Marina e programa de governo: entre o possível e o desenhado

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Sugestão de Assis Ribeiro

do ConTexto Livre

Giannetti: “as promessas de Marina são isso, não passam disso, de promessas …”

Essa do economista Eduardo Giannetti da Fonseca no jornal Valor Econômico de hoje é uma pérola! Principal assessor econômico da candidata do PSB ao Planalto, ex-senadora Marina Silva, Giannetti esclarece que as promessas sociais de sua candidata serão cumpridas, sim, mas depende do orçamento…
 
O esclarecimento do Eduardo Giannetti da Fonseca está no Valor, em entrevista com chamada de capa. Ele diz com todas as letras que os compromissos na área social assumidos pela candidata do PSB serão cumpridos conforme as condições fiscais permitirem.
 
“É um erro grave – alerta – imaginar que o que está colocado no programa vai se materializar no primeiro orçamento. Não será o caso. É preciso construir condições adequadas para que isso possa acontecer ao longo do mandato”.
 
Como eles cortarão o orçamento geral da União, aumentarão os juros, a taxa Selic – como resistiriam se seus principais apoios estão entre os banqueiros? – e farão um superávit maior, leia-se no que diz Giannetti: as promessas de Marina são isso, não passam disso, de promessas …

 
Eduardo, segundo a coluna da Mônica Bergamo hoje, já foi até convidado para ser ministro da Fazenda de Marina. Seria, num governo Marina, o ocupante do posto para o qual Aécio Neves convidou Armínio Fraga. A colunista Mônica Bergamo diz que Eduardo recusa, não quer ser. A ver. Não confundam: Eduardo é o principal assessor econômico de Marina. Quem é a coordenadora geral do programa de governo da candidata é a banqueira Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú.
 

do Valor

Ajuste fiscal e ações sociais virão juntos, diz Marina

Marina Silva está sob ataque, cansada de se defender do que chama de “bombardeio” dos adversários e frustrada por não conseguir debater suas propostas. A candidata à Presidência pelo PSB perdeu a dianteira que tinha no segundo turno das eleições, segundo as últimas pesquisas, mas não se sente acuada. Finaliza a entrevista exclusiva que deu ao Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor, no flat que ocupa em São Paulo, mencionando a passagem bíblica de Davi e Golias. Davi tinha cinco pedrinhas no embornal e derrotou o gigante. Menos metafórica, ela ataca a presidente Dilma Rousseff dizendo que em seu governo “as coisas estão chegando ao fundo do poço” e que a crise energética do país é responsabilidade da adversária.

Na pequena sala de estar, sobre a estante, uma única foto – de Eduardo Campos – e vários livros, um deles sobre mulheres negras. Marina tem o cabelo preso em coque com um enfeite de capim dourado. Fala com desenvoltura sobre o quanto entraria de recursos na economia com a redução da taxa Selic, corrige o economista Eduardo Giannetti dizendo que ajuste econômico e ações sociais serão simultâneos em seu governo, se eleita. Diz que o agronegócio “não tem o que temer”. A entrevista é interrompida com a chegada da sorridente deputada Luiza Erundina, sua coordenadora de campanha, para iniciar a intensa agenda do dia. A seguir, os principais trechos:

Valor: Se eleita, qual será a primeira medida de seu governo?

Marina Silva: Se eu ganhar, a primeira medida já terá sido feita pela sociedade brasileira: renovar os procedimentos na política e contribuir para renovar a política. E a parte mais importante, quebrar a polarização PT e PSDB para instituir um governo com base em um programa e não em um cheque em branco, que depois buscará governabilidade com base na distribuição de pedaços do Estado. Este governo programático tem a visão de manter as conquistas já alcançadas pela sociedade brasileira. Uma conquista importante são os 10% para a educação, que vamos implementar sem desvios de recursos e antecipando a meta para 4 anos, de universalizar a educação de tempo integral. Vamos mandar, no primeiro mês do governo, uma proposta de reforma tributária para o Congresso com base no princípio da justiça tributária, transparência e simplificação.

Valor: Os compromissos que a senhora assumiu implicam gastos de R$ 140 bi nas contas do PT e R$ 157 bi nas do PSDB. Quais são as contas de seu partido e como pretende custeá-los? E eles virão, como disse ao Valor o economista Eduardo Giannetti, apenas depois do ajuste?

Marina: Com certeza o que Giannetti estava dizendo é que essas coisas acontecerão juntas. Mas há uma conta que precisa ser feita antes e que PT e PSDB não estão fazendo: é a conta negativa de não fazer as escolhas de investir na saúde, educação, segurança, transporte digno, qualidade de vida e serviços que os brasileiros estão cobrando. Essa conta negativa que eles apresentam, de que nada disso será possível fazer, a sociedade tem que começar a perceber. Como é que alguém reivindica governar para deixar tudo como está? Nós estamos fazendo uma escolha.

Valor: Quais são estas escolhas?

Marina: A redução de um ponto percentual nos juros, na taxa Selic, significa cerca de R$ 25 bilhões. Este dinheiro circulando na economia alimenta o processo que nos ajuda a ir criando o espaço fiscal para os investimentos. O combate à corrupção que hoje grassa neste governo nos ajudará a ter o espaço fiscal para priorizar o que interessa. A eficiência do gasto público, evitando projetos que começam com R$ 6 bilhões ou R$ 7 bilhões e depois chegam a R$ 15 bilhões ou R$ 20 bilhões, nos ajudará a ter recursos para investir nas escolhas que fizermos. O PT e o PSDB fazem a conta de deixar tudo como está e reivindicam ganhar a Presidência da República. Nós estabelecemos prioridades e vamos trabalhar a partir dos pré-requisitos que mencionei para estimular o país, que ganhará nova credibilidade para investimentos e para que volte a crescer. Com o crescimento teremos ampliação do orçamento para que possamos fazer os investimentos.

Valor: E o Conselho de Responsabilidade Fiscal?

Marina: É para fazermos tudo com responsabilidade, para que as coisas aconteçam sem descontrole. Quando a inflação volta, o crescimento baixa e o país perde credibilidade. Isso prejudica até as conquistas já alcançadas.

Valor: Qual é a conta de vocês?

Marina: Estamos fazendo os cálculos, vamos concluir esse processo na transição. A conta negativa, de continuar fazendo as coisas do mesmo jeito, é o que precisa ser entendido neste subtexto que o tempo todo cobra de onde virá o dinheiro para a saúde, educação, segurança, moradia, mobilidade. Eles querem continuar colocando R$ 500 bilhões no BNDES para dar para meia dúzia de ungidos que são escolhidos pelo governo para serem os campeões. O próprio presidente Lula disse que nunca os bancos ganharam tanto como no atual governo. Citou vários países para dizer que o Brasil é campeão em dar lucro aos bancos.

“A autonomia do BC hoje é para recuperar credibilidade, para que o país volte a ter investimentos, volte a crescer”

Valor: Uma crítica que se faz à sua proposta de independência ao Banco Central é que seria dar todo poder ao mercado. Por que a opção?

Marina: O presidente Lula, quando ganhou o governo, quis dar um sinal forte para a sociedade brasileira de que os instrumentos da política macroeconômica seriam preservados. Fez isso com uma Carta aos Brasileiros, convidando Meirelles [Henrique Meirelles, ex-presidente do BC], e durante seu primeiro governo tivemos o cumprimento dessas metas. No seu segundo governo, as coisas já foram se depreciando. No governo da presidente Dilma estão chegando ao fundo do poço. E a autonomia de fato que o Banco Central conquistou, agora está completamente desacreditada. Diante deste descrédito, o baixo investimento no nosso país faz com que tenhamos o crescimento pífio que o governo ostenta. Quando as demais economias do mundo começam a se recuperar do tsunami com que foram assoladas – e que o governo dizia que era apenas uma marolinha -, o Brasil vive o tsunami de não ter feito o dever de casa. Estão pagando o preço da arrogância de quem não reconhece os problemas. A autonomia do Banco Central hoje é para recuperar credibilidade, para que o país volte a ter investimentos, volte a crescer. Foi tão depreciada no atual governo, que Eduardo Campos anunciou que iria buscar formas de institucionalização dessa autonomia.

Valor: Qual o melhor formato do BC independente? Cuidaria só da meta de inflação ou também de uma meta de emprego?

Marina: Estamos pesquisando qual a melhor forma. Este modelo a que você se refere é o americano. Um Banco Central autônomo é para que não aconteça com ele o que aconteceu com a Petrobras. Em vez de ficar a serviço da sociedade para ajudar a controlar a inflação, preservar o emprego e investimentos, seja colocado na lógica do poder pelo poder. O Banco Central autônomo ajudará o País a recuperar sua credibilidade. Nada disso seria necessário se não fosse a degradação que passa a política econômica. A inflação alta prejudica o salário dos trabalhadores. Um país que não cresce prejudica o emprego. Um país que coloca o futuro dos seus filhos a serviço de um grupo político que parece não encontrar limites na disputa do poder faz com que, no médio e longo prazo, até aquilo que se conquistou possa ser perdido, como é o caso das políticas sociais e dos ganhos econômicos. O que estamos fazendo é debatendo o Brasil. Não vamos pela lógica de ganhar a qualquer custo e qualquer preço.

Valor: Como pretende elevar o superávit primário? Com aumento de juros ou corte de despesas?

Marina: São várias políticas combinadas. A eficiência do gasto público – tem que se verificar o desperdício que está sendo feito em obras como a transposição do São Francisco, por exemplo. Maior eficiência, integração e planejamento dos projetos levará a uma grande economia. Fazendo uma política de redução de juros cria-se um processo virtuoso na economia. Ter a atitude de evitar o inchamento da máquina pública. É possível fazer uma gestão competente valorizando os quadros do funcionalismo público e fazendo uma combinação com os que estão na iniciativa privada, na academia. Queremos estimular um novo modelo de gestão. A redução de ministérios será feita a partir de critérios altamente rigorosos, sem prejuízo dos serviços e daquilo que a sociedade espera do Estado.

Valor: A senhora não está numa sinuca de bico quanto à governabilidade, se for eleita? Se não fizer alianças tradicionais ficará na minoria e corre o risco de crises constantes. Se formar maioria, não abandona a promessa de nova política e decepcionará eleitores?

Marina: Quem está numa sinuca de bico é a visão que acha que o Brasil deve continuar infinitamente com uma governabilidade baseada na distribuição de pedaços de Estado, que já nos levou a 39 ministérios e só não se chega aos 40 por constrangimento. Não consigo imaginar como é que a República inteira, cientistas políticos, partidos, se conformam com a ideia de que a única forma de governar o Brasil é com base na degradação política que assistimos. Temos que sair do terreno da opção para o da escolha. Na opção pega-se o que já existe e o que é mais vantajoso para você. No outro, escolhe-se o que ainda não existe e você trabalha para construir. A presidente Dilma tem 400 parlamentares em sua base, e toda vez que vai votar um projeto importante, é chantageada em todas as suas formas. É obrigada a ceder em coisas que ela já tinha dito que não ia fazer. Uma sinuca de bico é entregar o país para continuar do jeito que está. O Brasil tem que andar pra frente.

Valor: Mas o PT é um partido grande, e mesmo assim tem que fazer alianças ruins.

Marina: Quem foi que disse que alianças só se fazem com base na contrariedade do interesse público? Este Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras que tem apontado possíveis beneficiários de um esquema de corrupção na estatal) está há 12 anos como funcionário de confiança do governo dos presidentes Lula e Dilma, indicado por um dos partidos do condomínio, fazendo um verdadeiro assalto na Petrobras. Não tem ninguém do bem para ser escalado?

Valor: Como avalia a mudança no modelo de exploração do petróleo, de concessão para partilha?

Marina: O que foi feito está feito, foi aprovada uma lei no Congresso e a lei deve ser implementada. O PT está fazendo uma mentira em relação ao pré-sal. Nós queremos explorar os recursos do pré-sal porque não existe tecnologia que possa prescindir aos recursos do petróleo em lugar nenhum do mundo. Mas o que o PT quer nos obrigar a dizer é que não se pode investir em tecnologia limpa, renovável e segura, que vamos desistir do etanol. Isso nós não vamos dizer. É possível fazer as duas coisas.

Valor: A presidente Dilma criticou sua proposta de energia. Disse que não é possível fazer esta mudança de matriz de forma rápida.

Marina: Quem disse que é pra fazer rápido? Dilma foi ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil, presidente da República e diz que não dá para fazer com o argumento que não se faz da noite para o dia. Não se fará se nunca se começar. Não se fará se continuar deixando que o equivalente a 3 ou 4 Belo Montes continuem sem investimento no processo de cogeração do uso do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. Não se fará se não se investir em energia solar e eólica. Não se fará sem os linhões para que a energia produzida possa ser integrada ao sistema. A responsabilidade da crise energética é dela. Ela está há 12 anos nesta agenda, nos cargos mais elevados da República. E continua dizendo que a única coisa que dá para fazer é o que já vem sendo feito.

Valor: A senhora fará hidrelétricas na Amazônia?

Marina: As hidrelétricas que temos como potencial na Amazônia são uma fonte de geração estratégica. Quem foi que disse que pra fazer hidrelétrica só se faz se for desrespeitando terras dos índios, questões sociais, culturais e ambientais? Está se criando no Brasil uma cultura de gestão que não tem “senões”. Faremos todas as hidrelétricas que respondam pela viabilidade econômica, social e ambiental. O que o atual governo reivindica é apenas a econômica.

Valor: Crise da água em São Paulo é fruto da má gestão do PSDB?

Marina: É crise de má gestão do PSDB e do PT. No governo do PT, todas as políticas de recursos hídricos foram desmontadas. Todo o trabalho que vinha sendo feito nos comitês de bacia foram negligenciados. Aqui em São Paulo, o PSDB, há 20 anos no poder, sabendo o que significa a escassez de água, não tomou nenhuma atitude. É preciso cada vez mais apostar em recuperação de nascentes, de mata ciliar, no tratamento de esgotos, para que reservatórios de água como a Billings possam ser utilizados.

“Não se pode reivindicar ser a potência agrícola do mundo com padrões de produção do início do séc. XX”

Valor: O agronegócio está inquieto com sua promessa de rever os indicadores de produtividade agrícola. Os presidentes Dilma e Lula não conseguiram. Como a senhora pretende fazer isso?

Marina: A presidente Dilma não só não conseguiu fazer, como está comprometida com a ideia de que o Brasil deve se manter em baixos índices de produtividade, mesmo quando já alcançamos índices elevadíssimos. Da década de 70 para cá tivemos um aumento de mais de 200%. Uma expansão de área de, no máximo, 31%. Isso é aumentar índice de produtividade, o setor não tem o que temer, já tem alta produtividade, já usa alta tecnologia. Não se pode reivindicar ser a potência agrícola do mundo com padrões de produção do início do século XX. Isso não é mau para o agronegócio. É colocar o agronegócio no lugar que ele merece e precisa. E onde já está, com seus próprios esforços.

Valor: Outro ponto de tensão é a demarcação das terras indígenas. A senhora pretende fortalecer a Funai. Como vai tourear o agronegócio que resiste à demarcação?

Marina: Não é tourear, é dialogar. Aliás toureados estão sendo hoje. Só que a boiada está estourando a cerca em todos os lugares. Assassinatos de trabalhadores, índios e agricultores porque o governo não se dispõe a dialogar. Pensa que pode negar a realidade. Eu não consigo imaginar que a gente, em um país de 8 milhões de km 2, faça um debate para ganhar a Presidência da República dizendo que vai fragilizar os direitos dos mais frágeis. O Estado não é para dizer que vai governar apenas para os fortes. É para governar com justiça para todos. É possível assegurar os direitos de propriedade dos agricultores, grandes e pequenos, mas é possível também assegurar o direito dos índios, dos quilombolas, dos ribeirinhos. Não consigo imaginar que alguém reivindique que para se ser presidente da República tenha que se abrir mão dos direitos dos índios. Mas é isso que todos são obrigados a dizer. Eu não posso dizer isso. Sonho com um país onde o agronegócio não é vocalizado pelos os que fazem este tipo de discurso, mas por aqueles que querem ver segurança jurídica, credibilidade, respeito aos seus direitos, tecnologia, inovação, infraestrutura, armazéns. Em todas as eleições é feita uma cortina de fumaça por um grupo que ganha muito politicamente reduzindo o problema do agronegócio à disputa com os índios, quando o verdadeiro problema do agronegócio é falta de infraestrutura logística e segurança jurídica.

Valor: Os críticos da sua proposta de eliminar subsídios, o crédito subsidiado do BNDES, dizem que a senhora vai quebrar a indústria. Como será feito este “desmame”?

Marina: A indústria brasileira já está reduzida a pó no atual governo. Para perder a sua competitividade e ficar vivendo as agruras, é só votar na Dilma. A própria indústria reconhece que é preciso criar um ambiente em que investimentos possam acontecer em igualdade para todos. Não é criando um sistema em que, no caso a caso, se favorece um ou outro de forma errática. Tem que combinar políticas macroeconômicas que façam com que o Brasil possa crescer, que volte a ser próspero. Criar no espaço da política microeconômica um ambiente saudável para que a indústria possa se recuperar e que se tenham critérios e transparência. O atual governo favorece um pequeno grupo que escolheu para serem os campeões. Temos que criar os meios para que todos se candidatem nesse campeonato.

Valor: A senhora apoia o fim do fator previdenciário?

Marina: É uma discussão que está sendo feita em relação a como reparar as perdas que os aposentados estão vivendo. Estamos dizendo que vamos rever, buscar novos regramentos. Mas também não vamos nos conformar com a ideia de que os aposentados deverão ser punidos, como estão sendo, no atual governo. Queremos revisitar este tema para buscar novos caminhos, mas ainda não temos uma solução.

Valor: Qual o livro que mais marcou sua vida?

Marina: Um livro que me marcou muito é “A Cor Púrpura” [de Alice Walker].

Valor: Por quê?

Marina: Porque retrata a história de uma pessoa que estava condenada a não ter nenhum lugar ao sol. Existem pessoas que, por sua origem, aparência e história, mesmo quando conseguem uma fresta de Sol, logo são acionadas todas as nuvens e tempestades para mantê-las na sombra. Este é um livro secular. Eu sou uma mulher de fé e a Bíblia é um livro que marca profundamente a minha história. Sou movida a fé e a determinação.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

45 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O massacre

    Prezados:

    Vocês estão acompanhando a entrevista da Dilma para O Globo?

    É com certeza o melhor desempenho dela. Ela está muito segura. 

    Na verdade, deve-se dar a dimensão correta, ela está operando um verdadeiro massacre contra os argumentos dos jornalistas.

    Sinceramente, parece que agora acaba de surgir a Dilma estadista.  

     

      1. Nunes eu vi ja quase no fim

        Nunes eu vi ja quase no fim  a Dilma arrepentou,jogo no colo acho que do Noblat a CPI dos metros e o Mensalão tucano,

        impos a Pauta dela.

  2. Tradução
    “É um erro grave – alerta – imaginar que o que está colocado no programa vai se materializar no primeiro orçamento. Não será o caso. É preciso construir condições adequadas para que isso possa acontecer ao longo do mandato”.
     
    Tradução: É preciso fazer crescer o bolo para depois dividir.
     
    Gianetti, nós já conhecemos esta história e onde ela acaba nos levando!!

      1. Gasta com 
         
        1)

        Gasta com 

         

        1) PROUNI

        2)FIES

        3)Minha Casa, MINHA VIDA

        4) Ciências sem Fronteiras

        5) Univeridades

        6) PRONATEC

        7) Subsidio de remedios

         

        Resumir tudo ao Bolsa-Familia é traço do Junho de 2013.

        1. Ufa!

          É Francy, só pra juntar:

          Brasil Sorridente
          Luz para todos
          Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
          ENEM/SISU
          FIES
          Educação: em 2002 – R$18bilhões; em 2014 R$112bilhões (223%), sem falar do PNE que preve chegar a 10% do PIB nos 10 anos vindouros e dos recurso do pré-sal
          Segurança pública: em 2002 R$1,7Bilhão; em 2013 R$4,2bilhões
          Saúde: somente em 2013 foram R$249bilhões
          Criação de 18 unidades das Universidades Federais (a imberbe UFABC já é décima sexta melhor universidade do Brasil)
          Na saúde, o primeiro gov Lula  teve subtraído 40bilhões pelo fim da CPMF, uma grande “vitória” da oposição. Ainda assim, desde de 2010, o governo investiu quase R$1trilhão (isto mesmo, R$1trilhão) na área.

          Não vou cansar mais ninguém com isto novamente….

          Abs generalizados!

    1. Essa mulher é uma

      Essa mulher é uma empulhadora!

      Ao mesmo tempo em que “sugere” reduzir a SELIC em 1% para investir na saúde e na educação, fala em Banco Central independente, que não leva em consideração tais necessidades (e que, ao invés de reduzir, irá aumentar a taxa SELIC).

  3. “…tem que se verificar o

    “…tem que se verificar o desperdício que está sendo feito em obras como a transposição do São Francisco, por exemplo.”

    Como assim? O término da obra está previsto para o ano que vem. O grosso do gasto já foi executado ou empenhado. Mesmo que ela paralise a obra (será possível, tal irresponsabilidade?), vai economizar quanto?

    O povão do nordeste que seria beneficiado pela obra vai adorar.

    1. Desde 2002

      O Lula prometeu que a transposição estaria pronto antes do segundo mandato,  até hoje não terminou!

      O mais engraçado é que a parte dos militares malvados já foi concluida a muitos anos, mas é claro, a maior parte, aquela que os empresários amigos dele que tambem patrocinam dilma, já deveriam entregar está muios mandatos atrazados!

      1. Que eu saiba, Lula havia

        Que eu saiba, Lula havia prometido a entrega para 2012. Dilma disse que Lula subestimou a complexidade do projeto. Ok. Até parece que é só no Brasil que as obras atrasam.

        Agora, explique para o ufanista aqui, quanto a Marina espera economizar mexendo sabe-se lá em que, em uma obra que já teve a maior parte do orçamento executada ou empenhada.

        Ou será que a “estadista” Marina vai paralizar uma obra dessa envergadura, quando falta tão pouco? Isso seria loucura até mesmo para os padrões da sonhática.

  4. mirem-se na Europa…

    e vejam que tudo, sonhos, felicidade, confiança e promessas, são ideais para especialistas venderem seus livros e suas palestras.

  5. Perguntas sem respostas

    Gostaria de compreender de onde vem os votos da Marina além dos vinte e tanto que ela tinha?

    São aventureiros em busca de coisas novas sem sem preocupar com as catastrofes que podem criar?

    São eternos insatisfeitos irresponsáveis que topam tudo para derrubar um governo que teve mais acertos do que erros?

    São deslumbrados e piedosos que acreditam que a figura de uma frágil mulher cabloca seria a aposta certa para melhorar tudo  num passe de mágica (claro sabemos mágica bancária porque outra não existe?

    Custo a acreditar que possa ter o volume de votos apresentados nas pesquisas.

    1. Isso também tem me incomodado

      Isso também tem me incomodado muito. Tenho visto inúmeros professores universitários, a maioria com doutorado, aderiando a Marina. Os pontos em comum que encontro entre essas pessoas (as que conheço) são: uma boa parte é evengélica e o resto era eleitor de Eduardo Campos. Não sei se esclarece, mas são as informações que tenho. Todos os evangélicos que conheço (só lembro de duas exceções) se tornaram eleitores de Marina. Não importa se do ramo pentecostal ou do ramo protestante; não importa se são pessoas com pouca ou muita formação. Ainda acho que esse voto vaipesar muito nas eleições.

      Pelo menos em Pernambuco tem muito a ver com a morte de Eduardo Campos também. A mídia conseguiu fazer com que o político Eduardo pesasse mais do que o político Arraes aqui. A coisa tá de um jeito que o candidato dele ao governo passou o senador Armando Monteiro nas pesquisas, sendo que antes do acidente, o cara tava com 25 pontos a menos. É um desconhecido no estado, um auditor do tribunal de contas que fazia parte do núcleo duro de Eduardo e não do PSB (embora aqui Eduardo e PSB sejam a mesma coisa). Nunca tinha visto um defunto tão valioso. E Marina aqui também ganha de Dilma, pois os evangélicos são numerosos aqui e isso já aconteceu em 2010. Infelizmente, parece que meu estado vai fazer essa vergonha nas eleições.

    2. É o pessoal do mercado

      É o pessoal do mercado financeiro, da imprensa reacionária, neuróticos de guerra fria e fanáticos religiosos. Essa é a maior parte os demaiis são os que acham que ela é a nova política.

  6. Ahã, achamos Luiza Eruindina,

    Ahã, achamos Luiza Eruindina, finalmente. E, pela informação acima, lépida e fagueira com sua candidata. Não deve estar nem um pouco preocupada com a cartinha do outro post. Só nos resta ensinar a essas duas como se faz política com P maiúsculo. Erundina escolheu a ética pessoal à disciplina partidária quando lhe aprouve;  o mesmo fez Marina. Agora está tão disciplinada pelo partido que a ética pessoal foi para as cucuias.

    Para mim está mais que ótimo. Cairam os véus; não existe honestidade nem santidade; para continuar na bíblia, como Marina, digo que não há nada de novo debaixo do sol (profeta sabe das coisas). Acabou essa frescura de medir a política alheia pela moral conveniente. Agora é política com política e nisso o Partido Trabalhadores dá aula para qualquer partido no mundo.

     

  7. Contradição da candidata

    Não entendi o posicionamento da Marina afirmando que reduzirá a taxa SELIC. Se o BC será independente no seu governo, não cabe ao presidente definir a taxa de juros. Ah!, se tudo der certo, com a liberação dos preços administrados pelo governo, com a correção do câmbio, etc., será possível baixar a inflação e diminuir assim a SELIC.

  8. O que que é isso Perivaldo?

    Mas que absurdo, Lula e Dilma financiando ONG de banqueira?


    ONG de coordenadora fez contrato com governos do PT
    Rafael Moraes Moura – O Estado de S. Paulo

    Organização presidida por Neca Setubal firmou convênios quem somam R$ 32,2 milhões com ministérios de Dilma e Lula

    BRASÍLIA – Alvo de duras críticas da campanha do PT, Neca Setubal é presidente do conselho de administração do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), organização não-governamental que firmou convênios com os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff que totalizam R$ 32,2 milhões.

    Apesar disso, a proximidade da candidata Marina Silva com Neca, que coordena o programa de governo do PSB, tem sido usada pela campanha de Dilma como argumento para sugerir que a ex-ministra fará um governo submisso a banqueiros.

    Levantamento do Estado no Portal da Transparência constatou a execução de três convênios entre os governos federais do PT e a ONG da socióloga durante os mandatos de Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2014). Os repasses foram feitos pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério da Cultura (MinC).

    Em 2009, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia responsável pela execução de políticas do MEC, firmou convênio de R$ 22,2 milhões com o objetivo de desenvolver projeto de implantação da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (OLP). Os repasses foram feitos em três parcelas – em 2009, 2010 e 2011, já no governo da presidente Dilma Rousseff.

    O FNDE também firmou convênio em 2007 para a realização de projeto de assistência técnica para a “elaboração de diagnósticos educacionais e de planos de ações articuladas”, bem como a realização de uma outra edição da olimpíada de língua portuguesa. Esse convênio foi de R$ 9.485.506,42. “Tenho muita admiração pelo (prefeito de São Paulo) Fernando Haddad, especialmente pela época em que ele foi ministro da Educação. A pasta e o Cenpec desenvolveram trabalhos em conjunto”, disse Neca, em entrevista publicada ontem no Estado.

    A assessoria do MEC informou que os valores referem-se às duas primeiras edições da OLP. De acordo com a pasta, o programa se originou em 2002, sob coordenação técnica do Cenpec, “o que em 2007 justificou a celebração de convênio”. Segundo o MEC, os convênios com o Cenpec tiveram seus objetivos “atingidos” e a “prestação de contas está em fase de análise”. Atualmente não há convênio nem repasses de recursos entre a ONG e o FNDE, informou o ministério.

    Procurada pela reportagem, a assessoria do prefeito de São Paulo não comentou os convênios.

    Em 2005, o Cenpec e a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura celebraram convênio para “estimular e dar visibilidade a iniciativas culturais que valorizem a cultura como meio de construção de identidade e cidadania”, informou a pasta à reportagem.

    O valor total do convênio foi de R$ 750 mil – sendo R$ 600 mil do MinC, repassados em dezembro de 2005. Segundo o ministério, a documentação de prestação de contas foi aprovada em 20 de junho deste ano.

    1. troll político

      Vamos lá, caso o diabo chegue com um bom projeto para beneficiar o que o Estado julga coerente com a sua política, se o contrato for correto, se todas as cláusulas estiverem aprovadas pela CGU, nada contra e nada de escandaloso. Neca itaú querendo participar por motivos pessoais, sobra de dinheiro, autopromoção ou futura e agora presente ambição política via entreposta figura, não deve ser repudiada.

      Argumentação de troll documentado, argumentando enviesado.  

  9. essa gente está de brincadeira………………só pode ser isso

    tudo o que consideram como desperdício foi justamente o que livrou o Brasil das recentes crises mundiais

    continuam com a mesma visão do passado:

    bancos e algumas empresas melhoram, modenizam-se, mas toda a sustentação das demais, pequenas, médias e até mesmo grandes, é atingida mortalmente, deixando de gerar novos pontos de emprego

    quem já está numa boa, continuará numa boa, até melhor, mas os outros se estrepam sem pai nem mãe

  10.  
     
    Osmarina, quando cobrada

     

     

    Osmarina, quando cobrada por Dilma sobre promessas do seu programa  reafirmou que  ” não são promessas, são compromissos ” .

     

    Que bagunça nessa coligação marina .

  11. percorram o Brasil……do seu dia a dia, não apenas industrial

    estados, cidades, municípios e até bairros, e vejam as coisas que estão sendo feitas;

    olhe pela janela veja quantos prédios estão sendo construídos ao redor

    é simplesmente impossível que isso signifique que a país vai mal

     

    tem de ser muito idiota, ou desinformado de berço,  para acreditar que o país vai de mal a pior

  12. Deus do céu! Se essa figura é

    Deus do céu! Se essa figura é o conselheiro econômico da candidata, Deus nos livre dele e do resto! Será que os eleitores da fadinha da floresta entendem o que essa figura declara? Penso que não e devem ser alertados disso.

    Sonhar é bom, mas a realidade é muito diferente.

  13. Está igualzinha ao Collor

    Collor elegeu-se sem ter a menor ideia do que ia fazer. Assumiu o governo e saiu detonando o serviço público e a gestão administrativa, fazendo cortes loucos, mudando tudo sem estabelecer novas metas ou finalidades, e conseguiu em menos de 10 meses paralisar o serviço público.

    A Marina parece disposta a fazer a mesma coisa: assumir e sair dando chutes em portas, sem nem saber como estava a situação ou como vai ficar depois dos chutes!

  14.  
    Se é para eleger um

     

    Se é para eleger um “governo de auto ajuda”, não seria mais seguro, não embarcar na canoa sem leme e sem rumo da Maria Osmarina, e embarcar no barco do Paulo Coelho?

    Orlando

  15. O problema é o anti-petismo

    O anti-petismo é uma realidade. São 12 anos de massacre pelo PIG, que recrusdeceram nos últimos 4 anos.  Essas intenções de voto que a Marina tem recebido, vêm desse nicho. Eu conheço muitas pessoas que votarão nela para tirar a “quadrilha do PT”. Pasmem, são professores de universidade públicas, alunos de doutorado e mestrado, pos-docs, pequenos e médios empreendedores e leitores do PIG em geral. O pior é que, num eventual governo neoliberal, eles serão os primeiros a sentir o estalar do chicote do arrocho nas costas:

    – Adeus aos concursos públicos!

    – Adeus ao crédito mais em conta.

    – Adeus aos reajustes, mesmo que pra lá de modestos, da gestão Dilma.

    É triste ver tanta gente desinformada e iludida. De uma hora para outra, se tornaram bastiões da moralidade.

  16. Marina mente. O Paulo Roberto

    Marina mente. O Paulo Roberto Costa é funcionário de carreira da Petrobrás, está lá muito antes do Lula. Bom, essa é a mentira pura e simples. As respostas que não respondem as perguntas bastante objetivas do Valor, são inúmeras. Todas para ser mais preciso.

    Condena a governabilidade com distribuição de cargos, mas não diz com será a sua. Já que ela não fala, concluo que será assim: Chamará “homens de bem” para os cargos que serão “técnicos”, não políticos. Daí, como seu governo será o da meritocracia, o congresso certamente se convencerá automaticamente que deve aprovar os projetos governamentais. Além disso como ela governará com “gente do PT e do PSDB”, pronto, já contará com um pouco de boa vontade desses partidos.

    Também diz “Com certeza o que Giannetti estava dizendo é que essas coisas acontecerão juntas.”

    Não, candidata, não foi isso que ele disse. Ele disse claramente que os programas sociais só poderão ser feitos se a política fiscal permitir, ou seja, se com o aperto sobrar “algum”. Senão, só serão implementados depois que o “ajuste econômico acertas as contas do governo”. Completo com um “depois e se”.

    É retórica desprovida de qualquer laço com a realidade concreta das coisas. 

  17. O programa de governo de Marina para a saúde

    No “Eixo 4” do programa de governo, Marina promete investir em saúde 10% da Receita Corrente Bruta da União. Mas a Ministra Miriam Belchior esteve no Senado (ver Revista Em Discussão! no. 19, de fev/2014) e levou o Orçamento da União de 2013 para mostrar que nem exterminando o PAC, os programas sociais, e os repasses de verbas a estados e municípios daria para assumir esse compromisso orçamentário.

    Marina também propõe oferecer assistência de saúde aos carentes através de “serviço civil solidário”. O que é isso? Repaginação do antigo Projeto Rondon? As hostes coxinhas de jaleco vão surtar.

    A pérola mesmo foi ler que Marina quer incentivar os gestores municipais a criarem centrais de regulação para encaminhar pacientes às especialidades. Falta combinar essa maravilha com mais de 5.500 gestores, muitos dos quais são apenas compadres políticos dos prefeitos ou privatistas abestalhados. Fala sério, Osmarina!

  18. De pérola em pérola a galinha enche o papo!

    Esse post do blog do Zé Dirceu me fez pensar na coluna de Fernando Rodrigues da semana passada, quando ele disse que JD teria dito que Marina é uma Lula de saias. Uma coisa é certa, se Dirceu em algum pesadelo tenha deixado escapar isso de sua boca, ja mudou de opinião. As pérolas de Giannetti, diz Dirceu…  Marina não tem nada a ver com Lula, a não ser o fato dela explorar midiaticamente essa aproximação de sua trajetoria com a de Lula. Qualquer observador astuto, vê bem as diferenças entre as duas trajetorias e personalidades. E vamos que vamos. O que vira mais até 5 de outubro ?

  19. Sordidez, hipocrisia… tudo juntinho

    “Valor: Crise da água em São Paulo é fruto da má gestão do PSDB?

    Marina: É crise de má gestão do PSDB e do PT.”

    Isso pra mim se chama mau-caratismo. Tá sórdido o jogo da Marina, deve ter feito um acordo com Aécio pra juntos “acabar com essa raça de petistas”.

    “Valor: Como pretende elevar o superávit primário? Com aumento de juros ou corte de despesas?

    Marina: São várias políticas combinadas. A eficiência do gasto público – tem que se verificar o desperdício que está sendo feito em obras como a transposição do São Francisco, por exemplo.”

    Fala sobre esse desperdício Marina, a Transposição do Velho Chico, em teu programa eleitoral… vai… fala pra o sertanejo nordestino que peleja ano a ano com a seca, com a falta d’água, sobrevivendo com toda sua sabedoria e que agora começa a vislumbrar a possibilidade de essa realidade vir a ser amenizada com essa obra. Ou daqui a alguns dias vai desmentir isso também?

     

     

  20. “Marina Silva é o que há de

    “Marina Silva é o que há de mais atrasado dentro do espectro político brasileiro. Ela é atrasada economicamente, na concepção de sustentabilidade que tem, na modernização da política da produção, em termos de costumes sociais, em relação a tudo. É uma missionária retrógrada.”   (por Wanderley Guilherme dos Santos).    Quando escreveu a obra Quem vai dar o Golpe no Brasil?, em 1962, Wanderley Guilherme dos Santos conquistou um respeitável espaço na ciência política ao antever a tramoia civil-militar detonada dois anos depois, que interromperia por quase três décadas os avanços sociais, políticos e culturais do país.   http://www.redebrasilatual.com.br/revistas/99/a-oposicao-brasileira-quer-colher-o-que-nao-plantou-6853.html

  21. Giannetti é muito honesto intelectualmente, muito decente

    Para falar para uma plateia tão selvagem, despreparada intelectualmente e acostumada a ouvir mentiras como a brasileira.

    Ele está em outro nível. É muito civilizado, educado, inteligente para ser entendido, compreendido pelo nível médio brasileiro.

    No Brasil, na média, as pessoas gostam do discurso mentiroso, sem choque de realidade. Brasileiro não gosta de ouvir verdades. E não se esforça para aprender as coisas. Coisa da formação educacional defeituosa.

    Eu gosto muito de Eduardo Giannetti e o considero um dos mais brilhantes intelectuais que surgiram no Brasil nos últimos, sei lá, 20 anos. O resto é a selvageria que campeia na selva chamada Brasil.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador