Jornal GGN – Decisão inédita da Justiça de São Paulo vai dar o que falar. A juíza Maria Gabriella Pavlopoulos Spaolonzi, da 13a Vara da Fazenda Pública da Capital, homologou o acordo firmado entre o Ministério Público do Estado de São Paulo com o Deutsche Bank, que deverá pagart US$ 20 milhões por ter movimentado valores ilícitos da família Maluf em sua agência na ilha de Jersey. Este dinheiro deverá ser investido na construção de creches. Leia a matéria do Estadão.
do Estadão
Justiça homologa acordo de banco alemão no caso Maluf
Deustche Bank vai pagar U$S 20 milhões por ter movimentado dinheiro de ex-prefeito na Ilha de Jersey
Por Fausto Macedo
Em decisão inédita, a Justiça de São Paulo homologou acordo firmado entre o Ministério Público do Estado com o Deutsche Bank que se comprometeu a pagar U$ 20 milhões por ter movimentado valores ilícitos da família Maluf em sua agência na ilha de Jersey.
Durante sua gestão na Prefeitura de São Paulo(1993/1996) Maluf desviou recursos públicos, segundo o Ministério Público, das obras da avenida Água Espraiada e do Túnel Ayrton Senna, polêmicos empreendimentos.
Em decisão de 11 páginas, a juíza Maria Gabriella Pavlopoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública da Capital, seguiu a proposta da Prefeitura que declarou formalmente interesse de investir o dinheiro pago pelo Deutsch na construção de creches.
O acordo entre a Promotoria de Defesa do Patrimônio Publico — braço do Ministério Público, que investiga a improbidade –, e o Deutsche, prevê que os U$ 20 milhões, em moeda nacional, assim serão distribuídos: U$ 18 milhões para os cofres públicos do município; u$ 1,5 milhão para os cofres do Estado U$ 200 mil em favor da 4ª Vara da Fazenda Pública para pagamento de perícias e inspeções judiciais no âmbito de duas ações de improbidade relacionadas aos desvios de verbas das obras de Maluf.
Além disso, U$S 300 mil serão depositados em favor do Fundo Estadual de Intereses Difusos de São Paulo. O acordo foi firmado pelos promotores Silvio Antônio Marques, José Carlos Blat e Cesar Dario Mariano.
O acordo foi homologado pelo Conselho Superior do Ministério Público, sob relatoria do procurador Mario Luiz Sarrubbo.
O pacto define, ainda, que com o pagamento pelo Deutsche, após 30 dias do trânsito em julgado, o Ministério Público e a Prefeitura não irão propor qualquer ação ou procedimento contra o banco ou quaisquer instituições coligadas ou pertencentes ao mesmo grupo.
A juíza assinala que o Ministério Público e o Deutsche chegaram a um consenso antes de se instalar eventual ação judicial.
” O acordo sem homologação é título extrajudicial”, escreve a magistrada. “Caso homologado torna-se título judicial. Os regimes jurídicos de cada qual são diversos. A sentença homologatoria de acordo extrajudicial produz os efeitos da coisa julgada. ”
O banco alemão se propôs a pagar 20 vezes o que ganhou com as operações da família Maluf em Jersey, ou seja, o banco ganhou U$S 1 milhão e vai pagar U$S 20 milhões de indenização.
Ela destaca que o Conselho Superior do MP já homologou o acordo e deixou expresso que, no caso concreto, a ação de improbidade que pudesse eventualmente ser promovida ” foi extirpada pela prescrição” — o mandato de Maluf na Prefeitura terminou em 31 de dezembro de 1996.
Maria Gabriella concluiu que homologou por sentença o acordo ” para que produza seus jurídicos e legais efeitos”.
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O corrupto não assume mas quem guardou dinheiro da corrupção sim
Menos ruim. Peróba neles. Este dinheiro sujo já trouxe ao menos 4 tristezas para o Paulo Maluf:
1 – Não pode sair oficialmente do país, pois a Interpol está na sua cola.
2 – Se o banco assumiu a própria culpa, qual a necessidade dele assumir?
3 – Ele e seu filho tiveram de ficar uns dias encarcerado na prisão e uma das mágoas que ele relatou é que muitos que ele considerava “amigo” nem por lá apareceu.
4 – Não só seu nome, como o de sua família ficou sujo e na dúvida, qualquer história do passado envolvendo falcatrua, a tendência é que as pessoas considerem como fato.
Que velhice miserável de um pobre homem rico.
Maluf
Senhores,
Somente para eu entender: Não existe interpol no Brasil?
PF
Pelo que imagino, quem deveria atender aos apelos da Interpol para prender Maluf é a Polícia Federal. Pois é ela que tem noticiado ter prendido pessoas que a Interpol procura.
Por exemplo:
http://www.dpf.gov.br/agencia/noticias/2014/09/policia-federal-prende-brasileiro-procurado-pela-interpol
Maluf
Acho que os paulistas deveriam prestar uma homenagem a esse senhor. Que tal um busto na Praça da Sé?
O que eles denominavam “rouba mas faz” e elegiam sempre, conseguiu escapar durante décadas de qualquer punição e foi necessário que a sua condenação viesse de um outro país. O cidadão é tão querido que, mesmo inelegível por ter a ficha suja, recebeu muitos votos nesta eleição.
Sugiro como premio a esta querida figura (dos paulistas, é claro) uma viagem ao exterior. Não se preocupem com a passagem de volta ou acomodação em hotel porque ele não vai precisar.
O banco pagou e Maluf nao
O banco pagou e Maluf nao pagou!
So em Sao Paulo mesmo…
“O banco alemão se propôs a
“O banco alemão se propôs a pagar 20 vezes o que ganhou com as operações da família Maluf em Jersey, ou seja, o banco ganhou U$S 1 milhão e vai pagar U$S 20 milhões de indenização.”
Gostaria de entender isso melhor. Quer dizer que o Banco, logo um banco, negociou para pagar uma ‘multa’ vinte vezes maior do que o lucro que teve?
Em valores atualizados não sei se os lucros foram maiores que o acordo feito. Ou, certamente, o resultado da continuação da investigação sem o acordo deveria acarretar maiores prejuízos para o banco alemão fora do Brasil.
Espero que alguém possa escrever porque o Deutsche fez esse acordo.
Que esquisofrenia. E o Maluf
Que esquisofrenia. E o Maluf Solto?
NÃO POSSO NEM OLHAR A FOTO
NÃO POSSO NEM OLHAR A FOTO DESSE CIDADÃO