Mantega diz que Brasil está pronto para novo ciclo de expansão da economia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o Brasil apresenta uma economia mais sólida do que em 2008, início da crise econômica internacional, e salientou que o país está preparado para voltar a crescer.

Entre as condições conjunturais que favorecem esse crescimento, o ministro apontou o retorno do crédito com a recuperação do mercado de consumo, a existência de reservas financeiras elevadas, um alto fluxo de investimento externo, a baixa dívida externa e o câmbio relativamente estável. “Estamos prontos para o novo ciclo de expansão da economia”, declarou, em evento realizado na cidade de São Paulo.

Conforme o ministro, especialistas estimam que o fim da crise deve ocorrer até o próximo ano. “De qualquer forma, a economia internacional tende a melhorar e isso criará condições para que possamos ter um crescimento maior. Não podemos subestimar o impacto da crise na economia brasileira”, declarou. Mantega voltou a defender as políticas anticíclicas assumidas pelo governo para enfrentar a desaceleração na economia mundial, como a desoneração para a indústria, medidas de estímulo ao consumo e aumento das reservas financeiras, mas salientou que a política econômica do país foi feita com base na manutenção da massa salarial e do emprego.

Ao falar para uma plateia de economistas, com objetivo de debater os ajustes macroeconômicos necessários para o próximo ano, Mantega rebateu as críticas de defensores de uma estratégia neoliberal. Um dos temas abordados por ele foi a independência do Banco do Central (BC), proposta em alta no debate eleitoral. “Independência, você dá para os governos, para o Congresso, mas não para um núcleo de iluminados, que não foi votado pela população e teria poder de definir a política monetária e cambial, portanto a política econômica. Isso poderia ser feito sem ter um diálogo com as pessoas eleitas, os representantes da República. Acho complicado”, acentuou.

O ministro avaliou que a atual autonomia operacional do BC funciona como as mudanças implementadas em ano eleitoral. “Nenhum governo gostaria de, em ano eleitoral, elevar taxas de juros e baixar o crédito. Mas tem essa autonomia. E, claro, deve sempre combater a inflação”, apontou. O ministro também fez críticas à proposta de “desmame” da indústria, com retirada de subsídios, redução dos investimentos no Pré-sal, fim dos subsídios agrícolas e retração dos bancos públicos.

Além de ajustes no tripé macroeconômico – políticas fiscal, monetária e cambial –, Mantega defendeu a necessidade de manter políticas de desenvolvimento. Na política fiscal, o aumento gradual do primário, redução de despesas e recuperação de receita, com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2 e 2,5%. Na política monetária, propôs a autonomia operacional do Banco Central. Já para a política cambial, apoia a manutenção do câmbio flutuante e intervenções do BC, para corrigir a volatilidade excessiva. Nas políticas de desenvolvimento, sugeriu a reforma tributária, a continuidade das desonerações e a política industrial com subsídios à inovação. As informações são da Agência Brasil.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

4 Comentários

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  1. Antes de mim zero,

    Antes de mim zero, comentártios no post do Mantega.

    Donde se vê que a economist e o fainanchial taimes estavam certos…heheh 

    nem petista de pelo duro esta mais saindo em sua defesa..

    The Elf is Dead!

     

     

  2. como ele falou, a prioridade

    como ele falou, a prioridade é o emprego e o salário mantido.

    o resto é gozação dos frustrados da era fhc que

    nunca viram tantas realizações do governo trabalista e

    insistem em

    rebaixar  as expectativas com o  seu oessimismo barato.

    eles não querem diálogo,

    qyerem achincalhar, pisotear

    querem a morte do adversário.

    são os eternos provocadores direitistas

    muito conhecidos na ditaduras,

    como aqueles  doidos

    que iam detonar o riocentro e acabaram detonando

    a bomba em si mesmos e no próprio regime militar.

    é a dialética histórica…

    esta  é  duradoura, pra não dizer eterna…..

  3. o minmistro falou em espansào

    o minmistro falou em espansào da economia, 

     

    os pessimistas da direita rançosa iicaram doze anos torcendo junto a grande mnídia golpista consorciada com os demotucanos e quem sabe agora entrem em orgasmo típico de animais primitivos que muitas vezes ejaculam  precocemente sem ter a noçào do  gozo  que é saber que nesse trempo todo a economia sempre esteve estável e nao sera desta vdz que isso irä mudar, 

    questão nào é só de desejo,

    ë estatística.

    já é história,

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