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Redação

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  1. Coalisão de centro-direita vence eleições em Portugal

     

    Noite de surpresa em Lisboa: Passos Coelho reeleito

    MARGARIDA VAQUEIRO LOPES

    04 Outubro 2015 | 19:56

    do Estado de S.Paulo

    A coalizão (ou coligação, como a gente diz) de direita Partido Social Democrata (PSD), liderado por Pedro Passos Coelho e CDS/PP, liderado por Paulo Portas,  conseguiu o que há algumas semanas era impensável: garantir uma maioria, ainda que não absoluta, nas eleições legislativas desse Domingo. Essa coalizão, denominada Portugal à Frente, governou durante os últimos quatro anos, e foi sob a sua mão que o país viveu sob um rigoroso programa de austeridade imposto pela troica (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) em 2011.

    Foram eleitos com cerca de 40% (38,6%) dos votos, e com uma margem folgada do principal partido da oposição, o Partido Socialista, liderado por António Costa, que entrou na corrida para ganhar, pedindo maioria absoluta. O PS não foi muito além dos 30% (32%)  numa derrota retumbante. Costa, também contra a maioria das perspectivas, não se demitiu do cargo, como muitos acreditavam que fosse acontecer. E também não falou se ia tentar formar governo juntamente com o terceiro partido mais votado: o Bloco de Esquerda, a força partidária mais à esquerda do hemiciclo, que conseguiu um resultado histórico: 10,2%. Mas deixou no ar que não o faria. Que “não impediria” a coligação de formar governo.

    Isso porque em Portugal o regime parlamentarista, bem como a constituição nacional permitem coisas algo estranhas: Passos Coelho poderia não formar governo, mesmo ganhando as eleições, se forças partidárias se unissem e garantissem uma maioria pós-eleitoral. E porquê? Porque aqui a eleição do premiê é feita por voto no partido e não diretamente no candidato, o que significa que, por lógica, o partido mais votado é quem indica o primeiro-ministro. Mas isso não é constitucionalmente obrigatório, o que daria margem para outro cenário.

    Em jeito de resumo, algumas ideias importantes a retirar dessa eleição:

    1. O Partido Socialista perdeu a hipótese de ganhar a eleição mais fácil da história, se tivesse conseguido canalizar todo o descontentamento do país com a austeridade para votos;

    2. António Costa  não se demitiu, o que na verdade é escandaloso. Ano passado, pouco antes de ‘roubar’ a liderança do partido ao anterior secretário-geral, António José Seguro, Costa exigiu a sua demissão porque Seguro tinha perdido as eleições europeias. Com 31% de votos, portanto, praticamente o mesmo que Costa nessas legislativas. Ah, e importa lembrar que Costa tomou a liderança do partido dizendo que com ele um resultado desses não aconteceria;

    3. O jovem Bloco de Esquerda (o partido nasceu no ano 2000) fez uma campanha exemplar e conseguiu uma representação bastante justa daquilo que tem sido o trabalho do partido. A sua líder, Catarina Martins, foi vencedora de vários debates televisivos e o trabalho de alguns deputados do Bloco tem-se destacado nos últimos anos, pela positiva. Mas é também um sinal de que um país que geralmente vota ao centro, está extremando suas posições;

    4. Depois de quatro anos de austeridade, depois de essa coligação ter sido a primeira na história de Portugal a conseguir terminar um mandato, parece que pode fazer história novamente: se concluir o segundo – é difícil, porque uma maioria relativa sempre é mais instável – é quase milagre;

    5. Portugal se tornou o primeiro país a reeleger um primeiro-ministro depois de ele ter aplicado um programa de austeridade [se não contarmos com a Grécia de Alexis Tsipras, que na verdade apenas aprovou o programa e só após a reeleição o começou realmente a aplicar ;) ]

    1. Passo portas…

      A coligação PSD-CDS chegar em primeiro não foi surpresa nenhuma. Esta Margarida Vaqueiro deveria estar procurando uma rês desgarrada nos últimos meses. O resultado foi o esperado. As pesquisas mostravam números bem próximos ao resultado final, com uma diferença: o Bloco de Esquerda ter mais votos que o CDU (PCP). A soma do PS com qualquer um dos outros dois blocos de esquerda obteve mais votos e parlamentares que o atual governo.

      Resta um porém para os “vitoriosos”: governo minoritário no regime parlamentarista. Na verdade foi uma derrota, mas com a proximidade das eleições espanholas a imprensa européia a transformou em vitória. Tudo para turbinar Rajoy em busca da reeleição.

      O governo que se encerra tinha maioria de 16 deputados no parlamento, agora faltam 12 para aprovar qualquer coisa. As esquerdas somadas possuem 121. Ora, pois, que raios de vitória foi esta, ó pá? Foram minoritários em votos e em assentos. Quanto tempo o novo governo, se conseguir ser empossado, apesar do Cavaco fazer qualquer coisa para isso, irá resistir?

      O período de instabilidade que está à frente vai repercutir como nos mercados, mesmo o PS sendo lama da mesma vala?

    2. Da leitura, além do fato político,

      achei muito interessante, também, os sobrenomes (alguns do nosso dia-a-dia) das partes envolvidas nesse episódio, pelo  seu significado:

      Passos Coelho, Portas, Costa, Seguro.

       

  2. Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)

    Rodada de Negócios do Ciesp funciona como ferramenta para substituir importações
    04 de outubro de 2015—-Amanda Viana, Agência Ciesp de Notícias

     

    Cerca de 2.000 reuniões foram realizadas na 108ª edição do evento, em São Paulo, com volume esperado de negócios de R$ 3,5 milhões

    A desvalorização do real deu às Rodadas de Negócios do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) novo papel – o de aproximar grandes empresas que precisam substituir produtos importados e fornecedores locais em busca de compradores.

    O Ciesp criou as Rodadas de Negócios em 2008 para enfrentar a época de baixa da economia e dar a empresas de pequeno, médio ou grande porte alternativas para fomentar seus negócios e movimentar mercados. O mecanismo é simples, com reuniões-relâmpago que colocam em contato pequenas e grandes empresas, fornecedoras e compradoras. Desde o início das Rodadas, já foram realizadas mais de 140 mil reuniões de negócios, com um volume esperado de vendas de R$ 300 milhões.

    O Ciesp sede e as distritais Norte, Leste, Sul e Oeste realizaram a 108º edição das Rodadas nesta quinta-feira (1º/10), em São Paulo. A Rodada de Negócios da capital contou com a parceria do Sebrae-SP e com o patrocínio da Caixa.

    “Em um momento de crise e retração, nós temos que buscar oportunidades, e a Rodada de Negócios é uma das ferramentas que existem para fazer isso”, afirmou José Henrique Toledo Corrêa, coordenador das Rodadas de Negócios e diretor de Produtos, Serviços e Negócios do Ciesp.

    De acordo com Corrêa, até mesmo para as grandes empresas este momento de crise econômica exige mudanças, como a substituição de fornecedores, principalmente se o produto for importado. “Ficou inviável trazer produtos importados, devido à alta do dólar. As empresas precisam desenvolver o fornecedor aqui no Brasil, é a grande oportunidade. E para o industrial que está aqui, pode ser a salvação da lavoura”, disse o coordenador.

    Negócios para fornecedores e compradores

    O evento reuniu diversas empresas âncoras, que divulgam sua lista de compras e buscam novos fornecedores. Cada empresa participante pôde agendar mais de 20 reuniões de 10 minutos em um período de quatro horas, além de reuniões mais curtas, os chamados encaixes. No total, foram realizadas cerca de 2.000 reuniões, com a participação de 29 grandes empresas âncoras – algumas delas com mais de um representante para aumentar o número possível de contatos. O volume esperado de negócios é de R$ 3,5 milhões.

    Participando pela primeira vez de uma Rodada de Negócios do Ciesp, Anderson Pinheiro, gerente de Expansão e Desenvolvimento do Burger King, afirma que a empresa está buscando novos fornecedores para atender sua demanda. “Aqui você consegue pessoas muito interessadas em fazer negócios, principalmente nesse momento de crise para todo mundo, por isso, para nós é muito bom”, comentou.

    Rodada de Negócios do Ciesp, em São Paulo, com cerca de 2.000 reuniões realizadas. Foto: Everton Amaro/Fiesp

    Para o diretor de Tecnologia da TecnoComp, Adriano Cruz, participante como empresa fornecedora, a Rodada de Negócios tem uma característica importante que é a de aproximar as empresas e as pessoas. “É muito difícil encontrar nas empresas, nas âncoras, que são gigantes, pessoas que estejam aptas ou dispostas a falar com alguém. E na Rodada é o momento que propicia esse tipo de coisa. Se vai dar negócio? Não sei, mas acho que tem tudo para dar certo”, frisou Cruz.

    Representando a Samsung, o supervisor de serviços gerais da empresa em Campinas, Choong Hyo Kang, afirmou que também participou da Rodada em busca de fornecedores que possam ajudá-los com bons produtos e serviços a custos competitivos. “Pelo fato de estarmos localizados em Campinas, muitas vezes ficamos sem muitas opções. Então, como a Rodada é organizada dessa forma, talvez a gente encontre mais opções que possam nos atender”, explicou.

    Foi a quinta Rodada de Negócios do Ciesp de que Lívia Sena, consultora técnica comercial do Grupo Padrão Segurança, participou neste ano. Segundo ela, as Rodadas têm sido muito positivas para a empresa, já que sempre há um contato que é finalizado ou prospecções positivas. A empresa, que é de Mogi das Cruzes, busca entrar no mercado da grande São Paulo. “Nesse momento de crise, nós do Grupo Padrão vemos a Rodada como uma oportunidade. É a chance que nós temos para mostrar o nosso produto para outras empresas”, disse Lívia.

    Participaram da Rodada da capital paulista as empresas: Avon, Colgate Palmolive, Samsung, Burger King, Cummins do Brasil, Casio Brasil, RTE Rodonaves, Caterpillar, Eternit, MWM International, Big Lu, Difer Diamantes Industriais, Natura, BASF, Toyo Ink, Virbac, IMAB, Kron, Centro Logístico da Aeronáutica, Ideal Mecânica, Alka3, Risatec, Renner Sayerlack, Toyster brinquedos, JCB Brasil, Exército Brasileiro, Esteves, Cartonagem Rosni e SPTF.

    A próxima Rodada de Negócios do Ciesp acontece em Indaiatuba, no dia 20 de outubro. As inscrições já estão abertas e são limitadas. Para saber mais, acesse: http://www.ciesp.com.br/agenda/httprodadas-ciesp-com-br/

    URL:

    http://www.ciesp.com.br/noticias/rodada-de-negocios-do-ciesp-funciona-como-ferramenta-para-substituir-importacoes/

     

  3. Bloco e CDU pressionam PS a não dar a mão ao Governo

    Ontem 22:00 Económico(05/10/2015 Portugal))

    Vozes de contestação já se fazem ouvir dentro do partido. Fora, Bloco e PCP-PEV pressionam Costa para não viabilizar Governo PSD-CDS
    Logo que foi conhecida a tendência de desaire nestas eleições legislativas, a liderança de António Costa no PS começou a ser alvo de críticas e várias vozes surgiram a comentar de forma negativa o desempenho do partido e do seu líder.

    “Este é um mau resultado para o PS que ficou aquém das expectativas”, reconheceu Vieira da Silva. “E não há discurso que possa pôr isso em causa”, acrescentou.

    Para a eurodeputada Ana Gomes, “a estratégia do PS terá de ser analisada rapidamente pelos órgãos do partido”, numa clara exigência de avaliação de um desempenho que considerou ficar muito abaixo do ambicionado.

    “O PS pediu confiança ao eleitorado e aparentemente não a teve”, sintetizou Eurico Brilhante Dias. “Todos os resultados eleitorais têm leitura política”, advertiu, deixando perceber que a contagem de espingardas poderá estar já em marcha no partido do Largo do Rato.

    As pressões não vêm apenas de dentro do partido da rosa. O líder comunista, Jerónimo de Sousa, anunciou que rejeitará o programa de Governo e atirou para cima dos socialistas o ónus de uma eventual viabilização.

    “Seria intolerável que o Presidente da República quisesse [dar posse ao governo] contra a vontade do povo português. O PCP e o PEV rejeitarão no parlamento e as pretensões [da coligação] serão derrotadas. A menos que o PS as viabilize”, disse Jerónimo de Sousa

    Também Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, garantiu que o partido não viabilizará um governo de direita sem maioria. “Se a coligação de direita não tiver maioria, não será pelo BE que conseguirá formar governo”, assegurando que “se o Presidente da República convidar a direita a formar Governo, o Bloco vai rejeitar no Parlamento essa possibilidade”.
    URL:
    http://economico.sapo.pt/noticias/bloco-e-cdu-pressionam-ps-a-nao-dar-a-mao-ao-governo_230745.html

  4. Portugal eleições 2015

    Coligação terá de negociar com oposição e arrisca eleições antecipadas
    Público—Sofia Rodrigues—05/10/2015 – 02:44(Portugal)

    Sem a desejada (e nunca expressamente pedida) maioria absoluta, a coligação Portugal à Frente (PaF) prepara-se para um novo ciclo: a de negociar a aprovação do Programa de Governo e do Orçamento do Estado.

    Nos discursos da noite eleitoral, tanto Passos Coelho como Paulo Portas se mostraram disponíveis para entendimentos com o PS. Mas com uma maioria relativa paira no ar a possibilidade de eleições antecipadas.

    A noite foi de euforia na sede de campanha, mas também de nervos pela maioria absoluta. Esse cenário não aconteceu, apesar de ainda faltarem alguns mandatos como os do círculo da emigração. Sem essa folga, Passos e Portas têm de procurar entendimentos com a oposição para fazer passar o programa de Governo. O programa só pode ser chumbado por uma maioria absoluta de votos, o que aconteceria se toda a oposição se unisse no novo quadro parlamentar. Mas é já claro que serão precisos entendimentos para fazer passar a proposta de Orçamento do Estado na Assembleia da República. Passos Coelho disse já, na noite eleitoral, que o próprio tomará a iniciativa de contactar, no Parlamento, a bancada socialista para conversações.

    É nessa força que a coligação aposta, tendo em conta a “filiação europeia” do PS. “Não deixaremos de ir ao encontro daqueles que, como é o caso do PS, no novo parlamento se filiam numa opção europeia e respeitando as regras da zona euro. Mais de 70% do parlamento pertence a essa filiação europeia. A nossa tarefa mais emergente é a de poder dotar o país de um Orçamento do Estado em 2016, que cumpra objectivos essenciais, manter Portugal com um défice abaixo de 3%, para poder garantir redução da dívida e terreno sólido para crescer com mais intensidade”, afirmou o líder da coligação e primeiro-ministro.

    Com esta declaração, Passos Coelho colocou as suas condições, designadamente a da meta do défice que tem impacto nas medidas a propor no Orçamento. E que está em contraste com o que tem defendido o PS liderado por António Costa. O secretário-geral propôs-se cumprir o seu programa e “virar a página da austeridade”, o que não é compatível com as propostas da coligação de rigor orçamental. Os entendimentos não parecem fáceis à primeira vista.

    Na coligação PSD/CDS acredita-se que António Costa (ou outro líder que o venha a substituir) possa viabilizar o primeiro Orçamento do Estado e até o programa de Governo, mas já há muitos que acreditam em eleições antecipadas.

    O PAN (Pessoas Animais e Natureza), que não se coloca num espectro político muito oposto ao da coligação, elegeu um deputado. Na Assembleia Municipal de Lisboa, o deputado do PAN fez questão em sentar-se entre o PSD e o CDS.

    A eleição de deputados pelos partidos mais pequenos pode não chegar para fazer a maioria absoluta. E isso transpareceu nos discursos de Passos e Paulo Portas. O líder do CDS sublinhou que a coligação tem uma história de diálogo social nos últimos quatro anos ao ter conseguido um acordo de concertação social. Espírito de compromisso e de equilíbrio foram palavras sublinhadas por Portas. O líder do CDS fez ainda uma referência às bancadas mais à esquerda para dizer que no novo quadro parlamentar o BE saiu reforçado, mas que isso não significa uma semelhança com a Grécia. “A larga maioria do parlamento continua a ser dos partidos do arco da governabilidade”, afirmou Paulo Portas, o que quer dizer que a via das conversações estará mais aberta para o PS.

    Com um programa que propõe uma recuperação de rendimento gradual, a coligação terá de enfrentar a oposição no Parlamento. Mas há quem acredite que, se o governo PSD/CDS for derrubado em pouco tempo, as próximas legislativas podem dar uma maioria absoluta.

    Na noite eleitoral, os dois líderes quiseram deixar claro que estão disponíveis para formar governo. Anunciaram a convocação dos órgãos nacionais dos dois partidos para os próximos dias para formalizarem um acordo de Governo, “subjacente ao acordo de coligação”, recordou Passos. Mantém-se o primeiro-ministro e acredita-se que Paulo Portas continuará a ser o número dois do próximo Governo.

    As duas bancadas à direita vão manter-se autónomas, à luz do acordo de coligação anunciado a 25 de Abril deste ano, tal como aconteceu nos últimos quatro anos. Os deputados do PSD eleitos têm um compromisso acrescido: têm de aprovar as propostas do Governo. Caso tenham divergências são obrigados a renunciar ao mandato. Esse compromisso foi assinado pelos candidatos a deputados do PSD, mas não pelos do CDS.

    URL:

    http://www.publico.pt/politica/noticia/coligacao-tera-de-negociar-com-oposicao-e-arrisca-eleicoes-antecipadas-1710113

     

  5. Sugestão à PF: uma “Operação Plim-Plim” sobre manipulação de pre

    Da RBA

    Sugestão à PF: uma “Operação Plim-Plim” sobre manipulação de preços dos anúncios

     

    Entrada de outro instituto de medição de audiência de TVs mostra que números da Globo podem ter sido artificialmente turbinados, com consequências sobre as contas públicas que ensejam investigação e CPI      por Helena Sthephanowitz, para a Rede Brasil Atual publicado 04/10/2015 10:32               Entrada de outro instituto de medição de audiência de TVs mostra que números da Globo podem ter sido artificialmente turbinados, com consequências sobre as contas públicas que ensejam investigação e CPI            arte rba / reproduçãoTVs.jpg

    Contraste sobre audiências de TV levanta suspeitas sobre a “onipresença” da Globo, que pode ter lesado cofres públicos

    Os primeiros números da medição por amostragem de audiência televisiva pelo Instituto alemão Gfk mostram diferenças em relação ao Ibope, que detinha o monopólio deste mercado. E as diferenças mostram que os resultados do Ibope eram favoráveis a Rede Globo.

    Pelo Gfk, a Rede Record tem uma audiência maior às tardes e à noite do que a registrada pelo instituto concorrente. O SBT também é mais assistido nas manhãs e tardes.

    SBT e Record sempre questionaram os dados do Ibope. A Globo nunca reclamou. Pior, boicotou a entrada de qualquer concorrente do Ibope no mercado brasileiro. Todas as emissoras pagam ao Ibope pelos serviços de medição da audiência, mas só Record, SBT e Rede TV contratam o instituto alemão.

    O mercado de TV aberta, mesmo em crise devido à linha de programação excessivamente oposicionista espantar consumidores, faturou cerca de R$ 33 bilhões apenas no primeiro semestre. A Globo fica com a fatia do leão deste valor. Mas estranhamente se recusa a dividir com as demais emissoras um investimento relativamente pequeno, de cerca de US$ 130 milhões, para trazer outro instituto que dê mais confiança, controle e transparência para os anunciantes neste mercado bilionário.

    As emissoras menores sempre criticaram o que chamavam de promiscuidade nas relações entre a Globo e Ibope, que pareciam viver uma longa lua de mel. Quando outras emissoras apareciam na frente no chamado tempo real, que é a medida on-line minuto a minuto, no cálculo consolidado divulgado no dia seguinte, a Globo reassumia a liderança. Já ocorreram episódios mal explicados de “apagão” na medição justamente em horários desfavoráveis à emissora líder. Em março deste ano, o SBT conseguiu em disputa judicial obrigar o Ibope a abrir a “caixa-preta” de como são feitos estes cálculos.

    A audiência define o preço dos anúncios nos intervalos comerciais e a própria decisão do mercado publicitário sobre onde anunciar. É critério inclusive para anúncios governamentais fazerem a chamada “mídia técnica”. No caso dos governos, se de fato a audiência do Ibope estava inflada, é como se houvesse superfaturamento. Imagine se um governo comprasse lata de leite em pó para a merenda de um 1kg, e o fornecedor que vencesse a licitação só enchesse com 800g. Pois se a comunicação governamental pagou por uma audiência de dez milhões de lares e só oito milhões eram entregues, o caso é semelhante. Os consumidores, anunciantes privados, também teriam sido lesados. E as emissoras concorrentes teriam sofrido perdas. É motivo suficiente para uma operação “Plim-plim” da Policia Federal apurar os fatos.

    O caso é tão grave que até o horário eleitoral “gratuito” é pago pelo governo na forma de abatimentos nos impostos, calculado pelo preço médio do que a emissora ganharia em anúncios comerciais no horário.

    Se a operação Lava Jato investigou cartéis de empreiteiras para combinar e manipular preços, uma operação “Plim-Plim” apuraria se houve combinação entre Rede Globo e Ibope na mediçãoo de audiência para manipular preços de anúncios nas últimas décadas – e portanto lucrar abusivamente pelo recebimento de recursos públicos, além de obstruir o acesso à informação pública a parcela significativa da população. Justifica também uma CPI.

    Apesar do boicote da Globo, a entrada do instituto alemão no mercado brasileiro mexeu com o concorrente. Primeiro o antigo dono, Carlos Augusto Montenegro, caiu fora do negócio e vendeu a empresa para o grupo inglês WPP Kantar. Sob nova direção, o Ibope divulgou mudanças nos métodos, o que a aproximou da mesma metodologia do Gfk.

    Porém, o instituto alemão captou mudanças no perfil de consumidores brasileiros nos últimos anos, sobretudo pela ascensão social de camadas da população. Esse movimento, acabou sento talvez ignorado, talvez despercebido pelo concorrente. Sob pressão e com credibilidade abalada, em decisão inédita o Ibope anunciou que vai liberar informações sobre audiência da tv aberta e paga em seu site.

    A entrada, tardia, de outro instituto traz mais confiança, controle e transparência para o bilionário mercado publicitário de televisão daqui para frente. Mas só uma operação investigativa da Polícia Federal, assim como no caso da Lava Jato, pode ressarcir os cofres públicos de eventuais pagamentos indevidos para a emissora dos Marinho, quem sabe se sistematicamente e por décadas, além de abrir a caixa-preta da corrupção na mídia tradicional, pródiga em dar apoio midiático a políticos dóceis aos interesses empresarias dos “barões da mídia”.

    http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2015/10/sugestao-a-pf-uma-operacao-plim-plim-sobre-manipulacao-de-precos-dos-anuncios-5521.html

     

  6. Resultados finais: Coligação vence legislativas sem maioria

    Jornal de Negócios(Portugal)05 Outubro 2015, 01:19 por Nuno Carregueiro | [email protected]
     

    A coligação ganhou as eleições legislativas, ficando com 104 deputados, à frente do PS que garantiu 85 mandatos. O Bloco de Esquerda ficou com 19 deputados, mais dois que a CDU. O PAN foi o único dos “pequenos” a garantir presença no Parlamento. A abstenção atingiu um recorde.

    Estão fechados os resultados nas 3.092 freguesias portuguesas, faltando nesta altura apenas os resultados dos círculos Europa e fora da Europa, que elegem q deputados e só serão apurados dentro de dias.
    Os partidos da coligação ganharam as eleições mas são os únicos a baixar face às legislativas de 2011. O PS, que falhou a vitória nestas legislativas, até reforça a bancada parlamentar. O Bloco de Esquerda é um dos vencedores da noite, mais do que duplicando o número de deputados. A CDU reforça em votação e elege 17 deputados.

    Coligação elege 104 deputados com 2 milhões de votos

    A coligação Portugal à Frente, constituída pelo PSD e CDS, obteve 36,83% dos votos nas eleições legislativas deste domingo, 4 de Outubro. Um resultado que lhe permite eleger 99 deputados para a Assembleia da República. Somando os resultados do PSD na Madeira e Açores (1,51% e 5 deputados), a coligação garante um total de 104 deputados e uma votação de 38,34%. Fica assim distante da maioria absoluta (116 deputados).

    Em 2011 o PSD e o CDS (que concorreram separados) conseguiram 50,37% dos votos e 129 deputados. Ou 132 deputados considerando os 3 eleitos nos círculos Europa e Fora da Europa.

    Em número de votos, a coligação conseguiu 2.060.186 votos (somando PaF e PSD Madeira e Açores) nestas eleições, abaixo dos 2.146.108 conquistados em 2011 pelo PSD sozinho. Somando aos 652.379 conquistados pelo CDS em 2011, os partidos da coligação perderam um total de 738.301 votos.
     

    PS fica a 19 deputados da coligação apesar de ter ganho 12 mandatos

    O PS foi um dos derrotados da noite, apesar de ter aumentado a votação face a 2011. O partido de António Costa obteve uma votação de 32,38%, o que garantiu a eleição de 85 deputados. Uma subida de 12 mandatos face aos resultados de 2011 (73 mandatos), mas que ficou ainda assim muito longe dos números da coligação, com menos 19 deputados que o PSD e o CDS juntos.

    Foram 1.740.300 os que votaram no PS nestas eleições, mais 182.050 do que em 2011. Contra os partidos da coligação, os socialistas receberam menos 320 mil votos.

    Bloco de Esquerda mais do que duplica presença no Parlamento

    O partido de Catarina Martins foi um dos grandes vencedores da noite, conseguindo o melhor resultado de sempre. Conseguiu 10,22% dos votos, o que corresponde a 19 mandatos. Em 2011 tinha obtido 5,19% dos votos, o que lhe garantiu na altura oito deputados.

    Nas eleições de 2009 o Bloco de Esquerda, então liderado por Louça, conseguiu eleger 16 deputados.  

    Em termos de número de votos, o Bloco de Esquerda obteve 549.153, o que representa um aumento de 260.947 face a 2011.

    CDU ganha mais um deputado mas passa para quarto

    A CDU teve uma resultado misto. Até ganhou em termos de votos e de mandatos, mas foi superado pelo Bloco de Esquerda. 
    A coligação liderada por Jerónimo de Sousa obteve 8,27% dos votos, garantindo a eleição de 17 deputados. Um resultado superior ao obtido em 2011 (7,94%, 16 deputados).

    PAN foi o único dos “pequenos” a eleger
    Havia a expectativa de vários pequenos partidos conseguirem nestas eleições a eleição de deputados para a Assembleia da República, mas só o Pessoas Animais e Natureza (PAN) o conseguiu.

    Com um resultado nacional de 1,39%, equivalente a 74.656 votos, foi no distrito de Lisboa que o PAN conseguiu eleger um deputado. Na capital obteve 22.583 votos, ou 1,97%.

    O Livre de Rui Tavares (0,72%) e o PDR de Marinho e Pinto (1,13%) falharam a eleição de qualquer deputado. 

    Abstenção recorde

    Os dados divulgados ao longo do dia faziam antever que a abstenção iria baixar nestas eleições, mas os números finais indicam que esta voltou a atingir recordes. 

    Dos 9.439.651 inscritos, votaram 5.374.363 portugueses, o que resulta numa taxa de participação de 56,93%. Desta forma, a abstenção ficou nos 43,07%, o que representa o valor mais elevado de sempre numas eleições legislativas em Portugal. Nas legislativas de 2011 a abstenção ficou nos 41,93%, já acima dos níveis de 2009 (40,32%). Nestas eleições, que garantiram a reeleição de Sócrates, a abstenção superou os 40% pela primeira vez.

    (Notícia actualizada pela última vez às 2p0)

    URL:

    http://www.jornaldenegocios.pt/economia/politica/eleicoes/legislativas/detalhe/resultados_finais_coligacao_vence_legislativas_com_eleicao_de_104_deputados.html

      1. Na realidade a RIMA até o

        Na realidade a RIMA até o momento se refere a atuação do RELATOR DO TCU, no julgamento mais uma vez político – corrupto das contas da presidente.

  7. Olha o nível de desrespeito total.

    Em frente ao velório de José Dutra, ex-senador e ex-presidente do PT, de dentro de um carro, jogam panfletos ofensivos: “petista bom é petista morto” e em um outro consta a frase “só faz cagada”, sobre uma foto da presidente Dilma Rousseff, sentada em um vaso sanitário”. Deu no jornal O Tempo. Havia também um protesto contra o PT de um “Grupo Patriotas”. Isso mesmo, num velório.

    http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/lula-e-pimentel-chegam-em-vel%C3%B3rio-do-ex-senador-jos%C3%A9-dutra-1.1130806

  8. 15 parques eólicos estão inoperantes por falta de linhas

    A expansão de novos empreendimentos de geração de energia esbarra na falta de linhas de transmissão das usinas geradoras até a subestação das distribuidoras.

    No último leilão de transmissão, em agosto de 2015, apenas quatro de onze lotes ofertados atraíram investidores, com um deságio de apenas 0,12% sobre o preço teto.

    Em 2014, foi registrado o maior crescimento de linhas de transmissão, quase o dobro da previsão para 2015. Em contrapartida, dos mais de 7.000 quilômetros de linhas de transmissão previstos para 2015, apenas 1.225 foram instalados.

    Fonte: ANEEL

     

    No Nordeste, devido à condição hidrológica desfavorável e ao baixo nível dos reservatórios, o uso de fontes alternativas para fornecimento de energia para a região é essencial, especialmente as de fonte eólica.

    Segundo a ABEEÓLICA, existem cerca de 15 parques eólicos no Nordeste, com 419 MW de potência instalada, que não podem iniciar suas operações por falta de linhas de transmissão. O Rio Grande do Norte é o Estado mais prejudicado, com 11 parques eólicos inoperantes.

    Fonte: ONS

    Considerando-se um fator de geração de 40%, caso os 419 MW da capacidade instalada dos parques eólicos estivessem sendo gerados, eles representariam 8% da geração térmica por ordem de mérito da região Nordeste.

    Post atualizado em 24/09/2015

    Em consulta com a ABEEÓLICA, o número de usinas inoperantes por falta de linhas de transmissão foi atualizado, saindo de 101 parques eólicos para 15 parques eólicos.

    Fonte: http://www.panoramacomerc.com.br/?p=3929#

  9. Imposição da Ideologia pelos meios de comunicação hegemônicos.

    Existe uma polêmica diária em torno dos meios de comunicação brasileiros hegemônicos controlados por poucas famílias: a sua partidarização.

    Conforme a escolha ideológica de um personagem da Vida Pública um tratamento diferenciado (positivo ou negativo) por parte do Jornalismo brasileiro hegemônico. Por que assim ocorre?

    Fiz um artigo longo e detalhado na busca de desvendar aos leigos os motivos desta partidarização e tratamento diferenciado conforme a escolha ideológica das pessoas. Dividi-o em 4 pontos centrais:

    1) Ideologia dos meios de comunicação e Vida Pública.

    2) Ideologia dos meios de comunicação hegemônicos e LULA.

    3) Ideologia dos meios de comunicação hegemônicos e AÉCIO.

    4) Democratização dos meios de comunicação.

    Posto aqui.

    Meios de comunicação hegemônicos brasileiros: a imposição de uma ideologia.

     

    1) Ideologia dos meios de comunicação e Vida Pública.

    Infelizmente, no Brasil de hoje muitas pessoas públicas estão sendo julgadas negativamente e de antemão, tornando-se “culpadas” sem motivos concretos, tendo suas imagens/reputações destruídas via meios de comunicação hegemônicos.

    Julgadas negativamente sem termos como fio condutor as suas condutas éticas e a honestidade delas.

    As pessoas estão sendo julgadas negativamente tomando por base a postura político-ideológica que possuem, o partido que são filiadas e as bandeiras sociais e individuais que defendem: socialismo, comunismo, contra maioridade penal aos 16 anos, a favor das cotas, em defesa do Bolsa Família, em defesa da legalização do aborto, em defesa da legalização das drogas, em defesa do LGBT, etc.

    No Brasil os meios de comunicação são controlados, quase que exclusivamente, por poucas famílias bilionárias e que para a imensa maioria dos brasileiros é a única forma de se obter/receber informações do cotidiano do Brasil e do Mundo. Elas monopolizam e são única fonte de notícias em bem mais de 80% dos lares brasileiros.

    A mais forte destas famílias é a família Marinho dona da Rede Globo de Televisão, Globonews, Rádio Globo, CBN, Jornal O Globo, Portal G1, Revista Época, etc.

    Para termos uma Ideia do poderio da Rede Globo é só imaginar que ela detém mais de 40% da audiência em TV aberta e controla mais de 70% do mercado publicitário do País – além de controlar canais de TV por assinatura, jornais, revistas, editoras, gravadoras e produtoras, desenhando um cenário de evidente monopólio. (informação publicada pelos membros da Coordenação Executiva do Intervozes Pedro Ekman e Bia Barbosa em 03/06/2014 – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação).

    http://www.fndc.org.br/

    Outras famílias importantes:

    A família Saad do grupo Bandeirantes – Band, Band News FM e TV Band News; os Civitas da Editora Abril – revistas Veja e Exame; os Frias do Jornal Folha de São Paulo e do portal UOL; os Mesquitas do Jornal Estadão; e o grupo Sirotsky da RBS e do Jornal Zero Hora. Além do dos donos do SBT (Sílvio Santos) e da Rede TV (Amilcare Dallevo Jr e Marcelo de Carvalho Fragali).

    No mais longínquo rincão do Brasil você vai assistir televisão e encontrar os canais: Rede Globo, Band, SBT e Rede TV.

    Existe, também, com grande penetração e audiência a Rede Record e Record News, coloco em separado, porque ela destoa um pouco do radicalismo Ideológico dos outros grupos de comunicação.

    E estas poucas famílias defendem, diariamente, uma Ideologia idêntica.

    Ser e estar em um campo político-ideológico diferente destes meios de comunicação e querer adentrar na Vida Pública tornou-se um risco para qualquer cidadão.

    Toda e qualquer Ideologia que não combine com os interesses destes meios de comunicação e que são hegemônicos estão sendo desmerecidas no Brasil através dos noticiários de rádio e TV, através das capas, manchetes e matérias de revistas, jornais e dos portais que eles monopolizam, etc. e seus ideólogos, seus partidários e seus militantes (contrários à Ideologia destes meios de comunicação hegemônicos) acabam sendo desrespeitados em sua dignidade humana, em seus direitos civis e em suas reputações, mesmo em se tratando da pessoa mais honesta e solidária que se tenha notícia e que fale a verdade. Tudo porque a pessoa não defende cotidianamente em governos, parlamentos, movimentos sociais, ambientes acadêmicos, no Judiciário, etc. a Ideologia destas famílias.

    O mundo do dinheiro (o do 1% da população mundial) é a Ideologia que estes meios de comunicação hegemônicos se tornaram viciados em defender. Este mundo não olha para nenhuma pessoa como um Ser Humano, a pessoa é apenas alguém que precisa servir ao Capital, defender as riquezas do Mundo real nas mãos de poucos.

    A pessoa precisa olhar a sociedade como uma relação de trocas, porém, não é uma troca afetiva, amorosa e nem humanitária, mas sim, uma troca em que o centro do relacionar-se é o olhar para o dinheiro, o lucro, as ações na bolsa, a cotação do dólar: o quanto vou favorecer os ricaços do Mundo.

    Se a pessoa defender os ricaços do Mundo estará livre de qualquer assassinato de reputação, de qualquer possibilidade de ser taxada de corrupta, de ter sua honra maculada, de ser perseguida e terá tranquilidade e microfones para candidatar-se à Vida Pública e apoio midiático em sua empreitada na Vida Pública mesmo que cometa grandes erros administrativos e seja corrupto.

    Quem seguir a Ideologia dos meios de comunicação destas poucas famílias no Brasil pode tudo, até ser o mais desonesto, mentiroso, racista e preconceituoso sujeito. Quase não será incomodado e até defendido.

    De repente você me pergunta: mas como posso sair afirmando que estas poucas famílias defendem em seus noticiários o mundo do dinheiro?

    É só você pesquisar os “comentaristas da emissora” e/ou “especialistas” em Economia e os temas recorrentes a que eles são chamados a opinar nesses meios de comunicação.

    Veremos que o especialista virá nos microfones e páginas escritas destes meios de comunicação em defesa do tal “mercado”, a solução para todos os problemas econômicos do Brasil e do Mundo.

    O especialista falará que o mercado não recebeu com muita satisfação o pacote do Governo; que a cotação das ações da Petrobrás está em baixa e é prejudicial para os investidores da Bolsa; que o custo do trabalhador no Brasil é alto e prejudicial para o empresariado investir; que o Estado é um “elefante branco”; que o Governo precisa cortar ainda mais os seus gastos; que precisamos privatizar as empresas públicas que ainda são controladas pelo Estado, etc.

    Observamos que não se tem o costume de dar o uso da palavra falada ou escrita para uma pessoa que faça a defesa do Estado; do investimento público; para quem defenda os trabalhadores (os sindicalistas e suas as reivindicações para a classe trabalhadora); para quem defenda o fortalecimento da Empresa Pública; para quem esteja do lado dos movimentos sociais e defenda maior participação do Estado nos investimentos governamentais nas áreas sociais ligadas à saúde, educação, transporte, moradia, etc.

    O Estado é sempre colocado como o mal da sociedade e o mercado, esse ente invisível, é um deus. O mercado não vê com bons olhos isto, aquilo, aquilo outro, etc.  

    Mercado é nada mais nada menos que a tradução genérica para uma linguagem econômica do mundo do dinheiro (da sociedade do 1%). São os CEO da vida, o megainvestidor, os acionistas daqui, dali, os banqueiros, etc.

    Agora, não tente pensar um Mundo diferente desse economês dos grupos de comunicação!

    Sua vida vira um inferno!

    Vejamos se não é o que anda acontecendo.

    Observo sempre. Tem sujeito que acaba as 24 horas do dia no noticiário sendo desrespeitado, achincalhado, perseguido; vendo sua reputação e até de sua família ir por água abaixo.

    O sujeito vira capa de algumas revistas semanais e vira a manchete principal de jornais com grande circulação, todos alinhados com a Ideologia do mundo do dinheiro (a do 1% da sociedade).

    Fica exposta a imagem negativa do sujeito, da Ideologia e partido político dele: com letras garrafais sem nenhum limite de civilidade no conteúdo da capa e a forma como se expõe a pessoa é degradante.

    E estas publicações circulam com destaque nas principais livrarias e bancas de jornal do País. E andam sendo capas e capas seguidas.

    Tudo por causa do pensar diferente do mundo do dinheiro, que defendem, com unhas e dentes, os meios de comunicação destas poucas famílias.

    E nada se pode fazer, porque o perseguido não possui o direito de se defender nos mesmos meios de comunicação que lhe atacam o tempo todo e muitas vezes de forma coordenada, ou seja, uma mesma notícia negativa, assassinando a reputação de alguém, espalha-se por milhares de TVS, rádios, jornais, revistas, redes sociais e portais ao mesmo tempo.

    Como você (isto pode acontecer com você, sim!) ou alguém defende sua honra? Sem espaço para defendê-la?

    Estas poucas famílias e seus meios de comunicação hegemônicos, quase únicos no trabalho de informar os brasileiros sobre o cotidiano do Brasil e do Mundo, falam barbaridades de você e você não tem onde se defender. Injusto, não é verdade?

     

    2) Ideologia dos meios de comunicação hegemônicos e LULA.

    Nenhuma personalidade hoje é mais representativa do que LULA nestas afirmações acima.

    Falam barbaridades do Ex-presidente LULA e jamais o entrevistam e não costumam colocar nos jornais, revistas, portais e telejornais suas defesas das acusações, as que lhe imputam esses meios de comunicação, “Imprensa” que o ataca diariamente. Jamais ousam transmitir um evento com a sua participação, jamais dão direito de resposta ao LULA. Eu nunca vi, você já viu?

    E é quase só estas poucas famílias que falam sobre e pré-julgam LULA. Afinal a hegemonia no ato de informar pertence a elas.

    Elas noticiam o que querem de LULA, quase tudo de forma negativa e de forma depreciativa.

    “Notícias” cheias de suposições (no condicional), ou seja, utilizam o futuro do pretérito: estaria recebendo, seria entregue, teria ligação com, etc.

     “Notícias” jamais de forma afirmativa com fonte real e com documentos comprobatórios.

    “Notícias” cheias de achismos, alguém disse isto, aquilo: uma fonte do Planalto, um dirigente do PT que não quis se identificar e nunca se diz o nome de quem disse cada coisa que afirmam de LULA. Tudo é em OFF, sem fonte oficial: suspeita-se, alguém disse, alguém afirmou, alguém denunciou (Sujeito indefinido) é o suficiente.

    Os fatos noticiados são transformados em “verdades”, mesmo não sendo e sem nenhum respeito ao maior Líder popular que o Brasil já teve: respeitado e premiado mundo afora por seu protagonismo na esfera política, nos organismos internacionais, nas organizações sociais e sindicais, até no meio acadêmico, etc., onde lhe dão voz e lhe admiram.

    Imaginemos alguém ser capa de revistas semanais com frequência sem jamais ser entrevistado? Parece algo fora da lógica, não é verdade?

    LULA por defender uma sociedade mais igualitária, por defender bandeiras de combate à fome e a pobreza, por defender mudanças nas relações de Poder entre as Nações, por propor mudanças em organismos internacionais que congregam Países do Mundo todo vive sendo perseguido nesses meios de comunicação hegemônicos, afinal estas não são bandeiras do mundo do dinheiro, este mundo quer manter o Mundo como está. Com poucos dominantes (países e pessoas – o 1%) e bilhões de dominados (99% da população da Terra).

    E o pior.

    Tentam criminalizar até ações positivas em benefício do Brasil e de suas empresas do ex-presidente LULA, ações que todo Governante do Mundo faz em prol do seu País, buscando passar a ideia para a população brasileira que se trata de atos ilícitos cometidos por ele.

    E digo com tristeza.

    Estes meios de comunicação não tem compaixão humana, infelizmente. Só olham o mundo exterior e as aparências físicas e a procedência social do sujeito. A solidariedade possível é traduzia por: Time is Money!

    Dirão vocês! Existe a Justiça, procure-a! (Se alguém se sentir injustiçado).

    Como é que a Justiça pode agir de forma isenta, se ela, também, está refém dos interesses dos meios de comunicação que defendem o mundo do dinheiro, eu pergunto?

    Dirão vocês! Refém?

    E eu respondo.

    Imaginemos um Magistrado contrariar estes meios de comunicação hegemônicos, a “verdade” propagada por estas poucas famílias e presente no ato cotidiano de informar o brasileiro comum sobre pessoas, empresas, leis de interesse da sociedade como um todo, em uma decisão judicial e saberás a resposta do que pode ocorrer.

    O que lhe pode acontecer?

    Assassinato da reputação do Magistrado, ameaça ao ganha-pão do Magistrado e da família, Magistrado que com a reputação queimada pode não mais ter condições de trabalhar como Juiz, além, é claro, das ameaças físicas aos familiares e outras barbaridades mais.

    Tudo, podendo ocorrer, porque o Magistrado acaba por contrariar os interesses do mundo do dinheiro e que os grupos de comunicação comandados por estas poucas famílias defendem.

    E contrariar significa não julgar segundo os interesses destas famílias, mesmo que você esteja praticando a Justiça, sendo Ético e buscando encontrar e sentenciar a verdade.

    Imaginemos outra hipótese, se um Magistrado só tem como referência de noticiário o noticiário das poucas famílias com mesma Ideologia e, praticamente, sozinhas, no ato de informar os brasileiros sobre o cotidiano do Brasil e do Mundo, o quanto ele não pode ser influenciado na compreensão da realidade que ele julga/julgará e na forma de enxergar a reputação de pessoas, não é verdade?

    Imaginemos um Magistrado influenciado por estes grupos de comunicação hegemônicos, mesmo que inadvertidamente, o que ele não pode fazer contra (até jugar errado) as pessoas que não professam a Ideologia do mundo do dinheiro e que tem suas reputações assassinadas cotidianamente nos meios de comunicação hegemônicos destas poucas famílias?

    Imaginemos a pressão dele na hora de julgar alguém perseguido por não ter a Ideologia do dinheiro destes meios de comunicação?

    Imaginemos o medo de dar ganho de causa a quem estas poucas famílias querem ver atrás das grades?

    Imaginemos até a possiblidade, que anda acontecendo contra LULA e sujeitos com Ideologia diferente destas poucas famílias, de uma dobradinha entre meios de comunicação hegemônicos e um Magistrado aliado deles. Como é esta dobradinha?

    Realiza-se uma denúncia qualquer em vários Jornais, revistas, portais, rádios e/ou TVS ao mesmo tempo contra qualquer sujeito que professe outra Ideologia diferente destas poucas famílias para prejudicar sua carreira na Vida Pública, denúncia sem valor jornalístico, sem mísera prova e sem possibilidades de abertura de investigação numa Justiça isenta e o Magistrado aliado abre uma investigação baseada na denúncia sem qualquer prova destes meios de comunicação hegemônicos.

    Abre-se uma investigação sem fundamento e o réu, sujeito que defende outra Ideologia fica em evidência exagerada no noticiário hegemônico e de forma negativa como se fosse uma pessoa que cometeu alguma ilicitude, agora, comprovada, somente porque se abriu uma investigação.

    Imaginemos se é justa uma Justiça assim.

     

    3) Ideologia dos meios de comunicação hegemônicos e AÉCIO.

    Imaginemos, ainda, figuras públicas que os meios de comunicação hegemônicos apoiam. Qual a coragem de um Magistrado para dar uma sentença que vá em direção da culpa do aliado deles?

    Imaginemos, também, e se um Magistrado ou um conjunto de magistrados se alia (m) a estes meios de comunicação hegemônicos para defendê-los, defender a sua Ideologia do 1% e, assim, ter (em) projeção na carreira da Magistratura, o que eles não podem fazer contra partidos, pessoas, movimentos sociais, etc. que não professam a Ideologia destas poucas famílias?

    Alguém acredita que é possível haver uma condenação determinada pela Justiça (um Magistrado em uma Sentença) por improbidade administrativa dos aliados destas poucas famílias sem receios do Magistrado de assassinarem sua reputação?

    Por exemplo, condenação de Aécio Neves por utilizar 14 milhões de reais dos cofres públicos em seu Governo Estadual nas Minas Gerais para construção de um Aeroporto nas terras de seu tio e bem próximo da fazenda que possui nas Minas Gerais?

    Ou pelas mais de 120 viagens com aeronaves oficiais para passar os fins de semana no Rio de Janeiro?

    E outras irregularidades mais, como a da famosa Lista de Furnas e a denúncia fundamentada/detalhada por Alberto Youssef na Lava-Jato contra o político, mostrando que ele recebia mesada mensal (propina) desviada da Estatal mineira de energia?

    Ou o repasse de verbas públicas e sem discriminação dos valores do Estado de Minas Gerais para rádios que é proprietário, através de propaganda Oficial; rádios que é dono, mesmo que a Constituição de 1988 não permita parlamentar possuir meios de comunicação?

    Imagina você fazer propaganda do seu próprio Governo em sua própria rádio com dinheiro público do Estado que você Governa e sem contabilização dos valores repassados?

    Ou a condenação por nepotismo ao indicar familiares para cargos públicos em estatais e em postos administrativos do Governo no Estado das Minas Gerais, como fez com o Pai, nomeando-o para o Conselho Administrativo da Estatal mineira Cemig?

    Etc.

    Estas impunidades ficam à-mercê de uma apuração mais contundente e da possibilidade da punibilidade, porque Aécio Neves defende na Política a sociedade do 1% (o mundo do dinheiro).

    As poucas famílias protegem seu aliado e pouco o denunciam nem fazem reportagens investigativas nem cobram explicações mais contundentes ou geram manchetes sobre as denúncias do Legislativo e Judiciário ou de um Jornalismo sério e investigativo que possam acontecer contra o aliado. Muitas vezes a corrupção dos aliados destes meios de comunicação simplesmente some do noticiário ou tem uma cobertura tímida, somente para passarem a ideia de imparcialidade.

    E até se ameaçam reputações e acaba, gerando até prisão, daqueles que tentam denunciar os erros e a corrupção dos aliados destes meios de comunicação hegemônicos.

    Por quê?

    Imaginemos dois lados: o do aliado destas poucas famílias sendo blindado 24 horas do dia por seus erros administrativos e por sua corrupção e de quem tenta dizer sobre suas condutas desonestas em pequenos meios de comunicação.

    Quem terá mais repercussão e Poder?

    E a força para sustentar o que diz o pequeno meio de comunicação, mesmo que ele diga a verdade, se a sua reputação/reportagem estará sendo questionada por milhares de TVS, rádios, jornais, revistas e portais dos grupos de comunicação hegemônicos e ao mesmo tempo em defesa do aliado destas poucas famílias?

    Se eles têm a capacidade de disseminar suas “verdades” em milhares de meios de comunicação ao mesmo tempo e eu só tenho o meu Jornal de circulação local quem vai conseguir impor a “verdade” não será o Jornal local, mas os meios de comunicação hegemônicos, mesmo que a verdade esteja com o Jornalista local.

    A verdade será sufocada pela “verdade” fabricada, se me entendem. Uma “verdade” será imposta e não tem conversa.

    E que Magistrado terá coragem de contrariar a “verdade” imposta?

    Terá subsídios para crer que o Jornalista local é quem fala a verdade?

    A hegemonia quase completa no direito de informar os brasileiros sobre os fatos do cotidiano do Brasil e do Mundo é capaz de gerar este desequilíbrio entre o tratamento dado a figuras públicas distintas, conforme a Ideologia do sujeito.

    O não aliado destes meios de comunicação pode até ser condenado de antemão pelo noticiário e até ir preso sem provas por pressão pela condenação feita por estas poucas famílias junto ao Judiciário. 

    Até o Jornalista no exercício cuidadoso de sua profissão, que faz uma reportagem investigativa sobre aliados destes meios de comunicação e comprova o que diz com documentos pode ir preso e ter o seu jornal, revista, periódico, site proibido de circular pela Justiça. Aqui, a Justiça acaba exercendo o papel de aliada do mundo do dinheiro (do 1% da sociedade).

    Os meios de comunicação hegemônicos promovem o assassinato da reputação do Jornalista que fez a investigação correta e comprovada por documentos e a denunciou e blindam o político aliado, para as denúncias não chegarem ao grande público. Em chegando buscam desqualificar quem investigou e quem a publica.

    E um/ um conjunto de Magistrado (s), muitas das vezes, aliado (s) do político e destas famílias se encarrega (m) de dar uma condenação ao Jornalista que fez a denúncia. 

    Imaginemos a força do noticiário destes meios de comunicação  hegemônicos na formação da opinião pública brasileira. Dá para imaginar?

    A opinião pública pode pedir a condenação baseada na “verdade” (mesmo que seja mentira, mesmo que seja condenação sem provas) construída pela força desproporcional do noticiário veiculado por estas poucas famílias.

    Já um aliado pode cometer diferentes irregularidades, ser corrupto e passar incólume, até sendo dado a ele exposição positiva, microfones e apoio eleitoral e a absolvição na Justiça por pressão destas poucas famílias.

    Injusto demais, penso eu.

    Quem vai contrariar este Poder todo de comandar a opinião pública? Existe segurança para contrariar estes meios de comunicação hegemônicos e a opinião pública que eles fabricam?

    Fique claro, que se fosse um Político professando outra Ideologia com o currículo público de Aécio Neves seria feita cobrança ininterrupta para punição a este Político nestes meios de comunicação hegemônicos, teríamos manchetes explosivas e, certamente, esta pessoa, já estava banida da Vida Pública, poderia ter condenação judicial, porque um Magistrado se sentiria seguro em dar uma Sentença condenatória.

    Imaginemos quanta arbitrariedade se só um conjunto de poucas famílias detém a comunicação em um País e quer impor sua Ideologia, a qualquer preço, para todos os habitantes desse País e nós não temos como comunicar outra verdade nem se defender das “mentiras” que eles podem dizer a nosso respeito.

    Reflitamos.

    Se quase todas as TVS, rádios, revistas, jornais e portais: todos canais de comunicação de grande audiência, estão nas mãos de poucas famílias nos tornamos, como disse, reféns, reféns da “verdade única”.

    E nossa boa reputação na Vida Pública se torna siamesa da defesa do 1% ou nos será encaminhada para o caminho de sua perda.

    Creio que entenderam, agora, o poder avassalador que é deter a quase totalidade dos meios de comunicação brasileiros nas mãos de poucas famílias.

    Infelizmente, ninguém está salvo deste jogo viciado. A sociedade toda é refém. Todos sem exceção. Boa parte acreditará que estas famílias falam a verdade, outros se insurgirão e serão taxados de mentirosos. Os honestos poderão ser desrespeitados, os desonestos poderão se tornar heróis. O Brasil poderá nunca ser o que se sonha dele e quem não quer o Brasil grande e desenvolvido pode ser visto como quem o quer grande e desenvolvido.

    Tudo pode se tornar o contrário da boa-vontade em acertar o caminho do desenvolvimento do País, que a imensa maioria dos brasileiros possui e vota em busca disto. O monopólio da informação em poucas mãos pode nos levar a votar na turma do 1% sem a gente sequer notar. Basta transformar quem defende os 99% na Política como desonesto. Basta assassinar a sua reputação e de seu partido.

    A verdade estará prisioneira das poucas famílias.

    Até quando vamos vivenciar esta realidade que dividiu o Brasil em dois e em muitos brasis eu não sei. O anti-petismo é fruto deste Brasil dividido que estes meios de comunicação teimam em fabricar. Muito dos entraves para a volta do nosso crescimento econômico passa por ai. Passa pelos meios de comunicação das poucas famílias e sua defesa da sociedade do 1% (a do mundo do dinheiro).

    O boneco do LULA é resultado deste Brasil que enveredou para o Fla X Flu. Vivemos no Brasil dos que só acreditam nos meios de comunicação destas poucas famílias e piamente e os que sequer dão atenção e/ou valor para o que ela publica.

    Urge a mudança. O Brasil não pode mais viver esta separação entre prós e contrários à narrativa do cotidiano do nosso País e do Mundo, quase exclusiva, destas poucas famílias. Existem muitas narrativas possíveis e muitas verdades e mentiras a serem descobertas por cada brasileiro.

    Não pode ser possível a diferença no tratamento, respeitoso e consciente dado à LULA Mundo afora por suas qualidades de grande político e orador, por suas sabedoria e inteligência, por suas ações concretas no combate à fome e a pobreza e o tratamento desrespeitoso e até criminoso que é dado a mesma pessoa no Brasil pelos que acreditam nestas poucas famílias.

    Não pode prevalecer a sociedade do 1% que subjuga os outros 99% no nosso País e que os meios de comunicação hegemônicos representam.

    Assim prosseguindo estaremos colaborando para a nossa autodestruição, para não deixar às futuras gerações um País melhor, mais desenvolvido e mais justo e bom de se viver.

    Este é o meu aprendizado destes últimos anos pensando o Brasil a partir dos meios de comunicação. Os meios de comunicação destas poucas famílias vivem a serviço do mundo do dinheiro e querem impor a toda sociedade brasileira serem adeptas do mundo do 1% em detrimento dos outros 99% num salve-se quem puder, para quem não tiver a sorte de ganhar sozinho na “Megasena” acumulada semanas seguidas e ser da turma dos ricaços.

     

    4) Democratização dos meios de comunicação.

    Que venha uma democratização dos meios de comunicação como remédio e caminho para a paz entre diferentes Ideologias e bandeiras políticas é a solução que vislumbro para a melhoria substancial do convívio social em nosso Brasil, País que anda muito dividido, em uma luta de classes muito visual, até partindo para agressões físicas e odientas. 

    É o antídoto necessário para acalmar os ânimos das pessoas e termos uma sociedade mais positiva, menos dividida, menos reacionária, menos violenta e mais solidária.

    O que seria uma democratização dos meios de comunicação?

    Encontrar no Brasil a pluralidade das ideologias nos meios de comunicação, com a possibilidade de termos, principalmente, telejornais em rádio e TV, além de revistas, jornais e portais da Internet com diferentes pontos de vista sobre um mesmo fato do cotidiano do Brasil e do Mundo.

    Geraria o que chamamos de contraditório.

    É saudável que cada brasileiro possa ser levado à reflexão, a compreender o Brasil e o Mundo por si próprio e possa escolher a ideologia mais aprazível para si, entre tantas e que queira defendê-la de forma consciente.

    Compreensão para muito além, do Fla X Flu e do pensamento único alimentado por estas poucas famílias, que tanto mal tem feito a nossa sociedade e para as relações entre familiares e amigos.

    E que cada pessoa defenda sua Ideologia, suas ideias, opiniões com argumentos e lucidamente, em um diálogo franco, honesto, sem chavões e de bom nível; e, claro, sem precisar impor seus pontos de vista.

    Que a maioria dos meios de comunicação do Brasil possa retornar ao caminho do Jornalismo e não seja apenas um instrumento da defesa do 1% da sociedade e da perseguição de quem não defende o mundo do dinheiro; que possam cessar os assassinatos de reputação e que aja na sociedade o mecanismo de controle externo mais eficaz aos abusos cometidos contra a reputação de pessoas e o mau Jornalismo que existe: o direito de resposta, e em tempo rápido.

    Implementado o direito de resposta para coibir mentiras, assassinatos de reputação cometidos contra pessoas, organizações sociais, empresas, sindicatos, etc. por interesses escusos de qualquer meio de comunicação que exista.

    Direito de resposta dado por um Magistrado quando a pessoa citada na notícia se sinta afetada em sua honra por mentiras veiculadas ao seu respeito e o peça na Justiça. É claro, que o Direito de resposta é concedido por um Magistrado, se o mesmo considerar correto o pedido.

    Estes passos acima vão acirrar a concorrência nos meios de comunicação levando a busca pela qualidade do Jornalismo praticado, porque teremos telespectadores, ouvintes e leitores mais exigentes e a procura do melhor conteúdo, da informação mais precisa eliminando de nossa sociedade este enorme FLA X FLU a que estamos amarrados.

    Muitas vezes parecemos repetir sem nenhuma reflexão, sem um olhar mais crítico o noticiário destas poucas famílias, não crê ser verdade esta minha afirmação?

    Precisamos alertar para um dado importante. 

    Um dado essencial a ser conhecido na discussão sobre os meios de comunicação hegemônicos, quando se falar de rádio e TV, é que o rádio e a TV são concessões públicas, toda rádio e TV ocupa um espaço no espectro eletromagnético e ele é limitante do número possível de TVS e rádios que podemos ouvir ou assistir.

    Imaginemos a ausência de pluralidade de Ideologias e o monopólio das rádios (a maioria acaba veiculando muitas das notícias das poucas famílias, produzindo no máximo reportagens locais) e TVS nas mãos destas poucas famílias, o quanto não é antidemocrático.

    Jornal, revista e portais na Internet não são o problema atual, porque não existe limitações para publicações escritas ou na Internet, todos nós podemos criar uma publicação diária, semanal, mensal ou ter um blog, um portal na Internet, etc. e assim, defender a nossa Ideologia de maneira particular. Aqui se pode questionar a questão dos recursos materiais e financeiros disponíveis em quantidades diversas em cada jornal, rádio, portal, etc.

    Agora TV e rádio, sim! São problemas. E por um motivo básico:

    Sendo concessões públicas espera-se responsabilidade para com o Jornalismo praticado, pois, é o Estado quem outorga a concessão para seus funcionamentos.

    Espera-se da TV e do rádio ocupando o espectro eletromagnético concedido pelo Estado por um período de anos que eles prestem um serviço social à coletividade, que tenham comprometimento com a Ética jornalística levando boa-informação de boa-qualidade para seus ouvintes ou telespectadores.

    Jamais se espera que se tornem um instrumento escancarado de defesa de uma Ideologia e das pessoas e políticos que defendam esta Ideologia. E se espera que não se tornem um instrumento de destruição da reputação dos indivíduos que professam outras Ideologias.

    De uma concessão pública de rádio e TV não se espera partidarização, defesa intransigente de uma Ideologia, certo?

    O próprio nome já diz: é uma concessão pública e outorgada ao Estado, pertence ao Estado o espectro eletromagnético e não se pode pensar a sociedade brasileira como um Estado plutocrático, ou seja, governado pelos ricos para os ricos.

    Espera-se de uma concessão pública o bom jornalismo, ou seja, a busca pela precisão da notícia, a procura de transmissão da verdade, o não acobertamento dos erros e corrupções de aliados Ideológicos e nem a perseguição, o assassinato da reputação e o denuncismo sem provas dos não aliados, a qualidade da informação noticiada e o equilíbrio do noticiário, dando voz e tratando com respeito todos os agentes sociais sejam pobres, ricos, negros, brancos, índios, trabalhadores, empresários, políticos de direita, políticos de esquerda, movimentos sociais, religiões, LGBT, sindicatos de trabalhadores e patronais, intelectuais de diversos matizes ideológicos, etc.

    Fique claro.

    A defesa do mundo do dinheiro não é o problema maior dos meios de comunicação destas poucas famílias. Um dos problemas é não deixar claro esta defesa. É se passar por defensor dos interesses da coletividade e trabalhar em prol, diuturnamente, da sociedade do 1% e as pessoas que aderem à existência dela na sociedade.

    E o maior problema é a quase inexistência de ideologias outras nos meios de comunicação brasileiros.

    É não terem vez e voz e audiência quem não defende o mundo do dinheiro.

    Seria uma bênção para a Democracia brasileira várias ideologias nos trazendo notícias e um caminho seguro para o desenvolvimento de outra sociedade, muito além desta, onde, os meios de comunicação não mais hegemônicos professariam diversas Ideologias, então, teríamos várias vozes, vários vieses de uma mesma notícia e o pensamento plural, e jamais imporíamos a todos os brasileiros a ideia de uma única verdade, uma única direção possível de ser trilhada para o desenvolvimento do Brasil.

    Cada brasileiro merece ser capaz de encontrar a sua verdade, a verdade da notícia por conta própria, e de forma consciente e reflexiva, exercitando o direito de escolher e vivenciar o seu caminho ideológico em paz. Merece o direito de ter respeitada a sua escolha ideológica e ser respeitada a sua condição de ser humano, não é justo assim?

    Nós precisamos criar leitores, telespectadores, ouvintes críticos. Capazes de discernir na notícia o que é verdade, o que é manipulação da informação, o que é mentira e o que é perseguição pura e simples de uma pessoa pública.

    Não há porque existir o radicalismo na forma de enxergar os fatos do cotidiano do Brasil e do Mundo. Este radicalismo, que é a marca registrada dos meios de comunicação hegemônicos nas mãos destas poucas famílias brasileiras, capacita o brasileiro apenas para defender de forma intransigente o ponto de vista desta “Imprensa”.

    E por que o radicalismo e a defesa intransigente de um único ponto de vista?

    Porque vivenciamos nas TVS, rádios, revistas, jornais e portais destes meios de comunicação hegemônicos um Jornalismo maniqueísta, onde só há dois lados: o bem e o mal. Quem está do lado deles seria o “bem”, estaria do lado da verdade. Já quem não professa a Ideologia deles seria o “mal”: o político que faz tudo errado, o partido corrupto, o Juiz suspeito, etc. E, sabemos, quando nos deixamos raciocinar e ouvir a voz da razão, que não é bem assim. “Nem tanto ao Céu nem tanto ao Mar”, certo?

    Forma-se neste tipo de Jornalismo o sujeito unipolar.

    Por exemplo:

    Se o Ex-presidente LULA tem sua reputação manchada e o consideram “suspeito de corrupção” nestes meios de comunicação hegemônicos não há o que os faça ler a notícia com olhos críticos, refletir e ponderar o que dizem à respeito de LULA.  A “verdade” vem pronta e mastigada e eu só tenho uma conduta a ser aceita e seguir: repudiá-lo, odiá-lo, porque está dito e o que está dito eu tomo como absoluta “verdade”.

    Não existindo nessas TVS, Rádios, jornais, revistas e portais hegemônicos pessoas/notícias dizendo coisas boas de LULA e até o entrevistando eu acabo sendo direcionado para o caminho da única “verdade”. Aquela palavrinha mágica: contraponto desapareceu da minha vida. E a tendência, óbvia a constatação, é tomar por “verdade única” a informação da notícia, certo?

    Se todos os meios de comunicação e hegemônicos comandados por estas poucas famílias dizem as mesmas coisas negativas sobre LULA como vou duvidar deles?

    Precisamos encontrar um caminho jornalístico com mecanismos de transformação do indivíduo, onde, ele possa ter a condição de não crer, que tudo o que lê, vê e assiste nos noticiários destas poucas famílias é verdade.

    A palavra discernimento seria bem-vinda. Ou seja, perceber claramente a intenção de cada notícia. O porquê de se colocar sempre determinadas pessoas, grupos de pessoas, governos ou partidos em evidência de forma negativa ou positiva.

    Qual a motivação de sempre se desvalorizar Ideologias outras e seus adeptos nestes grupos de comunicação hegemônicos? Reflexão saudável esta. Façamos todos os dias. Eu faço.

    Observemos o tratamento dado para cada pessoa, partido, empresário, movimento social, intelectual, etc.:

    Por que alguns têm microfone e dão entrevistas?

    Escrevem periodicamente nas colunas dos jornais destas famílias?

    Não são colocados em manchetes comprometedoras e negativas?

    E jamais são perseguidos?

    Por que os erros e a corrupção dos aliados ideológicos são, muitas vezes, esquecidos e não noticiados?

    Trazendo um fato concreto às perguntas acima:

    Por que, quase sempre, se coloca em evidência as ideias de um mesmo Ministro no STF – Supremo Tribunal Federal, o Gilmar Mendes, se são 11 Ministros lá? Só ele tem opinião sobre os caminhos da Justiça e da Política no Brasil?

    Por que sempre Gilmar Mendes?

    Seria porque ele defende e pratica a mesma Ideologia das poucas famílias que tem a hegemonia absoluta de nos informar sobre o cotidiano do Brasil e do Mundo?

    Esta pergunta acima é a última que deixo para reflexão de todos nós.

    Importante e caminhando para o fim! Façamos um exercício básico para entender estes meios de comunicação hegemônicos, diariamente, e veremos, sem errar no diagnóstico: as poucas famílias que noticiam os fatos cotidianos do Brasil e do Mundo para todos nós pratica a sua Ideologia 24 horas do dia, de forma radical e intransigente nas TVS, rádios, jornais, revistas e portais que comandam.

    Como elas concentram a quase totalidade dos meios de comunicação em suas mãos, praticamente, só uma Ideologia se faz presente no Jornalismo brasileiro.

    A defesa do mundo do dinheiro (a sociedade do 1%) acaba no centro do Jornalismo destes meios de comunicação hegemônicos e não a informação jornalística honesta e de qualidade que se espera de quem trabalha com notícias.

    O interesse particular se sobrepõe ao interesse da coletividade brasileira. Não custa lembrar e raciocinar que estas poucas famílias são empresas privadas e bilionárias, e, acabam por misturar interesses econômicos seus com o noticiário dos fatos do cotidiano do Brasil e do Mundo.

    E interesses econômicos de empresas privadas não são os interesses econômicos de todo um País, certo?

    Para mim, a construção coletiva do conhecimento sobre o Brasil e o Mundo é uma dádiva e nada mais proveitoso do que a pluralidade de meios de comunicação e várias verdades sendo descobertas, para cada indivíduo chegar a sua verdade: a uma conclusão honesta, consciente e particular do que alguém, em um determinado meio comunicação, noticia.

    A Democratização dos meios de comunicação não é uma mordaça, não é uma busca de cerceamento da liberdade destas poucas famílias propagarem a Ideologia do 1% e nem é uma tentativa de silenciar a voz deles.

    A Democratização dos meios de comunicação é, ao contrário disto, já deve ter ficado claro o que vou afirmar: dar voz a todos os agentes políticos e sociais que formam a sociedade brasileira: gente de todas as raças, culturas, partidos, religiões, movimentos sociais, gente com suas bandeiras individuais, Ideologias, gente de vários grupos econômicos, etc. aparecendo, opinando e defendendo suas ideias e sua Ideologia nas rádios, TVS, jornais, revistas e portais do País.

    E, assim, construirmos uma comunicação plural, com diversidade de posicionamentos políticos, com diferentes opiniões sobre questões econômicas, com a presença de pessoas defendendo diferentes bandeiras sociais e direitos individuais e não apenas termos meios de comunicação impondo uma verdade única e defendendo-a “a ferro e fogo”: a sociedade do 1% (o mundo do dinheiro) sem nenhum comprometimento com a sociedade brasileira como um todo e com o desenvolvimento e a soberania de nosso País.

    Precisamos rejuvenescer a programação das rádios e das TVS, os jornais, as revistas semanais, encontrar comunicadores/âncoras de telejornais mais progressistas, mais humanistas e um Jornalismo com mais abertura à diversidade do povo brasileiro.

    Não precisamos ficar presos aos programas “jornalísticos” policialescos, de defesa da Justiça com as próprias mãos, presos ao denuncismo seletivo contra pretos e pobres, presos à disseminação da cultura da violência, do extermínio, da justiça com as próprias mãos, da diminuição da maioridade penal e da prisão dos “bandidos” como solução para resolver o problema da segurança pública, do derrotismo via fabricação de “caos” e “crise”, Presos às perseguições aos políticos progressistas e às políticas sociais ligadas à distribuição de renda: Bolsa Família, cotas e outras possibilidades de transferência de renda.

    E, precisamos da abertura do espectro eletromagnético para diálogos sobre temas tabus: aborto, drogas, união civil de homossexuais, para valorização de ações solidárias, comunitárias e que busquem fazer o bem ao próximo, precisamos difundir o respeito à dignidade humana, precisamos da criação de espaços para o LGBT se manifestar, precisamos de programas para as comunidades negras, indígenas, precisamos de diversidade de raças representando toda a sociedade brasileira nas TVS, precisamos de mais debates políticos, econômicos, sobre o funcionamento da máquina pública com diversidade de Ideologias dos seus convidados, etc.

    Sou solidário com todas as vítimas de assassinato de reputação praticado pelos meios de comunicação do Brasil.

    É para já! A necessidade de Democratização dos meios de comunicação brasileiros!

  10. *

    Após protesto, BNDES assume compromissos com atingidos por barragens

    Brasil de Fato

    http://www.brasildefato.com.br/node/33126

     

     

    O presidente do banco, Luciano Coutinho, recebeu a coordenação do MAB para discutir as reivindicações.

    05/10/2015

    Por Thiago Alves,

    Do Rio de Janeiro

     Fotos: Vinicius Denadai 

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, recebeu membros da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) para discutir a pauta de reivindicações das famílias atingidas, na última quinta-feira (1º). Antes do encontro, os militantes fizeram um protesto com mais de 400 pessoas na entrada da sede do banco no centro da cidade do Rio de Janeiro.

    Além do presidente, também estavam presentes o Diretor de Infraestrutura, Nelson Siffert, o Diretor de Inclusão Social, Jose Henrique Paim Fernandes e diversos superintendentes, que receberam a pauta de reivindicação do movimento.

    Durante o debate, Luciano Coutinho afirmou que todas as reivindicações estão dentro da perspectiva de atuação do banco. “A pauta apresentada está de acordo com o que nós queremos fazer na área de inclusão social, com iniciativas para a produção sustentável, o desenvolvimento comunitário, a proteção ambiental, entre outras”, afirmou.

    Neste sentido, ele se comprometeu a liberar R$ 50 milhões para o investimento em iniciativas de inclusão produtiva como as Hortas de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS). Deste montante, R$ 40 milhões virão do Fundo Amazônia para serem trabalhados com comunidades ameaçadas e atingidas nos estados amazônicos e o restante do Fundo Social do banco a serem investidos no restante do país.

    Os ameaçados pela barragem de Itaocara, na divisa entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, ouviram de Luciano Coutinho o compromisso de debater com o MAB a forma como o consórcio Light-Cemig terá que agir para garantir todos os direitos das comunidades. Esta será umas das etapas para a liberação do financiamento da obra que já foi solicitado pelos empreendedores.

    Planos de Recuperação das Comunidades

    O banco também aceitou debater a criação de uma política pública que garanta um tratamento mais justo a todos os atingidos por barragens do país bem como de um fundo específico para tal fim como já existem outros dentro do banco. Também surgiu a proposta de incluir o MAB na Linha ISE – Investimentos Sociais de Empresas – que financia iniciativas em programas de investimentos sociais em todo o país, o que ficou para ser debatido nos próximos encontros.

    Para Joceli Andrioli, da coordenação nacional do MAB, o encontro desta quinta-feira foi um avanço e as conquistas são frutos da mobilização do povo. “Eles sentiram a pressão popular e colocaram a negociação em um novo patamar, agora com uma agenda mais pensada, sistemática. O BNDES tem uma grande dívida conosco porque ele também é o responsável pelos impactos que sofremos em nossas comunidades,” lembrou. “Agora precisamos continuar mobilizados, fortalecer a luta em todas as regiões para não deixar a pauta discutida cair no esquecimento”, concluiu.

     Fotos: Vinicius Denadai Share on facebookShare on printShare on pdfonlineShare on emai

     

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