Estados Unidos, Alemanha e Japão são considerados os campeões de inovação

Jornal GGN – Entre os países com as maiores iniciativas em inovação, assim como investimentos, estão Estados Unidos, Alemanha e Japão. O resultado faz parte do Barômetro Global da Inovação 2014, uma pesquisa encomendada pela GE. Já o Brasil aparece como um dos países com maior entusiasmo com o potencial da internet industrial para otimizar negócios.

O documento é feito com o objetivo de traçar um panorama sobre o que os executivos das empresas em todo o mundo estão procurando em termos de novos talentos, tecnologia e parceiros para ter sucesso na corrida de inovação global. O estudo encomendado pela GE está em sua quarta edição e considerou as opiniões de 3,2 mil executivos de 26 países.

De acordo com o levantamento, o Brasil está entre os países que depositam maior confiança na aplicação das tecnologias de big data para potencializar os negócios – fator apontado por 70% dos executivos como ferramenta crítica para aumentar a eficiência nos negócios. Apesar disso, apenas um em cada quatro líderes sente-se preparado para seguir a tendência.

No Brasil, 83% dos executivos usam a tecnologia, ao lado de países como México (85%), Coréia do Sul (84%) e China (83%). “O estudo aponta que líderes executivos em todo o mundo, inclusive no Brasil, buscam cada vez mais novos modelos de negócios e tecnologias para produzir inovações”, diz Adriana Machado, vice-presidente de Assuntos Governamentais e Políticas Públicas da GE para a América Latina.

Mudança em um ano

Em 2013, o levantamento apontava incertezas entre os líderes das empresas sobre quais seriam os canais e meios adequados para inovar. Mas a edição de 2014 que muitas dúvidas cessaram. Já há um ímpeto maior para identificar maneiras de quebrar paradigmas, seguindo novas tendências e criando novas políticas e processos. O que ajuda a tornar as empresas mais preparadas para mudanças inesperadas no mercado.

Mas ainda há algumas dificuldades. O acesso a jovens talentos executivos ainda são dificultados, assim como a capacidade das empresas de retê-los. Outro problema são políticas pouco alinhadas aos objetivos do negócio. Pelo menos 60% dos executivos indicam que o esforço para definir modelos eficazes de negócios impacta sua habilidade de inovar.

A pesquisa foi conduzida pela Edelman Berland, entre os dias 2 de abril e 30 de maio deste ano. Foram ouvidos 3,2 mil executivos sêniores de negócios em 26 países, sendo que todos ocupam cargos diretivos e estão diretamente envolvidos nos processos de inovação. Os países participantes foram: Argélia, Austrália, Brasil, Canadá, China, Alemanha, Índia, Indonésia e Israel.

Completam a lista Itália, Japão, Quênia, Malásia, México, Nigéria, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, Cingapura, África do Sul, Coréia do Sul, Suécia, Turquia, Emirados Árabes, Reino Unido e Estados Unidos. O Brasil terá um documento específico que deve ser lançado ainda este ano.

Redação

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