IGP-M registra variação de 0,69% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de julho em alta de 0,69%, ficando pouco acima do total de 0,67% registrado em junho, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador reverteu a deflação de -0,61% apurada em julho de 2014. Com isso, o indicador usado como referência para o reajuste dos contratos de aluguel acumula uma variação de 5,05% ao longo do ano, até julho, ao passo que o avanço em 12 meses chega a 6,97%.

Ao longo do período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,73%, acima dos 0,41% registrados no mês anterior. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,46% em julho, ante 0,60% em junho, puxado pelo recuo do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 1,80% para 0,96%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,46%. Em junho, a taxa foi de 0,51%.

Os dados do grupo Bens Intermediários desaceleraram de 0,36% em junho para 0,33%, influenciado pela movimentação do subgrupo materiais e componentes para a construção, cuja taxa de variação passou de 0,51% para -0,51%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,32%, ante 0,39% em junho.

No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu de 0,24% em junho para 1,57% em julho. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram soja em grão (de -0,44% para 5,26%), milho em grão (de -4,21% para 2,33%) e aves (de 0,98% para 5,18%). Em sentido oposto, destacam-se minério de ferro (de 5,90% para 3,09%), bovinos (de -0,26% para -1,32%) e suínos (de 6,98% para 0,62%).

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu de 0,83% em junho para 0,60% em julho. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação ao longo do período. A principal contribuição partiu do grupo Despesas Diversas (sw 5,47% para 0,52%), afetado pelo comportamento do item jogo lotérico, cuja taxa passou de 49,37% para 1,58%.

Outros grupos que perderam força no período foram Educação, Leitura e Recreação (de 0,82% para -0,07%), Transportes (de 0,28% para 0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,79% para 0,56%) e Vestuário (de 0,37% para 0,29%). Nestas classes de despesa, os destaques ficaram com os itens passagem aérea (de 12,67% para -13,42%), automóvel novo (de 0,64% para 0,04%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 1,66% para 0,47%) e roupas femininas (de -0,05% para -0,50%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que ampliaram suas taxas de variação foram Habitação (de 0,70% para 0,94%), Comunicação (de 0,25% para 0,37%) e Alimentação (de 0,98% para 0,99%). Nestas classes de despesa, destacaram-se os itens tarifa de eletricidade residencial (de 0,49% para 2,25%), tarifa de telefone móvel (de 0,14% para 0,67%) e frutas (de -2,31% para 2,82%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,66% em julho, ficando abaixo do resultado de junho, de 1,87%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,17%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,47%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 1,10%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 3,16%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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