Jorge Furtado lista motivos para votar em Dilma, ‘contra tudo que está aí’

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O cineasta brasileiro Jorge Furtado, em artigo reproduzido pela Revista Fórum, comemora a aparente retirada da “direita autêntica” – PSDB, DEM e PTB – da disputa eleitoral deste ano. Para ele, esse fenômeno vai garantir ao Brasil mais espaço para discutir os rumos certos para o crescimento. E colabora com o debate declarando o voto e os motivos: “Voto na Dilma e contra tudo isso que ainda está aí: a desigualdade social, o poder crescente do capital, a cobiça sobre nossos recursos naturais, o preconceito contra os homossexuais, a criminalização do aborto, o obscurantismo que impede avanços científicos, a criminalização da política, as palavras vazias, os salvadores da pátria”, diz. Abaixo, o artigo na íntegra.

Um voto contra “tudo que está aí”

Por Jorge Furtado, na Revista Fórum

Se alguém me dissesse, em 2004 – quando o primeiro governo Lula sofria a oposição feroz de toda a mídia brasileira e tinha pouco ou nada para mostrar de resultados – que em dez anos o segundo turno da eleição presidencial seria disputado entre duas ex-ministras do governo Lula, uma pelo Partido dos Trabalhadores e uma pelo Partido Socialista Brasileiro, eu diria ao meu suposto interlocutor que a sua fé na democracia era um comovente delírio. A provável ausência, pela primeira vez no segundo turno das eleições presidenciais, de candidatos da direita autêntica, do PSDB, do DEM e do PTB, é mais uma boa notícia que a democracia nos traz. Imagina-se que, vença quem vença, muitos dos derrotados voltarão correndo para os braços confortáveis do novo governo, esta é a má notícia.

Tenho familiares e bons amigos que vão votar na Marina e também no Aécio. Eu vou votar na Dilma. Acho que foi o Todorov quem disse (mais ou menos assim) que a democracia nos reúne para que a gente resolva qual é a melhor maneira de nos separar. Não sou nem nunca fui filiado a qualquer partido, já votei em vários, tenho amigos em alguns. Neste que é o maior período democrático da nossa história (25 anos, sete eleições consecutivas), o Brasil não parou de melhorar e não há nada que indique que vá parar de melhorar agora.

Votei no Lula, desde sempre até ajudar a elegê-lo em 2002, com o palpite de que um governo popular, o primeiro em 502 anos, talvez pudesse enfrentar com mais vigor o grande problema brasileiro: a desigualdade social. Achei que, talvez, substituindo a ideia de que o bolo deve primeiro crescer para depois ser divido pela ideia de incentivar o crescimento do país com melhor distribuição de farinha, ovos, manteiga, fogões, casas com luz elétrica, empregos e vagas nas escolas e nas universidades, finalmente poderíamos começar a nos livrar da nossa cruel e petrificada divisão entre a casa grande e a senzala. Meu palpite estava certo. A desigualdade brasileira continua grande e cruel mas está, finalmente, diminuindo.

Voto, ainda, primeiro contra a desigualdade social, ainda o maior problema do país, um dos mais injustos do planeta, em poucos lugares há uma diferença tão grande entre pobres e ricos. A elite brasileira (sim, ela existe, esta aí), fundada e perpetuada no escravismo, luta para manter seus privilégios a qualquer custo. Eles são donos dos bancos, das grandes construtoras, fábricas e empresas, das tevês, rádios, jornais e portais da internet e defendem ferozmente sua agradável posição. A única maneira de enfrentar seu enorme poder é no voto.

Voto contra o poder crescente do capital sobre as políticas públicas. Quem vive de rendas pensa sempre mais no centro da meta da inflação e menos nos níveis de emprego, mais na taxa dos juros e menos no poder aquisitivo dos salários. O poder do capital especulativo, rentista, é gigante, mora na casa dos bilhões de dólares. Voto contra, muito contra, a autonomia do Banco Central, que tira do governante, eleito pelo nosso voto, o poder de guiar o desenvolvimento segundo critérios sociais, protegendo o país do ataque de especuladores e garantindo renda e empregos, e entrega este poder ao tal mercado, hereditário e eleito por si mesmo, sempre predador e zeloso em garantir a sua parte antes de lamentar os danos sociais causados por seus lucros. (Ver Espanha, Grécia, EUA, Finlândia, etc.)

Voto contra submeter os critérios de uso dos nossos recursos naturais não renováveis, como o petróleo, ao interesse de grandes empresas estrangeiras. O petróleo brasileiro e seu destino é o grande assunto não mencionado nas campanhas eleitorais. Os ataques contra a Petrobras, que acontecem invariavelmente às vésperas de cada eleição, atendem interesses das grandes empresas petroleiras, especialmente as americanas, que querem a volta do velho e bom sistema de concessões na exploração dos campos de petróleo, sistema que, na opinião delas, deveria ser extensivo às reservas do pré-sal. Aqui o interesse chega na casa do trilhão. Garantir que o uso da riqueza proveniente da exploração de nossos recursos não-renováveis tenha critérios sociais, definidos por governantes eleitos, me parece uma ideia excelente da qual o país não deveria abrir mão.

Voto contra o poder crescente das religiões sobre a vida civil. Respeito inteiramente a fé e a religião de cada um, gosto de muitos aspectos de várias religiões, sei do importante trabalho social de várias igrejas, mas não aceito o uso de argumentos ou critérios religiosos na administração pública. Mesmo para os que professam alguma fé religiosa a divisão entre os poderes da terra e do céu deveria ser clara. Diz a Bíblia, em Eclesiástico, XV, 14: “Deus criou o homem e o entregou ao poder de sua própria decisão”. (Esta é a versão grega, a versão latina fala em “de sua própria inclinação” ou “ao seu próprio juízo”.) Erasmo faz uma boa síntese desta ideia: “Deus criou o livre-arbítrio”. Ele, se nos criou a sua imagem e semelhança e criou também as árvores, haveria de imaginar que, criadores como ele, criaríamos o serrote, e com ele cadeiras, mesas e casas, e ainda, Deus queira!, a ciência que nos permita usar com sabedoria os recursos naturais e viver bem, com saúde. O poder crescente das igrejas, com suas tevês e bancadas no congresso, deve ser contido por um estado laico.

Voto contra o preconceito contra os homossexuais. O estado não tem nada a ver com o desejo dos indivíduos. Ninguém (seriamente) está falando que o sacramento religioso do casamento, em qualquer igreja, deva ser definido por políticas públicas, mas os direitos e deveres sociais devem ser iguais para todos, ponto. Os preconceituosos e mistificadores, que vendem a cura gay ou bradam sua lucrativa intolerância contra os homossexuais, devem ser combatidos sem vacilação ou mensagens dúbias.

Voto contra a criminalização do aborto. A hipocrisia brasileira concede às filhas da elite o direito ao aborto assistido por bons médicos, em boas condições de higiene, e deixa para as filhas dos pobres os métodos cruéis e o risco de vida, milhares de meninas pobres morrem de abortos clandestinos todos os anos. A mulher deve ter direito ao seu corpo, independente de vontades do estado ou de dogmas religiosos.

Voto contra o obscurantismo que impede avanços científicos. Há quem se compadeça com os embriões que serão jogados no lixo das clínicas de fertilização e ignore o sofrimento de milhares de seres humanos, portadores de doenças graves como a distrofia muscular, a diabetes, a esclerose, o infarto, o Alzheimer, o mal de Parkinson e muitas outras, cuja esperança de cura ou melhor qualidade de vida está na pesquisa com as células tronco.

Voto contra palavras vazias. Nossa era da mídia transformou a oralidade num valor em si, esquecendo que há canalhas articulados e bem falantes e pessoas de bem e muito competentes que são de pouca conversa, ou até mesmo mudas. Tzvetan Todorov: “A democracia é constantemente ameaçada pela demagogia, o bem-falante pode obter a convicção (e o voto) da maioria, em detrimento de um conselheiro mais razoável, porém menos eloquente”. (1) Há quem diga de tudo e também o seu oposto, dependendo do público ouvinte a quem se pretende agradar, há quem decore frases feitas repetíveis em qualquer ocasião, há quem não fale coisa com coisa. Prefiro julgar os governantes e aspirantes a cargos públicos menos por suas palavras e mais por seus atos, seus compromissos e sua capacidade de trabalho em equipe, ninguém governa sozinho.

Voto contra os salvadores da pátria. Pelo menos em duas ocasiões o Brasil apostou em candidatos de si mesmos, filiados a partidos nanicos, sem base parlamentar, surfando numa repentina notoriedade inflada pela mídia e alimentada pelo discurso “contra a política”, prometendo varrer a corrupção e as “velhas raposas”. No primeiro caso, a aventura personalista de Jânio Quadros acabou num golpe militar e numa ditadura que durou 25 anos. No segundo, a aventura personalista de Fernando Collor, sem base parlamentar e passada a euforia inicial, terminou em impeachment, bem antes do fim de seu mandato.

Voto na Dilma e contra tudo isso que ainda está aí: a desigualdade social, o poder crescente do capital, a cobiça sobre nossos recursos naturais, o preconceito contra os homossexuais, a criminalização do aborto, o obscurantismo que impede avanços científicos, a criminalização da política, as palavras vazias, os salvadores da pátria. Com a direita autêntica fora do jogo podemos, sem grandes riscos de voltar ao passado, debater o melhor caminho para seguir avançando. Ponto para a democracia.

(1) Tzvetan Todorov, Os inimigos íntimos da democracia, tradução Joana Angelica DÁvila Melo, Companhia das Letras, 2012.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

52 Comentários

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  1. Não adianta mais a lenga

    Não adianta mais a lenga lenga, tem que convencer aqueles que desistiram de votar no PT por algum motivo e isso só se consegue mostrando as diferenças, estou com o Rodrigo Vianna, a hora é de mostrar uma agenda realmente trabalhista e voltada para a classe media e de descontrução da marina, se esperar que o aecio faça esse serviço ou que o povo caia na real será tarde; programas de marketing já não estão fazendo a cabeça de ninguem, a hora é de usa-los para mostrar quem é quem, se ficar nessa pasmaceira o PT pode ir se preparando para virar oposição ano que vem..

  2. Eis aí bons argumentos!

    Eis aí bons argumentos! Pedirei emprestadas suas palavras, já que retratam tão bem a visão que tenho também do processo democrático.

  3. As pesquisa e o TSE

    Eleições 2014

    O lado escuro dos números

     

    Enquanto o TSE não definir claramente o que é e quais os critérios de Pesquisa Eleitoral/Pesquisa de Intenção de voto, a sociedade brasileira continuará a ser vítima de uma espécie de tortura por parte dos Institutos de Pesquisas, com o olhar silente e a chancela do órgão que diz zelar pela clareza do pleito.

     

    “Defina sexo!”

     

    Foi o que perguntou o presidente estadunidense Bill Clinton ao procurador, quando este lhe inquiriu se havia feito sexo com sua secretária na Casa Branca; esperava com isso que entre as definições apresentadas pelo inquisidor não estivesse aquilo que ele havia feito e com isso não incorrer em perjúrio, o que poderia lhe causar a cassação do mandato. No entanto, após longa explanação sobre o que entendia ser definido como sexo, não restou a Bill, outra alternativa se não a de confirmar o ocorrido: ”Sim, fiz”, respondeu Clinton. 

     

    E assim segue a nave. Os institutos estabelecem os mais variados critérios em seus questionários para deles extrair os resultados previamente desejados e a mídia repercute, dando-lhe ares de pesquisa científica, sob o olhar cúmplice dos Tribunais Eleitorais, como se estes não tivessem quaisquer responsabilidades com os resultados divulgados, como se o fato de fornecer a cada pesquisa um número de registro não significasse aos olhos do povo, uma espécie de chancela aos métodos alí empregados. 

    Dê uma passada de olhos num questionário sobre “pesquisa eleitoral” de qualquer instituto. Alí se encontrará todo o tipo de questionamento ao gosto do freguês, seja ele qual for, inclusive sobre a copa, como verifiquei no endereço ao lado. http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/CarregarArquivoQuestionario.abrir?id=22919

    Embora a primeira pergunta seja sempre sobre a intenção de voto do eleitor, isso não significa que será a primeira a ser feita. Se não for, pode ser que antes de responder a tal pergunta o entrevistado venha a ser submetido a uma verdadeira tortura, ou a uma bateria de questões laudatória a respeito deste ou daquele candidato, antes que lhe seja perguntado sobre suas preferencias eleitorais.   

    O fato é que há muita margem para manobras da forma como os questionários são elaborados atualmente, possibilitando uma ampla base de manipulação ao gosto do freguês, tornando incompreensível para o eleitor comum o resultado de muitas dessas pesquisas e deixando o mesmo com a pulga atrás da orelha.

    O TSE tem culpa no cartório em relação a isso, pois, a meu juízo, deveria ser de sua responsabilidade definir com clareza o que vem a ser pesquisa eleitoral, para que os institutos não se aproveitem da indefinição para confundir o eleitor. É o que está acontecendo neste momento, quando a sociedade está perplexa com os resultados até agora apresentado. A impressão que se tem é de que há furo a ser revelado, há manipulação, mas que até agora ninguém ainda chegou ao cerne da questão.  Não se sabe, ainda, como o coelho sai da cartola, mas que tem muito ilusionismo e pouca ciência, ah, isso tem…

    Enquanto o TSE não definir claramente o que é e quais os critérios de Pesquisa Eleitoral/Pesquisa de Intenção de voto, a sociedade brasileira continuará a ser vítima de uma espécie de tortura por parte dos Institutos de Pesquisas, com o olhar silente e a chancela do órgão que diz zelar pela clareza do pleito. Mas por que caberia ao TSE o total controle sobre as pesquisas eleitorais? Simples, porque é ele o órgão responsável, garantidor da lisura do processo eleitoral não apenas desde o seu inicio legal, mas também é responsável por tudo que diz respeito a eleições, em qualquer tempo.

    Penso que uma maneira de clarear essas pesquisas é proibir que as mesmas contenham qualquer questão que diga respeito direto ao pleito, como por exemplo:

    1 – O eleitor sabe da existência do pleito?

    2 – Já tem candidato definido, qual?

    3 – Se não, quem destes o eleitor escolhe?

    4 – Todo candidato deve ser apresentado com seu respectivo partido.

    Caso haja segundo turno qual a preferência do candidato?

    Mais ou menos isso.

    Perguntas sobre avaliação de governo em qualquer nível, sobre questão de conjuntura, ou qualquer outra questão que não esteja diretamente relacionada a eleição, não pode nem deve fazer pare de questionário.

    Nesse sentido, diante desse quadro de extrema perplexidade cabe aos partidos mais diretamente prejudicados provocarem o TSE, sobre o que vem a ser pesquisa eleitora e de intenção de votos, visto que não parece ser tradição desses órgãos agirem de oficio.

     

     

     

     

    1. Acrescento uma observação

      Edivaldo concordo que o TSE é pouco rigoroso no controle das pesquisas e uma prova disso foi a tal pesquisa (acho data-folha) que foi realizada no dia seguinte a queda do avião de Eduardo Campos. Nesta pesquisa Marina já era considerada como candidata mas sua candidatura ainda não havia sido homologada pelo partido e nem pelo TSE. Sendo assim a pesquisa além de ser inválida apresenta grandes indícios de ser tendenciosa e na minha opinião deveria ter sido considerada irregular e ter sua publicação proibida. Como alguém recolhe opiniões a respeito de um fato que  nem aconteceu ainda? Isso não é pesquisa… É pura especulação. Mas não vi ninguém (com tanto advogado e jornalista frequentando o blog) a comentar este fato!

  4. “Voto na Dilma e contra tudo

    “Voto na Dilma e contra tudo isso que ainda está aí: a desigualdade social, o poder crescente do capital, a cobiça sobre nossos recursos naturais, o preconceito contra os homossexuais, a criminalização do aborto, o obscurantismo que impede avanços científicos, a criminalização da política, as palavras vazias, os salvadores da pátria.” Da para avisar o eminente cidadão que a Dilma é a atual presidente da república???

    1. Não entendi essa parte do

      Não entendi essa parte do texto rs.

      Não entendi também a parte do petroleo.

      Precisa avisar a ele que o Petroleo vem sendo extraido por corporações estrangeiras rs

    2. Você sabe interpretar um

      Você sabe interpretar um texto ou está usando de má-fé? Ele estava se referindo as mazelas construídas no decorrer de 502 anos de domínio da nossa política por uma elite que cresceu sob o escravismo e o servilismo aos colonizadores, que coloca acima de tudo seus privilégios e a manutenção do status quo. Foi contra tudo isso que está aí que elegemos o Lula em 2002 e é contra tudo isso que está aí que Dilma vem lutando todos os dias, criando as condições para que possamos contruir nossa próprio caminho com dignidade e, principalmnte, com autonomia. Não é por acaso que em apenas 12 anos, fizemos mais que em 502 anos da nossa elite, construímos o mais sólido investimento em educação da nossa história: 18 Universidades, mais de 105 extensões universitárias, mais de 300 escolas técnicas, 1,4 milhões de alunos atendidos no Prouni, 8 milhões atendidos pelo Pronatec, aprovamos o PNE que destina 10% do PIB para educação, aprovamos 75% dos royaltes do pré-sal para educação e o piso do professor. Além do Sisu, do Ciências sem Fronteiras e do uso do Enem como forma de ingressar na Universidade. Isso pra ficar só na educação que nos traz a autonomia, nem vou falar dos programas sociais e do emprego que nos trouxe dignidade. Ou seja, avançamos muito, mas ainda é preciso fazer muito mais para acabar com tudo isso que está aí.

  5. Sensacional!Defesa de voto

    Sensacional!Defesa de voto pautado na democracia. Obrigada por expressar meus sentimentos neste momento de verborragia.

  6. Sensacional! Defesa de voto
    Sensacional! Defesa de voto pautado pela democracia. Obrigada, Jorge Furtado por expressar o que estou sentindo neste momento de verborragia ilusória.

  7. Esse texto do Jorge Furtado

    Esse texto do Jorge Furtado merece ser lido e divulgado. Ele traduz um sentimento de muitos brasileiros, que não perderam a capacidade de se indignar, mas ao mesmo tempo sabem reconhecer o bem que os governos LULA e DILMA fizeram ao nosso país.

    1. Vamos sim divulgar. Está tudo aí.

      Copiar o link, enviar por e-mail, colocar no Facebook, em todas as redes sociais, imprimir e distribuir … é isso que nós que defendemos esse governo que mudou o Brasil precisamos fazer.

  8. Ótimo e oportuno  artigo,

    Ótimo e oportuno  artigo, devia ser impresso aos milhões e distribuidos em pontos de ônibus, metrô, nas ruas, feiras livres,  etc., em todo lugar, porque o povo tem o direito de saber o que o aguarda se votarem numa candidata vazia de projetos e que de forma dúbia se propõe a fazer o jogo dos inimigos do nosso país.

     

    Tem que ser denunciado que a direita e as elites brasileiras arrumaram uma nova ” barriga de aluguel ” para destruir os poucos avanços que conseguimos nos últimos 12 anos de governos do PT e que seu nome é Marina Silva.

  9. Neste momento em que muitos

    Neste momento em que muitos abandonam o barco que nem ratos, as palavras de Jorge Furtado são bemvindas e esclarecedoras.

  10. O excelente cineasta  Jorge

    O excelente cineasta  Jorge  Furtado disse  muito  bem. É  preciso acentuar o que tem sido feito de bom nos governos Lula e Dilma.

  11. Maravilhoso!!!!

    Gratificante, ler o artigo de Jorge Furtado!  Encorajando-nos a seguir com nosso otimismo! Oxalá esse nosso povo consiga perceber toda essa vergonhosa onda de calúnias que o governo vem sofrendo há mais de um ano. Que consiga ter discernimento para perceber o que Dilma tem feito pelo país e por todos nós. Parabéns Jorge Furtado!

  12. Os 10 motivos por que eu voto

    Os 10 motivos por que eu voto Dilma:

    1 – Pelo viés desenvolvimentista de sua política econômica;

    2 – Por tudo o que foi feito de Universidades Federais e Institutos Federais de Educação;

    3 – Por tudo o que representa o ENEM e o PROUNI em termos de revolução na educação;

    4 – Pelo PRONATEC;

    5 – Pelo que representou o Programa Mais Médicos na vida de muitos desassistidos;

    6 – Pelo conjuntura de pleno emprego atual;

    7 – Pela flexiblização ocorrida no FIES, bem diferente do que em outras épocas;

    8 – Pela disposição em trazer à taxa SELIC a percentuais civilizados. Pena que foi por pouco tempo, mas acredito que ela retomará esse enfoque;

    9 – Pelo trabalho feito nos Aeroportos;

    10 – Pelo Ciência Sem Fronteiras.

     

    Palavras de um aluno matriculado no Instituto Federal de Educação Superior de SP e formado em Administração de Empresas através do PROUNI, que teve sua vida melhorada graças à políticas iniciadas por Lula e consolidadas por Dilma, notadamente na educação e no acesso ao crédito imobiliário, que trouxeram dignidade à minha família e amigos. Casei em Dezembro de 2002, e desde então só tive boas notíciais nesses doze anos de lutas.

    1. 10 motivos (tenho muitos

      10 motivos (tenho muitos outros!) por que eu não voto Dilma:

      1 – Pelo viés intervencionista de sua política econômica;

      2 – Por tudo o que foi não nfeito de Universidades Federais e Institutos Federais de Educação;

      3 – Por tudo o que não representa o ENEM e o PROUNI em termos de revolução na educação;

      4 – Pela falácia do PRONATEC;

      5 – Pelo que representou o Programa Mais Médicos no financiamento de uma tirania;

      6 – Pelo conjuntura de atual com forte indícios de desaquecimento da economia;

      7 – Pela não flexiblização das leis trabalhistas, oriunda de outra época;

      8 – Pela não disposição em trazer à taxa de inflação a percentuais civilizados;

      9 – Pelo trabalho não feito nos portos;

      10 – Pelo não fiscalização de nossas fronteiras.

       

      Palavras de um brasileiro formado em engenharia sem qualquer ajuda do governo, que sofreu três assaltos a mão armada nos últimos doze anos que trouxeram muita indignidade à minha família. Desde de 2003 só tenho más notíciais com relação ao combate a corrupção que só se fez aumentar nesses onze anos.

  13. O que aí está

    Interessantes o título e o comentário em aspas…”contra tudo que está aí “. Tenho procurado manter-me afastado da escrita sobre política por conta de minha atividade profissional e lotação atual na Polícia Judiciária. Investigo fraudes há anos em divisões especializadas da  PCERJ e há dois anos fraudes contra a administração pública. Nosso “cliente” preferencial ?! Políticos não detentores de cargos públicos atuais, os quais, sem foro por prerrogativa de função temporariamente( o famigerado foro privilegiado).  Um lixo só ! Catastrófico o nível, chegando mesmo a ser repugnante. E ainda ousam falar da polícia. Posso afirmar sem receios que hoje não há mais partidos políticos ideológicos ou programáticos, com projetos estrtuturados de gestão, mas verdadeiras quadrilhas e/ou máfias partidárias. E posso referir-me a tais entes assim apenas por portar armas, logo, podendo defender-me de ataques covardes. A escória da sociedade brasileira enfileirada nessas quadrilhas. Instrumentos legais para puní-los ?! Só com reformas generalizadas em leis e ritos. Não há milagres. A situação fática nos remete à Itália dos “capos”. Interessante mesmo é ver o autor afirmar que vota em Dilma “contra tudo que está aí” e enumera. Não nego, votei em Lula duas vezes, em Dilma, pensava e sonhava com um país socialmente mais justo e, de fato, parece hoje haver. Há programas em execução muito interessantes e aquele velho e cansado discurso direitista de carimbar a testa Lulista/Dilmista como populista parece ressoar como a cantilena encabeçada pelos grandes barões da mídia sórdida tupiniquim, encimesmada com a esquerda no poder e desesperada para restabelecer sem apoio a golpes autoritários seus nichos de conforto. Triste. Populista ? ! Mas porque não fizeram antes ?

    Entretanto, sem negar os avaços PeTistas, há vícios e mazelas próprias dessa facção política, notadamente quanto à busca da formação de base parlamentar, direcionando os gestores públicos à inexorável extorsão parlamentar.  E a justificativa para misturar no mesmo balaio de gatos azeite e água é a mesma de sempre: governabilidade. Isso, sim, encheu ! Até o talo. A explosão “Marina” parece estar captando e capturando este sentimento, aquele mesmo visto nas ruas em junho e julho de 2013. Trará a messias novidade ? Governará pelo novo método de fazer política ? Qual método, cara-pálida ? Nenhum. Como dito, não há milagres. Com este tipo de povinho votando em Arrudas, Malufs e etc…pode-se esperar de tudo, até porque, por conta do perverso sistema político-eleitoral não há de fato representatividade nos parlamentos brasileiros.

    Verdade é que em meio a tantas políticos quadrilheiros rondando por aí, o PT perdeu sua identidade ao realizar os tais pactos com o “diabo”. Recuperar é possível ? Não sei, não tenho bola de cristal, mas, sinceramente, nem sei se isso eles querem. Governabilidade nesse diapasão tornou-se sinônimo de coadunação, cooptação, achaque, extorsão, e tantos outros. Dirão a mim os críticos : “aponte uma solução”. Não tenho, mas, convivendo com essa horda de canalhas rotineiramente por conta de minha profissão, posso dizer sem medo: Alguma mudança efetiva há de ocorrer, pois, o povo é barril de pólvora, faltando os rastilhos.

    Por estes argumentos gostaria imensamente que o autor explicitasse de modo claro esse “contra tudo que está aí”. O tudo que aí está são essas quadrilhas extorquindo governos e legislando. O tudo que aí está é em nome da governança sem sobressaltos abaixar-se, curvar-se, entregar-se até mostrarem os fundilhos das vestes. O tudo que aí está é ver a sombra do PT distante do que um dia foi. O tudo que aí está é aturar com enjoos e vômitos as velhas hienas da política mais rasteira deste país na base de sustentação deste governo. Isso talvez explique mesmo o fenômeno “Marina”, a messias. Sinceramente não vejo muita diferença, isso pelo que cerca a candidata.  A messias não explica como providenciará as reformas urgentes e necessárias(política-eleitoral-tributária-penal,etc.)- porém, pelo sentimento de “basta” que anda rondando as mentes coletivamente talvez fosse a hora de experimentar esta terceira via. Nem que fosse pra se arrepender depois, ou, não, supreender-se. Eu sei que o que aí está, CANSOU ! E mais interessante é que na mídia, da direita à esquerda, dos conservadores aos blogueiros, todos estão contra a messias. Incrível, não é ?

    1. Carlos,
      diante do que você

      Carlos,

      diante do que você descreve, temos duas alternativas:

      a) inventar um teste de DNA capaz de identificar, de forma inequívoca, indivíduos cuja natureza os torne incorruptíveis. Exigir, por lei, de todos os candidatos a cargos públicos, no Brasil, um atestado infalsificável de que são portadores desse DNA.

      Já que esse tipo de teste não existe, só nos resta a alternativa

      b) fazer uma Reforma Política que torne, senão impossível, muito mais difícil fazer da política um festival de patifarias, roubalheiras e subornos.

      Pergunto: quem são os partidos e os políticos realmente comprometidos com uma Reforma Política desse tipo no Brasil?

      Pesquise e depois me diga quais as suas conclusões.

      Marina Silva surfa na onda da indignação com a política, apresenta-se como portadora do DNA dos “bons”, mas tem sonegadores públicos e notórios como patronos  de sua candidatura.

      Sabia que, no Brasil, desvia-se muito mais dinheiro público pela sonegação do que pela corrupção?

      Marina Silva é uma mistificadora oportunista. 

       

       

       

       

      1. Centelha…

        e depois do blá, blá, blá do Carlos, agente descobre que ele é eleitor do PEZÃO, candidato do Sérgio Cabral. Vá entender! Ele não deve estar fazendo um bom trabalho na PCERJ, só isso explica o voto para governador.

        1. Aí não!

          Nãooooo!

          Se for verdade o que diz – de onde você tirou essa conclusão, será? – não dá pra entender o desabafo do cara…

          Sacanagem, dei a maior atençao pro texto dele…

          Aqui no Rio, PMDB nunca mais.

          Vou de Tarcisio, Lindeberg, ou até Crivella, mas PézãoMDB não. 

          1. NUNCA !

            Luis, grato por sua atenção. Eleitor de Pezão, NUNCA ! Não sei de onde tiraram isso. Participei de negociações salariais com este senhor para minha categoria, nada mais.

    2. Voto o melhor possível

      Caro Carlos, entendo a sua indignação, porem sendo mais velho do que voce,  tendo visto situações políticas desde a morte de Getulio Vargas até os dias de hoje, busco votar no que existe de melhor, pois as outras opções são muito piores.

      Busco votar no que conheço, pois o desconhecido, como a Marina, jamais deu certo, pois embute sempre uma farsa política, um truque escondido, uma situação de dificil saída. Neste ponto o programa de Marina sequer esconde o que pretende, que é a privatização do Banco Central aos interesses dos grandes banco, liderados pelo ITAÚ. Não esconde o desejo das privatizações, como da Petrobras, o que acontecerá depois de deixá-la em situação de ficticia insolvencia e as venda a preço de bananas, como feito pela Vale do Rio Doce.

      Vamos deixar uma coisa clara: O PROBLEMA PRINCIPAL DOS GRUPOS DE DOMINIO É DE COMO METER A MÃO NO “GRANDE DINHEIRO”! Estes grandes lucros advirão da Selic alta, dos impostos baixos nas suas operações, regras livres para fazerem o que quizerem, das privatizações e cartelização da economia. Deixarão aos políticos que voce cita, as rebarbas das comissões dos negócios menores, as propinas, as canalhices visíveis e ilegais e outras tramóias. Para o grande golpe não existirá a ilegalidade (e sim a imoralidade), pois todos ele será LEGAL, SEM POSSIBILIDADE DE PUNIÇÕES, OU POSSIBILIDADES DE RETROAÇÕES DO FEITO. SERÁ COMO OS XERIFES DO VELHO OESTE AMERICANO:  MATARÃO EM NOME DA LEI! Os pilatras politicos deverão apóia-los pois serão sempre culpados de atos ilegais.

      Como membro da polícia judiciária, voce já viu algum crime documentado, de grandes banqueiros/financistas,  que vão para frente na sua apuração? Não verá nunca, pois serão abortados inclisive pelo STF, como o Gilmar fez no caso do DD.

      Votar no desconhecido, principalmente vendido pelos representantes da mídia e grandes grupos, será igual aos citado Jânio e Collor.

      Lembrar tambem que esta constituição que dispomos, foi votoada com controle do s governos militares e para torná-la eficiente para o que voce quer, teria que ser alterada.

       No momento só vejo a Dilma e o PT desejando fazer isto.

  14. Importante declaração de

    Importante declaração de Jorge Furtado, um cara muito repeitado no meio cinematográfico, por seu talento e suas posições políticas progressistas.

    Cumprimentos!  

  15. Obrigado

    Esse texto é bom para ateus, gays, umbanda/candomblé, espíritas, quaisquer minorias de raça, orientação sexual ou religião, que inexplicavelmente pensam em votar numa lorpa vazia e incoerente cujo código de programa de governo é uma bíblia com capinha azul e laranja, sob um xale do Greenpeace e um óculos do Itaú. Aquela que mudou um programa de governo após apenas 4 tweets de um pastor evangélico. Boa sorte, alienados.

  16.  Voto com o Partido dos

     Voto com o Partido dos Trabalhadores. Sobretudo pelo esforço e sabedoria, de, mesmo aos trancos e barrancos, vem conseguindo implementar políticas para conduzir o Brasil no rumo, e superar as obscenas desigualdades sociais. Muito foi conseguido até aqui. No entanto, falta muito por fazer e não seria agora, hora para vacilar com as falácias da “alternância de poder” fadiga de material, e outras baboseiras do genero.

    Tal como a surrada cantilena da Bispa Marina com o “novo jeito de fazer política. Demagogia sem vergonha, própria de políticos ocos, de feitio messiânico. Por certo, imaginam ser possível governar substituindo a Constituição Federal pelo Velho Testamento da bíblia, ou por um crucifixo e um rosário.

    Sabe-se, que não é nada disso, por trás do discurso/prédicas desses vendilhões espertos. Discimulados pela retórica pastoril-mercantil a jogada é outra.. O próprio Homem de cujo nome fazem uso indevido. Já expulsou os ancestrais dos picaretas, vendilhões, por detrás dos balcões de negociar com a fé,  à chicotadas. Esta senhora e seu guru malafaia. Se negociam com a fé, imagine o que fariam no Alvorada.

    Orlando

  17. Vota em Marina o cidadão

    Vota em Marina o cidadão brasileiro intoxicado pela mídia e sem a mínima capacidade de discernimento. Mudar por mudar.

      1. ironias

        É a peto-dialética em ação… A arte de dar o dito e redito pelo não dito e botar um ovo em pé sem nem mesmo amassar a casca.

        Coisa deveras enviesada.

        Fraga e Fonseca, aproveitando a oportunidade, por favor, quebrem o galho e me digam o que Dilma, no tempo de ministra, andando lá por Bruxelas, quis dizer com a fala abaixo.

        “O meio-ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável. E isso significa que é uma ameaça pro futuro do nosso planeta e dos nossos países.”

        Decerto trata-se de alguma ironia que se furta ao meu entendimento.

        1. Desonestidade intelectual, e

          Desonestidade intelectual, e não ironia, é postar uma frase errada (ato falho) de Dilma como se fosse sua posição. No caso, foi um lapso e você sabe bem disso, seu  Agincour… Segue o link para provar o que digo, coisa que você não fez. O fato de eu discordar em muita coisa do governo Dilma (inclusive de sua posição quanto a questões ambientais) não me impede de apoiá-la, “contra tudo que esta aí” na roda eleitoral…

          http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1416123-17816,00-DILMA+ERRA+E+AFIRMA+QUE+MEIO+AMBIENTE+E+AMEACA+AO+DESENVOLVIMENTO+SUSTENTAV.html

    1. A ironia é contraditória, meu

      A ironia é contraditória, meu caro. E o cineasta é um mestre da ironia, conforme você pode comprovar pelo curta Ilha das Flores, que postei acima.

  18. E eu voto em Dilma porque não

    E eu voto em Dilma porque não vi, e não vejo, em nenhum candidto uma proposta de suceder o novo governo respeitando tudo que já se fez em prol da igualdade de direitos, de atenção ao pobres e necessitados. De um lado, uma candidata que se une ao que existe de pior para todos nós, e de outro, o candidato que já provou não ter sequer compostura para se comportar dignamente na Zona sul do Rio. Ruim com dilma, pior, mil vezes, com os seus dois adversários pelo muito que estamos vendo e ouvindo.

  19. Acho que alguns não

    Acho que alguns não entenderam o que o cineasta quis dizer “contra tudo isso que está aí”, primeiro fez uma comparação com as manifestação de junho, que uma parte da elite dizia que era contra tudo isso que está aí, segundo, que o país apesar ter avançado muito socialmente, ainda precisa de um esforço maior para consolidar e aumentar os ganhos de parte da população menos assistida, diminuindo a tremenda desigualdade social.

    O país vai precisar ainda, por 2 ou 3 mandatos de governos populares, que continuem olhando o social com prioridade, talvez, após a consolidação dessas conquistas e sua ampliação, talvez, apenas talvez, o mercado possa assumir o controle, como foi feito no passado recente.

  20. Quando vi o curta Ilha das

    Quando vi o curta Ilha das Flores, em 1989, época difícil do difícil cinema brasileiro, percebi que nem tudo estava perdido, nessa área.  Por esse filme, dava pra perceber sensos crítico e estético “altamente desenvolvidos”, na mesma medida de sua ironia política inteligente. Pequena obra-prima, digna de outra, em outro diapasão: A velha a fiar, do grande Humberto Mauro.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=MRdByIldZb4%5D

     

    1. quando vi o curta ilha das flores

      enquanto isso o pobre jose genoino encontra-se preso pelo dominio do fato,enquanto uma peixaria é dona de jato,enquanto a marina e o barbosa Joaquim,ganham fortunas em palestras,enquanto o paloci foi obrigado a sair do governo porque dava palestras,enquanto um goleiro sente-se ofendido ao ser xingado de macacos que nao tem nada com isso e dao fruta fresca pra seus filhos em qualquer floresta do planeta,enquanto ningum fica ofendidos com a ofensa dirigida aos macacos que nao tem direito a resposta por tamanha comparaçao imoral,enquanto tudo raquitico e minusculo,enqiuanto dona dilma é bonbardeada dia e noite enquanto o melhor governo da historia realizado pelo Pt sofre de autismo enquanto ninguem controla a boa informaçao desse salvelindo enquanto………….

  21. Meus Motivos

    Nassif: meus motivos são mais simples e menos intelectuais que o do Jorge Furtado. Não envolvem os conceitos teóricos dos grandes pensadores sociais e políticos, nem a visão fatalista dos messias religiosos-politiqueiros, que mais pensam no que vão lucrar no comércio eclesiástico que a preocupação de salvar almas. É um voto despido de vaidades e ambições, que não o bem estar do meu Povo e do meu Pais.

    Vivi os “anos de chumbo”, e a partir dele traço um breve esboço histórico, após sua derrocada.

    Vi os conchavos que empossaram o vice de um presidente que não chegou a assumir. Uma espécie de “Viuva Porcina”, a que foi sem nunca ter sido.

    Vi a era Collor, sem qualquer estrutura de governo, ser engolida pelos mesmos safados que se locupletavam com os militares.

    Vi, com algum alívio, FHC chegar ao poder, como uma esperança e que se transformou, nos dois mandatos, um aborto encefálico, cobrindo a Nação de roubalheiras como nunca se imaginara.

    Vi a chegada de Lula, recebido, até por mim, seu eleitor, com algum receio, seja pela governabilidade, seja pela possibilidade do retorno dos milicos, cujas “viúvas” estavam prenhes de anseio de golpe. E vi meu Pais e meu Povo, de pouco em pouco, tendo suas necessidades mais básicas atendidas.

    Apostaram os poderosos todas as fichas no fracasso do primeiro mandato. O governo, fazendo, com muita dificuldade, reformas e introduzindo mudanças sociais de radical importância, superou a fase.

    Vi, lá fora, e agora com júbilo, meu Pais ser levado a sério, escutado e copiado.

    Vi brotar esperança nos olhos de quem só contava com a caridade divina.

    Vi serem traçadas metas para o futuro, muito além dos mandatos. No segundo momento, alguma turbulência, com um judiciário altamente politizado, intrometendo-se, desrespeitosamente, em assuntos legislativos e executivos, sem sequer poder resolver suas mazelas intestinais.

    Vi brotar Dilma, que diziam seria um “poste” do governante que se despedia.

    Vi seu primeiro governo, nos traços do anterior, ampliar os avanços políticos e sociais, especialmente com erradicação de grande parte da miséria, de forma contundente.

    Vi a saúde dar um salto de qualidade, apesar da reação de uma minoria da classe, abutres da infelicidade dos desafortunados.

    Vi as promessas para a escola e o empenho em executar políticas necessárias para o cumprimento destas metas. O amparo aos estudantes, em todas as esferas.

    Vi poderosos rolarem, denunciados e presos por seus crimes. Vi desmantelar-se, em 10 anos, mais quadrilhas dos poderosos que nos últimos 60 anos.

    Vi o desemprego sendo derrotado. Vi a punjança econômica, quando nos tornamos credores do FMI. Vi os avanços nas indústrias e nos campos. 

    E vejo, neste momento eleitoral, os safados e calhordas rondando como hienas na carniça, prontos para dar o bote e fazer renascer seus privilégios, em detrimento aos mais necessitados.

    Por tudo e por tantas outras alegrias que vi e vivi no meu Povo, votei e votarei em Dilma, respeitando a vontade dos outros, e também com pena deles.

    PS: não sou do PT nem de qualquer agremiação política partidária. 

  22. Salve, Jorge!

     

        O meu “Salve” é um salve mesmo, no sentido que tem a palavra.  Cumprimento de entusiasmo, alegria.  Palavras deliciosas de se ler.  Já vou compartilhar no Facebook, embora saiba que poucos de meus amigos irão ler.

  23. Salve, Jorge!

     

        O meu “Salve” é um salve mesmo, no sentido que tem a palavra.  Cumprimento de entusiasmo, alegria.  Palavras deliciosas de se ler.  Já vou compartilhar no Facebook, embora saiba que poucos de meus amigos irão ler.

  24. Excelente Reflexão em meio a tantas incertezas e promessas ..

    Excelente reflexao do Jorge Futado, todos os brasilieros que se encotram seduzidos pelos discursos utopicos e com promessas dos candidatos  foleados e cobertos por inovaçoes e cometicos publicitarios, deveriam ler este artigo e buscarem na historia da democrcia brasilira o que de fato melhorou nos ultinos 12 anos de gestão do PT, e serm menos inocentes a estas propostas inovadoras que aparecem a cada progrma eleitoral, mascarada de inovação..

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