Fora de Pauta

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Lourdes Nassif

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23 Comentários

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    1. Excelente

      Boa Rebolla, nunca tinha visto um quadro resumido assim. Fica bastante simples acompanhar o quadro nacional e total.

      São Paulo parece não ter sido tudo isso em favor do Aécio. A disputa interessante vai estar nos votos de Minas e Rio nesta reta final.

      Agora, interessante notar que o Paraná é o estado mais Aecista de todos, justamente onde surge a maior parte das histórias de corrupção, desde o Banespa, doleiros, Petrobrás, etc. (Sempre Paraná!) O PT teria que apostar mais no Dr Rosinha e menos na Gleisi.

  1. Interferência dos EUA nas eleições brasileiras.

    Artigo do jornalista russo Nil Nikandrov, do “Strategic Culture”, sobre a interferência dos EUA nas eleições brasileiras. Contra Dilma e a esquerda, é claro!

    Muito interessante ,e corroborando o meu pensamento a respeito, a análise do jornalista sobre a influência dos EUA na classe média via mídia (sempre alertei para o grande perigo significado pelo Instituto Millenium, o novo IBAD) e a semelhança deste modo de atuação com outras “revoluções coloridas” que ocorreram pelo mundo.

    http://www.strategic-culture.org/news/2014/10/21/brazil-under-cia-pressure.html

    Tradução da equipe da “Vila Vudu” em: http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/10/brasil-sob-pressao-da-cia-central.html

    Muito lutar ainda nos espera!

     

  2. POR FAVOR, TENHO QUE ESTAR

    POR FAVOR, TENHO QUE ESTAR  ANONIMO . . . . Proponho pauta sobre gente policial de verdade, identificado em facebook que se utiliza do mesmo para produzir ameças relacionadas às eleições, vou colar um exemplo aqui pois nem sabemos o que fazer, pricipalmente porque pesquisei e vi que moro perto da pessoa . . . . . link https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10152775216262769&set=a.10150409917862769.387715.789742768&type=1&theater

    LINK DIRETO . . . https://www.facebook.com/otavioln

  3. Por que Dilma defende BB, Caixa e Bndes

    Dilma Rousseff afirmou ontem em Pernambuco:

    “O ativo do Banco do Brasil era de R$ 204,6 bilhões em 2002. Hoje é de R$ 1,401 trilhões. O BNDES tem um ativo oito vezes superior ao de 2002. Nós valorizamos os bancos públicos… O financiamento da Fiat foi pelo BNDES, o Minha Casa, Minha Vida, seguro desemprego e abonos salariais são por bancos públicos”, falou. A presidente também comparou o percentual de inadimplência dessas instituições financeiras com as privadas. “A inadimplência do Banco do Brasil é de 2% o da Caixa é de 2,8% e o do BNDES 0,07%. Enquanto isso a inadiplencia dos privados é de 4%.” (Fonte: Diário de Pernambuco)

  4. Cobertura da Eleição: a Rede Bandeirantes continua jogando sujo

    Ontem uma reportagem propositadamente distorcida colocou na boca da Dilma coisa que ela não disse. A Dilma, nos poucos segundos que apareceu no telejornal da Band, defendeu o uso do cartão magnético para o caso do Bolsa Família. O cartão preveniria a fraude além de evitar uma relação clientelista entre o programa e aqueles políticos matreiros que trocam votos por favores prestados, foi essa a mensagem da Dilma. E a Band disse que a Dilma teria dito que uma auditoria nos bancos públicos prejudicaria o Bolsa Família, como coisa que a Dilma tivesse medo de descobrir uma falcatrua qualquer nos bancos públicos que propiciasse a suspensão, ainda que temporária, do pagamento do Bolsa Família. Em  nenhum momento a Dilma demonstrou qualquer preocupação com qualquer tipo de investigação, não tendo este assunto sequer sido ventilado.

    O Lula, em comício em Itaquera, citou o nome da Miriam Leitão e do Bonner  (do JN) como exemplo de jornalistas que praticam um mau jornalismo. Concordo 100% com ele.

    Mas Lula deveria ter citado como exemplo extremado de mau caratismo o jornalista da Band que faz a cobertura do dia a dia da Dilma na eleição 2014. O animal tem a compleição física de um rato é um sujeito nojento e desonesto.

  5. Datafolha: Dilma segue com 52%, ante 48% de Aécio e empate técni

     

    Datafolha: Dilma segue com 52%, ante 48% de Aécio e empate técnico permanece

    Após polêmica sobre pesquisa anterior, intenção de votos permanece inalterada e a candidata à reeleição continua ligeiramente à frente do presidenciável do PSDB.

    Por Marcello Ribeiro Silva  

     

    |3h05 | 22-10-2014 | Atualizada às 3p6

    SÃO PAULO – Divulgada há pouco, a nova pesquisa do Instituto Datafolha mostrou praticamente os mesmos números do levantamento anterior, publicado na segunda-feira. Na mais recente leitura, Dilma Rousseff, candidata à presidência aparece com 52% dos votos válidos, enquanto seu adversário, Aécio Neves, presidenciável do PSDB, detém apoio de 48% do eleitorado.

    Neste contexto, permanece o empate técnico entre os dois candidatos considerando o limite máximo da margem de erro, de 2 pontos porcentuais.

    Se considerados os votos totais, os números mudaram ligeiramente, com Dilma subindo para 47%, de 46% na pesquisa anterior, e Aécio mantendo 43% das intenções de voto. Já os votos brancos e nulos oscilaram de 5% para 6%, enquanto os indecisos caíram de 6% para 4%. 

    Se considerados os votos totais, Dilma subiu para 47%, de 46% na pesquisa anterior, e Aécio manteve 43% das intenções de voto (Divulgação) Se considerados os votos totais, Dilma subiu para 47%, de 46% na pesquisa anterior, e Aécio manteve 43% das intenções de voto (Divulgação)

    Entre os eleitores da petista, 82% acreditam que ela vencerá a disputa presidencial. O eleitorado do tucano é um pouco menos otimista, com 78% achando que ele será eleito nas urnas.

    Dilma cresce entre mulheres e no Sudeste

    A intenção de voto da candidata à reeleição entre as mulheres aumentou para 47%, ante 42% apontado no levantamento realizado no dia 9 de outubro. No mesmo contexto, o índice da petista na região Sudeste subiu para 40%, de 34%. Entre os eleitores que recebem entre dois e cinco salários mínimos, o porcentual da candidata do PT avançou para 45%, de 39% apontado no dia 15 de outubro.

    Contratada pelo jornal Folha de S. Paulo, a pesquisa Datafolha ouviu 4.355 eleitores nesta terça-feira, em 256 municípios de todo o país. O nível de confiança do levantamento é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01160/2014.

     

  6. A indignação de Letícia Sabatella…

    Letícia Sabatella demostra indignação com vídeo de Aécio em redes sociais

    Atriz afirma “EU NÃO VOU VOTAR NO AÉCIO NEVES”

      DIÁRIO DA MANHÃTALITHA NERY 

     

    A atriz Letícia Sabatella usou sua página no Facebook para desabafar sobre um vídeo que está sendo divulgado nas redes sociais através de apoiadores de Aécio Neves. Na tarde de hoje (21), ela afirmou que não vota no candidato do PSDB e que o vídeo que mostra alguns artistas é na verdade um corte do usado para a campanha Gota D’água.

     

     

    O vídeo do movimento Gota D’água foi usado para pedir assinaturas para um abaixo assinado contra a construção da Usina de Belo Monte. A atriz declarou que não pediram a utilização da imagem dos artistas presentes no vídeo vinculado à campanha do presidenciável. Sabatella ainda afirmou estar indignada com a situação.

     

     

    Foto: Reprodução

    Foto: Reprodução

     

     

     

    Confira postagem na íntegra:

     

     

    “Acabo de assistir, com muita indignação, um vídeo de propaganda política pró candidato Aécio Neves, utilizando imagens de vários atores que haviam sido feitas pra campanha do Gota D’água, contra a realização da Usina de Belo Monte, em defesa das populações e das áreas atingidas, naquela região. Eu quero deixar bem claro, que isto é um roubo, um desrespeito. EU NÃO VOU VOTAR EM AÉCIO NEVES! Nenhum daqueles atores deram sua autorização para constar suas imagens e depoimentos, descontextualizados, naquele vídeo de propaganda pró PSDB! Trata-se de uma enorme MENTIRA! Quem puder , por gentileza, compartilhe. Grata.Leticia Sabatella”

     

     

    Foto: Reprodução Facebook

    Foto: Reprodução Facebook

     

     

  7. Agora o pobre pode sonhar com uma faculdade

    Garis de BH usam livros herdados dos filhos para estudar para o Enem

    Ex-alunos da EJA, amigos concluíram o ensino médio neste ano.
    ‘Comecei a pegar amor ao estudo de novo e não quis parar’, diz funcionário.

     

    Raquel FreitasDo G1 MG

      De blusa laranja, Milton Marinho exibe certificado de conclusão do Ensino Médio; de uniforme branco, Domingos Costa carrega livro de preparação para o Enem (Foto: Raquel Freitas/G1)De blusa laranja, Milton Marinho exibe certificado de conclusão do Ensino Médio; de uniforme branco, Domingos Costa carrega livro de preparação para o Enem (Foto: Raquel Freitas/G1) GUIA DO ENEMProvas serão dias 8 e 9 de novembrodatas das provasedital do enemdicas para as provascomo funciona a pontuaçãosimulado e guia de estudosdicas em vídeos

    Há quase 35 anos, os garis Milton Salvador Marinho, de 50 anos, e Domingos Lopes Costa, de 47, fazem parte da equipe da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) de Belo Horizonte. Por causa do trabalho, a que se dedicam desde a adolescência, eles chegaram a abandonar os estudos. Entretanto, depois de mais de três décadas de serviço, os amigos conseguiram voltar à sala de aula, concluíram o ensino médio há cerca de dois meses e, agora, preparam-se para um novo desafio: o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), dias 8 e 9 de novembro.

    FAÇA O SIMULADO FINAL DO ENEM

    Os dois garis “herdaram” dos filhos os livros em que estudam para o exame. Na primeira página da apostila usada por Milton, uma assinatura com letras redondas não deixa dúvidas que um dia o material foi de sua filha mais velha, que está na universidade.

    Domingos entrou para a SLU aos 13 anos. Por algum tempo, tentou conciliar a jornada cansativa e a escola, mas encontrou seu limite na 7ª série. Em 1990, já adulto, com a ajuda do Telecurso 2000, concluiu o ensino fundamental.  Os filhos trouxeram a nova motivação para que ele se matriculasse em uma escola estadual, na Região Nordeste da capital, e cursasse do 1º ao 3º ano pela modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Dois dos quatro filhos do gari resolveram fazer curso superior. Um deles já se formou em turismo em uma faculdade particular da cidade, e a outra está prestes a concluir o mesmo curso na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

    O que mais me moveu a voltar estudar foi ver os meus filhos já criados, formando na faculdade. Para eu ter uma condição melhor de conversar com eles”Domingos Lopes Costa, gari

    “O que mais me moveu a voltar estudar foi ver os meus filhos já criados, formando na faculdade. Para eu ter uma condição melhor de conversar com eles. Porque não adianta você ter os filhos formados sem ter uma condição de dialogar com eles. O que você aprende hoje, se você não seguir acompanhando, está ultrapassado amanhã”, explica.

    A trajetória de Milton, que também tem uma filha na faculdade, é parecida. Ele faz parte do quadro da Superintendência de Limpeza Urbana desde os 14 anos. Logo que começou a trabalhar, os estudos ficaram de lado. Na capina em áreas de vegetação da cidade ou durante os 26 que correu atrás de caminhão de lixo, o gari não encontrava tempo e motivação para encarar os livros novamente.

    Desde a adolescência trabalhando na SLU, garis falam com orgulho do retorno aos estudos (Foto: Raquel Freitas/G1)Desde a adolescência trabalhando na SLU, garis
    falam com orgulho do retorno aos estudos
    (Foto: Raquel Freitas/G1)

    Ele conta que o incentivo para retornar aos estudos veio no período em que trabalhou no escritório central da SLU. Ele conta que o apoio de funcionários e estagiários foi fundamental. “Eu estava saindo da coleta de lixo e não sabia nem ligar o computador. O pessoal no escritório central sempre me ajudava, me incentivava. Eu comecei até a ficar deprimido, as pessoas me ajudando, eu querendo ajudar, mas sem poder fazer nada. Aí comecei a estudar de novo. Eu comecei a pegar amor ao estudo de novo e não quis parar não”, relembra.

    Saio do trabalho, dou uma corridinha para refrescar a cabeça. Aí, sento para estudar um pouquinho, por umas duas horas, até dar a hora de buscar minha filha na faculdade, para ela não vir sozinha”Milton Salvador Marinho, gari

    Milton, que já rodou o Brasil e foi aos Estados Unidos e à França para participar de maratonas, conta que, entre o dia de trabalho e a noite de estudos, pratica corrida para relaxar. “Saio do trabalho, dou uma corridinha para refrescar a cabeça. Aí, sento para estudar um pouquinho, por umas duas horas, até dar a hora de buscar minha filha na faculdade, para ela não vir sozinha”, conta. Domingos também acha a pausa importante, mas substitui a corrida pela caminhada.

    História ou geologia
    Os dois acreditam que o inglês será o maior desafio do Enem. Eles esperam o resultado do exame para resolver em quais instituições pretendem concorrer uma vaga. Eles ainda estão na dúvida sobre a escolha do curso, mas a história é uma opção comum para os colegas de trabalho.

    “São duas áreas que eu gosto. Vou fazer história ou ser geólogo. Eu gosto de embrenhar no mato, eu gosto de caverna, mina. Explorar lugares é comigo mesmo, eu gosto de aventura. A história, eu tenho ela como uma vivência, muitas respostas são buscadas na história”, pontua Domingos. Já Milton também carrega entre as possibilidades o curso de geografia. “Tenho um professor de geografia que é fera. Ele para mim é um exemplo”, justifica.

    Eles não têm dúvidas que também conseguirão se dedicar aos estudos na faculdade. “Nós tivemos uns aqui que se deram bem, também ficam como exemplo”, diz Milton. Um colega, que está se formando em engenharia civil, é uma das principais inspirações.

    Colegas de trabalho dividem gosto pela história, mas ainda não estão certo de qual curso pretendem fazer na faculdade (Foto: Raquel Freitas/G1)Colegas de trabalho dividem gosto pela história, mas ainda não estão certo de qual curso pretendem fazer na faculdade (Foto: Raquel Freitas/G1)

     

     

  8. Vozes do Magro

    O Magro conta a a história do MPB-4, um belo capítulo da história da música brasileira

    Publicado em 18/10/2014, Às 14:39

    Vozes do Magro

    O arranjo vocal de Lamento (Pixinguinha/Vinicius de Moraes), com o MPB-4, mal comparando, é o equivalente na MPB ao que o grupo inglês Queen fez em Bohemian rapshody. Um marabalismo engenhoso de quatro vozes que valorizam ainda mais o belíssimo choro.  O arranjo teve participação de Hermínio Bello de Carvalho, e o nome da música, na verdade, é Lamentos. Detalhes contados pelo Magro, integrante e arranjador do MPB-4, entre as muitas histórias que conta dos álbuns lançados pelo mais famoso grupo vocal da música popular brasileira.

    O Magro estava num leito de hospital quando gravou os comentário para sua mulher, Mônica Thiele Waghabi.  Ele morreu em agosto de 2012, e os depoimentos formaram o conteúdo do projeto digital, o blog Vozes do Magro,  mais um perfil homônimo no Facebook. Vozes do Magro chega agora ao livro, creditado a Magro Waghabi, e subintitulado Seleção de arranjos e discografia comentada dos 15 primeiros LPs do MPB- 4. (Prefeitura do Rio/Bateia Cultura).  Os depoimentos do Magro são complementados por pessoas que, de uma forma ou de outra, tiveram uma ligação com o quarteto.

    Com a saúde bastante debilitada quando as gravações foram feitas, ele não teve condições de comentar todos os discos. Porém o que foi registrado supre uma lacuna na história da música popular brasileira, iniciada há 50 anos, por estudantes universitários em Niterói (RJ), ligados ao Centro de Cultura Popular, o CPC  da UNE, que começou a gravar na lendária Elenco, de Eloysio de Oliveira.  Mais tarde o MPB-4 seria para Chico Buarque, mais ou menos o que foi The Band para Bob Dylan. O quarteto lançou várias canções inéditas de Chico, e o Magro conta como elas chegaram ao grupo.

    Conta também de nomes hoje injustamente esquecidos, como Sidney Miller, bastidores dos festivais, ou sobre composições feito Pesadelo, um hino contra a ditadura, que só passou na censura, porque Paulo César Pinheiro, autor da música com Maurício Tapajós, conseguiu inserir a letra na pasta de músicas de Aguinaldo Timóteo, que iam ser conferidas pelos censores: “Descobri que o repertório de alguns cantores era examinado minuciosamente. Dos bregas, dos românticos e do pop, nem se davam ao trabalho de ler. Carimbavam imediatamente e despachavam. Foi nessa observação que peguei minhas fichas. Peguei o Pesadelo e enfiei na pasta de letras do LP de Aguinaldo Timóteo com a conivência cabreira desse serviço, meu companheiro de sinuca. A pasta chegou com  liberação na outra manhã”, lembra Paulo Cesar Pinheiro.

    O Magro tem outra versão, um pouco parecida. A letra de Pesadelo teria sido inserida em meio à marchinhas carnavalescas, que chegavam aos montes à censura, e os policiais tinham preguiça de encarar todas. Muitas assim acabavam sendo liberadas.

    Bem editado, e visualmente atraente, o livro traz ainda entrevistas, posfácios de testemunhas oculares da história da MPB e do MPB-4 e por fim, mas não menos importante, partituras de algumas das principais músicas gravadas pelo Magro, Miltinho, Ruy e Aquile, o MPB-4.

    Confiram o MPB-4, em Lamento:[video:https://www.youtube.com/watch?v=azLE4zeJFyg%5D

    http://jconlineblogs.ne10.uol.com.br/toques/2014/10/18/o-magro-conta-historia-mpb-4-um-belo-capitulo-da-historia-da-musica-brasileira/

     

  9. Agora se a PF, MPF ou Juiz vazar, perde o cargo

    Terça-feira, 21 de outubro de 2014

    2ª Turma mantém condenação de deputado por violação de sigilo em operação policial

     

    A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, manteve condenação do deputado federal Protógenes Pinheiro Queiroz (PCdoB-SP) pela prática de violação do sigilo funcional qualificada (artigo 325, parágrafo 2º, do Código Penal) no âmbito da Operação Satiagraha, conduzida pela Polícia Federal em 2008. A decisão foi tomada no julgamento da Ação Penal (AP) 563, na sessão desta terça-feira (21).

    O deputado federal, no exercício do cargo de delegado da Polícia Federal à época dos fatos, foi condenado pelo juízo da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo pelos crimes de violação de sigilo funcional e fraude processual, por ter revelado dados sigilosos da operação a jornalistas.

    Com a diplomação de Protógenes como deputado federal, os autos foram remetidos ao STF em razão do foro por prerrogativa de função. Dessa forma, apelação interposta pela defesa foi apreciada pelos ministros da Segunda Turma nos autos da AP.

    Defesa

    A defesa do deputado federal pediu a nulidade do processo. Segundo o advogado, houve excesso de linguagem na peça processual produzida pelo juiz que condenou o réu. “Todo o vício de linguagem do processo demonstra ódio é vingança”, afirmou. O advogado sustentou ainda que não houve quebra do sigilo funcional pelo delegado, que não seria o responsável pelo vazamento de informações sobre o caso.

    Ministério Público

    O representante do Ministério Público Federal afirmou que a defesa não demonstrou fatos quanto à acusação de suspeição do juiz que proferiu a sentença condenatória. Quanto ao pedido de nulidade por conta da alegação de linguagem exacerbada por parte do juiz, o MPF afirma que não houve o alegado excesso de linguagem. Segundo o MP, o juiz, na sentença condenatória, “não fez apelo desprovido de circunstâncias fáticas”.

    Voto do relator

    O relator da ação, ministro Teori Zavascki, afirmou que não houve o vício de linguagem alegado pela defesa. “O único momento de maior exaltação do julgador de primeiro grau é sua análise sobre o suposto esvaziamento da investigação realizada pelo MPF, o que configuraria verdadeira crítica não aos apelantes, mas ao parquet”, observou o ministro.

    Também não implica nulidade da decisão, segundo o relator, a divulgação da sentença pela imprensa antes da publicação em meio oficial ou da intimação das partes.

    Quanto aos fatos narrados na denúncia e pelos elementos de prova coletados, o relator afirmou ser “inequívoco” ter havido comunicação do então delegado com a imprensa, inclusive quanto a diligências que seriam realizadas pela polícia nas residências dos investigados. “A leitura das peças de instrução conduz à plena convicção da existência de intensas relações entre o apelante [Protógenes] e a imprensa nos momentos críticos da ocorrência dos fatos denunciados”, disse.

    Ao dar parcial provimento à apelação, o ministro reconheceu a prescrição do crime de violação do dever de sigilo funcional em sua modalidade simples (artigo 325, caput, do CP), tanto para o deputado como para o escrivão da Polícia Federal Amadeu Ranieri Bellomusto, também réu na Ação Penal. Votou, ainda, pela absolvição dos dois em relação ao delito de fraude processual, por força do artigo 386, inciso III, do Código do Processo Penal (CPP) em razão da atipicidade da conduta.

    O ministro manteve a condenação de Protógenes Queiroz quanto à violação do sigilo funcional qualificada, resultante em dano à Administração Pública, (artigo 325, parágrafo 2º, do Código Penal), com pena privativa de liberdade de dois anos e seis meses, em regime inicial aberto, e pagamento de 12 dias multa, no valor de meio salário mínimo. A pena privativa de liberdade foi convertida em restritiva de direitos (prestação de serviços comunitários e limitação de fim de semana).

    O ministro também decretou a perda do cargo público de delegado. Quanto ao mandado de deputado federal, o relator afirmou que não cabe ao STF decretar a perda do mandato decorrente de condenação criminal. “A competência é da Casa à qual pertence o parlamentar”, afirmou.

    O ministro Celso de Mello, revisor da ação penal, e a ministra Carmén Lúcia votaram no mesmo sentido do relator.

    SP/FB

     

     

  10. Campanha do blog: boicotem os artistas que defendem o PT

     

    Não devemos aceitar sem qualificação o princípio de tolerar os intolerantes senão corremos o risco de destruição de nós próprios e da própria atitude de tolerância.” (Karl Popper)

    O caso da suposta “quase agressão” ao humorista Gregorio Duviver em restaurante de luxo no Leblon me deu a seguinte ideia: precisamos atacar esses artistas e “intelectuais” defensores do PT na parte mais sensível de seus corpos, que é o… bolso!

    Se você está cansado da hipocrisia dessa esquerda caviar, que “ama” Cuba lá do conforto de Paris; se você está de saco cheio dessa elite que pede votos para o PT, que está destruindo o Brasil, enquanto compra apartamentos em Nova York ou Paris; se você não suporta mais a canalhice dessa turma que prega “igualdade” o tempo todo, condena a “ganância capitalista”, mas vive como o mais ganancioso dos magnatas capitalistas, então só há uma c0isa a fazer: não transferir o seu suado dinheiro para o bolso deles.

    Em parte você será obrigado a continuar fazendo isso, pois essa galerinha adora mamar nas tetas estatais, na Lei Rouanet, e usar recursos públicos para seu proselitismo ideológico. A parte que “contribuímos” via impostos, portanto, não temos muito como evitar, ao menos não enquanto o PT estiver no poder.

    Mas quando se trata de escolhas voluntárias, temos a liberdade de dizer “não” a essa hipocrisia toda. Vamos reagir na moeda que temos, e que eles mais detestam: nossa liberdade de mercado, ou seja, nosso direito de simplesmente não dar audiência e dinheiro para quem joga contra o povo brasileiro e enaltece ditaduras assassinas e regimes opressores, como Cuba e Venezuela.

    O boicote é uma arma legítima dentro da própria liberdade de mercado. É simplesmente se recusar a colaborar com os artistas engajados. E posso garantir uma coisa, pois conheço bem esse pessoal: não há nada, absolutamente nada que os irrite mais do que ganhar menos dinheiro. São “abnegados”, “altruístas”, “igualitários”, e condenam a ganância (alheia), mas como gostam do tilintar das moedas de ouro em suas contas bancárias!

    Como resumiu Roberto Campos, ”É divertidíssima a esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo sabe dar – bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo burguês; trata-se de filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola…“

    Eis nossa maior munição contra Chico Buarque, Gregorio Duviviver e companhia: o boicote aos seus shows, teatros, livros, etc. Até porque alguém realmente acha que é o eleitor típico do PT, que recebe Bolsa Família, quem compra seus serviços e enche suas contas com milhões de reais?

    PS: Quem conhecia bem o “caráter” de Chico Buarque era Millôr Fernandes. Eis o que ele disse sobre a “briga” com o compositor: “Eu desconfio de todo idealista que lucra com seu ideal”. Vejam:

  11. PROJETO: ABRINDO OS OLHOS
      Rio de Janeiro, 22 de outubro de 2014 ONU: DireçãoPROJETO: ABRINDO OS OLHOS Caros amigos (as) infelizmente no mundo inteiro milhares de mulheres são vítimas da violência, por parte de seus namorados, maridos e companheiros. Pensando numa maneira de ajudar diminuir esse grave problema, gostaria de sugerir um projeto (ideia) uma campanha: ABRINDO OS OLHOS, onde a ONU convocaria artistas, celebridades e o pessoal da internet, para tirar um foto de óculos escuro e outra sem, e postar nas suas redes sociais falando do assunto. Com isso a ONU quem sabe estará salvando vidas, o que é mais importante nesse mundo de Deus.  Atenciosamente:
    Cláudio José, um amigo do povo e da paz. 

  12. Do Cantareira para a Bolsa de

    Do Cantareira para a Bolsa de Nova York

    Como a Sabesp optou por repassar dividendos milionários aos seus acionistas em detrimento do investimento em novas fontes de captação e proteção das existentes, como o Sistema Cantareira

     

    por Fabio Serapião — publicado 21/10/2014 17:07, última modificação 21/10/2014 21:46

     

    Marcos Fernandes / Coligação Muda Brasil   Aécio Neves e Geraldo Alckmin

    Alckmin critica ONU e Aécio culpa governo federal por falta de água

    Desde o início do ano, o governador Geraldo Alckmin se esforça para encontrar um culpado pela crise de abastecimento que assola o Estado de São Paulo, em especial a capital. Em um primeiro momento, o alvo foi São Pedro, o santo com preferências partidárias que ordenou que suas nuvens permanecessem longe das terras bandeirantes. Agora, ao lado do candidato à Presidência Aécio Neves, novos responsáveis foram escolhidos. Enquanto para o governo paulista a ONU mente ao responsabilizá-lo pela crise, Aécio culpa o governo federal pela falta de água nas torneiras dos paulistas.

    Uma Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal e pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público Estadual de São Paulo mostra claramente, e com base em uma farta documentação, quem são os verdadeiros responsáveis pela crise que pode comprometer o abastecimento na capital pelos próximos anos. Em cerca de 140 páginas, a promotora Alexandra Facciolli, os promotores Geraldo Navarro Cabanas, Ivan Carneiro Castanheira, Rodrigo Sanches Garcia e o procurador da República Leandro Zedes Lares Fernandes detalham como a atual crise de abastecimento na capital paulista e na região de Campinas, ambas abastecidas pelo Sistema Cantareira, é uma tragédia anunciada resultante de uma escolha do governo de São Paulo e da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo, a Sabesp.

    Amparada em uma série de estudos de professores da Unicamp, relatórios da própria Sabesp e informações das agências reguladoras, os signatários ofereceram a ação na Justiça com o objetivo de “estabelecer restrições e limites ao direito de uso pela Sabesp das águas do Sistema Cantareira e coibir o uso indiscriminado da segunda parcela do volume morto de tal sistema produtor, uma vez que tal situação, levada às últimas consequências, poderá trazer sérias implicações ao abastecimento público, levando a um colapso das duas regiões abastecidas (Bacia do Piracicaba e RMSP), riscos à saúde pública, impactos ao meio ambiente, com possibilidades de novas tragédias ambientais, como a mortandade ocorrida em fevereiro no Rio Piracicaba, bem como impactos à indústria, agricultura e economia em geral.”

    Segundo os promotores, mal vigiada pela Agência Nacional de Águas e pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo – alvos da mesma ação -, a Sabesp, sob a tutela do governo tucano, escolheu bater recordes na Bolsa de Nova York ao invés de educar seus clientes sobre a natureza limitada dos recursos hídricos. O resultado: ao passo que transformava investimentos necessários para a manutenção do abastecimento em “distribuição de dividendos” milionários, a Sabesp deixou de criar novos sistemas de captação e sobrecarregou o Sistema Cantareira a ponto de reduzi-lo a 3% de sua capacidade total.

    “De acordo com este relatório 20-F 2013 da Sabesp, conclui-se claramente que em 2012 e 2013 não foram tomadas medidas para proteger o Sistema Cantareira da mais severa estiagem registrada em toda série histórica. Paralelamente, foram os dois anos nos quais se obteve os maiores lucros líquidos da história da Companhia e de distribuição de dividendos, valendo observar que, neste período, o Sistema Cantareira foi responsável por 73,2% da receita bruta operacional da empresa, denotando a superexploração daquele sistema produtor que não mais conseguiu se recuperar diante da gravidade do atual evento climático de escassez.”, cravam os promotores.

    Aos números: desde 2004, quando recebeu a outorga para utilização do Cantareira, a Sabesp lucrou cerca de 12 bilhões de reais. Desse total, quase 4 bilhões foram direto para os bolsos dos acionistas.  Em 2012 e 2013, anos citados na ação civil pública como recorde de lucros da estatal, os repasses aos acionistas somaram cerca de 500 milhões e o lucro ficou na casa dos 1,9 bilhão de reais. Desse total que foi para o bolso dos acionistas, 73% saiu da destruição do Sistema Cantareira.

    Além de sobrecarregar o Cantareira para manter os altos lucros, a Sabesp, não por falta de dinheiro, deixou de planejar e executar novas obras de captação. Entretanto, desde 2004, quando da concessão da outorga para uso por 10 anos do Cantareira pela Sabesp, a Agência Nacional de Água já alertava sobre a necessidade de investimentos nessas novas fontes. Em seu artigo 16, lembram os promotores, a outorga estipulava que a Sabesp “deveria realizar em 30 meses estudos e projetos que viabilizem a redução de sua dependência do sistema (Cantareira)”. Mas não foi o que ocorreu. Em dez anos a Sabesp não criou nenhum novo sistema produtor. O mais importante deles, o São Lourenço, está atrasado em dois anos e suas licitações já foram alvo de matérias de CartaCapital. Aqui e aqui.

    Não bastasse a falta de investimento em captação, segundo os promotores, a Sabesp ainda deixou de cumprir uma imposição dos órgãos reguladores, a utilização das  “Curvas de Aversão a Risco”. “Por esta metodologia, internacionalmente reconhecida, dependendo do mês e do volume atual armazenado no Sistema, as Curvas de Aversão a Risco correspondem a um conjunto de curvas utilizadas para definir a vazão limite de retirada do sistema de forma segura, sem comprometer os 24 meses subsequentes, de forma a manter uma reserva estratégica ou volume mínimo ao final do período hidrológico seco. No caso do Sistema Cantareira, o cenário hidrológico seco crítico adotado corresponde ao biênio 1953/1954.”, diz a ação.

    Segundo os promotores, com a autorização dos órgãos gestores (ANA/DAEE), a Sabesp abandonou a metodologia e os mecanismos legais expressamente previstos para garantia, com a necessária antecedência, de níveis aceitáveis de segurança de abastecimento público, que não devem ser inferiores a 95%.  “Como visto, continuaram sendo praticadas pela Sabesp elevadas captações do Sistema Cantareira. Isso acarretou o irrefreável, alarmante e histórico rebaixamento dos níveis de água acumulados nos reservatórios, abaixo dos volumes operacionais (volume útil), ensejando conflitos e crises”, explicam os promotores.

    Somente a partir de março de 2014, já diante do colapso hídrico, foi determinada pelos órgãos gestores, de forma insuficiente e tardia, a redução pela Sabesp das vazões de retirada do Sistema Cantareira.

    Por fim, os promotores apontam quais foram o resultados e o que está por vir devido as falhas de gestão da Sabesp. “Estamos, de fato, avançando em uma zona de risco, que não pode ser “maquiada” com os aumentos artificiais do volume útil, em razão da incorporação das parcelas do volume morto. Estamos caminhando a passos largos em direção ao esgotamento. É alarmante a redução rápida dos níveis dos reservatórios verificada nos últimos meses, acenando para a necessidade de medidas urgentes e drásticas para conter o acelerado consumo da reserva estratégica”.

    Ao tentar dividir o ônus da crise de abastecimento com o governo federal e criticar a ONU pelos seus problemas, o governo de São Paulo está, mais uma vez, preocupado em esconder o problema ao invés de tentar resolvê-lo. É o mesmo procedimento utilizado desde 2004, quando começou a administrar o Sistema Cantareira.

    Outro lado

    A Sabesp ainda não respondeu aos questionamentos enviados pela reportagem.

    http://www.cartacapital.com.br/blogs/blog-do-serapiao/do-cantareira-para-a-bolsa-de-nova-york-976.html

  13. Juntos & Misturados

     

    LINDSAY LOHAN

    My Presidential Candidate

    HAS A CHOPPER FILLED WITH COKE!

    10/22/2014 12:50 AM PDT BY TMZ STAFF

    EXCLUSIVE

    1021_lindsay_lohan_tmz
    Lindsay Lohan says she has a good reason for supporting a presidential candidate in Brazil … she says her “Brazilian contacts” like the guy — a guy whose company owned a chopper filled with tons of coke.

    Lindsay tweeted, “I support @aecioNeves, for presidential candidature.  His platform brings positive changes in Brazil.”

    Lindsay took a beating for getting involved in anyone’s politics for obvious reasons.  But a source connected with LiLo tells TMZ, she’s supporting the guy because “she has plenty of contacts there and has several business trips to the country.”  The source also says she has a “good contact” in Brazil who likes Neves a lot.

    Here’s what Lindsay’s 8.5 million followers need to know.  Neves owns a company that owns a helicopter that was seized by the federal police … seized because it was carrying 4.5 TONS of cocaine.

    It’s unclear if Lindsay supports Neves because he’s a good guy or just throws a good party.

    1021_lindsay_lohan_tweet

    Read more:

    http://www.tmz.com/2014/10/22/lindsay-lohan-presidential-candidate-brazil-cocaine-coke-helicopter-tweet/#ixzz3GtJRQqe9

  14. Armínio Fraga e os bancos federais
    20 OUTUBRO 2014PUBLICADO EM SLIDE PRINCIPALTAMANHO DA FONTE DIMINUIR O TAMANHO DA FONTE AUMENTAR O TAMANHO DA FONTE

    Ou Armínio Fraga desconhece o BB ou está escondendo o jogo

    Em debate de cerca de 40 minutos promovido via teleconferência na sede da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) nesta segunda-feira (20), o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga demonstrou total desconhecimento sobre o papel do Banco do Brasil como agente de desenvolvimento econômico e social do país.

    Tentando desfazer os estragos das declarações feitas ao Instituto Liberal no ano passado, quando afirmou que não saberia dizer o que sobraria dos bancos públicos num eventual governo tucano na presidência, Armínio abordou de forma genérica três pontos que vê como positivos na gestão do BB: competitividade, meritocracia e governança.

    Ao longo de quase uma hora de debate, Armínio teve rompantes de desconhecimento que surpreendeu a todos, ao afirmar, por exemplo, que não sabia o número de funcionários, o de agências, carteira de crédito e o resultado do banco.  

    Outro ponto das declarações de Armínio que chamou a atenção foi quando perguntado sobre os bancos que desempenham um papel regional, como o Banco da Amazônia e Banco do Nordeste. “Não parei para pensar nisso”, disparou.

    A íntegra do debate será disponibilizada no site da Anabb e reproduzida pelo Sindicato nesta terça-feira.

    Da Redação

     

  15. A comunidade que votou 100% em Dilma Rousseff

     

    “Eu nunca tive moleza na vida não. Se o governo não tivesse ajudado, eu já tinha ido pra debaixo da terra. Antes, o pessoal vivia como se fosse escravidão. Depois de Lula e Dilma, tudo mudou”, dizem moradores

    Fonte: Pragmatismo Político, por Patrícia Brito, em Bonito de Minas, Folha

    A reportagem a seguir é de Patrícia Britto, do blog Brasil Folha. Nela, a jornalista explica por que 100% dos eleitores da comunidade Galho de São Domingos, no município de Bonito de Minas, em Minas Gerais, ao comparar os dois candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff e Aécio Neves, optaram pela reeleição de Dilma.

    Em um povoado da zona rural de Bonito de Minas, município do norte mineiro a 644 km de Belo Horizonte, todos os 69 eleitores que votaram no primeiro turno das eleições deste ano têm algo em comum: escolheram a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição.

    Para chegar até a Escola Municipal de Galho de São Domingos II, onde foi a votação, a urna eletrônica da zona eleitoral mineira de número 148, seção 378, teve que ser levada em um veículo com tração nas quatro rodas, desde o centro de Bonito de Minas, por 46 km de uma estrada que é toda um areão.

    Esse percurso dura mais de uma hora e cruza cenários que vão de um balneário no rio Catulé a terrenos com árvores típicas do cerrado brasileiro, com folhas ressecadas nesta época do ano. O cheiro de queimada é frequente nos meses de seca.

    Ao lado do prédio, cercado de mato e areia, a placa apoiada numa árvore informa: “Escola rural de uma sala de aula”.

    Nesta sala única, 22 alunos de quatro séries diferentes dividem a atenção da professora, também moradora da comunidade. Com cerca de 50 metros quadrados, a escola tem ainda dois banheiros e uma cantina.

    É lá onde votam as 38 famílias que vivem no Galho de São Domingos II, uma das 35 comunidades rurais de Bonito de Minas. Um desses eleitores é o servente Domingos Armindo Ribeiro, 54, que tem uma relação antiga com o local: foi ele quem construiu o primeiro prédio da escola, há 16 anos –na época, uma rudimentar casa de pau-a-pique.

    Para a família de Domingos, a vida no povoado se transformou nos últimos anos com a chegada de programas federais como o Bolsa Família, que seus quatro filhos recebem.

    “Se o governo não tivesse ajudado meus filhos, o que eu ganho seria pra partilhar com eles”, diz o servente, que recebe um salário mínimo para limpar a escola e fazer a merenda dos alunos.

    Antes da construção da escola, seu Domingos fazia bicos para sobreviver, cortando lenha, enquanto a mulher trabalhava na roça.

    “Eu nunca tive moleza na vida não, pra mim tudo foi duro, mas está bom. Se o governo não tivesse ajudado, eu já tinha ido pra debaixo da terra.”

    O voto em Dilma, diz ele, é para tentar garantir os benefícios que recebem: “A pessoa não quer trocar o certo pelo duvidoso. Antes um na mão do que dois avoando”.

    “Os pobres não pulam pro outro lado por medo. Às vezes, os candidatos fazem uma promessa, dizem que vão fazer isso e aquilo, e quando chegam no poder dizem que só vão fazer o que quiserem, e temos que aguentar por quatro anos. A gente não quer sofrer.”

    BENEFÍCIOS

    Atualmente, mais da metade dos moradores de Galho de São Domingos II são beneficiados pelo Bolsa Família. A energia elétrica chegou em 2007. Há ainda bolsa para afetados pela estiagem, moradias em construção pelo programa Minha Casa, Minha Vida, e as estradas começaram a ser melhoradas com ajuda de máquinas doadas pelo governo federal.

    Segundo o prefeito José Reis (PPS), por muitos anos o município teve dificuldades para se desenvolver por estar em uma “zona cinzenta” entre Nordeste e Sudeste, o que começou a ser superado com a chegada dos programas federais.

    “O Norte de Minas tem características climáticas do Nordeste, mas quando apresentamos propostas temos certa restrição porque estamos na área geográfica do Sudeste. Não recebemos nem os incentivos do Nordeste nem os benefícios do Sudeste. Ficamos numa zona cinzenta, num vácuo de divisão geográfica, de investimento e de reconhecimento pela União e Estado.”

    Para Eustáquio Gonçalves dos Santos, 62, que preside a associação de moradores do povoado, foram esses benefícios que fizeram Dilma conquistar o voto de todos os eleitores do local.

    “O trabalho que o Lula fez permitiu que a Dilma desse continuidade. Aqui melhorou foi 100%, e o povo carente não quer perder de jeito nenhum”, disse.

    A opinião é compartilhada pela dona de casa Francisca de Assis Viana dos Santos, 60, mulher de Eustáquio.

    “Antes, o pessoal vivia como se fosse escravidão. A gente tinha que dividir o que tinha com as pessoas ao redor que não tinham o que comer. Hoje, você pode ver, ninguém perturba mais ninguém pedindo, hoje todas as pessoas da roça têm o que comer.”

    Apesar das melhorias, o povoado espera mais avanços, como água encanada e saneamento básico. A água usada para beber e cozinhar, por exemplo, ainda é tirada de um rio que passa ali perto, o Galho Grande, que nos meses de seca tem o nível do leito mais baixo que o normal. E o posto de saúde mais próximo fica no centro da cidade, a 46 km de estrada de terra.

     

     

  16. 80 anos de Dóris Monteiro

    Adelina Dóris Monteiro (Rio de Janeiro, 23 de outubro de 1934)

    Filha de Glória Monteiro Murta, foi criada pelo casal Lázaro e Ana Maria Cordeiro em Copacabana. Começou profissionalmente na Rádio Tupi, ficou lá sete anos e depois foi para a Rádio Nacional, onde ficou oito anos. Na Tupi participou do programa Papel Carbono como caloura e dali, onde ganhou o primeiro lugar, participou de diversos programas de calouros. Primeiro, levada por Orlando Correia, foi para a Rádio Guanabara (1951) e ficou lá um mês. Mas como tinha como vizinho o cantor Alcides Gerardi, infernizou a vida dele porque queria ir para a Tupi, que era uma emissora maior que a Guanabara. Ela tinha mais prestígio, estava em segundo lugar em audiência, já que o primeiro era da Rádio Nacional. Chateava Alcides, todo dia batia na porta dele e pedia por favor, que ele a levasse para a Rádio Tupi para fazer um teste. E ele dizia não, que era para estudar, e dizia, “você é uma garota, como é que você com 15 anos quer cantar, Deus me livre”.

    Ele fez de tudo para que não entrasse para a carreira artística. Naquela época havia muito preconceito com o Rádio e o pai também não queria que ela cantasse e então pedia para ele pelo amor de Deus para não levá-la e ela pedia para ele pelo amor de Deus para levar, até que um dia ele se desesperou e disse que ia marcar.

    E assim foi. Sua primeira gravação foi “Se Você se Importasse”, de Peterpan, e foi um sucesso. Foi cantar no Copacabana Palace, mas como era menor de idade, um juiz precisou dar um alvará para cantar acompanhada da mãe. Mas só ficou seis meses, porque ela estava fazendo muitas entrevistas e ele achou que o caso estava sendo muito divulgado e que não era legal para a imagem dele, deixar uma menina cantar à noite. O que foi uma grande sorte, porque ela já estava fazendo sucesso com “Se você se importasse” e estava recebendo muitas propostas de viagens. Quer dizer, liberando de lá eu pude viajar pelo Brasil todo, pelo nordeste, fazendo vários shows.

    Dóris Monteiro tinha na mãe, Donana, a maior incentivadora de sua carreira. Com acentuado sotaque português, ela era o anjo da guarda da (com sotaque) “menina Dóris”, como a chamava. Com a mãe ao lado, munida de alvará do juizado de menores, e uma longa trança, lá ia Dóris ao encontro de todos os convites e oportunidades que surgiam. Um dia o crítico e cineasta Alex Viany convidou-a para fazer um filme como atriz: “Agulha no Palheiro”. Dóris e Donana foram conversar com Viany, e depois de um longo papo, Dóris perguntou: “Quando faço o teste?” Alex Viany foi direto: “não tem teste nenhum, é você que eu quero mesmo!” Dóris saiu-se tão bem que ganhou o prêmio de melhor atriz do ano de 1953. E, de quebra, cantou o tema musical do filme.  Nos anos 50, Dóris Monteiro construiu uma carreira expressiva no cinema. E acabou virando musa dele: depois trabalhei em “Rua Sem Sol”, em que fez um papel de cega. Nascia aí uma atriz que atuaria em mais sete filmes, nos quais foi dirigida por ícones do cinema brasileiro como Carlos Manga, em “De vento em Popa”, e Lulu de Barros, em “Tudo é Música”.

    Em 1956, figurou entre as principais cantoras do Brasil e foi coroada Rainha do Rádio. Em 1963, já vinculada à gravadora Phillips, gravou o seu segundo LP – Gostoso é Sambar – que contou com a participação especial do grande organista Walter Wanderley.

    Foi uma surpresa surgir no rádio da época uma cantora que cantava coloquialmente, quando brilhavam vozeirões como Linda e Dircinha Baptista, Dalva de Oliveira e Ângela Maria. A modernidade de Dóris Monteiro começava aí, que mais tarde viria lhe conferir o posto de pré-bossanovista, e uma cantora de sambalanço. Ao escritor Rodrigo Faour, Dóris declarou para o livro “História Sexual da MPB” sua preferência por temas mais leves, quando os sambas-canções eram carregados de dor, solidão e abandono.

    Embora não tenha iniciado sua carreira musical cantando bossa nova, Dóris Monteiro foi uma das primeiras a gravar músicas de Tom Jobim. Além de canções do maestro, Dóris gravou composições de Marcos Valle, como “Samba de Verão”, de Hermínio Bello de Carvalho e Maurício Tapajós, “Mudando de Conversa”, e de João Melo “Gostoso é Sambar”. 

    Entre 70 e 73, gravou quatro LPs ao lado do cantor Miltinho, intitulados “Dóris, Miltinho e Charme”. A partir dos anos 80, passou restringir suas atuações ao palco, se apresentando ao lado do marido, o pianista Ricardo Júnior em shows por todo o Brasil.

    Com uma discografia consistente de mais de 15 Lps, compactos e CDs, ela figurou nas maiores gravadoras, como Todamerica, Continental, Phillips e Odeon. Por iniciativa de Charles Gavin – baterista dos Titãs e colecionador sensível – foram relançados em CD 12 álbuns de Dóris da fase Phillips e Odeon.  

    Dóris Monteiro no Dicionário MPB 

    Dóris Monteiro na Wikipédia  

    Cantoras do Brasil 

    Dóris Monteiro e as lembranças do Projeto Pixinguinha

    Dóris Monteiro: 50 anos de bossa e charme 

    Dóris Monteiro: momentos musicais da FUNARTE

    Mulheres do cinema brasileiro 

    Discografia

    Videos:

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