Lei de Cotas atinge em 2015 meta estipulada apenas para 2016

Sugerido por Roberto São Paulo-SP 2015
 
 
Jornal GGN – Desde que entrou em vigor, a partir do ano letivo de 2013, a Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, abriu cerca de 150 mil vagas nas instituições federais de ensino superior e técnico aos candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas. Em 2013, o percentual de cotistas com esse perfil foi de 33%, aumentando para 40% em 2014, alcançando em 2015 a reserva mínima de 50% das vagas, meta prevista para 2016. No mesmo período, os estudantes negros ficaram com 17,25% das vatas, em 2013, e 21,51% em 2014. 
 
A Lei de cotas estabelece, ainda, que metade das vagas reservadas para alunos vindos de escolas públicas seja destinada aos estudantes de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. Agora a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e o Ministério da Educação discutem criar uma nova política de cotas para pós-graduação. 
 
 
 
A Lei de Cotas nas universidades completa três anos neste sábado, 29. Mas há algo mais a comemorar. As metas da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, têm sido atingidas antes mesmo do previsto pelas 128 instituições federais de ensino que participam do sistema.
 
A lei reserva no mínimo 50% das vagas das instituições federais de ensino superior e técnico para estudantes de escolas públicas, que são preenchidas por candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à presença desses grupos na população total da unidade da Federação onde fica a instituição.
 
Em 2013, o percentual de vagas para cotistas foi de 33%, índice que aumentou para 40% em 2014. Para se ter uma ideia do avanço, a meta de atingir 50% está prevista para 2016. Do percentual de 2013, os negros ficaram com 17,25%. O número subiu para 21,51% em 2014.
 
Até agora, de acordo com projeção da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a medida já abriu aproximadamente 150 mil vagas para negros.
 
A norma também garante que, das vagas reservadas a escolas públicas, metade será destinada a estudantes de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo.
 
Inclusão – A medida é resultado de uma longa mobilização dos movimentos sociais para ampliar o acesso da população negra ao ensino superior. Os números demonstram o bom andamento da política de inclusão.
 
Além das cotas, os estudantes também têm acesso a outros instrumentos oferecidos pelo Governo Federal, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que auxiliam no ingresso e na permanência em instituições privadas de ensino superior.
 
O MEC e a Seppir discutem uma política de cotas para a pós-graduação, seguindo o exemplo de experiências exitosas, como a instituição de cotas na pós-graduação criada pela Universidade Federal de Goiás (UFG).
 
Assessoria de Comunicação Social

 

Redação

9 Comentários

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  1. Soldado mata cabo em discussão sobre cotas raciais no Recife

     

    Discussão de ideias é ato muito sério. Apesar do começo infeliz da matéria,  “Uma discussão banal “, vale pelo registro.

    http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2015/08/30/interna_vidaurbana,595300/morre-cabo-atingido-por-colega-de-trabalho-enquanto-dirigia-viatura.shtml

    Morre cabo atingido por colega de trabalho enquanto dirigia viatura

     

    Thatiana Pimentel

    Larissa Rodrigues – Diario de Pernambuco

    Publicação: 30/08/2015 11:36 Atualização: 30/08/2015 12:22

    Uma discussão banal sobre cotas raciais entre dois colegas de trabalho acabou na morte de um cabo do 11º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, supostamente atingido enquanto dirigia uma viatura da Patrulha do Bairro Guabiraba/Pau Ferro por seu companheiro de plantão, o soldado Flávio Oliveira, que estava no banco de trás do mesmo veículo. O crime ocorreu por volta das 9h deste domingo, na rua João Batista de Rego Barros (que passa no meio do açude), bairro de Apipucos, zona Norte do Recife.

    Saiba mais…

    Soldado atira em cabo dentro de viatura durante discussão sobre cotas raciais

    No momento do tiro, estava ainda na viatura a soldada Thaena de Lima Lemos. Segundo informações da PM, os três haviam iniciado o plantão quando a discussão começou. Por causa do comportamento exaltado do soldado durante o debate, o cabo Adriano Batista, que se posicionava contra as cotas raciais, havia se recusado a continuar o plantão com Oliveira e estava levando a viatura de volta ao batalhão para seguir sem o soldado.

    Ao se aproximar do local, porém, o cabo Adriano foi atingido por um tiro na cabeça, deixando o carro da PM desgovernado. A viatura chegou a atingir dois veículos que passam pela via, um Fox branco e um Gol modelo antigo prateado. Os motoristas dos carros atingidos não ficaram feridos. Já o cabo Adriano Batista foi ao levado ao Hospital da Restaruação em estado grave, onde não sobreviveu as ferimentos e faleceu por volta das 9p0.

    O soldado Flávio Oliveira está detido no 11º Batalhão. O chefe do planejamento operacional do local, Luís Cláudio de Brito, adianta que o crime será investigado pela própria corporação uma vez que ocorreu dentro de uma viatura e está sendo encarado como homicídio qualificado (Artigo 205 do Código Penal Militar – motivo fútil, sem opção de defesa e prevalecendo-se o agente da situação de serviço).

    Caso seja condenado, Flávio Oliveira pode ter uma pena de 12 a 30 anos de prisão. Ainda de acordo com Brito, o soldado está há seis anos na Polícia Militar mas já foi transferido duas vezes antes de, recentemente, chegar ao 11º Batalhão. Já o cabo Adriano Batista trabalhava há dez anos na PM de Pernambuco. A soldada Thaena de Lima, que presenciou o crime, está em estado de choque, mas não ficou ferida.

     

     

  2. Só essa foto das meninas no

    Só essa foto das meninas no minhocão da Unb já vale o post. Antes elas não teriam essa oportunidade de frequentar esse lugar. O que o povo precisa é de alto estima, se sentir incluído.

    Se deixarem, o Brasil ainda pode ser um grande país com esse povo moreno arretado.

  3. E querem saber de uma

    E querem saber de uma coisa?

    rs

    O resultado SERIA EXATAMENTE OMESMO com o criterio SOCIAL

    Mas com o criterio social a demagogia não teria vez não é?

    E o movimento negro pelego não poderia ser comprado para trabalhar em prol do PT buscando votos.

    Quando se governa com vistas a interesse partidario o interessa Nacional fica no fundo da gaveta…rs

    1. só uma pequena dúvida…
      se o

      só uma pequena dúvida…

      se o resultado seria exatamente o mesmo com o critério de cota social (o que parece ser a sua defesa), e o resultado em questão é positivo, como exatamente o interesse nacional ficou “no fundo da gaveta…rs”?

        1. não, não consigo. Você

          não, não consigo. Você poderia explicar de verdade qual foi o interesse nacional que ficou na gaveta se por qualquer dos dois caminhos, segundo você, chegamos ao mesmo resultado?

          e de que idade exatamente você está falando?

    2. Prefiro milhões de vezes usar

      Prefiro milhões de vezes usar de atitudes demagógicas como essa do que a  única outra opção que resta para se ter voto:  roubar estatais para financiar campanha, embora isso seja eticamente compatível com o que mais se fez

      1. Não prefirou opção demagogica

        Não prefirou opção demagogica nenhuma…rs

        Prefiro que o governo faça sua obriação de forma republicana, e não sei de onde voce tirou a ideia que cota racial seja a unica opção…

  4. Todos os dados mostram

    Todos os dados mostram claramente cotista com rendimento acadêmico de igual para superior. Esutdo feito por pessoal da Unicamp, prova. Se apenas negro da rede pública pudesse fazer curso superior pelos próimos 47 anos, o  Brasil seria uma das maiores potências acadêmicas em 50 anos

    —————

    http://www.jornalbeiradorio.ufpa.br/novo/index.php/2012/140-edicao-108–outubro/1386-entrevista-professora-defende-desvinculacao-das-cotas

     

    http://www.jornalbeiradorio.ufpa.br/novo/index.php/2014/149-edicao-117-fevereiro-e-marco/1555-universidades-com-a-cara-do-brasil

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