Falhas de segurança atingem 70% dos provedores de infraestrutura

Jornal GGN – Uma pesquisa encomendada pela Unisys e realizada pelo Ponemon Institute constatou que 70% dos provedores de infraestrutura sofreram algum tipo de violação. Os provedores consultados são dos setores de petróleo e gás, utilities, energia alternativa e manufatura. O levantamento ouviu 600 executivos de segurança em 13 países entre abril e maio de 2014.

As violações, segundo a pesquisa, dão conta de pelo menos uma falha de segurança nos últimos 12 meses, o que gerou perda de informações confidenciais ou interrupção de operações. Entre todos os provedores ouvidos pela pesquisa, 13% são da América Latina.

Para Larry Ponemon, presidente e fundador do Ponemon Institute, os resultados surpreendem porque as indústrias ouvidas “formam a espinha dorsal da economia global e não podem estar suscetíveis a uma ruptura”. Ele conclui que os métodos de segurança ainda não são suficiente para deter ataques.

Entre os principais pontos observados no levantamento, está o fato de que apenas um em cada nove participantes considera que sua empresa possui alto nível de programa de segurança em tecnologia da informação. Nos últimos 12 meses, as principais falhas de segurança foram acidentes ou erros internos (45%), ataques externos (28%) e códigos maliciosos (27%).

Também foram reportados ataques internos (20%). A maioria dos ataques (39%) foram direcionados a bancos de dados, mas também houve incidentes com desktops, laptops, smartphones e tablets (36%) e sistemas baseados na nuvem (33%). Entre as empresas latino-americanas, 57% demonstra preocupação com um ou mais ataques nos próximos 24 meses. A média global dessa preocupação é de 53%.

Apesar do número de falhas de segurança, a prioridade em melhorar a proteção dos sistemas está nas metas de apenas 32% dos entrevistados da América Latina, abaixo da média global de 40%. Enquanto isso, 3% dos entrevistados na AL afirmaram que sua empresa oferece treinamentos de segurança digital aos funcionários, metade da também baixa média mundial de 6%.

Com informações do Canaltech.

Redação

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  1. Li o livro “UM PAÍS SEM

    Li o livro “UM PAÍS SEM EXCELÊNCIAS MORDOMIAS”, sobre a Suécia, de Claudia Wallin. Clarou que no Brasil isso é um delírio. Mas e daí?! Gostei de saber que a seriedade existe, pelo menos naquele lugar gelado.

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