Em meio a críticas, entidades repercutem decisão do Copom

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) em aumentar a taxa básica de juros para 11,25% não só surpreendeu os economistas, como também gerou críticas entre algumas entidades representantes do setor produtivo que, além de abordarem o impacto da medida, ressaltaram a necessidade de que outras iniciativas sejam tomadas para conter o avanço da inflação.

Na visão da diretoria do sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), “a economia brasileira passa por um período de baixo crescimento, piora da inflação, erosão do quadro fiscal e aprofundamento do déficit externo”. Em nota, a entidade também mostra preocupação com a trajetória futura de inflação, levando em conta a necessidade de correção dos preços administrados. “Os desequilíbrios são inúmeros e o Sistema FIRJAN considera que a solução não passa por mais juros. Particularmente, é condição necessária uma nova postura no campo fiscal, com retorno à transparência e diminuição dos gastos públicos de natureza corrente, permitindo um recuo efetivo da inflação. Só assim voltaremos a ter um ambiente econômico mais saudável, com crescimento sustentável, inflação dentro da meta e juros em queda.”

Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, o aumento “revela que predominou, na reunião do Copom, a preocupação com a inflação, apesar do baixo nível da atividade econômica” e, na visão do executivo, isso poderá levar a uma desaceleração ainda maior da atividade econômica. “O que se espera, agora, é que o governo anuncie um ajuste fiscal crível e rigoroso que permita ao BC reduzir novamente os juros em sua próxima reunião”, afirma Amato.

Já a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomercio RJ) diz que o Copom “parece não ter dimensionado bem o momento vivido pela economia doméstica ao elevar os juros básicos”. Em nota, a entidade diz que “diante dos comportamentos recentes da atividade econômica, das contas públicas e dos índices de preços, o Banco Central preferiu não reconhecer a limitação do arrocho monetário como estratégia de controle da inflação a todo custo. Mesmo porque a alta dos juros já cumpriu seu papel na ponta”.

José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico, acredita que o aumento dos juros “não vai contribuir em nada para diminuir a inflação” uma vez que, para ele, “o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) deste ano deve ser zero”. Em comunicado, o executivo diz que “é preciso urgentemente diminuir o custo de se produzir no Brasil e incentivar investimentos que aumentem a oferta e a concorrência”, de forma a levar a inflação para patamares menores. “Os juros altos esgotaram-se como único mecanismo de controle à inflação. Precisamos, sim, de ações estruturadas em médio e longo prazos para que a taxa básica de juros do Brasil deixe de ser refém do problema fiscal”.

Segundo Coelho, “o único caminho para voltarmos a crescer, sem inflação, é realizar mudanças profundas nas políticas fiscal e industrial, além de aumentar a competitividade para se produzir no Brasil a custos mais baixos. O custo de produção no Brasil é pelo menos 34% superior ao dos nossos concorrentes”.

Para Paulo Skaf, presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), o aumento dos juros “não só impede qualquer tipo de retomada da atividade econômica no curto prazo, como também derruba ainda mais a confiança de empresas e consumidores, fator este preponderante para retomada futura, pois sem confiança não há investimento”.

“Colocar toda a responsabilidade do combate à inflação na taxa de juros vem se mostrando uma estratégia equivocada, uma vez que está pondo em risco o maior patrimônio da economia brasileira atual, que é o emprego”, diz o executivo, ressaltando ainda a inflação como outro ponto de preocupação, uma vez que a taxa oficial está próxima do teto da meta. “Está cada vez mais evidente que o modelo atual se esgotou. O Brasil precisa urgentemente de uma nova política econômica, baseada no controle do gasto público, para que possamos obter baixa inflação e alto crescimento econômico”, conclui Skaf.

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) diz que a decisão de aumentar os juros surpreendeu o setor produtivo, mas que “o desafio do país é criar as condições para uma redução sustentada da taxa de juros. A adoção de uma política fiscal restritiva é fundamental para a reversão das expectativas inflacionárias e para que o ciclo de alta dos juros seja o mais curto possível”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

13 Comentários

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  1. Onde está o piloto?

    Não há notícias da entrada de processo contra a Veja por parte de Dilma, como ela mesmo prometeu na véspera do debate da Globo. Não há qualquer notícia de abertura de processo contra Aécio, seu comitê e o deputado do Paraná que noticiaram a “morte” do doleiro. Não há notícias quanto à abertura de processo contra Aécio pelo uso de pesquisas falsas. Cardoso continua ministro. Paulo Bernardo também.  A ANA ainda não iniciou qualquer procedimento contra a SABESP pela manipulação eleitoral da falta de água em São Paulo. E o BC aumenta os juros. Onde está o piloto?  

    Quem ganhou as eleições, afinal? 

    1. BEM COLOCADO. TÁ NA HORA DE

      BEM COLOCADO. TÁ NA HORA DE COMENÇAR AS AÇÕES POR DANOS MORAIS E TENTATIVA DE INTERFERIR NA ELEIÇÃO. TEM QUE IR PRO STF. A DILMA E OS PARTIDOS ALIADOS (OS VERDADEIROS) TEM QUE MOSTRAR PARA A OPINIÃO O QUE ESTAVA EM JOGO. DO CONTRÁRIO A OPOSIÇÃO VAI FICAR BEM NA FITA.

  2. Ingenuidade

    Apenas os ingênuos acreditam realmente que o aumento dos juros tem a ver com controle da inflação. Estes aumentos de juros são impostos pelo rentismo, e a finalidade, e lucro do setor especulativo.

    Realmente não quero crer que Dilma tenha sido tão ingênua ao ponto de simplesmente querer “agradar” os rentistas. Circula por aí a versão de que cada partido tenha tido a sua campanha financiada por um banco em especial. Marina foi apoiada pelo Itaú, Aécio pelo FMI, e Dilma também não fugiria à regra (Bradesco?). Para pagar as dívidas de campanha nada melhor do que aumento de juros, dinheiro entrando na conta dos bancos. E o que mais explicaria o fato de Dilma estar considerando a nomeação do presidente do Bradesco para o ministério da Fazenda?

    O PSOL sabia muito bem o que fazia quando levantou a bandeira do financiamento público de campanhas eleitorais. Seriia a liberdade total dos candidatos. E pela rapidez com que os parlamentares engavetarm o projeto, eles também sabiam muito bem o que faziam. Se fosse para escolher um partido 100% sem cauda presa com o sistema financeiro, seria o PSOL um dos poucos deste naipe.

    Da forma como está vença quem vencer, o sistema financeiro sempre ditará as regras do jogo. Como num jogo de dados viciados, quase todos os candidatos tinham dívidas de financiamento de campanha com algum banco. Para onde caísse o voto, o rentismo ganharia.

    Mas vamos ver pelo lado positivo: Antes o Bradesco do que o FMI. Se fosse o Armínio, a estas horas, não estaria aumentando 0,25%, mas 10 ou 15%. E o pior é que quanto mais aumentam os juros, mais aumenta a Dívida interna, que é atrelada à Selic. Quanto maior os juros, maior a recessão e o desemprego. Então, melhor  a Dilma, não é mesmo?

    “Se as pessoas soubessem como são feitas as salsichas e a poítica, provavelmente não comiam nem votavam sem uma certa repugnância.”

    Ou, para aqueles que não concordam com esta teoria, a Dilma seria muito ingênua mesmo, ao ponto de “agradar” ao rentismo.

  3. “A decisão do Copom (Comitê

    “A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) em aumentar a taxa básica de juros para 11,25% não só surpreendeu os economistas, como também gerou críticas entre algumas entidades representantes do setor produtivo”:

    Curiosidade:  porque ninguem do Copom tem nome mesmo?

    Porque eles sao sabotadores legalizados.  So por causa disso.

  4. Nassif acho que essa alta foi

    Nassif acho que essa alta foi para agradar além do mercado também a Industria.

    E acredito que a equipe da Dilma baseou sua campanha na leitura deste Blog,vi a reportagem do GGN sobre os acionistas da SABESP,no horário eleitoral da Dilma.

    Eu tenho quase certeza que voce vai participar deste segundo mandato,me dá uma palinha vai,voce já fo consultado?

  5. Coupon…

    Fical, pensei que fosse isso, operítico Nassif. Se a economi está ruim, o que eu não acredito tanto assim; foi a Velha e Podre mídia – VPm (‘by’ mim mesmo), que induziu. O resto, é a velha chroradeira de sempre!

    Aqui e engatinhando ainda, também aqui!

  6. Humor é a contrafação da realidade

    O BC tirou uma com os palpiteiros e otários de sempre.

    A chave foi que a bolsa não foi pra 45.000, ficou, como eu previ antes da eleição em 51.000, nem 50 nem 52.

    Ficaram sem pai e nem mãe para a crítica, que já estava toda alinhada para malhar na inflação descontrolada.

    Agora, reformas , todos estão carecas de saber que precisam serem feitas.

    Por mim, Astrologia, Geometria e Tarot na veia.

    Ai acabava com esta raça de parasitas para sempre.

     

  7. Os que cobram do Brasil melhores estatísticas deviam ler isto

    Lá como cá nunca houve  verdade nas contas públicas, e cá entre nós, não faz diferença mesmo, o que importa é grana no bolso.

    From 
    Shadowstats.com

    Looking like we are heading down again..

    No. 669: September Durable Goods Orders, New-Home Sales Subscription required October 28th, 2014
    • Broad Weakness in September Durable Goods Orders • New-Home Sales Remained Stagnant, Despite Nonsensical Reporting Volatility • Expanding Scope of Data-Falsification Issues at the Census Bureau? More …
    No. 668: September CPI, Real Retail Sales and Earnings, New-Home Sales, Prospective GDP Subscription required October 23rd, 2014
    • U.S. Government Prepares to Use Reduced-Inflation Index for Cost of Living Adjustments (COLA) • 2015 Social Security COLA at 1.7% Would Have Been 9.4% without Existing Gimmicks for Understating Inflation • September Annual Inflation: 1.7% (CPI-U), 1.6% (CPI-W), 9.4% (ShadowStats) • September Real Retail Sales Fell by 0.4% • September Real Earnings Fell by 0.4% • Existing-Home Sales Headline Gain Dominated by Surge in Distressed Properties; Year-to-Year Sales Contracted for Eleventh Straight Month • Real-World Indication of Faltering Third-Quarter Economic Activity More …
    No. 667: September Housing Starts, Prospective Third-Quarter GDP Subscription required October 17th, 2014

    • Third-Quarter 2014 Economic Growth Slowed Sharply • Long-Term Stagnation in Housing Starts Continued at Low Level of Activity • Social Security COLA Should Notch Slightly Higher from Last Year’s Adjustment, Remaining Far Shy of Common Experience More …
    No. 666: September Industrial Production Subscription required October 16th, 2014
    • Third-Quarter Production Growth Slowed Sharply • Falling Auto Production in September More than Offset by Defense Industry Output, Oil and Gas Production and Weather-Related Utility Surge More …
    No. 665: September Retail Sales, PPI Subscription required October 15th, 2014
    • September Retail Sales Declined, August and September Activity Revised Lower and Third-Quarter Broad Growth Slowed Sharply • Unstable Seasonal Factors Helped Push Headline PPI Lower More …
    No. 664: Market and Economic Instabilities Subscription required October 10th, 2014
    • Broad U.S. Economy Is Not Growing • Sharp Deterioration Likely Will Continue in Domestic and Global Financial-Market, Economic and Political Stability • Confluence of Crises: U.S. Economy, Stocks and Dollar More …
    No. 663: September Labor and Monetary Conditions, August Trade Deficit & Construction Spending Subscription required October 3rd, 2014
    • No Recovery in Actual Business Activity • Pre-Election Nonsense in Labor Numbers • Congress Addresses Data Falsification in Unemployment Survey • September Unemployment Rates: 5.9% (U.3), 11.8% (U.6), 23.1% (ShadowStats) • Fed’s Monetary Policy Propped Stocks • Annual Money Supply M3 Growth Fell to 4.3% in September • Trade Data Were Positive, Construction Spending Was Neutral for Third-Quarter GDP More …
    No. 662: Second-Quarter 2014 GDP — Third Estimate Subscription required September 26th, 2014
    • GDP Has Fully Reestablished Itself as the Most Worthless of Economic Series • Fluff and Guesstimates Dominated the Upside GDP Revision • Monthly Economic Reporting Should Turn Increasingly Negative More …
    No. 661: “False Dawn,” Hyperinflation, Durable Goods Orders, Home Sales Subscription required September 25th, 2014
    • A “False Dawn” It Is • Hyperinflation Forecast Remains in Play • Stock Crashes versus October Residual-Squirrelling Instincts • Durable Goods Orders Crashed 18.0% (-18.0%), Reversing July’s 22.2% Surge, Dominated Again by Irregular Commercial-Aircraft Orders • Down for the Month, August Existing-Home Sales Were in Tenth Month of Annual Decline • August New-Home Sales Surge of 18.0% Was Statistically-Insignificant More …
    No. 660: Economic Review, August Housing Starts, Payroll Benchmark Revision Subscription required September 18th, 2014
    • New Graphs Show Smoothed Housing Trends • Housing Starts Stagnant at Low Level of Activity, Never Recovered, Not Recovering • Payroll Employment Benchmark Revision Was Nil (Plus 7,000) • Longer-Term Economic Detail Shows Ongoing Collapse, Shorter-Term, Pre-Election Fluff Has Been Mixed • Why Is the Dollar Stronger and Gold Weaker More …
    Archives

    Have you ever wondered why the CPI, GDP and employment numbers run counter to your personal and business experiences? The problem lies in biased and often-manipulated government reporting.
    Primers on Government Economic Reports What you’ve suspected but were afraid to ask. The story behind unemployment, the Federal Deficit, CPI, GDP.
    Alternate Data
    View: EMP CPI M3

    Special Reports

    Public Comment on Inflation Measurement & the Chained CPI-U Updated

    Hyperinflation Update 2014 • 2014 Second Installment • Deficit Reality

    Others: Consumer Liquidity, Depression, Money Supply.
    Specialized Economic Consulting

    Services include customized forecasts and analyses of the general economy, presentations and consultations in-house for clients. Contact us to discuss your needs.
    John Williams’
    “Shadow Government Statistics”
    [email protected]
    Tel: (415) 512-7701

    American Business Analytics & Research LLC
    The Hearst Building
    5 Third Street, Suite 1301
    San Francisco, CA 94103
    Some Biographical & Additional Background Information

    Walter J. “John” Williams was born in 1949. He received an A.B. in Economics, cum laude, from Dartmouth College in 1971, and was awarded a M.B.A. from Dartmouth’s Amos Tuck School of Business Administration in 1972, where he was named an Edward Tuck Scholar. During his career as a consulting economist, John has worked with individuals as well as Fortune 500 companies.

    Although I am known formally as Walter J. Williams, my friends call me “John.” For 30 years, I have been a private consulting economist and, out of necessity, had to become a specialist in government economic reporting.

    One of my early clients was a large manufacturer of commercial airplanes, who had developed an econometric model for predicting revenue passenger miles. The level of revenue passenger miles was their primary sales forecasting tool, and the model was heavily dependent on the GNP (now GDP) as reported by the Department of Commerce. Suddenly, their model stopped working, and they asked me if I could fix it. I realized the GNP numbers were faulty, corrected them for my client (official reporting was similarly revised a couple of years later) and the model worked again, at least for a while, until GNP methodological changes eventually made the underlying data worthless.

    That began a lengthy process of exploring the history and nature of economic reporting and in interviewing key people involved in the process from the early days of government reporting through the present. For a number of years I conducted surveys among business economists as to the quality of government statistics (the vast majority thought it was pretty bad), and my results led to front page stories in 1989 in the New York Times and Investors Daily (now Investors Business Daily), considerable coverage in the broadcast media and a joint meeting with representatives of all the government’s statistical agencies. 

    Nonetheless, the quality of government reporting has deteriorated sharply in the last couple of decades. Reporting problems have included methodological changes to economic reporting that have pushed headline economic and inflation results out of the realm of real-world or common experience.

    Over the decades, well in excess of 1,000 presentations have been given on the economic outlook, or on approaches to analyzing economic data, to clients—large and small—including talks with members of the business, banking, government, press, academic, brokerage and investment communities. I also have provided testimony before Congress (details here).

    An old friend—the late-Doug Gillespie—asked me some years back to write a series of articles on the quality of government statistics. The response to those writings (the Primer Series available at the top-center of this page) was so strong that we started ShadowStats.com (Shadow Government Statistics) in 2004. The newsletter is published as part of my economic consulting services. — John Williams

  8. Custo Brasil

    Pra quem realmente trabalha e vive com a responsabilidade de cumprir metas é óbvio de que o unico caminho para vencer a inflação é o aumento da oferta.

    É tão simples, os aficcionados pelas teorias economicas vivem elocubrando das formas mais complexas a melhor maneira de se conseguir estabilidade economica junto com crescimento, relegando para segundo plano a formula mais simples de se conseguir a proeza.

    A formula é simples, complicado é sua realização, principalmente num Pais colonialista da America Latina, no nosso caso em particular é consenso e materia superada que o maior impedimento de alcançar as condições ideias, são as estruturas arcaicas que dominam o mundo politico e as estruturas deficientes da economia.

    É desanimador… Qdo se percebe o tamanho do entulho a ser retirado para deixar a economia mais leve e dinamica.

    O Brasil precisa urgentemente de uma nova política econômica, baseada no controle do gasto público, para que possamos obter baixa inflação e alto crescimento econômico.

    Ao governo basta sinalizar qual a direção que realmente interessa e trabalhar cotidianamente para remover o entulho que atravanca com o crescimento economico.

    1. Excelente

      Exatamente. O Sr.  acertou em cheio. E nos últimos 28 anos raríssimos foram os governantes que tiveram como meta aumentar a produção para combater a inflação.

      Plano Cruzado, Plano Collor, Plano Real, tudo era baseado em importar mais para vencer a inflação, sem produzir mais. Por isto cedo ou tarde acabaram falhando. Sem o país produzir, as contas não fecham.

      Um dos poucos que conseguiu aumentar a produção no país, foi Lula, talvez justamente porque manteve os juros baixos, deixou o câmbio se valorizar a vontade, o que beneficiou as nossas exportações.

      Que ironia do destino. De todos estes “governantes” das últimas três décadas a maioria não entendia de lhufas de economia e justamente um metalúrgico sem muito estudo foi o que conseguiu os melhores resultados.

  9. ESTOU ENGANADO OU NA

    ESTOU ENGANADO OU NA COMPOSIÇÃO DA INFLAÇÃO TEM UM COMPONENTE  CHAMADO  ESPECTATIVA  DE PERDAS QUE LEVAM A ANTECIPAÇÃO DE  AJUSTES DE PREÇOS EM CADEIA.

  10. O PSDB vai Justiça para
    O PSDB vai Justiça para recontar os votos e quem ganhou a eleição e não vai à justiça contra Globo, contra a propaganda enganosa dois Aécio, contra os boatos morte do doleiro, já houve que m confessou. Enfim estão esperando o que perder s eleição no tapetão?!?!!!!

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