Confiança dos consumidores brasileiros cai 2,1% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os brasileiros mostram menos otimismo às vésperas das festas de fim de ano: o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) caiu 2,1% em novembro na comparação com outubro e ficou em 109,7 pontos, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com a queda, o índice volta a situar-se abaixo da média histórica (111,1 pontos) e abaixo do valor observado no mesmo mês do ano passado (111,8 pontos).

A queda apurada foi resultado do crescimento do endividamento do consumidor e do aumento do pessimismo em relação à inflação e ao desemprego. O indicador de endividamento caiu 4,3% em novembro na comparação com outubro. No mesmo período, o indicador de expectativa de inflação recuou 6,2% e o de desemprego teve queda de 6,1%. Conforme a metodologia da pesquisa, quanto maior a queda do indicador, maior é o número de pessoas que diz estar endividada e que aposta na alta da inflação e do desemprego.

“O maior pessimismo com a inflação pode ser explicado pelo reajuste dos preços dos combustíveis e o aumento das tarifas de energia elétrica em diversos estados. O aumento da preocupação com o desemprego deve-se ao cenário de fraco desempenho da atividade econômica”, diz a CNI. O estudo observa que o único componente do INEC que cresceu foi o de compras de maior valor: o indicador subiu 2,4% em novembro na comparação com outubro. Segundo a entidade, o aumento do número de consumidores dispostos a ir às compras deve-se à proximidade do Natal e do Ano Novo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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