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Redação

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  1. Recordar é viver: Justiça bloqueia bens de cunhado de Alckmin po

    Do Blog Limpinho &Cheiroso

     

    Recordar é viver: Justiça bloqueia bens de cunhado de Alckmin por fraude na merenda escolar

     

    Alckmin_Cunhado01

    Via Estadão online em 18/1/2011

    A Justiça Federal decretou o “imediato bloqueio” de bens do empresário Paulo César Ribeiro, o Paulão, por suposto envolvimento em cartel para fraudes no fornecimento de merenda escolar e financiamento ilícito de campanha eleitoral no município de Pindamonhangaba (SP).

    Paulão é cunhado do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A medida que torna indisponíveis seus bens foi tomada pela juíza Carla Cristina Fonseca Jório, da 1ª Vara Federal de Taubaté (SP).

    “O requerido [Paulo Ribeiro], segundo as provas existentes, foi lobista e intermediou a doação do Grupo SP Alimentação a campanha do prefeito João Antônio Salgado Ribeiro”, assinalou a juíza, em despacho de 16 páginas. “Consta, também, que ele recebia propina da empresa Verdurama.”

    A Verdurama Comércio Atacadista de Alimentos recebeu R$29,34 milhões da gestão João Ribeiro (PPS) no período entre 2006 e 2010. Investigação do Ministério Público Estadual constatou que o contrato foi aditado quatro vezes, expediente que permitiu a prorrogação sucessiva do negócio, com elevação dos preços do cardápio servido a 22.119 alunos. O Ministério Público aponta “diversas irregularidades e ilegalidades”.

    Prefeito. A juíza também ordenou o embargo de bens do prefeito. “Verifico que ele deixou de tomar medidas concretas para punir os supostos envolvidos nas denúncias que chegaram ao seu conhecimento antes das eleições de 2008”, observou Carla Jório. A decisão alcança Silvio Serrano, ex-secretário municipal de Finanças que teria sido nomeado por indicação de Paulão. Um ex-sócio da Verdurama, Genivaldo Marques dos Santos, delatou o esquema. Ele disse que Paulão era o elo da SP Alimentação com a administração João Ribeiro.

    “A petição inicial relata fatos gravíssimos de fraude em licitação, de desvio de verbas públicas, de enriquecimento e apropriação de verbas públicas”, assevera a juíza. “Depois de detida análise dos argumentos apresentados e dos documentos juntados pelo Ministério Público Estadual, observo que as narrativas iniciais estão apoiadas nas provas produzidas, interceptação telefônica judicialmente autorizada e busca e apreensões concretizadas.”

    Carla Jório assinala que “há fortes indícios de que a concorrência pública teve como participantes empresas que agiram em conluio, tendo algumas delas possivelmente influenciado na estimativa de preços e na elaboração do edital da licitação”.

    A investigação foi conduzida pelo promotor de Justiça Leonardo Rezek Pereira, da Pindamonhangaba. Ele acusa 18 pessoas físicas e jurídicas em ação civil por improbidade administrativa. Rezek aponta as artimanhas de um cartel “para frustrar a competitividade de procedimentos licitatórios realizados pelas diversas prefeituras do País”.

    A Justiça estadual em Pindamonhangaba entendeu que a competência para o caso é da Justiça Federal porque R$5,87 milhões foram repassados pela União à prefeitura. O Ministério Público Federal endossou integralmente o trabalho da promotoria estadual.

    O relato mais importante do inquérito civil 34/07 é o de Genivaldo dos Santos. Ele afirmou que a Verdurama faz parte do grupo SP Alimentação. Genivaldo disse que a empresa pagava em Pindamonhangaba propina de 10% sobre os valores recebidos da prefeitura. O inquérito revela prejuízo de R$5,04 milhões ao Estado de São Paulo que teve de fornecer mão de obra para feituras das merendas.

    http://limpinhoecheiroso.com/2016/02/05/recordar-e-viver-justica-bloqueia-bens-de-cunhado-de-alckmin-por-fraude-na-merenda-escolar/

     

  2. Ex-presidente da Associação de Delegados da PF diz que há “guerr

    Do Tijolaço

    Ex-presidente da Associação de Delegados da PF diz que há “guerra ao PT”

     

    colehoneto

    “Eu não acho que exista um combate à corrupção, existe uma guerra declarada ao Partido dos Trabalhadores”.

    Quem diz a frase,  dita com a ressalva de que “não sou PT”  e “não gosto de muita coisa no PT” é o delegado aposentado Armando Coelho Neto, ex-presidente da Associação de Delegados da Polícia Federal.

    A entrevista, ao veterano colega Humberto Mesquita (ex-Realidade, Tupi  e SBT), é impressionante, porque é dada por quem não apenas conhece a corporação como porque historia fatos. E que evita, por consciência do que deve ser o comportamento de uma autoridade policial, evita qualquer afirmação leviana contra qualquer pessoa.

    Um deles é a descrição de como se tomou o depoimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: com absoluta discrição e sem qualquer tipo de constrangimento, como deve ser a colaboração com a apuração de crimes.

    Outro, a denúncia sobre o desvirtuamento da Operação Zelotes, que apura sonegação – e, portanto, desvio  de dinheiro público – em volume maior do que a Lava Jato e foi transformada em “Operação Filho do Lula”, por uma suspeita que, além de frágil, é absolutamente lateral ao cerne do que se fez: formar-se um esquema de quadrilha dentro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.

    O delegado Armando já havia sido mencionado aqui, por conta de um dos ótimos posts de Marcelo Auler, reporter que conhece a área e que é testemunha do comportamento deste policial.

    Que parece mesmo alguém mais preocupado em ser equilibrado do que um leviano e  exibido.

    [video:https://youtu.be/jYUozI5gV8k%5D

     

  3. Aécio, o “ininvestigável” e o “impublicável”

    Tijolaço

    Aécio, o “ininvestigável” e o “impublicável”

     

    corvoaeroeira

    Não surpreeende a nova denúncia sobre o pagamento de propinas em Furnas que seriam destinadas ao PSDB e a Aécio Neves, agora feita pelo delator Fernando Moura, o que diz e desdiz conforme a pressão que sobre ele exercem.

    É a terceira, porque antes já o haviam dito o megadelator Alberto Yousseff e o carregador de dinheiro conhecido como Ceará,  o doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, o qual, aliás, está estranhamente perdoado pelo Dr. Sérgio Moro, como registrou a infatigável  Helena Sthephanowitz.

    Também não há surpresa no tipo de cobertura discretíssima que a imprensa faz sobre isso, ainda mais que existe uma palpável ligação entre Aécio e Furnas: o seu pai, já morto, ter sido dirigente da empresa durante o período FHC e boa parte do Governo Lula.

    O que significa isso perto de um barco de lata ou de um “pombal” de classe média no Guarujá?

    Como, até agora, prevalece o pedido de arquivamento das investigações sobre o senador e “presidente moral” do Brasil feito pela Procuradoria Geral da República, pode-se dizer que ele não é investigado.

    Como os jornais e revistas não publicam, ou publicam discretamente, sem qualquer iniciativa de aprofundar suas pesquisas, Aécio também não é “publicado”.

    E, como não é investigado ou publicado,fica-se na instigante proposição da física quântica de que os fenômenos, antes que sejam cientificamente observados, permanecem em um estado de indefinição que desafia toda lógica: são e não são, estão vivos e mortos.

    O que, de certa maneira, combina com este papel que Aécio desempenha hoje na vida brasileira: a de ser a assustadora assombração da mediocridade da política.

    http://tijolaco.com.br/blog/aecio-e-a-canoa/

     

  4. FURNAS: Aécio não era tão egoísta assim; ele ficava só com 1/3

    Delator afirma que um terço da propina de Furnas era para Aécio Neves

     

      qui, 04/02/2016 – 19:02, no Blog do Nassif Jornal GGN – O nome do senador e candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB-MG), voltou a aparecer nas delações da Lava Jato. Desta vez, contudo, o lobista Fernando Moura recuperou o caso de Furnas e disse que a estatal era controlada pelo tucano, durante o governo do ex-presidente Lula, e que o esquema de corrupção se assemelhava ao instalado na Petrobras. “É um terço São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio”, revelou ao juiz Sergio Moro. A afirmação foi concedida nesta quarta-feira (03), durante novo depoimento prestado ao juiz da Lava Jato de Curitiba, após questionamentos do Ministério Público Federal. Moura citou uma reunião em 2002, onde selecionariam nomes para “cinco diretorias” de diversas estatais, com o objetivo, segundo o lobista, de alimentar o caixa de campanhas eleitorais futuras. “Foi conversado sobre Petrobras, Correio, Caixa Econômica Federal, Furnas, Banco do Brasil”, listou.  As indicações deveriam ser de nomes com 20 anos de carreira na empresa. Neste sentido, o lobista citou o nome de Dimas Toledo para a diretoria de Furnas e que, de imediato, o então ministro José Dirceu recebeu a indicação com ressalvas: “Dimas, não, porque se entrar em Furnas, se colocar ele de porteiro, ele vai mandar em Furnas, ele está lá há 34 anos, é uma indicação que sempre foi do Aécio”, teria dito Dirceu. Após um mês e meio, explicou o lobista, Dirceu o questionou qual era a sua relação com Dimas Toledo. “Eu respondi que o achava competente, profissional. Então ele me respondeu: ‘Não, porque esse foi o único cargo que o Aécio pediu para o Lula. Então você vai lá conversar com o Dimas e diga para ele que vamos apoiar [a indicação de seu nome]'”, disse Moura. Quando Toledo assumiu a diretoria de Furnas, teria dito a Moura que o esquema de propina era igual ao da Petrobras. “Ele disse: ‘Não precisa nem aparecer aqui. Vai ficar um terço em São Paulo, um terço nacional e um terço Aécio'”, relatou o lobista. O PSDB respondeu, em nota oficial, que a declaração de Fernando Moura era “requentada e absurda” e uma “velha tentativa de vincular o PSDB aos crimes cometidos no governo petista”. “O senador Aécio Neves não conhece o lobista, réu confesso de diversos crimes, e tomará todas as providências cabíveis para desmontar mais essa sórdida tentativa de ligar lideranças da oposição aos escândalos investigados pela Operação Lava Jato”, informou a sigla. A defesa de Dimas Toledo também disse que as informações do lobista são “absolutamente inverídicas”. “É lamentável que no desespero de buscar credibilidade perdida em meio a diversas contradições e inverdades, o delator insista no uso da mentira para confundir autoridades e tumultuar importante investigação em curso no país”, disse.  

  5. Brasileiro é contra corrupção, mas maioria admite obter vantagen

    Brasileiro é contra corrupção, mas maioria admite obter vantagens de modo ilegal

    Por iG São Paulo | 

     

    05/02/2016 06:00

     

    Sete em cada dez pessoas admitem já ter cometido atitudes corruptas em situações cotidianas, segundo levantamentoCartazes contra a corrupção são recorrentes em manifestações de rua pelo PaísMarcelo Camargo/Agência Brasil – 12.4.15Cartazes contra a corrupção são recorrentes em manifestações de rua pelo País

    Você acredita que a corrupção é um problema grave no País? A resposta da maioria dos brasileiros para essa pergunta é sim, conforme pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria na semana passada. Mas como entender essa situação quando o brasileiro é ao mesmo tempo autor e vítima desse problema?

    De acordo com estudo divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Instituto Data Popular, sete em cada dez brasileiros admitem já ter cometido atitudes corruptas em situações cotidianas. O mesmo levantamento, no entanto, mostra que somente 3% da população se considera corrupta.

     

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    O uso indevido da carteirinha de estudante também tem destaque entre as atitudes corruptas cometidas pelos brasileiros. Na pesquisa, 15% dos entrevistados disseram que compraram meia-entrada usando documento de outra pessoa ou falso, enquanto 20% admitiram conhecer alguém que fez isso.O instituto ouviu 3.500 pessoas em 146 cidades de todo o País na primeira quinzena de janeiro e constatou que a atitude ilícita mais comum no dia a dia do brasileiro é comprar produtos piratas. O ato foi admitido por 67% dos entrevistados, enquanto 75% afirmaram que conhecem alguém que já cometeu essa atitude.

    Somente 1% dos entrevistados admitiu cometer irregularidades ao entregar a declaração do Imposto de Renda à Receita Federal. No entanto, quando perguntados se conhecem alguém que utilize esse expediente, 15% responderam que sim.

    Outras formas de obter vantagem admitidas pelos brasileiros durante o estudo foram não devolver a diferença ao receber o troco a mais (21%); e fazer instalações irregulares de TV por assinatura, o famoso “gato” (11%).

     

  6. A assustadora ignorância científica sobre Zika

    do JB

     

    03/02 às 21p9

    – Atualizada em 04/02 às 16p6

    ‘The Guardian’ compara ignorância científica sobre Zika com Aids em 1980

    Jornal do Brasil 

    Matéria publicada nesta quarta-feira (3) no jornal “The Guardian” analisa a rápida propagação do vírus Zika por toda a América Latina, trazendo consequências bem sérias para os bebês de mulheres grávidas infectadas, e compara o fato ao surgimento da Aids ha mais de 30 anos, no Brasil.

    Segundo a reportagem, Wilson Savino, diretor do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, o estado atual de ignorância científica em torno do vírus e seus efeitos é igual ao do HIV, o vírus da imunodeficiência humana que dá origem a Aids, no início de 1980.

    “Naquela época, a comunidade médica e científica não sabia o que estava acontecendo, até que muitas pessoas morreram, e começaram as pesquisas “, disse Savino. “Em seguida, passou a ser um problema de saúde global. No Brasil, embora tenhamos identificado o vírus Zika, nós não sabemos muito sobre ele em comparação com dengue ou febre amarela. O grau de ignorância é comparável ao que enfrentou há 32 anos”.

    O Zika vírus foi identificado pela primeira vez em 1947, em UgandaO Zika vírus foi identificado pela primeira vez em 1947, em Uganda

    “Este é um incidente grave de saúde na história do Brasil. Enfrentamos um problema muito sério e o conhecimento científico está longe de ser suficiente. A comunidade científica tem a responsabilidade de descobrir o máximo sobre a doença e o mais rápido possível”.

    O Zika vírus foi identificado pela primeira vez em 1947, em Uganda. Acredita-se que chegou ao Brasil em 2014, possivelmente com os visitantes para a Copa do Mundo. Agora temos um número estimado de 1,5 milhões de casos de infecção Zika e o número está crescendo rapidamente, embora ninguém saiba o verdadeiro poder de disseminação da doença e também porque não existem sintomas em cerca de 80% dos casos.

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