Dados econômicos melhoram perspectiva nos EUA

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A divulgação de indicadores econômicos mais favoráveis nos Estados Unidos sinaliza que a economia do país pode apresentar um quadro mais positivo ao longo do terceiro trimestre. Um exemplo pode ser visto na análise da atividade industrial norte-americana, que encerrou o mês de agosto com seu maior resultado em quase três anos e meio, enquanto os gastos com construção voltaram a subir em julho.

O índice nacional de atividade da indústria apurado pelo Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês) subiu para 59 pontos no mês de agosto, ante 57,1 em julho. O resultado apurado foi o maior desde março de 2011. Os números foram afetados pelo aumento do índice de novas encomendas, que chegou ao maior nível desde abril de 2004.

Ao mesmo tempo, o Departamento do Comércio anunciou que os gastos com construção subiram 1,8%, chegando a uma taxa anual de US$ 981,31 bilhões, nível mais alto desde dezembro de 2008. Os gastos foram impulsionados pelo aumento e 3,4% em projetos de governos estaduais e locais, que elevaram as despesas ao maior nível desde junho de 2012. Já o aumento das despesas de governos estaduais e locais, que foi o maior desde abril de 2013, compensou a queda de 1,1% das despesas federais em projetos de construção.

A construção privada avançou 1,4%, ao maior nível desde novembro de 2008, ao passo que os gastos com construção de residências privadas subiram 0,7%. O investimento em estruturas privadas não residenciais, como fábricas e gasodutos, avançaram 2,1% em julho ao maior nível em cinco anos.

Com informações da Reuters

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

7 Comentários

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  1. Corvos

     

    A mídia faz você pensar  que “o mundo está caindo aos pedaços”

    The Hill | Justin Sink | 29/08/2014 

    O Presidente Obama disse, na sexta-feira, que a mídia social e as noticiários noturnos são parcialmente responsáveis ​​pela sensação de que “o mundo está caindo aos pedaços”.

    Obama: Media makes you think ‘world is falling apart’

    “Eu posso ver por que muita gente está incomodada”, afirmou Obama a um grupo de doadores reunidos em um churrasco do Comitê Nacional Democrata, em Purchase, NY

    Mas o presidente disse que a crise atual da política externa em todo o mundo não são comparáveis ​​com todos os desafios enfrentados os EUA durante a Guerra Fria.

    Reconhecendo “a barbárie” dos militantes islâmicos e as ações da Rússia para “reafirmar a noção correta do que o poder significa”, Obama, no entanto, rejeitou a noção de que ele estava enfrentando desafios sem precedentes.

    “O mundo sempre foi confuso… só estamos percebendo agora, em parte por causa da mídia social”, disse ele, de acordo com um relatório interno da Casa Branca.

    “Se você assistir ao noticiário da noite, parece que o mundo está caindo aos pedaços”, disse Obama.

    O presidente reconheceu que os conflitos no Oriente Médio colocam  dificuldades”, mas eles tem sido desafiadores há um bom tempo”, disse ele.

    “Nós vamos passar por tempos difíceis, da mesma forma como enfrentamos no passado”, acrescentou Obama.

    O presidente, procurando adotar um tom tranquilizador, argumentou que a superioridade militar americana nunca foi tão grande e que os EUA ainda tinham vantagens sobre os potenciais rivais internacionais como a China.

    O evento, realizado na casa de Robert Wolf, um parceiro ocasional de golfe de Obama e ex-presidente do UBS Investment Bank, foi o segundo de três fundraisers que estavam programados com a presença do presidente. 

    Os ingressos para o evento começaram a ser liberados a US $ 15.000 por casal, e cerca de 250 apoiadores estiveram presentes.

    http://thehill.com/homenews/administration/216281-media-makes-you-think-world-is-falling-apart#ixzz3CBhEHrrD

  2. Estratégia

     

    Impopular bem sucedida

    O ERRO FUNDAMENTAL DE ATRIBUIÇÃO

    “Uma vez que fazemos um juízo de valor sobre qual a escolha política é a correta, temos a tendência de seguir com um monte de previsões empíricas sobre quais efeitos práticos cada alternativa irá produzir.”

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    No final de 2008, a Chrysler e a General Motors revelaram que estavam em perigo de falência. George W. Bush concordou com um resgate temporário, mas deixou a cargo do seu sucessor, o presidente eleito Barack Obama, do futuro das duas empresas automobilística. Obama então efetivou um resgate abrangente das duas empresas que lhes permitiu a sobrevida, mas impôs inúmeras condições para garantir a viabilidade e permitir às empresas retomar padrões operacionais sob a égide da lucratividade.

    Esta ação governamental foi percebida sob a ótica da militância politicamente. 

    Que era ‘progressista’ via que Obama escolheu entre outras opções as menos atraentes. 

    Os progressistas, em particular, não querem que o governo utilize recursos para apoiar empresas automobilísticas em dificuldades e, a alternativa, era, então, deixá-las sair do negócio no momento em que a economia estava se recuperando da pior recessão desde a Grande Depressão. 

    Estavam em jogo não só os empregos de todos os funcionários da GM e da Chrysler, mas os postos de trabalho de pessoas que trabalhavam para centenas de fornecedores, de fabricantes de equipamento de som a produtores de aço e borracha. 

    As estimativas dos potenciais perdas de emprego superavam um milhão de postos de trabalho.

    Obama fez o que tinha que ser feito.

    Analistas conservadores, por outro lado, apontavam que o resgate automático fazia parte do poder tentacular do governo de Obama. 

    Ansioso para acumular poder e aumentar o controle do governo federal sobre a economia, Obama aproveitou a oportunidade para assumir a recuperação da indústria automobilística, tornando-se o gestor com o controle centralizado.

    Essas interpretações concorrentes oferecem um caso clássico de “erro fundamental de atribuição”, no qual assumimos que o nosso próprio comportamento (ou das pessoas que gostamos) é uma resposta às circunstâncias, enquanto o comportamento dos outros (ou de pessoas não parceiras) é uma função da sua própria natureza. 

    Há algo mais acontecendo, também: uma vez que fazemos um juízo de valor sobre qual a escolha política é correta, temos a tendência de seguir com um monte de previsões empíricas sobre o que efeitos práticos cada alternativa vai produzir. 

    Quando isso acontece, um lado pode ser aprovado como correto, enquanto o outro lado pode ser provado como o lado errado. 

    Aquí, uma nota sobre a Chrysler:

    DETROIT, 24 de maio (Reuters) – A Chrysler Group LLC informou, na terça-feira, que vai pagar $ 7,5 bilhões de empréstimos do governo da ajuda federal canadense de 2009, em um movimento que vai permitir que a montadora norte-americana se distancie de um bailout impopular e também permitirá aprofundar os seus laços com a montadora italiana Fiat SpA (FIA.MI).

    Sob os termos dos acordos originais, a Chrysler tinha até 2017 para pagar a sua dívida. 

    Sergio Marchionne, presidente-executivo da Fiat-Chrysler, está programando aparecer em uma fábrica de montagem da Chrysler em Sterling, Michigan, na terça-feira à tarde para expressar o agradecimento aos governos pelo apoio financeiro. 

    Também, durante o evento, estará presente Ron Bloom, o homem de referência do governo Obama sobre a reestruturação das empresas automobilísticas, e General Holiefield, chefe do departamento do sindicato United Auto Workers da Chrysler.

    As duas corporações foram salvas, a economia foi realimentada e o governo foi reembolsado antes do previsto. 

    A GM também está ganhando lucros saudáveis ​​novamente, permitindo que o governo possa se desfazer de ações da GM. 

    Então: todos ganharam!

    Em 2009, o resgate automobilístico era extremamente impopular, mas é difícil imaginar que os republicanos vão querer falar muito sobre como eles preferiam ver a Chrysler e a GM liquidadas. 

    No entanto, se eles forem forçados, tenho certeza de que poderia apresentar várias razões pelas quais a reviravolta na indústria não provou nada e que o resgate ainda foi uma má ideia.

    http://prospect.org/article/unpopular-successful-auto-bailout

     

    * * *

     

    Montadora pode levantar novas dívidas

    Chrysler não precisa vender ativos para obter financiamento

    REUTEURS / EXAME / 31/03/2014

    Sergio Marchionne, presidente da Fiat

    Marchionne: “Tecnicamente, se eu olhar para a estrutura hoje, eu não venderia ativos. Levantar capital com algum tipo de instrumento ainda é uma opção”

    Turin – A Fiat-Chrysler pode não precisar vender ativos para financiar seu novo plano industrial plurianual, mas pode levantar novas dívidas para financiá-lo, disse o presidente-executivo Sergio Marchionne nesta segunda-feira.

    “Tecnicamente, se eu olhar para a estrutura hoje, eu não venderia ativos. Levantar capital com algum tipo de instrumento ainda é uma opção”, disse Marchionne para jornalistas após uma assembleia com acionistas.

    “Temos muitas orientações de pessoas de Wall Street de que não precisamos vender ativos ou levantar capital … mas que podemos executar este plano fazendo o financiamento puramente com dívida”.

    http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/chrysler-nao-precisa-vender-ativos-para-financiar-plano

    1. O autor do post acima esta

      JNS, o autor do post acima esta completamente errado em sua tentativa de reescrever a historia.

      Deu-se exatamente o contrario daquilo que vc escreveu. Conservadores estavam do lado dos que queriam que as empresas automobilísticas falissem. Mitt Romney ficou famoso por uma frase mais ou menos assim ” Let them bankrupt and let private banks take care of the spoils”. Mitt queria que as empresas fossem deixadas a falir e que a recuperação se desse por bancos privado, na época sem cash algum, e que se o fizessem seria com juros exorbitantes. Em outras palavras, tanto GM quanto Chrisler teriam desaparecido para sempre se seguissem o receituário conservador republicano.

      Barak Obama fez o contrario. Emprestou dinheiro do FED e a juros baixos e costurou varias condições, como a de trocar toda a administração, CEO, etc. Por orientação Democrata (progressiva) salvou milhões de empregos que os conservadores queriam que desaparecessem. Conservadores queriam comprar o que restasse das corporações e vende-las em pedaços para fazer lucro, como seus amigos abutres hoje tentam fazer com a Argentina.

      Os EUA não crescem sem Democratas no poder. Pode reparar: Reagan, Bush Pai e Bush filho terminaram seus mandatos com grande recessão e perda de empregos. Democratas como Clinton e Obama resgataram a economia e criaram milhões de empregos.

      Incrível essa turma da direita, independente de ser Brasil ou EUA, quando não esta desinformando, estão mentindo, ou tentando tomar credito pelas acoes de outros.

      1. Quem determinou a falência da

        Quem determinou a falência da GM foram seus clientes que demonstraram que não queriam carros feitos pela GM .

        Quando uma empresa entra em falência ela não é tragada pela terra, ela tem ativos e credores que querem seu dinheiro de volta.

        A GM deveria ter sido vendida não “recuperada” com dinheiro do contribuinte.

        1. Vc pode rebelar-se a vontade,

          Vc pode rebelar-se a vontade, Aliança, mas um governo com responsabilidade social, não deixa que 3 milhões de pessoas percam seus empregos e tenham suas vidas jogadas na lata de lixo assim da noite pro dia. Se algo pode ser feito, um governo progressista ira faze-lo. Diferente de um governo escravo do mercado que simplesmente não esta nem ai se milhões perderem seus empregos e passem fome. 

          Assim como de Lula no Brasil, sou fã de carteirinha da recuperação econômica orquestrada por Clinton em seu tempo e Barak Obama depois do desastre que foi o governo de Bush filho. Pelo visto vc tem como paradigma de bom governo justamente aqueles que causam os maiores sofrimentos sociais. Bush pai e filho devem ser reverenciados por vc.

      2. BAILOUT

         

        Obama neles!

        O artigo fez a defesa da estratégia adotada pelo Presidente Obama

        Convergindo para o ideal que você expôs, confira outra matéria sobre o sucesso do resgate das indústriais automobilísticas:

        http://www.mlive.com/auto/index.ssf/2013/12/study_successful_auto_bailout.html

        * * *

        DEIXE DETROIT IR À FALÊNCIA | Por MITT ROMNEY | 18/11/2008

        Publicado em: http://www.nytimes.com/2008/11/19/opinion/19romney.html?_r=0

        * * *

        indústria automobilística obama

        empregos automotivos obama

        Fonte: http://www.factandmyth.com/auto-bailout/obama-romney-auto-industry

        [video:http://youtu.be/tTJP1APPxJk width:600 height:450]

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