Jornal GGN – Os empresários da indústria da construção esperam a queda do número de novos empreendimentos e serviços, na compra de matérias-primas e insumos e no número de empregados do setor, segundo dados da Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o levantamento, o indicador de expectativa para os próximos seis meses sobre o nível de atividade ficou em 49,6 pontos e o de novos serviços e empreendimentos foi de 49 pontos.
A pesquisa mostra ainda que, em agosto, o indicador de expectativa de compras de matérias-primas caiu para 48,2 pontos e o de número de empregados recuou para 48,5 pontos. Os valores variam de zero a cem pontos. Abaixo de 50 revelam expectativas negativas. Essa é a primeira vez desde dezembro de 2009, quando a pesquisa começou a ser feita, que o indicador mostra pessimismo em relação o futuro, observa a CNI.
A falta de confiança dos empresários é resultado da retração da atividade no setor. Em julho, o indicador do nível de atividade caiu para 44,9 pontos e o de nível efetivo em relação ao usual baixou para 42,3 pontos. Com isso, o indicador de número de empregados recuou para 44,2 pontos, o menor da série histórica, o que confirma a disseminação da retração do emprego no setor no mês passado. O nível de utilização da capacidade instalada se manteve em 69%.
A pesquisa foi feita entre 1º e 12 de agosto, com 572 empresas, das quais 193 de pequeno porte, 244 médias e 135 grandes.
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SUGIRO UM TRUQUE “NOVO”: BAIXOU AS VENDAS, BAIXEM OS PREÇOS
Esses caras da Construção sabem muito bem desta “novidade”, claro. Mas não querem baixar preços, não querem redução de lucros. Aí tocam a choramingar, esperando que a “viúva” lhes dê uma mãozinha, male-má conhecida como desoneração.