Jornal GGN – Um grupo de pesquisas baseada em Portugal está trabalhando, atualmente, no desenvolvimento e aprimoramento de um novo tipo de radar aeroespacial em três dimensões para monitorar a atividade de mais de seis mil pedaços de detritos menores que um centímetro que vagam nas imediações da Terra.
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O objetivo dos cientistas da companhia Fraunhofer é otimizar o sistema de monitoramento que é feito atualmente. No modelo tradicional, como é feito, por exemplo, pelo poderoso radar Watchtberg, quando há a detecção de alguma aparente ameaça no espaço contra o sistema de satélites, os pesquisadores precisam mover o radar para avaliar melhor o objeto.
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O problema é que cada movimento do radar de 34 metros de altura gasta muito combustível, o que torna custoso demais mantê-lo para estudar com mais detalhes ameaças de tamanho mínimos, muitas vezes menores de um centímetro, mas que são suficientes para interromper o funcionamento de um satélite e exigir reparos na órbita do planeta.
O novo método de varredura em 3D pode gerar informações mais detalhadas das potenciais ameaças e evitar, no caso do radar Watchtberg, manobras evasivas desnecessárias, economizando combustível e outros recursos. A companhia, que realiza pesquisas em diversos outros setores, esteve no Brasil para apresentar seus produtos no evento internacional Pavilhão Amanhã, promovido pela Associação Nacional de Empresas de Tecnologia da Informação e Eletrônica de Portugal (ANETIE).
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(nao eh e nao pode ser “menores” no primeiro paragrafo, eh “maiores”)