Fora de Pauta

O espaço para os temas livres e variados.

Luis Nassif

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  1. Excelente medida em favor dos Direitos Humanos

    Resolução define novos parâmetros para acolhimento da comunidade LGBT nas prisões

     

    Transexuais masculinas e femininas irão para unidades prisionais femininas. Travestis e gays em estado de vulnerabilidade terão espaço de convivência específicoporPublicado: 17/04/2014 16h03Última modificação: 17/04/2014 17p5

    Brasília, 17/4/14 – Entrou em vigor nesta quinta-feira (17) uma resolução conjunta, publicada no Diário Oficial da União, que estabelece novos parâmetros de acolhimento a membros da comunidade LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais – que estiverem presos em alguma unidade penitenciária no Brasil. A norma é assinada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) e pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação CNCD/LGBT.

    A medida reforça as definições para cada componente do grupo LGBT e prevê que a pessoa travesti ou transexual em privação de liberdade tenha direito de ser chamada pelo seu nome social, de acordo com o seu gênero.

     A resolução diz ainda que “às travestis e aos gays privados de liberdade em unidades prisionais masculinas, considerando a sua segurança e especial vulnerabilidade, deverão ser oferecidos espaços de vivência específicos”, a fim de garantir a integridade física destes internos nas unidades prisionais. A transferência da pessoa presa para o espaço de vivência específico ficará condicionada à sua expressa manifestação de vontade.

    Segundo o texto, as pessoas transexuais masculinas e femininas devem ser encaminhadas para as unidades prisionais femininas, e o Estado deverá garantir tratamento igual às mulheres transexuais ao das demais mulheres em privação de liberdade.

     Também será facultativo o uso de roupas femininas ou masculinas, conforme o gênero, e a manutenção de cabelos compridos – se o tiver-, garantindo seus caracteres secundários de acordo com sua identidade de gênero. A resolução também prevê o direito à visita íntima e a atenção integral à saúde e formação educacional.

     

     Ministério da Justiça

    http://www.justica.gov.br/noticias/resolucao-define-novas-regras-para-acolhimento-da-comunidade-glbt-em-unidades-prisionais

  2. FMI do BRICS

    Muito em breve, o FMI vai deixar de ser única organização do mundo capaz de prestar assistência financeira internacional. Os países do BRICS estão criando instituições alternativas, incluindo uma moeda de reserva e um banco de desenvolvimento.

    Os países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – fizeram progressos significativos na criação de estruturas que serviriam como uma alternativa para o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, que são dominados pelos EUA e a UE. 

    Um pool de moeda de reserva, como um substituto para o FMI, e um banco de desenvolvimento do BRICS, como um substituto para o Banco Mundial, começará a operar em 2015, disse o embaixador russo na Grande Vadim Lukov.

    O Brasil já redigiu uma carta para o Banco de Desenvolvimento do BRICS, enquanto a Rússia está elaborando acordos intergovernamentais sobre os ajustes do banco, acrescentou Lukov.

    Além disso, os países BRICS já chegaram a acordo sobre o montante de capital autorizado para as novas instituições: 100 bilhões de dólares cada. “As negociações estão em andamento sobre a distribuição do capital inicial de US $ 50 bilhões entre os parceiros e sobre o local para a sede do banco. Cada um dos países BRICS tem manifestado um grande interesse em ter a sede no seu território”, disse Lukov.

    Espera-se que as contribuições para o fundo monetário sejam as seguintes: China, 41 bilhões dólares; Brasil, Índia e Rússia, US $ 18 bilhões a cada; e África do Sul, US $ 5 bilhões. O montante das contribuições reflete o tamanho das economias dos países.

    A título de comparação, as reservas do FMI, que são definidos pelos Direitos Especiais de Saque (SDR), atualmente estão em 369,5 bilhões de dólares. Em termos de valores, o fundo de reserva de moeda BRICS é, naturalmente, inferior ao FMI. No entanto, R$ 100 bilhões devem ser bastante suficientes para cinco países, ao passo que o FMI dispõe de 188 países -, que podem necessitar de assistência financeira a qualquer momento.

    Banco de Desenvolvimento

    Os países do BRICS estão preparando a criação de um Banco de Desenvolvimento como uma alternativa ao Banco Mundial, a fim de conceder empréstimos para projetos de países em desenvolvimento que não atendam aos interesses dos EUA ou da UE.

    O objetivo do banco é, principalmente, o financiamento externo, em vez de projetos internos. Os países fundadores acreditam que serão capazes de desenvolver os seus próprios projetos de forma independente. A Rússia, por exemplo, tem um Fundo de Riqueza Nacional para essa finalidade.

    “Os empréstimos do Banco de Desenvolvimento serão voltados não tanto para os países do BRICS, mas para investimentos em projetos de infraestrutura em outros países, digamos, na África”, diz Ilya Prilepsky, membro do Grupo de Peritos Econômicos. Por exemplo, poderia ser do interesse BRICS “para dar um empréstimo para um país africano para um programa de desenvolvimento de energia hidrelétrica, onde os países do BRICS poderiam fornecer os seus equipamentos ou agir como o empreiteiro principal”.

    Se o empréstimo for concedido pelo FMI, os equipamentos seriam fornecidos pelos países ocidentais que controlam as operações.

    A criação do Banco de Desenvolvimento do BRICS tem um grande significado político, uma vez que permite que os seus Estados membros possam promover os seus interesses no exterior. “É um movimento político que pode destacar as posições de fortalecimento de países cuja opinião é frequentemente ignorada pelos americanos e países europeus desenvolvidos. Quanto mais forte for esta união e suas posições na arena mundial, mais fácil será para os seus membros proteger os seus próprios interesses”, destaca Natália Samoilova, chefe de pesquisa da empresa de investimentos Golden Hills-Kapital AM.

    Dito isto, a criação de associações alternativas de modo algum indica que os países do BRICS, necessariamente, vão abandonar o Banco Mundial ou o FMI, pelo menos não inicialmente, diz Ilya Prilepsky.

    Moeda de Reserva

    Além disso, a constituição do fundo de moeda de reserva do BRICS é uma forma de seguro, para o caso de um país do BRICS enfrentar problemas financeiros ou um déficit orçamental (…) funcionando como uma rede de segurança para os outros países do grupo.

    A necessidade de tal proteção se tornou evidente este ano, quando as moedas dos países em desenvolvimento, incluindo o rublo russo, diminuíram a cotação.

    O fundo de moeda de reserva poderá ajudar um país membro resolver os problemas com a sua balança de pagamentos, reduzindo o déficit em moeda estrangeira.

    A assistência será dada quando ocorrer uma forte desvalorização da moeda nacional, uma maciça fuga de capitais, devido a uma política monetária mais suave pelo Sistema de Reserva Federal dos EUA, problemas internos ou uma crise no sistema bancário. Se os bancos forem incapazes de pagar uma dívida em moeda estrangeira, o pool de reserva de moeda será capaz de honrar esses compromissos externos.

    Esta estrutura deve tornar-se uma respeitável alternativa para o FMI, que tradicionalmente tem dado apoio às economias que se encontram em uma situação de emergência orçamental.

    “Dado que a governança do FMI está nas mãos das potências ocidentais, há pouca esperança para a intervenção do FMI, em caso de uma emergência. Uma grande parte do fundo vai para salvar o euro e as moedas nacionais dos países desenvolvidos. É por isso que o pool de moeda de reserva viria se tornar acessível”, diz o embaixador Lukov. 
    O fundo do BRICS também irá ajudar os países do bloco para estabelecer gradualmente a cooperação sem o uso do dólar, aponta Natália Samoilova. 

    Isso, no entanto, vai levar tempo. Por enquanto, decidiu-se repor o capital autorizado do Banco de Desenvolvimento e reserva de moeda com dólares americanos. Assim, o sistema monetário dos EUA está recebendo um impulso adicional. No entanto, não pode excluir-se que muito em breve (dada à ameaça de sanções econômicas dos Estados Unidos e da União Europeia contra a Rússia), o dólar possa ser substituído por rublo e outras moedas nacionais dos países do BRICS.

    Texto completo disponível em Vz.ru

  3. http://wac.450f.edgecastcdn.n

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    O BLOQUEIO DE BERLIM – 1948-1949

    Um dos grandes eventos da Guerra Fria.  A capital da Alemanha  ficava dentro da Alemanha Oriental, 160 quiometro da fronteira da Alemanha Ocidental, era uma cidade-simbolo do conflito da Segunda Guerra e o eixo dos acordos de Potsdam, que dividiam a Alemanha em duas metades.. Berlim Ocidental, que era a junção das zonas americana, francesa e britanica e correspondia a 3/4 da cidade, era abastecido por trems e estrada de rodagem que atravessavam a Alemanha Oriental. Em 24 de julho de 1948 Stalin resolveu fechar o corredor rodo-ferroviario que levava combustivel e comida a Berlim Ocidental, o objetivo maior era forçar os ocidentais a abandonar a cidade que então ficaria sob total controle sovietico. A razão proxima foram as eleições para o Conselho Municipal (Camara de Vereadores) onde os ocidentais ganharam 86% das cadeiras. Os berlinenses especialmente dentre os alemães tinham horror a ocupação sovietica, que foi brutal nos primeiro dias depois da derrota final, em Berlim mais do que no restante da Alemanha.

    Truman não aceitou o desafio de Stalin e resolveu abastecer a cidade pelo ar, criando uma Ponte Aerea que partia de tres cidades da Alemanha Oriental. durante um ano foram efetuados 200.000 voos, carregando 4.700 toneladas por dia, a operação foi um sucesso absoluto, Stalin nunca esperou essa determinação dos ocidentais e 12 de maio de 1949 o bloqueio foi suspenso. Como consequencia da crise foram definidos os regimes das duas Republicas, a Federal e a Democratica, regularizando-se legalmente o corredor rodoferroviario, que não tinha clareza legal até então.

    O bloqueio de Berlim foi o primeiro grande teste da Guerra Fria onde os antigos aliados mediram forças. Stalin, o grande realista, quando viu a determinação dos ocidentais e a capacidade logistica de manter uma ponte aerea absurdamente custosa, viu qual era o limite de seu poder sobre a aplicação dos tratados de divisão da Europa e resolveu manter um minimo de entendimento com os anglo-franco-americanos. Truman foi aconselhado neste assunto pelo General Lucius Clay, um dos comandantes da ocupação da Europa, que se encarregou de organizar a ponte aerea.

    O segundo evento do rescaldo da divisão da Europa foi o freio que Stalin aplicou aos comunistas gregos na mesma época, o ELAS , movimento comunista da Grecia já controlava o territorio, só faltava assumir o Governo, Stalin receoso de irritar os ingleses, que tinham a Grecia como de sua area de influencia, proibiu com  a hanitual brutalidade que o ELAS assumisse o Governo, mandou os comunistas gregos se retrairem, suspendendo o apoio financeiro e militar que até então a URSS prestava a eles. Os acordos de Potsdam colocavam a Grecia fora da area sovietica e Stalin costumava respeitar acordos mesmo com prejuizo, não era um grande estadista por acaso.

  4. Ter água é questão de planejamento

    Já cansei de falar que se depender da grande mídia paulista, qualquer dia desses o São Pedro  ainda vai parar na Papuda condenado  pelo  “domínio do fato” da falta d’água em São Paulo. Ironias à parte, sabemos que o inexorável racionamento d’água pelo qual o Estado mais rico da nação passará, mais cedo ou mais tarde, será por exclusiva falta de competência administrativa e politica dos governos estaduais dos últimos vinte anos. Com água e fogo não se brinca. Para o Alkimin, esse “mais tarde” será ótimo se vier a acontecer depois das eleições. O eleitor? Que vá tomar banho na soda ou no tal do volume morto! Em situação inversa, o nordeste brasileiro depois de décadas de atraso e coronelismo, parece que finalmente caminha a passos largos para minorar o problema de abastecimento de água para as cidades e para a agricultura. Vejam o interessante resultado alcançado pela parceria entre o Governo do Ceará e o Governo Federal no projeto do recém inaugurado Eixão das Águas, que faz parte do PAC 2. Isso obviamente não é mostrado na grande mídia partidarizada e por outro lado, a incompetência de comunicação do próprio governo federal deixa muitos brasileiros sem saber desses fatos alvissareiros. (P.S.: O vídeo é institucional do Palácio do Planalto, mas foi visto apenas 3.400 vezes no Youtube, o que é ridículo pelos atuais parâmetros de acesso do que se pode considerar como um sucesso de audiência).

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=Pkgk58tMBWg%5D

     

     

  5. A voz que não sabíamos que vinha das ruas

    Há quase um ano, mais precisamente em junho de 2013, ao ver as ruas tomadas por multidões protestando sobre tudo (ou nada!), tive em casa um momento de DESASSOSSEGO, que me despertou ainda mais o desejo de participar de forma ativa da sociedade em que vivo.

    Meu filho, jovem e cheio de vontade de se fazer ouvir, disse-me que estava organizando junto com colegas, por meio das redes sociais, um processo de mobilizações, de protestos que queriam levar às ruas. Perguntei-lhe sobre o que eles pretendiam “protestar”, que “bandeiras” iriam levantar. Ele me disse que estavam resolvendo, que só sabia que uma delas seria a respeito do transporte público – tema este que não poderia ficar de fora. Disse-me também que iriam elencar uma pauta de reivindicações para mobilizar as pessoas.

    No meu afã de querer contribuir com minha experiência, não adquiridas nas ruas, mas pelo tempo, questionei-o se não seria mais coerente “definir” as razões do que se queria protestar e só depois pensar em ir às ruas. Insisti dizendo-lhe que, pela lógica, só se pode protestar quando se sabe sobre o que se vai questionar. Ele com as suas razões, segurou sua tese contrária a minha: o protesto é mais importante do que o motivo que o leva a protestar.

    E eles eram bem articulados, se reuniam, discutiam sobre a pauta, não estavam ali perdidos sem saber aonde ir, pelo contrário. Só havia um problema, que a vida não os havia ensinado ainda. Há coisas que têm que vir de dentro da gente, para que possam nos manter ávidos em uma jornada como essa.

    Mas não é que eles conseguiram, não interessa de que forma, pois o mais importante foi eles terem capitalizado as circunstâncias do momento em que vivia o país, para agirem e motivarem outros ao mesmo. Esses jovens no dia e na hora marcada levaram, segundo afirmaram as “autoridades”, cerca de 5 mil pessoas às ruas do centro da cidade para, de forma ordeira e sem nenhum vandalismo, protestar cada um com sua bandeira. 

    E eu estava com eles, não pelos mesmos motivos – nós, os mais velhos, pensamos que sabemos de tudo, embora no fundo não saibamos de quase nada. Vi bandeiras de todos os tipos: dos transportes públicos às que defendiam um melhor tratamento para os animais. Presenciei a emoção de um senhor, que parecia ter voltado ao tempo de quando era jovem e combatia a ditadura. As pessoas se entusiasmavam, deixavam seus postos de trabalho para seguir a multidão que avançava rumo ao marco-zero da cidade. Um de meus alunos me confessou que largou a sapataria em que trabalhava e aumentou o número dos que gritavam palavras de ordem.

    Eu, que tinha ido com a principal intenção de cumprir o papel de pai vigilante, assistia a tudo atônito sem saber direito o que significava aquilo tudo. Porém, dou-me o direito de revelar um dos momentos que me fez sentir que valia à pena estar ali. Um garoto carregava um cartaz que dizia: ABAIXO A REDE GLOBO, O POVO NÃO É BOBO. Foi aí então que percebi o que poderia tirar de mais significativo daquele movimento. O cartaz do menino me trouxe a esperança de acreditar que realmente o povo não era BOBO.

    A façanha dos meninos que organizaram o protesto não parou por aí. Pouco dias depois, o excelentíssimo prefeito da cidade os recebeu em audiência querendo ouvir as reivindicações que eles traziam. No outro dia, dois dos organizadores do protesto – sem querer dar uma de pai coruja, sobre isso sou perfeitamente vacinado – meu filho e um professor passaram mais de duas horas dando uma entrevista a uma das rádios AM da cidade. Todos queriam saber quem eram eles, o que pensavam, o que queriam. Tanto as autoridades municipais como a mídia, de forma ardilosa, queriam saber do que se tratava aquele movimento. 

    Com um tempo, depois de outras ações de protesto, como era normal que acontecesse, os organizadores do movimento começaram a perceber que alguns queriam tirar proveito político deles, daí começaram a se desmobilizar e a se desmotivar, pelo menos por enquanto.

    Esses jovens nos deixaram lições que até hoje são as mais variadas e controversas, ninguém que eu tenha ciência sabe ao certo o que foi aquele momento em nossa história recente.

    No fundo admito que eles estavam certos em tentar descobrir algo que não conheciam possuir: um certo comprometimento com causas sociais, com ação de ser POLÍTICOS – não partidário, é bom salientar. Por outro lado, nós os filhos da revolução ainda não havíamos aprendido a lição e fazermos comédia nas ruas com as leis daqueles que foram nossos opressores.

    Por isso apelo para que não sejamos pais que fugiram da luta, deixemos um legado luta para os nossos netos, já que para os nossos filhos, foram eles que nos ensinaram que nem tudo é como nos parecia ser.

     

    Marcelo Macedo, em agradecimento ao filho que lhe deu a lição que ainda vale à pena lutar por uma sociedade mais justa para todos!  

     

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  6. É o tempo…
    Perguntei ao

    É o tempo…

    Perguntei ao Tempo seu nome
    Ele me respondeu: Infância.
    Meu coração encheu-se de esperança.
    Caminho a fio…
    Brinquedos,livros,brilho da manhã.
    Mas a roda da vida parou outra vez.
    Voltei a perguntar.
    Ele me respondeu: Juventude.
    Ah! Meu coração pulsou de vicissitude.
    E foi então
    só sonho,alegria,ilusão.
    Amor,livros,brilhar!
    Mas,inquieta que sou
    Aflita por respostas com datas
    Barroca clariceana:
    Tempo,qual é mesmo seu nome?
    Ele respondeu: Experiência.
    E já não me continha…
    Meu coração bateu de sobrevivência.
    Caminhando fui..me jogando de novo
    Velejando sem remo e o tempo gritou bem alto
    Agora sem perguntas..
    Menina..
    Regina..menina…era o tempo a me chamar:
    Meu nome é plenitude!
    E eu desatei a chorar.

    Regina Luz

  7. Texto do Sindipetro – LP

    O futuro da Petrobrás em jogo. Qual nosso papel diante da crise?

    Postado em17 abril 2014.

    O futuro da Petrobrás em jogo. Qual nosso papel diante da crise?

    A Petrobrás está em todas as capas de revista e jornais do país. E não é por uma boa razão: o gancho são as inúmeras denúncias de corrupção envolvendo a alta direção da companhia. Diariamente, surgem novas informações sobre negociatas envolvendo a companhia. Pasadena, Renest, Comperj, rombo com a importação de derivados, e, mais recentemente, contratos da UTE-Piratininga estão no foco de investigações e denúncias.

    A velha direita, buscando espaço eleitoral na base do vale-tudo, explora e estimula a crise. De quebra, relembrando o período nebuloso de FHC, aproveita este fato como justificativa para facilitar a defesa da privatização da companhia. Mas precisamos lembrar que, infelizmente, alguns fatos não foram inventados. Tanto é que a denúncia sobre Pasadena foi feita por nós em 2012, no mandato de Silvio Sinedino, e depois “esquecida” pelo representante da FUP que o sucedeu no C.A.

    E foi “esquecida” não foi por acaso. Os atuais gestores da empresa são ligados justamente aos mesmos partidos que sustentam politicamente a FUP. Jogar a sujeira para debaixo do tapete, como querem os governistas, não ajuda; estão, na verdade, blindando o governo e não a companhia, não os trabalhadores petroleiros.

    Essa política fragiliza ainda mais a Petrobrás! Por isso, afirmamos: não há defesa consequente da Petrobrás sem um movimento sindical independente! Defender a Petrobrás não é esconder os erros; é denunciá-los sempre com a defesa por uma Petrobrás 100% Estatal, com a defesa pela prisão de corruptos e corruptores. Nosso papel é atuar com independência.

    Neste momento, a pergunta fundamental é: quem joga contra a Petrobrás e quem a defende? No campo dos inimigos, em primeiro lugar, a oposição privatista com apoio da mídia. Demo-tucanos que comandaram a Petrobrás durante o governo FHC e quebraram o monopólio, congelaram os concursos, geraram tragédias como P-36 e acidentes ambientais gravíssimos. Os mesmos que agora surgem, “combativos”, com o discurso da CPI da Petrobrás, mas que não querem investigação do “trensalão” e do Porto do Suape.

    Infelizmente, no mesmo time, podemos situar o Governo Federal e a presidente Dilma, apoiada e eleita pela categoria petroleira, mas responsável direta pela privatização do Campo de Libra, sendo também diretamente responsável pelo descalabro administrativo. Além de penalizar os trabalhadores por meio do Procop.

    Lula tampouco revogou a quebra do monopólio ou reestatizou a empresa, com a incorporação das subsidiárias como a Transpetro, além de ter loteado cargos para ex-sindicalistas da FUP e partidos da “base aliada”

    No campo da defesa da Petrobrás, estamos nós petroleiros(as), que não temos nenhuma responsabilidade sobre disputas partidárias e eleitorais. Somos responsáveis, sim, pelo crescimento da empresa e por seus inúmeros recordes, revertidos (infelizmente) aos acionistas.

    Construímos esta empresa com nosso trabalho, submetidos a riscos de acidentes e com salários e direitos rebaixados. E conosco os movimentos sociais e outras organizações de trabalhadores e estudantes que defendem que o “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” e uma Petrobrás 100% Estatal, sob o controle dos(as) trabalhadores(as).

    Nenhuma CPI deste Congresso corrupto e fisiológico irá resolver o problema. Qualquer investigação independente só poderá ser realizada, além das instâncias policiais e do judiciário, por uma administração gerida por petroleiros(as) eleitos nas bases e um Conselho de Administração com ampla participação popular. Não podemos deixar que a defesa da Petrobrás seja levantada por oportunistas e eleitoreiros.

    O movimento sindical independente do governo, da empresa e dos privatistas deve exigir: apuração e punição a todos os responsáveis pelos ataques à Petrobrás. Não defenderemos “A” ou “B”, todos com mãos sujas e telhado de vidro. Corruptos e corruptores devem ir pra cadeia. Trabalhadores, sindicatos, federações devem estar unidos. O que nos inspira é lutar pela Petrobrás a serviço da classe trabalhadora.

    Com informações da Oposição A Base Presente

  8. A manipulação da informação por parte da imprensa com fins eleit

    A manipulação da informação por parte da imprensa com fins eleitorais detonada por professores de direito constitucional em um programa da TV Globo.

    A tentativa da grande imprensa para influenciar o resultado as eleições é clara.

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=et8tyFbENX4%5D

    Um próprio jornalista de uma das empresas, a rede Globo, critica severamente esta forma de jornalismo:

    [video:http://www.youtube.com/watch?v=NwCDt26E8yc%5D

    Neste ano, a leitura enviesada dos dados fornecidos pela Petrobras e a tentativa de colocar Dilma como responsável por supostas irregularidades na empresa é mais uma tentativa da grande mídia influenciar no processo eleitoral….

    …. o que é crime….

    Nassif abordou essa “ginástica” em:

    https://jornalggn.com.br/noticia/comecaram-as-interpretacoes-da-fala-de-cervero

  9. João Pedro Stédile

    UM GOVERNO DE SUBMISSÃO A CLASSE DOMINANTE

    Segundo João Pedro Stédile, o programa do governo de conciliação de classes “bateu no teto”

    Os governos Lula e Dilma não foram governos do PT, nem da classe trabalhadora. Foram governos de composição de classe, que gerou um programa de governo do neodesenvolvimentismo, que se propunha a fazer a economia crescer, distribuir renda e retomar o papel do estado suplantando o mercado (dos tempos do neoliberalismo). Nesse sentido eles cumpriram o programa, e nesse programa todas as classes ganharam um pouco, sendo que, como diz o próprio Lula, os banqueiros foram os que mais ganharam.

    Mas esse programa e essa composição de classes, na opinião dos movimentos sociais, bateram no teto. E agora já não conseguem mais resolver os problemas fundamentais do povo que ainda padece com falta de moradia digna, emprego qualificado, acesso à universidade, e transporte público civilizado. As manifestações do ano passado foram o sinal de que o modelo do neodesenvolvimentismo chegou ao seu limite.

    E como disse antes, espero que os setores organizados da classe trabalhadora construam um programa unitário de mudanças, e retomem a iniciativa das mobilizações de massa. Isso permitiria termos, no futuro, governos também populares, que possam fazer as mudanças estruturais de que precisamos. Por ora, os movimentos sociais de todo país construíram uma unidade em torno da necessidade de uma reforma política que devolva ao povo a soberania para escolher seus representantes.

    Já que, no regime atual, as empresas sequestraram as eleições. Veja: segundo o TSE, em torno de 2262 empresas gastaram mais de 4,6 bilhões de reais, nas últimas duas eleições sendo que 80% desses recursos foram de apenas 117 empresas. Ou seja, o novo colégio eleitoral que decide quem deve ser eleito, são essas 117 empresas que usam o dinheiro para elegê-los. Isso precisa mudar, para salvar uma democracia frágil e capenga. Então, a necessidade urgente de uma reforma política. Para tanto, será necessário convocar uma assembléia constituinte soberana (na forma de ser eleita) exclusiva para essas mudanças.

  10. Tecnologia (Anti)Gravitacional -ultima nota

    Parece ate que eu ja tinha lido, ne?

    Ja deram uma olhada em radiacao e seus tipos no wikipedia?

    Em toda a serie, eu nao falei uma unica coisa que nao bate com esses conhecimentos, muito pelo contrario.  So que eu estava lidando exclusivamente com espaco vazio, como notei varias vezes, e nao cheguei a mencionar particulas de maneira nenhuma.

    Fica uma explicacao do porque nao vou voltar ao assunto fissao/fusao nuclear:  porque absolutamente nada do que eu disse esta em desacordo com o conhecimento atual, muito pelo contrario, adicionei varias coisas.  Portanto, nao tenho razao nenhuma pra voltar ao assunto em outra interpretacao -agora com “particulas”- ao invez de espacos vazios.

    sso eh:  eu ja publiquei o segredo da fissao e nao vi que era isso que eu tinha feito ate hoje.

    Tendo ja, portanto, dito o que disse, repito:  eu estou certo, e minha tecnologia vai estar certa quando realizada.  Alguns espacos sao mais vazios que outros e tem valor logaritmico, e esse eh o “segredo” da propulsao anti-gravitica.

     

    Nassif, te agradeco muitissimo por me ter dado espaco suficiente.  Nao existe publicacao cientifica no planeta inteiro que publicaria qualquer coisa que eu tenho a dizer, e nao eh de hoje.

  11. Como não pensaram nisto antes? …..

    Cientistas estão à beira de uma revolução na energia eólica

    energia eólica

    Voz da Russia

     

    Especialistas russos desenvolveram novas turbinas marítimas que podem vir a revolucionar a energia eólica.

    A “inconstância ventosa” do clima deixou de ser um problema. Novos geradores eólicos com um eixo vertical de rotação se tornarão o cotidiano comum, estão convencidos os cientistas.

    O vento é uma fonte de energia renovável, e suas possibilidades são aparentemente intermináveis. De qualquer forma, em muitos países do mundo aprenderam a usá-las de forma eficaz. Em algumas regiões da Alemanha, por exemplo, até 40% da energia são produzidos por turbinas eólicas. No entanto, a energia eólica não está avançando. As razões para isso são simples: o custo da energia eólica é alto e os riscos ambientais de infrassons são bastante grandes. Finalmente, o próprio clima é inconstante e, portanto, não podemos apostar inteiramente em turbinas eólicas.

    Cientistas de Vladivostok, uma cidade na costa russa do Pacífico, propuseram uma nova solução tecnológica. Ela vai permitir evitar uma série de problemas da energia eólica.

    A maioria das turbinas eólicas têm um eixo localizado no plano horizontal. Isso permite aumentar a sua eficiência e posicionar a turbina muito acima do chão, onde o vento é mais forte. A alternativa é um eixo vertical, quando a turbina roda como um carrossel, perto do solo. Anteriormente, isso era considerado irracional porque o vento é fraco perto do solo, e a produção de energia pela turbina diminui em proporção à velocidade do vento. No entanto, o docente da cadeira de tecnologias de produção industrial da Universidade Federal do Extremo Oriente Viktor Cheboksarov e seus colegas propõem justamente uma estrutura assim, tentando contornar suas deficiências.

    O segredo está na escolha do local de instalação do gerador. Cientistas de Vladivostok propuseram colocá-los no mar: isso ajudará aumentar a potência dos dispositivos modernos em 10 vezes ou mais. “As novas estruturas ganham vantagem graças ao seu posicionamento acima da superfície do mar, onde o vento é mais forte e mais estável,” disse Viktor Cheboksarov.

    “Toda a turbina eólica dos especialistas do Extremo Oriente é segurada por um pontão. Sua estabilidade horizontal é garantida por âncoras no fundo do mar. No centro da estrutura, acima da água, há uma pequena torre ao torno da qual gira lentamente um rotor com pás. A energia é transmitida através de hastes para o eixo central ligado a um gerador. “É como uma cadeia enrolada de iates onde as pás são velas,” diz Cheboksarov.

    “O diâmetro de uma instalação típica de 10 MW, será de cerca de 200 metros, e a envergadura das pás será de cerca de 40 metros. Para a nossa estrutura não existem restrições tecnológicas sobre potência. É possível, por exemplo, criar uma turbina eólica com uma potência de 100 MW,” diz o cientista.

    A invenção poderá ser usada para fornecer energia a aldeias costeiras remotas. A nova tecnologia permite também resolver o problema do transporte. As novas estruturas podem ser rebocadas por mar. Ao contrário das versões clássicas, não há necessidade de aumentar o suporte da estrutura com o aumento de sua capacidade, porque ela é suportada pela água.

    A invenção russa já foi testada e recebeu 17 patentes no país. O próximo passo é uma patente internacional. Agora, o dispositivo dos cientistas de Vladivostok está sendo verificado por especialistas em vários países.
     

     

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