Como foi feita a capa da revista Época

O neojornalismo atual surgiu na revista Veja e foi seguido pela Folha a partir de meados dos anos 80. No meu livro “O jornalismo dos anos 90” analiso em detalhes esse estilo.

Trata-se de um produto típico dos grupos de mídia, onde se misturam alguns recursos jornalísticos, recursos de dramaturgia e de marketing. É o chamado show da notícia, com muito mais show do que notícia.

Consiste em levantar uma ou duas informações verdadeiras – mesmo que irrelevantes – e montar uma roteirização copiada da dramaturgia, misturando fatos inexistentes, meras deduções ou ficção pura, tudo devidamente embrulhando em um estilo subliterário típico dos tabloides. Depois, confere-se o tratamento publicitário adequado nas manchetes chamativas e no lead – em geral prometendo muito mais do que a reportagem entrega.

Esse estilo torto atingiu o auge nos escândalos produzidos entre 2006 e a campanha de 2010, como a invasão das Farcs no Brasil, os dólares transportados em garrafas de rum, o consultor respeitado que acabara de sair da cadeia, os 200 mil dólares levados em envelopes até uma sala do Planalto, o consultor que almoçou com Erenice e foi impedido até de levar caneta, para não gravar a conversa e aí por diante.

O caso Época

A capa da revista Época desta semana, no entanto, merece uma análise de caso à parte.

Em publicações respeitadas, separa-se a pauta do conteúdo publicado. A redação recebe dicas, denúncias, indícios. Aí prepara a pauta, que é o roteiro de investigações. O repórter sai a campo e procura fatos e testemunhas que comprovem ou desmintam as informações recebidas. E só publica o que é comprovável.

O jornalismo brasileiro contemporâneo desenvolveu um estilo preguiçoso. O repórter recebe as denúncias. Em vez de sair a campo e apurar, limita-se a publicar a pauta com o desmentido do acusado, sem apresentar nenhuma conclusão sobre se o fato relatado é verídico ou não.

A reportagem da Época tem 31.354 caracteres e segue esse procedimento. É bombástica. Na capa, vale-se da linguagem publicitária para vender um peixe graúdo. O leitor abre a revista e, de cara, depara-se com páginas e páginas recheada de fotos.

Quando vai a fundo na reportagem, encontra uma única informação relevante: o parecer do terceiro escalão do jurídico da Petrobras, recomendando não questionar na Justiça o resultado da câmara de arbitragem – que fixou o valor a ser pago pela Petrobras pelos 50% da Astra. Apenas isso.

É muito menos do que outras publicações vêm levantando no decorrer da semana. Uma informação que cabe em um parágrafo foi transformada em reportagem de várias páginas através dos seguintes recursos:

1.     8% do material descreve o uniforme da Petrobrás usado por Dilma Rousseff no lançamento do navio Dragão do Mar. Sobram 92%.

2.     21% é sobre a tentativa da Brasilinvest de se associar a Paulo Roberto Costa. No final do enorme calhau, fica-se sabendo que não houve associação nenhuma. Então para quê falar de algo que não aconteceu? Fica a informação falsa de que o Brasilinvest – que não tem nenhuma expressão no mercado -, é um dos maiores bancos de investimento brasileiro e que tentou fazer negócios em Cuba. Sobram 71%.

3.     5% é sobre um advogado que teria feito lobby para a Petrosul junto à Transpetro. No final do calhau tem a palavra dele, negando qualquer trabalho, e da Transpetro, negando qualquer medida. E nenhuma conclusão do repórter. Sobram 66%.

4.     11% do texto é sobre a compra da refinaria na Argentina. Joga-se no papel um amontoado de informações passadas pela Polícia Federal e recolhidas no São Google, sem uma análise, sem uma apuração adicional, sem uma conclusão sequer. Sobram 56%.

5.     6% do texto explica em linhas gerais o suposto escândalo Pasadena. É importante para contextualizar a questão, mas inteiramente feito em cima de informações públicas. Sobram 49%.

6.     15% para descrever uma lista encontrada com o doleiro Alberto Yousseff sem pescar uma informação relevante sequer. Sobram 35%.

7.     4% descreve a pendência judicial da Petrobras com a Astra, já divulgada pela mídia,  sem nenhuma informação adicional. Sobram 31%.

8.     7% é dedicado para o parecer de técnicos do jurídico recomendando não questionar a decisão da câmara de arbitragem na Justiça. É a única informação nova da matéria. O “furo” poderia ser dada usando 1% do espaço. Sobram 23%.

9.     23% para informar (com base em fontes em off) que a Astra queria a todo custo um acordo com a Petrobras. E atribui a decisão de ir para o pau ao então presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli. Mas qual o motivo? Como advogados ganharam honorários com a ação, logo o motivo foi montar uma jogada com os advogados.  Simples, não? Todas essas afirmações baseadas em suposições, ilações sem um reforço sequer em fatos ou em fontes em on. Em entrevista a veículos da Globo, o ex-Diretor de Gás Ildo Sauer – presente nas reuniões – afirmou que a diretoria executiva queria o acordo mas o Conselho recusou devido ao que se considerou arrogância dos executivos da Astra. As informações são desconsideradas, membros do CA não são ouvidos. Limitam-se a mencionar fontes em off para falar da simpatia e boa vontade dos executivos da Astra.

O leitor mais atilado fica com a sensação de ter comprado gato por lebre.

Luis Nassif

68 Comentários

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    1. O Brasil ficou em 54º lugar

      O Brasil ficou em 54º lugar no ranking de 65 países do Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa), que testa os conhecimentos de alunos de 15 anos. Em uma escala de zero a 6, a média obtida pelo País em 2009 equivale ao nível 2 em leitura, 1 em ciências e 1 em matemática.

       De 2000, quando foi avaliado pela primeira vez, até 2009, o desempenho do País cresceu 33 pontos. Para o ministro, Fernando Haddad, os resultados mostram que ainda há muito o que ser feito, mas ele afirma que os resultados não podem ser “desconsiderados”. 

       Mas temos um século de desvantagem em relação aos países desenvolvidos para superar”, diz.

      AS midias não estão deslocadas da realidade socio-cultural do Brasil. Assim as matérias com mais profundidade informativa são destinadas para a minoria que possue condições de interpretação.

      O modelo de desenvolvimento segue as sugestões de Maquiavel, matendo o povo na ignorancia é mais facil manipular e manter privilégios locupletando-se com os bens publicos.

      1. Malu, só por curiosidade

        Malu, só por curiosidade botei a expressão tucanalha no campo “pesquisa” do blog e apareceram vários comentários. Infelizmente, tem pra todo gosto.

    1. Só a primeira parte é válida
      Há corrupção, porém, para a sua surpresa, plantada pelos mentores de toda a politicagem e picaretagem que existe em nosso país: os #demotucanalhas (ex-PFL, ex-PDS), e seus aliados, onde inclui-se imprensa, mps, tcs, judiciário e cia.

  1. Perfeitamente brilhante,

    Perfeitamente brilhante, Antonio, concordo.

    Infelizmente, brasileiro ainda nao tem teoria de mente suficiente pra bater o olho e saber se eh ou nao verdade ou se eh “uma incrivel simulacao”.

  2. Feito por jornalistas.

    Estes jornalista capricham na puxa-sacagem dos paroinzinhos. Daqui a pouco recebem um pé no trazeiro, porque esta merda vai fechar, sem leitores, e eu ainda vou ficar com pena. Que arte, que conteudo, que merda!

  3. Por falar em reporcagem…

    Pela primeira vez a Folha de São Paulo usa a expressão “mensalão tucano” – até então usava “mensalão mineiro”.

    O ineditismo deve-se a uma reportagem expondo Clesio Andrade como partícipe do mensalão tucano, dando detalhes nunca dantes detalhados do mesmo. Tudo porque Clesio e o seu partido atual, o PMDB de Minas Gerais, decidiram coligar-se com o PT nas eleições estaduais de Minas…

    http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/04/1444248-pmdb-de-minas-desiste-de-candidatura-ao-governo-e-se-alia-ao-pt.shtml

    Agora que estão ao lado do PT serão devidamente tratados como  mensaleiros pela Folha…

    1. Será que vão se referir ao

      Será que vão se referir ao “mensalão tucano” ao tratar de… tucanos, tipo o defenestrado, mas poupado, Azeredo, e o atual candidato (por enquanto) ao governo de Minas: Pimenta da Veiga?

  4. Mídia, média ou merda ?
    Com tantas mudanças nas comunicações, ora invadidas pela internet, que trouxe a rapidêz e os vários veículos independentes, tipo blogs, dismistificando esta maneira criminosa de informar(ou desinformar) qual o futuro da nossa “grande mídia” ? As salas de espera dos consultórios de dentistas, e as bancas de peixe das feiras livres ?

    1. Piada

      Renato, me lembrou uma piada do Chico Anisio, sobre um avô com seu netona praia de Botafogo.

      O neto diz ao avô

      – Vovô, que cheiro é este?

      Ao que o avô responde

      – É Merda, meu filho, é Merda.

  5. E que tal o rotulo que V. Sa.

    E que tal o rotulo que V. Sa.   utilizou: terceiro escalao juridico. Qual a analise jornalistica que k senhor faz?

     

     

    1. A primeira análise é que você

      A primeira análise é que você quer provocar.

      A segunda  análise é meramente hierárquica: o primeiro escalão é o diretor jurídico; o segundo, o gerente; o terceiro, os técnicos. Em qualquer empresa é assim.

       

  6. Diego Esgoto´s Guy, o menino

    Diego Esgoto´s Guy, o menino de ouro do Millenium. De novo e sempre ele.

    Faz qualquer serviço. Tem grande futuro com as famiglias.

  7. É feita pros manés que querem

    É feita pros manés que querem algo do gênero! É por isso que afirmo que a imprensa vem se transformando numa religião vagabunda – aquela que nem dogma tem – já que suas informações são consumidas como se fosse uma lição de catecismo. Inquestionalmente. Pra muita gente, os colunistas televisivos, tipo Arnaldo Jabor,  é a mesma coisa que Malafaia pra sua turma.

  8. Tudo igual

    E por falar em gato por lebre , o Estado e a imprensa se merecem. Ou, o segundo é uma consequência do primeiro.Então é preciso tomar consciência de que corremos o risco de que, “ou restaura-se a moralidade ou se locupletam todos”.

  9. Jornalismo mais do que preguiçoso
    Não se trata apenas de um “jornalismo preguiçoso”, é mais do que isso: um jornalismo tendencioso e irresponsável. Defendem através do canal de informação interesses obscuros de seus comparsas e atacam indiscriminadamente e de forma leviana seus adversários. Hipócritas e picaretas! Uma vergonha.

  10. Jornalismo Picareta
    Não se trata apenas de um “jornalismo preguiçoso”, é mais do que isso: um jornalismo tendencioso e irresponsável. Defendem, através da mídia, interesses obscuros de seus comparsas e atacam indiscriminadamente e de forma leviana seus adversários. Hipócritas e picaretas! Uma vergonha.

    1. Isso é veridico?
      Quem lhe

      Isso é veridico?

      Quem lhe garante?

      Lembro que a oposição Venezuelana é muito parecido com a nossa!

      A mídia venezuelana é muito parecida com a nossa!

      Baixaria é com eles mesmos!

      Será o venezuelano acredita que o filho de Lula é sócio da Friboi, Telemar, tem jatos, aviões e uma fazenda de mais de 62 milhões????

      Tinham fotos também.

      Não sei quem é mais inteligente… quem publica ou quem acredita.

      Essa foto diz tudo!

  11. É a cara do pig

    É apenas a capa da revista, que ninguem lê, dos inimigos tradicionais da Petrobrás. O globo sempre foi contra a petrobrás, desde a sua criação. Eles detestam este país e por isso a Petrobrás lhes é intragável.

    São os tradicionais e eternos inmigos da Petrobrás. Pig puro. Só.

  12. Revista Época

    Nassif, por descuido, li certa vez, numa barbearia, uma revista Época. Não atentei para a data da publicação. Lembro apenas que quase me convenço de estar lendo uma revista literária, de péssimo gosto e redação, pois os textos, dizendo-se reportagem, na verdade eram obras friccionais. Romance. 

    Seria a mesma publicação  que você analisa neste post?

  13. já ouvi dizer……………………….sem confirmação

    que todo este empenho para destruir a Petrobras teve início numa bobagenzinha à toa……………

    no auge das transmissões das corridas de Fórmula 1, a Globo exigiu que seu logo fosse colocado num dos carros, junto com o da Petrobras, e a comissão cagou solenemente para esta exigência

     

    será que o normal da Globo sempre foi ser vingativa?

  14. Por favor, se não for pedir

    Por favor, se não for pedir demais, dá prá fazer uma análise dessa capa aqui, as vésperas da campanha de 2002 ?

    Leio os comentários e só consigo enxergar um bando de petralhas que se acham diferentes dos tucanalhas. Os coitadinhos, os perseguidos pela imprensa maldosa.

    Ai, ai, ai. Que tédio que dá esse fla-flu.

     

     

    1. E aconteceu alguma coisa com os tucanos?

      E como nada foi em frente, não passou de uma boa disfarçada de revista, sabia de antemão de Gilmar/Gurgel/Antonio, da Procuradoria da República nada fariam contra os tucanos e pode ter certeza, foi boi de piranha.

        1. Porque o …

          … amiguinho não pega essa reportagem da época de 2002 e faz algo parecido com o feito do Nassif?…. depois o amiguinho pode vir aqui fazer comparações….  ah, fica difícil, né?… colar uma figurinha é mais fácil…

          1. Sei que a capa de 2002  te

            Sei que a capa de 2002  te incomodou. Mas fique tranquilo, não seguirei seu conselho porque não estou aqui para defender tucanalhas.

            Apenas quis demonstrar que, para quem tem o dom da palavra ecrita, é muito fácil manipular quem não tem memória.

            O governo FHC também foi massacrado pela mídia, assim como Collor e assim como Sarney. Assim como Jango, como JK e como Getúlio. Portanto, isso não é uma exclusividade dos petistas. Se mereciam ou não, se merecem hoje ou não, isso é outra estória, cada um que tire suas conclusões.

            Dizer que a mídia adotou uma postura diferenciada nos últimos anos simplesmente porque o PT está no poder é uma falácia para agradar a militância.

          2. O ataque da mídia a qualquer governo é fato…

            Nisso você está totalmente correto.

            Acho que o pessoal reclama mais pq agora a mídia se assumiu como a verdadeira oposição (lembra da Judith Brito?)

          3. Pachecão

            Não fale bobagens.

             

            Uma coisa é a revista denunciar o processo de privatização, comprovadamente criminoso, com a revista publicar 15 páginas embasadas em uma única declaração.

             

            Consegue ver a diferença? Tomara que sim.

          4. Que falácia. Se aproveitando

            Que falácia. Se aproveitando da mesma falta de memória para criar inverdades? Você lembra do “Semana do Presidente”?

          5. Quem falou em PT

            Por favor, leia novamente o artigo. Lá está escrito que houve uma mudança no comportamento da imprensa a partir dos anos 80.

             

    2. Verdades de mentira e mentiras de mentira, mesmo.

      É muito fácil responder: a diferença está no sentido do fluxo das informações. No caso Pasadena, ilações sem provas se tornam verdades, passíveis de serem punidas pela justiça. Neste caso da privataria, as verdades comprovadas se transformaram em meras ilações dos petralhas e foram desconsideradas pela justiça, que não fez a mínima questão de investigar e punir.

    3. a revista época surgiu como oposição
      A Revista Época surgiu com a promessa de inovar. Tanto em seu estilo de redação e editorial, como a diagramacao e isenta
      Surgiu para como uma empresa, concorrer com a Suja, digo, Veja. Nao aumentar a pluraridade de opiniões, mas dividir o poder de manipulação. Lembro também que a revista da organizações criminosas globo, penou um tempão pra ter alguma repercussão. Puro marketing….
      E foi bem isso!
      Eu lembro bem!
      Como você pode perceber, se você assina esse lixo desde seu início, a coisa nem de longe se assemelha com idos 12 anos.
      E-ca-en-tre-Nós:
      Aquela eleição ja tava ganha desde 2 anos antes de terminar o mandato do boca de sovaco.
      Estamos atentos

      1. É verdade. Aqui no Brasil

        É verdade. Aqui no Brasil costuma-se ganhar eleição com dois anos de antecedência.

        A Roseana Sarney sabe como funciona.

         

         

         

  15. A diligência deu lugar à negligência

    A diligência deu lugar à negligência, asssim perde quem quer se imformar com base em fatos, onde vamos parar com esse cavalo desembestado é que não sabemos, em MG quem mostrava os podres de Aécio Neves foi parar num presidio do RDD, em GO o Kajuru passou por um maus pedaços, com tucano toda a sujeira vai pra debaixo do tapete mas, se é petista, se não há fatos eles inventam

  16. “O jornalismo brasileiro

    “O jornalismo brasileiro contemporâneo desenvolveu um estilo preguiçoso. O repórter recebe…” 

    Estilo preguiçoso???LN está sendo elegante.

     O tal  jornalismo brasileiro praticado pelo cartel midiático(Abril, Globo, Folha e OESP) é pura desonestidade.

  17. Será que este “negócio” aguenta pautar a mídia até as eleições

    Haja paciência!

    Por que a Petrobras não vêm a público e esclarece logo isto?

      1. Vamos esclarecer sim sr Zan

        Vamos esclarecer sim sr Zan troll cheta… aliás eles já estão vindo, na forma de lucro da “falcatrua” em questão, a Refinaria de Pasadena, e nos recordes diários de prospecção no Pré Sal… que vem ser afinal o grande e auspicioso objetivo calhorda dos senhores que quem o senhor é fã… Aécio Never, FHC e Çerra entre eles.

  18. Ai que preguiça………………..

    Eu diria com toda certeza que a direita brasileira tem o próprio Macunaíma incorporada em sí, mas ainda assim acha que é o  Mefistófoles de Fausto no reino da Dinamarca. Que tragédia do “samba do criolo doido”…

      1. Tenho enorme curiosidade


        Segundo os marquetiros serios e os contatos das agencias de grandes empreitadas,mais de 75% dos brasileiros nao lê nenhum tipo de revistas e o restante 25% na sua grande maioria lê revistas de fofocase e celebridades.parece a historia do sapateiro vendedor transferido pra uma regiao na Africa que ninguem usava sapatos,ficou deslumbrado com o mercadaço inexplorado.Ou seja,há um mercado de 90% de brasileiros esperando um a revista que presta que tenha pelo menos um preço decente.

  19. “6.     15% para descrever

    “6.     15% para descrever uma lista encontrada com o doleiro Alberto Yousseff sem pescar uma informação relevante sequer. Sobram 35%.”

     

    Pô Nassif, o que seria, no entender do reporter e dos seus patrões, uma informação relevante?

    Será que flagaram na lista alguns emplumados membros do tucanato patropi?

    Juro que essa lista me seduz!!!

    Já o panfleto de ali kamel e cia e seus donos, nem um pouco.

  20. Tem conta errada

    No final do ponto 3, encontra-se 66% da matéria restante. No ponto 4 retira-se mais 11% da reportagem sobrando 56%??? O certo seria 55%.
    Como se pode observar no ponto 5 havia 56% da matéria, retirou-se neste mesmo ponto mais 6%, o que incrivelmente gerou 49%…

  21. Não entendo como Folha,

    Não entendo como Folha, Estadão, Globo, Veja e Época, sempre tão “acirradas” em sua busca pela verdade, ainda não ligaram os pontos.

    Esta na cara que Joaquim Barbosa operou como consultor da Astra Oil. Afinal de contas, para quem compra um apartamento em Miami por US$ 10,00, comprar uma refinaria de 100 mil barris diários por US$ 42 milhões, é fichinha.

  22. “Tem horas, gafanhoto, que é

    “Tem horas, gafanhoto, que é preciso eliminar a doença matando o doente, antes que ele contamine os demais em suas penas.” –  Lee Tcheng

  23. E aí FHC

    FHC onde estão os US$ 50 milhões para marca Petrobrax tem que constar da |CPI 24.04.2014 às 21:06

    US$ 50 milhões para marca Petrobrax tem que constar da |CPI 24.04.2014 às 20:48 O dinheiro foi gasto e foi pro ralo. Deu em nada. Tucanos expliquem. A Folha e o Valor dão a matéria conforme internauta publicou neste fórum. Segundo dados este valor chega a US$ 75 milhões. Em reais ou dólar de hoje qual seria este valor. E mais: quanto este valor representava no capital circulante da estatal Petrobras, nos investimentos e nos gastos com orçamento de marketing na época. Perguntem aos tucanos e chamem o presidente da Petrobras à época. Tem muita coisa para ser esclarecida. Petrobras da [FATÍDICA E CORRUPTA] era DEMoTUCANA FHC muda de nome para PetroBrax: 75 milhões de DÓL 24.04.2014 às 20:38 custos para refazer logotipo chegam a US$ 50 mi Petrobras muda de nome para PetroBrax Nelson Perez/Valor O presidente da Petrobras, Philippe Reischtul, em frente ao novo logotipo da empresa CHICO SANTOS E ISABEL CLEMENTE DA SUCURSAL DO RIO C&MM Interativa Administra a NovaE na Internet Conteúdo para Web, redes sociais, projetos para profissionais liberais, projetos editoriais para empresas, organizações e sociedades. http://www.cmminterativa.com.br A estatal Petrobras, maior empresa do país e terceira maior da América Latina, está mudando seu nome comercial (marca) para PetroBrax. Segundo o presidente da companhia, Henri Philippe Reichstul, o objetivo é unificar a marca e facilitar o seu processo de internacionalização. Reichstul disse que a mudança, estudada durante oito meses e já aprovada pelo conselho de administração, ganhou na semana passada o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso. Embora o nome da empresa continue sendo Petrobras, ele não entrará mais na logomarca. O novo nome foi escolhido pela agência paulista de design Und SC Ltda, contratada sem licitação. Segundo Reichstul, desde que deixou de ser monopolista, a estatal obteve flexibilidade legal para esse tipo de contratação. Segundo Alexandre Machado, consultor da presidência da Petrobras, a estatal está pagando R$ 700 mil à Und por um contrato de um ano, iniciado em abril. Machado disse ainda que a mudança da logomarca em todas as instalações da empresa deverá custar US$ 50 milhões à Petrobras, num processo previsto para durar seis meses. Reichstul disse que não haverá uma campanha publicitária específica para divulgar o novo nome, mas que a novidade “aparecerá no contexto” das propagandas. Ele disse que os investimentos incluem a revitalização dos postos BR, que agora exibirão o nome PetroBrax BR. No exterior, a sigla BR não será usada ao lado da nova marca. A decisão de mudar a marca foi tomada após a aprovação do plano estratégico da Petrobras (1999-2005). Um dos argumentos favoráveis foi que o sufixo “bras” estaria, internamente, associado à idéia de ineficiência estatal. “Perdemos o monopólio em 1997, mas o nome (da empresa) continuava associado a ele”, disse Reichstul. Outro argumento, também relacionado com o mercado interno, foi o de que a marca Petrobras tornou-se, nos últimos anos, praticamente virtual, escondida pelas iniciais BR que integram o atual logotipo. A marca BR aparece, associada ao nome Petrobras ou não, nas diversas unidades da companhia e isso estaria diluindo o nome da empresa. Além disso, a marca BR, adotada por toda a empresa em 1993, estaria excessivamente baseada no braço de distribuição de combustíveis, enquanto o novo foco seria tecnologia. O nome do óleo lubrificante Lubrax, do qual foi tirado o sufixo da nova marca, seria a forma mais correta de associar a empresa ao seu novo foco. Brax, segundo Reichstul, chegou a ser cogitado também como marca, “mas sem muita força”. O novo logotipo tem também um símbolo branco, parecido com uma chama ou uma folha, dentro de um quadrado verde, amarelo e azul. O símbolo representaria o compromisso da empresa de desenvolver fontes de energia limpas, como a solar, a eólica, o gás, o hidrogênio e outras. Reichstul disse que a empresa gostaria de chegar a 2010 reduzindo a participação do petróleo entre os itens que produz dos atuais 95% para 60%. No front externo, um dos argumentos para a mudança da marca é o de tirar a associação excessiva que o nome Petrobras tem com o Brasil. Segundo Norberto Chamma, diretor da Und, que apresentou a nova marca ontem para jornalistas, a desvinculação é importante para que a empresa não seja obrigada a arcar com os ônus dessa ligação. Um dos ônus, para o caso de expansão na América Latina, seria o de passar a idéia de um imperialismo brasileiro invadindo os países vizinhos. Até uma suposta dificuldade fonética dos falantes do inglês e do espanhol com a palavra Petrobras foi incluída entre os argumentos favoráveis à mudança. A logomarca da estatal já foi mudada antes, em 1978 e 1993, mas sempre se manteve nela o nome original. FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2712200008.htm Folha de São Paulo, edição de 27/12/2000 – custos para refazer logotipo chegam a US$ 50 MILHÕES [de 24.04.2014 às 20:36 FOLHA DE SÃO PAULO – ESTATAIS. Custos para refazer logotipo chegam a US$ 50 MILHÕES [de DÓLARES!]. Petrobras muda de nome para PetroBrax. A estatal Petrobras, maior empresa do país e terceira maior da América Latina, está mudando seu nome comercial (marca) para PetroBrax. Segundo o presidente da companhia, Henri Philippe Reichstul, o objetivo é unificar a marca e facilitar o seu processo de internacionalização. Reichstul disse que a mudança, estudada durante oito meses e já aprovada pelo conselho de administração, ganhou na semana passada o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso. Embora o nome da empresa continue sendo Petrobras, ele não entrará mais na logomarca. O novo nome foi escolhido pela agência paulista de design Und SC Ltda, contratada sem licitação. Segundo Reichstul, desde que deixou de ser monopolista, a estatal obteve flexibilidade legal para esse tipo de contratação. Segundo Alexandre Machado, consultor da presidência da Petrobras, a estatal está pagando R$ 700 mil à Und por um contrato de um ano, iniciado em abril. Machado disse ainda que a mudança da logomarca em todas as instalações da empresa deverá custar US$ 50 milhões à Petrobras, num processo previsto para durar seis meses. Reichstul disse que não haverá uma campanha publicitária específica para divulgar o novo nome, mas que a novidade “aparecerá no contexto” das propagandas. Ele disse que os investimentos incluem a revitalização dos postos BR, que agora exibirão o nome PetroBrax BR. No exterior, a sigla BR não será usada ao lado da nova marca. A decisão de mudar a marca foi tomada após a aprovação do plano estratégico da Petrobras (1999-2005). Um dos argumentos favoráveis foi que o sufixo “bras” estaria, internamente, associado à idéia de ineficiência estatal. “Perdemos o monopólio em 1997, mas o nome (da empresa) continuava associado a ele”, disse Reichstul. Outro argumento, também relacionado com o mercado interno, foi o de que a marca Petrobras tornou-se, nos últimos anos, praticamente virtual, escondida pelas iniciais BR que integram o atual logotipo. A marca BR aparece, associada ao nome Petrobras ou não, nas diversas unidades da companhia e isso estaria diluindo o nome da empresa. Além disso, a marca BR, adotada por toda a empresa em 1993, estaria excessivamente baseada no braço de distribuição de combustíveis, enquanto o novo foco seria tecnologia. O nome do óleo lubrificante Lubrax, do qual foi tirado o sufixo da nova marca, seria a forma mais correta de associar a empresa ao seu novo foco. Brax, segundo Reichstul, chegou a ser cogitado também como marca, “mas sem muita força”. O novo logotipo tem também um símbolo branco, parecido com uma chama ou uma folha, dentro de um quadrado verde, amarelo e azul. O símbolo representaria o compromisso da empresa de desenvolver fontes de energia limpas, como a solar, a eólica, o gás, o hidrogênio e outras. Reichstul disse que a empresa gostaria de chegar a 2010 reduzindo a participação do petróleo entre os itens que produz dos atuais 95% para 60%. No front externo, um dos argumentos para a mudança da marca é o de tirar a associação excessiva que o nome Petrobras tem com o Brasil. Segundo Norberto Chamma, diretor da Und, que apresentou a nova marca ontem para jornalistas, a desvinculação é importante para que a empresa não seja obrigada a arcar com os ônus dessa ligação. Um dos ônus, para o caso de expansão na América Latina, seria o de passar a idéia de um imperialismo brasileiro invadindo os países vizinhos. Até uma suposta dificuldade fonética dos falantes do inglês e do espanhol com a palavra Petrobras foi incluída entre os argumentos favoráveis à mudança. A logomarca da estatal já foi mudada antes, em 1978 e 1993, mas sempre se manteve nela o nome original. NA FOTOGRAFIA: o presidente da Petrobras “de FHC” (sic), Philippe Reischtul, em frente ao novo logotipo da empresa. Por jornalista Nelson Perez Jornal Valor Econõmico. FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2712200008.htm

  24. EMBRÓLHIO DAS REVISTAS

    O que falta ao povo brasileiro: são tres máximas
     dividar / criticar /determinar. Qualquer assunto enrola fácilmente .

  25. patrocínio gera suspeição?

    O limbo cultural e de raciocínio que, une os esquerdistas aqui presentes, permite analisar quais empresas patrocinam este jornalista? CEF? Dinheiro federal? Situação pagando a conta? Ainda bem que sou ingênuo e não acredito que isto motive qualquer desvio na opinião exarada.

  26. Crítica ao jornalismo sensacionalista

    O texto é muito interessante, ao refletir sb o jornalismo sensacionalista que infelizmente domina mts setores da mída nacional. O leitor atento e crítico tenderá a melhor selecionar suas fontes de informação, elevando assim, a qualidade do jornalismo que é feito no Brasil.

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