Como esperado, BC norte-americano volta a cortar estímulos econômicos

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) voltou a efetuar uma redução de US$ 10 bilhões em seu programa de estímulos mensais à economia, considerando que a atual política de juros segue adequada no médio prazo após o término do programa.

Este foi o sétimo corte efetuado pela autoridade monetária, e a medida já era esperada pelos investidores. O processo de redução dos estímulos econômicos teve início em dezembro de 2013 – na ocasião, o pacote de socorro mensal era de US$ 85 bilhões. Contudo, a grande preocupação dos investidores segue com o início do ciclo de ajustes dos juros nos Estados Unidos, o que poderia gerar uma onda de retirada de recursos atualmente aplicados em mercados emergentes, como o Brasil.

Também foram publicadas projeções trimestrais econômicas e da taxa de juros dos integrantes do colegiado e, em sua maioria, sinalizam um ritmo mais rápido de alta dos juros ante o registrado em junho. Para o fim de 2015, a mediana das projeções subiu para 1,375%, contra 1,125% em junho, enquanto a projeção para o fim de 2016 foi elevada a 2,875% ante 2,50%. Para 2017, a mediana permaneceu em 3,75%, nível que as autoridades consideram não ser nem restritivo nem estimulador.

A previsão do Fed para a alta do PIB (Produto Interno Bruto) do país caiu de uma faixa de 2,1%-2,3% para o intervalo entre 2%-2,2%, enquanto a estimativa para a taxa de desemprego foi reduzida de 6%-6,1% para 5,9%-6%. A inflação deve terminar o ano em 1,5%-1,6%, mesma projeção da reunião anterior.

O BC dos EUA afirmou que a taxa de desemprego está pouco alterada em relação à última reunião, e que a série de indicadores do mercado de trabalho mostra que a mão de obra não está sendo utilizada de acordo com seu potencial. Além disso, o colegiado repetiu sua avaliação de que um capacidade ociosa “significativa” permanece no mercado de trabalho dos EUA, em mais um sinal de que não tem pressa em elevar os juros de referência. “No balanço, as condições do mercado de trabalho melhoraram um pouco mais; entretanto, a taxa de desemprego pouco mudou”, diz o documento. Ao mesmo tempo, o colegiado repetiu sua análise de que a inflação ainda está abaixo do objetivo do governo, mas que as expectativas estão estáveis.

 

(Com Reuters e Valor)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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