Depois de declaração homofóbica, Fidelix perde pose de machão

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Levy Fidelix foi infeliz em suas declarações no último debate da Record. Mas foi tão infeliz que agora tenta disfarçar se tornando vítima. Vítima de si mesmo, bem entendido. Ele pediu à Polícia Federal proteção depois de suas declarações homofóbicas terem levantado as redes sociais contra ele. Mas o grande problema de Fidelix não é o risco de um atentado, mas sim uma enormidade de processos e representações de partidos que estão sendo preparadas. E processos na esfera criminal e cível, já que aparentemente não incorreu em crime eleitoral. Leia a matéria de O Globo.

De O Globo

Após declarações homofóbicas, Levy Fidelix vai pedir proteção à PF

POR RENATO ONOFRE E JULIANNA GRANJEIA

SÃO PAULO – Após fazer declarações homofóbicas durante o penúltimo debate presidencial, o candidato do PRTB à Presidência, Levy Fidelix, vai pedir proteção à Polícia Federal nesta reta final das eleições. No domingo à noite, Fidelix atacou a comunidade LGBT, gerando uma série de protestos nas redes sociais. Coletivos contra a homofobia já anunciaram que vão fazer atos contra o candidato. No comitê de campanha da legenda, na Alameda dos Tupiniquins, em Moema, Zona Sul de São Paulo, os portões permanecem fechados com segurança privada na porta.

— Tudo que eu tinha para falar eu já falei ontem — se limitou a dizer no final da tarde Fidelix.

Segundo o advogado Marcelo Duarte, que representa o candidato, Levy Fidelix não irá se pronunciar sobre o assunto. Duarte anunciou que o pedido é para garantir a segurança de Fidelix:

— Como candidato, ele tem este direito. Até hoje ele não o fez por não achar necessário, mas as circunstâncias mudaram — explicou o advogado afirmando que o candidato não vai se retratar sobre a questão. — Não há do que se retratar. Meu cliente disse que prefere eles de um lado e ele do outro. Isso não é crime.

Durante o debate da rede Record, a candidata Luciana Genro (PSOL) questionou o candidato sobre as políticas públicas dele para sobre união homoafetiva e políticas públicas relacionadas à comunidade LGBT. Levy polemizou ao relacionar homossexualidade à pedofilia na resposta:

— Aparelho excretor não reproduz. Como é que pode um pai de família, um avô ficar aqui escorado porque tem medo de perder voto? Prefiro não ter esses votos, mas ser um pai, um avô que tem vergonha na cara, que instrua seu filho, que instrua seu neto. Vamos acabar com essa historinha. Eu vi agora o santo padre, o papa, expurgar, fez muito bem, do Vaticano, um pedófilo. Está certo! Nós tratamos a vida toda com a religiosidade para que nossos filhos possam encontrar realmente um bom caminho familiar.

Durante todo o dia, grupos de direitos LGBT se manifestaram contra as posições defendidas por Levy.

Desde o início da manhã desta segunda-feira, Levy Fidelix está isolado no segundo andar da sede nacional do PRTB. O vai e vem de assessores e colaboradores é intenso. O medo de represálias fez com que todas as placas e propagandas instaladas próximos ao imóvel da Alameda dos Tupiniquins fossem retiradas.

Os carros do candidato que estavam estacionados na rua foram recolhidos à garagem da sede do PRTB. Pelo menos outros quatro carros estacionados na via tiveram sua propaganda removida. Uma placa de um metro e meio posicionada na frente da entrada principal do imóvel com a imagem de Fidelix com sua filha Lívia, candidata à Câmara dos Deputados foi guardada.

O candidato do PRTB, que defendeu posições homofóbicas durante o penúltimo debate presidencial realizado no domingo à noite, só está recebendo os aliados mais próximos. Oficialmente, a restrição é por conta da data. Segundo funcionários da legenda, hoje, Levy está fechando pessoalmente as contas da campanha.

DENÚNCIAS

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a candidata à presidência da República do PSOL, Luciana Genro, protocolaram nesta segunda-feira representações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a cassação do registro de candidatura do presidenciável Levy Fidelix (PRTB) e punição por homofobia.

Em sua denúncia, o PSOL diz que Levy “incitou a violência e a discriminação contra a população LGBT por meio de verdadeiro discurso de ódio e ofensa à coletividade LGBT”. Já a OAB diz que o discurso do presidenciável configura crime eleitorai e contra a paz pública. Outros presidenciáveis também se pronunciaram sobre a fala de Levy nesta segunda-feira.

A Defensoria Pública de São Paulo recebeu quatro denúncias entre domingo e segunda. O Núcleo Especializado de Combate a Discriminação, Racismo e Preconceito do órgão ainda está analisando o caso. No entanto, a assessoria informou que a opinião dos defensores é de que houve homofobia e crime de ódio. O núcleo estuda se usará a legislação eleitoral ou estadual, como a lei 10.948/2011 de São Paulo, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão de orientação sexual, para acionar o candidato.

O braço eleitoral do Ministério Público Federal também está analisando o caso. Neste domingo, internautas divulgaram o site do MPF para que fossem feitos registros de denúncias ao órgão. A assessoria do MPF informou que recebeu “várias denúncias” vinda de todo o país pelo canal de atendimento ao cidadão e, por o sistema não ser unificado, ainda não há um levantamento do número total de reclamações.

O MPF também informou que não houve crime eleitoral nas afirmações de Levy. Entretanto, as denúncias estão sendo analisada “para verificar se as falas podem incorrer em crimes em outras esferas (criminal, cível, etc)”.

 

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

27 Comentários

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  1. Criando um monstro

    Cada vez que o Fidélix é levado a sério ele cresce entre os radicais de direita.

    Estão criando mais um Bolsonaro ou Malafaia.

    Não reclamem depois, quando tenha um milhão de votos como Deputado Federal em SP.

    1. o pior é isso, mas ao mesmo

      o pior é isso, mas ao mesmo tempo esse tipo de conduta precisa ser combatida.

      A direitona sempre vai existir, é bom que mostre a cara pra sabermos quais são os seus candidatos.

    2. Milho para bode.

      Como diz um amigo meu, há que se cuidar ao ficar se dando milho para bode.

      Já garantiu seu quinhão de eleitores entre a direita. Passa-se batido, estaria na mesma. Estão a sovar o pão.

      Estão fermentando anova direita no Brasilç.

  2. Essas pessoas que pensam poder dizer e defender o que quer

    Sinceramente, devem conhecer o lugar das suas opiniões, como também os simpatizantes a esses discursos devem saber onde se enquadra sua suposta opinião sobre a sociedade. 

    Toda opiniao é válida desde que.. direitos humanos.

    Toda opinião, discurso e ponto de vista são validos desde que não desconsiderem jamais os princípios básicos dos direitos humanos. O direito da opinião deixa de ser um direito quando desrespeita e não resguarda o direito de vida do outro, colocando em risco sua condição de atuar livre socialmente e sua sobrevivência física. Caso contrário, determinada opinião/discurso não deve ser visto como um direito e, sim, como um ato de desrespeito, ou também um crime, entre outros, menos uma opinião a ser considerada como direito a expressar-se. É necessário enquadrar determinadas opiniões e pontos de vista, dentro daquilo que chamamos de violação dos direitos humanos. Pois, como atores sociais e políticos, falamos de humanos para humanos. Se ainda não consideramos os animais não humanos como parte do nosso grupo de convivência e, portanto, sim, também passíveis a direitos, que saibamos ao menos respeitar e ponderar socialmente sobre o bem estar e a possibilidade igualitária de acesso e tratamento, com seus devidos direitos resguardados, se necessário por lei, a cada indivíduo ou grupo-classe de indivíduos. Caso contrário, uma opinião-discurso social e político deve ser veementemente taxada e posta a escracho publicamente, se esta se expressa contra os direitos básicos dos seres humanos.   Na época colonial foram os índios e os negros, na época da ditadura militar foram os militantes de esquerda e simpatizantes oposicionistas, que frente a um discurso imponderado desumano e descontrolado ideologicamente foram perseguidos e mortos; pois, afinal, desde que nos sabemos seres falantes e com mínima capacidade de raciocínio, desde então o ser humano tem posto à prova sua inteligência para pensar e poder expressar-se eloquentemente, e convicto leva até as últimas consequência este pensamento para que seja realmente praticado, vivido. A história conta, e nos continuará a contar.

    *direito ao aborto, direito a união homoafetiva, direito de escolha sexual, direito de igualdade de gênero. 

     

  3. Cientificamente comprovado!

    O medo do Fidelix é o mesmo do Malafaia e do Feliciano: que a vontade de sair do armário um dia seja mais forte do que eles podem aguentar!

     

    Homofobia é coisa de veado

     29 de abril de 2013

        

     

    Aquela não foi uma manhã comum no laboratório do departamento de psicologia da Universidade da Georgia, no sul dos Estados Unidos, em 1996. Desde cedo, começaram a chegar por lá os “sujeitos de pesquisa”: 64 homens, com 20 anos na média, que se declaravam heterossexuais, divididos em dois grupos. O primeiro era o dos “homofóbicos”: pessoas que tinham respondido com uma grande maioria de “sim” a perguntas como “sente-se desconfortável trabalhando ao lado de homossexuais?”, “ficaria nervoso num grupo de homossexuais?”, e “se um membro do gênero masculino se insinuasse para você, ficaria furioso?”. O segundo grupo era o dos não-homofóbicos, que haviam cravado uma grande maioria de “não”.

    Os cientistas levavam os rapazes para uma sala com luz baixa, pediam que se sentassem numa cadeira reclinável e entregavam um pletismógrafo a cada um. Pletismógrafo é uma palavra que vem do grego plethynen (crescimento) e graphein (registrar, medir): “medidor de crescimento”. Trata-se de uma argola de borracha recheada de mercúrio líquido. A argola deve ser colocada ao redor do objeto que se quer medir. Se o objeto crescer, ela estica, a camada de mercúrio fica mais fina e a engenhoca registra o aumento de tamanho. O objeto a ser medido era o bilau.

    Com o pletismógrafo instalado, todos assistiam a três filmes pornôs, cada um com quatro minutos de duração. O primeiro filme mostrava uma cena de sexo entre um homem e uma mulher, o segundo entre duas mulheres, e o terceiro entre dois homens. O resultado foi claro. Todo mundo registrou crescimento da circunferência de seus amiguinhos quando via o fuzuê entre homem e mulher ou entre mulher e mulher. Mas, quando o chamego era entre homem e homem, os homofóbicos registraram um aumento peniano quatro vezes maior que os não-homofóbicos. Mais da metade dos homofóbicos fica animadinha quando vê dois homens transando, contra menos de um quarto dos não-homofóbicos.

    Aí os cientistas perguntavam a cada um se eles tinham tido ereção. Os homofóbicos que o pletismógrafo flagrou olhavam para os pesquisadores e respondiam, convictos: “não”.

    *

    Para resumir: homofóbicos, que são pessoas que sentem grande desconforto quando pensam em homossexualidade, frequentemente são homossexuais reprimindo suas próprias tendências biológicas. A pesquisa não foi contestada em 17 anos e suas conclusões foram reforçadas por outroteste mais preciso, realizado na Inglaterra no ano passado, com imagens cerebrais de homofóbicos.

    Claro que nem todos os homofóbicos são gays: pode ser cultural ou simplesmente uma dificuldade de lidar com o diferente. Mas pessoas que nascem gays em ambientes repressivos muitas vezes aprendem a suprimir a homossexualidade e sentem raiva dela. Essa autorraiva acaba projetada para fora, contra aquilo que parece com o que se odeia em si próprio. É como escreveu o psicanalista ítalo-brasileiro Contardo Calligaris em sua coluna na Folha de S.Paulo: “quando reações são excessivas e difíceis de serem justificadas, é porque emanam de um conflito interno”.

    O documentário OutRage, de 2009, mostrou como esse distúrbio psicológico afeta a política dos Estados Unidos. O filme conta a história do jornalista investigativo homossexual Michael Rogers, que resolveu se transformar de caça em caçador e foi investigar a vida de políticos ultraconservadores que votavam sempre contra direitos homossexuais. Vários deputados e senadores americanos foram flagrados, alguns com as calças na mão. Um deles, um senador respeitável com mulher e filhos, foi pego transando com um desconhecido no banheiro de um aeroporto longe de casa. É que muitas vezes o desejo reprimido acaba escapando nas ocasiões mais constrangedoras.

    No começo do filme, sente-se raiva desses políticos hipócritas. Aí começam a aparecer na tela personagens cada vez mais humanos. Um dos últimos entrevistados foi um senhor inteligente chamado Jim Kolbe, deputado republicano do Arizona, que passara sua longa e produtiva carreira de político firmemente trancado no armário, sempre votando contra qualquer lei que desse direitos a homossexuais. Na década de 1990, Kolbe soube que suas escapadas homossexuais estavam prestes a serem reveladas na imprensa. Antes da publicação, ele foi a público e contou a verdade aos eleitores. “Foi provavelmente a sensação mais gloriosa que já senti na vida”, disse, feliz.

    Ao contrário do que temia, a confissão não destruiu sua carreira: Kolbe reelegeu-se várias vezes até se aposentar da política em 2003, aos 61 anos, por vontade própria. Após deixar o armário, ele mudou seu jeito de votar, que passou a ser sempre a favor de que homossexuais tivessem direitos.

    *

    Talvez esses políticos de penteados milimetricamente arrumados que fazem discursos de ódio no Congresso Nacional do Brasil contra direitos gays mereçam mais compaixão que ódio. Talvez eles sejam vítimas infelizes de repressão psicológica, que perpetuam políticas de desigualdade para transferir a outros o desconforto que sentem com si próprios.

    O fato é que, no Brasil, homossexuais têm menos direitos que heterossexuais – segundo umareportagem de capa da SUPER de 2004, eram 37 direitos a menos, que afetam vários aspectos da vida, da herança aos financiamentos bancários ao imposto de renda. Que uns cidadãos tenham menos direitos que outros é uma injustiça, independente da tendência política ou religião. É premissa da democracia que todos tenham os mesmos direitos. Quem nega isso com muita convicção talvez precise entender por quê.

    Ilustração: Alexandre Piovani – todos os direitos reservados.

    Este texto foi originalmente publicado na edição de maio da Super, cuja capa é Câncer. A edição, que está com muita coisa legal, está nas bancas.

    http://super.abril.com.br/blogs/mundo-novo/2013/04/29/homofobia-e-coisa-de-veado/

  4. massacre
    O ataque aos homossexuais foi incontestável.
    Ao contrário do contra-ataque por várias entidades, representantes e simpatizantes…
    Que se faça a Justiça longe de amarrá-lo no poste.

  5. Epidemia de vitimização

    Depois da Marina, mais um vítima.

    O próximo passo é chorar.

    Se chorar direitinho, a Neca do Itaú faz um instituto pra ele.

    Na real, Marina acaba de perder mais um voto: Silas Malafaia agora é Fidelix.

  6. A ditadura da minoria

    É evidente que Levir é um pulha, um desqualificado que não merece atenção, mas representa um percentual da população. A pergunta é… ele e essa parcela da população não tem direito a opinião? A democracia não estaria ferida de morte se começarmos a definir uma única verdade? Ele está falando como candidado a presidente, um candidto no púlpito. Vamos dizer que um candidato defenda a legalização das drogas… (Como o Eduardo Jorge), grande parte da população é terminantemente contra, mas não tem a mobilização das minorias. Democracia era definida como a ditadura da maioria…não parece o caso brasileiro.

  7. Levy, querido, ( aliás, seu

    Levy, querido, ( aliás, seu nomezinho dá um belo anagrama ), porque tanta braveza ?

    Você parecia um urso de tão bravo.  Cuida desse coraçãozinho, bofe.

    Sabe qual é o seu problema ?

     

     

  8. Só faltava essa ! Toda essa

    Só faltava essa ! Toda essa crítica por ele expressar uma opinião que é a mesma da maioria da populaçao. Verifiquem através de um plebiscito o que o brasileiro pensa a respeito desse assunto. Garanto que toda essa celeuma acabaria. Não colocam em votação porque sabem que perderiam. Então, ameaçam com processos e forçam a aceitação pelo medo. Ninguém nega direitos, mas tem de ser os mesmos direitos de qualquer cidadão. E as mesmas obrigações também. Ele não disse nenhuma mentira e agora querem cruxificá-lo por ter se posicionado claramente. Criticam tanto a imprensa por ela distorcer a verdade e puxar seus interesses. O mesmo está sendo feito nesse momento com o candidado por esses ativistas da causa gay. 

  9. Estao valorizando demais esse

    Estao valorizando demais esse cara.

    Se conseguirem dele uma retratação publica a coisa tera um saldo positivo.

    Do contrario ele ganhara uma expressivadade e uma representação bem acima do que teria mesmo que vivesse mil anos.

    Esse cara deveria ser ignorado, mas pelo visto vao valorizar o passe dele…

     

     

    1. vão querer usar ele como

      vão querer usar ele como exemplo!  vão tentar massacra-lo como tentaram como o Feliciano, fracassaram e criaram um heroi para os que pensam como ele!  os radicais do movimento gay não perdem em nada para os radicais conservadores em truculencia na internet

  10. então pedir proteção da

    então pedir proteção da policia não é atitude de macho?  começa mal o texto, mostrando que não será equilibrado, mas sim um artigo “vejiano”! 

     

    Fidelix foi o que ele sempre foi!  somente se tornou alvo porque conseguiu sair do ostracismo pela exposição da campanha, agora a perseguição que será montada contra ele mostrara que ele em parte tem razão, quando acusa o patrulhamento gay contra as pessoas que exprimem suas opiniões!  devera angariar mais apoio que teria normalmente, podendo ater ter uma votação melhor que nas aventuras anteriores!

     

     

  11. A reação da sociedade às

    A reação da sociedade às declarações criminosas do candidato é um excelente sinal de amadurecimento da nossa democracia. 

    Já não há tantas cortinas para esconder atos bárbaros como a declaração do candidato. E afloram os exemplos de sujeitos que se manifestam no sentido de exigir justiça e dizer não a todo tipo de violência.

    Esse Brasil é que vai seguir evoluindo apesar dos adoradores do atraso.

  12. Concordo com os colegas que

    Concordo com os colegas que acham ele deve estar adorando tudo isso. Inclusive essa pantomima de pedir segurança pessoal é uma tremenda palhaçada. O objetivo dele é passar o Pastor Everaldo.

  13. UMA ÚNICA OPNIÃO

    Nossa democracia ainda é tênue e nos chocamos quando nos deparamos com outras opiniões…diferentes da nossa. Alguns americanos marcham com o capuz da KKK nas passeatas e ainda usam suásticas. A maioria dos americanos não é nazista, mas é impossível não vê-los, não ter que conviver com eles. Um candidato a presidente, ainda que um pulha desqualificado como Levir, tem sua parcela de seguidores. Na França LE PEN segue os passos do pai e tem milhares de seguidores, para não dizer milhões. Acho que o candidato homofóbico ao subir ao púlpito disse o que seu público queria ouvir. Assim como o Eduardo Jorge do PV fala a favor da liberação da maconha, e a maioria dos brasileiros é frontalmente contra a liberação. A democracia deixa de ser democracia quando envereda pelo perigoso caminho da única opinião, do politicamente correto até as raias da loucura. Quando Bolsonaro sobe a tribuna para defender os torturadores só mostra sua face caricata, mas ele está no púlpito e lá pode defender até mesmo a escravidão, seria mais perigoso não deixá-lo falar. Seria um perigo maior contra a democracia. A opinião única leva ao partido único…como diria Papa Highirt de Vianinha.

  14. O melhor que pode

    O melhor que pode acontecer após  a declaração criminosa, baixa, víl  desse candidato nanico, que só enche nosso saco em toda eleição,  é que o mesmo seja banido da vida política, pois não acrescenta nada ao debate democrático e responsável  que deve existir nas campanhas eleitorais.

    Dizem que o peixe morre pela boca, parece que os idiotas e imbecis também.

  15. concordo com levi!ele tem meu foto

    foi o primeiro que realmente foi honesto e ousou tocar em  um assunto tão polemico!não vi nenhum comentario malvado para ser julgado como homofobico  da parte dele apenas uma simples opinião,as pessoas hoje estão confudindo liberdade com libertinagem,ninguem e contra a uniaõ gay o negocio é que as   vezes ás pessoas  passam os limites,pelo simples fato da pessoa ser gay e vc falar algo que ela não gosta,vc ja esta sendo homofobico!que isso?gostei muito da opinião dele…e fico triste ao ver que amidia tem influenciado tanto as pessoas nesse aspecto…contorcendo pq ví o video dele e não achei nada demais.

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