Amanhã: evento discute os novos desafios da indústria naval

A indústria naval brasileira apresentou grandes resultados na última década. Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o setor vem crescendo a uma média 19,5% desde 2000, atingindo cerca de R$ 149,5 bilhões. O avanço dessa indústria, que tinha praticamente desaparecido nos anos 1990, se deu graças às encomendas do setor de gás e petróleo. Nesse cenário a realização de políticas públicas, com a promoção de conteúdo local, foi fundamental. Agora o setor enfrenta um momento onde as políticas precisam ser continuadas e fortalecidas para que, da revitalização, se concretize uma indústria consolidada e capaz de enfrentar novos mercados.
 
Para discutir essas questões a Agência Dinheiro Vivo realizará amanhã, dia 14 de agosto, em São Paulo, no Hotel Intercontinetal, o 48º Fórum de Debates Brasilianas.org – Indústria Naval. O evento contará com a participação do coordenador-executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) da Petrobras, Paulo Alonso, do vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Franco Papini, do vice- presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais e Offshore da Abimaq, Cesar Prata e do diretor do Centro de Tecnologia Mecânica, Naval e Elétrica do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), James Weiss. Acompanhe a programação completa no link: advivo.com.br/seminários
 
14/08/2014
Das 09h00 às 17h00
Local: Hotel Intercontinetal – Auditório Giorgi
Alameda Santos, 1123 – Jardim paulista – São Paulo
Informações: 0800 169966 (ramal 23 e 24) ou [email protected]
 
Programação:
 
Apresentação Luís Nassif – Diretor Presidente da Agência Dinheiro Vivo
 
Abertura – A relação entre os setores naval e de petróleo e gás
 
Paulo Alonso, Coordenador-executivo do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) da Petrobras
 
Franco Papini, Vice-Presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval)
 
1º Painel – Políticas públicas para a consolidação do setor naval brasileiro
 
Coronel Arlindo Bonete Pereira, Superintendente de Portos e Hidrovias do Rio Grande do Sul
 
Cesar Prata, Vice-Presidente da Câmara Setorial de Equipamentos Navais e de Offshore (CSEN), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ)
 
Humberto Rangel, Representante da Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI)
 
2° Painel – Avanços e desafios tecnológicos do setor
 
James Weiss, Diretor do Centro de Tecnologia Mecânica, Naval e Elétrica do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
 
Sergio de Albuquerque e Mello, Diretor-executivo Comercial do Bureau Veritas Brasil
Redação

5 Comentários

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  1. Iniciativa mais que oportuna.

    Iniciativa mais que oportuna. O interesse  estratégico do Brasil quanto ao futuro desta industria é total , que só no campo do petróleo tem sido nossa locomotiva de crescimento. Ainda cabe muito a se fazer em transporte aquaviário, e no campo da defesa nacional.

  2. Ah, se fosse na Coréia

     Na Coreia, os estaleiros foram a base de toda uma indústria dos eletrônicos, a automobilística …. VAMOS REPLICAR ISTO NO BRASIL, o Atlântico Sul tem grande chances de replicar devido ao suporte da Odebrecht

    1. Os sócios do Atlântico Sul são

       os grupos Camargo Corrêa e Queiroz Galvão. Queiroz Galvão tem experiência com operação de plataformas com suas subsidiarias Oleo & Gas e Energia.

  3. Synergy – Efromovich

     Nassif,

     Será que algum dos convidados poderia responder sobre a situação do EISA, que está, mesmo carregado de encomendas, algumas já em atraso, em processo falimentar, e se é verdade que o Synergy/Grupo Efromovich, dono do EISA e do Mauá, estão saindo do negócio da construção naval ?

  4. MAN , SEMT – Pielstick, Wartsila e GE

      Algumas perguntas que eu sempre quis fazer, aliás já até fiz, mas as respostas que obtive não foram satisfatórias, portanto:

      1. Construir, melhor dizendo “montar” navios, estruturalmente trata-se de média tecnologia, mas o “recheio” das unidades significa muito mais do que soldar placas, então pergunto: Por que o conjunto propulsor da Classe Celso Furtado, são varios navios, são importados da MAN-Coréia ou China, são dois motores por navio, a MAN está no Brasil desde a década de 50, por que, com uma encomenda deste porte, não foi viabilizada a construção destes conjuntos no País ?

      2. Ainda na Classe Celso Furtado, já comentando para os navios de apoio a Petrobrás, gostaria de saber, o quanto de ToT ( Transferencia de tecnologia ), não da engenharia naval simples, ou montagem das unidades, mas dos equipamentos embarcados ( integração dos sistemas),  o que importa e é mais caro, estão contratados para  empresas brasileiras ?

      3. Qual a situação do “Ciência sem Fronteiras”, em relação a GE e a UFRJ ?

      4. Por que não foi seguido o caminho da China/Coréia, que claro exigiria mais investimento financeiro e capital humano (engenheiros e tecnólogos) nacionais, estatais e/ou privados, mas o caminho deles conseguiu que as “majors” dos equipamentos navais, como a SEMT, Wartsila,MAN e GE, intalassem nestes paises plantas industriais produtivas, que inclusive estão nos fornecendo ?

      5. Qual o “spin off” que os novos estaleiros, e a atual industria naval, podem fornecer a sociedade ? Esta sequencia está planejada ?

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