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  1. Smartphones estão arruinando nossa capacidade de conversar e de

    Opera Mundi

    Smartphones estão arruinando nossa capacidade de conversar e de sentir empatia, diz especialista em tecnologia

     

     

    Lloyd Alter | Mother Nature Network – 03/10/2015 – 06h00

    Blogueiro, por sua vez, sugere que conectividade e novas tecnologias espantam solidão e amplia horizontes: estará o copo meio cheio ou meio vazio? 

    O último livro de Sherry Turkle se chama Sozinhos Juntos: Por que esperamos mais da tecnologia e menos uns dos outros, título que basicamente descreve sua tese sobre as novas tecnologias. Ela vem estudando no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), há muitos anos, a forma como as pessoas usam a tecnologia e, mais recentemente, analisou como os smartphones estão mudando a comunicação e os relacionamentos entre as pessoas.

     

    Flickr/CC/Sjoerd LammersSolidão é uma das faces das novas tecnologias? Pesquisadora crê que sim

    Turkle abordou o tema em um recente artigo no New York Times, e descreveu um estudo que indica um declínio de 40% na capacidade de sentir empatia entre estudantes de nível universitário, “com a maior parte deste declínio tendo ocorrido após o ano de 2000”. Ela escreve:

    “Ao longo de várias gerações, a tecnologia está implicada neste ataque à empatia. Nós nos acostumamos a estar conectados o tempo todo, mas acabamos por escapar de conversas, ao menos de conversas abertas e espontâneas, em que brincamos com as ideias e nos permitirmos estar plenamente presentes e vulneráveis. Mas é neste tipo de conversa, em que aprendemos a fazer contato visual, a nos tornar conscientes da postura e do tom de voz de outras pessoas, a oferecer consolo e a respeitosamente contestar uns aos outros, que a empatia e a intimidade florescem. Nestas conversas, aprendemos quem somos”.

    Flickr/CC/Esther Vargas
    Para pesquisadora, conectividade reduz interação interpessoal

    Ao ler isto, minha pergunta foi o que exatamente ela entende por “empatia”. Consultando o estudo original citado,

    Em geral, a empatia parece possibilitar que as pessoas se relacionem umas com as outras de modo que promova a cooperação e a unidade, em contraposição ao conflito e ao isolamento. (…) As mudanças na capacidade das pessoas de sentir empatia, averiguadas ao longo do tempo, podem ajudar a explicar certas tendências interpessoais e sociais que sugerem que, hoje em dia, as pessoas são menos empáticas do que as gerações anteriores.

    E, de fato, o estudo mostra um declínio significativo na empatia, que atribui às crescentes expectativas de sucesso por parte dos estudantes, ao aumento do narcisismo e do individualismo, às mudanças na relação com os pais e, sim, às inovações tecnológicas.

    Nós especulamos que um fator contribuinte no declínio da empatia é o crescente uso de tecnologias e mídias pessoais no dia-a-dia. Claramente, estas mudanças têm afetado fundamentalmente as vidas de todos os que têm acesso a elas. Por passarmos tanto tempo interagindo uns com os outros online e tão pouco tempo fazendo-o na vida real, dinâmicas interpessoais, como a da empatia, podem certamente ser alteradas. Por exemplo, talvez seja mais fácil estabelecer amizades e relacionamentos online, mas estas habilidades não se traduzem em relações sociais agradáveis na vida real.

    Turkle observa que o telefone reduz nossa paciência; queremos tudo agora. Ela diz que deveríamos passar mais tempo com nossos próprios pensamentos, que deveríamos parar de realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Deveríamos usar a função “não perturbe” de nossos celulares e nos permitir momentos desconectados. Seguir a “regra dos sete minutos”, em que você permite que uma conversa se desdobre naturalmente, incluindo seus silêncios necessários. “A conversa, assim como a vida, tem silêncios: aquilo que alguns jovens que entrevistei chamaram de ‘a parte chata'”. Frequentemente, é nos momentos em que tropeçamos nas palavras, hesitamos e ficamos em silêncio que mais nos revelamos para as outras pessoas”.
     

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    Eu suponho que tudo isso seja verdade. Mas como alguém da mesma geração de Sherry Turkle, que também testemunhou tais mudanças, acredito que ela assume um ponto de vista bastante parcial.

    Também é verdade que, quando eu visitava minha falecida sogra, a televisão estava sempre ligada, distraindo-a da realidade e de sua própria solidão. E que quando eu tomava o trem, notava que todos estavam completamente imersos em seus jornais ou revistas. E que era impossível falar com pessoas jovens porque estavam sempre ouvindo música muito alta.

    Flickr/CC/Kārlis Dambrāns

    Turkle sugere que deveríamos passar mais tempo desconectados e em contato conosco mesmo

    Ou que, quando eu tinha a idade de minha filha, meu pai me ligava todos os dias e dizia: “ligue para sua mãe. Ela está chateada porque você nunca fala com ela”. Minha filha, no entanto, pode estar passeando em qualquer outra cidade e, se vir alguma coisa que acha que irá me interessar, certamente me enviará uma mensagem.

    Ou mesmo que, fora um pequeno grupo de amigos que conheci na faculdade de Arquitetura, quase todas as pessoas com quem falo são contatos advindos da internet. Quando pergunto, no Twitter: “quem vai à exposição Greenbuild?”, recebo dezenas de respostas de pessoas que querem se encontrar por lá.

    Turkle também se esquece de que tínhamos outras coisas para nos distrair no lugar dos celulares. Aqueles que não conseguiam ficar sentados sem fazer nada por mais de dois minutos iam fumar ou dar um jeito de escapar de uma conversa buscando mais cerveja. Eu frequentemente me levantava e simplesmente ia embora quando não aguentava mais estar em algum lugar e as pessoas me achavam terrivelmente rude por isso. Meu filho herdou minha limitada capacidade de manter o foco e, se não está mexendo em seu celular, está batucando na mesa ou fazendo qualquer outra coisa irritante; o celular é sua abençoada chupeta.

    Flickr/CC/Mr.TinDC

    Possibilidade de compartilhar momentos é apontado por Alter como vantagem dos celulares inteligentes

    Estaria o celular reduzindo a empatia? Talvez, mas os motivos podem ser vários outros, afinal, o declínio começou muito antes dos aparelhos terem se tornado comuns. No entanto, pode-se afirmar que o celular aumentou a conectividade e a compreensão mútua de outras formas, aumentou nossos horizontes e diminuiu significativamente nossa solidão. Eu acho que o copo está meio cheio, e não vazio.

    Texto publicado originalmente no site Mother Nature Network

    * Tradução: Henrique Mendes

    http://operamundi.uol.com.br/conteudo/samuel/41850/smartphones+estao+arruinando+nossa+capacidade+de+conversar+e+de+sentir+empatia+diz+especialista+em+tecnologia.shtml

  2. Transparência é

    Transparência é isso:

    http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/199744/Alckmin-impõe-sigilo-de-25-anos-a-projetos-de-transportes.htm

    AO CARIMBAR DOCUMENTOS DO TRANSPORTE PÚBLICO DE ULTRASSECRETOS; GOVERNO GERALDO ALCKMIN (PSDB) IMPEDE O ACESSO AOS MOTIVOS DE ATRASOS NAS OBRAS DO METRÔ, POR EXEMPLO; A GESTÃO DO TUCANO ALEGA RISCOS À SEGURANÇA, “JÁ QUE PESSOAS MAL-INTENCIONADAS PODERIAM TER ACESSO”6 DE OUTUBRO DE 2015 ÀS 06:19247 – O governo Geraldo Alckmin (PSDB) tornou sigilosos por 25 anos documentos do transporte público de São Paulo, incluindo os trens do Metrô e da CPTM e os ônibus intermunicipais da EMTU.A decisão impede o acesso aos motivos de atrasos nas obras. A gestão do tucano alega riscos à segurança, segundo reportagem deAndré Monteiro e Arthur Rodrigues. O governo Alckmin afirmou que pessoas “mal-intencionadas” poderiam ter acesso.A manobra faz parte da Lei de Acesso à Informação, que liberou documentos públicos à população em 2012, mas que protege alguns deles com o carimbo de ultrassecretos (25 anos), secreto (dez anos) e reservado (por cinco anos).

     

  3. PSDB reitera apoio a Cunha

    PSDB reitera apoio a Cunha

    Postado em 6 de outubro de 2015 às 5:50 am 

    Do uol:

    O líder do PSDB na Câmara Federal, Carlos Sampaio (SP), afirmou na tarde desta segunda-feira (5) que o partido vai aguardar mais informações quanto à possível existência de contas bancárias na Suíça em nome do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), além do suposto envolvimento do peemedebista em esquemas de corrupção. “Seria leviano da minha parte afirmar que ele está envolvido. O Ministério Público ainda aguarda informações da Suíça e ele tem, por ora, o benefício da dúvida.”

    De acordo com Sampaio, o PSDB não deve fazer nenhum movimento que pressione Eduardo Cunha a abandonar o cargo. “Enquanto não houver informações adequadas que comprovem o envolvimento de Cunha, o PSDB vai manter sua posição de apoio ao presidente da Casa”, disse. O deputado relembrou que Cunha não era o candidato do PSDB à presidência da Câmara, mas que o peemedebista construiu uma relação positiva com a oposição. “Temos um comportamento de confiança mútua construída em razão da postura de correção que ele vem adotando com as oposições.”

    Questionado se o PSDB assumiria uma posição mais ativa e cobraria explicações sobre o envolvimento de Eduardo Cunha em esquemas de corrupção, Sampaio afirmou que essa cobrança já foi feita. “Ele deve explicações, é um dever dele não só com o Parlamento mas com o País. Já falamos com Cunha, mas ele está aguardando as mesmas informações para se manifestar.”

    A Procuradoria Geral da República (PGR) confirmou na última quarta-feira, 30, que o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil os autos de uma investigação sobre Cunha por suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A apuração aponta a existência de contas bancárias em nome de Cunha e de parentes dele no país europeu.

      

    Cunha preferiu não se manifestar sobre o assunto e manteve as afirmações do comunicado divulgado na última sexta-feira (2) em que “reitera o teor do seu depoimento prestado à CPI da Petrobras de forma espontânea”. Na época, o peemedebista negou possuir contas no exterior.

     

  4. *

    Drone lança panfletos sobre espiões norte-americanos

    Esquerda.net

    http://www.esquerda.net/artigo/drone-lanca-panfletos-sobre-espioes-norte-americanos/39021

    Uma campanha contra a vigilância em massa das comunicações teve como alvo o complexo Dagger, a sede da agência NSA em Darmstadt, na Alemanha. O objetivo é ajudar os agentes a largarem a profissão.

    Os ativistas da Intelexit propõem-se ajudar os funcionários das agências de espionagem dos EUA e da GCHQ a abandonarem a sua carreira nessas agências. Um dos apoiantes, Thomas Drake, foi um membro da NSA que acabou acusado ao abrigo do Espionage Act por divulgar informações sobre programas que considerou ilegais e que punham em risco a privacidade dos cidadãos.

    “A Alemanha continua parada e não tomou nenhuma responsabilidade pelas atividades do Complexo Dagger”, afirmou Sascha Fugel, porta-voz da campanha, em comunicado citado pelo portal Intercept. “Sabemos que há funcionários do Complexo Dagger que estão a passar por grande conflito moral por causa do seu envolvimento na espionagem”, prosseguiu.

    A campanha dirigida aos funcionários das agências que participam na rede de vigilância global das comunicações em todo o mundo, cujos detalhes foram denunciados por Edward Snowden, já tinha passado por cartazes publicitários colocados junto às instalações onde trabalham nos EUA, Inglaterra e na Alemanha. Com slogans como “Ouve o teu coração em vez de chamadas telefónicas privadas”, a campanha ‘Exit Intelligence’ prosseguiu esta segunda-feira em Darmstadt, na Alemanha.

    O Complexo Dagger é um ponto central da atividade de vigilância e espionagem norte-americana na Europa, onde trabalham 1100 pessoas. Para lhes conseguir chegar, os ativistas lançaram um drone para lançar panfletos sobre aquelas instalações. A campanha promete agora inventar “novas formas de participação para conseguir chegar e ajudar as pessoas que se querem libertar” do trabalho de espiar ilegalmente as comunicações de milhões de cidadãos.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=5v2z7KwThIg align:center]

  5. Chega, Assange! Vem morar na São Paulo do Alckmin

    O cofre de Alckmin é a confissão do “Metrolão”. E do cinismo nacional.

    http://tijolaco.com.br/blog/o-cofre-de-alckmin-e-a-confissao-do-metrolao-e-do-cinismo-nacional/

    cofrelatuff

     

    Transparente como a água suja do fundo do Cantareira.

     

    É o mínimo que se pode dizer da decisão, publicada na Folha de hoje, do Governador Geraldo Alckmin de tornar “ultrassecretos” – com acesso vedado por 25 anos – milhares de documentos relativos às obras do Metrô e às aquisições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

     

    A desculpa de que ‘pessoas “mal-intencionadas” poderiam ter acesso’ à documentação é um deboche.

     

    As obras do metrô paulista feitas nos últimos anos já se mostraram uma forma escandalosa de “cavar” dinheiro ilegal e estão sob investigação no Cade e no Ministério Público.

     

    Punições, zero. O crime de homicídio cometido contra as sete pessoas tragadas pela cratera que se abriu em janeiro de 2007, no governo tucano de José Serra prescreveu este ano, sob o silêncio cúmplice de quase toda a imprensa. As empreiteiras envolvidas – será que você as conhece? – são as mesmas da Lava Jato: Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez.

     

    Nenhum de seus dirigentes, por contribuírem para matar gente, foi preso. Deve ser “crime menor”.

     

    As atuais, atrasadas ao extremo, duplicaram o custo e cortaram sua extensão.

     

    Mas é “segredo de Estado”, num país onde e-mails que registram simples encontros entre autoridades e empresas, quando se trata do governo federal, são expostos e apontados como indícios de negócios suspeitos e merecem manchetes.

     

    Os mortos da cratera, nem uma placa in memorian tiveram direito na  fatídica estação Pinheiros, segundo se lê na única (e boa) matéria sobre a prescrição do crime, publicada no Monitor Mercantil.

     

    Não há Moro para eles, não há “eles sabiam” para Serra e Alckmin, não há panelas, nem bonecos infláveis, ninguém os agride em restaurantes em hospitais.

     

    Mas, sobretudo, não há interesse em escavar o monte de sujeiras que há no metrô paulista e o ouro que o monturo dos governos tucanos mal esconde.

     

    O decreto tornando secretos – secretos por uma geração! – documentos de uma obra pública cheia de suspeitas é uma confissão.

     

    Enterram-se os indícios, as provas, as culpas. E enterra-se a moribunda credibilidade de uma imprensa que ajuda a sepultar a si mesma.

     

    O problema é que, quando se trata do PSDB, nem confessando lhes acontece qualquer coisa.

     

     

     

     

  6. Delegado autua zeladora por comer um chocolate

    http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2015/10/zeladora-e-autuada-por-furto-em-rr-ao-comer-chocolate-de-delegado-da-pf.html

    O delegado Agostinho Cascardo, da Polícia Federal em Roraima, autuou uma zeladora por furto qualificado. O crime: ela comeu um chocolate que estava na mesa do delegado.

    E a pobre coitada da mulher ainda foi demitida – por justa causa! – da empresa terceirizada em que trabalhava.

    Em Roraima não deve ter tráfico, crime ambiental, corrupção envolvendo verbas federais, problema de contrabando na fronteira, nada disso. Por isso que o delegado tem tempo pra esse tipo de coisa…

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