveria ter sido acompanhado de políticas de desestímulo ao uso do automóvel”, defendeu Balbim.

    Junto a isso, os congestionamentos crescem. Indicadores da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), do IBGE, mostram que o tempo de deslocamento médio até o trabalho cresceu de 28,4 para 30,2 minutos no país, entre 1992 e 2012. Nas regiões metropolitanas, a média subiu de 36 para 41 minutos. Além disso, a porcentagem de pessoas que gasta mais de uma hora no percurso de casa ao trabalho subiu de 14,6 para 18,6%.

    Os piores resultados se concentram no Nordeste e no Sudeste. Belém (PA) teve o pior resultado em minutos gastos, com aumento de 24,3 para 32,8 minutos no tempo médio (35,4%), seguido por Salvador (BA), que foi de 31 para 39 minutos (27,1%). Já Rio de Janeiro e São Paulo concentram o maior número de pessoas que levam mais de uma hora no percurso de casa ao trabalho: 24,7% e 23,5%, respectivamente, da população gasta esse tempo diariamente.

    congestionamento

    O problema dos congestionamentos, além do estresse e da poluição, é também econômico. Segundo estudo Os custos da (i)mobilidade nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e São Paulo, da Federação das Indústrias do Estado Rio de Janeiro (Firjan), o custo dos congestionamentos nas duas principais regiões metropolitanas do país foi de R$ 98 bilhões em 2013. O valor é superior a dois terços do investimento em mobilidade realizado pelo Ministério das Cidades.

    Porém apesar de alguns avanços e do aumento da motorização da população, seja por motos ou por carros, o índice de pessoas cuja mobilidade é quase exclusivamente a pé, mantém-se igual ao longo dos últimos dez anos. Com pequenas variações anuais, cerca de 30% da população brasileira caminha diariamente para o trabalho, os estudos e para voltar à residência.

    Com tantas questões a serem resolvidas e uma eleição a ser realizada em pouco mais de um mês, as propostas deveriam florescer, mas não é o que ocorre. As propostas dos principais candidatos são vagas. E frustram os especialistas ouvidos pela RBA. “De uma forma geral, as diretrizes de governo são superficiais, sem metas claras. E não atendem às demandas da população”, critica o coordenador da Rede Nossa São Paulo.

    A campanha da candidata à presidência pelo PSB, Marina Silva, apresentou, na última sexta-feira (29), o programa de governo. Nele, se destacam as propostas de construir mil quilômetros de vias para veículos leves sobre trilhos (VLTs) e de corredores de ônibus em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, expandir a malha metroferroviária de cada uma das regiões metropolitanas em 150 quilômetros ao longo de quatro anos e a criação de fundos para financiamento do transporte coletivo, mas não estima valores para nenhuma das ações.

    Mesmo a proposta de tornar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico sobre Combustíveis (Cide), elencada pelo Cidades Sustentáveis e abraçada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sumiu dos debates. A ideia é que o tributo alimente um fundo a ser utilizado pelas cidades para financiar o transporte público.

    “A proposta poderia embasar uma redução na tarifa, criando condições de inclusão para os 30% que não utilizam transporte coletivo. No Brasil, cerca de 15% apenas da tarifa são pagos pelo poder público. A maior parte é paga pela própria população. Podemos acordar algo como o usuário pagando 50% e o Estado pagando 50%. Seria um avanço muito grande. A Cide poderia ser o caminho”, defende Juciano Rodrigues.

    http://www.redebrasilatual.com.br/eleicoes-2014/para-qualificar-investimentos-em-mobilidade-planejamento-deve-ser-a-tonica-do-proximo-governo-6969.html

  5. o avião do PSB

    Ex-funcionário de usina, em Tiúma, periferia de São Lourenço, é o dono da empresa que pagava custos do avião de Eduardo Campos

    PUBLICADO EM 01/09/2014 ÀS 23:24 POR  EM NOTÍCIAS

    Por Jamildo Melo, editor do Blog

    Logo depois que o avião de Eduardo Campos caiu em Santos, no litoral de São Paulo, a imprensa nacional tentou localizar os donos da empresa Lopes e Galvão Ltda, que pagou à Líder Táxi Aéreo todas as despesas de apoio em solo do jato usado por Eduardo Campos no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na véspera do acidente.

    O serviço foi executado pouco antes da decolagem do jatinho Cessna prefixo PR-AFA, que caiu em Santos matando Campos e outras seis pessoas de sua campanha. O atendimento aeroportuário prestado pela Líder incluiu o oferecimento de uma sala vip, embarque dos passageiros, bagagem e transporte terrestre dentro do aeroporto.

    A empresa inicialmente havia fornecido como sede o endereço de uma escola, em Campinas (SP). No endereço apresentado pela Lopes e Galvão funciona uma escola de educação infantil. Marília Priscila Galvão, sócia-fundadora da escola, disse aos jornais nacionais que o primeiro nome do estabelecimento, fundado em 1991, foi de fato Lopes e Galvão Ltda. Marília se disse surpresa de ver o nome Lopes e Galvão envolvido com pagamento de despesas de avião. Perguntada se tem algum vínculo com a AF Andrade, a operadora do avião no qual viajava Campos, Marília negou. Marília recorreu a seu contador para chegar à conclusão de que o nome da empresa pode ter sido usado indevidamente por terceiros.

    Na época, a Líder Táxi Aéreo confirmou aos jornais nacionais que fez o apoio de solo no Santos Dumont, mas se recusou a informar quem arcou com os custos, alegando se tratar de assunto confidencial celebrado em contrato.

    Teoricamente, quem deveria arcar com os custos e serviços deveria ser a AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda, que arrendou a aeronave. Oficialmente, o avião pertencia à Cessna Finance Export Corporation e era operada pela empresa privada AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda, por meio de arrendamento operacional (leasing), como consta no Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Avião Civil (Anac). Na prática, o avião era utilizado por três empresários pernambucanos, que teriam emprestado o avião para a campanha do PSB.

    Empresa de serviços gerais

    Na verdade, a empresa Lopes e Galvão, que se dedica a serviços gerais, não tem registro na Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) – apenas no cartório de São Lourenço da Mata -, e funciona na casa simples do dono, na periferia da cidade da Copa, em Tiúma.

    O dono da Lopes & Galvão, que chegou a trabalhar na Usina Tiúma, conhece e já prestou serviço para Apolo Santana Vieira, dono da Bandeirantes Pneus, que assumiu em nota oficial ter tentado comprar a aeronave, antes do acidente. Junto com o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Júnior e outro empresário, Eduardo Freyre Bezerra Leite, conhecido como Eduardo Ventola.

    Seria um novo laranja?

    O empresário diz que não tem nada a ver com empresas fantasmas.

    http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2014/09/01/ex-seguranca-de-usina-em-tiuma-sao-lourenco-e-o-dono-da-empresa-que-pagava-custos-do-aviao-de-eduardo-campos/

     

     

  6. Vote on-line no plebiscito popular pela constituinte

    VOTE ON-LINE NO PLEBISCITO POPULAR PELA CONSTITUINTE

    Começa a Campanha que vai mudar o destino do Brasil

     

        São mais de 1.700 comitês, milhares de ativistas em todos os estados da federação, mais de 450 das principais entidades, movimentos e organizações sociais.

           É a mais unitária campanha política, desde a luta contra a ALCA e as “Diretas Já”.

     

    Se clicar direto neste link, já cai na cédula on line

    http://bitbitbit.com.br/plebiscito/

     

    Basta ter o CPF. Envie esta mensagem aos teus contatos.

     

    Mais informações:

    http://www.plebiscitoconstituinte.org.br

    facebook.com/plebiscitoconstituinte

    [email protected]

    “Tenho muitos motivos para votar em Dilma, e mesmo se não os tivesse votaria nela pois tenho mil razões para não votar no psdb” (Luís Fernando Veríssimo).

  7. A grave situação no Corinthians – A crise do futebol brasileiro

    Olá Nassif, Torcedoras e Torcedores, olhem só esse texto do Citadini chamando atenção para a situação do Corinthians.

    É grave a situação do futebol brasileiro.

    Clubes em crise, a Rede Globo como um vampiro, a torcida sem esperança, grandes clubes na 02a. divisão ou caminhando para ela, ingressos caros, enfim, uma tragédia.

    Gustavo.

     

    http://blogdocitadini.com.br/?p=5177

    Uma entrevista esclarecedora. E estarrecedora!

    O presidente Mário Gobbi deu uma longa entrevista no domingo, na TV Gazeta, no programa Mesa Redonda (Confira aqui trechos da entrevista). Falou de todos os problemas do futebol (e do Corinthians) e deve ter deixado perplexos os corinthianos pouco informados que ouviam aquela singular manifestação.

    Falou que o futebol vive uma grande crise; que os clubes estão gastando o dinheiro que não têm; que os salários de jogadores e treinadores estão muito altos; que se não houver mudança, o futebol brasileiro vai ao colapso; que o projeto do governo tem que vir logo, senão a situação será insustentável. Reconheceu que o Corinthians vive uma dura crise financeira; que está sem dinheiro para pagar as próximas folhas de pagamento; que não tem nenhuma receita das rendas do estádio; que a folha “bate em 10 milhões”; que já adiantou receitas futuras da TV, da CBF, da Federação Paulista e de outros parceiros de publicidade e da parceira de uniforme; disse que não deu certo a compra do Alexandre Pato; que a política de parcelamento dos direitos dos jogadores está errada e que isso tudo não pode mais ocorrer, referindo-se ao caso Cléber.

    A entrevista toda foi numa linha impessoal, mostrando que os problemas são graves e chegaram sem muita explicação. Indicou que o caminho é mudar tudo.

    A fala do presidente provoca espanto pois adota um discurso totalmente diferente do que vem sendo dito ultimamente. Quem recebeu -nos últimos anos- os “Relatórios de Sustentabilidade”, ricamente encadernados e fartamente distribuídos no clube, deve ter visto na entrevista do presidente um pesadelo. Nos grossos cadernos com fotos, gráficos e muitas cores, as prestações de contas indicavam uma situação singular de gestão, sem problemas. Equilíbrio entre receita e despesas e uma contínua melhora nas contas da agremiação. Era tudo um engano, como provam as palavras do presidente na TV Gazeta.

    Os problemas não são novos e o atual presidente não pode eximir-se de sua cota (grande) de responsabilidade.

    Há quase 7 anos ele dirige o clube (primeiro como diretor de futebol e depois como presidente) e sua autocrítica não elimina suas duras  responsabilidades.

    Anunciar que o futebol está em crise e que o Corinthians está no meio desta confusão pouco altera o quadro da realidade. Dizer que há dificuldade para pagar a folha dos profissionais (10 milhões) só mostra a pouca responsabilidade fiscal dos últimos anos. O San Lorenzo, que venceu a última Libertadores, tem uma folha que é de, aproximadamente, um terço da que o Corinthians ostenta. E os gastos corinthianos no futebol são altos porque a diretoria assim decidiu: nosso técnico ganha o dobro (sim, o dobro) de qualquer outro treinador do país. Estava desempregado e conseguiu um precioso acerto com o Corinthians. Os salários de nossos jogadores são de dar inveja a todos. O clube aceitou o pedido feito pelos procuradores dos craques que vestem a camisa corinthiana. O Corinthians adotou uma política de pagar comissões (na compra, venda e renovações) que não coisa comum no Parque São Jorge e na maioria dos clubes brasileiros. A categoria de base “comprou” um exército de jogadores nos últimos anos, alguns sem nunca terem jogado com a camisa alvinegra. Isso tudo vem sangrando nossas finanças.

    É claro que a compra do Pato não deu certo, mas não foi esta a única operação danosa para o caixa do clube. Os pagamentos a jogadores que atuam em outros clubes também comprometem claramente o orçamento.

    Reclamar por não ter a receita do novo estádio também não altera nada. Isso era previsto e a Arena teria -e tem- que ser paga.

    Ao admitir que o clube vive hoje de adiantamentos de receitas de competições futuras, o presidente poderia ter sido mais claro. Deveria ter dito quanto já gastou dos recebíveis futuros da Globo, da CBF, da Nike, da Caixa, da Federação etc. A informação de que esta prática não é recente e que “só entrei nela” não diminui sua responsabilidade. Primeiro porque quando o clube foi assumido no final de 2007 , havia por volta de 19 milhões em caixa (dinheiro da venda do Willian) e a dívida (parcialmente negociada) chegava perto de 50 milhões. Destaque-se que nos anos que antecederam a Copa, as receitas do futebol deram um salto em todos os clubes. A concorrência da TV elevou os contratos chegando a valores nunca vistos e o equilíbrio orçamentário era perfeitamente possível com aquela situação.

    O problema de hoje é o gasto excessivo. Gastou-se de forma errada, como o próprio presidente admitiu.

    Quando estava na oposição, o Sr. Mário Gobbi tinha uma receita clara para mudar o clube e chegar-se a um equilíbrio orçamentário. Uma “reengenharia” seria feita e pronto: tudo se resolveria. Ele atormentava o Conselho com longos (e profundos) discursos sobre o que deveria ser feito para mudar a realidade do clube. Nada ocorreu.

    A entrevista na TV Gazeta choca muitos corinthianos, especialmente os pouco informados sobre o que se passa nos bastidores.

    Tragicamente, a situação é pior do que a revelada pelo presidente. Bastaria ele explicar (sem rodeios) os adiantamentos de receitas e que as cores da crise ficariam mais complicadas ainda.

    A entrevista no Mesa Redonda só traz uma conclusão sobre o quadro crítico das finanças do Corinthians. Quem dá esta conclusão é o próprio presidente Mário Gobbi: precisamos mudar tudo. E rápido.

  8. Caixa Econômica Federal e problemas mal resolvidos.

     

    Moradores de um conjunto habitacional da Caixa em Praia Grande, no litoral paulista, receberam do banco uma proposta de compra antecipada dos imóveis com descontos de até 35%.

    Todos os 160 apartamentos, porém, estão inter ditados por falta de segurança.

    A reportagem tomou conhecimento desse caso por meio do Folhaleaks, canal criado pelo jornal para receber dados e documentos.

    O conjunto Gaivotas tem ferragens expostas, infiltrações, problemas de drenagem e de tratamento de esgoto e “sistema de prevenção e combate a incêndio inoperante”.

    As informações são da prefeitura, que notificou os moradores em 1º de agosto para desocuparem as unidades.

    O condomínio, na periferia da cidade, foi feito pelo PAR (Programa de Arrendamento Residencial). São 160 unidades divididas em dez blocos de quatro andares cada.

    Os moradores arrendam os imóveis e têm opção de compra após 15 anos. As parcelas mensais chegam a R$ 251. Os apartamentos, de 46 m², foram avaliados em contratos de 2008 em R$ 31 mil.

    O banco diz que pediu a suspensão do aviso de desocupação e que já iniciou uma reforma. A oferta de compra antecipada, segundo a Caixa, faz parte de plano nacional para todos os arrendatários.

    Após a entrega das chaves, em 2005, os problemas começaram a aparecer, de acordo com os moradores. Um dos blocos está abandonado e já foi invadido e incendiado por usuários de drogas da região.

    Em outro, a diarista Maria Aparecida Leite, 60, teve seu apartamento alagado pelas chuvas em 2008. Devido às enchentes, que inutilizam os apartamentos térreos de três blocos, ela foi transferida para o segundo andar.

    No apartamento de Gisleine Aparecida Henrique, 47, os azulejos estão descolados, e as paredes esfarelam por causa das infiltrações. Técnica de planejamento, ela costuma usar as férias para fazer pequenas reformas no local.

    Segundo o advogado que representa alguns dos moradores, Emílio Florentino, 25 deles entraram na Justiça contra a Caixa, mas, até agora, a causa não foi julgada.

    Um dos condôminos mais antigos, Anderson Cordeiro da Cruz, 31, diz ter descartado a compra antecipada após o aviso para sair do prédio. “Tem muito pepino para resolver aqui. O pior é não ter o que foi prometido”, afirma.

    Ele reclama da falta de segurança e diz que porteiros já deixaram de ir trabalhar durante três dias seguidos. Encomendas, segundo ele, são furtadas na portaria e 28 bicicletas já foram levadas de dentro do condomínio, administrado pela Contasul, empresa contratada pela Caixa.

    O banco diz que não soube dos problemas, mas que vai apurá-los. Segundo a Caixa, após reforma, o condomínio poderá adotar, se aprovado em assembleia, a gestão compartilhada, que lhe permitirá escolher a administradora.

  9. Poderia ter sido pior…

    29/05/14

    Campos deixa em aberto convite para Joaquim Barbosa integrar o PSB

    Pré-candidato à Presidência da República disse que todo partido gostaria de ter o ministro em seus quadros

     

    Joaquim Barbosa

    O pré-candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB) afirmou à reportagem da Folha de S.Paulo, nesta quinta-feira (29), que todo partido gostaria de ter o ministro Joaquim Basbosa, do Supremo Tribunal Federal, nos seus quadros.

    O político participava de uma agenda na cidade de Franca, e desejou boa sorte ao ministro na nova etapa. Campos deixou em aberto o convite para ele integrar o Partido Socialista Brasileiro (PSB).

     

     

    “Tenho certeza que todos os partidos políticos do Brasil que prezam a Justiça, que prezam a democracia, gostariam de ter em suas fileiras um brasileiro com a honestidade, a vida e a biografia dele”, disse o pré-candidato à reportagem da Folha.

     

  10. Blá blá blá blá

    OBRAS DE MOBILIDADE DE MARINA CUSTARIAM R$ 300 BI

    :

     

    Valor foi estimado por especialistas para cobrir a promessa da candidata Marina Silva de criar mil quilômetros de vias de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), com corredores de ônibus integrados (BRTs) e outros 1.350 km de metrôs e trens semiurbanos; “De onde virá o dinheiro?”, questionou a presidente Dilma Rousseff, durante debate do SBT; Marina afirmou que os recursos virão do combate ao desperdício de gastos públicos e ao aumento da eficiência tributária

     

    2 DE SETEMBRO DE 2014 ÀS 08:26

     

     

    247 – Se as promessas da candidata Marina Silva para mobilidade saíssem hoje do papel, elas custariam aos cofres públicos R$ 300 bilhões. É a estimativa feita por especialistas sobre o projeto de criar mil quilômetros de vias de Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs), com corredores de ônibus integrados (BRTs) e outros 1.350 km de metrôs e trens semiurbanos. Ainda segundo o estudo do escritório Jaime Lerner Arquitetos Associados, as obras durariam de dois anos e meio (BRT) a nove anos (metrô). 

    A título de comparação, de 2013 para cá, o investimento em mobilidade urbana subiu de R$ 8,1 bilhões para algo próximo de R$ 12,4 bilhões este ano. 

    Durante o debate do SBT nesta segunda-feira, Marina foi confrontada pela presidente Dilma Rousseff: “De onde virá o dinheiro?”. O gasto das promessas da ex-senadora foi estimado pelo governo em R$ 140 bilhões. Dilma afirmou que o montante equivale a quase todo o gasto em saúde e educação.

    Marina afirmou que os recursos virão do combate ao desperdício de gastos públicos e ao aumento da eficiência tributária.

    http://www.brasil247.com/pt/247/poder/152091/Obras-de-mobilidade-de-Marina-custariam-R$-300-bi.htm

  11. Começa a surgir o “voto

    Começa a surgir o “voto contra as trevas”

    2 de setembro de 2014 | 10:11 Autor: Fernando Brito

    Ao contrário do que se passou em 2010, ao menos aqui no Rio de Janeiro, surge uma reação eleitoral interessante.

    Gente que estava resistente a votar em Dilma Rousseff, por decepção ou críticas (algumas muito justificadas) ao PT, está migrando para um “voto útil”.

    Contra o que está vendo surgir por detrás da candidatura Marina Silva, mais do que a ela, pessoalmente.

    O neoliberalismo selvagem e a teocracia medieval.

    Gente que não quer o Itaú no Banco Central nem Silas Malafaia como chefe da Inquisição.

    Porque percebem que Marina não tem um partido, nem estruturas políticas, mas patrocinadores que vêem nela um instrumento para a projeção de seus poderes.

    Nem mesmo a tal “Terceira Via”, desmoralizada desde que Tony Blair virou coadjuvante de George Bush, é capaz de encobrir que é ela, agora, o cavalo de Tróia que o conservadorismo oferece ao povo brasileiro.

    Recheado, claro, de tudo o que ele abomina: a paralisia do país, o autoritarismo e a intolerância.

    A campanha, agora, ganha ares de segundo turno, com o fim de Aécio Neves, inapelavelmente devorado pelo apoio e cumplicidade da mídia com Marina Silva.

    Cumplicidade que se expressa, de forma mais que evidente, com o encobrimento da origem escusa do avião que mudou radicalmente os rumos da campanha eleitoral.

    Mas os fatos reais, estes teimosos, acabam desnudando quais são os verdadeiros  santos do altar de Marina.

    Os que ela não chuta, como chutou, ao longo de sua vida, o PT, o PV e, agora, a comunidade LGBT.

    Marina Silva é o Tea Party tropical.

    Todo o poder para os bancos, os grandes empresários, a mídia.

    Governar com os melhores, não é?

     

    Dr. Amaral: o Brasil lembra da frase de Ulisses: sou velho, mas não sou velhaco

    2 de setembro de 2014 | 08:03 Autor: Fernando Brito

    amaral

    O Dr. Roberto Amaral fará hoje uma escolha.

    Aquela que um dia, Ulisses Guimarães retratou na frase: sou velho, mas não sou velhaco.

    Hoje vão se entregar as contas do PSB sobre receitas e gastos de campanha.

    Nela, segundo ele próprio anuncia, constará “tudo”.

    Os dirigentes do partido acenam com uma “doação” do avião que servia a Eduardo Campos e Marina Silva e que acabou por vitimar o candidato do PSB, transformando sua vice em “obra de Deus”.

    O Dr. Roberto Amaral sabe que esta “doação” é mentirosa e os documentos (?) que tentarão lhe dar aparência de real são falsificações.

    Ninguém (e até agora ninguém é ninguém mesmo, porque o único papel que surgiu é anônimo) compra um avião de R$ 20 milhões para “doar”  para  uma campanha que vai durar quatro meses.

    Pela simples razão de que o aluguel de um jatinho, fazendo o mesmo papel de servir ao candidato, com tripulação, operação e combustível, custaria pouco mais de um décimo deste valor.

    Mesmo que o “doador” fosse um louco, o partido lhe diria isso e diria que alugasse.

    Tanto é assim que nenhuma campanha, mais milionária que fosse, ousou até hoje tamanho golpe: “não me empreste-me um avião, doe-me um”.

    Dos destroços do Cessna emana a evidência de uma fraude.

    Se é isso, como antecipou ontem o Estadão, o que o PSB vai apresentar à Justiça Eleitoral será a consumação de um crime que vai além do Código Eleitoral, vai à lei penal brasileira.

    Gravíssimo, pois vai além da materialidade do delito, mas atinge a boa-fé de toda a população.

    Não há um jornalista com quem converse que não esteja convencido de que houve uma trampa aeronáutica de milhões dólares sob as asas da “nova política”.

    Hoje, com a entrega dos documentos,  produz-se a certidão de óbito de qualquer alegação de honradez e ética que possa haver nela, inapelavelmente.

    A “Operação Uruguai” de PC Farias será uma miniatura, frente à fraude que se está por consumar.

    É tão grande, mas tão grande que – mesmo com a cumplicidade da mídia, que não estampa o episódio escandaloso com o destaque que merece e demonstra uma inexplicável preguiça em encontrar, há mais de 15 dias, os espertalhões que intermediaram o negócio – nada poderá ocultá-la.

    E ela vai surgir como um escândalo capaz de derrubar o  governo que, com seu encobrimento, procuram eleger.

    O dr. Roberto Amaral fará mais que uma escolha sobre se será velho apenas ou velhaco, como na frase de Ulisses.

    Com ele à frente, vão escolher hoje se têm um partido político ou uma societas sceleris, uma quadrilha.

  12. A desistência de Aécio

    A desistência de Aécio continua a rondar o noticiário. Independente que o fato ocorra ou não, é certo que alguns de seus aliados concorrem para a amplificação desta tese. A começar de seu coordenador de campanha, Agripino Maia.

    Mesmo que o balão de ensaio de Maia não alce voo, o objetivo de esvaziamento da campanha já surtiu efeito. Se já não decolava antes, dificilmente Aécio decolará agora. Foi, no mínimo, uma chamada ao voto útil e à desmobilização dos aliados .

    Como comenta o jornalista Raymundo Costa, Candidata é primeira opção e meio para tirar PT do poder.

    Do Valor

    02/09/2014 às 05h00

     

    A minoria estável de Marina Silva

     

    Por Raymundo Costa

    A ideia da renúncia seguida do apoio a Marina Silva ronda o candidato Aécio Neves. Em áreas afins de sua campanha e do próprio PSDB, esta saída é vista como a melhor maneira de despachar o PT já no primeiro turno, sem correr o risco de uma eventual virada no segundo turno.

    Aécio tem prazos. Assim como o PT, o candidato do PSDB apostou na polarização e se deu mal. O candidato do PSDB ainda acredita numa resposta positiva do eleitorado, em meados de setembro, quando avalia que sua propaganda eleitoral começará a apresentar resultados. De qualquer forma, o programa de Aécio, cada vez mais, fala para Minas Gerais.

    Mal na disputa presidencial, Aécio também enfrenta problemas em Minas, onde seu candidato ao governo do Estado, Pimenta da Veiga, está comendo poeira no rastro de Fernando Pimentel, o único petista a liderar a corrida para o governo do Estado, nos quatro maiores colégios eleitorais. O próprio Aécio não tem o desempenho esperado em Minas. Em algum momento da campanha, o candidato terá de se concentrar na campanha mineira, de modo a assegurar sua base de regional de apoio para as próximas eleições.

    Candidata é primeira opção e meio para tirar PT do poder

    Também não é certo, à esta altura, que se Aécio desistir e apoiar Marina a fatura será liquidada no primeiro turno. Hoje a presidente está consolidada no segundo turno, graças sobretudo ao forte apelo que seu nome mantém nas regiões Norte e Nordeste. O problema da presidente é que ela não amplia nem para o primeiro nem para o segundo turno, conforme demonstram as últimas pesquisas.

    É improvável que Aécio aceite algum tipo de acordo com Marina já no primeiro turno, mas o simples fato de a proposta circular nas áreas afins ao candidato, eleitores fiéis que agora pensam no voto útil em Marina, dá uma ideia do tamanho do apoio que se delineia em torno da candidata do PSB. Na hora que o PT perder a eleição, a disponibilidade dos outros partidos para se aproximar é grande.

    No segundo turno, a tendência do PSDB é apoiar Marina Silva e ajudá-la a governar, se ela for eleita, como apontam as pesquisas. Ao contrário do que aconteceu em 1992, quando era oposição e se recusou a compor com o governo Itamar Franco, o PT tem muitos interesses em jogo e deve pensar com mais receptividade a ideia de dar apoio congressual a Marina. O problema é que Marina se tornou a primeira opção ao PT. O mercado financeiro é parceiro de Marina porque não quer o PT no governo.

    Nos cálculos dos políticos mais experientes, Marina não precisará compor com o PT. Ela pode fazer maioria tranquila com partidos médios e apoios nos maiores, mas, sobretudo, vai jogar luz sobre o Congresso. Pelo que se diz na campanha, Marina terá uma agenda dura, a fim de levar as pessoas da rua, os manifestantes de junho. É evidente que haverá gente no Congresso tentando esconder com mão de gato, mas será muito mais difícil com uma relação transparente.

    Dilma, no momento, tem maioria instável no Congresso. Pode-se afirmar que Marina deve ter uma minoria estável. Ela também vai contar com o apoio da mais tradicional sigla brasileira, o PG, o Partido do Governo, aquele que está com qualquer que seja o presidente no Palácio do Planalto. Mas a candidata do PSB também quer inverter a lógica adotada pela presidente para a nomeação dos ministros.

    Assim, não será o PSDB, por exemplo, que vai dizer “eu quero fulano”. Marina vai escolher, até porque poderá dizer que não tem interesse na reeleição. É uma negociação que não está sobre a mesa. E quando fala que não quer disputar um segundo mandato, Marina Silva desarma os partidos e seus eventuais candidatos em relação a ela. Pode montar um ministério de melhor qualidade. Eduardo Campos, o candidato cuja morte virou de ponta cabeça a sucessão presidencial, era mais gestor e menos equipe. Marina, que o sucedeu, é menos gestora mas tem mais equipe.

    O PSDB deve declarar apoio a Marina Silva no segundo turno da eleição, se as pesquisas atuais forem confirmadas em 5 de outubro. A dúvida no entorno da candidata do PSB é sobre o apoio do PT. Afinal, Lula é candidato declarado em 2018. O fato de Marina não querer disputar um novo mandato ajuda um entendimento, se houver convencimento de que ela não cederá a pressões para permanecer, caso faça um bom governo.

    A situação do PT hoje é muito diferente daquela vivida quando o partido teve de decidir se apoiava ou não Itamar Franco, após o impeachment de Fernando Collor. Não se trata simplesmente de uma questão de manter cargos, isso também existe, mas de projetos e políticas em andamento que são muito caras ao partido. Diz um integrante da coordenação da campanha de Dilma: “Na época do governo Itamar nós éramos oposição. Agora, com um monte de gente no governo, nós vamos ficar”.

    Em meio ao pessimismo que se abateu sobre o PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que “ainda” é possível a presidente Dilma Rousseff conquistar a reeleição em outubro. Lula também é mais condescendente com a candidata do que muitos de seus companheiros de partido e da coordenação da campanha eleitoral da presidente.

    Segundo Lula, há pelo menos três outros fatores, além da candidata, que jogam contra a presidente, nesta eleição. A primeira é a má avaliação que a população tem da classe política, o que acaba atingindo também quem está no poder, que de certa forma representa o status quo condenado pela maioria dos eleitores.

    O segundo aspecto destacado por Lula, em conversas no Instituto Lula, é “o monte de rejeição” do PT, um partido cujos principais líderes estão presos, condenados que foram no julgamento do mensalão. Líderes, aliás, cuja experiência em campanhas eleitorais está fazendo falta agora ao PT, sobretudo em São Paulo

    O terceiro aspecto é a “economia desandando”, na prática já em recessão técnica. O ex-presidente achava que o PT poderia chegar à eleição com a situação econômica um pouco melhor. E o Volta, Lula? “Não tem jeito”. É Dilma até o fim. Lula só gostaria que a candidata fosse um pouco mais afável.

    Raymundo Costa é repórter especial de Política, em Brasília. Escreve às terças-feiras

     

  13. Marina Silva e a vez do ‘Povo de Deus’

    Marina Silva e a vez do ‘Povo de Deus’

    Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará Jo 8:32

    Como acontecido em outro momento da nossa história recente, vemos correr o país mais uma vez afirmações equivocadas de evangélicos a propósito da atual campanha eleitoral. Incomodado com a chance de muitos de boa fé ou pouco esclarecidos no assunto serem induzidos a tomar posição com base nessas distorções, decidi tentar esclarecê-los a partir do que a Bíblia nos permite concluir e afirmar a respeito, o que inicio com a pertinente assertiva de Paulo de que “tudo quanto, outrora, foi escrito, para o nosso ensino foi escrito” Rm 15:4.

    Preciso também adiantar que sou da mesma denominação que Marina Silva, a Assembleia de Deus onde atuo como pr auxiliar.

    Na sequencia, e por sua atualidade, trago ao texto a conclusão de Salomão de que ‘há tempo para todo o propósito debaixo do céu’, para dizer que o tempo político atual nos permite um bom aprendizado, se quisermos, a partir da sua candidatura à presidência da república em substituição a Eduardo Campos que perdeu a vida em um acidente aéreo sabido de todos.

    Passada a comoção e cumprida a lei, o processo teria continuado normal não fosse o surgir de um fato novo fora desse script, o rastilho no meio evangélico, com o silente seu e da campanha que sua candidatura foi posta por interposição divina porque chegou a vez do ‘Povo de Deus’ governar o Brasil. Um entender descabido e infeliz em todos os sentidos e que revela desapreço à advertência bíblica de ‘não se precipitar em palavras e no coração nas decisões diante de Deus’, Ec 5:2, porque Ele tomará contas de todo o proceder da pessoa e julgará até o encoberto de suas obras e intenções, quer sejam boas, quer sejam más Jr 17:10, Ec 12:14.

    Vejamos a semelhança de um contexto de agravo de Israel a Deus, e Sua condenação a ele pelas falsas afirmações que Lhe atribuía: “Porventura não… falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz, sendo que eu tal não falei?” e, de Salomão como que nos falando hoje: “Não havendo sábia direção, toda a nação é arruinada; mas com muitos conselheiros há segurança” Ez 13:7, Pv 11:14. Como ser crível Deus causar uma tragédia e comoção nacional para alguém se eleger presidente por 4 anos? Nem para um reinado só ou a inauguração de uma longa monarquia!

    Sejam dois exemplos do passado com o fim de ilustrar situações da atuação direta de Deus na história: O primeiro foi Moisés com sua missão divina de tirar o Povo Hebreu do Egito, para a qual ele não somente nasceu naquela terra, mas lá viveu 40 anos aprendendo todo o saber que precisaria para realizá-la. O outro foi o Apóstolo Paulo enviado a levar o Evangelho sob adversidades impensáveis a todo o mundo. Ele careceu de formação nas cidadanias romana, grega e hebraica onde se instruiu sob Gamaliel, o maior erudito do seu povo na época e, além do longo processo de aprendizado para fazerem o que Deus lhes incumbiu, ainda procuraram acercar-se de assessores verdadeiramente de bem para auxiliá-los. Moisés teve Aarão, de qualidades singulares e que veio a ser um dinâmico sacerdote amado pelo povo devido a sua forma nobre de tratá-lo. Da mesma forma foi com Paulo que entre outros assessores teve a Barnabé, cognominado José das Consolações por ser companheiro, solidário e fazer misericórdia. Aqui temos o padrão, a referência de escolhas conforme a vontade de Deus para atuarem em favor do seu povo. Alias, sobre as autoridades seculares de qualquer nível, o que a Bíblia diz é que são ministros de Deus, indistintamente, para promoverem o bem estar geral de todos, donde não somos instados a demonizar ou divinizar nenhuma delas, antes, a orarmos por todas com o fim de vivermos em paz.

    Agora, comparemos os exemplos supra com os atuais se conferem com os valores que Deus requer de quem pretende gerir Seu povo: A candidata Marina confiou a área econômica do seu plano de governo a ninguém menos que André Lara Resende, cuja fama maior é de ser agente da agiotagem internacional em favor de ricos, um gravíssimo pecado condenado no Sl 15:5. Sabendo disso dá para acreditar que ele vai ser um José das Consolações no governo de Marina a favor dos pobres?! Quem não se lembra de   Marina há pouco tempo atrás esbravejando contra os extorsivos juros tirados da educação, saúde etc. para os bancos? Como fica ela agora tendo um dos maiores bancos, exatamente o que deve bilhões em impostos ao povo, que é o Itaú, financiando e coordenando a sua campanha! Tem outros, mas bastam esses acima para ilustrar suas incoerências, os dois pensamentos que Deus abomina I Rs 18:21, Tg 4:8.

    Sem dúvida que só se aprova uma conduta ética desse nível por ingenuidade, má fé ou crença de que o escorpião pode mudar sua natureza num passe de mágica e tornar-se canal de bênção para a sociedade, uma estupidez que não condiz com quem tem a graça iluminadora da Palavra de Deus para sua regra de fé e prática; não tem a ver com a pauta de Tiago, irmão do Senhor, de que “todo o que sabe fazer o bem e não o faz peca”, o que Marina Silva conhece de cor e salteado para ver que assessores escolher.

    Por último, será que esquecemos o alto preço que a sociedade brasileira pagou pela a eleição de Collor de Melo à Presidência com a ajuda decisiva das igrejas evangélicas que o proclamaram o “Enviado de Deus” e ao seu oponente, Lula, o Satã encarnado? O que aconteceu não foi que seus eleitores foram dormir embalados pela esperança de que, finalmente, o mundo dos sonhos lhes chegara e, em seguida  nos vimos todos no beco dos aflitos, ie, sem dinheiro, sem empregos, sem nada?! Da prometida justiça e prosperidade o que colhemos foram fracassos e escândalos, com mortes chocantes ainda hoje por esclarecer e o país envolto na pior crise política e econômica da sua história! Tudo isso não foi por acaso, mas para aprendermos que não se envolve Deus levianamente sem colher as consequências!

    Portanto, como a lei da semeadura é para os que creem na sua eficácia, saibamos, pois que plantando o equívoco, a inconsequência deliberada, será certo colhermos as consequências nefastas que estão em sua gênese. O evangélico consciente tem o dever de não consentir nas tentativas deletérias de vulgarização do Sagrado e de se esforçar por preservar os valores éticos da fé que abraçou. Isso vale também para o nosso voto que daremos contas a Deus Pv 5:21. Se alguém tiver de ser eleito pelo povo, que o seja, mas pelos méritos de propostas que vão lhe dar mais qualidade de vida e não com espertezas tipo espiritualizar tragédias inerentes ao frágil ser humano para influenciar os simples a lhe darem o voto e, com isso, até cair no pecado da tentação à ética. Assim, quem tiver ouvidos para ouvir, ouça. 

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