Integrantes do Conselho da Petrobras dizem que não examinaram detalhes do contrato

Sugerido por Pedro Penido dos Anjos

Do G1

Conselho da Petrobras não examinou detalhes de contrato, dizem membros
 
Dilma disse que aprovou compra de refinaria porque parecer era ‘falho’. Para ex-conselheiro, negócio fazia sentido e não havia por que reprovar.
 
Darlan Alvarenga
 
Integrantes do conselho de administração da Petrobras na época da aprovação da compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, em 2006, disseram ao G1 que não examinaram os detalhes do contrato e que a operação foi aprovada com base na apresentação e defesa feitas pelos administradores da estatal, além de avaliações técnicas e recomendação de consultoria independente. Eles afirmaram ainda que não é papel dos conselheiros analisar toda a documentação referente a cada assunto que é debatido no colegiado.
 
“Conselheiro  não é o administrador. Não há por que ficar examinando detalhes de um contrato de aquisição. Supostamente a empresa tem advogados que fazem isso”, disse ao G1 o presidente do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, Cláudio Luiz da Silva Haddad, que integrou o conselho da Petrobras até março de 2006. “A gente achou que seria um bom negócio para a Petrobras”, completou.

A compra da refinaria de Pasadena é alvo de investigações do Tribunal de Contas da União, da Polícia Federal e do Ministério Público, por suspeita de superfaturamento.

A aquisição de 50% da refinaria, por US$ 360 milhões, foi aprovada pelo conselho da estatal em fevereiro de 2006. Posteriormente, a Petrobras foi obrigada a comprar 100% da unidade, antes compartilhada com uma empresa belga, a Astra Oil. Ao final, o negócio custou à Petrobras US$ 1,18 bilhão.

A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou na quarta-feira (19), por meio de nota à imprensa, que se baseou em um parecer “falho” quando votou favoravelmente à compra dos primeiros 50% da refinaria. Na época, Dilma era ministra da Casa Civil e presidente do conselho da Petrobras.

Segundo ela, o documento apresentado pela área internacional da estatal omitia cláusulas que, “se conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo conselho”.

Cláusulas ‘desconhecidas’
Três integrantes do conselho da Petrobras que participaram da reunião que aprovou o negócio disseram ao G1 que não tinham conhecimentos das cláusulas contratuais Put Option e Marlim, citadas na nota da Presidência, ou que não se lembram de que elas tenham sido comentadas.

A primeira estabelecia a obrigação de comprar 100% da refinaria em caso de desentendimento entre os sócios. A segunda garantia à belga Astra Oil um lucro de 6,9% ao ano, mesmo que as condições de mercado fossem adversas.

Na última quinta (20), o ex-presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, afirmou que acláusula Put Option é comum em aquisições de empresas.

“Se teve, realmente, não me lembro. Procurei até ver se eu tinha a apresentação do ‘management’ nessa reunião, mas não achei, porque era tudo papel na época”, disse Haddad.

Aprovação por unanimidade
O general da reserva Gleuber Vieira, ex-comandante do Exército, que se desligou do conselho também em 2006, disse ao G1 que também não teve conhecimento destas cláusulas. “Eu não recordo detalhes, mas estas cláusulas devem ter vindo depois, na hora da negociação para a compra; eu, pelo menos, não tomei conhecimento”, afirmou o ex-conselheiro.

“Eu não me recordo se no momento (da compra) houve algum questionamento, mas é sintomático o fato de ter sido aprovado por unanimidade. Os estudos feitos pela diretoria, apresentados ao conselho, foram sólidos. Agora, se eles tinham fundamento ou não, são outros 500”, acrescentou.

Outro conselheiro na época, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter também afirmou que não tinha conhecimento das cláusulas. “O Conselho de Administração da Petrobras baseou-se em avaliações técnicas de consultorias com reconhecida experiência internacional, cujos pareceres apontavam para a validade e a oportunidade do negócio, considerando as boas perspectivas de mercado para os anos seguintes. Entretanto, a crise global de 2008 alterou drasticamente o potencial de crescimento do mercado nos anos subsequentes”, disse, em nota.

Gerdau, que continua como membro do conselho da Petrobras, acrescentou ainda que, assim que teve conhecimento das cláusulas contratuais, posicionou-se a favor da desistência do negócio, assim como os demais membros do Conselho. Ele não mencionou quando isso ocorreu.

Segundo a Presidência da República, os membros do conselho da Petrobras só tomaram conhecimento das cláusulas em questão em 2008, quando a diretoria executiva apresentou a proposta de compra das ações da sócia, decorrente da aplicação da cláusula de Put Option, o que levou o conselho a não aprovar a compra do restante da refinaria e entrar com processo arbitral contra a sócia belga.

No entanto, a Petrobras perdeu o litígio na Câmara Internacional de Arbitragem de Nova York e em Cortes Superiores do Texas. A compra das ações da Astra Oil foi ratificada em 2012.

Citibank recomendou, diz conselheiro
Cláudio Haddad disse se recordar que na reunião ocorrida há oito anos a aprovação do negócio foi precedida por apresentação da diretoria da Petrobras e contou também com um parecer do Citibank, contratado para dar o seu parecer sobre a transação.

“Eu me lembro que teve uma ‘fairness opinion’ (recomendação de uma instituição financeira), que foi do Citibank, que comparou preços, recomendou e mostrou que estava perfeitamente dentro, até abaixo dos preços praticados na época”, afirmou. “Como o investimento fazia sentido, o preço estava ok, não havia por que o conselho não aprovar”.

Procurado pelo G1 e questionado sobre as justificativas para a recomendação do negócio e se o banco tinha conhecimento das cláusulas Put Option e Marlim, o Citi Brasil informou que “não comentará o assunto”.

Haddad e Vieira explicaram que houve uma defesa do negócio por parte da diretoria ida Petrobras, mas disseram não ter certeza se o então diretor internacional, Nestor Ceveró, responsável pelo resumo executivo que embasou a decisão do concelho, estava presente.

Detalhes da reunião
Os conselheiros ouvidos pelo G1 afirmam ter pouca lembrança dos detalhes da reunião que aprovou a compra da refinaria. Eles disseram, porém, ser praxe a aprovação de negócios com base apenas nas informações apresentadas pelos administradores da empresa.

“Eu não tenho nenhuma lembrança concreta sobre o fato porque, em cada reunião, e eram umas 8 por ano mais ou menos, havia pauta de 8, 10 a 12 assuntos. O que eu lembro vagamente é que foi feito um estudo pela diretoria da Petrobras, apresentado perante o conselho, que apontou uma série de vantagens, que eram superiores às possíveis desvantagens, e que aconselhavam a compra que era oportuna naquele momento”, disse o general Vieira. “E não cabe ao conselho de administração estar refazendo os estudos, senão seria criar uma nova cúpula de Petrobras para fazer os estudos”, continuou.

Segundo Haddad, diante de tantos investimentos da Petrobras, o negócio de US$ 360 milhões não chamou tanta atenção. “Não é uma coisa irrisória, evidentemente, mas comparado a outros investimentos discutidos em outras reuniões da Petrobras, isso também não era nada que chamasse grande atenção em termos de valor”, afirmou.

Ele informou que nem se lembrava mais direito do assunto e que, após o tema ganhar os noticiários, foi atrás da pauta da reunião para se recordar melhor do episódio. “Teve vários outros tópicos antes deste (compra da refinaria). A pauta daquele dia tinha 6 itens. Normalmente, as reuniões começavam entre 9h, 10h, e iam no mínimo até 2h, 3h da tarde”, recordou.

Justificativa para compra
Os conselheiros afirmaram que, na época, a compra da refinaria fazia sentido. “O Brasil estava com deficiência de petróleo leve, estava importando petróleo leve para gerar derivados, e estava com excesso de petróleo pesado. E estava com uma diferença, porque o leve era bem mais caro que o pesado, o que estava prejudicando a empresa”, explicou Haddad.

“A Petrobras estava tendo prejuízo em função disso. Então, durante várias reuniões, foi discutido o que fazer. Aí veio a alternativa, como você não constrói uma refinaria em um espaço curto de tempo, de adquirir uma refinaria no exterior. Então já havia essa decisão estratégica que fazia todo o sentido para a empresa”, acrescentou.

Questionado sobre qual seria sua posição se tivesse conhecimento das polêmicas cláusulas na ocasião, o presidente do Insper não foi categórico como a presidente Dilma. “Não sei. Esta é uma pergunta muito hipotética, teria que estar lá examinando, discutindo. Não dá para dizer necessariamente nem que aprovaria nem que não aprovaria porque teria que estar lá naquela situação, vendo as cláusulas, vendo exatamente o que elas representavam e qual o risco da Petrobras”, afirmou Haddad.

Segundo ele, há várias razões que podem transformar um investimento em um mau negócio, como gestão e condições de mercado, e que cláusulas contratuais não são os únicos fatores determinantes na avaliação de um acordo. “Eu sempre usei o melhor juízo e minha consciência. Agora, as condições mudam: o investimento que é aprovado em 2006, sei lá, 5 anos depois pode se tornar excelente ou pode se provar um limão. São coisas que acontecem.”

O general Vieira também não quis dar uma posição definitiva. “Você vai me desculpar, mas eu não raciocino no condicional”, disse. Ele afirma, porém, ser favorável a uma investigação sobre a atuação dos executivos da Petrobras no negócio.

“Esse problema que estão levantando me leva a pensar se os dados que me foram apresentados eram verdadeiros, reais, ou se eram enganosos. É uma dúvida”, afirmou. Sobre a possibilidade de abertura de uma CPI para investigar o caso, o general diz apoiar a apuração das condições e “realidade das negociações dentro da Petrobras”, mas afirmou que é preciso “separar o que é interesse de realmente apurar os fatos e o que tem de apenas fundamento político”.

Os demais integrantes do conselho da Petrobras que aprovaram a compra da refinaria não quiseram falar sobre o assunto ou não foram localizados pelo G1. Em 2006, o colegiado reunia ainda o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho, o ex-ministro e atual governador da Bahia Jaques Wagner, o ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra e, como representantes dos acionistas privados, o empresário Arthur Antonio Sendas (falecido em 2008) e Fabio Colletti Barbosa, ex-presidente do Banco Real e do Santander Brasil e atual presidente-executivo da Abril S.A.

 

Redação

43 Comentários

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  1. http://www.astrapetroleum.com

    http://www.astrapetroleum.com/Astra_Petroleum/Management.html

    Que coisa, o Claudio Haddad (IBMEC, Banco Garantia) tem fama de bom admnistrador, se fosse com o dinheiro dele garanto que examinaria até a ultima virgula e jamais iria aprovar essa operação.

    O curioso é que a vendedora é empresa de DNA nigeriano, com um CEO que se chama BOLA ADEREHINTI  e tem sede nas Ilhas Virgens Britanicas, a menos que exista outra aempresa com o mesmo nome no mesmo ramo.

    Se for essa já era para despertar suspeitas só pelo historico, raizes africanas com sede legal no maior paraiso fiscal do Caribe, é nitroglicerina pura.

    1. Nçao seja apressado, meu caro

      Não seja apressado, meu caro Motta Araújo. Certas premissas vindas de terceiros não me animam o espírito para contraditar. Agora, da tua parte, homem inteligente, tarimbado e “passado nas casca do alho”, aí não.

      Ora, meu amigo, o que são, para que servem os Conselhos de Administração no organograma de uma corporação de negócios? A própria denominação dá a resposta. O que sabe, ou deveria saber, um ministro da Fazenda ou da Casa Civi, ou o que seja, acerca dos negócios de Petróleo? E um executivo da área de finanças? 

      Tal disfuncionalidade em termos de pouca ou quase nenhuma afinidade técnica(no sentido forte do termo) também se repete nas empresas privadas. Quem forma os CA dessas organizações? Normalmente patriarcas fundadores, acionistas majoritários e/ou outras integrantes que não necessariamente tem profundos conhecimentos, porque afastados gestão, da empresa. Geralmente “comem na mão” de toda uma cadeia que verm desde o técnico hiper especialista, um conselho Diretor supostamente de gabarito e de assessorias e consultorias independentes.

      O foco no Conselho de Administração da Petrobrás, meu caro Motta, é de ânimo P O L Í T I C O! Mais: POLITIQUEIRO baixo e rastaquera. Por fora, aí estamos na seara da sujeira, os ganhos nas jogadas da bolsa de valores. 

      O “olho gordo” nesse caso é bifurcado: um na Bolsa e o outra nas urnas. 

      1. “Agora, da tua parte, homem

        “Agora, da tua parte, homem inteligente, tarimbado e “passado nas casca do alho”, aí não”:

        Ta indo pro lugar certo, Costa.  Tem uma coisa esquizitissima nessa historia que parece lavagem de dinheiro e nao tem a ver com a Petrobras.

        A compania foi vendida por 50 milhoes e um ano mais tarde foi “vendida” pra Petrobras por 300 milhoes, que mais tarde se tornaram 1.1 milhao de dolares.

        Nao ta batendo com nada que eu conheco:  ninguem viu que bancos tinham inventado papelada sobre essa compania?

      2. Meu caro Costa, isso está

        Meu caro Costa, isso está mudando no Brasil. Hoje o Conselheiro responde civil e criminalmente por seus votos e muitas ações estão correndo contra Conselheiros, eles estão lá para desconfiar de tudo, voto dissidente está se tornando comum, Conselhos cartoriais está ficando no passado por causa dos processos que conselheiros estão sofrendo.

        Um Conelheiro “”de verdade”” se prepara para a reunião, pede para ver os processos antes da sessão, as vezes dois ou tres dias antes chega na empresa, pede uma sala e pede os dossiês com a documentação das matérias para votar. Ele é pago para isso, não é para assinar em branco. Eu sei que isso ainda não ganhou as corporações mas esse é o caminho.

        Conselheiro para ganhar o dinheirinho vai ficar no passado, se não quer risco não entre em conselho, se entrar precisa trabalhar, não é mais cargo honorifico no mundo globalizado.

        1. Gerdau e outros empresários complementando o leite das crianças.

          Continua falando platitudes panfletárias.

          Conselhos são formados por representantes dos interesses envovidos na empresa, desde os próprios interessados (donos, etc,) até seus representantes, ou mesmo laranjas, que vão lá para votar (até por procuração) o que lhes foi mandado e não comprometer os verdadeiros decisores (ou envolvidos).

          Sem esquecer que num mesmo conselho pode haver (representantes de) arqui-inimigos (ex. Mario Garnero e Roberto Marinho).

          Vc trazer estas platitudes como “se preparar para a reunião”, ou que “é pago para isso e não assinar em branco” beira o ridículo em relação ao caso. 

          Conselheiros, por melhores que sejam, tomam decisões baseadas nas informações conclusões e recomendções dos assessores internos e externos. Podem examinar sim, os relatéorios e resumos executivos e pedir detalhes do que ESTÁ CONTIDO ou de forma EV|IDENTE FALTA  neles. Opções de cláusulas contratuais que não estão nos relat´rorios não podem evidentemente ser questionadas, por serem opções. A menos que cada cnselheiro se debruce nos contratos, cláusula a cláusula.

          É sabido que decisões precisam de boas e completas informações, além de interesse estratégico e mesmo intuição. Mas a base inicial é boa INFORMAÇÃO. Que no caso faltou.

          De resto, alguém insinuar que um ministro, um chefe da casa Civil, um Arthur Sendas, um Gerdau, um Agnelli estão lá para “ganhar um dinheirinho (mixuruca) e assinar em branco” é patético.

          Não seja ridículo.

          Vc poderia ser melhor do que isso.

          Se quisesse.

           

          PS: Lembrando que não passou de um negócio ruim, como tantos outros no mundo dos negócios. Não é um prejuízo bilionário como estão querendo fotografar (é lucrativo).  Deve sim ser investigado, mas não “no conselho” e sim nos envolvidos operacionalmente nas negociações e recomendações.

          1. Cabe aos conselheiros terem

            Cabe aos conselheiros terem experiencia e faro para ver falhas PROFUNDAS em relatorios de assessores, omissões,

            disfarces, questões encobertas, Conselheiro bobão não serve para nada e em muitos Conselhos no Brasil há hoje Conselheiros independentes que não assinam em baixo porque tem relatorio de assessor. No Brasil está ocorrendo uma notavel mudança na governança corporativa, os Conselheiros que representam fundos de pensão não engolem qualquer proposta jogada na mesa, alguns são famosos “”criadores de caso”, posso escrever varios livros sobre isso por experiencia propria, fui presidente, diretor financeiro e conselheiro de varias estatais, algumas delas das maiores do Pais

            e participei de centenas de reuniões de conselhos, já vi tudo em audacia da Diretoria em propor materias sem agrumentos e conselheiros que examinam em profundidade os dossiês, alguns são conselheiros profissionais, participam de 5 ou 6 conselheiros e tem o nome como patrimonio, especialmente os que representam fundos de pensão e fundos de investimento, conhece alguns que tem faro de detetive para pegar jogadas da Diretoria e muitos já derrubaram diretores.

            No caso da Petrobras é só aguardar ações de responsabilidade civil por parte de fundos de investimentos contra Conselheiros.

          2. AA dá aula magna insiders dos Conselhos de Administração

            AA dá aula magna insiders da expertise e papel blue chips dos Conselhos de Administração e seu ofício juramentado pago a preço de ouro em pó para defender interesses de acionistas e investidores mais a lisura e transparência das corporações estatais e anônimas perante o mercado e a sociedade.

            AA só tem aqui no GGN-Nassif Online.

            nos outros blogs é AA mesmo…

    2. Que coisa, não?

      As grandes petroleiras negociarem com xeiques e outros traidores e subjugadores de seus povos e tribos, que andam e moram em veículos e palácios folheados a ouro, para negócios bilionários que afetam o mundo, né?

      Veja meu comentário neste post, resumindo a matéria e verá que este negócio faz parte do mundo dos negócios que vc supostamente conhece, claros ou obscuros,

      Na hora de bater no governo, qualquer bolinha de papel serve né?

  2. Parece que esse assunto vai

    Parece que esse assunto vai render até o ponto de Dilma ficar sem condições de se candidatar para as próximas eleições. Enquanto os fatos vão sendo demonstrados pela imprensa contra os tucanos, porém sem grandes impactos, a cada dia surge mais um enrasco para Dilma. Na tribuna do Senado a oposição já não fala outra coisa. Ainda bem que que tem Gleisi pra fazer seus contrapontos. O caso parece ser muito complexo, e tem tudo pra dar mais voz aos opositores do governo.

  3. Nassif
    Essa história veio a

    Nassif

    Essa história veio a tona agora por causa das eleições…acho que tem Tucano que pensavamos que estava morto e esta querendo ressucitar….me lembra o caso da Roseana….

  4. É óbvio que análise de
    É óbvio que análise de contratos não é atribuição de Conselho de SA.
    Isso é ridículo.
    Conselho analisa negócios em suas premissas.
    A forma e detalhes contratuais é atribuição da administração da Empresa.

    1. Os contratos são analisados

      Os contratos são analisados pela area operacional contratante e pela area juridica, que dão seus pareceres. Isso forma uma processo que vai ao Conselho de Administração OBRIGATORIAMENTE TEM QUE APROVAR TODOS OS CONTRATOS DA EMPRESA, por lei. A responsabilidade pela contratação é do Conselho de Administração.

      Existem muitos contatos que vão a Conselho e NÃO são aprovados, voltam para trás para ajustes ou maiores explicações.

      1. Repetência inssossa

        Apenas repetiste o que foi dito e acrescentou algo como:

        “Uns são aprovados e outros não (!!!).ou voltam para esclarecimentos”;

        A menos que queira insinuar que alguém peça maiores esclarecimentos sobre opções que nem estáo no material decisório, “grande constatação” adicional!

        Oóóóóh!

  5. Ontem saiu na Folha que

    Ontem saiu na Folha que “funcionários” da Petrobrás teriam afirmado que as famigeradas “cláusulas contratuais Put Option e Marlim” são comuns em contratos dessa natureza. Em um jornal noturno, o ex-Presidente da empresa também fez essa afirmação. Pergunto eu:- Quantas aquisições dessa natureza a companhia fez? E se já tinha feito, não seria o caso de constar nos pareceres um lembrete: “NÃO ESQUECER DAS CLÁUSULAS PUT OPTION E MARLIM!”

  6. Conselheiros de empresas são

    Conselheiros de empresas são para aprovação e analises estratégicas, não entram em detalhes técnicos.

    O grande problema é que Dilma falou e soltou nota dizendo que foi enganada e tudo leva a um diretor que foi indicado pelo PMDB e bajulado pelo PT.  Se Dilma foi enganada, temos um problema sério pois o tal diretor ainda continua destilando poder dentro de uma subsidiaria da Petrobras.

     

    Agora o simples fato da empresa ter sido adquirida por 45 milhoes e vendida por 1 bilhão, cheira confusão. Acredito que se os conselheiros tivessem esta informação não iriam se comprometer com este negócio.

    1. Conselho de Administração

      Conselho de Administração aprova contratos em qualquer sociedade anonima, não é  apenas para “”estrategia”, é para isso que recebem honorários e respondem perante os acionistas pela gestão da empresa.

    1. Eu comprei ações da Petrobrás

      Eu comprei ações da Petrobrás quando elas estavam a R$38,00, isso foi em julho de 2010.

      Hoje estão em R$12!

      Não é bafafá não senhor! É a politicagem rasteira que permeia os negócios da Petrobrás e da Eletrobras que atrapalham as empresas. Schumpeter criou o conceito de destruição criadora, o que explica a capacidade do capitalismo se reinventar. O PeTroço criou o conceito de destruição destruidora mesmo. 

  7. Custo Brasil no “Conselho de Notáveis” sem um Garrincha povão

    políticos e governantes e comunistas falam tanto nesse negócio de que “o petróleo é nosso” a petrobras serve ao povo brasileiro patatipatatá, pero si, se o povo brasileiro estivesse então sentado à mão esquerda da “senhora gestão dos pobremas brasileiros” à mesa magnífica, na lúdica roda de conversa deste conselho de notáveis da burguesia iletrada (escreveram mal o resumão apostilado do contrato refinado da sucata pasadena preço di banana fim de feira que todo santo desconfia… e, o pior, mal leram no primário mal feito o que já estava mal resumido nas mal traçadas linhas sem notas de rodapé do contrato petrobras de interesse e segurança nacional…), com certeza de sabedoria popular à francesa: “para esperto esperto e meio”, entonces um genial garrincha povão humilde teria feito um tímido aparte óbvio ululante na intensa prepotente sabichona discussão deste conselho de notáveis petrobras em nome da investidura política de conselheiros-guardiões das riquezas nacionais:

    – agora só falta combinar com os belgas…( por costume ancestral da maledicência celta , “o notável português” dos franceses…)

    (aos poucos seu nassif vai tomando a feição singela da velhinha de taubaté, último baluarte da crença insofismável dos desígnios de boa fé e competência a toda prova da política e do poder no poder).

    e notícia extra de fonte primária tempo real: A FONTE SECOU FUI TOMAR BANHO ÁGUA ACABOU…

    Custo Brasil é, antes de tudo, um estilo de vida BB

  8. O Citibank Brasil informou

    O Citibank Brasil informou que “não comentará o assunto”… Ora, claro que não vai comentar! Qualquer empresa americana iria recomendar um negócio que beneficiaria uma “conterrânea”. O estranho é constatar que, quem tinha a decisão final não teve provavelmente acesso a essas cláusulas “secretas”. Quem as teria escondido? Quem as escreveu? Quem foi beneficiado, além da própria refinaria e seus acionistas?

  9. A petrobrás paga mais de 8

    A petrobrás paga mais de 8 MIL REAIS POR REUNIÃO para cada membro do Conselho. As reuniões vão de 09h ou 10h até às 13h. 8 MIL REAIS POR 4 HORAS DE TRABALHO???

     

    Pra que? Pra dona Dilma tirar o corpo fora na hora que o bicho pega?

     

    Dilma, agora, vem dizer que “não sabia”?

     

    O estatuto da Petrobrás diz que “As matérias submetidas à apreciação do Conselho de Administração serão instruídas  com a decisão da Diretoria Executiva, as manifestações da área técnica ou do Comitê competente, e ainda o parecer jurídico, quando necessários ao exame da matéria.” (art. 31, §2º).  Não cola, dona Dilma, dizer que não tinham os pareceres…

     

    E mais: ela poderia até convocar o diretor pra prestar esclarecimento (§3 do art. 31), ou mesmo determinar a realização de mais estudos, auditorias etc (art. 30).

     

    E Dilma ainda diz que não sabia?????????????

     

    1. Nem ela nem todos os outros conselheiro, né?

      “Os membros dos Conselhos Fiscal e de Administração recebem um décimo (10%) da média mensal do que recebem os membros da Diretoria Executiva, excluídos os valores relativos à gratificação de férias, participação nos lucros e resultados etc. Esses valores são fixados na Assembléia Geral dos Acionistas da Petrobras.”

      Fonte: Petrobrás, uma SA de capital aberto com ações privadas na bolsa de Nova York.

      Com relação à decisão, como pedir informações sobre opções que não lhe foram informadas. Que para o decisor, “não existem”?

      Falta-lhe evidentemente noção de como o preocesso decisório funciona em uma grande empresa.

      Pior é opinar sem tê-las.

    2. Petrobras

      Assustado,

      Não só assustado, mas também distraído e apaixonado pelos irmãos Marinho.

      Já teve matéria suficiente na imprensa (não no Grobo, é claro), inclusive aqui no blog, a respeito do ocorrido, mas nada adianta prá turma que, ao invés de ter estudado interpretação de texto, preferiu sair da sala prá comer merenda.  

      E ainda tem gente que diz que a sociedade brazuca sabe das coisas, é de dar gargalhadas sem parar. 

      1. Ok. Já teve matéria

        Ok. Já teve matéria suficiente na imprensa. E daí? Deixou de ser errado o que aconteceu? Então os réus do mensalão mineiro já podem ser absolvidos (afinal, a história já foi muito noticiada)?

        1. Imprensa

          Assustado,

          Obrigado pelo retorno.

          Se vale pro mensalão mineiro, vale pro outro, bem mais comentado que o original, certo? 

          É evidente que não existe qualquer paralelo entre as duas situações – a da Petrobras é bem mais simples, só permanece viva, e mesmo assim com intensidade bem menor, porque a grande mídia já se deu conta das complicações em caso de avanço sobre este assunto. Toda a oposição levou um “drible da vaca” de DRousseff, este é o fato.

          Um abraço

  10. Munição sem recheio ou o desespero do vale tudo para a Oposição

    O assunto rerequentado, evidentemente é munição para atingir, como sempre, a Petrobrás e eleitoralmente, a Dilma. 

    A própria matéria, vinda do insuspeito G1/Globo, esclarece (de novo) vários aspectos decisórios do negócio.

    Se alguém acha que cada membro de conselho tem que examinar detalhes de contratos, não tem nenhuma idéia de como funciona uma grande (ou média) empresa, estatal ou privada.

    É provavelmente um daqueles papagaios neoliberais que não entendem sequer de capitalismo. 

    Para isso, existe o corpo executivo, gerencial, técnico e operacional da empresa, além de consultorias externas, que devem prepara relatórios executivos, destacando os principais pontos relevantes de cada questão a decidir.

    Certamente, uma garantia de lucro e uma cláusula de recompra deveriam ser destacados a quem decide, ainda que não sejam necessariamente ruins (no caso, foram). Assim, não puderam ser avaliados ou negociados. Inclusive, o efeito delas só veio a ser sentido algum tempo depois da decisão e portanto ser de conhecimento dos decisores. 

    O que (daqui de fora) é estranho é que os que tem o dever e a responsabilidade pofissional de assessorar, o tenham feito de forma evidentemente falha, seja internamente (jurídico, relações, mercado, etc.) ou externas (McKinsey, Citi?).

    Isto porque estes assessores podem ser desde distraídos e incompetentes até instrumentos aparelhados para interesses externos aos da empresa (e União no caso). Como claramente foram, desde a presidência e diretoria, estilo “interventores corretores” nos tempos de FHC e seus planos de destruição patrimonial (e, pouco se fala, de capacidade de geração de receita e outras demandas) da União.

    Portanto, concordo sim que devam ser investigados os reponsáveis pelo assessoramento decisório, incluindo o ex-funcionário que estava na Astra. Não é condenação fechada: Podem apenas ter sido incompetentes.Mas podem também ter tido má fé, servir-se ou terem servido a interesses outros.

    — 

    Resumo (desta ópera bufa):

    1 A Dilma não disse nada demais ao falar em tomada de decisão do conselho com relatório falho. Isto está claro.

    2) A decisão não foi necessariamente desastrosa., apenas poderia ter sido melhor, se as não destacadas cláusulas de garantia de lucro (~6%) e recompra (put option) tivessem sido consideradas. O que não significa que alterariam a decisão, mas poderiam. E também ter gerado renegociações.

    3) As condições desconhecidas na decisão não foram ruins por si só, mas por (in)oportunas alterações de cenário e no valor de mercado, bem aproveitadas pela sócia, que não as desperdiçou, inclusive judicialmente.

    4) O valor inicial pago foi ~a metade do que se diz. O resto foi estoque, que foi vendido em seguida. Portanto, o preço inicial (abaixo do mercado) foi 190 milhões e nã 360.

    5) O fato da sócia ter pago 45 milhões e a Petrobrás 190 refere-se a momentos (e valores) distintos de mercado, além da formação de estoques e de investimentos feitos pela sócia.

    6) A Petrobrás não “aceitou” as condições da sócia, foi obrigada judicialmente (pelo uso das mesmas cláusulas desconhecidas no ato decisório da compra).

    7) Em todos os momentos, desde a compra à cisão societária, os valores foram menores que os de mercado, sabidamente volátil pelo mundo afora). A Petrobrás forçou um valor menor ainda e não conseguiu (judicialmente).

    8) A Petrobrás não teve “prejuízo”. apenas teve (ou terá) um período maior de recuperação dos investimentos, que já geraram receitas de $ 16 Bilhões e vão continuar gerando.

    9) A decisão da compra de uma refinaria no Texas foi, antes do pré-sal, tecnica e estrategicamente correta (e em preço abaixo do mercado). Hoje, como o cenário mudou, ela deixou de ser estrategicamente interessante. Está a venda, mas não significa ser deficitária. Está dando lucros e (se for ainda o caso) recuperando os investimentos.

    10) A ex-sócia fez um bom negócio porque resolveu aproveitar os momentos de mercado (e as cláusulas) para ter lucro financeiro, ao invés de econômico.

    11) Todo negócio pode ser igual, inferior ou superior ao esperado. É assim desde que o capitalismo e o livre (haja liberdade) mercado existem. Mas este não significa prejuízo, apenas um negócio que se tornou ruim. Natural em qualquer empresa do mundo..

    12) Os neolibs de oposição deveriam entender muito bem isso, pois além de serem excelentes corretores de estatais, sabem que o “Deus Mercado” está no seu “altar”. Estranho é “estranharem” (hehe)…

    Portanto, continuamos com esta mesma oposição medíocre e desesperada, que funciona movida a bolinhas de papel e cartuchos vazios.

    Deprimente.

     

    1. O tema aqui é a

      O tema aqui é a responsabilidade ou não do Conselho de Administração. A responsabilidade pela aprovação de contratos é do Conselho, não de assessores ou consultores ou da area juridica empresa. È o Conselho de Administração quem RESPONDE perante os acionistas pela aprovação das decisões propostas pela Diretoria, responsabilidade civil e criminal.

      Normalmente nos estatutos se estabelece os limites de contratos, por exemplo todos contratos acima de R$ 1 milhão precisam ser aprovados em Conselho, varia de empresa a empresa. Aquisições de outras empresas obrigatoriamente, em qualquer empresa do mundo, deve ser aprovada em Conselho, não importa quantos assessores a operação teve.

      Espera-se dos conselheiros o bom senso, o feeling, a noção de risco para proteger o dinheiro dos acionistas.

      Esse “balanceamento”” de todos os fatores de risco não é tarefa de consultores, é dos Conselheiros.

      1. Ninguém se eximiu de responsabilidades

        O que se tenta caracterizar aqui (no assunto) é político e não criminal, ético ou legal. Não há discussão sobre responsabilidades (assumidas), mas eventualmente sobre culpas, que são coisas diferentes (incompetências, interesses escusos, azar de negócio, ingenuidades, espertezas?).

        (a) A decisão foi COLEGIADA. (e não “de Dilma”), tomada por medalhões do empresariado nacional, como Gerdau (Gerdau), Sendas (Sendas), Agnelli (Vale, Bradesco), Haddad (Garantia) e até do Fabio, atual presidente da editora Abril/Veja (Santander/Febraban), dentre outros.

        b) Dilma portanto não disse que não decidiu pela compra nem se eximiu desta responsabilidade. Disse que sua decisão, assumida como a de TODOS no conselho, foi tomada com base em informações falhas (e foram).

        c) Embora sejam cláusulas comuns (e portanto aceitas em negócios do tipo), duvido que quaisquer, ou a maioria dos conselheiros aprovasse sem questionamentos ou renegociações, se conhecessem tais cláusulas.

        c) O negócio em si e seus valores, conforme meu resumo, foi ruim, como normalmente pode acontecer no mundo dos negócios, pelas mudanças de cenário, oportunidades exploradas e decisões arbitrais/judiciais;, mas nem assim significa trambique, rombo ou prejuízo bilionário como querem atribuir. A operaçõa já faturou 16 bilhões e continua trazendo receitas.

        d) Quem quer atribuir valor político/eleitoral (como V.Sa) evidentemente tumultua tudo para tirar a casquinha (medíocre). Como no travestimento de caixa 2 de coalizão de campanha em “mensalão com desvio de dinheiro público, etc.”, querem transformar um negócio ruim (por conjunturas) em um tranbique escandaloso e jogar a “culpa” (que é diferente de responsabilidade) na presidenta e candidata. Um feto em gestação pode perceber. Como pode perceber, dentre outros, a diferença entre um dito “cartel” e um “trensalão propinodutico” camuflado e distraído pela mídia.

        e) Do valor citado como “360”, 170 foram compra de estoque, revendido. Outra parte foi investimento feito pelo sócio (acima dos 45). Do valor posterior de venda forçada (que a Petrobrás não se dispos a pagar), parte foi em estoque (que ficou com ela), parte foi custo financeiro e judicial pela arbitagem e processo. Portanto, não foi valor (bem ou mal) “negociado”.

        f) Longe de se falar portanto em “valor de compra de 1,1 bi”. cheio de malandragens político-midiáicas. E a refinaria está lá, gerando receitas e podendo ser vendida por pelo menos 190 já oferecidos. Se juntarmos a mais demorada recuperação dos investimentos e custos (despesas) acessorias incorridas, pode ser um negócio ruim, mas até assim, positivo.

        g) Repito que deve-se investugar sim, para assegurar que não houve nada mais do que incompetência (nas informações) e azar de conjunturas de negócio (crise, mercado, pré-sal, decisões jurídicas, etc.)

        O resto são definições de almanaque que (quase) todo mundo sabe, para uso político;

        E permanente desconstrução da bilionariamente lucrativa Petrobrás.

         

        PS: Quanto esta permanente inferência política e midiática afeta os negócios e o valor de mercado da Petrobrás? Quanto a empresa precisa ser competente para, além de vencer os aspectos normais de seus negócios, vencer toda esta campanha e futricos contra sua imagem e (bons) resultados?

         

         

      2. Tecnicamente, nada a

        Tecnicamente, nada a contrapor, Motta Araújo. Ressalvo, inclusive, minha réplica feita a um comentário teu abordando o mesmo tema dado que ela pode ser apreendida de uma forma distorcida. 

        Sobre o ânimo político-negocial das denúncias nada a acrescentar. O reparo é quanto a um possível entendimento da minha exortação como um desconhecimento da importância de um Conselho de Administração no Organograma de qualquer empresa. Ele tem, sim, graves responsabilidades, dado que exerce um papel independente da gestão e representa o poder institucional de todos os acionistas da empresa. 

        O que quis realçar é que muitas vezes os próprios conselheiros desdenham dessas responsabilidades e simplesmente não se dão ao trabalho de antes de deliberar revisar os termos que a vão embasar. O CA é a Administração fazendo contraponto e aconselhando a Gestão. Se “comer na mão” desta última perde totalmente o sentido de existir.

  11. O momento pode ser oportuno

    O momento pode ser oportuno para a oposiçao isso é inquestionavel 

    agora que a situaçãio é absurda isso é

    Obvio que aqui a galera vai fazer de conta que ta tudo certo né?

    Senso critico relativo é assim mesmo…

  12. Eh muito blá,blá,blá.A

    Eh muito blá,blá,blá.A questão que intriga não o preço que a Petrobrás pagou mas sim,o preço que a Astra Oil pagou por uma refinaria de grande porte no maior mercado consumidor do planeta,U$42 milhões isso é preço de laticinio.Segundo minhas próprias pesquisas uma refinaria dessa magnitude não sai hoje por menos de U$2 bilhões! Saravá!

    1. Plant in Pasadena, Texas, would cost maybe $1 billion to build

      —-THE CROWN Central Petroleum diesel and heating-oil plant in Pasadena, Texas, would cost maybe $1 billion to build today.

      But the refinery is carried on Crown’s books at only about $270 million. And oil-patch brokers say they’d be lucky to get $100 million for it on the open market. What’s the Crown Central facility really worth?—

      —Even so, he expects Crown’s properties to sell at some price. He figures Crown could get $100 million for Pasadena and $50 million for Tyler, maybe half what the places were worth a few years ago and in the range of what Crown’s investment banker, CS First Boston, said they were worth at the time of the buyout. Crown’s gas stations and convenience stores, Turner estimates, could sell for $150 million or so.

      So that’s $300 million in proceeds. Take away $130 million in Crown debt (there’s another $85 million or so in buyout debt on Rosemore’s books) and you’re left with a princely sum, but perhaps not the enormous windfall predicted by the suing shareholders.–

      Putting Crown up for sale raises a very big question
      February 09, 2003|By JAY HANCOCK—The Baltimore Sun, 501 N. Calvert Street, P.O. Box 1377, Baltimore, MD 21278

      URL:
      http://articles.baltimoresun.com/2003-02-09/business/0302080020_1_crown-

       

       

  13. Plant in Pasadena, Texas, would cost maybe $1 billion to build

    Putting Crown up for sale raises a very big question
    February 09, 2003|By JAY HANCOCK—The Baltimore Sun, 501 N. Calvert Street, P.O. Box 1377, Baltimore, MD 21278

    THE CROWN Central Petroleum diesel and heating-oil plant in Pasadena, Texas, would cost maybe $1 billion to build today.
    But the refinery is carried on Crown’s books at only about $270 million. And oil-patch brokers say they’d be lucky to get $100 million for it on the open market. What’s the Crown Central facility really worth?—
    —-It’s not just a case study for an MBA class. The answer is relevant to a year-old shareholder lawsuit against Crown as well as the future of one of America’s great industrial fortunes.

    The Pasadena plant and the rest of Crown are being put up for sale by the Rosenberg family, the most visible heirs of a very large chunk of Amoco money that was bred in Baltimore in the 20th century and largely remains here.

    Lacking oil wells, holding expensive debt, squeezed by multinationals and navigating an especially tough petroleum market, Crown decided to turn itself into cash. If a deal goes through, the scions of Amoco co-founder Louis Blaustein would cease to be major oil operators, although in recent years they still owned much BP Amoco stock.

    Crown hasn’t been profitable since 1997, but it produces a decent amount of cash, owns efficient, expandable refineries and might actually make money again some day. Besides owning the medium-size Pasadena plant, on a Houston shipping channel, Crown owns a smaller refinery in Tyler, Texas, that makes diesel and jet fuel and has a more or less permanent customer in the form of nearby Barksdale Air Force Base. Crown also owns about 200 gas stations and holds the lease for about 100 more in Maryland, Virginia and elsewhere in the region.

    The idea is to sell Crown, dock, truck and barrel, pay debts and put what’s left into new investments for Rosemore Inc., the holding company controlled by Henry A. Rosenberg Jr. and his sisters, Ruth R. Marder and Judith R. Hoffberger. The three, descendants of Louis Blaustein, account for only a portion of the Blaustein fortune, estimated by various sources to be worth more than $1 billion.

    The deal is of considerable interest not just to the Rosenbergs but also to former Crown shareholders who claim Rosemore paid too little when it took Crown private two years ago. Their lawsuit was rejected by a lower court but is being appealed. A fat price could bolster their argument; a fire sale would not.

    “This is not a fire sale,” says John E. Wheeler Jr., Crown’s chief financial officer.

    Crown is in no hurry to sell, says Wheeler, who declined to spill recent financial results of the now-private firm. The Gulf Coast “crack spread” — essentially the gross profit markup for refiners such as Crown — has popped from less than $2 a barrel a year ago to over $7 now, he said. If it holds, it would make the refineries more attractive. Cold weather across the Northern Hemisphere has also helped profits, and in a minimal mark of solvency, Crown made the semiannual $6.7 million interest payment on its $125 million, 10.875 percent bond issue this month.—
    —On the other hand, those bonds, due in 2005, are commanding only about 80 cents on the dollar in the debt markets, according to junk bond dealer Debt Traders, which doesn’t bespeak confidence. Crown has a history of losses, and many other refineries are competing for buyers’ attention.

    Crown’s refineries have been for sale since 2001, with plenty of lookers and no takers.

    “We’re talking to ‘em now,” says Al Gonzalez, a small refiner who says he wants Crown’s Tyler plant. “If we can come to terms, we’re ready to go. We feel like we’ve pretty well got the money lined up.”

    That’s what they all say.

    “There’s a handful of parties that are interested in Tyler, and at Pasadena, there’s less than a handful,” says Malcolm M. Turner, a Dallas-based refinery broker who was hawking the plants last year. “And without exception, these candidates don’t have any money.”

    Even so, he expects Crown’s properties to sell at some price. He figures Crown could get $100 million for Pasadena and $50 million for Tyler, maybe half what the places were worth a few years ago and in the range of what Crown’s investment banker, CS First Boston, said they were worth at the time of the buyout. Crown’s gas stations and convenience stores, Turner estimates, could sell for $150 million or so.

    So that’s $300 million in proceeds. Take away $130 million in Crown debt (there’s another $85 million or so in buyout debt on Rosemore’s books) and you’re left with a princely sum, but perhaps not the enormous windfall predicted by the suing shareholders.

    But if prospects are so bad, why is Crown selling? Is it the hazard of refinancing the bonds in two years? Or something else?

    URL:
    http://articles.baltimoresun.com/2003-02-09/business/0302080020_1_crown-refinery-blaustein

  14. VALE OFERECEU $ 90 bi

    VALE OFERECEU $ 90 bi XSTRATA

    hoje vale menos de 20 e chegou a menos 10 bi

    se aceita, possivelmente agneli teria quase falido VALE, chineses vetaram

    21/02/2008 – 14p7
    Vale aumenta oferta para adquirir anglo-suíça Xstrata

    Por Denise Luna

    RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Vale aumentou sua oferta para a compra da mineradora anglo-suíça Xstrata, mas os termos finais de um possível acordo ainda estão sendo discutidos, disse nesta quinta-feira uma fonte diretamente envolvida na negociação.

    A primeira oferta informal, de 40 libras por ação, foi rejeitada pelos acionistas da Xstrata e somava um preço total de US$ 76 bilhões.

    De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, a nova oferta teria definido o valor de 47 libras por ação da Xstrata, o que levaria o negócio para o valor próximo de US$ 90 bilhões.

  15. A California company has

    A California company has purchased the Crown Central Petroleum refinery in Pasadena, a 117,000 barrel-per-day capacity plant.

    —Crown Central’s Pasadena refinery has a controversial past. It was the site of a bitter labor dispute that included a lockout that lasted for years and had the dubious distinction in 1998 of agreeing to pay the highest fine ever imposed in Texas for air quality violations — $1.05 million.—-
    —–One of the first goals of the new owners is to put $40 million, over the next two years, into meeting the new low-sulfur rules for gasoline.——

    Pasadena refinery sold to California company
    Crown Central to get investment of $40 million
    NELSON ANTOSH, Copyright 2005 Houston Chronicle | January 26, 2005(Chronicle reporter Lynn J. Cook contributed to this story.)

    A California company has purchased the Crown Central Petroleum refinery in Pasadena, a 117,000 barrel-per-day capacity plant.
    Pasadena Refining System, a new subsidiary of Astra Holding USA, announced the deal’s closing Tuesday with seller Crown Central Petroleum Corp. of Baltimore.

    Astra Holding is part of Astra Oil, a privately held California trading company supplying crude to the Pasadena plant. Terms of the deal were not disclosed.
    Producing low-sulfur fuel
    “We have big plans,” said Chuck Dunlap, the new president and chief executive officer of Pasadena Refining.
    One of the first goals of the new owners is to put $40 million, over the next two years, into meeting the new low-sulfur rules for gasoline.
    The refinery is geared to making gasoline from light, sweet crude. It has an EPA waiver on the sulfur rules, especially for small refineries, that runs through 2006.—

    —-“The company management will focus considerable amounts of capital to improve the operating efficiency of the refinery and to produce high-quality products that meet federal and state regulations,” said Chairman Robert Lavinia in a prepared statement.
    There are no plans to expand the crude-handling capacity, Dunlap said. The refinery has 270 employees.

    Lavinia most recently was president of marketing for Tosco, which was acquired by ConocoPhillips.
    Dunlap, who started out more than 30 years ago with Clark Oil and Refining, has worked for Atlantic Richfield, was president of an independent refinery in Hawaii, and in 1991 went to Crown Central as president.

    Crown Central Petroleum hired a consulting firm in 2001 to help sell the refinery because of the big investments needed to meet state and federal regulations in a business where profit was uncertain.

    Crown still owns a smaller refinery in Tyler.
    Sale took a while

    The sale took a long time, said refinery analyst Jacques Rousseau of Friedman, Billings, Ramsey & Co.
    “It’s something everybody took a look at and didn’t get too excited about. It’s not as large or complex as other Gulf Coast refineries. That was a big issue,” he said.

    Other refineries along the Gulf Coast have daily crude capacities two or three times as large.
    Crown Central’s Pasadena refinery has a controversial past. It was the site of a bitter labor dispute that included a lockout that lasted for years and had the dubious distinction in 1998 of agreeing to pay the highest fine ever imposed in Texas for air quality violations — $1.05 million.

    [email protected]

    Chronicle reporter Lynn J. Cook contributed to this story.

    URL:

    http://www.chron.com/business/energy/article/Pasadena-refinery-sold-to-California-company-1943482.php

  16. Acho válida a discussão

    Acho válida a discussão acerca dessa transação, merce de que no presente estágio “Inês já é morta”. O prejuízo já foi certamente aprovisionado, a Refinaria está produzindo, a Petrobrás continua sendo uma mega empresa lucrativa, altamente estratégica, dirigida e operacionada por profissionais de alto gabarito, e poderosa, muito poderosa. Ao ponto de fazer brilhar os olhos dos privatistas e mais ainda dos possíveis compradores. 

    O que é chato, cansativo, é a transformação desse negócio em pauta política-eleitoral dado que nessa esfera o que predomina são as mentira, as avaliações passionais, o jogo de interesses, e principalmente, a hipocrisia. Evito até arguir a falta de embasamento factual e técnico porque esses, de cara, logo se sobressaem.

    Perguntem, por exemplo, dos tantos que se esgoelam pelas diversas mídias – a contra ou a favor – o que é, o que significa, o que faz, um Conselho de Administração numa sociedade anônima,e particularmente como tais indagações são respondidas no Estatutos Social da Petrobrás. Se tem ciência que entre os conselheiros há dois que não necessariamente ou teoricamente não tem vínculos com o governo(no caso o representante do acionista majoritário, a União), a saber: um representando os acionistas minoritários e outro o corpo funcional da empresa.

    Mas não, a preocupação maior é obliterar aos quatros ventos a responsabilidade dos petistas, em especial a da presidenta Dilma, como se os membros do CA só respondessem individualmente pelos seus votos, mas também solidariamente como prevê a Lei das SA, Na deliberação em tela, por exemplo, a aprovação foi por unanimidade? Como votaram esses dois conselheiros representantes dos acionistas minotários e dos funcionários?

    Será que nessa conspiração petista de enfraquecer, acabar, ou tirar proveitos da Petrobrás se pode incluir personalidades como Jorge Gerdau, um dos maiores empresários do país; Fábio Barbosa, hoje presidente do Grupo Abril? E a consultoria de entidades como o Citibank? 

    De efetivo, há as declarações desses conselheiros, inclusive da própria presidenta Dilma, de que à época se cientes dessa malsinada cláusulas Marlim e Put Option não teriam aprovados a transação. Por que agora só visam a presidenta e livram a cara dos demais? Por polticagerm barata, respondo.

    Outra perplexidade: como querer se julgar o insucesso de um negócio sem ponderar se na época da sua concretização ele se mostrava viável? Se o escândalo  passa a se resumir a uma alegada omissão dessas fatícas cláusulas(Put Option e Marlim) para o CA que então se investiguem os porquês disso e se indiciem os eventuais responsáveis. Antes disso, quererem emparedar a presidenta do país e elucubrar teorias satânicas sobre “petistas comedores de petrobrás”, é próprio para politiqueiros irresponsáveis. 

     

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