Clipping do dia

As matérias para serem lidas e comentadas.

Redação

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  1. Poluição do ar durante gestação eleva risco de criança com asma
    Mais um estudo – entre tantos outros – que comprova os danos que o tráfego de veículos provoca à saúde. O estudo vai bem na detecção das causas. O problema é na hora de propor as soluções: “Há algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de a criança desenvolver asma. Em primeiro lugar, recomendo a instalação de filtros purificadores de ar dentro de casa. Além disso, a mulher grávida deve evitar locais de muita movimentação urbana quando sair para um passeio ou para fazer exercícios — ressalta o principal autor do estudo, professor Hind Sbihi, da Universidade da Columbia Britânica.” Ou seja, as vítimas em potencial é que devem se proteger e se trancar em casa, para que os carros continuem rodando livremente (eu ia dizer impunemente). Limitar a circulação de automóveis, nem pensar! Afinal, trata-se de um direito dos cidadãos, muito superior ao direito à saúde. Poluição do ar durante gestação eleva risco de criança com asma
    Risco é 25% maior entre indivíduos gerados perto de locais com trânsito pesado
    por O Globo 09/02/2016 6:00
    Estudo mostra como poluição atmosférica pode contribuir para crianças desenvolverem asma antes dos 5 anos de idade –
    RIO – Um amplo estudo financiado pela Fundação Europeia do Pulmão e publicado ontem faz um alerta para mulheres grávidas que moram perto de rodovias ou de outras áreas onde há intensa poluição do ar causada pelo trânsito de carros. Segundo a pesquisa, essa proximidade aumenta em 25% o risco de a criança desenvolver asma antes dos 5 anos de idade.

    Liderado pela Universidade da Columbia Britânica, em Vancouver, no Canadá, o trabalho acompanhou 65 mil crianças daquele país desde o nascimento até os 10 anos de idade. Os pesquisadores pinçaram os indivíduos diagnosticados com asma dentro desse grupo e, em seguida, avaliaram a exposição de suas mães a poluição durante a gestação. O nível desta exposição foi determinado segundo as condições do ar na área onde elas moravam ao longo da gestação. A avaliação se concentrou em agentes poluidores normalmente associados ao tráfego de automóveis, como o carbono e os óxidos de nitrogênio.

    Mesmo em áreas urbanas com níveis relativamente baixos de poluição, os riscos de asma antes de a criança completar 5 anos se mostraram mais altos. Este perigo aumenta junto com um acréscimo nos níveis de dióxido de nitrogênio e monóxido de carbono, dois marcadores de poluição associada ao trânsito de veículos terrestres. Além disso, os cientistas observaram que as crianças nascidas com pouco peso são mais vulneráveis aos efeitos da poluição em seu sistema respiratório.
    — Os resultados do estudo destacam o impacto da exposição a poluição em bebês, algo que começa ainda no útero materno. Há algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de a criança desenvolver asma. Em primeiro lugar, recomendo a instalação de filtros purificadores de ar dentro de casa. Além disso, a mulher grávida deve evitar locais de muita movimentação urbana quando sair para um passeio ou para fazer exercícios — ressalta o principal autor do estudo, professor Hind Sbihi, da Universidade da Columbia Britânica.

    ‘É UM ALERTA ESSENCIAL’

    Estudos anteriores já associavam a exposição à poluição do ar na gestação a problemas respiratórios em crianças. As conclusões da pesquisa recente foram publicadas no “European Respiratory Journal”, periódico da Fundação Europeia do Pulmão. Ao comentar os resultados, o presidente da entidade, Dan Smyth, disse que o mundo precisa de medidas urgentes para controlar os níveis de poluição do ar, principalmente das grandes cidades:

    — Este estudo mostra como somos afetados pela poluição do ar desde o momento em que somos criados. É essencial alertar sobre os perigos disso.

     

  2. Edu, uma pergunta tipo Garincha: Lula já combinou com a Globo?

    A saída para Dilma, Lula e PT é explicar a crise ao povo

           

    LAGARDE

     

    Talvez o mais revoltante e deprimente em toda essa situação política, econômica e institucional que o Brasil atravessa nem sejam os efeitos desses problemas sobre a vida da população, mas, sim, termos que aturar as mentiras, a prepotência e a hipocrisia dos autores de todos esses problemas.

    Não, eu não acho que os autores de todos os problemas que o Brasil atravessa sejam os petistas (governo e partido). Se eles têm alguma culpa é a de não terem enfrentado os fascistas da mídia e da oposição formal enquanto tinham meios para tanto.

    A culpa por tudo que está acontecendo de ruim na economia é dos fascistas que controlam Globo, Folha, Veja, Estadão, PSDB, DEM e a Operação Lava Jato – esta, uma arma política construída por essas entidades em conluio com setores do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal.

    E quem diz que a Lava Jato e seus mentores intelectuais são os responsáveis pelo naufrágio da economia brasileira não é este blogueiro, mas a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, quem, em outubro passado, em coletiva de imprensa, falou sobre as “sérias dificuldades econômicas” do Brasil e sobre as “incertezas” geradas na esteira da crise política, que, segundo ela, têm como centro a investigação na Petrobras.

    Quase meio século depois de sua última realização no Brasil, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial voltaram a se reunir em um país da América Latina – desta vez (outubro de 2015) foi no Peru. Antes de sua chegada a Lima, Lagarde deu entrevista a editores do Grupo de Diários América (GDA), que inclui veículos brasileiros.

    Vale, pois, rever o que disse Lagarde. Suas palavras textuais dizem exatamente o que o Blog afirmou acima.

    “(…) É óbvio que o Brasil enfrenta sérias dificuldades econômicas. A previsão é que a economia sofra forte contração este ano (2015) devido à queda do investimento e do consumo, sendo provável que permaneça em território negativo em 2016. Além disso, a crise política provocada pela investigação em curso na Petrobras criou incertezas que, por sua vez, afetaram a confiança de consumidores e empresas. Portanto, não há dúvida de que o país atravessa tempos difíceis e que isso já está se traduzindo em um aumento das taxas de desemprego e na deterioração das condições creditícias (…)”

    O que disse Lagarde só é novidade para os pistoleiros da grande mídia, os “calunistas” de sempre, que atribuem os problemas econômicos do país a uma suposta “incompetência” do governo petista mesmo que não só o FMI, mas inúmeros pesos-pesados da economia nacional e internacional vivam afirmando que a Lava Jato é que está triturando a economia brasileira.

    Como já foi dito incontáveis vezes nesta página, a sabotagem do ambiente de negócios não começou agora e, sim, em 2013, com os protestos por 20 centavos que paralisaram o Brasil, afundaram a estabilidade política do governo e, assim, abriram as portas para o surto fascista que se apossou do país.

    A Operação Lava Jato, porém, exacerbou aquele problema ao impensável. Essa operação policialesca e politizada acaba de aniversariar – já tem 2 anos, tendo começado no ano seguinte à sabotagem da economia pela “esquerda”, com os protestos de junho de 2013.

    Nesses 24 meses, a operação da PF simplesmente paralisou os investimentos e pulverizou a confiança dos agentes econômicos.

    Com a tentativa de golpe, sem saber que governo o país teria seis meses à frente ninguém mais investiu um centavo em nada – e o mais irônico é que o fatídico 2015 passou e o governo não caiu.

    E o pior é que não se vislumbra, neste momento, um mísero feixe de luz no fim do túnel. As manchetes repetitivas trazendo notícias de novas desgraças econômicas garantem que o governo continuará nesse cai-não-cai e que, nesse meio tempo, ninguém vai investir um centavo no país.

    Com isso, não há ajuste fiscal que dê conta. Você poupa dez, mas como a arrecadação não para de cair logo terá que poupar duas vezes dez, três vezes dez…

    A direita fica exultante. Quanto mais a recessão se aprofundar mais acha que haverá garantia de que o povo não votará de novo no PT – o que é uma bobagem, porque essa mesma direita está construindo um ambiente em que reerguer a economia e melhorar a vida do povo será dificílimo.

    Do lado da população, há uma situação de virtual pânico. O medo do futuro impede o raciocínio. As pessoas ficam furiosas e não querem saber de nada, querem um culpado para malhar. E nada mais.

    Nesse aspecto, o governo, o PT e o próprio Lula, acuados, colaboram com seus algozes, pois não sabem como se posicionar. Ou melhor: há medo de se posicionarem como deveriam – o que, aliás, é inexplicável porque não têm mais nada a perder.

    E como deveriam se posicionar: ora, perdido por um, perdido por mil. Vamos ao ataque. Vamos falar a verdade.

    O programa do PT que está no ar peca pela falta de lógica. Não explica a crise e propõe às pessoas que “trabalhem”, o que pode ser muito mal interpretado. O programa deveria explicar a crise. Explicar por que a economia afundou e pedir às pessoas que não façam o jogo da direita.

    Tudo que foi explicado acima deveria ter sido explicado lá atrás. Há muitos elementos que permitem mostrar que dos 14 anos de governos do PT, durante 13 os salários se valorizaram, o desemprego caiu, a pobreza e a miséria despencaram, a desigualdade se reduziu drasticamente.

    Expor esse fato inegável faria as pessoas pensarem. Por que não foi feito? Mistério…

    Seja como for, nunca é tarde. Claro que o PT só terá espaço na tevê de novo no segundo semestre, mas, até lá, o partido pode começar a discutir e a reunir dados para fazer uma bela e esclarecedora campanha publicitária.

    Enquanto isso, o partido pode fazer seminários, atos públicos e atacar pesado na internet, mostrando como foi que a direita conseguiu arrasar a economia brasileira simplesmente gerando incerteza nos investidores através da mídia, da PF e do MP.

    Claro que a CUT, o MST e outros movimentos sociais poderiam parar de ficar brigando com os fatos (com a necessidade de ajustar as contas do país) e se dedicarem a entender e a explicar à sociedade porque a economia afunda.
    Enfim, o fato é que os brasileiros estão sendo cúmplices da própria desgraça.

    Estão ajudando a direita a sabotar o país ao comprarem seu discurso antipetista. Ao apoiar as teses políticas fascistas, a população ajuda a deprimir a economia, põe seus empregos e salários em xeque, enfim, os brasileiros, ao apoiarem as teses políticas da direita, estão pondo a corda no próprio pescoço.
    Isso é o mais doloroso.

    Agora, pois, é hora de ter coragem. Chegou a hora de denunciar por que a economia não melhora.

    Ah, mas muita gente não vai acreditar, dirão os medrosos. E daí? Muita gente não é todo mundo. Há, sim, gente que pensa, gente inteligente que vai entender o que a diretora-gerente do FMI explicou com tanta simplicidade. E como Lagarde há muitos outros experts da economia mundial e nacional dizendo a mesma coisa.

    É só mostrar os fatos que muito formador de opinião irá entender e daí para frente se produzirá um círculo virtuoso. Mas para qualquer coisa dar certo nesta vida, há que tentar. E para tentar qualquer passo ousado, nesta vida, é preciso coragem.

     

  3. Moro desfecha o golpe do Carnaval: Lula vai ser sitiado pela PF

    Tijolaço

    Moro desfecha o golpe do Carnaval: Lula vai ser sitiado pela PF e pelo MP em Atibaia

     

    heil

    O juiz Sérgio Moro, diga-se o que se disser dele, é um obcecado por seus próprios planos.

    Chegou onde queria e ardentemente trabalha, há dois anos, por chegar.

    Usando, como há anos já enunciava, em seus artigos sobre a operação “Mãos Limpas”, “jornais e revistas simpatizantes”.

    Autorizou em plena terça-feira de carnaval a abertura de um inquérito, na Lava Jato, sobre o sítio frequentado por Lula em Atibaia.

    Já não precisa da afirmação hipócrita de que “Lula não é investigado”.

    É e sempre foi.

    Aliás, é seguido, monitorado e bisbilhotado desde sempre e muito  mais depois que deixou o Governo.

    Seus passos são controlados ao ponto de saberem que foi, nestes quatro-cinco anos, 111 vezes ao sítio, não 110 ou 112.

    Os despacho de Moro, em pleno Carnaval, mandando investigar crime de peculato em relação ao sítio de Atibaia, propriedade de particulares não exercentes de cargos públicos,  tem endereço certo:

    Art. 312 – Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:Pena – reclusão, de dois a doze anos, e multa.§ 1º – Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Está na cara, não?

    Lula, presidente, não usava o sítio, mas “concorreu para” que nele se fizessem reparos e ampliação, “em proveito próprio ou alheio”,  “valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário”.

    Concorreu como? Não vem ao caso.

    Serve qualquer coisa.

    Porque qualquer coisa no Brasil está sob a jurisdição de Sérgio Moro, da Polícia Federal do Paraná e dos rapazes furiosos do MP.

    Lula está pronto para ser levado ao Galeão, digo, a Curitiba.

    Onde não vai poder responder aos canalhas sem um “data vênia”

    A única esperança da democracia no Brasil é que se assustem com o poder monárquico de Sérgio Moro, o Collor togado.

    Triste sina a de um país que, depois de um golpe a primeiro de abril, vê outro se desfechar na terça de Carnaval.

    http://tijolaco.com.br/blog/moro-chega-onde-queria-lula-vai-ser-sitiado-pela-pf-e-pelo-mp/

     

  4. “Japonês da Federal” atravessou o samba entre os delegados.

    tijolaço

    “Japonês da Federal” atravessou o samba entre os delegados.

     

    liga

    Marcelo Auler, com as fontes que acumulou em 40 anos de reportagem, colheu a irritação dos delegados da Polícia federal com a transformação do agente Newton Ishii em símbolo da Polícia Federal, feita até numa página de facebook que apresenta como site a campanha do Ministério Público coletando assinaturas para mudar a legislação, ação que é patrocinada oficialmente pela instituição.

    “Na verdade, o agente deveria era ter ido pra rua (…) Ter como rosto da PF alguém que foi demitido por praticar crime é uma tragédia”, diz um delegado de Brasília sobre a entronização do “Japonês” como símbolo da PF.

    Outros desabafos se multiplicam: “vexatório, tragédia, patético”,

    Corre solta a história de que Ishii alimenta pretensões eleitorais – que ele nega – e Auler diz que, tecnicamente, o empecilho é que Ishii seria “ficha suja”, já que está condenado, em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal, por  corrupção, formação de quadrilha e facilitação de contrabando e descaminho. Há recurso, ainda não julgado no STJ.

    Pelo sim, pelo não, o tucano paulista Sérgio Kobayashi, ex-secretário de Comunicação  de José Serra, já espalha pela internet fotos com o “Japonês da Federal”, dizendo que vai “dobrar a meta”.

    Está aí o que virou a “republicana” Polícia Federal.

    Leia a história no blog do Auler.

    http://tijolaco.com.br/blog/japones-da-federal-atravessou-o-samba-entre-os-delegados/

     

  5. Um novelão à brasileira

    Um novelão à brasileira

    Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela” – começa o romance Senhora, de José de Alencar. “Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha dos salões. Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade. Era rica e formosa”. 

    O romancista cearense, naquele estilo copioso que não se recomenda aos diabéticos, chamou de Aurélia Camargo a seu personagem. E de Alfredo Moreira seu galanteador. Ninguém haveria de ignorar, nos sussurros bisbilhoteiros da Corte imperial, a notável semelhança entre Aurélia e Eufrásia Teixeira Leite, mulher rica, aristocrática, deslumbrante, solteira, altiva, independente, vaidosa na medida certa. E como não perceber ser Alfredo calcado, com a malícia arremessada contra um fogoso liberal pelo conservador que era Alencar, no jovem Joaquim Nabuco, filho de senador mas de posses limitadas, político, escritor, polemista, modelo de elegância?

    Senhora foi publicado em 1875 em intermitências de folhetim. Eufrásia, aliás Zizinha, já estava então instalada a protegida distância das maledicências provincianas e da tutela da família carola, inconformada com a petulância daquela herdeira decidida a recusar, já madura aos 20 anos, casamentos de interesse e disposta a ser dona de seu próprio nariz.

     

    Eufrásia Teixeira Leite.jpgRetrato de Eufrásia, por Carolus Duran (Paris, 1887)

    Zizinha vivia, desde o outono de 1873, em Paris, e ali chegara para ficar, na companhia da irmã mais velha e sentinela, Francisca, e, mercê da fortuna herdada pela morte da mãe e do pai no curto espaço de um ano, aninhada em confortável palacete da Rue Bassano, nos Elysées, tendo sua curiosidade intelectual de dame du mondeabastecida pelas soirées da ópera e por suas leituras eruditas, deixou-se envolver também pelo circuito de convivas requintados e admiradores obstinados bem à feição da Paris que pulsa, por exemplo, naquela Educação Sentimental, de Gustave Flaubert.

    Desfazia-se dos pretendentes, la belle brésilienne, sem jamais perder a graciosidade do negaceio, mas o fato é que seu coração pertencia a Quincas, a quem o acaso – ou a premeditação? – havia vinculado, em laço de afeição recíproca, a bordo do navio Chimborazo, aquele no qual Zizinha embarcara, em agosto de 1873, para seu doce desterro parisiense. 

    Para todos os efeitos, mal se conheciam, Zizinha e Quincas (a imaginação alheia iria denunciar flertes anteriores, namoricos de adolescentes, valsas compartilhadas em bailes fidalgos). No Chimborazo, aconteceu o encontro casual – que se tornaria arrebatador. Respirando a mesma brisa marítima, sob o mesmo luar, no mesmo convés, lá estava Zizinha e lá estava Quincas, o Belo – “dândi, sedutor de muitas solteiras e algumas casadas, afável e gentil no seu quase metro e noventa”.   

    Estas aspas pertencem a Ana Maria Machado, em Um Mapa Todo Seu (Editora Alfaguara 22 páginas. R$39,90). É, sem contar a ficção à clef de José de Alencar, o quinto livro a incursionar pelos labirintos emocionais do vigiado idílio, com solavancos e estilhaços dignos de novelão de época naquele horário das 6 da tarde.

     

    Joaquim_nabuco_1878.jpgJoaquim Nabuco enquanto jovem

    Ana Maria Machado, que se distingue naquela Academia Brasileira que se diz de letras pela inusitada circunstância de ter profunda intimidade com elas, as letras, tece uma hipnotizante crônica de paixão impossível a partir da relação da ex-sinhazinha de ninho nobiliárquico e fortuna cafeeira (neta por parte de mãe do Barão de Campo Belo, por parte de pai do Barão de Itambé, sobrinha de Barão de Vassouras e sobrinha-neta do Barão de Aiuruoca) com o abolicionista impenitente, odiado pela oligarquia do campo e pelos reacionários da cidade.. 

    Não que lhes faltasse o combustível do amor – ao contrário. Mas o roteirista do enredo político-social do agonizante Império brasileiro cobrava do cosmopolita Nabuco – ele que sempre se empenhou com tanto afinco em trafegar por postos diplomáticos em Londres e nos Estados Unidos – a presença física no combate à vergonha da escravidão, que ele litigava nos escritos e em mandatos parlamentares vitoriosos, pelo seu Pernambuco natal, mas também intercalados por fracassos eleitorais.

    Eufrásia, por sua vez, enfronhada nas artimanhas dos investimentos financeiros, a ponto de, em ousadia inédita, ser a primeira mulher a acompanhar os pregões da Bourse de Paris, multiplicou o já polpudo espólio paterno, avaliado em 767 contos, 937 mil e 866 réis, correspondente à dotação pessoal de dom Pedro II. Não iria, portanto, a bem-sucedida Zizinha, sacrificar seu bem-estar emocional nas pegadas imprevisíveis de um marido à moda antiga, a quem a família da moça tinha na conta de um janota enfatiotado e sinistro caça-dotes.

    Amaram-se, porém, com ardor romanesco, mas, entre propostas aceitas e recusadas, encontros e desencontros, o que decretou a ruptura definitiva, em 1887, 14 anos depois do Chimborazo, foi exatamente o contrário do que os parentes oligárquicos de Zizinha, tão ciosos de seu valor patrimonial do mercado casamenteiro, mais temiam. Sabedora de que o amado amargava sucessivas derrotas e um crônico mal-estar pecuniário, escreveu-lhe de Paris: “Seria para mim um imenso prazer, poderia ser-lhe útil e ninguém o saberia”. Oferecia-lhe dinheiro. “É difícil hoje avaliar a profundidade com que um homem de bem do século XIX foi capaz de se sentir ofendido com essa proposta”, conta Ana Maria Machado. Ferido em seu orgulho, Nabuco recusou – e não mais se falaram.

     

    Joaquim e Ana Esmeria.jpgOs pais Joaquim José e Ana Esméria. (Carolus Duran)

    Se Nabuco foi, por sua convicções progressistas, uma figura bem acima da média na pálida galeria da elite nativa, Eufrásia, esta sim, merece o respeito devido a uma mulher muito à frente de seu tempo. O belo Quincas iria se casar e gerar uma prole. Eufrásia, não – ela fez da liberdade afetiva o estandarte de uma vida intensa e digna, encerrada aos 80 anos, já de volta ao Brasil. Deixou para a cidade de Vassouras todo o seu patrimônio. A Casa da Hera, mansão familiar convertida em museu, guarda agora as relíquias carinhosas de uma dama de verdade. 

     

    http://www.cartacapital.com.br/revista/886/um-novelao-a-brasileira

  6. As 10 propostas de Bernie Sanders que estão tirando do sério os

     

    As 10 propostas de Bernie Sanders que estão tirando do sério os grandes banqueiros de Wall Street

     

    bernie-sanders-standard

    por Carlos Eduardo, editor-assistente do Cafezinho

    O candidato pelo Partido Democrata, Bernie Sanders, declarou guerra contra os grandes bancos e seus agentes em Wall Street.

    “A ganância, a fraude, a desonestidade e a arrogância tomaram conta do mercado financeiro”, diz ele, criticando sua principal rival pela indicação do Partido Democrata, Hillary Clinton — Clinton, para quem não sabe, é a candidata norte-americana destas eleições que mais recebeu doações de Wall Street.

    “Para aqueles em Wall Street que possam estar me ouvindo hoje, deixe-me ser claro. A ganância não é boa. Na verdade, a ganância de Wall Street e das corporações americanas está destruindo o tecido social de nossa nação. E aqui está uma resolução de Ano Novo que vou manter se eleito presidente: Se vocês não colocarem um fim na sua ganância, vamos acabar com isso por vocês”, disse Sanders, em um discurso no centro de Manhattan.

    Bernie Sanders, o candidato queridinho dos progressistas, estabeleceu um programa de dez pontos que promete mudar profundamente o modo como funciona hoje o mercado financeiro americano. Se colocadas em prática, suas propostas podem revolucionar a economia mundial. Para melhor.

    Desde o início de sua campanha, Sanders vem denunciando olobby dos bancos para desregulamentar quase todas as áreas do mercado financeiro, enquanto o Congresso, que deveria representar os interesses da população, vem enfraquecendo as leis trabalhistas e os direitos do consumidor.

    “Na crise de 2008, a ganância, a imprudência e a corrupção emWall Street quase destruíram os Estados Unidos e a economia internacional. Milhões de americanos perderam seus empregos, suas casas e suas poupanças de uma vida inteira. Enquanto issoWall Street recebeu a maior ajuda financeira vinda do governo na história do mundo, sem nenhuma contrapartida. A classe média americana continua a desaparecer, a pobreza só aumenta e o fosso entre os muito ricos e o resto do povo está crescendo mais e mais”. (tradução livre)

    Eis aqui os dez pontos da reforma do sistema financeiro americano defendidos por Bernie Sanders:

    Um: Por fim aos bancos “grandes demais para quebrar” (ou too big to fail)

    Bernie Sanders sugere reeditar uma lei antitruste contra os grandes bancos, nos mesmos moldes da Lei Antitruste Sherman(tradução livre para Sherman Antitrust act, de 1890). Esta foi a lei que pôs fim ao império do magnata John D. Rockefeller, que em sua época controlava 84% do refino de petróleo nos Estados Unidos, com o monopólio da Standard Oil.

    A lógica por trás da proposta de Sanders se baseia nos dados fornecidos pelo próprio sistema financeiro.

    Isto porque em 2008 os contribuintes americanos foram obrigados a socorrer os grandes bancos de Wall Street com a desculpa de que estes eram “grandes demais para falir”. No entanto, hoje, três das quatro maiores instituições financeiras nos Estados Unidos — JP Morgan Chase, Bank of America e Wells Fargo — são quase 80% maiores do que antes do socorro financeiro de 2008. Por incrível que pareça, os seis maiores bancos americanos respondem por 2/3 de todos os cartões de crédito no país e mais de 35% das hipotecas. Juntos, esses seis bancos controlam mais de 95% das aplicações financeiras e detém mais de 40% dos depósitos bancários. Seus ativos equivalem à 60% do PIB norte-americano.

    Dois: Desmantelar os grandes bancos

    Se eleito, Sanders diz que logo no primeiro ano de mandato vai pedir ao Departamento do Tesouro uma lista das instituições financeiras cujo colapso representa um risco catastrófico para a economia dos Estados Unidos.

    De posse do Executivo, Sanders promete acabar com as grandes instituições financeiras, dividindo-as em companhias menores. E ele pode fazer isso sem a aprovação do Congresso, pois o presidente Barack Obama aprovou em 2010 a Lei Dodd-Frank, consolidando as diversas agências reguladoras que existiam na época em uma só autarquia federal, e estipulando regras mais rígidas para as fusões dos bancos.

    Algo parecido com o CADE brasileiro, dadas as devidas proporções é claro.

    O problema é que Obama nunca aplicou a lei pra valer e Sanders promete fazer isso.

    Três: Aprovar no Congresso uma Lei Glass-Steagall do século XXI

    Lei Glass-Steagall foi aprovada pelo presidente Franklin D. Roosevelt em 1933 devido à Grande Depressão de 1929.

    Para evitar uma nova crise, Roosevelt dividiu as instituições entre comerciais e financeiras.

    Os bancos comerciais, onde a população guarda suas economias, teriam que cumprir regras rígidas de alavancagem, estando proibidos de especular no mercado financeiro. Já as instituições financeiras, como corretoras, estariam livres para aplicar em investimentos mais arrojados, e por isso, mais arriscados também.

    A lei servia para proteger os pequenos poupadores e a classe-média dos abusos praticados pelos bancos antes de 1929. Porém a lei foi revogada pelo presidente Bill Clinton em 1999.

    Durante um debate nas primárias democratas, Hillary Clinton, em defesa do legado de seu ex-marido, disse que a Lei Glass-Steagall não teria evitado a quebra do banco Lehman Brothers.

    Mas Bernie Sanders lembrou que foram os grandes bancos, comoJP Morgan Chase e Bank of Boston, que emprestaram dinheiro da poupança de seus clientes para o Lehman Brothers especular na bolha imobiliária. Caso a Lei Glass-Steagall ainda estivesse em vigor eles estariam proibidos de fazer os empréstimos.

    Quatro: Por fim à política de “grande demais para prender” (ou too big to jail)

    Sanders diz que em sua administração é o governo quem irá regular Wall Street e não o contrário. Ele defende uma “justiça igual para todos”, o que significa incriminar os altos executivos dos bancos e das demais instituições financeiras cujas apostas imprudentes tenham lesado a vida de pessoas simples e da classe-média.

    “Os americanos veem todos os dias jovens sendo presos, às vezes até mesmo por posse de pequenas quantias de maconha. (…) Mas quando se trata dos altos executivos de Wall Street, algumas das pessoas mais ricas e poderosas deste país, cujo comportamento corrupto e irresponsável causou dor e sofrimento para milhões de cidadãos, nada acontece com eles. Sequer um registro policial, ou uma temporada na prisão. Não há justiça igual para todos nos Estados Unidos”. (tradução livre)

    Não custa lembrar que o ex-presidente democrata Bill Clinton, em seu último dia de trabalho na Casa Branca, concedeu um indulto presidencial à um dos maiores sonegadores da história dos Estados Unidos, Marc Rich. O Caso que ficou conhecido como perdongate.

    Para saber mais sobre esta história polêmica, recomendo este perfil do New York Times sobre o sonegador Marc Rich.

    'Se um banco é grande demais para quebrar, então ele é grande demais para existir' (tradução livre)‘Se um banco é grande demais para quebrar, ele é grande demais para existir’ (tradução livre)

    Cinco: Criminalizar o atual modelo de negócios em Wall Street

    Um dos comentários mais incisivos de Bernie Sanders nesta campanha presidencial é o modo como Wall Street faz seus negócios.

    “A verdade é que a fraude se tornou o modelo de negócios emWall Street. Não é uma exceção à regra. É a regra. E sem uma regulamentação mais rígida, é provável que os investidores e operadores em Wall Street continuem com o comportamento corrupto que todos já conhecemos. Quantas vezes já ouvimos o mito de que os desvios em Wall Street podem até ser errados, mas não são ilegais? Deixem-me ajudá-los a acabar com esse mito.” (tradução livre)

    As práticas de Wall Street só não são ilegais porque ao longo da história os bancos fizeram lobby no Congresso para legalizar o que deveria ser considerado crime.

    O documentário Trabalho Interno (Inside Job, em inglês), ganhador do Oscar em 2011, mostra muito bem isso. Todos os principais bancos internacionais já foram pegos em atos ilícitos e inclusive aqueles que foram condenados pela justiça voltaram a praticar os mesmos crimes.

    Um estudo da University of Notre Dame, em Indiana, sobre ética no mercado financeiro, publicado na The Atlantic em maio de 2015, mostrou que 51% dos executivos de Wall Street acreditam que seus concorrentes praticam atividades antiéticas ou ilegais para obter vantagens no mercado; 1/3 dos executivos também admitiu ter presenciado ou ter conhecimento em primeira mão de atividades ilegais no ambiente de trabalho; e 1/5 dos operadores no mercado financeiro afirmaram que é preciso se envolver em alguma atividade antiética ou ilegal para ser bem sucedido na carreira.

    Seis: A criação de um imposto sobre a especulação no mercado financeiro

    Um dos pontos chave na reforma de Sanders sobre Wall Street é a criação de um imposto sobre as transações financeiras.

    Francamente, não consegui entender se ele propõe um imposto como o IOF brasileiro, ou se este seria uma versão norte-americana da CPMF. No entanto, é certo que Bernie Sanders promete taxar os especuladores do mercado financeiro. E uma de suas promessas de campanha é destinar toda a receita dos impostos sobre Wall Street para extinguir as mensalidades nas universidades públicas.

    “Vamos usar a receita do imposto [sobre Wall Street] para tornar as faculdades e universidades públicas gratuitas. Durante a crise financeira de 2008, a classe média deste país socorreu os bancos de Wall Street. Agora, é a vez de Wall Street ajudar a classe média”. (tradução livre)   

    Sete: Reforma das Agências de Classificação de Risco

    Depois do crash de 2008, as agências de classificação perderam completamente sua credibilidade. O Lehman Brothers, por exemplo, banco de investimento que quebrou durante a crise, recebeu da Standard & Poor’s um grau ‘A’ no mesmo mês em que decretou falência.

    Após a crise, ficou claro que as agências de risco davam notas altas para aqueles que pagavam caro por seu serviço.

    Na opinião de Sanders, estas companhias são como “raposas vigiando o galinheiro”. E ele promete intervir nas agências de classificação de risco, transformando-as em empresas sem fins lucrativos.

    “Vamos transformar estas agências de classificação, que somente buscam o lucro, em instituições sem fins lucrativos, independentes de Wall Street. Não será mais Wall Street quem irá escolher quais agências irão avaliar os seus produtos”. (tradução livre)

    Oito: Reduzir os juros do cartão de crédito e as taxas cobradas pelos bancos

    Nas palavras de Bernie Sanders, os bancos e as companhias de cartão de crédito precisam parar de “extorquir o povo americano com a cobrança de juros altíssimos e taxas ultrajantes”.

    “É inaceitável saber que os americanos pagam uma taxa de US$ 4,00 ou US$ 5,00 cada vez que vão a um caixa eletrônico sacar dinheiro. E é inaceitável saber que milhões de americanos estão pagando taxas de juros no cartão de crédito superiores à 20% ou 30% ao ano. A bíblia tem um termo para esta prática, chama-se usura”. (tradução livre)

    Bernie Sanders propõe uma lei limitando os juros no cartão de crédito em 15% ao ano e uma taxa máxima no caixa eletrônico de US$ 2,00 por saque.

    “Os grandes bancos precisam parar de agir como agiotas e começar a agir como credores responsáveis” (tradução livre)

    Nove: Permitir os correios de oferecer serviços bancários

    O Serviço Postal dos Estados Unidos (United States Postal Service, ou USPS, em inglês) é motivo de orgulho para os americanos. Presente em todo o país, Bernie Sanders propõe transformar os correios em um banco estatal, justamente para atender às comunidades mais pobres que são ignoradas pelos bancos comerciais.

    “A triste realidade é que, incrivelmente, milhões de americanos de baixa renda vivem em guetos onde não existem serviços bancários normais. Hoje, se você vive em uma comunidade de baixa renda e precisa descontar um cheque, ou obter um empréstimo para consertar seu carro, para onde você vai? A única opção nestas comunidades é procurar um agiota que pode cobrar uma taxa de juros de 300% ao ano, gerando um ciclo vicioso de dívida. Isso é inaceitável”. (tradução livre)

    Dez: Reforma do Federal Reserve

    Por último, Bernie Sanders propõe uma reforma no Banco Central norte-americano, de modo que este passe a atender aos interesses da população, ao invés dos grandes bancos.

    Detalhe: diferente do Banco Central brasileiro que só se preocupa em controlar a inflação, nos Estados Unidos oFed também tem a obrigação de controlar a taxa de desemprego. Mas para Sanders isso ainda é pouco. É preciso também criar uma política de valorização do salário dos trabalhadores.

    “Quando Wall Street estava à beira do colapso, o Federal Reserve agiu rapidamente para salvar o sistema financeiro. Precisamos que o Fed aja da mesma maneira para combater o desemprego e os baixos salários. É inaceitável ver o Federal Reserve sequestrado pelos banqueiros, logo ele que é responsável pela regulação dos bancos. Eu acho que o povo americano ficaria chocado se soubesse que Jamie Dimon, atual CEO do JP Morgan Chase, foi membro do conselho do Fed de Nova York, ao mesmo tempo em que seu banco recebeu um resgate de US$ 391 bilhões do Federal Reserve. Este é o tipo de conflito de interesses que pretendo proibir. Se eleito, as raposas não serão mais as guardiãs do galinheiro no Fed”. (tradução livre)

     

    http://www.ocafezinho.com/2016/01/12/as-10-propostas-de-bernie-sanders-que-estao-tirando-do-serio-os-grandes-banqueiros-de-wall-street/

  7. Mais uma crise programada

    do RT, em espanhol, com tradução do Chrome: Original: https://actualidad.rt.com/programas/zoom/199222-zoom-rt-zika-pandemia

    Rockefeller, Bill Gates e Monsanto, tem algo a ver com a propagação do vírus Zika?

    Publicação: 10 de fevereiro de 2016 13:18 GMT 

    zika é uma ameaça global? Ou uma campanha orquestrada por grandes corporações? Estas são algumas das questões que Javier Rodriguez Carrasco disseca esta semana ‘Zoom’ RT. Compatível com o parecer da virologistas e analistas, o apresentador vai mostrar as diferentes faces de uma epidemia que provocou os alertas de saúde globais. Nesta edição vamos ouvir como este vírus pode ‘transformar’ em ações políticas e econômicas por parte de governos e empresas.

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    Em 1º de fevereiro, a Organização Mundial de Saúde declarou estado de emergência pelo internacional vírus Zika .Como observado por série de RT ‘Zoom’, Javier Rodriguez Carrasco, que alarmante “são os links que você estabeleceu com os milhares de casos de recém-nascidos microcefalia e distúrbios neurológicos que não foram confirmados pela própria OMS que o que ele diz é que ambas as coincidiram no espaço e no tempo. “

    “Se você não tiver sido mostrado e irá agora realizar estudos e análises … Por que criar alarme social? Por que medidas como o aumento da cobertura do aborto para as mulheres afetadas? São tomadas,” diz o apresentador. Neste sentido, o virologista Jose Antonio Lopez argumenta que “temos de ter cuidado” não diz abertamente que o vírus Zika provoca um pequeno “sem ter verificado”, observando que passos para a mitigação é normal, mas fingir que nenhuma gravidez que é “excessivo”.

    O que é a causa da propagação do vírus?

    Neste novo programa, Rodriguez Carrasco tem um mapa de rede social viral mostrando a localização exata no Brasil que em 2012 “cerca de mosquitos geneticamente modificados foram enviados para combater a dengue, febre própria Zika, amarelo” . “Coincidências da vida, precisamente, que é a área onde mais casos estão sendo registrados”, disse o apresentador RT.

    “A empresa que teve o cuidado de chamada Oxitec, que é propriedade da Intrexon e propriedade do bilionário Randal J. Kirk, que por sua vez dá instalações para a realização de algumas experiências para Bill Gates”, diz o anfitrião de ‘Zoom’ acrescentando que “o Red já ecoou uma foto em que um zika estimado é de propriedade de Rockefeller.”

    São grandes corporações pesticidas por trás da criação do vírus?

    O jornalista investigativo Jon Rappoport diz o zika usa subterfúgios e “escudo” para encobrir os danos causados ​​por grandes corporações agrotóxicos no Brasil.

    “É o país que usou pesticidas no mundo e atrazina está associada com microcefalia. Houve um estudo muito controversa que afirmava que o Roundup da Monsanto também foi associado a microcefalia”, revela Rappoport. O jornalista acrescentou que “é muito mais fácil dizer: nós temos um problema no Brasil, mas é causada por este vírus exótico chamado zika sobre as quais não temos controle.”

    Além disso, o especialista lembrou que de acordo com as últimas informações, “os investigadores só pode confirmar 270 casos de microcefalia, e não 4.000 casos, como discutido no início”, indicando que todos os casos confirmados em apenas seis o vírus foi encontrado. “Tudo o que a história de uma epidemia global, foi prematura e nunca deve ser anunciado dessa forma”, critica. 

    O jornalista acrescentou em algumas publicações sugerem que as mulheres não devem engravidar nos próximos três anos que procuram alcançar uma “desertificação por causa da imprensa”, porque eles não têm base científica. “Eles também dizem que ter cuidado em visitar 22 países em particular. Estamos diante de uma campanha de medo”, reclama.

    O Zika, uma pandemia econômica?

    “Estamos a menos de 200 dias antes do início dos Jogos Olímpicos [Rio de Janeiro] e, se olharmos para as perspectivas do país e sua situação atual, a perspectiva é de pelo menos preocupante”, explica a série de RT.

    De acordo com Rodriguez Carrasco, Dilma enfrenta um figuras sombrias: há uma queda do PIB de 3,5% com um investimento de 8.800 milhões de euros investidos para o evento esportivo. Além disso, as agências de viagens já estão reestruturando suas ofertas de pacotes por causa da existência do vírus, que quebrou o Ministério do campo, esperando a chegada de meio milhão de turistas para o Rio 2016, devido à desvalorização do real em relação ao dólar.

    O analista político Vladimir Kireyev argumenta que “os biólogos estão observando o desempenho de certas corporações, a mutação deste vírus e a influência do aspecto político.” “Você pode ver que certos países têm interesses nas regiões para as quais se expandiu zika”, diz ele.

    “Talvez no caso de uma campanha publicitária para vender no futuro uma droga viral, mas também vejo uma ameaça que eles podem estar espalhando o vírus para exercer influência política nesses países”, acrescenta.

     

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