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Redação

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  1. O real vazador da Lava Jato é quem banca o ‘japonês bonzinho’ fi

    Do Diário do Centro do Mundo

    O real vazador da Lava Jato é quem banca o ‘japonês bonzinho’ ficha suja. Por Kiko Nogueira

     Postado em 28 nov 2015  por :        Newton "Japonês Bonzinho" Ishii

    Newton “Japonês Bonzinho” Ishii

     

    A questão não é o japonês, mas quem está por trás dele.

     

    O vazamento da delação de Nestor Cerveró foi motivo de consternação no STF. Um dos suspeitos é o agente da Polícia Federal Newton Hidenori Ishii, alvo de um inquérito para apurar o caso.

    Seu depoimento estava marcado para sexta (27), mas foi desmarcado e nenhuma outra data foi aprazada. Antes de qualquer coisa, a superintendência da PF em Curitiba já afirmou que “tem confiança” em seu trabalho e que “a apuração será rápida”.

    Ué. O problema, evidentemente, não é a rapidez, mas a necessidade de investigar de maneira correta a história. Começou mal e vai terminar em nada.

    Newton Ishii, como toda a equipe de Moro, gosta de aparecer. Está sempre bem posicionado quando as câmeras registram os presos da Lava Jato entrando nos carros, eventualmente com uma mãozinha carinhosa no ombro do cidadão.

    A conversa de Delcídio do Amaral com seu chefe de gabinete, o advogado de Cerveró e o filho deste cita seu nome.

    DELCÍDIO: Alguém pegou isso aí e deve ter reproduzido. Agora quem fez isso é que a gente não sabe.

    EDSON: É o japonês. Se for alguém é o japonês.

    DIOGO: É o japonês bonzinho.

    DELCÍDIO: O japonês bonzinho?

    EDSON: É. Ele vende as informações para as revistas.

    BERNARDO: É, é.

    DELCÍDIO: É. Aquele cara é o cara da carceragem, ele que controla a carceragem.

    BERNARDO: Sim, sim.

    (…)

    EDSON: Só quem pode tá passando isso, Sérgio Riera.

    BERNARDO: Mas eu já cortei…

    EDSON: Newton e Youssef.

    DELCÍDIO: Quem que é Newton?

    BERNARDO: É o japonês.

    EDSON: E o Youssef, só os dois. O Sérgio, porque o Sérgio traiu…

    BERNARDO: Sim. Ele fez o jogo do MP, assinou. Tá… tá

    (…)

    EDSON: Quem é que poderia levar isso pro André?

    BERNARDO: Eu acho que é carcereiro. O cara dá 50 mil aí pra você.

    EDSON: A gente num entende, pô!

    BERNARDO: Carcereiro Newton… os caras são muito legais.

     

    Em circunstâncias normais, Newton deveria ser afastado. Mas não estamos em circunstâncias normais.

    Ele é ficha suja. Membro da corporação desde 1976, foi preso em flagrante em 2003 e reintegrado através de uma decisão judicial. A Operação Sucuri desbaratou uma quadrilha envolvida na facilitação de contrabando em Foz do Iguaçu.

    Ishii se aposentou em outubro de 2003, mas, em abril de 2014, a aposentadoria foi revogada e ele retornou à atividade. De acordo com o blog Expresso, da Época, responde a processos criminal e civil, além de uma sindicância. “Ishii goza de confiança da direção”, diz a nota.

    Ora, confiança de quem?

    Então temos um policial federal acusado de corrupção, respondendo a processo — e que, por uma razão misteriosa, permanece onde está porque é, talvez, acima do bem e do mal?

    Como reza aquela velha parábola, jabuti não sobe em árvore. Se está ali, alguém colocou. Com um currículo desses, retornando por ordem judicial, o lugar Newton Ishii seria uma atividade marginal.

    Quem o pôs ali na frente? Quem está bancando o “japonês”?

    Essa é a pergunta que precisa ser respondida. Esse é o autor dos vazamentos. Alguém cujo nome, aliás, não será revelado porque, como Ishii, também goza de confiança da direção.

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-real-vazador-da-lava-jato-e-quem-banca-o-japones-bonzinho-ficha-suja-por-kiko-nogueira/

     

  2. Jornalismo de esgoto: Continuam fazendo de tudo para incriminar

    Do Blog Limpinhp&Cheiroso

    Jornalismo de esgoto: Continuam fazendo de tudo para incriminar Lula

     

     

    Lula_Folha10_Delcidio

    Via Blog do Rogério Correia em 27/11/2015

    A capa da Folha de S.Paulo de sexta-feira, dia 27/11, não faz nenhum sentido. A manchete de principal e a matéria do diário que faz parte do PIG (Partido da Imprensa Golpista) falam de Delcídio do Amaral, preso na Operação Lava-Jato. Mas na foto está Lula. Por quê?

    Dos quatro parágrafos do texto da capa, apenas no último, em uma frase, Lula é citado. É só ao fim do texto que a matéria fala de críticas do ex-presidente ao senador. Deve-se ressaltar que, em nota, o Instituto Lula desmentiu a fala (leia abaixo). Mesmo assim, a foto é de Lula.

    Dessa maneira, o jornal induz o leitor a crer que o assunto tem a ver com Lula, quando, na verdade, a reportagem fala das relações de Delcídio com Bernardo (filho de Nestor Cerveró) e André Esteves.

    Que imprensa é essa?

    ***

    INSTITUTO LULA DESMENTE “FOLHA” SOBRE SUPOSTAS DECLARAÇÕES DO EX-PRESIDENTE
    Segundo a assessoria do ex-presidente, as afirmações sobre o senador Delcídio do Amaral atribuídas a Lula são “falsas”.

    Via Agência PT em 26/11/2015

    O Instituto Lula emitiu nota na quinta-feira, dia 26/11, para desmentir supostas declarações atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicadas hoje no jornal Folha de S.Paulo.

    Segundo a assessoria do petista, as afirmações sobre o senador Delcídio do Amaral atribuídas a Lula são “falsas”.

    “Mais uma vez, com base em supostas fontes anônimas, este jornal atribui ao ex-presidente frases que nunca foram ditas por ele”, reitera a nota.

    Leia a nota na íntegra:

    NOTA À IMPRENSA: FOLHA DE S.PAULO VOLTA A INVENTAR DECLARAÇÕES DE LULA
    São completamente falsas as declarações atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o senador Delcidio do Amaral publicadas nesta quinta-feira (26) pela Folha de S.Paulo. Mais uma vez, com base em supostas fontes anônimas, este jornal atribui ao ex-presidente frases que nunca foram ditas por ele.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
    São Paulo, 26 de novembro de 2015

     

     

     

     

    http://limpinhoecheiroso.com/2015/11/28/jornalismo-de-esgoto-continuam-fazendo-de-tudo-para-incriminar-lula/

  3. Plantar árvore é o suficiente para combater o aquecimento global

    Plantar árvore é o suficiente para combater o aquecimento global?

    Fernando Cymbaluk
    Do UOL, em São Paul

    Árvores pau-ferro ao lado de avenida em Belo Horizonte (MG)

    O reflorestamento é uma das principais estratégias para o combate do aquecimento do global, tema das negociações para um acordo mundial para o clima que ocorrerão em Paris, na COP-21. Mas poderíamos assumir a missão de salvar o mundo por conta própria? Adiantaria sair plantando árvores por aí?

    São muitos os benefícios promovidos pelo plantio de árvores em áreas urbanas. Elas ajudam a reduzir o calor da selva de pedra urbana, a evitar enchentes e preservar cursos de água, além de tornarem o ambiente mais agradável com suas cores e sombras. Mas a emissão de gases que intensificam o efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta, é tão grande que a arvorezinha plantada na praça, apesar de toda sua importância, pouca força tem para combater inimigo tão gigantesco.

    “Muito carbono é emitido nas cidades. Seria necessária uma área enorme, bem maior que a disponível para plantio de árvores em praças e ruas, para neutralizar essas emissões”Pedro Brancalion, professor de recuperação florestal da Esalq

    Em uma metrópole como São Paulo, cerca de 3,9 mil toneladas de CO2 são lançados na atmosfera por dia apenas pela frota de 15 mil ônibus que circulam pelas ruas – o cálculo leva em consideração dados da SPTrans e da Faculdade de Tecnologia da Unicamp, que estima que um ônibus movido a diesel emita 2,6 kg de CO2 por litro de combustível.

    Já uma área reflorestada do tamanho do parque do Ibirapuera poderia sequestrando do ar até 800 toneladas de CO2 em um ano, considerando-se o sequestro médio, indicado por estudos, de cinco toneladas de carbono por hectare (10.000 m², pouco mais que um campo de futebol). Ou seja, bem menos do que é emitido pelos ônibus em um dia.

    “Um parque inteiro não sequestra nem o emitido por dez ônibus em São Paulo”, diz Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC, na sigla em inglês).

     

    COMO ALGUMAS ESPÉCIES DE ÁRVORES AJUDAM A COMBATER O AQUECIMENTO GLOBAL

    IPÊ – Árvore nativa da Mata Atlântica brasileira. Ocorre também no cerrado. Possui crescimento rápido, com altura variando entre 8 e 12 metros, podendo chegar a 30 metros no interior da mata. É muito usada em arborização urbana. É típica de florestas melhor conservadas. Por viver muitos anos e atingir grande porte, possui grande capacidade de estocar carbono 

    PEROBA – Árvore de desenvolvimento lento e madeira dura, que chega a atingir de 20 a 30 metros de altura. Seu tronco ereto lhe confere a categoria de madeira de corte. Ocorre na Amazônia e na Mata Atlântica. É típica de florestas melhor conservadas. Por viver muitos anos e atingir grande porte, possui grande capacidade de estocar carbono

    MUTAMBO – De madeira leve e pouco compacta. Ocorre em florestas em praticamente todo o país. É de crescimento rápido. Possui boa capacidade de absorção de CO2 nos primeiros anos de vida. Contudo, não cresce muito e morre cedo, fazendo com que seu potencial para estocar carbono seja limitado no tempo. Sua altura varia entre 8 e 16 metros. Seu tronco possui entre 30 e 50 cm de diâmetro. 

    MANACÁ – Árvore nativa do cerrado brasileiro. Ocorre também na Mata Atlântica. É de crescimento rápido. Possui boa capacidade de absorção de CO2 nos primeiros anos de vida. Contudo, não cresce muito e morre cedo, fazendo com que seu potencial para estocar carbono seja limitado no tempo. Sua altura varia entre 3 e 5 metros

    MONJOLEIRO – Dotada de copa baixa e densa. Ocorre naturalmente da região Amazônica e em outras florestas brasileiras. Tem madeira moderadamente pesada e mole. É de crescimento rápido. Possui boa capacidade de absorção de CO2 nos primeiros anos de vida. Contudo, não cresce muito e morre cedo, fazendo com que seu potencial para estocar carbono seja limitado no tempo. Sua altura varia entre 15 e 20 metros. Seu tronco possui diâmetro de 40 a 60 cm .

    JATOBÁ – Sua altura varia entre 15 e 30 metros (até 95 metros na Amazônia) e seu tronco pode ultrapassar um metro de diâmetro. Sua madeira é empregada na construção civil em vigas, ripas e acabamentos internos (portas, tacos e tábuas para assoalhos), além de estar presente em peças de decoração e móveis de alto luxo. Sua madeira consta, junto com as do ipê e as do mogno, no grupo das dez mais valiosas e negociadas madeiras do mundo. O jatobá é típico de florestas melhor conservadas, cresce bem devagar e absorve pouco carbono por ano. Por outro lado, por viver muitos anos e atingir grande porte, possui grande capacidade de estocar carbono.

     

    Grande reflorestamento é que conta

    O efeito na redução do aumento do aquecimento global é verificado quando o reflorestamento é feito em grande escala. “Estamos tratando de milhões de hectares”, frisa Artaxo, ao se referir à recuperação de florestas necessária para mitigar as emissões de CO2.

    Os países que se reunirão na COP-21 indicaram voluntariamente medidas para fazerem sua parte na batalha pelo clima. Mais de 170 nações já apresentaram as chamadas INDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas, na tradução em português). O Brasil se comprometeu a, dentre outras coisas, plantar 12 milhões de hectares de vegetação em território nacional até 2030, além de zerar o desmatamento.

    “Para que possa sequestrar quantidade grande de CO2, o plantio deve ocorrer em grandes áreas. Plantio de árvores em áreas urbanas é importante, mas pequeno comparado com regiões da Amazônia que foram desmatadas”Paulo Artaxo, integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU

    Essa visão de reflorestamento em grande escala é adotada por quem participa do mercado de plantio de árvores para reduzir emissões de gases de efeito estufa. Lucas Pereira, geógrafo e diretor da Iniciativa Verde, OSCIP que ajuda empresas e pessoas físicas a compensarem plantando árvores suas “pegadas de carbono”, ressalta que o plantio para este fim é feito em grandes áreas, que comportem no mínimo 10 mil árvores.

    “Nós calculamos o quanto um hectare [10 mil m²] de floresta absorve de carbono. Uma pessoa que queira plantar cinco, dez árvores, irá contribuir para a formação de parte desse hectare que será plantado”, afirma Pereira. Segundo ele, cada hectare abriga 1.666 árvores. “De fato ela vai contribuir para a restauração da floresta, compensando diretamente sua emissão”, completa.

    Reflorestar é única solução atual

    A fotossíntese feita pelas árvores retira dióxido de carbono da atmosfera, fixando-o em seus troncos e raízes. Durante a noite, as árvores respiram, liberando CO2. Uma floresta adulta em equilíbrio emite a mesma quantidade de CO2 que captura. Mas quando está em crescimento, período que varia entre 23 e 30 anos na Amazônia, a quantidade do gás retirado da atmosfera pelas árvores é maior que a liberada. Segundo Artaxo, “todos as florestas tropicais, que  possuem taxa de fotossíntese mais rápida e mais eficiente, cumprem essa função”.

    “Hoje, o plantio de árvores é possivelmente a única estratégia que funciona para reduzir o aumento das emissões de CO2 a curto prazo”Paulo Artaxo, integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU

    Fazendo uma conta aproximada, seria preciso ter uma floresta em uma área 365 vezes maior do que a do Brasil para anular nossas emissões de um ano.

    Assim, para combater o aumento do aquecimento global, políticas públicas de reflorestamento precisam ocorrer de forma paralela à redução do desmatamento, o principal emissor de CO2 na atmosfera no Brasil. Segundo o Observatório do Clima (rede que integra diversas entidades da sociedade civil), a derrubada de florestas emitiu 486,1 milhões de toneladas de gás carbônico, o equivalente a 30% do total de 1,558 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente emitidas em 2014.

    Quando uma cobertura florestal é devastada, o carbono fixado em seus troncos e massas volta para o ciclo e termina na atmosfera. Cada hectare de floresta na Amazônia armazena cerca de 100 toneladas de carbono, segundo Artaxo. De 2014 a 2015, a Amazônia perdeu 5.831 km².

    Qual árvore plantar para salvar o clima?

    Há árvores que contribuem por serem mais eficazes para sequestrar CO2, outras por serem longevas e crescerem lentamente. “Árvores pioneiras, como o mutambo, manacá e monjoleiro, possuem maior capacidade de absorção nos primeiros anos de vida, mas não crescem muito e morrem cedo”, diz Pedro Brancalion, professor de recuperação florestal da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), da USP.

    “As árvores típicas de florestas maduras e melhor conservadas, como jatobás, ipês e perobas, crescem bem devagar e absorvem pouco carbono por ano. Mas como vivem muitos anos e atingem grande porte, representam os principais estoques de carbono nas florestas”, completa.

    Os especialistas afirmam que o Brasil ainda não possui projetos vigorosos de recuperação de florestas. Iniciativas como as da Iniciativa Verde, que em 10 anos de atividade plantou cerca 1,3 milhão de árvores principalmente no Estado de São Paulo, representam, no entanto, uma opção para a redução da emissão de gases estufas.

    Segundo Pereira, além de sequestrar carbono, o reflorestamento pode provocar efeito indireto na redução do aquecimento global. “A floresta preserva os cursos de água, ajuda a manter vazão mais constante e os lençóis freáticos abastecidos em épocas de estiagem”, diz ele. Tal feito ajudaria a evitar crises hídricas, poupando o país, por exemplo, do acionamento de termoelétricas, que em 2014 foram as principais vilãs que impediram redução das emissões de CO2 pelo país.

     

  4. O esquerdista fanático e o direitista visceral: dois perfeitos

     

     

     

     

     idiotas

     

     

    Do Pragmatismo Político

    Frei Betto

    Direitista visceral e esquerdista fanático – os dois são perfeitos idiotas. O direitista padece da doença senil do capitalismo e o esquerdista, como afirmou Lênin, da doença infantil do comunismo

     

     

    http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/10/esquerdista-fanatico-direitista-visceral-prefeitos-idiotas.html

  5. Lava Jato: quanto mais se delata mais a merda fede

    Paulo Dote do Delcídio é o Dog do Wellington e Dornelles?

    “Não sei dizer a qual dos 2 ele é o mais próximo”    publicado 29/11/2015 no Conversa Afiadainterna.jpg

    Dornelles e o primo. Temer e o irmão

     Como se sabe, o Azenha, o Rodrigo Vianna e este ansioso blogueiro trabalharam na Globo por muitos anos.

    E lá deixaram bons e fiéis amigos que dedicam ao Gilberto Freire com “ï” a mesma e silenciosa admiração dos três.

    Um desses amigos enviou ao ansioso blogueiro intrigante e-mail:

    vi agora que na encrenca do Delcidio eles falam de um certo Paulo Dote

    não é Dote. É Dog. Paulo Dog.

    o Paulo Dog tem desde sempre negócios de termica com a Petrobras. É ligado, muiiiiiiiiiito ligado ao (Wellington) Moreira Franco e ao (Francisco) Dornelles. Moreira vai sempre na bela casa que o Paulo Dog tem na ilha de Itaparica. já vi ele por lá. Dornelles tambem vai lá

    Não sei dizer a qual dos 2 ele é mais proximo.

    A amizade talvez se ligue à Petrobras. Fique de olho.

    Paulo Dog ficou rico. Antes, criava cachorros.

    abraço.  saudades do amigo,

    O “Paulo Dote” aparece na gravação que levou o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) à cadeia.

    No diálogo com que se condenou, Delcidio diz que o “Paulo Dote” está ligado a um fundo americano. 

    Leia o trecho:

    (…)

     DELCIDIO: Aí ele fala que houve uma decisão que tirou os espanhóis em cima da (TERMORIO) e botou um fundo.

    EDSON: Isso.

    DELCIDIO: Um fundo americano. Que é de quem ? Do Paulo (Dote), que tava associado ao Paulo (Dote). Ou seja, ele conta a história… Ele conta certinho a história e tal, mas diz que não houve nada e papapá, papapá. Mas que ele entendia que a minha preferência era com os espanhóis, mas aí veio uma ordem de cima pra colocar o tal pessoal da… Porque o Paulo tinha uma operação forte dentro da Petrobras. Sempre foi. Hoje não sei se tem, mas antes tinha.

    EDSON: Parou.

    DELCIDIO: É… Mas o, o, o… Então, e outra coisa que me chamou a atenção naquele material que você mandou, quando o Nestor fala como ele separa os quinze milhões, eu não tô na relação. Só tá embaixo dizendo assim: que ele doou um milhão e meio.

    (…)

    Aqui, a íntegra da gravação:
     
     http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2015/11/leia-e-ouca-integra-da-conversa-que-levou-o-senador-delcidio-prisao.html

    O editor do Conversa Afiada Alisson Matos seguiu a global pista e farejou que Paulo Dog deve ser Paulo Roberto Barbosa de Oliveira, ex-sócio e ex-presidente da TermoRio, a empresa mencionada na conversa.

    Ao que diz o Alisson:

    Em 2014, o site da revista Exame divulgou matéria em que denuncia que Paulo Roberto Barbosa de Oliveira esteve envolvido em um caso que engloba a multinacional francesa Alstom e a Petrobras.

     O caso se refere ao fornecimento de turbinas para a usina térmica Governador Leonel Brizola, conhecida como TermoRio, a maior do país, instalada na Baixada Fluminense.

    A construção da usina se estendeu de 2001 a 2004.

    Relatórios de auditores da própria Petrobras concluíram que a estatal teve prejuízo de pelo menos 15 milhões de reais durante as obras somente com o processo de fiscalização.

    A história começa quando a Petrobras, em meio ao “apagão” de energia no governo Fernando Henrique Cardoso, recebeu a missão de investir em geradoras termelétricas.

    Ele chegou a desmentir as denuncias à época:http://bahiaeconomica.com.br/noticia/96124,empresario-baiano-nao-tem-envolvimento-em-escandalo-da-alstom-e-petrobras.html

    Leia trechos da matéria da Revista Exame, de abril de 2014:
     
    http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1062/noticias/quanto-mais-se-mexe
     

    Quanto mais se mexe no caso Pasadena…

     

    (…)
    O projeto da TermoRio, que havia começado em 1999 com 17% de participação da Petrobras, ganhou força em 2001 com o aumento da fatia da estatal para 43%. O restante do capital era então dividido entre o grupo americano NRG (50%) e o empresário baiano Paulo Roberto Barbosa de Oliveira (7%).

    A montagem da usina teve início no mesmo ano, com a compra de nove turbinas da subsidiária da Alstom na Suíça, um contrato de 530 milhões de dólares. Para fiscalizar a instalação das turbinas foi contratada uma empresa de engenharia chamada Eldorado.

    Nesse tipo de contrato, empresas de fiscalização técnica têm papel crítico — o pagamento dos fornecedores só é liberado quando os fiscais indicam que as máquinas foram entregues e estão instaladas de acordo com o projeto.

    Embora tivesse a menor participação acionária, Oliveira assumiu a presidência da TermoRio. Ele conduzia a ne­gocia­ção com a Alstom. À Petrobras cabiam duas das cinco cadeiras do conselho de administração da TermoRio. Elas eram ocupadas por Luis Carlos Moreira da Silva e Cezar de Souza Tavares, gerentes da estatal.

    O chefe deles era Nestor Cerveró, agora pivô do caso da compra da refinaria americana de Pasadena, que àquela altura era gerente executivo da diretoria então ocupa­da pelo atual senador Delcídio Amaral (PT-MS). No conselho da TermoRio, Moreira da Silva e Tavares participavam da gestão do contrato com a Alstom.

    Em junho de 2002, os dois acompanharam Oliveira em viagem à Suíça para negociar um pagamento adiantado de 7 milhões de dólares para a Alstom, segundo atas do conselho da TermoRio obtidas por EXAME.

    Anomalias

    Em 2003, a Petrobras comprou a participação da americana NRG e, no ano seguinte, a parte de Oliveira, tornando-se dona de 100% da usina. Uma nova diretoria designada pela estatal para gerir a TermoRio percebeu que havia esquisitices e montou uma auditoria interna.

    Os auditores notaram que a Eldorado mantinha apenas cinco engenheiros para fiscalizar a obra, enquanto seriam necessários pelo menos 20 profissionais para dar conta do trabalho. A auditoria também apontou “anomalias” nos serviços da Eldorado, como “falhas básicas de conferência de documentos e de acompanhamento dos trabalhos contratados”.

    Em outras palavras, a empresa não fiscalizava. Mesmo assim, o aval da Eldorado servia para que a Alstom recebesse os pagamentos. Os 15 milhões de reais que a Eldorado havia levado por seus serviços foram considerados dinheiro perdido.

    Mas esses não foram os únicos problemas com a empresa de engenharia. A investigação constatou que a Eldorado tinha Oliveira (o “Dog”) como um dos sócios e era controlada por uma empresa sediada no Uruguai que também mantinha negócios com ele. 

    A auditoria interna, porém, não resultou na punição de ninguém.

    A principal conse­quên­cia foi que a Petrobras rescindiu o do contrato com a Eldorado em 2004.

    (no Governo Lula.)

    Isso deu origem a um episódio bizarro. A Eldorado abriu um processo de arbitragem contra a Petrobras pela interrupção do contrato. A estatal perdeu. Foi condenada a pagar indenização de 2 milhões de reais à Eldorado.

    A sentença arbitral obtida por EXAME mostra que Moreira da Silva, um dos executivos da Petrobras que havia sido conselheiro da TermoRio, testemunhou a favor da Eldorado. Oliveira (o “Dog”) — ex-sócio e ex-presidente da TermoRio — confirma que era sócio da Eldorado.

    “Não havia impedimento no acordo de acionistas da TermoRio quanto a contratar uma prestadora de serviços ligada a sócios”, disse a EXAME. Para ele, o resultado da arbitragem a favor da Eldorado comprova que a fiscalização foi feita corretamente.

    Apesar de pareceres de advogados da TermoRio e da Petrobras apontarem indícios de favorecimento à Eldorado, a direção da estatal não moveu ação nem contra os ex-gestores da TermoRio nem contra seus funcionários que participavam do conselho de admi­nistração.

    Ao contrário: os principais personagens foram prestigiados. Em 2003, Moreira da Silva foi enviado a uma gerência da diretoria internacional da Petrobras. Tavares se aposentou, abriu uma consultoria e passou a prestar serviços para a própria estatal. Cerveró, chefe deles, virou diretor internacional da petroleira.

    Juntos, os três conduziram a compra da refinaria americana de Pasadena em 2006. Quando a aquisição da refinaria foi fechada, Moreira da Silva era gerente de desenvolvimento de negócios internacionais. Tavares atuou como consultor na negociação. Em 2008, Moreira da Silva virou sócio de Tavares. Nenhum dos três quis falar a EXAME.

    Mantida em segredo até agora, a auditoria de 2004 na TermoRio pode ser um indício de que, por trás dos negócios entre Alstom, TermoRio e Petrobras, funcionava um esquema de corrupção. Não seria a primeira suspeita. Em 2006, o consultor Luiz Geraldo Costa foi preso pela Polícia Federal na Operação Castores, que investigava corrupção em estatais do setor elétrico.

    Em depoimento na prisão, Costa afirmou ter emprestado a conta bancária de uma empresa sua no Uruguai para que a Alstom suíça fizesse depósitos para funcionários da Petrobras envolvidos na construção da TermoRio. Teriam sido transferidos 550 000 dólares numa ocasião e 220 000 euros em outra, segundo o depoimento.

    Costa disse ainda ter distribuído o dinheiro conforme instruções recebidas de executivos da Alstom no Brasil, sem conhecer os destinatários. Em troca, ficava com 5% do valor movimentado. Procurado, Costa não quis falar. O depoimento dele veio a público em 2008, mas a investigação acabou arquivada.

    A Petrobras respondeu por meio de nota que era minoritária na TermoRio quando a Alstom e a Eldorado foram contratadas. Alega ser obrigada a manter sigilo sobre a arbitragem e diz não ter identificado sinais de pagamento de propinas a envolvidos no projeto da térmica.

    A estatal também afirma não ter recebido nenhuma denúncia ligada à Operação Castores, da Polícia Federal. A Alstom comunicou que colabora com as autoridades nas investigações e que sobrepreço e pagamentos ilegais são incompatíveis com seu código de ética.

    O senador Delcídio Amaral, ex-diretor de gás e energia da estatal de 1999 a 2001 e que tinha Cerveró, Moreira da Silva e Tavares como subordinados, disse que a escolha de Cerveró foi técnica. “Fui consultado e apoiei, porque sei da competência dele”, afirmou.

    Amaral diz que o projeto da TermoRio com turbinas da Alstom já estava decidido antes de sua chegada à estatal e que havia saído da empresa quando foi feita a auditoria sobre a Eldorado. Ainda segundo ele, a escolha dos representantes da Petrobras no conselho da TermoRio e o acompanhamento da gestão eram delegados a Cerveró.

    Em tempo: como se sabe, Dornelles é sobrinho de Tancredo e contra-parente do Aecím. Wellington foi casado com Celina Vargas do Amaral Peixoto, neta de Vargas: Getulio Dornelles Vargas. Portanto, Dornelles e Wellington, além do amor a Itaparica, talvez tenham mais em comum – em família. PHA

     

  6. desdobramentos do áudio do delcidio!

    PHA faz alguns comentários a respeito do áudio do delcidio. e um tal de paulo dote, que na verdade é paulo dog.

    http://www.conversaafiada.com.br/politica/paulo-dote-do-delcidio-e-o-dog-do-wellington-e-dornelles

    Como se sabe, o Azenha, o Rodrigo Vianna e este ansioso blogueiro trabalharam na Globo por muitos anos.

    E lá deixaram bons e fiéis amigos que dedicam ao Gilberto Freire com “ï” a mesma e silenciosa admiração dos três.

    Um desses amigos enviou ao ansioso blogueiro intrigante e-mail:

    vi agora que na encrenca do Delcidio eles falam de um certo Paulo Dote

    não é Dote. É Dog. Paulo Dog.

    o Paulo Dog tem desde sempre negócios de termica com a Petrobras. É ligado, muiiiiiiiiiito ligado ao (Wellington) Moreira Franco e ao (Francisco) Dornelles. Moreira vai sempre na bela casa que o Paulo Dog tem na ilha de Itaparica. já vi ele por lá. Dornelles tambem vai lá

    Não sei dizer a qual dos 2 ele é mais proximo.

    A amizade talvez se ligue à Petrobras. Fique de olho.

    Paulo Dog ficou rico. Antes, criava cachorros.

    abraço.  saudades do amigo,

    O “Paulo Dote” aparece na gravação que levou o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) à cadeia.

    No diálogo com que se condenou, Delcidio diz que o “Paulo Dote” está ligado a um fundo americano.

    Leia o trecho:

    (…)

     DELCIDIO: Aí ele fala que houve uma decisão que tirou os espanhóis em cima da (TERMORIO) e botou um fundo.

    EDSON: Isso.

    DELCIDIO: Um fundo americano. Que é de quem ? Do Paulo (Dote), que tava associado ao Paulo (Dote). Ou seja, ele conta a história… Ele conta certinho a história e tal, mas diz que não houve nada e papapá, papapá. Mas que ele entendia que a minha preferência era com os espanhóis, mas aí veio uma ordem de cima pra colocar o tal pessoal da… Porque o Paulo tinha uma operação forte dentro da Petrobras. Sempre foi. Hoje não sei se tem, mas antes tinha.

    EDSON: Parou.

    DELCIDIO: É… Mas o, o, o… Então, e outra coisa que me chamou a atenção naquele material que você mandou, quando o Nestor fala como ele separa os quinze milhões, eu não tô na relação. Só tá embaixo dizendo assim: que ele doou um milhão e meio.

    (…)

    Aqui, a íntegra da gravação:
     
     http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2015/11/leia-e-ouca-integra-da-conversa-que-levou-o-senador-delcidio-prisao.html

    O editor do Conversa Afiada Alisson Matos seguiu a global pista e farejou que Paulo Dog deve ser Paulo Roberto Barbosa de Oliveira, ex-sócio e ex-presidente da TermoRio, a empresa mencionada na conversa.

    Ao que diz o Alisson:

    Em 2014, o site da revista Exame divulgou matéria em que denuncia que Paulo Roberto Barbosa de Oliveira esteve envolvido em um caso que engloba a multinacional francesa Alstom e a Petrobras.

     O caso se refere ao fornecimento de turbinas para a usina térmica Governador Leonel Brizola, conhecida como TermoRio, a maior do país, instalada na Baixada Fluminense.

    A construção da usina se estendeu de 2001 a 2004.

    Relatórios de auditores da própria Petrobras concluíram que a estatal teve prejuízo de pelo menos 15 milhões de reais durante as obras somente com o processo de fiscalização.

    A história começa quando a Petrobras, em meio ao “apagão” de energia no governo Fernando Henrique Cardoso, recebeu a missão de investir em geradoras termelétricas.

    Ele chegou a desmentir as denuncias à época: http://bahiaeconomica.com.br/noticia/96124,empresario-baiano-nao-tem-envolvimento-em-escandalo-da-alstom-e-petrobras.html

    Leia trechos da matéria da Revista Exame, de abril de 2014:
     
    http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1062/noticias/quanto-mais-se-mexe
     

    Quanto mais se mexe no caso Pasadena…

     

    (…)
    O projeto da TermoRio, que havia começado em 1999 com 17% de participação da Petrobras, ganhou força em 2001 com o aumento da fatia da estatal para 43%. O restante do capital era então dividido entre o grupo americano NRG (50%) e o empresário baiano Paulo Roberto Barbosa de Oliveira (7%).

    A montagem da usina teve início no mesmo ano, com a compra de nove turbinas da subsidiária da Alstom na Suíça, um contrato de 530 milhões de dólares. Para fiscalizar a instalação das turbinas foi contratada uma empresa de engenharia chamada Eldorado.

    Nesse tipo de contrato, empresas de fiscalização técnica têm papel crítico — o pagamento dos fornecedores só é liberado quando os fiscais indicam que as máquinas foram entregues e estão instaladas de acordo com o projeto.

    Embora tivesse a menor participação acionária, Oliveira assumiu a presidência da TermoRio. Ele conduzia a ne­gocia­ção com a Alstom. À Petrobras cabiam duas das cinco cadeiras do conselho de administração da TermoRio. Elas eram ocupadas por Luis Carlos Moreira da Silva e Cezar de Souza Tavares, gerentes da estatal.

    O chefe deles era Nestor Cerveró, agora pivô do caso da compra da refinaria americana de Pasadena, que àquela altura era gerente executivo da diretoria então ocupa­da pelo atual senador Delcídio Amaral (PT-MS). No conselho da TermoRio, Moreira da Silva e Tavares participavam da gestão do contrato com a Alstom.

    Em junho de 2002, os dois acompanharam Oliveira em viagem à Suíça para negociar um pagamento adiantado de 7 milhões de dólares para a Alstom, segundo atas do conselho da TermoRio obtidas por EXAME.

    Anomalias

    Em 2003, a Petrobras comprou a participação da americana NRG e, no ano seguinte, a parte de Oliveira, tornando-se dona de 100% da usina. Uma nova diretoria designada pela estatal para gerir a TermoRio percebeu que havia esquisitices e montou uma auditoria interna.

    Os auditores notaram que a Eldorado mantinha apenas cinco engenheiros para fiscalizar a obra, enquanto seriam necessários pelo menos 20 profissionais para dar conta do trabalho. A auditoria também apontou “anomalias” nos serviços da Eldorado, como “falhas básicas de conferência de documentos e de acompanhamento dos trabalhos contratados”.

    Em outras palavras, a empresa não fiscalizava. Mesmo assim, o aval da Eldorado servia para que a Alstom recebesse os pagamentos. Os 15 milhões de reais que a Eldorado havia levado por seus serviços foram considerados dinheiro perdido.

    Mas esses não foram os únicos problemas com a empresa de engenharia. A investigação constatou que a Eldorado tinha Oliveira (o “Dog”) como um dos sócios e era controlada por uma empresa sediada no Uruguai que também mantinha negócios com ele.

    A auditoria interna, porém, não resultou na punição de ninguém.

    A principal conse­quên­cia foi que a Petrobras rescindiu o do contrato com a Eldorado em 2004.

    (no Governo Lula.)

    Isso deu origem a um episódio bizarro. A Eldorado abriu um processo de arbitragem contra a Petrobras pela interrupção do contrato. A estatal perdeu. Foi condenada a pagar indenização de 2 milhões de reais à Eldorado.

    A sentença arbitral obtida por EXAME mostra que Moreira da Silva, um dos executivos da Petrobras que havia sido conselheiro da TermoRio, testemunhou a favor da Eldorado. Oliveira (o “Dog”) — ex-sócio e ex-presidente da TermoRio — confirma que era sócio da Eldorado.

    “Não havia impedimento no acordo de acionistas da TermoRio quanto a contratar uma prestadora de serviços ligada a sócios”, disse a EXAME. Para ele, o resultado da arbitragem a favor da Eldorado comprova que a fiscalização foi feita corretamente.

    Apesar de pareceres de advogados da TermoRio e da Petrobras apontarem indícios de favorecimento à Eldorado, a direção da estatal não moveu ação nem contra os ex-gestores da TermoRio nem contra seus funcionários que participavam do conselho de admi­nistração.

    Ao contrário: os principais personagens foram prestigiados. Em 2003, Moreira da Silva foi enviado a uma gerência da diretoria internacional da Petrobras. Tavares se aposentou, abriu uma consultoria e passou a prestar serviços para a própria estatal. Cerveró, chefe deles, virou diretor internacional da petroleira.

    Juntos, os três conduziram a compra da refinaria americana de Pasadena em 2006. Quando a aquisição da refinaria foi fechada, Moreira da Silva era gerente de desenvolvimento de negócios internacionais. Tavares atuou como consultor na negociação. Em 2008, Moreira da Silva virou sócio de Tavares. Nenhum dos três quis falar a EXAME.

    Mantida em segredo até agora, a auditoria de 2004 na TermoRio pode ser um indício de que, por trás dos negócios entre Alstom, TermoRio e Petrobras, funcionava um esquema de corrupção. Não seria a primeira suspeita. Em 2006, o consultor Luiz Geraldo Costa foi preso pela Polícia Federal na Operação Castores, que investigava corrupção em estatais do setor elétrico.

    Em depoimento na prisão, Costa afirmou ter emprestado a conta bancária de uma empresa sua no Uruguai para que a Alstom suíça fizesse depósitos para funcionários da Petrobras envolvidos na construção da TermoRio. Teriam sido transferidos 550 000 dólares numa ocasião e 220 000 euros em outra, segundo o depoimento.

    Costa disse ainda ter distribuído o dinheiro conforme instruções recebidas de executivos da Alstom no Brasil, sem conhecer os destinatários. Em troca, ficava com 5% do valor movimentado. Procurado, Costa não quis falar. O depoimento dele veio a público em 2008, mas a investigação acabou arquivada.

    A Petrobras respondeu por meio de nota que era minoritária na TermoRio quando a Alstom e a Eldorado foram contratadas. Alega ser obrigada a manter sigilo sobre a arbitragem e diz não ter identificado sinais de pagamento de propinas a envolvidos no projeto da térmica.

    A estatal também afirma não ter recebido nenhuma denúncia ligada à Operação Castores, da Polícia Federal. A Alstom comunicou que colabora com as autoridades nas investigações e que sobrepreço e pagamentos ilegais são incompatíveis com seu código de ética.

    O senador Delcídio Amaral, ex-diretor de gás e energia da estatal de 1999 a 2001 e que tinha Cerveró, Moreira da Silva e Tavares como subordinados, disse que a escolha de Cerveró foi técnica. “Fui consultado e apoiei, porque sei da competência dele”, afirmou.

    Amaral diz que o projeto da TermoRio com turbinas da Alstom já estava decidido antes de sua chegada à estatal e que havia saído da empresa quando foi feita a auditoria sobre a Eldorado. Ainda segundo ele, a escolha dos representantes da Petrobras no conselho da TermoRio e o acompanhamento da gestão eram delegados a Cerveró.

    Em tempo: como se sabe, Dornelles é sobrinho de Tancredo e contra-parente do Aecím. Wellington foi casado com Celina Vargas do Amaral Peixoto, neta de Vargas: Getulio Dornelles Vargas. Portanto, Dornelles e Wellington, além do amor a Itaparica, talvez tenham mais em comum – em família. PHA

  7. Até tu, Janot?

    Janio acusa Janot de cometer crime!

    Como foi no tempo do FHC … não vem ao caso ! – PHA    publicado 29/11/2015 no Conversa Afiadaentreguismo.jpg

    O Conversa Afiada republica trecho da denuncia do Janio de Freitas na Fel-lha:

    (…)

    Entre outras delações castigadas de Delcídio, um caso esquisito. Investigadores suíços confirmaram, lá por seu lado, que Nestor Cerveró tinha dinheiro na Suíça. Procedente de suborno feito pela francesa Alstom, na compra de turbinas quando ele trabalhava com Delcídio, então diretor Gás e Energia da Petrobras em 1999-2001, governo Fernando Henrique. A delação do multipremiado Paulo Roberto Costa incluiu o relato desse suborno. Mas a Lava Jato não se dedicou a investigá-lo e o procurador-geral da República o arquivou, há oito meses. Os promotores suíços foram em frente.

    Na reunião da fuga, Delcídio soube com surpresa, por Bernardo, que Cerveró entregara o dinheiro do suborno ao governo suíço, em troca de não ser processado lá. É claro que a Lava Jato e o procurador-geral da República estiveram informados da transação. E contribuíram pela passividade. Mas o dinheiro era brasileiro. Era da Petrobras. Foi dela que saiu sob a forma de sobrepreço ou de gasto forçado. Não podia ser doado, fazer parte de acordo algum. Tinha que ser repatriado e devolvido ao cofre legítimo.

    A Procuradoria Geral da República deve o esclarecimento à opinião pública, se fez repatriar o dinheiro do suborno ou por que não o fez. E, em qualquer caso, por que não investigou para valer esse caso. Foi ato criminoso e os envolvidos estão impunes. Com a suspeita de que o próprio Delcídio seja um deles, como já dito à Lava Jato sem consequência até hoje.

    Mas não tenhamos esperanças. Estamos no Brasil e, pior, porque a ministra Cármen Lúcia, no seu discurso de magistrada ferida, terminou com este brado cívico: “Criminosos não passarão!” [toc-toc-toc, esconjuro] Foi o brado eterno de La Passionaria em Madri, que não tardou a ser pisoteada pelos fascistas de Franco. De lá para cá, em matéria de ziquizira, só se lhe compara aquele [ai, valei-me, Senhor] “o povo unido jamais será vencido”, campeão universal de derrotas.

     

  8. Moro não engana os inglêses

    Moro não engana os ingleses

    Aqui é o Eliot Ness da Veja !    publicado 29/11/2015 no Conversa Afiada a parte que se encontra em portugues.  Fonte da matéria em inglês: http://www.thesundaytimes.co.uk/sto/news/world_news/Americas/article1638758.eceabril.jpg

    Colaboração desinteressada de amigo navegante:

    Jornal britânico The Sunday Times questiona comportamento de juiz da Lava Jato

     The Sunday Times, em artigo assinado pelo editor-executivo Ian Dey sobre o trabalho do Juiz Moro, compara o magistrado brasileiro ao agente do Tesouro dos EUA, Elliot Ness, que levou Al Capone à Justiça e cuja história deu origem ao filme “Os Intocáveis”.

    Diz o título:

    “Eliot Ness brasileiro está fora de controle”

    Segundo o texto, na própria Inglaterra há críticas à postura de “intocável” do juiz Sérgio Moro, que vem sendo acusado por entidades internacionais de “desrespeitar a Constituição Federal brasileira e também tratados de defesa dos direitos humanos em seus mandados de prisão”.

    Em alguns casos, acrescenta Dey, há dúvidas se o princípio da inocência está sendo respeitado.

    Para o Times, a atitude de Moro levanta suspeitas de que ele estaria se preparando para uma candidatura à Presidência da República nas próximas eleições, “especialmente em um momento de forte pressão pela saída de Dilma Rousseff”.

    Menciona, ainda, que o CEO do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, está preso desde junho sem julgamento porque não assinou acordo de delação premiada.

    Esses acordos, inclusive, também são alvo de questionamento por especialistas, conclui o texto. 

    Brazil’s Elliot Ness ‘out of control’

    Iain Dey, New York Published: 29 November 2015:   http://www.thesundaytimes.co.uk/sto/news/world_news/Americas/article1638758.ece 

    Investigating judge Sergio Moro is being lauded as a hero of the people

    Investigating judge Sergio Moro is being lauded as a hero of the people (Alamy)

    WHEN Sergio Moro walks into a restaurant in Rio de Janeiro, it is not uncommon for other diners to put down their cutlery and give him a standing ovation.

    His picture is splashed across Brazil’s magazine covers and news bulletins. In the regular anti-corruption street protests that are taking place across the country, life-sized puppets of the clean-cut 43-year-old are used to declare him a hero of the people.

    Moro is the investigating judge responsible for leading a colossal corruption inquiry in Brazil that is threatening to ensnare about 50 politicians — among them Luiz Inacio Lula da Silva, the former president.

    Last week saw Moro’s biggest coup yet, when billionaire banker Andre Esteves, ranch owner Jose Carlos Bumlai and Delcidio do Amaral, a leading senator in President Dilma Rousseff’s government, were arrested in relation to the inquiry.

    This has now widened from an investigation into bribery claims at the state

       

     

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