Lucro da Copa das Confederações já cobriu gastos com estádios

Jornal GGN – O valor ultrapassou o montante que deverá ser gasto na construção dos 12 estádios da Copa do Mundo. Na última estimativa oficial da Fifa, divulgada em janeiro, o custo dos estádios deverá ser de R$ 8,9 bilhões.

Encomendado pelo ministério do Turismo, o levantamento mostra que o gasto de turistas nacionais durante a Copa das Confederações chegou a R$ 346 milhões, enquanto os estrangeiros desembolsaram R$ 102 milhões no País. O evento gerou ainda 303 mil vagas de trabalho, 40% nas cidades-sede e 60% em outros locais. Os números finais são ainda mais positivos: considerado o efeito multiplicador do evento, ou seja, a partir do impacto na economia para cada real investido, o total movimentado foi de R$ 20,7 bilhões.

Copa do Mundo

Com base no retorno financeiro que a Copa das Confederações deu ao Brasil, a estimativa, de acordo com o estudo da Fipe, é de que o investimento no País com a Copa do Mundo seja pelo menos três vezes maior: R$ 30 bilhões, ou 0,5% do PIB, revela reportagem do jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (7). Há expectativa também de que o País atraia um turista que gaste mais: R$ 5,5 mil, em média – enquanto em 2013 esse valor foi de R$ 4,1 mil. A previsão é que 600 mil estrangeiros passem por aqui durante o Mundial.

Redação

57 Comentários

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  1. os empresários devem estar

    os empresários devem estar com sorriso de orelha a orelha.

    já o pessoal que foi desalojado de seus lares na base da porrada para que esses lucros pudessem ser estratosféricos, já não sei tanto, devem estar se sentindo usados. Lucro baseado numa política de cidadãos de segunda classe. Isso é um projeto de país?

  2. Que vergonha… Isto é

    Que vergonha… Isto é impossível. Quem fez estas contas ?? Deve ter sido o IPEA.

    A matemática aceita tudo. Como é que 402 Milhoes gastos pelos turistas se transformao em  21 Bilhoes??????????

     

    Nassif,

    Voce que é economista não deveria colocar este tipo de post no blog, este post assassina o raciocinio lógico e é uma tremenda forçação de barra para justificar o injustificável.

    1. “Nassif,
      Voce que é

      “Nassif,

      Voce que é economista não deveria colocar este tipo de post”:

      Eh que economista comunista eh diferente…

      1. Este post denigre a imagem do

        Este post denigre a imagem do blog. Acho que Nassif anda muito ocupado e tudo que saí no GGN vem para o blog sem filtro. Este post mais parece uma passagem biblica ” a multiplicação dos paes” .

        1. Outro palpite infeliz
          A FIPE é uma instituição acadêmica de referência em modelagem macroeconômica, com reputação construída através e independentemente de vários governos de diferentes orientações. Os estudos que geraram as estimativas apresentadas no “post” utilizam
          métodos e técnicas amplamente empregados e aceitos nos meios profissionais do ramo. Não é “chutometria” nem maquiagem irresponsável de números. Fazer críticas desqualificantes sobre uma questão desta natureza sem demonstrar um mínimo de qualificação especializada é muita irresponsabilidade.

          1. Meu caro
             
            Vc está

            Meu caro

             

            Vc está maluco….

            Quando é que 400 milhoes geram indiretos de 20 bilhoes??????????? Ta doido meu caro.

             

            20 bilhoes são 50 vezes 400 milhoes. Isto nunca existiu. Um gasto direto 400 milhoes  nunca irá girar um valor de 20 bilhoes. Qualquer pessoa de bom senso enxerga a grande distorção. Ainda mais na copa das confederações…. Fraquissima.

             

          2. Você é quem se engana

            Você está falando apenas dos gastos dos turistas (mais de 400 milhões). Os investimentos públicos e privados, que respondem pela maior parte dos impactos gerados no PIB, somam 9,2 bilhões de reais. E tem ainda os impactos dos gastos do comitê gestor, que são menores mas também entram na conta.Ver a respeito o link abaixo.

            http://pt.slideshare.net/BlogDoPlanalto/apresentacao-confederacoes-v04

            Outra coisa é que se alguém estivesse maluco, e não estão, seriam os responsáveis pelo estudo (e não eu).

          3. O IPEA tbme era até trocar as

            O IPEA tbme era até trocar as tais planilhas.

             

            Tá tudo dominado….

          4. Dominado por quem?

            Seria desnecessário responder a esta bobagem, mas a FIPE é ligada à USP: portanto, se estivesse dominada por alguém seria pelos tucanos. E para que eles, no domínio malévolo da fabricação de números, distorceriam resultados a favor do atual governo federal? Cada uma ….

    2. Vergonha?
      Vergonha é ficar dando palpites sobre assunto que desconhece inteiramente, apenas para fazer marola em fla-flu politiqueiro. Você sabe o que é análise insumo-produto? Você sabe o que é modelo de equilíbrio geral computável? A julgar pelo seu comentário você ignora estes métodos, cujo conhecimento seria o mínimo exigido para questionar os resultados destas estimativas, feitas com base nestas ferramentas. Vai se informar antes de pagar o mico de criticar o que não conhece: aqui neste blog o nível de informação exigido é alto …

      1. Se o modo ironia não estava

        Se o modo ironia não estava ligado, e se realmente você entendo do riscado, então, por favor me esclareça, pois como postei acima, não desceu.

        1. Não cabe

          Prezado.

          Acreditando na sinceridade de seu pedido de esclarecimento, sinto não ser cabível atendê-lo em detalhe aqui, pois isto exigiria a redação de algo como um artigo de vulgarização da ciência de modo a tentar “trocar em miúdos” um assunto de substancial complexidade.

          Por alto, informo que se trata de avaliar os efeitos diretos, indiretos e induzidos do aumento do nível de atividade econômica nos setores de construção civil, serviços em geral e especificamento o turismo, em decorrência dos investimentos públicos e privados em obras (estádios e infraestrutura urbana), dos gastos administrativos (comitê organizador) e dos gastos dos turistas que compareceram ao evento.

          Suponho (pelos textos que li) que tenham sido utilizados para isto métodos de análise insumo-produto, especialmente modelos de equilíbrio geral computável (a jugar pela expertise da FIPE-USP nestes modelos), que são capazes de avaliar a dispersão em sucessivos graus (diretos, indiretos de primeira ordem, segunda ordem, etc.) de efeitos econômicos ao longo de toda a cadeia produtiva. Os dados básicos utilizados nestes modelos são, além dos mencionados gastos, os coeficientes de relações intersetoriais – estimados periodicamente em pesquisas realizadas pelo IBGE – e dados primários complementares (neste caso, foram entrevistados 17 mil turistas nas cidades-sede durante o período de realização dos jogos). Estes métodos e dados são então combinados em ambiente computacional adequado (hardware e software) para obtenção dos resultados.

          Vale ressaltar que os resultados devem ser interpretados como efeito instantâneo, ou seja, como montantes imediatamente decorrentes dos vetores de aumento do nível de atividade nos setores envolvidos. Isto é, não são valores que se repetem em fluxos anuais após o evento, se esgotando após apenas uma “rodada” de dispersão dos efeitos na economia.

          No mais, vale esclarecer que a FIPE é a Fundação Instituto de Pesquisas da USP, instituição notoriamente acreditada em análise macroeconômica, particularmente nestas modelagens insumo-produto – frequentemente empregadas para estimativas de efeitos setoriais e/ou regionais de planos, programas e projetos. E esta reputação não é de agora: foi conquistada ao logo de muitos anos de formação acadêmica e trabalho de seus professores-doutores, que de forma alguma iriam arriscar suas reputações em aventuras de fabricação ou maquiagem de números sob encomenda de qualquer governo de plantão.

          Espero ter ajudado.

          1. Evidentemente que não entendi

            Evidentemente que não entendi seu arazoado, mas vou me permetir concluir que todas as Copas e Olimpíadas já realizadas deram lucro, seja lá onde foram realizadas e quando.

            E aproveitando, se precisar de um esclarecimento em Física, vou tentar ser mais claro.

          2. Lamento

            O assunto é meio árido mesmo, além de enrolado. Deve haver uma maneira simples de explicar (sempre há …) mas pelo jeito não consegui encontrá-la (em minha defesa vêm o pouco espaço e tempo disponível para isto na vida e aqui no blog). No entanto, pode acreditar que me esforcei. Pode deixar que se eu precisar de um esclarecimento em física e você tentar me ajudar irei apreciar sua esforço e, caso não consiga entender nem assim, paciência … pelo menos tentamos.

            Outra coisa. É apressado concluir com base nos estudos da FIPE e outros do gênero que todas as grandes competições esportivas geram mais benefícios econômicos e sociais do que custos (prefiro definir assim, pois “lucro” é uma grandeza própria da economia empresarial privada e não explica bem o resultado econômico de um acontecimento de tão expressiva dimensão pública). É até mesmo apressado concluir que a Copa das Confederações, de que aqui tratamos, é atrativa em termos de comparação de benefícios e custos sociais e econômicos. Para se chegar (ou não) a esta conclusão seria necessário considerar adicionalmente que os estádios e demais infraestruturas construídas não só constinuarão implicando em custos de operação e manutenção ao longo de décadas como continuarão gerando benefícios econômicos e sociais neste mesmo período. Isto tudo teria que ser adequadamente monetarizado (expresso em termos monetários, mesmo quando estiverem envolvidas grandezas qualitativas de difícil valoração) e comparado. Mais uma vez, estudos especializados seriam requeridos, a respeito dos quais uma nova e longa história teria que ser contada ….

            O que eu tentei com a descrição que te fiz foi dar uma idéia de como se chegou aos resultados divulgados pela FIPE. No entanto tais resultados, como a esta altura você já percebeu, não esgotam a discussão sobre a viabilidade econômica e social da política governamental de sediar esta ou aquela grande competição esportiva.

            Aprofundar esta discussão seria um desafio teórico e técnico muito interessante, que eu teria grande apetite em enfrentar – é claro que fazendo parte de uma equipe multidisciplinar adequadamente composta. Contudo, infelizmente a probalilidade de que isto venha a acontecer é mínima, quase nula …

             

             

  3. Eu sou leigo em

    Eu sou leigo em contabilidade, mas, sinto muito, a manchete não desce. E mesmo se descer, quanto desse lucro foi para os gastos com os estádios. Ou sendo mais claro, quanto deste montante voltou para o tesouro? Uma coisa é lucro para empresário, outra é cobrir os custos- ou estou totalmente errado?

    1. “…quanto deste montante

      “…quanto deste montante voltou para o tesouro?”

      Suponho que, primeiramente, via arrecadação tributária (nas três esferas, aliás) causada pela movimentação econômica. Depois via pagamento dos empréstimos, empréstimos, não doações.

  4. Copa 2014

    Nassif,

    A previsão inicial de custo para a Copa 2014 era, em 2010, de R$ 28 bi, que corrigido chega a algo próximo de R$ 36 bilhões. Acredito que este montante pode não ser alcançado.

    Como se vê, a Copa 2014 será baratíssima $$$, pois o custo total equivale ao pagamento de menos de dois meses de juros prá banca, rubrica que significa dinheirão jogado fora, isto há anos e sem que ninguém reclame. 

    1. Alfredo
      Voce faz uma tremenda

      Alfredo

      Voce faz uma tremenda confusão… Mistura juros com gastos na copa.

      Os juros no Brasil são altos porque o governo precisa financiar seus déficits. Se o governo parar de emitir títulos e cuidar das contas públicas os juros irão para um valor civilizado. Aliás a copa piora a questão dos juros, pois com certeza o BNDES está atolado até o pescoço nestes financiamentos e para injetar dinheiro no BNDES o governo emite títulos e para atrair capital o que o governo faz ……. paga juros altos….. é a vida.

       

      SDS

      1. confusão dobrada

        Carlos

        É vc quem faz confusão… Mistura lucro da copa com propaganda doutrinária

        O déficit brasileiro corresponde a 33% do pib , ou seja, o valor da divida pública liquida. Uma das menores do mundo. Os juros vem sendo mantidos artificialmente elevados porque o Brasil entrou numa armadilha doutrinária com elevado custo politico para ser desarmada. Misturar lucro da copa do mundo com aumento dos juros mais BNDES é uma salada sem pé nem cabeça.  O BNDES nada tem haver com o aumento de juros que tem sido elevados como desculpa para abaixar a inflação .

        1. Marcelo
           
          Vc tem razao

          Marcelo

           

          Vc tem razao parcialmente. O governo utiliza os juros para controle da inflação mas tambem utiliza os juros para atrair dolares e tentar manter as contas em dia. Para determinação da entrada de dólares um dos itens a ser considerado é o risco do investimento e este fato está fortemente ligado ao nível de endividamento e da necessidade de cobrir déficits.

           

          1. Brasil não tem poupança

            Caro Carlos, justificasse um juros mais elevado no Brasil devido ao baixo valor da poupança interna. Mas não juros escorchantes.

            Com relação ao endividamento e aos deficits insisto que o Brasil está entre os paises de contas mais saudáveis no mundo. Sugiro que faça uma pesquisa isenta, longe das propagandas midiáticas ideologicas.

      2. Confusão

        carlos batista,

        À primeira vista você dá a impressçao de não saber ler, mas não é bem isto.

        A sua conclusão quannto à necessidade de juros parece equivocada, assim como parece equivocada a sua opinião a respeito da Petrobras, acontece que não existe equívoco, pois o que você gosta mesmo é de tergiversar,

        Quando você chega ao ponto de questionar o blogueiro sobre isto ou aquilo, percebe-se que você ainda não comprrende.o modo disto aqui funcionar.

        Um abraço

          1. PETROBRAS

            Lucinei,

            Não sei a opinião do educado comentarista batista a respeito do BNDES, mas sei qual é a respeito da Petrobras, em minha opinião um belo de um samba do louro doido.

            Por ele, a petroleira não chega até o final do ano, ou seja, é o típico “oposicionista caso perdido”. 

            Um abraço 

  5. desenhando para os discípulos de São Tomé

    Copa das Confederações rendeu R$ 9,7 bilhões ao PIB

    Estudo do Ministério do Turismo revela que evento movimentou R$ 20,7 bilhões nas cidades-sede e gerou o equivalente a 303 mil empregos em todo o país

    07/04/2014

    O Ministério do Turismo divulga nesta segunda-feira (7) um estudo sobre o impacto econômico da Copa das Confederações. O resultado revela a movimentação financeira no período, o reflexo no PIB e na geração de empregos, além de oferecer insumos para projeções sobre a Copa do Mundo.

    De acordo com a pesquisa, realizada por meio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), o torneio gerou um movimento de R$ 20,7 bilhões, sendo R$ 11 bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local e de investimentos privados e públicos e outros R$ 9,7 bilhões como renda acrescentada ao PIB brasileiro. A expectativa é de que a Copa do Mundo movimente três vezes esse valor.

    Dos R$ 9,7 bilhões, 58% ficaram nas cidades-sede e 42% foram distribuídos pelo restante do país. “O resultado mostra que o impacto do torneio não se restringe aos locais onde são realizados os jogos. Eles têm impacto em todo o Brasil”, afirma o ministro do Turismo, Vinicius Lages.

    O estudo analisa os impactos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na economia. Como base para o cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados em infraestrutura (R$ 9,1 bilhões), dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346 milhões) e estrangeiros (R$ 102 milhões) e dos investimentos do Comitê Organizador Local (COL) no evento (R$ 311 milhões). Desses valores, obteve-se o efeito multiplicador na cadeia produtiva.

    Por fim, mediu-se o impacto da Copa das Confederações na geração de empregos. Foi criado o equivalente a 303 mil vagas, considerando o conceito “equivalente-homem-ano”. Isso não significa que a mesma quantidade de novos empregos foi necessariamente criada. Parte dessa demanda por novos empregados pode ter sido suprida por horas extras, ou simplesmente, com o melhor aproveitamento dos empregados atuais. Desse total, 60% estão nas cidades-sede e 40% no restante do país.

    O Rio de Janeiro foi a cidade com a maior movimentação financeira entre as seis sedes (R$ 6 bilhões), o que significa R$ 2,8 bilhões de acréscimo ao PIB da capital. Registrou, também, a maior geração de empregos (59 mil) entre as sedes da Copa. Juntos, turistas brasileiros e estrangeiros gastaram, no Rio, R$ 117 milhões.

    Para a pesquisa, foram ouvidas 17 mil pessoas e analisados os gastos e investimentos para a realização do evento. Os investimentos feitos até a Copa das Confederações representam 77% do total previsto para as seis sedes do torneio de 2013 e 36% do total projetado para as 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Os dados são baseados na versão de abril de 2013 da Matriz de Responsabilidades da Copa.

  6. Parabens, Nassif; continue

    Parabens, Nassif; continue desnudando os mistificadores e derrotistas.  Enquanto vc põe o dedo na ferida, êles enfiam o deles no próprio rabo. Morri de rir assistindo um deles, no seu blog, tirando a cueca pela cabeça.

  7. NÃO, Lucas. Projeto de país é

    NÃO, Lucas. Projeto de país é depender do fmi, é ser devedor eterno, é ser dependente, colônia, ter materia prima roubada por estrangeiros e muita gente morrendo de fome!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Parece que esse é o sonho de todo psolista e fernandista.

  8. Só aposta quem pensa grande

    Copa do mundo e olimpiadas, duas apostas arriscadas do Lula. Com esta noticia os anti (anti corinthianos, anti petistas, anti Lula) a turma da oposição e o pessoal que gosta pensar pequenininho vai dormir com dor de cabeça.  

  9. Os numeros não tem a minima

    Os numeros não tem a minima logica. Gastos não são equivalente a “”lucro””. Nenhum numero bate com outro..

    É uma estorinha para leigos, de porta de padaria para baixo.

    1. Quem é leigo?

      Leigo, no caso, é você, AA. Não estou aqui para dar luz a cego, mas dê uma lida no esclarecimento que prestei abaixo a um comentarista (Evandro Condé de Lima) sinceramente interessado em saber mais sobre o tema para ver se você pensa duas vezes antes de tentar desqualificar algo que você desconhece por completo. Volta para a diplomacia e a história militar, André: lá você tem algo de útil para contribuir.

      Ah, sim… a propósito, quero concordar com o espanto causado em outros comentaristas do blog pela ambiguidade do seu comportamento aqui. É realmente inacreditável que possam coexistir na mesma pessoa o conservadorzão bem informado de um dia e o truculento boquirroto estilo troll que surge no dia seguinte. Definitivamente não parecem a mesma pessoa.

  10. O Eike não explicaria

    O Eike não explicaria melhor! 

    A Copa é um sucesso, só falta combinar com o PIBinho…

    Esse artigo é um exemplo clássico de vergonha alheia, mais um do inépto governo “Posta” do Lula (feminino de Poste do Molusco).

    Continue assim Dilma que o PT perdará o governo, mesmo contando com uma oposição tão mediocre.

     

     

    1. Poste ou Posta

      Sendo poste ou posta a tristeza de voces é que ela vai ganhar a eleição e vai ficar mais 4 anos. E  PIBINHO era o da época do FHC, cerca de 500 bilhões de reais, o atual de cerca de  2.5 TRILHÕES DE REAIS é PIBÃO MESMO!

      1. O ódio não é bom conselheiro

        O ódio não é bom conselheiro.

        Esses odiadores do pt, pt, pt, do Lula e da Dilma não vão entender nunca que o Brasil com  “eles” cresceu menos sobre menos, mas o Brasil com o pessoal do pt, pt, pt, do Lula e da Dilma cresceu mais sobre mais.

        Eles falavam das “crises” financeiras internacionais. Se estivessem no comando diante da maior crise dos últimos 80 anos seríamos hoje piores do que uma imensa espanha ou um gigantesco portugal; sem emprego, salário, direitos sociais e trabalhistas, previdência, assistência social, etc., etc. e etc.

        1. “Eles falavam das “crises”

          “Eles falavam das “crises” financeiras internacionais”. 

          As crises que vc fala atingiram os países emergentes, a de 2009 foram os desenvolvidos, podemos ver isso facil na comparação com os paises que foram atingidos com a crise de 1998 por exemplo, europa e EUA não tomaram conhecimento do que aconteceu, ao passo que os paises emergentes sentiram muito esta crise, a própria Russia para começar.

          A evolução do PIB mundial foi pequeno na decada de 1990, mas a partir de 2000 com o protagonismo Chinês o incremento do PIB mundial foi muito maior que o do periodo anterior ate a queda causada pela crise de 2009.

           

          1. Eles falavam, sim, das crises

            Eles falavam, sim, das crises internacionais. Tudo era culpa da “crise internacional”.

            “A evolução do PIB mundial foi pequeno na decada de 1990” por causa das simplificações ideologicas que grassaram no período (que querem trazer de volta)

            A China vem mantendo crescimento, vamos dizer, “chinês” há bastante tempo. Hoje é que cresce percentualmente menos entre outras razões porque seu tamanho é maior.

      2. PIB 2014

        Julião,

        O PIB atingiu 4,8 trilhões de reais ao final de 2013, cravando um crescimento anual de 2,3%, o segundo mais relevante entre as maiores economias – não deve ser levado em consideração o resultado de países como o Chile, Costa Rica e diversos outros que cabem dentro do Estado de Sergipe.

        Somente um doido varrido é capaz de trazer prá discussão comparação de resultados econômicos, ou melhor, qualquer resultado entre governo federal antes e de depois de 2002.

        Quem lê os comentários deste post fica triste, em função da expresiva quantidade de bobagens, parecendo mesmo que saíram do Pinel, tal a salada conceitual.

        Um abraço

         

         

    2. Estamos todos impressionados

      Estamos todos impressionados com a força e inteligência dos seus argumentos!!!  Nos convenceu a todos! Vamos demitir todos os economistas, sociólogos e estatísticos da  FIPE e passar a segui-lo!! E essa de “Posta”?? Cara, você é genial!!

  11. É difícil mesmo…

    Este post é fake.

    Como em um evento pífio como a Copa das Confederações movimentou um montante de 20 bilhões.

    Impossível, conta outra. 

  12. Se esses eventos são tão

    Se esses eventos são tão deficitários e desimportantes para o país, por que a disputa para sediá-los é acirrada?

    Alemanha, EUA , França, Rússia, até a China,  já sediaram.

    Será que por lá tivemos uma campanha tão negativa e sórdida?

  13. Essa turma fez a mesma conta

    Essa turma fez a mesma conta do Pan 2007. 

    Pan 2007 foi aquele megaevento que deixou vários legados esportivos para o Rio de Janeiro, e que serão reaproveitados nas Olimpíadas de 2016, sem custo algum. Afinal estão todos muito bem conservados e utilizados pela população do entorno.

    Então, pelas contas da turma, o Pan 2007 custou pouco mais de 3 bilhões de reais mas gerou impacto de mais de 10 bilhões.

    Página 198:

    https://i3gov.planejamento.gov.br/balanco/2%20-%20CIDADANIA%20E%20INCLUSAO%20SOCIAL/7%20-%20Esporte/1%20-%20Documentos/Pan%20e%20Parapanamericano/BGF%20-%20Jogos%20Pan%20e%20Parapanamericanos%202007%20-%20Presta%E7%E3o%20de%20contas%20do%20Governo%20Federal%20-%20Volume%201.pdf

    Que legal, né?

  14. Vou tentar explicar …

    Não vai funcionar eu sei,  mas é só para desopilar…

    Copa do Mundo não é “estádio”. Estádio é onde acontece a Copa.

    Os torcedores brasileiros e estrangeiros não caem de paraquedas dentro do estádio e começam a assistir os jogos.

    Eles antes compram camisas, bandeiras, bonés. Eles viajam de avião, helicóptero, ônibus, taxis ou carro. Hospedam-se em hotéis, alugam casas, carros. Comem e bebem em restaurantes, bares. Divertem-se em boates. Vão aos passeios, à praia, museus, teatro, shows, cinema. Consomem, consomem, consomem.

    Para isso, tem que ter gente trabalhando. Gente produzindo. Gente criando. Gente faturando.

    É mais ou menos isso. Entenderam? 

    Ou vocês são como o pessoal do “fundão” e vão ficar de recuperação de novo? …

    1. Vão ficar de recuperação de

      Vão ficar de recuperação de novo, de novo e de novo. São “valentes guerreiros”.

      … E ainda vão participar das manifestações do “não vai ter copa”, mesmo depois de estar tudo contratado, assinado, carimbado “se quiser voar”…

  15. Eu sou leigo no assunto.

    Eu sou leigo no assunto. Alguém poderia explicar como 448 milhões de reais se tornaram 20 bilhões de reais?

    Obrigado.

    1. Nada? Ninguém?
       
      Eu queria

      Nada? Ninguém?

       

      Eu queria uma explicação mais tangível. Como chegarem nesse número?

      Não algo genérico como: “Para isso, tem que ter gente trabalhando. Gente produzindo. Gente criando. Gente faturando.”

       

       

    2. Tentando esclarecer

      Por alto, trata-se de uma avaliação dos efeitos diretos, indiretos e induzidos do aumento do nível de atividade econômica nos setores de construção civil, serviços em geral e especificamento o turismo, em decorrência dos investimentos públicos e privados em obras (estádios e infraestrutura urbana – R$ 9,2 bilões), dos gastos administrativos (comitê organizador) e dos gastos dos turistas que compareceram ao evento (estes últimos são os tais 400 e tantos milhões) . O total destes dispêndios é da ordem de R$ 11 bilhões. A soma a este valor dos efeitos gerados sobre o PIB (R$ 9,7 bilhões) é que forma os tais 21 bilhões de “movimentação financeira”. O uso pelos autores do estudo deste conceito nada comum (movimentação financeira) para o fluxo agregado de recursos mobilizado pelo evento é uma das causas da dificuldade de entendimento por parte de muitas pessoas. A outra causa é a escolha infeliz no título do post da palavra “lucro”, cujo significado no senso comum é o de resultado financeiro (receitas menos custos), o que leva naturalmente as pessoas a pensar que este seria o ganho econômico líquido associado à competição. Não sendo este o caso do tal “movimento financeiro”, gerou-se o mal entendido.

      Para maiores informações, ver http://www.slideshare.net/fullscreen/BlogDoPlanalto/apresentacao-confederacoes-v04/1

      Feitos estes esclarecimentos iniciais, resta saber um pouco mais sobre as estimativas de impacto destes gastos no PIB. Por experiência, suponho que tenham sido utilizados para esta avaliação métodos de análise insumo-produto, especialmente modelos de equilíbrio geral computável (a jugar pela expertise da FIPE-USP nestes modelos), que são capazes de avaliar a dispersão em sucessivos graus (diretos, indiretos de primeira ordem, segunda ordem, etc.) de efeitos econômicos ao longo de toda a cadeia produtiva. Os dados utilizados nestes modelos são, além dos mencionados gastos, os coeficientes de relações intersetoriais – estimados periodicamente em pesquisas realizadas pelo IBGE – e dados primários complementares (neste caso, foram entrevistados 17 mil turistas nas cidades-sede durante o período de realização dos jogos). Estes métodos e dados são então combinados em ambiente computacional adequado (hardware e software) para obtenção dos resultados.

      Vale ressaltar que os resultados devem ser interpretados como efeito instantâneo, ou seja, como montantes imediatamente decorrentes dos vetores de aumento do nível de atividade nos setores envolvidos. Isto é, não são valores que se repetem em fluxos anuais após o evento, se esgotando após apenas uma “rodada” de dispersão dos efeitos na economia.

      Finalmente, é útil esclarecer que a FIPE é a Fundação Instituto de Pesquisas da USP, instituição de fato acreditada em análise macroeconômica, particularmente nestas modelagens insumo-produto – frequentemente empregadas para estimativas de efeitos setoriais e/ou regionais de planos, programas e projetos.

      Espero ter ajudado.

      1. Creio que você deu a

        Creio que você deu a explicação certa, Gui, porém os dados no estudo são os seguintes:

        Impacto dos Investimentos públicos e privados (inclusive estádios): 19,2 bilhões
        Impacto do Comitê Organizador: 524,5 milhões
        Impacto dos gastos dos Turistas: 991,6 milhões

        É essa soma que dá 20,7 bilhões

        Ou seja, o texto do blog está errado (e bem errado) quando diz que a Copa das Confederações gerou de “lucro”, mais do que o total gasto com a construção de estádios para a Copa do Mundo.

         

        1. Ainda no tema

            

          As informações apresentadas pelo Gustavo são exatas, mas não contradizem as do “post” nem as que eu indiquei em meu comentário precedente. O mal-entendido vem do conceito de “impacto”, que – por não ter sido bem definido nem nos artigos que saíram na imprensa nem na própria apresentação do Ministério do Turismo – gera dúvidas.

          Os impactos dos gastos de turistas (R$ 991,6 milhões) mencionados nas informações que circulam por aí, por exemplo, compreendem tanto as despesas dos próprios viajantes (R$ 448,2 milhões) como as repercussões (indiretas, induzidas, etc.) destas no PIB – R$ 543,4 milhões. Analogamente, na conta agregada, os 20,7 bilhoes do “impacto” são formados por R$ 9,7 bilhões de efeitos de aumento do PIB e a diferença – R$ 11 bilhões, portanto – corresponde a gastos em obras, comitê organizador e feitos pelos turistas nas cidades-sede.

          Não é uma inverdade, assim, dizer que os benefícios econômicos imediatos da Copa das Confederações – expressos sob a forma de aumento gerado no PIB (R$ 9,7 bilhoes) – superam os gastos com os 12 estádios da Copa do Mundo (R$ 8,9 bilhões segundo estimativas da FIFA veiculadas na imprensa). Não é uma inverdade, mas é uma meia-verdade problemática, por dois principais motivos.

          Primeiro, por que ao se apresentar o efeito de expansão do PIB como “lucro” cria-se uma impressão falsa de que o governo recebeu de volta o que gastou nas obras (parte dos R$ 8,9 bilhões, mas quanto?), quando na verdade os tais R$ 9,7 bilhões de PIB adicional de fato são apropriados em parte pelo governo sob a forma de impostos, mas majoritariamente de forma difusa por toda a economia, fluindo para uma miríade de agentes econômicos (empresas e trabalhadores) espalhados por todo o país (embora concentrados principalmente nas cidades-sede). Para afirmar que o poder público (federal, estadual e municipal) não gastou do nosso dinheiro mais do que arrecadou (em impostos), a conta necessária é outra que, por enquanto, que eu saiba ainda não foi feita. Mas não é conceitualmente errado, neste caso, dizer que o país não teve custos maiores com a construção de estádios do que os benefícios econômicos gerados até agora (a coisa não se esgota no “agora”, como se verá adiante). Afinal, o país somos todos nós (empresas, trabalhadores e governo) para o bem (apropriação do aumento do PIB) e para o mal (financiamento das obras). E, por esta razão, é assim mesmo que se raciocina na prática de avaliação econômica de projetos (o que se procura saber é se o empreendimento é bom para o país como um todo, não importando – do ponto de vista estritamente econômico – quem dentro dele incorre nos custos ou se apropria dos benefícios). Podem e devem ser feitas análises destes fluxos sob a ótica distributiva, para verificar se a iniciativa como um todo aloca de forma equânime os custos e benefícios, contribuindo ou não para redução das desigualdades. Mas este já é outro assunto bem diferente.

          Segundo, por que a divulgação jornalística e superficial da questão da forma que foi feita passa a impressão – não diria que falsa, mas certamente precipitada – de que a competição “se pagou” economicamente. Por enquanto, o que pode ser afirmado é que foram gerados até agora benefícios econômicos superiores aos investimentos iniciais em estádios. Porém as infraestruturas construídas (estádios e outras) continuarão implicando em custos de operação, manutenção e reformas por décadas, ao mesmo tempo em que continuarão gerando benefícios para a população usuária. No final das contas, tudo computado e devidamente corrigido pela defasagem da ocorrência de valores no tempo, para que lado penderá a balança? Será o saldo final positivo ou negativo? As incertezas envolvidas nesta análise são muitas, principalmente a utilidade real dos estádios no futuro. Se as “arenas privatizadas” encontrarem fórmulas de utilização que atendam de fato a população de usuários potenciais – para espetáculos esportivos ou outros eventos – ter-se-á taxas de ocupação que justificarão os investimentos e demais custos. Se não …

  16. Lucro da Copa das Confederações já cobriu gastos com estádios

    Pessoal,

    Das duas uma, a noticia foi mal escrita ou há erro na conta. Uma coisa é o impacto da Copa das confederações e outra é o impacto da Copa do Mundo. No primeiro parágrafo, que se refere ao impacto da copa das confederações, para que os 448 milhões se transforme em R$ 20,7 bilhões, o multiplicador seria de R$ 46,26, ou seja, algo impensável e impossível em qualquer economia. Portanto, eu acredito que os R$20 bilhões são referentes ao impacto total da copa do mundo, incluindo os impactos diretos, nas atividades diretamente ligadas a copa com, turismo, comércio, construção civil etc. e os impactos indiretos sobra à cadeia produtiva de cada atividade da linha de frente.

    Assim, os R$ 20,7 bilhões deveriam aparecer no segundo parágrafo.

    Espero ter ajudado.

     

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