Haddad assina convênio que amplia parto humanizado fora do ambiente hospitalar

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Prefeitura de São Paulo, capitaneada por Fernando Haddad (PT), firmou nesta quinta-feira (19) um convênio inédito com a Casa Angela para ampliação da oferta de partos humanizados na rede municipal de saúde. Pela primeira vez, a casa localizada no Jardim São Luiz, na zona sul da capital, vai oferecer acompanhamento do pré-natal ao primeiro ano de vida do bebê para cerca de trinta mulheres por mês, financiada por recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). 

“Existe uma demanda crescente na cidade pelo parto humanizado e muitas mulheres reivindicam que o SUS promova um combate à indústria da cesárea. A Casa Angela pela primeira vez recebe um aporte de recursos municipais para manter a casa e ampliar o atendimento para as mulheres que não tem recursos para pagar”, afirmou Haddad.

Segundo informações da Prefeitura, a casa oferece partos fora do ambiente hospitalar com o acompanhamento de profissionais de saúde, como obstetrizes e enfermeiras obstétricas. É indicada para mulheres com gestações de baixo risco que fizeram todo acompanhamento pré-natal. Está equipada com ambulatório de pré-natal e de puericultura, quatro salas de parto, alojamento conjunto para mãe, acompanhante e bebê, além de ambulatório de aleitamento materno com posto de coleta para doações de leite. O equipamento conta ainda com sala de reanimação neonatal, incubadora de transporte e ambulância.

O atendimento da Casa Angela também inclui cursos, acupuntura, trabalho corporal e oficinas de artes, artesanato e alimentação saudável. Grupos de pacientes participam de atividades terapêuticas temáticas, como antitabagismo, reeducação alimentar e enfrentamento à ansiedade e à depressão. A entidade funciona há cerca de dez anos e já realizou mais de 500 partos.

Por meio do convênio, o serviço será acessível a pacientes de Unidades Básicas de Saúde da região, que registram em média 190 partos de baixo risco por mês. O investimento será de mais de R$ 2 milhões ao ano.

Desde 2013, as maternidades municipais e conveniadas já realizaram mais de 57.545 partos. Na zona leste, a Casa de Parto de Sapopemba realiza em média vinte partos mensais, além de consultas de acompanhamento de gestantes e recém-nascidos. “Esta é a segunda casa de parto da rede municipal. Está acompanhada de outros equipamentos, como o novo hospital Santa Catarina, que tem um centro de parto natural. Temos centros nos hospitais da Cachoeirinha, de M’Boi Mirim e o de Campo Limpo será reformado. Este convênio permite que as profissionais da Casa Angela, reconhecidas internacionalmente, possam ajudar na formação de outras casas na cidade”, explicou o secretário Alexandre Padilha (Saúde). A secretária Denise Motta Dau (Políticas para Mulheres) também acompanhou a cerimônia.

Carreira de obstetriz

Além do convênio, foi anunciada nesta manhã a abertura em 2016 de um concurso público para a contratação de obstetrizes na rede municipal de saúde. A carreira foi criada na Prefeitura no início de 2015. As profissionais são responsáveis pelo acompanhamento da saúde da mulher ao longo da gestação e pelo auxílio nos processos de nascimento natural.

Com informações da Prefeitura

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. Nassif,
    Há um pequeno detalhe

    Nassif,

    Há um pequeno detalhe que gostaria de observar : A Casa Angela mencionada pode ter apenas dez anos. Mas o ambulatório que deu lhe origem já está ali desde a década de 80 quando não era comum descobrir o sexo do bebe e quando a linda Angela Gerke deu início ao seu trabalho pelo parto humanizado, trabalho que nem sonhava ganhar esse apelido pomposo.

    Lembro com muito carinho quando em julho de 1989 ela fez o ultrasom da mãe de meu filho e com sorriso maroto perguntou se queríamos saber o sexo do bebe. Não quisemos e ela respeitou. Cinco anos mais tarde ela fez o parto do meu outro filho. Sempre com muito respeito e competencia.

    A postura do Prefeito Haddad é um exemplo. E a notícia traz um sentimento de felicidade enorme.

  2. Parto humanizado

    Parabens ao prefeito Haddad pela iniciativa. Acredito que esse projeto deve ser ampliado em toda a região do municipio. Um momento especial sem a parafernalia de um hospital é tudi que uma mulher quer.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

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